Tania

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1. Introdução O corpo humano é formado por células, tecidos, órgãos que se interagem e formam complexos sistemas que comandam as funções vitais. A manutenção desses sistemas está vinculada à capacidade dos seres vivos de interagiram com o meio ambiente e ter respostas a esses estímulos. O corpo está em constante equilíbrio devido as rações químicas que ocorrem a todo o momento e que chamamos de metabolismo. A hemóstase será possível quando a digestão, a respiração, a excreção receberem uma regulação hormonal constante podendo assim, responder a todos os estímulos através dos sentidos que são comandados pelos nervos, chegando a capacidade de perpetuação da espécie, pelo sistema reprodutor. O presente trabalho visa fazer uma abordagem acerca do sistema digestivo. 1

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1. IntroduoO corpo humano formado por clulas, tecidos, rgos que se interagem e formam complexos sistemas que comandam as funes vitais. A manuteno desses sistemas est vinculada capacidade dos seres vivos de interagiram com o meio ambiente e ter respostas a esses estmulos.

O corpo est em constante equilbrio devido as raes qumicas que ocorrem a todo o momento e que chamamos de metabolismo. A hemstase s ser possvel quando a digesto, a respirao, a excreo receberem uma regulao hormonal constante podendo assim, responder a todos os estmulos atravs dos sentidos que so comandados pelos nervos, chegando a capacidade de perpetuao da espcie, pelo sistema reprodutor.O presente trabalho visa fazer uma abordagem acerca do sistema digestivo.

1.2. Conceitos e Funes:

Conjunto de rgos que se destinam a transformar os alimentos atravs de processos fsicos e qumicos, na qual grandes molculas sero degradadas em molculas pequenas de forma que possam ser assimiladas pelo organismo. Como principais funes temos a digesto, a absoro do alimento ingerido e a eliminao dos produtos no assimilados. Antes de iniciarmos o estudo do sistema digestrio propriamente, se faz necessrio saber trs conceitos bsicos: alimentao, digesto e nutrio.

Alimentao: o ato de receber o alimento no interior do organismo. Pode ser por ingesto, englobamento ou por difuso.

Digesto: todo processo fsico e qumico destinado fragmentao das partculas alimentares e ao desdobramento das macromolculas em micromolculas assimilveis pelas clulas. Pode ser digesto intracelular ou extracelular.

Nutrio: a incorporao de novos materiais estruturais e energticos ao patrimnio celular e orgnico do indivduo. Pode ser nutrio autotrfica e heterotrfica.

1.3. Constituio do sistema digestivo

1. Boca

2. Glndulas Salivares

3. Esfago

4. Fgado

5. Estmago

6. Pncreas

7. Intestino Grosso

8. Intestino Delgado

9. Apndice

10. Recto

11. nus

1.3.1. Diviso:

- Canal alimentar:

Alto: Boca, Faringe e Esfago

Mdio: Estmago e Intestino Delgado

Baixo: Intestino Grosso, Reto e nus

- Estruturas ou rgos anexos: Glndulas Salivares

Dentes e Lngua

Pncreas, Fgado e Vescula Biliar.

2. Boca ou cavidade bucal (oral)

2.1. Conceito:Cavidade natural forrada por mucosa onde se inicia a digesto fsica e qumica do alimento. A boca apresenta-se formada por vrias estruturas morfolgicas que possuem funes importantes.

2.2. Limites:

- Rima bucal

- Istmo das fauces

- Bochechas

- Palato e vu palatino

- Msculos

2.3. Diviso:

- Vestbulo da boca

- Cavidade oral propriamente dita

2.4. Morfologia:- Lbios (possuem uma superfcie externa revestida pela pele. A superfcie interna revestida por um epitlio pavimentoso estratificado).

- Bochechas (Situada na parede lateral da boca e revestida por um epitlio pavimentoso estratificado, apresenta vrios msculos acessrios da mastigao como por exemplo os bucinadores, que impedem o alimento de escapar da ao trituradora dos dentes).

- Palato sseo (duro) e palato mole (muscular)

- vula- Pregas (arco palatoglosso e palatofarngeo)

- Fossa tonsilar

2.5. Glndulas salivares:Em pontos diferentes da boca, abrem-se ductos das glndulas salivares que produz saliva, um lquido viscoso formado por ptialina, enzima responsvel pela quebra do amido. So classificadas em partidas (saliva fluida /ducto parotdeo), submandibulares (viscosa /ducto submandibular) e sublinguais(lquida / papila lingual).

2.6. Dentes:So formaes originadas do epitlio e do tecido conjuntivo das gengivas, que se modificam. Duas denties surgem durante a vida do indivduo a decdua ou temporria (leite) e a permanente. A decdua consiste de 20 dentes, cinco em cada quadrante: dois incisivos, um canino e dois molares. Nos adultos a dentio permanente consiste de 32 dentes, sendo dois incisivos, um canino, dois pr-molares e trs molares em cada quadrante.

O alimento slido precisa ser reduzido a pequenas partculas antes que possa ser submetido eficientemente as mudanas qumicas no trato digestivo. Os dentes cumprem essa funo atravs do processo de mastigao.

2.6.1. Classificao e funes dos dentes:

Incisivos cortar

Caninos rasgar e dilacerar

Pr-molares triturar

Molares triturar2.6.2. Homodontia e heterodontia

Quanto a sua estrutura:

Todos os dentes so constitudos no seguinte plano bsico.

Cada um dividido em duas partes principais, a coroa que a parte exposta e a raiz que constitui a poro embutida no alvolo. O limite entre a coroa e a raiz constitui o colo. Alm disso, os dentes possuem a dentina que circunda a cavidade pulpar onde se encontra a polpa. A dentina da coroa coberta pelo esmalte e a dentina da raiz coberta pelo cemento.

2.7. Lngua:rgo musculoso revestido por um tecido epitelial, com grande mobilidade dividida ao meio pelo septo fibroso mediano. Est presa ao osso hiide.2.7.1. Morfologia:

- Frnulo- Diviso: raiz/corpo/pice- Botes gustativos (papilas circunvaladas, folhadas, filiformes e fungiformes).

- Sulco terminal- Forame cego (resqucio no funcional da parte proximal do ducto tireoglosso embrionrio a partir da qual a glndula tireidea se desenvolveu).

- Ndulos linfides (Tonsilas linguais)

2.7.2. Funes:

Actua na mastigao, deglutio, percepo do paladar e articulaes das palavras.2.7.3. Msculos:

- Intrnsecos: longitudinal superior, longitudinal inferior, o transverso da lngua e o vertical.- Extrnsecos: gnioglosso, estiloglosso, palatoglosso e hioglosso.

3. Faringe3.1. Conceito:

Tubo muscular comum ao sistema digestrio e respiratrio, situado posteriormente cavidade nasal, bucal e laringe. A faringe formada por tecido conjuntivo fibroso e msculos intrnsecos e extrnsecos. Os msculos intrnsecos so: constritores superior, mdio e inferior e os extrnsecos so: o palatofarngeo, salpingofaringeo e estilofarngeo. Estende-se da base do crnio, em direo inferior at a borda inferior da cartilagem cricoide ao nvel de C6. A faringe relaciona-se acima com o corpo do esfenoide e a poro basilar do occipital e abaixo, continua com o esfago. Lateralmente se relaciona com o processo estiloide, com o msculo pterigideo medial, a bainha cartica e glndula tireidea.

3.2. Diviso

Parte nasal (nasofaringe):

Coanas (superiormente) at o istmo farngico (inferiormente) Frnax (teto) stio farngeo da tuba auditiva e trus Tbal Prega salpingopalatina e salpingofaringea Tonsila farngea Recesso farngeoParte bucal (orofaringe): Istmo da garganta (palato mole) at a borda superior da epiglote Anel linftico (tonsila nasofarngea, palatina e lingual) Pregas glossepiglticas medianas e laterais Valcula epigltica

Parte larngea (laringofaringe): Borda superior da epiglote borda inferior da cartilagem cricide Anteriormente o adito da laringe e posteriormente aos corpos de C4 a C6 Recesso piriforme

4. Esfago4.1. Conceito:

Conduto musculoso de contraes involuntrias controladas pelo sistema nervoso autnomo estendendo-se da faringe ao estmago na cavidade torcica por uma distncia de 25cm levando o alimento atravs de movimentos peristlticos. Seu tero superior tambm constitudo de msculo estriado esqueltico, sendo seus dois teros inferiores formados por uma musculatura lisa. Est situado posteriormente traquia e anteriormente coluna vertebral. Ele passa atravs do diafragma em frente aorta para ento entrar na cavidade abdominal se relacionando com o estmago. O epitlio pavimentoso estratificado.

4.2. Diviso:

- Cervical

- Torcica

- Abdominal4.3. Morfologia

- Esfncter superior e inferior

- Topografia

- Formao do hiato esofgico

- Juno esofagogstrica (linha Z)

- vascularizao

- Inervao: troncos vagais

5. Estmago5.1. Conceito e funes:

rgo localizado no abdome, abaixo do diafragma na altura do apndice xifide. a poro mais dilatada do tubo digestivo servindo como local de armazenamento (1.5 litros) e cmara de mistura para o alimento antes que ele passe para o duodeno. Apesar disso, ocorre ai a digesto das protenas graas presena de uma enzima chamada de pepsina. um rgo deslocvel, distensvel, no apresentando uma forma estvel, variando de acordo com o seu contedo e com a postura do indivduo. Sintetiza o suco gstrico que transforma o alimento em uma mistura lquida e macia denominada de quimo.

Os movimentos peristlticos so responsveis pelo esvaziamento do contedo gstrico para o duodeno. Esses movimentos so ondas contrcteis anulares que tem incio na parte mdia do estmago at o piloro (lentamente), ocorrendo cerca de trs ondas por minuto com 20 segundos de durao.

A funo do estmago est na digesto das protenas, no armazenamento e mistura do alimento e a formao do quimo (2 4 horas). Existe um hormnio chamado de gastrina que estimula o mesmo a produzir o suco gstrico, que contm o cido clordrico, a pepsina e a renina.5.2. Morfologia- Mucosa com glndulas pilricas, gstricas e crdicas. O epitlio cilndrico simples.- Camada muscular disposta numa camada circular interna e longitudinal externa.- Vazio apresenta pregas gstricas.

- Canal gstrico e canal pilrico

- Camadas da parede: Tnica serosa, Tela subserosa, Tnica muscular (longitudinal e circular), Tela submucosa e Tnica mucosa.- Regio fndica presena de ar deglutido (50 ml) no 5espao intercostal.

- Regio pilrica dividida em antro e canal pilrico.- Corpo regio central do estmago.- Curvatura maior (convexa) e menor (cncava) incisura crdica e angular

- Crdia stio crdico (7 costela esquerda).- Piloro stio pilrico (direita acima do umbigo).- Parede anterior e posterior.

5.3. Omento:Dobras do peritnio denominadas de omentos. Estendem-se do estmago aos outros rgos abdominais. O omento maior projeta-se para baixo sobre o intestino a partir da grande curvatura, enquanto o omento menor estende-se da pequena curvatura ao fgado.

5.4. Localizao:

- Posio supina quadrantes superiores direito e esquerdo ou na regio epigstrica, umbilical, hipocndrio esquerdo e lombar esquerdo.

- Posio ereta se move inferiormente.

- parcialmente sobreposto pelo colo transverso prximo a flexura esquerda.

5.5. Relaes:

- Indivduo em decbito com o estmago vazio: Anteriormente: diafragma, fgado (lobo esquerdo), parede abdominal anterior e as vezes o colo transverso. Posteriormente: diafragma, glndula supra-renal esquerda, pncreas, uma parte do rim esquerdo e mesocolo transverso.

- Leito do estmago: onde o estmago repousa em posio supina, formado por estruturas que constituem a parede posterior da bolsa omental:

Pilar esquerdo do diafragma

Bao

Rim esquerdo e glndula supra-renal

Artria esplnica

Pncreas

Mesocolo e colo transverso

5.6. Vascularizao:

Artrias:

Artria gstrica esquerda (tronco celaco)

Artria gstrica direita (Artria heptica)

Artria gastromental direita (A. gastroduodenal)

Artria gastromental esquerda (A. esplnica)

Artrias gstricas curtas (4 ou 5) (A. esplnica)

Veias:

Veia gstrica esquerda (Para a veia porta)

Veia gstrica direita (Para a veia porta)

Veias gstricas curtas (Para a veia esplnica)

Veia gastomental esquerda (Para a veia esplnica)

Veia gastromental direita (Para a veia mesentrica superior)

6. Intestino delgado6.1. Conceito e funes:

rgo seguinte ao estmago, estendendo-se da poro distal do esfncter pilrico (juno gastroduodenal) at o ceco (juno ileoclica). Apresenta-se convoluto, peritonizado estando fixado a parede posterior da cavidade abdominal por dobras do peritnio denominadas de mesentrios. considerado um rgo indispensvel com funes de digerir o bolo alimentar bem como absorver os nutrientes atravs de suas paredes. Dessa forma possui um revestimento adaptado a absoro e um grande suprimento sanguneo. Sua parede interna formada por uma mucosa com algumas adaptaes como as pregas circulares (dobras grandes, permanentes e transversas da espessura total da mucosa e que contm um centro de submucosa), as vilosidades (projees digitiformes contendo vasos sanguneos e um vaso linftico) e as microvilosidades (processos cilndricos formando a borda estriada ou em escova). Alm disso, ela formada por uma camada circular interna e longitudinal externa de msculos, que promovem o peristaltismo. Seu tamanho varia de 6.0- 8.0 metros de comprimento.6.2. Diviso:- Duodeno (curto e retroperitonial)

- Jejuno (vazio)- leo (tortuoso)

6.2.1. Duodeno

Conceito e funesPrimeira poro do intestino delgado medindo aproximadamente 25 cm. Nesse ponto onde as secrees produzidas no fgado (bile), vindas da vescula biliar e do pncreas (suco pancretico), desembocam atravs de um mesmo orifcio a ampola hepatopancretica (Vter). Quando o quimo chega a ele, ainda est muito cido e essa acidez estimula a mucosa duodenal a produzir dois hormnios: a secretina, que estimula o pncreas a produzir o suco pancretico, e a colecistocinina que atua sobre a vescula biliar, que bombear a bile pelo canal coldoco. Devido presena do suco pancretico e da bile, ocorre a alcalinizao do quimo, condio necessria para ocorrer a digesto intra-intestinal.

Alm da secretina e da colecistocinina, a mucosa intestinal produz um outro hormnio chamado de enterogastrona que vai atuar sobre o estmago inibindo a produo da gastrina e conseqentemente a produo do suco gstrico. Morfologia

- Retroperitoneal, localizado acoplado parede posterior do abdome.- Forma de um C ou de uma ferradura ao redor da cabea do pncreas.

- Comea no piloro, no lado direito, e termina na juno duodenojejunal, no lado esquerdo.

Diviso

- Parte superior (dilatao bolbo duodenal): 5.0 cm, ntero-lateral ao corpo de L1.

- Parte descendente: 7.0-10.0 cm, lado direito entre L1 e L3.

- Parte horizontal: 6.0-8.0 cm, cruza L3.

- Parte ascendente: 5.0 cm, esquerda de L3, sobe at a margem de L2.

Relaes

- Parte superior: Piloro, fgado e vescula biliar.

Posteriormente: veia porta, ducto coldoco, a. gastroduodenal e veia cava inferior.

Flexura superior

- Parte descendente: direita e paralela veia cava inferior.

Cabea do pncreas

Parede pstero-medial: ductos coldoco e pancretico

Ampola hepatopancretica (vter)

Papila maior do duodeno esfncter de Oddi

Papila menor do duodeno

Descida vertical frente do rim direito

Flexura inferior

- Parte horizontal: Transversalmente para a esquerda

Curta

Sobre v. cava inferior, a. aorta e L3.

Cruzada anteriormente pelas veias e artrias mesentricas superiores.Superiormente: cabea do pncreas.

Posteriormente: msculos psoas maior, v. cava inferior e aorta e vasos gonadais.

- Parte ascendente: A. aorta, margem inferior do corpo do pncreas.

Juno duodenojejunal (flexura) ngulo de Treitz.

Msculo suspensor do duodeno.

VascularizaoArtrias: Tronco celaco: Artria heptica Artria gatroduodenal Artria pancreticoduodenal superior

Artria mesentrica superior Artria pancreticoduodenal inferior.

Veias: As veias duodenais seguem as artrias duodenais e drenam para a veia porta do fgado, algumas diretas outras indiretamente, atravs das veias mesentrica superior e esplnica.Inervao:O duodeno est inervado por fibras autnomas e sensitivas derivadas dos plexos celaco e mesentrico superior. A inervao similar quela do resto do intestino delgado.

6.2.2. Jejuno e leoConceito e funes

Poro seguinte do duodeno medindo aproximadamente 6m. Durante o trajeto do material alimentar, as enzimas do suco pancretico e do suco gstrico vo atuar, ocorrendo tambm a absoro dos nutrientes. O que sobra do bolo alimentar uma pasta escura, grossa rica em detritos no assimilveis chamado de quilo, que passar aos poucos ao intestino grosso.

Caractersticas gerais

As duas ltimas pores do intestino delgado constituem um tubo longo e convoluto formando as alas intestinais.

Jejuno: 2/5 proximais (maior parte no quadrante superior esquerdo)

leo: 3/5 distais (maior parte no quadrante inferior direito)

Diferenas: Jejuno: geralmente vazio, mais vascularizado (vermelho vivo), paredes espessas, mesentrios com reas translcidas, ausncia de gordura e mais calibroso.leo: presena do bolo alimentar. Termina no stio ileocecal (valva leo cecal).

Mesentrio: forma de leque raiz do mesentrio: cruza obliquamente para baixo e para a direita, da flexura duodenojejunal at a juno leocolica.

Reflexo gastrileal: entrada de comida no estmago, tende a determinar o esvaziamento do leo para o ceco.

Vascularizao

A. mesentrica superior arcadas arteriais ( aa. jejunais e ileais) aa. retas.

7. Intestino grosso7.1. Conceito e Funes

Segue ao intestino delgado, medindo cerca de 1,5 m de comprimento, estendendo-se do leo ao nus e dividido em ceco, clon ascendente, clon transverso, clon descendente, clon sigmide, reto e canal anal. no intestino grosso que ocorre a absoro de gua do quilo, para a formao do bolo fecal que ser eliminado atravs do nus. No clon descendente, clon sigmide e reto, o bolo fecal pode ficar estagnado por muitas horas. Atravs de estmulos do sistema nervoso autnomo, o intestino grosso acentua seu peristaltismo, de forma a eliminar o bolo fecal. Tanto o intestino delgado como o intestino grosso esto presos parede abdominal atravs de dobras do peritnio chamadas de mesentrios.

7.2. Caractersticas gerais Mucosa com clulas caliciformes, glandulares e de absoro (exceto o reto e o canal anal).

Mais calibroso que o intestino delgado. O colo descendente quando vazio mais delgado que o jejuno. Musculatura com msculos longitudinais condensados em trs faixas= tnias clicas.

A tenso provocada pelas tnias clicas formam saculaes denominados de haustos.

Presena de apndices epiploicos (tecido adiposo).

Flexuras clicas direita e esquerda (heptica e esplnica).

Localizao: andar infra mesoclico.

7.3. Diviso e caractersticas7.3.1. CecoPrimeira poro do intestino grosso, uma bolsa alongada na poro inferior direita do abdome ligado a sua base est um tubo delgado ou apndice vermiforme (cecal). Quando uma infeco do apndice ocorre, tratada pela remoo prevenindo assim a ruptura e a peritonite. um rgo mvel, fixado por duas pregas verticais posteriormente no abdome, formando o recesso retrocecal. No apresenta apndices epiplicos. Possui o stio ileocecal formado por um lbio superior e outro inferior dando origem valva ileocecal.7.3.2. Colo ascendente: Segue ao ceco para cima junto parede abdominal posterior direita at a superfcie inferior do fgado anteriormente ao rim direito. Retroperitonial.7.3.3. Colo transverso:Superpe-se s circunvolues do intestino delgado e cruza o abdome da direita para a esquerda abaixo do estmago. Se relaciona com o duodeno e o pncreas.7.3.4. Colo descendente:

Comea prximo ao bao, do lado esquerdo do abdome em direo crista ilaca. Retroperitoneal.7.3.5. Colo sigmide: continuao do clon na cavidade plvica em forma de curva em s.7.3.6. Reto: situado sobre a superfcie anterior do sacro e cccix e termina no estreito canal anal, que se abre no exterior no nus.

7.3.7. nus: abertura final que possui msculos que formam o esfncter anal.

7.4. Vascularizao Artria mesentrica superior: a. Ileoclica aa. Cecais anterior e posterior e a. Apendicular.

Artria mesentrica superior: a. Clica direita (colo ascendente) e a. Clica mdia (colo transverso). Artria mesentrica inferior: a. Clica esquerda (colo descendente) e aa. Sigmideas (colo sigmide) a. Retal (reto).

Artria marginal.

Drenagem venosa: veias mesentricas inferior e superior veia porta do fgado.

8. Fgado8.1. ConceitoMaior rgo do corpo estando localizado na parte superior direita da cavidade abdominal, abaixo da cpula diafragmtica. Seu peso mdio de 1500 g.

8.2. Caractersticas gerais

- Localizao: abaixo do diafragma nos quadrantes direito e esquerdo.- Funes: atividades metablicas, armazenamento de glicognio, hematopoese, coagulao sangnea, sntese de fibrinognio e albumina e secreo de bile, importante na emulso das gorduras ( 500ml- 1000ml por dia ).8.3. Morfologia

- Faces: diafragmtica e visceral

- Relaes: Face visceral Lado direito da face anterior do estmago, as reas gstrica e pilrica.

Parte superior do duodeno rea duodenal

Omento menor

Vescula biliar

Flexura direita do colo e colo transverso

Rim direito e glndula supra-renal

Face diafragmtica: Com o diafragma

- Impresses: clica, renal, gstrica e o leito da vescula biliar.

- Recessos: subfrnicos e hepatorrenal

- Diviso: lobo direito, lobo esquerdo, lobo caudado e lobo quadrado.

- Ductos bilferos: ducto heptico direito e esquerdo

ducto heptico comum

ducto cstico

ducto coldoco

- Ligamentos: falciforme, coronrio, redondo (v. umbilical), venoso (ducto venoso) e triangular direito e esquerdo.- Porta heptica: fissura transversal na face visceral mdia do fgado que d passagem para a veia porta, artria heptica, plexo nervoso heptico, ductos hepticos e vasos linfticos.- Pedculo heptico: a. heptica, v. porta e ductos bilferos

- Trade portal: ducto coldoco, a. heptica e v. porta.

9. Vescula biliar9.1. Conceito e Funes

Estrutura sacular ligada superfcie inferior do fgado funcionando como um reservatrio da bile produzida na fgado. Quando o hormnio colecistocinina age estimula a vescula a se contrair enviando a bile at o duodeno atravs do canal coldoco.

9.2. Diviso

Fundo

Corpo

Colo10. Pncreas10.1. Conceito e relaesGlndula retroperitonial de secreo mista. A poro endcrina produz dois importantes hormnios: a insulina e o glucagon (ilhotas de langerhans). Sua poro excrina secreta o suco pancretico que atuar no processo digestivo, graas presena de diversas enzimas. Est situado transversalmente, atravs da parede abdominal posterior, atrs do estmago, entre o duodeno direita e o bao esquerda.

10.2. Morfologia

Diviso:

Cabea envolvida pela cabea do duodeno e anteriormente pela parte pilrica do estmago. Posteriormente se relaciona com a veia cava inferior, artrias e veias renais direitas e veia renal esquerda.Apresenta o processo uncinado uma projeo da parte inferior da cabea, posteriormente artria mesentrica superior.

Colo curto (1-2 cm) sobre os vasos mesentricos superiores.

Corpo passa sobre a artria aorta, L2, posteriormente a bolsa omental. Posteriormente se relaciona com a artria aorta, artria mesentrica superior, glndula supra-renal, vasos renais e rim esquerdo.

Cauda anterior ao rim esquerdo, intimamente ligada ao bao (hilo) e flexura esquerda. Relativamente mvel.Ductos: Ducto pancretico principal (Wirsung)Trajeto: cauda cabea ducto coldoco.

Ducto pancretico principal + ducto coldoco = ampola hepatopancretica (vter) que desemboca na papila maior do duodeno.

Ducto pancretico acessrio (Santorini)Drena o processo uncinado e se abre na papila menor do duodeno

Vascularizao:Artrias: Artrias pancreticas ( a. esplnica 10 ramos) = Drena corpo e cauda.

Artrias pancreticoduodenais superiores anterior e posterior (a. gastroduodenal) = Drena a cabea.

Artrias pancreaticoduodenais inferiores anterior e posterior (a. mesentrica superior) = Drena a cabea.

Veias:As veias pancreticas so tributrias esvaziando na veia esplnica. Inervao- Nervo vago

- Nervo esplncnico- Plexo celaco

11. Referncias

ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Molecular Biology of the cell. 4.ed. Nova Iorque: Garland Science, 2002. P.1274-1279.

COLLARES-BUZATO, C. B. ARANA, S. Clula oxntica. In: CARVALHO, H. F. COLLARES-BUZATO, C. B. Clulas: uma abordagem multidisciplinar. Barueri: Manole, 2005. P.112-125.

GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia em cores. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. P.387-442.

GENESER, F. Histologia: com bases moleculares. 3.ed. Rio de Janeiro: Mdica Panamericana/ Guanabara Koogan, 2003. P.368-422.1