Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos no...

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Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis Unidade de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Maio 2017 Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis Unidade de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Maio 2017

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Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis

Unidade de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar

Maio 2017

Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil

Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis

Unidade de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar

Maio 2017

CONCEITO

CAUSAS E SINTOMAS

NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO

DESAFIOS

PUBLICAÇÕES

Sumário

• Doença Transmitida por Alimento (DTA): síndrome geralmente constituída de anorexia, náuseas, vômitos e/ou diarreia, acompanhada ou não de febre, relacionada à ingestão de alimentos ou água contaminados.

• Sintomas digestivos não são as únicas manifestações, podendo ocorrer afecções extraintestinais em diferentes órgãos, como rins, fígado, sistema nervoso central, dentre outros.

Fonte: Manual Integrado de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_integrado_vigilancia_doencas_alimentos.pdf)

Conceito

• As DTA podem ser causadas por: bactérias, vírus, parasitas, toxinas, príons, agrotóxicos, produtos químicos e metais pesados.

• O quadro clínico depende do agente etiológico envolvido e varia desde leve desconforto intestinal até quadros extremamente sérios, podendo levar a desidratação grave, diarreia sanguinolenta e insuficiência renal aguda.

Fonte: Manual Integrado de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_integrado_vigilancia_doencas_alimentos.pdf)

Causas e sintomas

• Início da vigilância de surtos no país: 1999

• Surto: Episódio em que duas ou mais pessoas apresentam os mesmos sinais/sintomas após ingerir alimentos e/ou água da mesma origem.

• Surtos de DTA constituem Eventos de Saúde Pública (ESP)

• Nota Informativa nº 26, de 2016 – CGDT/DEVIT/SVS/MS

• Registro no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)

Notificação compulsória imediata – Portaria nº 204 de 17 de fevereiro de 2016

Notificação

Informa sobre o fluxo e prazos de notificação de doenças e ESP relacionados à transmissão hídrica e alimentar entres as SMS, SES e MS

Detecção do surto de DTA

Notificação compulsória imediata

Até 24h

VE/ Assistência-SMS

Investigação

VE/ VISA/Laboratório – SMS/SES

Laboratório - SMS LACEN-SES

Análise Encaminhamento de amostras às referências Diagnóstico

Medidas de prevenção e controle

VE/ VISA-SMS

Encerramento do surto no Sinan Produção de informes e boletins

VE-SMS

Legenda LACEN – Laboratório Central de Saúde Pública VE – Vigilância Epidemiológica VISA – Vigilância Sanitária SMS – Secretaria Municipal de Saúde SES – Secretaria Estadual de Saúde SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação

Registro no SINAN

Até 7dias

Coleta de amostras

Investigação

*2016 e 2017: Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

Série histórica de surtos e doentes por DTA. Brasil, 2007 a 2017*

Perfil Epidemiológico

*2016 e 2017: Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

Frequência dos surtos de DTA por região. Brasil, 2007 a 2017*.

Perfil Epidemiológico

Distribuição de doentes do sexo masculino em surtos de DTA por faixa etária. Brasil, 2007 a 2017*

*2016 e 2017: Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

Perfil Epidemiológico

Distribuição de doentes do sexo feminino em surtos de DTA por faixa etária. Brasil, 2007 a 2017*

*2016 e 2017: Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

Perfil Epidemiológico

Proporção de sinais e sintomas em surtos de DTA. Brasil, 2007 a 2017*

*2016 e 2017: Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

Perfil Epidemiológico

Principais locais de ocorrência dos surtos de DTA. Brasil, 2007 a 2017*

*2016 e 2017: Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

Perfil Epidemiológico

Perfil Epidemiológico Proporção dos alimentos incriminados nos surtos de DTA. Brasil, 2007 a 2017*.

*2016 e 2017: Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

*2016 e 2017: Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

Proporção de agentes etiológicos identificados nos surtos de DTA. Brasil, 2007 a 2017*.

Bactérias

95,9%

Vírus

7,7%

Protozoários

1,2%

Agentes químicos/

Outros 1,8%

Não identificados 70,6%

E. Coli (n= 525) Salmonella (n= 515) S. aureus (n= 407) Bacillus cereus (n= 183) Coliformes (n= 137) C. perfringens (n= 119)

Rotavírus (n= 65) Norovírus (n= 57) Vírus da hepatite A (= 33)

N= 7.170 surtos

Perfil Epidemiológico

VE-DTA Trabalho integrado

Diagnóstico e tratamento

eficazes

Intervenções oportunas

Monitoramento e avaliação

• Fortalecimento do Sistema VE-DTA

Desafios

UVHA/MS

ANVISA

Publicações

Contatos Surtos DTA [email protected]

Botulismo [email protected]

Brucelose [email protected]

Cólera [email protected]

Doença de Creutzfeldt-Jakob [email protected]

Febre Tifoide [email protected]

MDDA [email protected]

Toxoplasmose [email protected]

Rotavírus [email protected]

Síndrome Hemolítico Urêmica [email protected]

Telefone (61) 3315-3273

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