Take me there once again Relatório de Projecto Paisagem; Tempo ... de questões e problemáticas...

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Take me there once again

Relatório de Projecto

Ana Sofia Linhares Oliveira

Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

2011 – 2012

PRÁTICAS DO DESENHO

Professor Pedro Maia

Ana Sofia Linhares Moreira Pinto de Oliveira

[email protected]

www.analinharesm.wordpress.com

(lap08083) Artes Plásticas - Pintura

Porto | 2012

Índice

I – Introdução

II – Apresentação dos Projectos

IV- Referências [Selecção]

V- Bibliografia de consulta

VI- Anexos

- Fotografia [analógica]

- O Atlas e a fotografia de arquivo

- Manipulação de imagem

- Desenho

- Placas de MDF e outros suportes

- Projeto “Frozen Grounds” - 08’09 [video stills]

I. Introdução

Neste relatório pretende-se apresentar e fundamentar, na medida do possível, todo o percurso nos projectos,

efectuado ao longo dos últimos meses. Este projecto de investigação começou a ser desenvolvido em Abril de

2011 tendo como objecto de estudo a paisagem, sendo que o principal meio usado foi a fotografia e a

manipulação de imagem. Recentemente, a abordagem aos projectos sedimentou-se e aprofundou as suas

problemáticas e campos de investigação conceptuais e plásticos. O campo da fotografia e manipulação de

imagem estiveram no cerne dos projectos, mas deixo aqui referido que a interdisciplinaridade foi crucial nos

métodos de trabalho e investigação como forma de desenvolver as questões como a paisagem, a relação do

tempo e memória, os processos e o ruído da captura de imagem e sua manipulação, entre outros à frente

apresentados e desenvolvidos.

Optou-se aqui por uma apresentação que não estabelece um corte entre os projectos e unidades curriculares

respectivas, mas antes proporciona uma confluência e relação entre eles. Pretende-se com isto um contextualizar

e desenvolver das possibilidades abertas pelos projectos. Esta relação de interdependência é já de si inerente às

metodologias e processos de investigação, um “corte” entre os projectos resultaria num “empobrecimento” dos

caminhos de investigação dos projectos, deixando-os muito aquém das suas possibilidades. Para além de tudo

isto, o caminho não terminou e continua em aberto o seu desenvolvimento.

Palavras-chave: Paisagem; Tempo; Memória; Ruído; Atlas; Arquivo; Transparência; Vestígio; Ressonância; Condensação.

II. Apresentação dos Projectos

Photographs, which cannot themselves explain anything, are inexhaustible invitations to deduction, speculation and fantasy.

[SONTAG, S.]1

Ao longo dos últimos meses o meu trabalho tem-se desenvolvido partindo de um núcleo de preocupações e

interesses de investigação referentes à paisagem e a todo um conjunto de questões e problemáticas acerca do

lugar, assim como dos processos e meios de representação e manipulação da imagem. O interesse pelo ‘imaginário’

da paisagem manifestou-se pelo carácter ambíguo e precário da ‘antiga’ relação que estabelecemos com o lugar.

Deste modo o projecto tem-se desenvolvido a partir do estudo de representações da paisagem, como um lugar de

confronto e confluência de várias mutações. Desde o início das investigações, em Abril de 2011, questões relativas

ao lugar, ao território e à corografia me interessaram e estiveram no centro das minhas preocupações. Interessava-

me deveras o carácter precário e mutável do espaço assim como a simulação e manipulação de informação do

território: “Maps are artifacts of the physical space that is inhabited, moved through and contested. (…) All maps are

political. They control knowledge, claiming authorship and ownership of knowledge about landscapes, people and

their past. Maps aim to dictate how to ‘see’, ‘remember’ and make sense of the world. As a representation, maps do

not, indeed can not, mimic the ‘real’ world. (…) Maps cannot accurately portray the ‘real’ landscape (there are too

many ‘real’ landscapes to represent).” [SMITH, A. apud STEWART, P. J. & STRATHERN, A. 2003]2. Deste modo o

interesse pela representação do lugar e das suas particularidades efémeras me levou a pesquisar meios de recolha

de informação e de representação do espaço, desde o desenho à máquina [e, já agora, as máquinas do desenho].

Nestes meios de representação, a fotografia e o interesse pelos mecanismos de captura da imagem pela máquina

me interessaram bastante. A proximidade que recentemente estabeleci com a fotografia analógica trouxe uma série

de questões e problemáticas acerca da técnica que me fascinaram e foram abrir novos caminhos. Características da

fotografia como a imprevisibilidade, a transformação, o tempo, a memória que suscita, a transparência, a

volatilidade, o coleccionismo e arquivo, assim como reprodutibilidade da imagem foram de encontro aos meus

interesses de investigação no projecto. Há uma particularidade inerente ao registo fotográfico que me fascinou

desde o início, o post-mortem da imagem: “[A fotografia trás consigo] o regresso do morto” [BARTHES, R.]3. De

facto, esta singularidade da fotografia justifica, em certa medida, o nosso fascínio e dependência da imagem

fotográfica, ela mostra o que já esquecemos em parte e até o que desconhecemos, como uma espécie de ‘prótese’

do nosso imaginário.

“Photography is the inventory of mortality. (…) As the fascination that

photographs exercise is a reminder of death, it is also an invitation to

sentimentality.” [SONTAG, S.]4

1 SONTAG,S. On Photography. Penguin Books. Londres. 2008.

2 STEWART, P. J. & STRATHERN, A. Landscape, Memory and History – Anthropological Perspectives”. Pluto Press. Anthropology,

culture & society” Londres. 2003.

3 BARTHES, R. A Câmara Clara. Edições 70. Lisboa. 1981.

4 SONTAG, S. On Photography. Penguin Books. Londres. 2008.

O que aqui me faz lembrar e referir a questão do coleccionismo da fotografia, que nos é inevitável. Desde o álbum

de família5, que todos possuímos, até às imagens anónimas de colecções e arquivos. Ao termos em nossa posse

uma fotografia (desde o positivo ao negativo), possuímos, de certa forma, o evento, a prova, esse fragmento de

realidade quase como se pertencêssemos ao que nela esta representado (o que me relembra o filme “Blow-Up” de

MichelAngelo Antonioni). Tudo quanto é representado já aconteceu e fica congelado na imagem sem possibilidade

de se repetir da mesma forma. “Aquilo que a Fotografia reproduz até ao infinito só aconteceu uma vez: ela repete

mecanicamente o que nunca mais poderá repetir-se existencialmente” [BARTHES, R.]6. A fotografia capta o instante

e congela-o na película. Deste modo, como Susan Sontag afirma em “On Photography”: “Photographs furnish

evidence. (…) A photograph passes for incontrovertible proof that a given thing happened. The picture may distort,

but there is always a presumption that something exists, or did exist, which is like what’s in the picture.” [SONTAG,

S.]7

Mas, no entanto a imagem fotográfica também abre uma grande rede de possibilidades e narrativas que se

constroem e desconstroem a partir da imagem e de quem a observa e apreende. Há um lugar inevitável para a

construção de enredos e interpretações:

“Photographs are valued because they give information. They tell one what there

is; they make an inventory. To spies, meteorologists, coroners, archaeologists, and

other information professionals, their value is inestimable. But in the situations in

which people use photographs, their value as information is of the same order as

fiction.”

“Photographs, which cannot themselves explain anything, are inexhaustible

invitations to deduction, speculation, and fantasy.”

[SONTAG, S.]

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SONTAG, S. “On Photography”: “Those ghostly traces, photographs, supply the token presence of the dispersed relatives. A family’s photograph album is generally about the extended family – and, often, is all that remains of it.” 6 BARTHES, R. A Câmara Clara. Edições 70. Lisboa. 1981.

7 SONTAG, S. On Photography. Penguin Books. Londres. 2008.

Apesar da objectividade das técnicas, instrumentos e mecanismos de captura há uma dimensão inesperada,

ambígua, subjectiva e muito indefinida, talvez até, “inclassificável” como Barthes afirma. Estes mecanismos e

técnicas acabam por constituir uma mediação entre o que existe o e que fica registado, o que possibilita o

aparecimento de interferências e ruídos (pois nenhuma forma de mediação é neutra8).

Interessou-me imenso a acção de dissecar a imagem, amplia-la, reproduzi-la até à exaustão (imagem de uma

imagem, de uma imagem, etc), sobrepô-la, fragmenta-la, conjuga-la, descontextualiza-la, isolá-la do contexto,

(entre outros processos). Considerei pertinente e interessante, aproveitar toda esta panóplia de questões, praticas

e ferramentas no meu trabalho de investigação.

O interesse pelas particularidades da imagem fotográfica e todo o processo da criação e mediação / manipulação da

imagem, estiveram presentes desde o início das investigações. Interessava-me trabalhar com a precaridade das

relações que estabelecemos com o espaço, na construção de uma noção de pertença ao lugar. E aqui as noções de

tempo e espaço ganham na fotografia uma dimensão instável e sugestiva, penso eu. Interessou-me desde o início a

possibilidade de adoptar essa mesma fragilidade do referencial da fotografia e proceder à manipulação das

realidades e imaginários possíveis da imagem. Inicialmente procedi à pesquisa de referências, imagens de autores e

ao registo fotográfico (através de máquina digital) de lugares: campos e espaços de construção na periferia urbana,

nomeadamente campos justapostos a acessos de auto-estrada. As primeiras experiências de fotografia do lugar e

manipulação de imagem começaram com o interesse em fundir várias imagens em diferentes ‘layers’ quase sem

alterar as suas características, apenas proceder à sobreposição e regulação da opacidade/transparência.

8 GOMES, H. “Critica de Arte: os instrumentos da crítica” [texto de apoio à disciplina de Crítica de Arte realizado pelo docente

Helder Gomes, sobre a actividade critica, suas características e instrumentos]. Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

Tem-me interessado cada vez mais explorar a representação do lugar e a abstracção da imagem através dos

processos de reprodução, manipulação e sobreposição da informação levando à forte presença do ruído. Como

aprecio o carácter imprevisível, improvável e ambíguo da imagem fotográfica, assim como, de explorar o acaso,

falhas e erros, o ruído revela-se e ganha uma presença constante. De facto, este dano colateral, revelou-se um dos

aspectos que mais me cativou nas investigações. O ruído que advém dos processos e práticas experimentais, dos

avanços e recuos, erros e descobertas. Os contrastes, o vazio e/ou cheio, a ambiguidade, a alteração de escala e o

uso de fragmentos, a condensação da imagem e as marcas, ‘cicatrizes’ do processo meticuloso versus acidental, são

aspectos que me seduzem e que têm estado presentes nas investigações. O que aponta para uma preocupação com

a representação do espaço e a volatilidade inerente aos processos de captura, manipulação, reprodução e

transferência da imagem, conduzindo ao ruído. A partir de uma determinada fase, os projectos começaram a

centrar-se num conjunto de preocupações conceptuais e plásticas que se foram manifestando pela diversidade de

meios e processos de trabalho. O recurso a métodos e processos diversos trouxe para as investigações um caracter

cada vez mais experimental e ‘laboratorial’. A interdisciplinaridade tem estado muito presente nas investigações e

metodologias de trabalho.

As práticas e metodologias de investigação que tenho adoptado têm uma componente cada vez mais

interdisciplinar, penso eu. O meu trabalho tem-se desenvolvido, principalmente a partir do desenho e da fotografia

e seus processos de manipulação e transferência. No âmbito do projecto de pintura o meu trabalho tem-se

assumido um tanto para fora do medium característico, recorrendo frequentemente a outras técnicas e formatos,

como uma forma de explorar as várias soluções plásticas. A transferência da imagem fotográfica, anteriormente

manipulada pelos processos, manifesta-se deixando na superfície (MDF) os vestígios de todo o processo.

As minhas investigações têm-se manifestado por uma prática mais laboratorial, definindo pontos de interesse e

investigação, pensando e propondo soluções e construindo uma rede conceptual e imagética. Organizando tudo

que considero pertinente, relevante (ou que simplesmente me provoca curiosidade) numa base de dados, onde vou

dispondo as mais variadas ferramentas, materiais, referências, trabalhos e experimentações numa espécie de atlas-

arquivo.

Penso que o meu trabalho nos últimos meses se caracteriza e complementa bastante com a prática e frequência

bastante assídua do atelier/laboratório, no qual vou construindo toda essa rede, esse arquivo e atlas, que considero

indissociável das investigações nos projectos.

Um conceito que me tem interessado ultimamente é precisamente o arquivo e a apropriação e manipulação da

imagem ‘alheia’. Deste modo, tenho trabalhado com imagens provenientes das mais variadas origens: fotografias

de pesquisas na internet, fragmentos de fotografias tiradas por mim, mais recentemente fragmentos de stills de um

vídeo que realizei9, fotografias (positivos e negativos) esquecidas em caixas e álbuns de família, até reproduções de

fotografias tiradas por um familiar ex-combatente na Guerra Colonial em Moçambique (Nangololo).

Os meus trabalhos têm-se desenvolvido essencialmente nos campos do desenho e da fotografia e manipulação de

imagem. A partir de Outubro de 2011 comecei a tirar fotografias com uma câmara analógica procedendo

posteriormente à revelação da película em laboratório, assim como a realização de provas de contacto e

ampliações. Pouco depois, efectuei digitalizações dos negativos em scanner de baixa resolução ‘caseiro’ e

digitalização de maior resolução em laboratório de fotografia. Procedi a uma série de experiências a partir das

imagens digitalizadas, sendo que as digitalizações de fraca resolução me apelaram mais do que as ‘bem’

digitalizadas, com boa resolução e limpas de qualquer impureza. Aliás foi esta particularidade que me fascinou

quando comecei a realizar essas experiencias, as impurezas, tais como: poeiras, pelos e até manchas e vestígios da

revelação. A escolha de usar principalmente imagens digitalizadas com fraca resolução advém precisamente da

possibilidade de conferir ou ‘permitir’ à imagem revelar os ruídos dos processos usados.

9 Ver anexos: Projecto “Frozen Grounds” 08’09 [video stills]

O trabalho começa a revelar aqui um interesse pelos processos e metodologias de trabalho e investigação acerca da

superfície da imagem. Com o decorrer dos projectos fui efectuando uma série de experimentações em diversos

meios e técnicas. Continuei a trabalhar com a manipulação da imagem fotográfica, desde a reprodução exaustiva da

mesma imagem (imagem de uma imagem de uma imagem, etc.), a sobreposição, o recorte de fragmentos,

descontextualização, entre outros processos. A partir de uma dada altura, comecei a fazer desenhos e registos da

paisagem, das suas manchas e volumes mais abstractos usando a repetição de tracejados a caneta estilográfica. A

anotação dos contrastes inerentes à paisagem começaram a fazer-se notar: o contraste entre a terra e o céu, o

vazio e o cheio, o negativo e positivo, assim como a proximidade da trama e sobreposição da mesma, iam

construindo essa noção de espaço.

Os primeiros registos efectuados a nível do desenho começaram por essas mesmas anotações gráficas, procurando

uma solução e abordagem possível à paisagem. O interesse pela introdução da escrita começou precisamente a

partir de uma experiência que fiz em máquina de escrever: a sobreposição de todos os versos de um poema de

Alexandre O’Neill num só verso. O que me remetia para uma das referências mais determinantes e presentes no

início do projecto, Idris Khan. Realizei uma série de testes com escrita, escrevendo à máquina e digitalizando para

proceder à manipulação por computador desses elementos gráficos que iriam constituir a trama. Considerei

pertinente apresentar algumas das anotações que fui fazendo, onde incluí a colagem de esquemas, desenhos e

testes em máquina de escrever.

Posteriormente, comecei a explorar a trama fazendo uma série de registos onde procedia a anotações da paisagem,

pelos mesmos procedimentos (trama cruzada e sobreposta, condensada e/ou dispersa de modo a construir a

paisagem).

Inicialmente, comecei por fazer registos que ocupavam apenas a parte inferior da área da folha, deixando grandes

espaços em branco. Posteriormente, comecei a adaptar os formatos ao que mais me interessava trabalhar: o

panorâmico. Daqui em diante comecei a explorar diversos formatos, quer o panorâmico, como o formato

quadrangular, circular, tendo optado em alguns casos pela sequência de vários quadrados, ou de vários círculos ou

rectângulos.

A dada altura realizei algumas experiências, estendendo a trama de forma uniforme por toda a área. Em alguns fiz

estudos trabalhando uma trama mais densa posteriormente. Note-se que, em alguns casos, optei por recorrer á

reprodução de desenhos e a ‘re-intervenção’ nessas cópias. Aliás um dos meus processos de trabalho consiste

precisamente no recurso á reprodução da imagem, e posteriormente á colagem e à re-intervenção.

Em simultâneo fui trabalhando o desenho destas tramas com o auxílio de ferramentas digitais (Photoshop). Procedi

em primeiro lugar, à digitalização de frases escrita com máquina de escrever, depois devidamente recortadas do

fundo eram compostas formando tramas semelhantes aos desenhos.

III. Referências [Selecção]

Idris Khan

Gerhard Richter

Nuno Nunes-Ferreira

Marcel Duchamp

John Constable

Guillermo Kuitca

Christian Boltanski

Roman Opalka

John Baldessari

Michael Snow

IV. Bibliografia de consulta [Selecção]

BARTHES, R. A Câmara Clara. Edições 70. Lisboa. 1981.

DOWNS, S. Drawing Now. Between the lines of contemporary art. I.B. Tauris. Londres. 2007.

FRADE, P. M. Figuras do Espanto – A fotografia antes da sua cultura. Asa. Porto. 1992.

GARNER, S. / STEERS, J. Writing on Drawing: essays on drawing practice and research. Intellect Books. Bristol. 2008.

GOMES, H. Os instrumentos da crítica [texto de apoio à disciplina de Crítica de Arte realizado pelo docente Helder

Gomes]. Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. 2011.

MAIA, P.F.F. S. Máquinas de Desenho e a representação da realidade – o mundo visto por uma janela [Tese de

Doutoramento] Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Porto 2009.

SONTAG, S. On Photography. Penguin Books. 2008.

STEWART, P. J. & STRATHERN, A. Landscape, Memory and History – Anthropological Perspectives”. Pluto Press.

Anthropology, culture & society” Londres. 2003.

Outras referências

ANTONIONI, M. “Blow-Up”.

Links

www.gerhard-richter.com

www.nunonunes-ferreira.com

www.moma.org/interactives/exhibitions/1999/muse/artist_pages/duchamp_boite.html

www.tate.org.uk/magazine/issue2/boltanski.htm

www.tate.org.uk/servlet/ViewWork?cgroupid=999999961&workid=20453&searchid=12968

V. Anexos10

Fotografia [analógica]

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Optou-se por expor todo o trabalho efectuado possível, organizado por categorias e devidamente numerado. Por questões práticas as especificidades das figuras aparecem no índice de imagens em ‘Projectos’.

Fotografias de arquivo [Selecção]

Manipulação de imagem

Desenho

Placas de MDF e outros suportes

Projecto “Frozen Grounds” 08’09 [vídeo stills]