T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

58
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica Curso de Engenharia Mecânica Curso de Engenharia Mecatrônica temas de controle hidráulicos e Pneumátic Grupo : Felipe Henrique de Moraes 11111EMC028 Giovane Costa Pádua Ferreira 113 Guilherme Oliveira Gonçalves 110 Guilherme do Valle Galvão 11121EMC011 TESTE 9 Profº João Cícero da Silva

description

Teste 9 do professor João Cícero

Transcript of T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Page 1: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Universidade Federal de UberlândiaFaculdade de Engenharia Mecânica

Curso de Engenharia MecânicaCurso de Engenharia Mecatrônica

Sistemas de controle hidráulicos e Pneumáticos

Grupo :

Felipe Henrique de Moraes 11111EMC028

Giovane Costa Pádua Ferreira 11321EMT028

Guilherme Oliveira Gonçalves 11021EMC010

Guilherme do Valle Galvão 11121EMC011

TESTE 9

Profº João Cícero da Silva

Page 2: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

 

Teste 9 – NR 13, PRV, PSV, Vasos de Pressão e suas regulamentações, especificações e inspeção.

Título

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 3: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

 O presente trabalho tem como objetivo abordar temas relacionados com

vasos de pressão como as especificações encontradas nos vasos de pressão, a norma que regulamenta a sua operação, os componentes utilizdos para verificação do seu funcionamento, os dispositivos de alarme utilizados para alertar sobre problemas do equipamento. Além disso, também verificou-se aplicações sobre GNV e GLP.

Objetivo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 4: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Nos processos industriais onde utilizam-se sistemas de ar comprimido, vapor

d’água ou gases em seus processos é necessário que esses sejam armazenados

em recipiente, armazenando assim energia em sua forma de pressão. Os gases

podem ser comprimidos e armazenados em tanques sob pressão que são

chamados vasos de pressão.

Os dispositivos muitas vezes estão sujeitos a condições críticas de trabalho como

altas pressões ou temperaturas o que geram elevadas solicitações mecânicas

nesses sistemas portanto são necessárias precauções estipuladas por normas

com relação a projeto, utilização e manutenção desses dispositivos, para vasos de

pressão a norma mais utilizada é a NR13.

Introdução

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 5: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

1)Classificar e categorizar os sistemas expostos aos fluídos sob pressão, conforme a NR 13. Exemplificar.

Vasos de pressão Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa. Vasos de pressão estão sempre submetidos simultaneamente à pressão interna e à pressão externa. Mesmo vasos que operam com vácuo estão submetidos a estas pressões, pois não existe vácuo absoluto. O que usualmente denomina-se vácuo é qualquer pressão inferior à atmosférica. O vaso é dimensionado considerando-se a pressão diferencial resultante atuando sobre as paredes, que poderá ser maior internamente ou externamente. Há casos em que o vaso de pressão deve ser dimensionado pela condição de pressão mais severa, a exemplo de quando não exista atuação simultânea das pressões interna e externa. Vasos de pressão podem ser construídos de materiais e formatos geométricos variados em função do tipo de utilização a que se destinam. Desta forma existem vasos de pressão esféricos, cilíndricos, cônicos etc, construídos em aço carbono, alumínio, aço inoxidável, fibra de vidro e outros materiais.

1ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 6: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Os vasos de pressão podem conter líquidos, gases ou misturas destes. Algumas aplicações são: armazenamento final ou intermediário, amortecimento de pulsação, troca de calor, contenção de reações, filtração, destilação, separação de fluidos, criogenia etc. A NR-13 aplica-se a vasos de pressão instalados em unidades industriais, e outros estabelecimentos públicos ou privados, tais como: hotéis, hospitais, restaurantes, etc. Essa norma também é aplicável a equipamentos instalados em navios, plataformas de exploração e produção de petróleo etc desde que não exista regulamentação oficial específica. Disposições gerais NR-13NR-13.1.1. Caldeiras de vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte energéticas, exceto os refervedores e equipamentos similares utilizados em unidade de processos industriais; Classificações de acordo com a NR-13 13.4. Caldeiras 13.4.1. Caldeiras a vapor - disposições gerais 13.4.1.1. Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia.

1ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 7: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

13.4.1.2. Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 3 (três) categorias, conforme segue: a) caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 1960 kPa (19,98 kgf/cm2); b) caldeiras da categoria C são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 588 kPa (5,99 kgf/cm2) e o volume interno é igual ou inferior a 100 L (cem litros); c) caldeiras da categoria B são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias anteriores. 13.4.1.3. As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens: a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a pressa máxima de trabalho admissível - PMTA, considerados os requisitos do código de projeto relativos a aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração; b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado; Texto final para consulta pública c) sistema independente de alimentação de água com intertravamento que evite o seu superaquecimento, para caldeiras de combustível sólido não atomizado ou com queima em suspensão;

1ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 8: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

d) sistema dedicado de drenagem rápida de água, em caldeiras de recuperação de álcalis, com ações automáticas após acionamento pelo operador; e) sistema automático de controle do nível de água com intertravamento, que evite o superaquecimento por alimentação deficiente.

Vasos de Pressão 13.5.1. Vasos de pressão - disposições gerais. 13.5.1.1. Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa diferente da atmosférica. 13.5.1.2. Para efeito desta NR, os vasos de pressão são classificados em categorias segundo a classe de fluido e o potencial de risco. a) Os fluidos contidos nos vasos de pressão são classificados conforme descrito a seguir: Classe A: - fluidos inflamáveis; - combustível com temperatura superior ou igual a 200 ºC (duzentos graus Celsius); - fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 (vinte) partes por milhão (ppm);

1ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 9: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

- hidrogênio; - acetileno. Classe B: - fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 ºC (duzentos graus Celsius); - fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 (vinte) partes por milhão (ppm); Classe C: - vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido; Classe D: - outro fluido não enquadrado acima.

b) Quando se tratar de mistura deverá ser considerado para fins de classificação o fluido que apresentar maior risco aos trabalhadores e instalações, considerando-se sua toxicidade, inflamabilidade e concentração.

c) Os vasos de pressão são classificados em grupos de potencial de risco em função do produto PV, onde P é a pressão máxima de operação em MPa e V o seu volume em m3, conforme segue:

1ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 10: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

• Grupo 1 - PV ≥ 100 • Grupo 2 - PV < 100 e PV ≥ 30 • Grupo 3 - PV < 30 e PV ≥ 2,5 • Grupo 4 - PV < 2,5 e PV ≥ 1 • Grupo 5 - PV < 1 d) Vasos de pressão que operem sob a condição de vácuo deverão enquadrar-se nas seguintes categorias: - categoria I: para fluidos inflamáveis ou combustíveis; - categoria V: para outros fluidos. Notas: a) Considerar volume em m³ e pressão em MPa; b) Considerar 1 MPa correspondente a 10,197 kgf/cm².

1ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 11: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Vaso de Pressão Caldeira

1ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 12: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

2)Definir: Prontuário , TAG , PMTA ou PMTP , Operação de um vaso de pressão.

Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte documentação devidamente atualizada: a) “Prontuário do Vaso de Pressão”, a ser fornecido pelo fabricante, contendo as seguintes informações: - código de projeto e ano de edição; - especificação dos materiais; - procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final e determinação da PMTA; - conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da sua vida útil; - características funcionais; - dados dos dispositivos de segurança; - ano de fabricação; - categoria do vaso.

2ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 13: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

TAG é uma ferramenta muito utilizada para controlar número de identificação e rastreamento em vários processos. Em vasos de pressão também são utilizados, como por exemplo:

1-IDENTIFICAÇAO1.1. FABRICADO E CERTIFICADO POR: BWB BEHALTER-WEK

BURGAU1.2. FABRICADO PARA: KAESER Kompressoren1.3.MODELO DE FABRICAÇÃO: ZUA 223/ 1081.4.TIPO: HORIZONTAL1.5. NÚMERO DE SÉRIE: 6973131.6. ANO DE FABRICAÇÃO: 2006

Segundo a NR13 (Caldeiras e Vasos de Pressão), temos:Pressão Máxima de Trabalho Permitida - PMTP ou Pressão Máxima de Trabalho Admissível - PMTA é o maior valor de pressão compatível com o código de projeto, a resistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento e seus parâmetros operacionais.

2ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 14: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Para a operação de um vaso de pressão, segundo a NR13, deve-se ter um currículo mínimo de conhecimento para isso. A NR estará em anexo, por isso demostraremos apenas a parte de operação:“5 - OPERAÇÃO DA UNIDADE Carga horária: estabelecida de acordo com a complexidade da unidade 5.1 - Descrição do processo 5.2 - Partida e parada 5.3 - Procedimentos de emergência 5.4 - Descarte de produtos químicos e preservação do meio ambiente 5.5 - Avaliação e controle de riscos inerentes ao processo 5.6 - Prevenção contra deterioração, explosão e outros riscos ”

2ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 15: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

3)Abordar sobre os dispositivos de alarme, alívio e segurança de um vaso de pressão .Dar exemplos.

Válvulas de segurança

Todas as válvulas de segurança devem iniciar sua ação a uma pressão que não exceda a pressão de projeto das partes do sistema a serem protegidas. Toda válvula de segurança deve estar ajustada e selada pelo fabricante ou por uma entidade ou pessoa física competente. O selo deve conter marca de identificação do responsável pelo ajuste da válvula e deve ser instalado de maneira a impedir a adulteração da pressão de ajuste sem que seja quebrado o lacre em questão. Toda válvula de segurança com conexão de entrada igual ou maior que 12 mm (1/2 polegada) deve ser identificada pelo fabricante ou instalador de maneira que a identificação não seja removida em serviço. A identificação pode ser feita no corpo da válvula ou em plaqueta fixada de forma segura à válvula. A identificação deve conter as seguintes informações: a) nome ou logotipo do fabricante; b) modelo da válvula;

3ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 16: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

c) o diâmetro, em milímetros ou em polegadas, da conexão de entrada; d) a pressão de ajuste; e) a capacidade de descarga, em duas opções: 1) medida em fluxo de massa em quilogramas por hora ou libras por minuto de ar ou do agente frigorígeno; 2) coeficiente de descarga da válvula e área de passagem do agente frigorígeno; f) ano de fabricação da válvula ou código que permita identificar o ano de fabricação.

Plugues-fusíveis Nos casos em que apenas um plugue-fusível for usado como proteção, a pressão de ruptura da parte do sistema a ser protegida deve ser pelo menos duas vezes e meia a pressão de saturação do agente frigorígeno correspondente à temperatura de atuação estampada no corpo do plugue-fusível. No caso em que esta temperatura for superior à temperatura crítica do agente frigorígeno, a pressão de ruptura das partes do sistema a serem protegidas deve ser pelo menos duas vezes e meia a pressão do ponto crítico do agente frigorígeno.

3ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 17: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Válvula de Segurança e Alívio, ou mais comumente chamada de PSV (do inglês Pressure Safety Valve), ou ainda PRV (do ingles Pressure Relief Valve) é um dispositivo automático de alívio de pressão que pode ser usado como uma válvula de alívio ou de segurança, dependendo da aplicação. Uma válvula de segurança é usada para proteger o pessoal do entorno (operadores, manutentores e publico em geral) e equipamentos, impedindo o acúmulo excessivo de pressão, com um possivel explosão.Os vasos possuem uma pressão máxima, dita PMTP ou PMTA (pressão máxima de trabalho admissível) acima da qual se rompem. Para evitar o rompimento por uma variação eventual de processo ou desvio, a PSV é instalada para aliviar a pressão do sistema antes de seu rompimento.Os termos "alívio", "segurança", e "alívio e segurança" se aplicam a válvulas que têm a finalidade de aliviar a pressão de um sistema. Nas indústrias de processo químico em geral, costuma-se chamar todas essas de válvulas de segurança, porém existem diferenças, principalmente no tipo de fluido e, consequentemente, no processo construtivo de cada uma.

3ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 18: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

• Válvulas de segurança são aplicadas em serviços com fluidos compressíveis, como gases e vapores, aliviando o excesso de pressão de forma rápida e instantânea (ação "pop").

• Válvulas de alívio têm abertura proporcional ao aumento de pressão ao qual ela está instalada e após ser atingida a pressão de ajuste. São aplicadas principalmente em serviços com fluidos incompressíveis, ou seja, fluidos no estado líquido. Nessas válvulas o curso de abertura é sempre proporcional à sobre-pressão do sistema.

• Válvulas de alívio e segurança podem operar tanto com gases e vapores como com líquidos, dependendo da aplicação.

3ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 19: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Válvula de alivio para compressor Válvula de segurança para compressor

3ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 20: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Válvula de segurança e alivio

3ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 21: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Segue em anexo ao trabalho um arquivo explicativo sobre Válvulas de Segurança e Alívio da FluidControls do Brasil.

3ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 22: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

4) Quais os tipos de inspeções são submetidos os vasos de pressão e a metodologia para a realização da inspeção?

A NR-13 é composta de 02 etapas de Inspeções: 1ª etapa - Fabricação do vaso de pressão (é de responsabilidade do fabricante as inspeções de fabricação e ensaios) e a 2ª etapa - Cliente que comprou e instalou o vaso de pressão em sua fábrica (inspeção inicial, antes do vaso entrar em operação).

Inspeção Inicial: Inspeção e Teste Hidrostático e não podemos deixar também de verificar: as Instalações,  Condições de Risco Grave e Iminente, Prontuário,  Livro de Registro de Segurança, Projeto de Instalação, Instrumentos e Válvulas de Segurança  e Treinamento dos Operadores.

O enquadramento de pulmões que suportam pequenos compressores alternativos de ar comprimido, além das inspeções de fabricação e inicial, também requerem atenção especial para as válvulas de segurança, que devem ter capacidade de descarga compatível com a vazão do compressor e certificado de calibração.

4ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 23: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Alguns dos testes e verificações feitas em vasos de pressão são: Inspeção visual de integridade (externa e interna); Execução do teste hidrostático / pneumático; Medição de espessura das chapas com ultra-som; Execução de ensaios não destrutivos complementares; Execução de ensaio com réplica metalográfica; Calibração de válvulas de segurança (PSV); Calibração dos manômetros (PI);

A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes oportunidades: sempre que o vaso for danificado por acidente ou outra ocorrência que comprometa sua segurança, quando o vaso for submetido a reparo ou alterações importantes, capazes de alterar sua condição de segurança antes de o vaso ser recolocado em funcionamento, quando permanecer inativo por mais de 12 (doze) meses, quando houver alteração do local de instalação do vaso.

A inspeção de segurança deve ser realizada por "Profissional Habilitado" ou por "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos", conforme a NR-13.

4ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 24: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

4ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Vasos de pressão que não permitam o exame interno ou externo por impossibilidade física devem ser alternativamente submetidos a teste hidrostático.

Quando for tecnicamente inviável e mediante anotação no "Registro de Segurança" pelo “Profissional Habilitado", o teste hidrostático pode ser substituído por outra técnica de ensaio não-destrutivo ou inspeção que permita obter segurança equivalente.

Considera-se como razões técnicas que inviabilizam o teste hidrostático: resistência estrutural da fundação ou da sustentação do vaso incompatível com o peso da água que seria usada no teste; efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internos do vaso; impossibilidade técnica de purga e secagem do sistema; existência de revestimento interno; influência prejudicial do teste sobre defeitos subcríticos.

Fazem parte de ensaios não-destrutivos: Inspeção visual; Líquido penetrante; Partículas magnéticas fluorescentes; Ultra-som para medição de espessura; Ultra-som para verificação de integridade das soldas.

Fazem parte de ensaios especiais: Análise metalográfica por réplica; Ensaios mecânicos em amostra; Correntes Parasitas; Ensaio Íris; Emissão Acústica.

Page 25: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

No teste hidrostático, o principal objetivo do teste hidrostático é constatar a possibilidade da ocorrência de vazamentos ou rupturas em vasos de pressão e válvulas.

Os testes hidrostáticos são realizados com o equipamento fora de operação, através de pressurização com fluido de teste (água com teor de cloretos controlados e inibidor de corrosão), geralmente na ordem de 1,5 vezes a máxima pressão de trabalho (PMTA).

Desta forma o equipamento poderá ser garantido nas operações usuais sem apresentar falhas ou vazamentos. As principais vantagens será a confirmação da ausência de vazamentos e o estado de integridade do equipamento dentro da sua faixa de operação usual.

No Brasil, a realização de teste hidrostático é um requisito legal e obrigatório. O Teste Hidrostático apresenta os seguintes benefícios: Importante ferramenta para confirmar a ausência de vazamentos; Confirmação do estado de integridade e capacidade de resistir às condições operacionais normais, no momento de sua realização; Alívio de tensões residuais de soldagem.

4ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 26: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

13.10.1 Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária. 13.10.2 A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada em funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo compreender exame externo, interno e teste hidrostático, considerando as limitações mencionadas no subitem 13.10.3.5. 13.10.3 A inspeção de segurança periódica, constituída por exame externo, interno e teste hidrostático, deve obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir:

a) para estabelecimentos que não possuam "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos", conforme citado no Anexo II:

4ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 27: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

b) para estabelecimentos que possuam "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos", conforme citado no Anexo II:

4ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 28: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

4ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 29: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

4ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

13.10.3.1 Vasos de pressão que não permitam o exame interno ou externo por impossibilidade física devem ser alternativamente submetidos a teste hidrostático, considerando-se as limitações previstas no subitem 13.10.3.5.

13.10.3.2 Vasos com enchimento interno ou com catalisador podem ter a periodicidade de exame interno ou de teste hidrostático ampliada, de forma a coincidir com a época da substituição de enchimentos ou de catalisador, desde que esta ampliação não ultrapasse 20% do prazo estabelecido no subitem 13.10.3 desta NR.

13.10.3.3 Vasos com revestimento interno higroscópico devem ser testados hidrostaticamente antes da aplicação do mesmo, sendo os testes subsequentes substituídos por técnicas alternativas.

13.10.3.4 Quando for tecnicamente inviável e mediante anotação no "Registro de Segurança" pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, o teste hidrostático pode ser substituído por outra técnica de ensaio não-destrutivo ou inspeção que permita obter segurança equivalente.

Page 30: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

13.10.3.6 Vasos com temperatura de operação inferior a 0ºC e que operem em condições nas quais a experiência mostre que não ocorre deterioração, ficam dispensados do teste hidrostático periódico, sendo obrigatório exame interno a cada 20 (vinte) anos e exame externo a cada 2 (dois) anos.

13.10.3.7 Quando não houver outra alternativa, o teste pneumático pode ser executado, desde que supervisionado pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, e cercado de cuidados especiais por tratar-se de atividade de alto risco.

13.10.3.5 Considera-se como razões técnicas que inviabilizam o teste hidrostático: a) resistência estrutural da fundação ou da sustentação do vaso incompatível com o peso da água que seria usada no teste; b) efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internos do vaso; c) impossibilidade técnica de purga e secagem do sistema; d) existência de revestimento interno; e) influência prejudicial do teste sobre defeitos sub-críticos.

4ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 31: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

13.10.4 As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser desmontadas, inspecionadas e recalibradas por ocasião do exame interno periódico.

13.10.5 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes oportunidades:

a) sempre que o vaso for danificado por acidente ou outra ocorrência que comprometa sua segurança; b) quando o vaso for submetido a reparo ou alterações importantes, capazes de alterar sua condição de segurança; c) antes de o vaso ser recolocado em funcionamento, quando permanecer inativo por mais de 12 (doze) meses; d) quando houver alteração do local de instalação do vaso.

13.10.6 A inspeção de segurança deve ser realizada por "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2 ou por "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos", conforme citado no Anexo II.

13.10.7 Após a inspeção do vaso deve ser emitido "Relatório de Inspeção", que passa a fazer parte da sua documentação.

4ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 32: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

13.10.8 O "Relatório de Inspeção" deve conter no mínimo: a) identificação do vaso de pressão; b) fluidos de serviço e categoria do vaso de pressão; c) tipo do vaso de pressão; d) data de início e término da inspeção; e) tipo de inspeção executada; f) descrição dos exames e testes executados; g) resultado das inspeções e intervenções executadas; h) conclusões; i) recomendações e providências necessárias; j) data prevista para a próxima inspeção; k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.

13.10.9 Sempre que os resultados da inspeção determinarem alterações dos dados da placa de identificação, a mesma deve ser atualizada.

4ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 33: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

5)Abordar sobre a inspeção, manutenção, operação e calibração das válvulas de alívio e/ou segurança .

Programa de Inspeção: Todas as válvulas de segurança e alívio devem fazer parte de um programa de inspeção que estabeleça a frequência de inspeção e informe as datas da última e próxima inspeção, tipo de inspeção efetuada e o responsável pela atualização dos dados.

Inspeção Interna: As válvulas podem ser classificadas em 4 classes: A, B, C e D. Classe A – Válvulas que podem sofrer incrustação, colagem, entupimento, corrosão agressiva que possam interferir na sua atuação normal, ou que necessitem frequentemente de manutenção corretiva. Classe B – Válvulas sujeitas a reduzido desgaste por parte do fluido. Classe C – Válvulas que mantenham contato com fluidos “limpos”, que não apresentam risco de colagem, entupimento ou desgaste dos materiais em contato com o fluido. Classe D (Condição Especial) – Válvulas em que se comprove através de confiável histórico de recepção e manutenção que podem atender a um prazo maior que o indicado para Classe C.O prazo máximo de inspeção recomendado é:

5ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 34: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Classe A – 1 ano; Classe B – 2 anos; Classe C – 4 anos; Classe D – 6 anos

É necessário que todas as válvulas tenham um confiável e comprovado histórico de recepção e manutenção, a fim de confirmar, aumentar ou reduzir os prazos de inspeção interna, alterando-se ou não a sua classificação, com especial atenção para as válvulas Classe A. A ampliação do prazo de inspeção pode ocorrer quando a válvula cumprir com sucesso a campanha anterior e apresentar bom desempenho no teste inicial e boas condições físicas. Inversamente, quando os resultados no teste inicial são insatisfatórios ou quando a válvula apresenta corrosão ou algum outro tipo de dano deve-se reduzir o prazo de inspeção.

Para válvulas novas, que não possuem histórico do local da instalação, deve ser utilizado o prazo da Classe A para a primeira inspeção interna.

Obs.: Os prazos indicados acima não devem ser maiores que os indicados na NR-13 quando as válvulas estiverem atuando como dispositivo de segurança de caldeiras e vasos de pressão.

5ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 35: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Inspeção externa: A inspeção externa deverá ser efetuada no prazo máximo de 1 ano, ou sempre que se verificar alguma irregularidade que possa interferir na atuação normal da válvula de segurança e alívio. Este prazo pode ser ampliado quando houver confiável e comprovado histórico de inspeção das instalações.

Inspeção de Recebimento (Válvulas Novas): A inspeção de recebimento de válvulas novas compreende a verificação das condições físicas externas e a realização do teste de recepção, conforme descrito abaixo:

a) verificar visualmente a válvula, para se certificar da inexistência de depósitos nas conexões, depósitos ou obstruções internas;

b) verificar a existência de danos físicos que caracterizam uma possível queda ou golpe recebido e que possam eventualmente vir a causar problemas no desempenho da válvula;

c) verificar se a válvula está devidamente lacrada ou se o(s) lacre(s) apresenta(m)-se danificado(s);

5ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 36: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Notas: O material do lacre deve ser compatível com as condições de operação e tempo de campanha.

Deve existir lacre no capuz, nos parafusos de ajuste de diferencial de alívio, quando existentes, e em outras partes que assegurem a inviolabilidade da válvula.

d) verificar se os dados da plaqueta de identificação da válvula estão corretos, legíveis e conferem com o pedido de compra;

e) o teste de recepção deve ser acompanhado, registrando a pressão de ajuste e vedação, verificando a estanqueidade da sede, fole e juntas quando houver; para válvulas de alívio e piloto operadas, anotar a pressão de fechamento.

Inspeção Externa (em Operação) :f) inspecionar visualmente a válvula e as tubulações conectadas a válvula;

verificando o estado físico da válvula e seus componentes quanto a corrosão e pintura;

g) verificar a existência de sinais de vazamentos nos seguintes pontos: conexões de entrada e saída e junta do castelo e corpo;

5ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 37: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

c) verificar o estado e dados da placa de identificação e o lacre; no caso da existência de indicador de pressão verificar se houve rompimento do

disco de ruptura;d) verificar se a válvula de segurança e/ou alívio está submetida a vibrações que

possam prejudicar seu funcionamento; e) verificar se existem travas, raquetes ou quaisquer obstruções nas tubulações

a jusante e montante da válvula; f) verificar se eventuais válvulas de bloqueio estão travadas na posição aberta e

que os dispositivos contra bloqueio inadvertido estão íntegros; g) verificar se as alavancas (caso existentes) estão em condições de atuar; verificar as condições de instalação e de acesso das válvulas de segurança e/ou

alívio; h) verificar se o orifício de ventilação do castelo se encontra desobstruído, nas

válvulas de segurança e/ou alívio balanceadas; i) verificar se os dados da placa de calibração estão consistentes com os dados

do último relatório de inspeção;j) verificar se a válvula está instalada no local apropriado e se os dados da

válvula conferem com o cadastro.

5ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 38: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Inspeção de Recebimento (Válvulas em Operação):a) verificar a evidência de abertura; b) caso necessário, efetuar limpeza externa na válvula conforme

recomendação do responsável pela inspeção;c) verificar se o número de identificação está estampado na válvula e se a

plaqueta de identificação está legível; d) efetuar o teste de recepção para verificar o desempenho da válvula de

segurança e/ou alívio. Notas: 1) O teste de recepção deve ser interrompido quando as válvulas que trabalham com fluidos compressíveis não abrirem a uma pressão de até 1,2 vez a pressão de ajuste. 2)Para válvulas que trabalham com fluidos incompressíveis, o teste de recepção

deve ser interrompido quando não abrirem a uma pressão de até 1,5 vez a pressão de ajuste.

3)O teste de recepção só deve ser dispensado quando houver condições excepcionais, tais como: incêndio, molas quebradas, obstrução total do bocal, situações em que ficar constatado que o teste não tem razão de ser executado. A decisão de não executar o teste de recepção deve ser tomada pelo responsável pela inspeção.

5ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 39: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

MANUTENÇÃO E REPAROS Planejamento: O planejamento da manutenção deve considerar os itens abaixo para a garantia do serviço de reparo e calibração da válvula .a) Os registros anteriores de manutenção .b) Disponibilidade em estoque ( peças originais ) dos principais componentes

das válvulas a serem substituídas .c) Manual de manutenção do fabricante da válvula .d) Ferramental apropriado . e) Bancada de teste com manômetros devidamente calibrados. f) Dados de projeto da válvula . Os reparos devem ser executados com pessoal capacitado. Caso não existam condições mínimas para o reparo, aconselha-se enviar a válvula ao fabricante .

5ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 40: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

6) Abordar sobre Disco de Ruptura , Válvula de Tríplice Ação e a Terminologia de uma PRV ou PSV.

Disco de ruptura:Um disco de ruptura, também conhecido como um diafragma de ruptura, é um dispositivo de alívio de pressão de não-selagem, sacrificial, utilizado para a proteção de um vaso de pressão de possíveis danos de condições de sobrepressão ou vácuo.

Um disco de ruptura é de um dispositivo de segurança sacrificial porque tem uma membrana de um tempo de uso, que falha ou se rompe a uma pressão diferencial pré-determinada, positiva ou no vácuo. A membrana é geralmente feita de metal, mas praticamente qualquer material (ou diferentes materiais em camadas) podem ser usados para se adequar a uma aplicação em particular.

Os discos de ruptura fornecem uma resposta imediata (dentro de milissegundos) a um aumento ou diminuição na pressão do sistema. Mas, uma vez rompido, o disco de ruptura se não irá selar novamente

6ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 41: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

6ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 42: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Válvula de tríplice ação: As ventosas de tríplice função, constituídas por um corpo dividido em dois compartimentos (o principal e o auxiliar), cada um contendo um flutuador esférico em seu interior, tem por finalidades específicas: • Expelir o ar deslocado pela água durante o enchimento da linha

(compartimento principal); • Admitir quantidade suficiente de ar, durante o esvaziamento da linha, a fim de

evitar depressões e o consequente colapso da rede (compartimento principal); • Expelir o ar proveniente das bombas em operação e difuso na água,

funcionando como uma ventosa simples (compartimento auxiliar).

6ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 43: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

PRV e PSV: Válvula de segurança e Alívio ou mais comumente chamada de PSV (do inglês Pressure Safety and Relief Valve) é um dispositivo automático de alívio de pressão que pode ser usado como uma válvula de alívio ou de segurança, dependendo da aplicação. Uma válvula de segurança é usada para proteger o pessoal e equipamentos, impedindo o acúmulo excessivo.

6ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 44: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

7) Quais as normas técnicas recomendadas para o cálculo de vasos de pressão e especificação das PSVs e PRVs.

Para as PSV (Válvula de segurança – Pressure Safety Valve) e PRVs (Válvula de alívio – Pressure Relief Valve), o cálculo sobre os dimensionamentos destas válvulas são feitos segundo a norma ASME, na seção VIII, e são encontrados no API-RP-520 Parte I.

7ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - SCHP

Page 45: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

8) Para um vaso de pressão de 1000 litros (para AC) e PV=2, dimensione e especifique os componentes e acessórios.

Quando tratamos de vasos de pressão que trabalham com ar comprimido, existem equipamentos fundamentais para operação dos mesmo. Tais equipamentos são: pressostato, válvula de segurança, purgador, manômetro. Além destes, a utilização de válvula e alívio é indicada para melhorar a segurança do equipamento.

O pressostato tem a função de efetuar o enchimento do vaso a uma pressão intermediária entre os níveis de PMP e PmP.

8ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 46: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

As válvulas de segurança entram em ação caso o pressostato falhe, nestes casos a pressão tende a subir de forma crescente, então a válvula de segurança deve ser ajustada para um valor igual ou inferior ao de PMTA para que seja evitada uma explosão do vaso de pressão.

8ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 47: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

O purgador é um instrumento utilizado para drenar o condensado acumulado devido o processo de compressão do ar. Costuma ser instalado na parte inferior do reservatório para facilitar a remoção do líquido.

8ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 48: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Os manômetros são utilizados para efetuar as leituras da pressão interna do vaso de pressão, para que possa ser verificado se existem alguma irregularidade ou se o equipamento encontra-se dentro das condições desejadas de trabalho/operação.

8ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 49: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

9) Qual a autonomia e especificação de um cilindro de 16 litros utilizado para GNV.

Sabe-se que a autonomia de um veículo movido a GNV depende diretamente do volume de gás que contém o reservatório e também a cilindrada do veículo.

Em média, veículos pequenos costumam ter uma autonomia de 12,5 km por metro cúbico de GNV. Portanto, como 1 metro cúbico equivale a 1000 litros, um cilindro de 16 litros tem uma autonomia aproxmada de 200 metros.

Segue em anexo dois arquivos em pdf que contém informações adicionais sobre consumo de alguns veículos quando utilizam GNV e também algumas comparações GNV, gasolina e etanol.

9ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 50: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

10)Qual a autonomia e especificação de um botijão de gás GLP de 13 kg utilizado num fogão de 4 a 6 queimadores com forno?

O botijão de 13 Kg (P13) é o mais utilizado no país, principalmente em fogões residenciais para cozinhar alimentos.Dentro dos botijões o gás é mantido em estado líquido sob pressão, entre 4 kgf/cm² a 7 kgf/cm² (ou 392 kPa a 686 kPa em unidades SI). A pressão interna nos botijões é a mesma, não importa a capacidade. No P-13, P-8 e P-5 o regulador de pressão (conhecido popularmente como “click” ou “registro”) reduz essa pressão toda em até 250 vezes (cerca de 2,8 kPa) para uso nos fogões domésticos de baixa pressão.Enquanto os botijões de 5 kg, 8 kg e 13 kg são projetados para operar com equipamentos a gás de baixa pressão (fogões, fornos, churrasqueiras, etc.), o botijão de 2 kg (P-2) é projetado para uso em fogareiros e lampiões de alta pressão, em geral acoplados diretamente sobre a válvula do botijão. Então, nada de usar o P-2 num fogão de baixa pressão (a rosca da válvula do P-2 é incompatível com a rosca do regulador de pressão) e nem usar o P-5, P-8 ou P-13 com fogareiros e lampiões de alta pressão.  

10ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 51: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

10ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 52: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

11)O que são válvulas OPSO e UPSO?

Válvula OPSO - Over Pressure Shut Off (Bloqueio por sobrepressão) Este mecanismo de segurança é posto após o regulador e corta o fluxo do gás quando a pressão na saída do mesmo ultrapassa um certo limite, isto pode acontecer por falha mecânica, pelo rompimento do diafragma do dispositivo ou entrada de sujeira no regulador.Válvula UPSO - Under Pressure Shut Off (Bloqueio por subpressão) Bloqueia a tubulação a jusante da válvula UPSO quando a pressão neste trecho se torna muito baixa ou nula, isto pode acontecer por rompimento da tubulação, falta de gás ou ainda defeito em algum aparelho de utilização.

11ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 53: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

11ª Questão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 54: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Pode se perceber a importância dos dispositivos de segurança e de seus usos nas aplicações de hidráulica e de pneumática.Um projeto mal feito ou mau uso do dimensionamento, cuidados com vasos de pressão são de suma importância, pois coloca em risco a integridade física de tudo e todos que trabalhem próximos podendo evitar catástrofes e salvar vidas, por isso é sempre utilizado os padrões estabelecidos em norma, para este caso, a NR 13, que são recomendações e valores que reduzem em muito o perigo de falhas.Também se observou a importancia das inspeções e manutenção nos equipamentos de segurança e nos dispositivos de pressão.

Conclusão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 55: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Questão 1:Apostila de SCHP FEMEC – UFU, Professor João Cícero da Silva e Marcus Vinícius Rezende Junior, 1° edição, 2013. Questão 2:Apostila de SCHP FEMEC – UFU, Professor João Cícero da Silva e Marcus Vinícius Rezende Junior, 1° edição, 2013. http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE52160012BE523AF2F12D7/nr_13.pdf - NR13http://www.dicio.com.br/prontuario/http://ticengenharia.com.br/definicao-da-nr-13-caldeiras-e-vasos-de-pressaohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Taghttp://pt.scribd.com/doc/111276669/PRONTUARIO-DE-VASO-DE-PRESSAO-KAESER-form-U3Questão 3:Apostila de SCHP FEMEC – UFU, Professor João Cícero da Silva e Marcus Vinícius Rezende Junior, 1° edição, 2013. https://lcsimei.files.wordpress.com/2012/09/equipamentos-estc3a1ticos-e-dinc3a2micos_prof-simei_10.pdf

Bibliografia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 56: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Questão 4: http://terotec.com.br/manutencao-inspecao-calibracao-e-reparos-valvulas-de-segurancas-e-alivio-vasos-de-pressao-2/

Questão 5: http://www.fluidcontrols.com.br/site/upload/pdf/Guia_10-IBP_Inspecao_de_Valvulas_de_Seguranca_e_alivio.pdf

Questão 6: http://www.bsbbrasil.com/Rupture_Disks/rupture_disks.htmlhttp://tekkel.com.br/industria_-_valvulas_e_ventosas.html

Questão 7:http://www3.mte.gov.br/seg_sau/ManualTecnicoCaldeiras_2006.pdfhttp://www.fluidcontrols.com.br/site/upload/pdf/N-2368-Inspecao_Valvulas_de_Seguranca.pdfhttp://www.fluidcontrols.com.br/site/upload/pdf/Guia_10-IBP_Inspecao_de_Valvulas_de_Seguranca_e_alivio.pdf

Bibliografia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP

Page 57: T9 SCHP Felipe Giovane GuilhermeOliveira GuilhermeDoValle

Questão 8:Notas de aula do Professor João Cicero da Silva, docente da UFU (Universidade Federal de Uberlândia)Apostila de SCHP FEMEC – UFU, Professor João Cícero da Silva e Marcus Vinícius Rezende Junior, 1° edição, 2013.

Questão 9:http://www.pontenovadogas.com.br/gnv/gnv_faq.htmlhttp://www.bhtrans.pbh.gov.br/portal/page/portal/portalpublicodl/Temas/Taxi/operador-taxi-2013/Nota_Tecnica_GASMIG_Cilindros%20de%20GNV.pdfhttp://www.gasmig.com.br/Gas/pdf/cartilha-gnv-2008.pdf

Questão 10:http://www.berlanda.com.br/images/manual/manual_4850.pdfhttp://www.br.com.br/wps/wcm/connect/d5515a8043a7a2e2820d8fecc2d0136c/GasES-instalacao-prediais.pdf?MOD=AJPEREShttps://ipemsp.wordpress.com/botijao-de-gas/

Questão 11:https://pt.wikipedia.org/wiki/Botij%C3%A3o_de_g%C3%A1shttp://www.clesse.com.br/assets/tabelas/Tabela_Site_2_estagio_GN.pdfhttp://www.documentation.emersonprocess.com/groups/public/documents/safe_use_guides/d400007xptg.pdf

Bibliografia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – SCHP