Supervisão

24
Equipe do CEMAP

Transcript of Supervisão

Page 1: Supervisão

Equipe do CEMAP

Page 2: Supervisão

Pauta de estudosLegislação

LDB 9394/1996 – Ciclos, Avaliação Resolução nº 07/2010 – Diretrizes para o Ensino

Fundamental de 9 anos Parecer nº 1158 – Operacionaliza o Parecer 1132 Parecer nº 1132 - Classificação, Reclassificação Resolução nº 521/2004 – Recuperação em suas

modalidades; Ofício da SEE nº302/2010 – Avaliação e Continuidade

da Trajetória Escolar; Ofício nº 398/2008 – Progressão Continuada nos anos

iniciais do E. Fundamental

Page 3: Supervisão

Art. 24 da Lei 9394/96

inc.vAlínea “a” - Avaliação contínua e cumulativa do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

Alínea “e” - Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

Page 4: Supervisão

PROGRESSÃO CONTINUADA Progressão continuada é muito mais que avaliação.

Ela expressa uma organização do sistema escolar que resulta de uma determinada concepção de educação, de ensino, de aprendizagem, de currículo, de trabalho pedagógico

Premissa de Ordem Conceitual Premissa de Ordem Sistêmica

Page 5: Supervisão

Princípios da Progressão Continuada

A Progressão Continuada não elimina a avaliação; E tem como princípios: Respeito ao desenvolvimento humano; Acompanhamento passo a passo do aluno; Avaliação e organização de situações didáticas que

assegurem o seu desenvolvimento.

Page 6: Supervisão

Identificação da Progressão Continuada

Apóia-se nos pressupostos: Ensino aprendizagem e currículo; Sucesso do aluno; Sucesso do processo de ensino-aprendizagem e

da escola;

Page 7: Supervisão

“...a avaliação deixa de ser um processo de cobrança para se transformar em

mais um momento de aprendizagem, tanto para o aluno quanto para o professor- mormente para este, se

estiver atento aos processos e mecanismos de conhecimento ativados pelo aluno, mesmo no caso de “erros”,

no sentido de rever e refazer seus procedimentos de educador” ROMÃO,

1998, p.88.

Page 8: Supervisão

Enquanto que a Progressão Automática

Aprovação incondicional do aluno, seja na organização do ensino em séries ou em ciclos.

Page 9: Supervisão

Reflexões...

Como a Progressão Continuada está sendo compreendida pelos professores,

coordenadores e diretores?

Page 10: Supervisão

A adoção do regime de Progressão Continuada alterou o trabalho pedagógico da escola?

Quais foram as alterações ?

Page 11: Supervisão

Como os professores , coordenadores e diretores se preparam para desenvolver a proposta pedagógica que contempla a Progressão Continuada?

Page 12: Supervisão

Reações observadas ao Regime de Progressão Continuada Insatisfação com o descompromisso da

escola com a aprendizagem dos alunos: a escola não exige nada, deixa os alunos irem passando de um ano para o outro sem saber nada;

Desconfiança em relação às mudanças: são feitas afirmações de que as propostas inovadoras não passam de uma dissimulação do fracasso escolar;

Page 13: Supervisão

Desconfiança da capacidade de compreensão da proposta: a proposta é interessante , mas não é compreendida nem pelos pais nem pela escola;

Desconfiança da capacidade dos professores: nós, os professores, não estamos preparados para trabalhar nessa perspectiva;

Crítica à atuação da escola: a escola tem o discurso bem elaborado, mas não mudou nada em sua maneira de ensinar;

Page 14: Supervisão

AVALIAÇÃO

COMO AVALIAR?

QUEM AVALIAR?

QUANDO AVALIAR?

Page 15: Supervisão

Buscando um Modelo de Avaliação

A avaliação como parte da proposta da escola estará acontecendo em todos os momentos do trabalho pedagógico, como uma das formas de reconhecimento dos diferentes ritmos e necessidades dos alunos;

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA – desvela o porquê da não-aprendizagem e exige nova ação didática;

AVALIAÇÃO FORMATIVA - por sua natureza formadora, informa, descobre, conscientiza professores e alunos;

AVALIAÇÃO SOMATIVA – não é a avaliação que soma ou acumula resultados que se sobrepõem;

Page 16: Supervisão

Cada resultado parcial contém o germe do processo que se lhe sucede e a supera; cada resultado parcial é a ruptura que brota na continuidade do processo e possibilita novas ações didáticas, dentre elas, as ações avaliativas.

É nessa perspectiva , na interdependência das suas três funções básicas: diagnósticas, formativa e somativa, que a avaliação contribui para o sucesso escolar e insere-se numa proposta de progressão continuada.

Page 17: Supervisão

AVALIAÇÃO FORMAL E INFORMAL

“são aspectos de um único e mesmo fenômeno”.“...estamos entendendo por avaliação formal aquelas

práticas que envolvem o uso de instrumentos explícitos de avaliação, cujo resultados podem ser examinados objetivamente pelo aluno, à luz de um procedimento claro. Por contraposição, estaremos entendendo a avaliação informal como a construção, por parte do professor, de juízos gerais sobre o aluno, cujo processo de constituição está encoberto e é aparentemente assistemático FREITAS(1995) .

Page 18: Supervisão

A Avaliação contínua é um processo que demanda sensibilidade e disponibilidade para

acompanhar DIUTURNAMENTE os alunos.

É um princípio e não uma modalidade, pois a modalidade está relacionada às suas funções: diagnóstica, formativa e somativa. É nessa

interdependência das suas três funções que a avaliação contínua contribui para o sucesso escolar

e se insere numa proposta de progressão continuada.

Page 19: Supervisão

FICHA DE ACOMPANHAMENTO

INDIVIDUAL DO ALUNO

Acompanhamento qualitativo dos alunos na perspectiva de uma avaliação

processual

Page 20: Supervisão

A construção de fichas descritivas do aluno é uma prática fundamental para a

estruturação de parâmetros referenciais para o trabalho docente. As fichas devem ser construídas a partir de indicadores de desempenho esperados e, neste sentido, devem significar instrumentos capazes

orientar e reorientar o professor no ensino.

Page 21: Supervisão

Fichas numa concepção Formativa de Avaliação :

Significam planos de trabalho; Apoiam e impulsionam o processo de observação

do desenvolvimento do aluno durante as atividades propostas , e sobre as necessidades de ensino que essa observação retrata;

Apresentam indicadores de observação do aluno em diferentes áreas: cognitiva, afetiva, atitudinal e procedimental, de maneira mais minuciosa possível;

Page 22: Supervisão

Sendo referenciais as fichas devem: Traduzir indicadores de observação do desempenho

dos alunos; Oferecer pistas à escolha metodológica do professor; Conter indicadores gerais capazes de orientar o

trabalho pedagógico.

Page 23: Supervisão

Referenciais para estudo: ABRAMOWICZ, M. Avaliação e progressão continuada:

subsídios para uma reflexão. In: BICUDO, M. A. V. & SILVA JR., C.A. da . Formação do Educador: avaliação institucional e aprendizagem. V4 São Paulo: Editora UNESP, 1999.

AZZI, S. Avaliação escolar: In: MENEZES, M. B. & RAMOS, W. M. Guia de estudo – Brasília: MEC/FUNDESCOLA, 2000. (Coleção Magistério, Unidade).

LUCKESI, C. C. Avaliação educacional escolar: para além do autoritarismo. In Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1995.

VEIGA, I. P. A. Ensino e avaliação: uma relação intrínseca à organização do trabalho pedagógico. In: Didática: ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996.

Page 24: Supervisão

LÜDKE, M. Evolução em Avaliação. In: FRANCO, C. (ORG). Avaliação, Ciclos e Promoção na Educação. Porto Alegre: Artmed, 2001.

PERRENOULD, P. Avaliação: da Excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

ROMÃO, J. E. Avaliação Dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 1998.