Suplemento INTEGRAÇÃO NORTE

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Suplemento do Jornal COMUNIDADE EM AÇÃO Ltda. Edição 143 IN36 - Agosto 2011

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Copa Centenário

Inconfidência vence o jogo de abertura

O jogo de abertura

Nem mesmo o solquente e a poeirasegurou os aman-

tes do futebol amador na ma-nhã de domingo. Com desfilede abertura, audição do HinoNacional, juramento do atletae árbitros, além da apresenta-ção das candidatas a Musa daCopa, começou a 14ª CopaCentenário de Futebol AmadorWadson Lima, promovida pelaPrefeitura de Belo Horizonte.

O secretário de esportesFernando Blaser explicou aimportância da Copa para osclubes amadores da capital efaz parte das políticas sociaisda cidade. Ele destacou que aCopa promove a integraçãoentre as equipes e a comuni-dade a qual o time é vincula-

do. A 14ª edição da Copa teráa participação de 160 times,com 96 equipes nas categori-as masculino adulto (divididosnos módulos A, B e C), 32 in-fantis masculinos, 16 juvenismasculinos e 16 femininosadultos com a disputa dos jo-gos entre agosto e outubro. Aotodo, estarão envolvidos 4 milatletas, que farão 380 jogos em60 campos da capital.

Musa da CopaO antigo concurso Garota

da Copa passa a se chamarMusa da Copa Centenário edeixará de ser apenas um con-curso de beleza. A partir desteano, o certame levará em con-sideração o vínculo dascandidatas com os clubes que

irão representar, bem como ainteração delas com as suascomunidades. As candidatasdeverão desfilar na abertura daCopa representando os seusclubes.

Rumo a El SalavadorA categoria infantil já está

disputando os jogos. As parti-das foram antecipada para operíodo de 13 de agosto a 17de setembro em razão da copainternacional de El Salvador.O time campeão será o repre-sentante de Belo Horizonte naCopa Internacional de Futebolde El Salvador (Coinfes) 2011,de 12 a 19 de novembro. Aschaves estão divididas em oitocom quatro equipes em cada.

Em uma partida dispu-tadíssima, Inconfidência eNacionalrense fizeram o jogode abertura. O campeão daedição 2010 da Copa Cente-nário fez valer a superiorida-de. O time tem na escalaçãojogadores velhos conhecidosdo futebol amador, Derson eLeozinho, Juninho Betim,Nêgo, Telé, Wallace e Buiú.Tarimbados e acostumadoscom disputas de campeonatosamadores da região metropo-litana.

O Nacionalrense não seintimidou a partiu para cima elevou perigo por diversas ve-zes ao gol do Inconfidência.Mas sempre houve resposta eaos 7 minutos depois de joga-da de ataque Somália escora

de cabeça e Leozinho escorapara o gol fazendo o primeirogol da competição. A partirdai, com vantagem no placaro Inconfidência passou a ditaro ritmo do jogo. Pouco depoisa partida esteve paralisada porcausa de um tumulto em razãode uma falta violenta. O em-purra, empurra, bate boca einvasão de campo durou pordez minutos. O árbitro distri-buiu cartões amarelo para osdois times e os ânimos sere-naram e a bola voltou a rolar.

O Nacionalrense dificulta-va o jogo para o Inconfidên-cia, mas não consegue ser ob-jetivo nas jogadas.

Com Wallace, Leozinho eTelé o time do bairro da Con-córdia domina a partida, po-rém o time do Morro das Pe-dras tem Walace jogando coma camisa 10,fazia a diferencia.

O Inconfidência foi envol-vendo a defesa do Nacional-rense e após cruzamentoLeozinho fez o segundo gol dapartida.Segundo tempo - ONacionalrense começou me-lhor e logo no inicio, marcouo seu com o atacante Jô. ONacionalrense, que lutava comraça, após o gol se cansou; otécnico Du fez muitas substi-tuições, mas sem sucesso. OInconfidência chegou a marcar

o terceiro gol que foi anulado.Inconfidência: Marlon,

Passo, Somáila, Derson e Telé;Nego, Yan, Wallace e JuninhoBetim; Leozinho e Buiu – Téc-nico: Ronnie Hudson - Entra-ram: Gilmar, William, Tilinhoe Dú.

Nacionalrense: Gleisson,Diego, Robson, William eNey; Zecão, Clodoaldo, Igor eWallace; Jó e Bruno - Técni-co: Eduardo - Entraram:Jelinho, Rodrigo, Junior eGudim.

Arbitragem: AdrianoAlves, Jean Charles Machadoe William Pereira Deisiane do São Bernardo e Kleslayne da Portuguesa candidatas

a musa da Copa Centenario a escolha será em 16 de setembro

Foto: Marcos Silva / JCA

Foto: Marcos Silva / JCA

Teodoro dos Reis (62) patrono da Copa deu o chute inicial

Foto: Marcos Silva / JC

O Inconfidênciadominou e venceu o jogo

Na edição passada, o Jornal COMU-NIDADE EM AÇÃO trouxe um mapa queaponta a Regional Norte como a primeiraem viciados no crack. A pesquisa da ONGDefesa Social dá conta que dos 122 usuá-rios de drogas entrevistados, 120 fazemuso da “pedra da morte”. Os dados da pes-quisa deixam a região como a“Cracolândia é Aqui”, uma triste realida-de que levou a varias manifestações dosleitores.

O delegado da Polícia Civil, RobsonVilela Gomes (Esquerdinha), policial há25 anos, titular da Divisão de Orientaçãoe Proteção a Criança e ao Adolescente(DOPCAD), convive na delegacia comcrianças e adolescentes viciados. Eleaponta o vicio nas drogas como a portapara a primeira infração do jovem. “Paraadquirir a maconha e o crack, o adoles-cente começa a furtar em casa e depoisele passa praticar o crime na rua e cometeaté homicídios para conseguir dinheiro ecomprar a droga”, explica Robson. O po-licial lamenta que a sociedade quer trans-ferir toda a responsabilidades dos jovensinfratores para a polícia, mas os pais efamílias erraram na educação dando malexemplos e a sistema de segurança nãosuporta.

Um estudo realizado pelas pesquisa-doras Mayra Costa Martins e SandraCristina Pillon, ambas da Escola de En-fermagem da Universidade de São Paulo(USP), de Ribeirão Preto, e divulgado pelaFiocruz, vai de encontro com a opiniãodo delegado. O consumo de drogas guar-da estreita a relação com a primeira infra-ção entre os adolescentes em cumprimen-to de medida socioeducativa.

A pesquisa revela que o uso de álco-ol, maconha, cocaína e do crack, isoladasou concomitantemente, começa cedo navida dos jovens. Por volta dos 12 anos, eque todos os delitos foram cometidos pelaprimeira vez com idade média de 13 anos.De acordo com as autoras, “quando o usode drogas ocorre precocemente, existeuma chance maior de o adolescente seenvolver mais cedo com as infrações, poiso deixa mais vulnerável aos comporta-mentos de risco”..

Martins e Pillon constataram que o ál-cool e a maconha são as drogas maisconsumidas pelos menores infratores queparticiparam do estudo.

Os delitos mais praticados pelos ado-lescentes foram o roubo, por 123 deles,ou 82% do total, e tráfico de entorpecen-tes, por 111 ou 74% da mostra. Seguidopor furto, cometido por 89 deles, ou 59,3%

dos menores, e porte de arma de fogo, oque ocorreu com 121 adolescentes ou80,7%. Homicídios foram praticados por28 dos menores, o que perfaz umpercentual de 18,7%.

As pesquisadoras constataram quecom relação aos casos de roubo, verifi-cou-se a tendência estatística de os ado-lescentes com baixo nível de escolarida-de e com idade precoce terem maior pro-babilidade de participação neles. Todos osadolescentes que cometeram delitos eramdo sexo masculino.

O estudo foi realizado com 150 (48%)dos 312 adolescentes em cumprimento demedida socioeducativa (internos, no jar-gão jurídico) nas unidades de RibeirãoPreto e Sertãozinho da Fundação Estadu-al do Bem-Estar do Menor (Febem), nointerior de São Paulo.

Dados do Insti-tuto Brasileiro deGeografia e Estatís-tica (IBGE) apon-tam que do total dapopulação brasilei-ra, o percentual deadolescentes emconflito com a lei,entre 12 e 18 anos,representa 15%, ouseja, 0,2% de toda apopulação do Brasilresponsável pelaprática de atosinfracionais. A Re-gião Sudeste con-centra 40% dosadolescentes infra-tores.

Quando os vín-culos primários (fa-mília) são fortes, aschances de o ado-lescente exibir com-p o r t a m e n t oantissocial são menores do que quando osvínculos com os pais não existem ou sãofracos, observam as autoras, citando a li-teratura científica da área.

Nesse ponto o delegado Robson Vilelaelege a família como fundamental na es-trutura emocional do adolescente. Ele falade respeito aos mais velhos e do meio so-cial em que a criança ou adolescente vive.“Independente da condição financeira, serpobre não é motivo para o adolescentetornar-se um viciado. Até por que os polí-ticos e filhos de políticos têm muito di-nheiro e cometem crimes da mesma for-ma”, frisou o delegado.

Segundo o delegado, a maioria dos jo-vens que tem comportamento antissocialé do sexo masculino. A presença femini-na é menor, mas vem crescendo a cadadia o envolvimento das meninas no mun-do do crime. “Eu não tenho pesquisas quecomprovem isso, mas percebo (no plan-tão policial) que nos últimos anos que asinfratoras estão frequentando mais a de-legacia”, disse.

Os fatores associados a comportamen-tos antissociais na infância, segundo aspesquisadoras são: receber cuidados ma-ternos e paternos inadequados; viver emmeio à discórdia conjugal; ser criado porpais violentos; ter mãe com problemas desaúde mental; residir em áreas urbanas;ter baixo nível socioeconômico. Adicio-nado a isso, outros estudos apontam queos meninos apresentam maior tendência

a aspectos patológi-cos, desvios de con-duta, envolvimentocom acidentes, sui-cídios, uso de álco-ol e de outras dro-gas.

Segundo elas,como é essencial aoadolescente estabe-lecer contatos comnovos amigos e for-mar seu grupo deidentificação, queinfluencie suasideias e opiniões.Com isso, o jovempassa a permanecermais tempo fora decasa, diferentemen-te do que ocorre nainfância ou na pré-adolescência, quan-do o relacionamen-to com os amigospode conduzir com-

portamentos, tais como uso de drogas e adelinquência, que se tornam normas emgrupos da mesma faixa etária.

Os problemas de comportamento gra-ve podem estar relacionados com maiorrisco para o uso de todas as drogas. Noentanto, a associação com relação ao com-portamento delinquente pode ser maisforte para o uso da maconha, que para ouso do álcool ou do tabaco. Sabe-se, en-tretanto, que o uso precoce de tabaco, deálcool ou de ambos, pode conduzir ao usode maconha e de outras drogas ou a ou-tros problemas de comportamento. Paraas autoras, esses problemas podem estar

vinculados ao maior risco de uso de todasas drogas, mas o comportamentodelinquente parece ser o mais importantefator para o uso de maconha do que para ouso de álcool ou de tabaco.

Martins e Pillon, entretanto, chamama atenção para o fato de que para a Psica-nálise, a delinquência indica que algumaesperança subsiste. Quando a criança secomporta de modo antissocial, não se tra-ta necessariamente de uma doença, e ocomportamento antissocial é, por vezes,um pedido de socorro, solicitando o con-trole de pessoas fortes, amorosas e confi-antes.

Levantamento feito pelo Instituto La-tino-Americano das Nações Unidas paraPrevenção do Delito e Tratamento doDelinquente demonstrou que é expressivaa quantidade de usuários de drogas entreos adolescentes privados de liberdade noBrasil: em 2002, 85,6% faziam uso antesda apreensão, especialmente de maconha(67,1%), álcool (32,4%), cocaína/crack(31,3%) e inalantes (22,6%).

Adolescentes infratores tendem a pro-curar amigos no próprio meio de infração.Eles buscam estímulo e apoio em suasações ilegais como roubos, tráfico ou usode drogas. As características do perfil doadolescente em conflito com a lei no Bra-sil são similares àquelas encontradas emestudos internacionais.

O delegado Robson Vilela defende acriação de projetos sociais ligados ao es-porte e a cultura para manter o jovem ocu-pado, “se não o traficante adota a criançae adolescente para o mundo do crime”.

Robson Vilela conta como exemplo asua história, quando era adolescente foicriado por seu pai e a avó. Para ter a auto-rização de jogar bola nos clubes amado-res da região, Botafogo, Tupinense,Pitangui, ele tinha que frequentarcatequismo. Foi assim que chegou cate-gorias de base do América tornou-se jo-gador profissional. No América ele ganhoubolsa de estudo para o colégio Arnaldo,depois que largou o futebol em razão deuma contusão no joelho, Robson – foi nofutebol que ganhou o apelido de esque-rdinha, completou os estudos e fez con-curso para Policia Civil.

Com base nos estudos atuais, as autorasrecorreram para fazer a nova pesquisa, aspesquisadoras classificam como sendo indis-pensável a criação de programas preventi-vos direcionados especificamente aos ado-lescentes. As entrevistas foram feitas indivi-dualmente em uma sala de aula e com a pre-sença do agente de segurança na porta.

Foto:Marcos Silva / JCA

Reportagem: Marcos [email protected]

Agosto / 2011

Marcos [email protected]

(31)4109-0211

Dia do Corretor

Para comemorar o Dia do Corretor de Imóveis (27/08), aElo Imobiliária, através do seu diretor-presidente EvaldoOliveira, reuniu para um café os amigos, clientes, funcionáriose familiares. Na ocasião Evaldo explicou que o mercadoimobiliário está passando período importante e ressaltou queatuação do corretor de imóveis proporciona segurança nastransações imobiliárias. Para o dirigente da Elo Imobiliária,a região norte está bem valorizada e tem váriosempreendimentos de grande porte, sendo uma opção deinvestimento.

Informe Publicitário

Chapa Mágica sob nova direçãoUma dos mais tradicionais restaurante da regional norte passou por uma transformação.

Foram cinco meses de reformas que proporcionou aos clientes um ambiente agradável,moderno e de bom gosto. A especialidade do Chapa Mágica é a carne na chapa e agora trazcomo novidade o espeto e uma variedade de saladas. O cardápio, foi reformulado, temdiversos tipos carnes tem assinatura cheff Peninha, autor do livro Alquimia do Churrasco. Oespecialista na arte da carne, Peninha treinou a equipe da cozinha.

O Chapa Mágica, que fica na Av. Waldomiro Lobo no Guarani, tem horário especial defuncionamento: as segundas e terças-feiras a casa abre às 17:00 e fecha às 23:00. De quarta-feira à Sexta-feira é 17:00 às 24:00 horas. O Chapa Mágica tem serviço de almoço a La Carteaos sábados das 10:00 às 24:00 horas e no domingo o restaurante abre às 10:00 horas para oalmoço e encerra às 22:00. No dia 30 casal Luiz e Elaine receberam ceca de 200 convidadospara apresentar o novo espaço goumert da Região Norte.

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Agosto / 2011