Tarefas jogadas para a melhora da finalização e sua defesa (2ª Parte)

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TAREFAS JOGADAS PARA A MELHORA DA FINALIZAÇÃO E

SUA DEFESAII

Ametodologia de ensinamento neste tipo de tarefas será o descobrimento guiado, assim

o jogador se lhe dão as pautas gerais da tarefa e analisa-se e observa como cada equipe vai resolvendo as distintas situações que se vão dando ao longo da tarefa.

Segundo se vai desenvolvendo as mesmas surgirão duvidas e situações que se comentarão e irão corrigindo tanto por parte do treinador como pelos próprios jogadores já que muitas vezes serão eles mesmos os que encontrem a solução adequada.

AUTOR: Juan Iglesias Paz

•TREINADORNACIONALDEFUTEBOLNÍVELIII–RFEF(NaronBP,SDOVal,SDCompostela)

•LDO.CIÊNCIASDAACTIVIDADFÍSICAEOESPORTE-INEFGalícia(OParruloFS,CBUniver-sitarioFerrol,NaronBP)

Fotos:Shutterstock.com FINALIZAÇÃO DESDE MEIO CAMPO (II) 10 – 15 JOGADORES

INTRODUÇÃO

MARÇO Tática © Artigo publicado em www.futbol-tactico.com 108


Nossa responsabilidade será desenhar bem a tarefa para que se manifestem essas situações que queremos que os jogadores vivenciem no treinamento e que tantas vezes

sucedem nos jogos.

Trata-se de reduzir sem perder a vista a globalidade do

jogoO modelo de treinamento neste tipo de tarefa é estruturado, partimos da visão do futebol desde a idéia do paradigma da complexidade de Edgar Morín, segundo Morín existe complexidade quando são inseparáveis os diferentes componentes

constituintes de um todo e existe tecido

interdependente, interativo entre as partes e o todo, e o todo e as partes.Aplicando-o ao futebol entendemos o futebol com um todo o sistema complexo no qual os elementos que compõem companheiros, adversários, bola, terreno de jogo... São inseparáveis ao igual que as diferentes fases da ação de jogo também são indissociáveis, ataque, defesa e transições formam um todo.

Tal e como afirma Stacey é um sistema caótico, o qual significa que dentro da desordem ou aleatoriedade das ações no futebol, um grupo de jogadores interagem entre si com o objetivo através de uns comportamentos comuns fazer emergir certa ordem e estabilidade neste sistema caótico que é o futebol.

Nestas tarefas pretendemos treinar o que Mandelbrot denomina Fractal. Um fractal consiste,

adaptando as palavras deste autor ao nosso esporte, em extrair um pequeno troço deste

sistema caótico e global que é o futebol sem perder sua essência e

que seja representativo do que sucede no jogo.

Dado que o jogo é um continuum e que o ataque,

defesa e transições são interdependentes e estão

conectados um com outro e que o que façamos durante

cada uma delas vai influir na seguinte (nossa situação em ataque

condicionará nossa transição ataque-defesa, nossa forma de

defender também condicionará nosso contra-ataque e assim

com todas as fases da ação de jogo), por tanto em estas tarefas

tentaremos treinar o jogo entendendo-o como um todo indivisível e por tanto

nelas buscara-se treinar como mínimo esses fractais ou pequenas partes deste todo que ainda conservam a

representatividade do modelo do futebol.

FINALIZAÇÃO DESDE MEIO CAMPO (II) 10 – 15

jogadores

Temos considerado adequada a seguinte classificação das tarefas, Sanz e Guerreo 2007, para desenhar uma serie de artigos para a melhora do jogo.

A tarefa as agrupou em três níveis de aproximação ou categorias em função do maior ou menor grau de aproximação a realidade do jogo e do seu nível de complexidade: práticas de jogo, tarefas jogadas e situações de jogo real, mas sempre buscando distanciar-se o menos possível do jogo e do seu caráter global como aspecto determinante para seu treinamento.

Estamos desenhando uma serie de artigos com tarefas jogadas, nas quais poderiam englobar-se dentro do segundo nível de aproximação. Dentro deste tipo de tarefas jogadas, podemos recordar que já propusemos tarefas para a consecução dos seguintes princípios ou objetivos gerais do jogo: conservar-recuperar a bola e progredir-evitar progredir.

Agora vamos propor uma serie de artigos para finalizar situações de ataque e sua defesa.Ademais do treinamento mediante este tipo de tarefas jogadas, podem-se utilizar outro tipo de tarefas denominadas praticas de jogo, as quais são tarefas mais simples, baseadas nos antigos modelos mais analíticos mediante as quais a partir de uma situação básica busca-se melhorar alguma situação de jogo real, mostraremos mais adiante.

Por ultimo e já em um nível de aproximação muito mais próximo ao jogo real, e de maior complexidade, proporemos situações de jogo real e que na sua vez subdividem em três sub-níveis denominados jogo real condicionando, adaptado e modelado.

Centramos-nos neste artigo e no treinamento da finalização e sua defesa e concretamente vamos fazer com tarefas globais e atendendo ao posto especifico do jogador dentro do sistema de jogo e do modelo elegido pelo treinador.

Já quando propusemos a melhora da conservação da bola e sua defesa através de tarefas jogadas fizemos o mesmo, e propusemos tarefas em diferentes zonas do campo: campo próprio, meio-campo e campo rival e atendendo a localização dos jogadores dentro do modelo de jogo da equipe.

Recordamos isto porque temos passado por alto ou deixado de expor outras tarefas que, com continuidade e sem finalização, utiliza-se



habitualmente para a melhora da conservação da bola.

Estas são os denominados rondas ou posições acredita-se que há suficiente bibliografia existente acerca desta forma de treinamento e melhorar a conservação da bola e por isso temos optado por apresentar uma visão diferente de como treinar este objetivo ou principio geral de jogo.

Ainda que não descartamos em um próximo artigo, antes de finalizar com esta serie dedicada as tarefas jogadas, expor um pequeno resume de todos os tipos de rondas e posições que podemos desenhar para a melhora da conservação, em uma zona, duas zonas, três

São tarefas nas que tentamos que tenham uma continuidade e por isso permitiremos que os defensores ao recuperar a bola tentem manter sua possessão ou bem atravessar a zona de marca desde a qual os atacantes iniciam sua ação, assim se em um primeiro momento os atacantes não conseguem finalizar, é possível que em uma ação posterior trás a transição ataque defesa e a pressão no campo rival consigam recuperar a possessão de novo e agora sim são capazes de finalizar. Tudo isso antes que os defensores levem a bola para a zona situada nas costas dos atacantes.

Uma vez que se finaliza esta seqüência e em função dos objetivos físicos e das características da tarefa dentro da sessão de treinamento e dentro do microciclo semanal, se poderá ou não dar outra bola aos atacantes para que iniciem

zonas, com pivotes interiores ou exteriores, etc.

Agora pretendemos fazer o mesmo que quando desenhamos tarefas para jogadas para a melhora da conservação, atender a especificidade do jogo, e por isso as tarefas que vamos apresentar aqui são situações de finalização em superioridade numérica nas que os atacantes buscam finalizar a ação em uma trave regulamentaria e com uma serie de premissas e situações parecidas as que se vão encontrar no jogo e desde seu posto especifico. Sabemos que para este principio de finalização há outras muitas tarefas jogadas nas que os jogadores possam atacar umas

traves regulamentarias ou não, uma ou varias zonas de marca, derrubando cones, etc. Mas pelo mesmo que antes, e sabendo que há muito material bibliográfico acerca disso, desenhamos a proposta que apresentamos a continuação.

Vamos desenvolver quatro artigos nos que, progredindo desde situações nas que se lhes exige finalizar seu ataque de acordo com umas premissas e que sejam eles os que vivenciem este tipo de situações e proponham soluções para resolvê-las com eficácia. Ao mesmo tempo os jogadores que atuam como defensores aprendam também como evitar a finalização dos jogadores rivais.

Trabalham-se ademais deste principio tático de melhorar a finalização e sua defesa, dado o caráter integral ou global das tarefas, muitos outros aspectos táticos importantes do jogo como princípios ou ações táticas ofensivas: Desmarcação, apoios, temporizações e ajudas ofensivas, etc. e defensivas: marcação, entradas, coberturas, etc. Aspectos técnicos como o tiro, o passe, o regate, interceptações, etc., aspectos físicos como a potencia aeróbica ou a capacidade láctica ou a potencia láctica, etc. e aspectos ou meios psicológicos ofensivos e defensivos como a autoconfiança e a concentração.

outra seqüência e assim tantas vezes como consideramos oportuno em função de nossos objetivos e da nossa planificação.

Ademais cada treinador deve ajustar as tarefas as suas necessidades e ao seu estilo de jogo, assim a situação de partida para uma ação de finalização no ultimo quarto de campo, cerca do gol rival, será diferente para uma equipe que busca chegar à trave rival mediante a progressão com a bola e mediante um ataque combinatório que para aquela equipe o treinador que confie mais no jogo direto, já seja raso ou aéreo para chegar ao gol rival, finalizar seus ataques.

Assim isto só é um exemplo de como através de uma serie de tarefas podemos melhorar este principio do jogo, logo será cada um que adapte a filosofia ou historia de sua equipe, dos seus



sócios, as característica dos seus jogadores, as dimensões de seu estádio e a todos aqueles fatores que o treinador tenha considerado importantes na hora de estabelecer seu modelo e estilo de jogo. Estas tarefas buscam a melhora de finalização dos ataques por parte dos jogadores atacantes. O fim ultima de jogo não é outro que o gol e a finalização da jogada com a bola na trave rival, exceto todas aquelas situações nas que com o resultado favorável à equipe lhe interesse mais manter a possessão e não perdê-la.

Salvo em estas situações concretas a finalização e o objetivo, nestes artigos vamos propor situações de finalização desde diferentes zonas do campo e começamos pelas zonas próximas à trave rival.

A conservação e a progressão no jogo busca aproximar a bola à trave rival justo para isso, para finalizar, mas terá outras situações nas que não estejamos tão próximo da trave rival e nos interesse buscar essa situação de finalização sem demorar demasiada a ação ou sem ter deixado atrás a muitos jogadores rivais, por isso também planejaremos situações nas que progressivamente iremos acrescentando defensores e atacantes.

Assim, desde zonas mais distantes a trave rival também buscará que os jogadores enfrentem-se a situação de finalização em ligeira superioridade numérica e que terá que resolver com eficácia.

Começamos com situações nas que os jogadores mais adiantados da equipe enfrentem-se as defesas rivais e pouco a pouco se vão acrescentando jogadores atacantes de linhas mais retrasadas e mais defesas rivais até chegar a situações de 11 x 11.

Ainda não é o objetivo das tarefas apresentadas em este artigo, devemos permitir enlaçar diferentes fases do jogo, por exemplo, defesa e contra-ataque dos defensores. Para isso podemos permitir que à equipe que recupera a bola finalize na zona de marca ou de inicio dos ataques rivais ou bem em três traves em meio campo que defendem os atacantes.

Ao permitir isto também estamos dando opção aos atacantes a que tenham prevista sua organização para a fase de transição ataque-defesa quando sua equipe perda a possessão e os rivais iniciem seu contra-ataque o ataque organizado.

Uma vez que se desenvolve um ciclo completo ou fractal, podemos deter a tarefa e iniciar outra vez a tarefa e tal e como temos desenhado e prolongaremos no tempo tanto como deseje o treinador e/ou preparador físico.

Em todas as tarefas o treinador deverá adaptar o numero de jogadores de cada tarefa ao seu sistema de jogo, assim se em uma tarefa quatro jogadores têm que tentar evitar a finalização dos rivais e recuperar a bola, um treinador os posicionara em um sistema 4-0 e outros colocarão 3-1... Adaptando assim as tarefas a nossas necessidades, características ou modelo de jogo.

Terá que fazer o mesmo para os jogadores em possessão da bola, por tanto se tentam finalizar o ataque seis jogadores terá quem os coloque 4-2,2-3-1 ou 3-3...

A descrição básica da tarefa será a mesma para todas as que apresentamos no artigo, o que variará de umas a outras serão pequenas premissas ou detalhes devido à maior ou menor superioridade numérica por parte dos atacantes e alguns exemplos de possíveis variantes que podemos aplicar no treinamento em função de diferentes objetivos que nos planejemos, como por exemplo, que o gol atacante valha o dobro se vem de um centro desde a banda (conceito de amplitude), trás uma parede por dentro quando não tenha muita superioridade ofensiva e tratemos de alternar o jogo pelas bandas e pelo interior, trás um centro raso nas costas das defesas ou trás um passe atrás trás ganhar a linha de fundo...



Em toda esta serie de tarefas, o objetivo dos atacantes será conseguir anotar na trave rival, nas situações de maior superioridade numérica ofensiva o treinador poderá por premissas temporais para obrigar a finalizar antes de um tempo concreto, enquanto que em outras com menor superioridade ofensiva lhes deixará mais tempo para finalizar.

Se não acaba a jogada no tempo previsto, o treinador lhe entregará a bola aos defensores, estes tanto quando roubem a bola como quando seu goleiro recupere a bola trás um tiro rival ou se entregue o treinador, terão a opção de sair em contra e atravessar em condução e / ou receber a bola detrás da linha marcada as costas dos atacantes e os atacantes deverão organizar sua transição defensiva.

Joga-se durante um tempo determinado, em função das necessidades do corpo técnico, o objetivo dos atacantes é conseguir marcar, mas também evitar que as defesas lhes marquem em sua zona de marca.

Os gols das defesas ao atravessar a linha nas costas dos atacantes pontuam o dobro naquelas tarefas com mais superioridade ofensiva é normal nas de menor superioridade ou igualdade numérica, pelo que os atacantes terão que estar concentrados para que em caso de perdida fazer uma rápida transição de ataque defesa e aproveitando sua superioridade numérica recuperar rapidamente a bola para voltar a tentar acabar a jogada.

Em todas as tarefas a numeração de jogadores é sem goleiros, por tanto em um 5x8 o primeiro valor faz referencia ao numero de defesas sem contar ao goleiro, ao que damos por incluído sempre, pois são tarefas com finalização sobre uma trave.

O segundo valor indica o numero de jogadores em ataque, tampouco está incluído o goleiro, se participa o goleiro da equipe em superioridade numérica o indicaríamos na tarefa.

MELHORA DA FINALIZAÇÃO DESDE MEIO CAMPO (II)

CINCO DEFESAS

TAREFA 1 5x8 65x50m.

Oito atacantes com um sistema 4-4 têm que finalizar frente a cinco defesas situadas com um sistema 4-1 ao borde da sua área.

Os atacantes iniciam desde uma distancia de 50m. a trave rival e dispõe de um tempo concreto para finalizar a ação, a qual decidem os treinadores em função do nível e características de seus jogadores.

Neste caso e como exemplo, dispõem de 15”para finalizar o ataque, transcorrido esse tempo o treinador soltará a bola para trabalhar a transição ataque-defesa e defesa-ataque por parte dos dois grupos de jogadores.

A ação finalizará quando os defensores sobre passem a linha de inicio dos atacantes ou quando estes recuperem a segunda ação e finalizem o novo ataque.

Variantes: os atacantes podem posicionar-se em outro sistema ofensivo de inicio 5-3 ou 3-3 e as defesas em um sistema 5-0 ou 3-2.




Sete atacantes com um sistema 3-4 têm que finalizar frente a cinco defesas situados com um sistema 5-0 ao borde da sua área.

Os atacantes iniciam desde uma distancia de 50m. a trave rival e dispõem de um tempo concreto para finalizar a ação, no qual decidem os treinadores em função do nível e características de seus jogadores.


A ação finalizará quando os defensores sobre passem a linha de inicio dos atacantes ou quando estes recuperem a segunda ação e finalizem um novo ataque.

Variantes: os atacantes podem posicionar-se em outro sistema ofensivo de inicio 4-3 ou 3-4 e

as defesas em um sistema 4-1 ou 3-2..

TAREFA 3 5x6 65x50m

Seis atacantes com um sistema 2-3-1 têm que finalizar frente a cinco defesas situados com um sistema 2-3 ao borde da sua área.

Os atacantes iniciam desde uma distancia de 50m. a trave rival e dispõem de um tempo concreto para finalizar a ação, no qual decidem os treinadores em função do nível e características dos seus jogadores.

Neste caso e como exemplo, dispõem de 25”para finalizar o ataque, transcorrido esse tempo o treinador soltará a bola para trabalhar a transição ataque-defesa e defesa-ataque por parte dos dois grupos de jogadores. A ação finaliza quando os defensores sobre passem a linha de inicio dos atacantes ou quando estes recuperem a segunda ação e finalizem o novo ataque.





Cinco atacantes com um sistema 4-1 têm que finalizar frente a cinco defesas situadas com um sistema 4-1 ao borde da sua área.

Os atacantes iniciam desde uma distancia de 50m. a trave rival e dispõe de um tempo concreto para finalizar a ação, no qual decidem os treinadores em função do nível e características dos seus jogadores.

Neste caso e como exemplo, dispõem de 30”para finalizar o ataque, transcorrido esse tempo o treinador soltará a bola para trabalhar a transição ataque-defesa e defesa-ataque por parte dos dois grupos de jogadores. A ação finalizará quando os defensores sobre passem a linha de inicio dos atacantes ou quando estes recuperem a segunda ação e finalizem o novo ataque.


SEIS DEFESAS

TAREFA 56x9 65x55m.

Nove atacantes com um sistema 4-1-4 têm que finalizar frente a seis defesas situadas com um sistema 4-2 ao borde da sua área.



A ação finalizará quando os defensores sobre passem a linha de inicio dos atacantes ou quando estes recuperem a segunda ação e finalizem o novo ataque.

Variantes: os atacantes podem posicionar-se em outro sistema ofensivo de inicio 3-4-2 ou 4-3-2... E as defesas em um sistema 5-1 ou 3-3.



TAREFA 6 6x8 65x55m.Oito atacantes com um sistema 4-4 têm que finalizar frente a seis defesas situadas com um sistema 5-1 ao borde da sua área.

Os atacantes iniciam desde uma distancia de 55m. a trave rival e dispõe de um tempo concreto para finalizar a ação, no qual os treinadores em função do nível e características dos seus jogadores.


A ação finalizará quando os defensores sobre passam a linha de inicio dos atacantes ou quando estes recuperem a segunda ação e finalizem o novo ataque.

Variantes: os atacantes podem posicionar-se em outro sistema ofensivo de inicio 2-4-2,1-4-3... E os defesas em um sistema 4-2 ou 3-3.


Sete atacantes com um sistema 4-3 têm que finalizar frente a seis defesas situadas com um sistema 3-3 ao borde da sua área.



A ação finalizará quando os defensores sobre passem a linha de inicio dos atacantes ou quando estes recuperem a segunda ação e finalizem um novo ataque.Variantes: os atacantes podem posicionar-se em outro sistema ofensivo de inicio 3-4, 2-3-2... E os defesas em um sistema 4-2 ou 5-1.




Seis atacantes com um sistema 3-3 têm que finalizar frente a seis defesas situadas com um sistema 4-2 ao borde da sua área.

Os atacantes iniciam desde uma distancia de 55m. a trave rival e dispõem de um tempo concreto para finalizar a ação, no qual decidem os treinadores em função do nível e característica dos seus jogadores.

Neste caso e como exemplo, dispõem de 30”para finalizar o ataque, transcorrido esse tempo o treinador soltará a bola para trabalhar a transição ataque-defesa e defesa-ataque por parte dos dois grupos de jogadores. A ação finalizará quando os defensores sobre passem a linha de inicio dos atacantes ou quando estes recuperem a segunda ação e finalizem um novo ataque.

Variantes: os atacantes podem posicionar-se em outro sistema ofensivo de inicio 4-2, 2-3-1... E os defesas em um sistema 5-1 ou 3-3.

Ainda que até agora todas as tarefas apresentassem um posicionamento defensivo repregado, para favorecer a chegada dos jogadores de ataque as posições de finalização.Os treinadores, para dar mais variedade às tarefas, jogarão com diferentes posicionamentos defensivos da equipe, evolucionando desde posicionamentos mais repregados com a linha de defesas situada ao borde da área própria até posicionamentos mais avançados, situando-se a linha de defesas mais cerca do meio campo.

Podemos por exemplo propor todas as tarefas com a linha de defesas ao borde da área e progressivamente ir avançando a linha a 10, 15,20 ou 25m. fora da área, posicionando quase em meio campo e comprimindo as linhas ofensivas rivais reduzindo a profundidade da equipe. No próximo artigo desenvolveremos ações de finalização desde meio campo e iremos aumentando o numero de atacantes e defensores adequando-nos as dimensões do campo e respeitando a densidade de jogadores de acordo as características do jogo.

Tarefas jogadas para a melhora da finalização e sua defesa (2ª Parte)

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