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HEMOCENTRO RP CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM CLÍNICA MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR MOT - 001 REV.: 16 SUMÁRIO *7 * 11 *12 *14 *15 *16 I OBJETIVOS ................................................................................................................................................. 3 II ROTINA DE ADMISSÃO ............................................................................................................................. 3 III CONSENTIMENTO E RESPONSABILIDADE DO DOADOR ................................................................... 4 IV CONSIDERAÇÕES GERAIS ...................................................................................................................... 5 ABORDAGEM DO CANDIDATO .................................................................................................................... 5 ESTADO GERAL ........................................................................................................................................... 5 IDADE ............................................................................................................................................................ 5 NÍVEIS DE HEMOGLOBINA / HEMATÓCRITO ............................................................................................ 6 TEMPERATURA ............................................................................................................................................ 6 PULSO ........................................................................................................................................................... 6 PRESSÃO ARTERIAL ................................................................................................................................... 6 PESO DO DOADOR / VOLUME DA DOAÇÃO .............................................................................................. 7 V TRIAGEM CLÍNICA...................................................................................................................................... 7 INTERVALO ENTRE DOAÇÕES.................................................................................................................... 7 PROBLEMAS EM DOAÇÕES ANTERIORES ............................................................................................... 7 REPOUSO ...................................................................................................................................................... 8 INTERVALO PÓS-ALIMENTAÇÃO ............................................................................................................... 8 ESTADO DE SAÚDE ATUAL ......................................................................................................................... 8 TOSSE PERSISTENTE OU FALTA DE AR (DISPNÉIA) ............................................................................ 10 PERDA DE PESO INEXPLICÁVEL SUPERIOR A 10% DO PESO CORPORAL NOS 3 MESES QUE ANTECEDEM A DOAÇÃO .......................................................................................................................... 10 FEBRE INEXPLICADA POR MAIS DE 10 DIAS ......................................................................................... 10 AUMENTO DE GÂNGLIOS POR MAIS DE UM MÊS .................................................................................. 10 LESÕES ESBRANQUIÇADAS OU ULCERADAS NÃO USUAIS NA BOCA ............................................. 10 MANCHAS AZULADAS OU PURPÚRICAS NA PELE OU MUCOSAS (Sarcoma de Kaposi) ................. 10 DIARRÉIA PERSISTENTE ........................................................................................................................... 10 SUDORESE NOTURNA ............................................................................................................................... 10 USO DE MEDICAMENTOS ......................................................................................................................... 10 ANTI-HIPERTENSIVOS E OUTROS MEDICAMENTOS CARDIOLÓGICOS ........................................ 11 HORMÔNIOS E ANTIMETABÓLICOS ................................................................................................... 12 MEDICAMENTOS TERATOGÊNICOS ................................................................................................... 13 IMUNIZAÇÃO RECENTE E VACINA ANTIRRÁBICA ................................................................................. 13 VACINAS DE VÍRUS OU BACTÉRIAS VIVOS E ATENUADOS ........................................................... 13 VARÍOLA: ............................................................................................................................................... 14 VACINAS DE VÍRUS OU BACTÉRIAS MORTOS, TOXÓIDES OU RECOMBINANTES. ..................... 14 OUTRAS VACINAS: ............................................................................................................................... 15 IMUNIZAÇÃO PASSIVA: ........................................................................................................................ 16 ALERGIAS ................................................................................................................................................... 16 DOENÇAS GRAVES E/OU CRÔNICAS ...................................................................................................... 16 DOENÇAS CARDIOVASCULARES ........................................................................................................ 16 DOENÇAS PULMONARES ..................................................................................................................... 17 P.: 01/59

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

SUMÁRIO *7 * 11 *12 *14 *15 *16

I – OBJETIVOS ................................................................................................................................................. 3

II – ROTINA DE ADMISSÃO ............................................................................................................................. 3

III – CONSENTIMENTO E RESPONSABILIDADE DO DOADOR ................................................................... 4

IV – CONSIDERAÇÕES GERAIS ...................................................................................................................... 5

ABORDAGEM DO CANDIDATO .................................................................................................................... 5

ESTADO GERAL ........................................................................................................................................... 5

IDADE ............................................................................................................................................................ 5

NÍVEIS DE HEMOGLOBINA / HEMATÓCRITO ............................................................................................ 6

TEMPERATURA ............................................................................................................................................ 6

PULSO ........................................................................................................................................................... 6

PRESSÃO ARTERIAL ................................................................................................................................... 6

PESO DO DOADOR / VOLUME DA DOAÇÃO .............................................................................................. 7

V – TRIAGEM CLÍNICA ...................................................................................................................................... 7

INTERVALO ENTRE DOAÇÕES .................................................................................................................... 7

PROBLEMAS EM DOAÇÕES ANTERIORES ............................................................................................... 7

REPOUSO ...................................................................................................................................................... 8

INTERVALO PÓS-ALIMENTAÇÃO ............................................................................................................... 8

ESTADO DE SAÚDE ATUAL ......................................................................................................................... 8

TOSSE PERSISTENTE OU FALTA DE AR (DISPNÉIA) ............................................................................ 10

PERDA DE PESO INEXPLICÁVEL SUPERIOR A 10% DO PESO CORPORAL NOS 3 MESES QUE

ANTECEDEM A DOAÇÃO .......................................................................................................................... 10

FEBRE INEXPLICADA POR MAIS DE 10 DIAS ......................................................................................... 10

AUMENTO DE GÂNGLIOS POR MAIS DE UM MÊS .................................................................................. 10

LESÕES ESBRANQUIÇADAS OU ULCERADAS NÃO USUAIS NA BOCA ............................................. 10

MANCHAS AZULADAS OU PURPÚRICAS NA PELE OU MUCOSAS (Sarcoma de Kaposi) ................. 10

DIARRÉIA PERSISTENTE ........................................................................................................................... 10

SUDORESE NOTURNA ............................................................................................................................... 10

USO DE MEDICAMENTOS ......................................................................................................................... 10

ANTI-HIPERTENSIVOS E OUTROS MEDICAMENTOS CARDIOLÓGICOS ........................................ 11

HORMÔNIOS E ANTIMETABÓLICOS ................................................................................................... 12

MEDICAMENTOS TERATOGÊNICOS ................................................................................................... 13

IMUNIZAÇÃO RECENTE E VACINA ANTIRRÁBICA ................................................................................. 13

VACINAS DE VÍRUS OU BACTÉRIAS VIVOS E ATENUADOS ........................................................... 13

VARÍOLA: ............................................................................................................................................... 14

VACINAS DE VÍRUS OU BACTÉRIAS MORTOS, TOXÓIDES OU RECOMBINANTES. ..................... 14

OUTRAS VACINAS: ............................................................................................................................... 15

IMUNIZAÇÃO PASSIVA: ........................................................................................................................ 16

ALERGIAS ................................................................................................................................................... 16

DOENÇAS GRAVES E/OU CRÔNICAS ...................................................................................................... 16

DOENÇAS CARDIOVASCULARES ........................................................................................................ 16

DOENÇAS PULMONARES ..................................................................................................................... 17

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

DOENÇAS GASTROINTESTINAIS ........................................................................................................ 18

DOENÇAS RENAIS ................................................................................................................................ 19

DOENÇAS HEMATOLÓGICAS .............................................................................................................. 19

DOENÇAS REUMATOLÓGICAS ........................................................................................................... 20

DOENÇAS ENDOCRINOLÓGICAS........................................................................................................ 20

DOENÇAS NEUROLÓGICAS E PSIQUIÁTRICAS ................................................................................ 21

DOENÇAS DERMATOLÓGICAS ........................................................................................................... 22

OUTRAS DOENÇAS: ............................................................................................................................ 23

HISTÓRIA OU PROCEDÊNCIA DE REGIÃO ENDÊMICA DE MALÁRIA .................................................. 23

DOENÇA DE CREUTZFELDT-JAKOB (DCJ) – ENCEFALOPATIA DEGENERATIVA ............................. 24

RESIDÊNCIA OU VIAGEM PARA FORA DO PAÍS ................................................................................... 24

DOENÇAS INFECCIOSAS ......................................................................................................................... 25

O CANDIDATO A DOAÇÃO JÁ TEVE HEPATITE ................................................................................... 27

COABITANTE OU PARCEIRO SEXUAL .................................................................................................... 27

CIRURGIA OU TRATAMENTO ODONTOLÓGICO .................................................................................... 28

PASSADO TRANSFUSIONAL ................................................................................................................... 30

TEVE DST ................................................................................................................................................... 31

RELACIONAMENTO SEXUAL DE RISCO ................................................................................................. 31

CONFINAMENTO OBRIGATÓRIO ............................................................................................................. 32

USO DE DROGAS ILÍCITAS OU NÃO PRESCRITAS ............................................................................... 32

TATUAGEM, MAQUIAGEM DEFINITIVA, ACUPUNTURA, PERFURAÇÃO DE LÓBULO DE ORELHA,

“PIERCING”, ELETRÓLISE E SITUAÇÕES SIMILARES .......................................................................... 33

ALCOOLISMO AGUDO/CRÔNICO ............................................................................................................ 34

GRAVIDEZ / ABORTO / PUERPÉRIO ........................................................................................................ 34

ATIVIDADE PERIGOSA APÓS A DOAÇÃO .............................................................................................. 35

VI – ATESTADO MÉDICO .............................................................................................................................. 36

VII – SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA ENTREVISTA (Modelo) ................................................................. 37

VIII – PRINCIPAIS MEDICAMENTOS E A SUA CORRELAÇÃO COM A DOAÇÃO DE SANGUE .............. 39

ANTIHIPERTENSIVOS ................................................................................................................................ 39

HIPOGLICEMIANTES ORAIS ..................................................................................................................... 44

IX – IPA DAS CIDADES DA AMAZÔNIA LEGAL .......................................................................................... 45

X – ANEXOS ................................................................................................................................................... 52

ANEXO I Autorização para Doação de Sangue em Menor de Idade .................................................... 52

ANEXO II Encaminhamento para assistência médica ............................................................................ 53

ANEXO III Situação da Malária no Brasil ................................................................................................. 54

ANEXO IV Situação da Malária no mundo ............................................................................................... 55

ANEXO V Sangue seguro (Modelo) .......................................................................................................... 56

ANEXO VI Quadro de continentes e países com casos notificados de Chikungunya ......................... 56

*14

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

I – OBJETIVOS *7

Normalizar a entrevista do doador, de acordo com as normas vigentes, com a finalidade de proteger o

doador e o receptor de sangue, hemocomponentes e hemoderivados. *14 *15

Servir como diretriz aos triadores dos doadores de sangue atendidos no Centro Regional de Hemoterapia

do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Hemocentro Ribeirão Preto e suas

unidades externas. *14

Este manual será revisado e atualizado anualmente. Situações especiais, com necessidade imediata de

orientação aos triadores, serão tratadas através da emissão de “Boletins Hemocentro” até a próxima

revisão do MOT. *10 *14

II – ROTINA DE ADMISSÃO *14

É obrigatória a apresentação de um documento de identificação com fotografia e emitido por órgão oficial

(carteira de identidade, carteira nacional de habilitação, passaporte, carteira de trabalho, certificado de

reservista e carteira profissional emitida por classe) para confecção de registro eletrônico. Pode ser aceita

fotocópia autenticada do documento, desde que as fotos e as inscrições estejam legíveis e as imagens

permitam a identificação do portador. Devem constar na ficha de triagem os seguintes dados: *7 *14 *15

Nome completo por extenso

Sexo *14

Data de nascimento *3

Filiação *14

Número e órgão expedidor do documento de identificação

Nacionalidade

Naturalidade

Raça ou cor da pele

Ocupação habitual

Endereço e telefone para contato

Endereço para correspondência

Número de registro do candidato na instituição (pessoa física)

Data da triagem clínica

CPF (campo não obrigatório) *14

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

III – CONSENTIMENTO E RESPONSABILIDADE DO DOADOR *14

O doador deverá ser submetido à triagem clínica individual no dia da doação, que deverá ser realizada por

profissional de saúde de nível superior treinado, qualificado, capacitado e conhecedor desta norma, sob

supervisão médica. *14

A entrevista deverá ter caráter sigiloso e ser realizada em local adequado, respeitando a privacidade.

Será disponibilizado ao candidato material informativo (Anexo V) sobre as condições básicas para a

doação e seus riscos, sobre as infecções transmissíveis pelo sangue, os testes sorológicos a que será

submetido assim como as limitações destes. Esta material explicitará ainda a importância da veracidade

nas suas respostas na triagem clínica e os riscos de transmissão de enfermidades infecciosas pela

transfusão de sangue.*10 *11 *14

No caso de rejeição, o doador deverá ser orientado e, quando pertinente, encaminhado ao serviço

específico. O motivo de inaptidão deve ser registrado na ficha de triagem clínica. *7 *14

É requisito para o consentimento de doação que o doador seja informado sobre os cuidados a serem

observados, durante e após a coleta, e orientado sobre as possíveis reações adversas. *7 *14

É obrigatória a existência de mecanismos que permitam a identificação do profissional que realizou a

triagem clínica. *7

Todo candidato à doação de sangue deve assinar um termo de consentimento livre e esclarecido, no qual

declara expressamente consentir: *7 *14

I. Em doar o seu sangue para utilização em qualquer paciente que dele necessite; *14

II. Com a realização de todos os testes de laboratório exigidos pelas leis e normas técnicas

vigentes; *14

III. Que o seu nome seja incorporado a um arquivo de doadores, local e nacional. *14

IV. Que, em caso de resultados reagentes ou inconclusivos nas triagens laboratoriais, ou em

situações de retrovigilância, seja permitida a “busca ativa” pelo serviço de hemoterapia ou por

órgão de vigilância em saúde, para repetição de testes ou testes confirmatórios e de diagnóstico;

*14

V. Que o seu sangue, quando não utilizado em transfusão, possa ser utilizado em produção de

insumos e hemoderivados, autorizados legalmente. *14

Previamente à assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), devem ser prestadas ao

doador, informações com linguagem compreensível, sobre as características do processo de doação, o

destino do sangue doado, os riscos associados à doação, os cuidados a serem observados durante e

após a coleta, os testes que serão realizados em seu sangue para detectar infecções e a possibilidade da

ocorrência de resultados falso-reagente nesses testes de triagem. *14 *15

Ao candidato à doação deverá ser oferecida a oportunidade de fazer todas as perguntas que julgar

necessário para esclarecer suas dúvidas a respeito do procedimento e a de negar seu consentimento, se

assim lhe aprouver. *14

Em situações especiais, poderá ser necessária uma autorização escrita do médico especialista que

acompanha a situação de saúde do candidato à doação para que ele possa ser considerado apto para

doar. Sempre que essa situação ocorrer, a autorização médica deverá ser anexada ao termo de

consentimento informado e arquivada com ele. *12

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Será dada ao doador a possibilidade de auto exclusão de forma confidencial. *7 *14

IV – CONSIDERAÇÕES GERAIS

*14

O sigilo das informações prestadas pelo doador antes, durante e depois do processo de doação de

sangue, deve ser absolutamente preservado, respeitadas outras determinações previstas na legislação

vigente. *14

ABORDAGEM DO CANDIDATO

A abordagem deverá ser a mais personalizada possível, com o máximo de atenção, evitando sempre que

o seu atendimento demore desnecessariamente.

O triador deverá questionar o candidato se ele recebeu, leu e compreendeu o material informativo,

colocando-se a disposição para esclarecimento de dúvidas.

Procurar observar se o candidato tem interesse em resultados de exames e qual o motivo. Caso o motivo

principal seja fazer exames para SIDA ou outra doença qualquer, ele deverá ser considerado inapto

temporário (01 ano) e orientado a procurar o CTA (Centro de Triagem e Aconselhamento) ou encaminhado

ao médico por meio da Comunicação Social. A informação que o doador veio doar com interesse em fazer

exames deve ser incluída no Histórico de pessoa física (ATV00406) para servir de alerta para doações

futuras. *11

ESTADO GERAL *14

O doador deverá apresentar-se com aspecto saudável à ectoscopia, sem efeito de droga ou álcool, não

aparentar nervosismo excessivo e manifestar bem-estar. *3 *14

O local de punção venosa deve ser avaliado para a presença de lesões de pele e características que

permitam a punção adequada (ver item doenças dermatológicas). *14

IDADE *14

O doador deverá ter entre 18 (dezoito) anos completos e 70 anos incompletos (69 a 11 m 29 d) sendo que:

*7 *14 *15

I. Podem ser aceitos candidatos à doação com idade de 16 (dezesseis) e 17 (dezessete) anos,

com consentimento formal do responsável legal, em impresso próprio (Anexo I) para cada

doação, sendo que: *7 *11 *13 *14

a. O consentimento do responsável legal deverá incluir a autorização para o cumprimento

de todas as exigências e responsabilidade previstas pelas normas técnicas vigentes,

bem como para submeter-se à triagem clínica, realizar e receber os resultados da

triagem laboratorial. *14

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

b. Os resultados dos testes de triagem laboratorial do doador somente poderão ser

entregues ao próprio doador, na forma prevista pelas normas técnicas vigentes, não

sendo permitida a entrega a terceiros, nem aos seus responsáveis legais. *14

c. No dia da doação é necessária a presença de um responsável legal pelo doador,

portando um documento oficial com foto. *14

d. O responsável legal pelo menor, antes de autorizar a doação, deve ser orientado sobre o

procedimento e seus riscos. *14

II. Em situações tecnicamente justificáveis, o candidato com idade inferior a 16 (dezesseis) anos ou

igual ou superior a 70 anos, poderá ser aceito para doação após análise do caso pelo médico do

serviço de hemoterapia. Caso esteja de acordo com a doação nestas circunstâncias, o médico

justificará a necessidade desta doação por escrito, por meio de registro na ATV00406 (inclusão

de histórico (PF) e na ATV00175 (inclusão consultas médicas). Para esta decisão, se julgar

necessário, o médico poderá solicitar apresentação de um laudo de um especialista. *3 *7 *11

*14 *15

III. O limite para a primeira doação será de 60 (sessenta) anos, 11 (onze) meses e 29 (vinte e nove)

dias. Caso necessário, poderá ser considerada a informação verbal do doador no momento da

entrevista. *14

IV. Estas autorizações deverão ser arquivadas juntamente com o consentimento informado do

doador, por 20 anos. *7 *14

NÍVEIS DE HEMOGLOBINA / HEMATÓCRITO *14

HOMEM – Hemoglobina ≥ 13g/dL até 18g/dL; Hematócrito ≥ 39% até 54%. *3 *14

MULHER – Hemoglobina ≥ 12,5g/dL até 18g/dL; Hematócrito ≥ 38% até 54%.

Obs.: Valores encontrados fora dos limites aceitáveis para doação deverão ser confirmados numa

segunda dosagem. Caso haja confirmação, o doador deverá ser encaminhado para avaliação médica,

conforme SIPOC IV. Para esse encaminhamento, usar formulário próprio (Anexo II) ou receituário médico.

*14 *15

TEMPERATURA *14

A temperatura axilar não deverá exceder a 37ºC.

PULSO *14

A pulsação deverá apresentar características normais, ser regular e a sua frequência, aferida durante 30

segundos, não deve ser menor que 50 ou maior que 100 batimentos por minuto. A aceitação de doadores

com pulso irregular ou com frequência fora desses limites dependerá de avaliação médica. *14

PRESSÃO ARTERIAL *14

PA Diastólica – não deve ser maior que 100 mmHg. *3 *15

PA Sistólica – não deve ser maior que 180 mmHg. *15

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Obs. 1: Os candidatos à doação, com pressão arterial fora dos parâmetros estabelecidos, só poderão ser

aceitos após aprovação do médico do serviço de hemoterapia. *3 *15

Obs. 2: Sempre que forem encontrados valores fora dos limites aceitáveis, a verificação deverá ser

repetida com intervalo mínimo de 15 minutos.

PESO DO DOADOR / VOLUME DA DOAÇÃO

Peso mínimo para doação: Doadores do sexo masculino – 50 Kg *13

Doadoras do sexo feminino – 51 Kg *13

A coleta não deve exceder a 8mL/Kg para a mulher e 9mL/Kg para homens, não ultrapassando 525mL

incluindo a amostra (450 ± 45mL de sangue total + 30mL para os exames laboratoriais). *14

Obs.: Para mulheres com peso entre 51 e 56 Kg, alertar o flebotomista para programar o homogeneizador

de bolsas para coleta de volume de sangue correspondente a 8mL/kg (ex: 52kg = 416mL). *11 *13

V – TRIAGEM CLÍNICA

INTERVALO ENTRE DOAÇÕES

HOMEM: Intervalo mínimo de 60 dias entre as doações.

MULHER: Intervalo mínimo de 90 dias entre as doações.

Admite-se que sejam feitas, no máximo, 4 doações de sangue total/ano para o homem e 3 para a mulher,

exceto em situações especiais, avaliadas e aprovadas pelo responsável técnico. *14

Em caso de doador autólogo, a frequência das doações pode ser programada, de acordo com o protocolo

médico aprovado pelo responsável técnico do serviço de hemoterapia (PODM-006). *15

Para doações pôr aférese, consultar manual de procedimentos operacionais específico. *7

PROBLEMAS EM DOAÇÕES ANTERIORES *1

No caso de ter havido rejeição anterior, observar e analisar o motivo da recusa. Quando o doador referir

reações adversas ou quando houver registro, considerar a ocorrência de reações graves como motivo de

rejeição definitiva. *14

Obs.: Todas as reações adversas deverão ser relatadas no histórico de pessoa física (ATV00406) com o

objetivo de orientar o triador na próxima triagem. *7 *11

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

REPOUSO

Recomenda-se repouso de, no mínimo, 6 horas nas 24 horas que antecedem a doação.

INTERVALO PÓS-ALIMENTAÇÃO *14

Em relação ao jejum e à alimentação do candidato, devem ser observados os seguintes critérios: *14

I – Será oferecida ao doador a possibilidade de hidratação oral antes da doação. *14 *15

II – Não deve ser colhido sangue de candidatos que estejam em jejum prolongado. O serviço deve

oferecer um lanche leve antes da doação para os candidatos que estejam em jejum e que não tenham

nenhum outro motivo para serem considerados inaptos. *3

III – Devem-se aguardar pelo menos 3 (três) horas para coletar o sangue de candidatos que tenham feito

refeição copiosa, rica em substâncias gordurosas. *7 *11 *14

Obs.: Entenda-se por alimentos gordurosos o equivalente a uma refeição normal (ex.: almoço). Café da

manhã ou outros lanches leves podem ser liberados. *7

IV – Após a doação, é obrigatória a oferta de lanche e hidratação oral adequada ao doador. *3

V – Deve-se recomendar ao doador que permaneça, pelo menos, 15 minutos no serviço, após a doação.

*3

ESTADO DE SAÚDE ATUAL

O candidato deve referir estar bem de saúde, não estar se recuperando e nem em investigação de

nenhuma doença. *3

Como existe no mundo uma preocupação com a transmissão por transfusão de sangue do WEST NILE

VIRUS (WNV), o triador deverá investigar se o candidato não apresentou nos últimos 180 dias antes do

dia da doação diagnóstico de WNV ou sinais e sintomas como: febre com dor de cabeça, adenomegalias,

dor nos olhos, dores no corpo, fraqueza ou rash cutâneo sem que tenha sido feito diagnóstico de gripe ou

outra virose específica. *9 *16

Nestes casos, o candidato deverá ser considerado inapto por 180 dias após a recuperação clínica

completa. Em caso de informação pós-doação, o doador deverá permanecer inapto por 180 dias após o

início da sintomatologia. Neste último caso, os hemocomponentes doados até 14 dias, antes do início dos

sintomas, deverão ser descartados. *9*16

Candidatos a doação de sangue que estiveram nos Estados Unidos deverão ser considerados inaptos

para doação de sangue pelo período de 30 dias após terem saído deste país. *16

Outra preocupação atual é com a SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA SEVERA (SARS). O FDA

recomenda que se pergunte ao doador sobre os sintomas ou possível exposição a esta doença e a

dispensa deverá ocorrer, de acordo com os critérios abaixo: *6

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

INFORMAÇÃO DO DOADOR PERÍODO DE DISPENSA

Viagem / residência em área afetada pela SARS

(China, Hong Kong, Vietnã, Singapura e Toronto no

Canadá) incluindo tempo em trânsito em

aeroportos. *7

21 dias após a chegada ao Brasil

Contato com pessoa com SARS ou suspeita de

SARS 21 dias após a última exposição

História de SARS ou suspeita de SARS 03 meses após a completa resolução dos

sintomas e completar o tratamento

Se informação pós-doação (descartar

hemocomponentes) *7 30 dias após a doação

* 10 * 13

Questionar a existência de diagnóstico prévio ou atual de Síndrome da Fadiga Crônica, considerando

inaptos por tempo indeterminado os candidatos que tiverem esse diagnóstico e estiverem sintomáticos. Os

candidatos assintomáticos (saudáveis e bem) poderão ser liberados para doação, mas devem ser

orientados que a doação pode exacerbar a doença. *14 *15

Embora não existam até o momento casos autóctones de infecção pelo vírus Chikungunya, esta é uma

doença causada por um vírus envelopado da família Togaviridae e gênero Alphavirus. Recentemente

muitos surtos de Chikungunya em larga escala ocorreram em algumas partes do mundo. Doadores com

qualquer doença aguda sintomática são normalmente impedidos de doar sangue, entretanto não há

qualquer pergunta específica para o vírus Chikungunya que possa ser aplicada na triagem. *16

O período de rejeição para os candidatos a doação que estiveram em áreas endêmicas do vírus

Chikingunya (vide quadro anexo VI) será de 30 dias após seu retorno. *16

O período de inaptidão para os doadores que tiverem a doença será de 6 meses após sua cura da

doença. *16

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

TOSSE PERSISTENTE OU FALTA DE AR (DISPNÉIA) *14

PERDA DE PESO INEXPLICÁVEL SUPERIOR A 10% DO PESO CORPORAL NOS 3 MESES QUE ANTECEDEM A DOAÇÃO *7

FEBRE INEXPLICADA POR MAIS DE 10 DIAS *15

AUMENTO DE GÂNGLIOS POR MAIS DE UM MÊS

LESÕES ESBRANQUIÇADAS OU ULCERADAS NÃO USUAIS NA BOCA *14

MANCHAS AZULADAS OU PURPÚRICAS NA PELE OU MUCOSAS (Sarcoma de Kaposi) *14

DIARRÉIA PERSISTENTE

SUDORESE NOTURNA

Diante de sintomas sugestivos de SIDA rejeitar o doador por 1 ano.

USO DE MEDICAMENTOS *11 *14

O uso de medicamentos pelo candidato receberá avaliação especial por parte do triador, uma vez que

tanto a indicação quanto o próprio tratamento podem motivar a inaptidão do candidato à doação. Cada

medicamento será avaliado individualmente e em conjunto e, sempre que possa apresentar alguma

correlação com a doação de sangue, será registrado na ficha de triagem (recurso F9). *11 *15

Analgésicos (Tylenol, Dorilax, Dorflex, Novalgina, Dipirona sódica, Paracetamol ou similares) -

não contraindicam a doação, mesmo que tenham sido usados no mesmo dia; *3 *14

Anorexígenos (medicamentos para emagrecer) – 7 (sete) dias após a interrupção do

medicamento *11 *14

Ansiolíticos e soníferos - só contraindicam a doação se a dose for elevada (três ou mais

comprimidos por dia); *3

Antibióticos e quimioterápicos antibacterianos ou antifúngicos – inapto temporário, de

acordo com a meia vida da droga. O doador com alguma infecção não deve doar sangue. O

motivo do uso do antibiótico deve ser avaliado para determinar se o doador tem alguma infecção

bacteriana que pode ser transmitida pelo sangue. Recomenda-se aguardar pelo menos 14

(quatorze) dias após o término do tratamento e desaparecimento dos sintomas com

administração de um antibiótico por via parenteral. O uso de antibiótico tópico profilático como,

por exemplo, a tetraciclina para o tratamento da acne, não desqualifica o doador. *7 *11 *14 *15

Anticoagulantes (Varfarina, Heparina) - a depender do motivo do uso: se profilático - liberado

após 10 dias de interrupção do medicamento, se terapêutico - consultar o médico. *11

Anticonvulsivantes - enquanto estiver usando o medicamento. *7 *15

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Antidepressivos - Paroxetina (Aropax, Benepax, Cebrilin, Pondera, Roxetin) – apto 30 dias após

interrupção do medicamento. Os outros antidepressivos não contraindicam a doação, porém o

doador deve ser avaliado pelo médico. *11

Anti-inflamatórios - ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina, Melhoral, Sonrisal, Engov), diclofenacos

(Voltaren, Cataflan, Feldene, Deltaren, Tanderil), meloxican (Meloxil, Movatec), piroxicam

(Feldene), fenilbutazona (Butazolidina, Butazil, Reumazine) e similares, com efeito na função

plaquetária – não contraindicam a doação, porém não deve ser preparado concentrado de

plaquetas a partir daquela doação, se o remédio foi usado nos últimos 3 dias; *7 *11 *15

Antiparasitários - não contraindicam a doação. *7

Antipsicóticos (Haldol, Haloperidol, Clorpromazina, Amplictil) - apto após 07 dias de suspensão

pelo médico assistente e avaliado, caso a caso, pelo médico do serviço; *7

Clopidogrel (Plavix), Ticlopidina (Ticlid) – não contraindicam a doação, porém não deve ser

preparado concentrado de plaquetas a partir daquela doação, se o remédio foi usado nos últimos

14 dias. *11 *12 *13

Corticosteróides sistêmicos - apto após 48 horas de suspenso o medicamento (avaliar a

doença para o qual foi indicado); *3 *14

Corticosteróides tópicos – só contraindicam a doação se a doença de base o fizer. *3 *14

Hipoglicemiantes orais - Glicazida (Diamicron®) contraindicado devido aos possíveis efeitos

deletérios sobre o desenvolvimento fetal. Os demais hipoglicemiantes orais podem ser liberados

com ressalva que a metformina (Glucofage®) pode aumentar o risco de acidose lática

(complicação rara, potencialmente fatal da metformina, que pode ser desencadeada pela

desidratação. As manifestações clínicas são inespecíficas e incluem náusea, dor abdominal,

taquicardia, hipotensão e taquipneia. A hidratação vigorosa pode reduzir esse risco). Por isso,

recomenda-se que os doadores em uso de metformina sejam bem orientados sobre esse risco e

decidam se querem corrê-lo ou não. Em caso afirmativo, recomenda-se que seja registrado no

Histórico de Pessoa Física (ATV00406) que o doador foi orientado sobre os riscos da doação em

uso da metformina e que mesmo assim optou por doar sangue (ex.: Doador em uso de

metformina. Orientado sobre o risco de acidose láctica e a se hidratar bem). *3 *11 *14 *15

Uso do Botox - inapto até completar um mês após a última injeção. *3

Medicamentos homeopáticos, florais e suplementos vitamínicos - não contraindicam a

doação. *11

ANTI-HIPERTENSIVOS E OUTROS MEDICAMENTOS CARDIOLÓGICOS * 3 *11

De ação central (Metildopa, Clonidina, Reserpina) – apto após 48 horas de suspensão do

medicamento pelo médico assistente, avaliado caso a caso. *7

Beta-bloqueadores (Propranolol, Atenolol, Oxprenolol ou similares) – apto após 48 horas de

suspensão do medicamento pelo médico assistente, avaliado caso a caso. *7

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

Bloqueadores alfa-adrenérgicos (Prazozina, daxazosina, etc) – apto após 48 horas de

suspensão do medicamento pelo médico assistente, avaliado caso a caso. *10 *15

Diuréticos - não há contraindicação, orientar o doador a fazer uma hidratação oral prévia mais

vigorosa; *14

Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) (Captopril, Enalapril ou similares) –

não há contraindicação, exceto doação por aférese que exige suspensão mínima de 72h, pelo

médico assistente) *10

Antagonistas da angiotensina II (Losartana, etc) – não há contraindicação;

Bloqueadores de canais de cálcio (Nifedipina, etc) – não há contraindicação;

Vasodilatadores (Hidralazina, Minoxidil, etc) – apto após 05 dias de suspensão do medicamento,

pelo médico assistente, inclusive se uso tópico; *14 *15

Antiarrítmicos (Ancoron, Amiodarona) – inapto enquanto estiver usando o medicamento.

HORMÔNIOS E ANTIMETABÓLICOS *11

Antimetabólicos [Alopurinol (Zyloric)] e anticolesterolinemicos [Clofibrato (Claripex, Davistar,

lipofacton), estatinas (Crestor, Mevacor, Lovaton, Lovast, Zocor, Lipitor, Mevalutin, etc]– não

contraindicam a doação a menos que estejam sendo usados para tratamento de hiperlipidemia

familiar; *11 *14

Anticoncepcionais – não há contraindicação;

Antitireoidianos de síntese (Propiltiouracil, Tapazol, Tiamazol) – avaliação caso a caso. Atentar

para uso no tratamento do hipertiroidismo (ver item específico). *11 *14 *15

Danazol (Ladogal) – apto 6 meses após suspensão da medicação, atentar para a doença de

base. *11

Hormônio de crescimento hipofisário humano – rejeição definitiva em razão do risco de

contaminação pela Doença de Creutzfeldt-Jakob. *7 *15

Obs.: O hormônio de crescimento recombinante tornou-se disponível a partir de 1987 e não contraindica a

doação. *7

Hormônio gonadotrófico hipofisário humano (LH – hormônio luteinizante e FSH – hormônio

folículo-estimulante): utilizado em homens e mulheres no tratamento da infertilidade e algumas

vezes, para emagrecimento - rejeição definitiva em razão do risco de contaminação pela Doença

de Creutzfeldt-Jakob. *11

Hormônios hipofisários: se origem humana, inapto definitivo; se recombinante, depende do

motivo do uso. *11

Hormônios femininos – não há contraindicação, a menos que estejam sendo usados para

tratamento do câncer;

Hormônios tireoidianos (Levotiroxina, Sintróide, Tetróide, Puran T4, Levóide) – avaliação caso

a caso.

Insulina – rejeição definitiva;

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Metotrexato – rejeição mínima de 6 meses e definitiva se utilizado para tratamento de câncer ou

doenças reumatológicas. *11

Outros hormônios hipofisários recombinantes – depende do motivo para o qual o

medicamento esta sendo usado. *15

Testosterona – apto após 06 meses da suspensão da medicação;

MEDICAMENTOS TERATOGÊNICOS *11

Accutane, Roacutan (Isotretinoína) – rejeitar por 01 mês após a última dose (usado para acne)

inclusive o uso tópico;

Proscar, Propécia (Finasterida) – 1 mês após a interrupção do uso do medicamento (usado para

hiperplasia benigna de próstata ou para alopecia); *7 *14

Avodart (Dutasterida) – rejeitar por 06 meses após a última dose (usado para hiperplasia benigna

de próstata);

Tegison (Etretinato) – inaptidão definitiva (usado para psoríase);

Soriatane (Acitretina) – 3 anos após a interrupção do uso do medicamento (usado para psoríase).

*14

*11

IMUNIZAÇÃO RECENTE E VACINA ANTIRRÁBICA *14

No caso de utilização de vacinas em situação de bloqueio de surto, o período de inaptidão estará

relacionado com o período de incubação da doença *14

VACINAS DE VÍRUS OU BACTÉRIAS VIVOS E ATENUADOS *3

Rejeitar por 4 semanas *14

BCG; *7

Caxumba (Parotidite);

Dupla viral (Sarampo e Rubéola) *15

Febre amarela;

Febre Tifóide Oral;

Pólio Oral (Sabin);

Sarampo; *7

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

Influenza (gripe); *11

Rotavirus; *11

Rubéola;

Triplice viral (Caxumba [parotidite], Sarampo e Rubéola) *15

Varicela (Catapora)/Herpes Zoster *15

Obs.: outras vacinas produzidas a partir de micro-organismos vivos ou atenuados contra infecções não

relacionadas acima deverão obedecer ao tempo de inaptidão de 4 semanas, ou a outras recomendações

fornecidas pelo fabricante. *14

VARÍOLA: *4

A - Candidatos à doação vacinados: *4

1) Serão inaptos até que a crosta da lesão vacinal tenha caído espontaneamente ou até 28 dias

após a vacinação, o que ocorrer por último; *8 *14

2) No caso da crosta ser removida antes da queda espontânea, o período de inaptidão será de 2

meses após a data da vacinação. *14

Obs.: O triador deve verificar visualmente a ausência da crosta no local da lesão da vacina e perguntar se

houve queda espontânea. *8

B - Contatos assintomáticos com vacinados: podem doar normalmente.

C - Candidatos à doação que adquiriram lesões após contato próximo com pessoas que tenham

sido vacinadas: *4

1) No caso de lesão única localizada sem outros sintomas, os candidatos não devem doar até a

queda espontânea da crosta;

2) Se a crosta tiver sido removida antes da queda espontânea, o doador será inapto por 3 meses

após a data da vacinação da pessoa com quem ele teve contato;

3) Se a data do contato não for conhecida, mas pode ter sido nos últimos 3 meses, deve-se

considerar um período de dispensa de 2 meses da presente data.

EM QUALQUER SITUAÇÃO, SE OCORREREM COMPLICAÇÕES PÓS-VACINAIS A INAPTIDÃO

SERÁ DE ATÉ 14 DIAS APÓS A COMPLETA RESOLUÇÃO DO QUADRO. *14

VACINAS DE VÍRUS OU BACTÉRIAS MORTOS, TOXÓIDES OU RECOMBINANTES. *3

Rejeitar por 48 horas desde que os doadores estejam assintomáticos e afebris: *15

Cólera;

Pólio (Salk);

Difteria;

Dupla tipo adulto – dT (difteria e tétano); *15

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

DTPa (difteria, tétano e coqueluche acelular); *15

Tetra (difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus influenzae tipo b); *15

Tétano;

Febre Tifóide e Paratifóide (injetável);

Meningite;

Coqueluche;

Hepatite A (não relacionada à exposição ao vírus); *14

Influenza; *14 *15

Peste;

Pneumococo;

Leptospirose;

Brucelose;

Haemophillus influenzae tipo b; *15

Antraz;

Doença de Lyme;

Hepatite B recombinante (não relacionada à exposição ao vírus) - deverá ser considerado inapto

por 07 dias após vacinação contra Hepatite B, devido a possibilidade de teste falso positivo para

o HBsAg.*14

HPV. *14

Obs.: Outras vacinas produzidas a partir de micro-organismos mortos, toxóides ou recombinantes contra

infecções não relacionadas acima, deverão obedecer ao tempo de inaptidão de 48 horas, ou a outras

recomendações fornecidas pelo fabricante *14

OUTRAS VACINAS: *3

I – Antirrábica (vacina inativada proveniente de cultivos celulares) *7 *14 *15

a) mordedura animal - rejeitar por 1 ano;

b) profilática: 48 horas (doador assintomático e afebril). *15

II – Hepatite B (derivada de plasma): rejeitar por 1 ano;

III – Vacinas não licenciadas para HIV - REJEITAR DEFINITIVAMENTE; *6

IV – Outras não licenciadas ou em processo de registro: rejeitar por 1 ano após o término do

protocolo de vacinação. *11 *14 *15

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

V – Em caso de indivíduos que estejam participando de estudos clínicos para vacinas considerar

inapto por 1 (um) ano após o término do protocolo de vacinação. *15

IMUNIZAÇÃO PASSIVA: *3

I - Imunoterapia passiva heteróloga (soro de origem animal): rejeitar por 4 semanas. *14

a) Soro antitetânico (de origem animal) - rejeitar por 4 semanas. *7 *14

II - Imunoterapia passiva homóloga (soro de origem humana): rejeitar por 01 ano. *14

a) Imunoglobulina profilática contra hepatite B (HBIg), os doadores serão considerados inaptos

temporários por 01 ano, devido ao risco de se prolongar a fase de incubação da doença.

b) Soro antitetânico (de origem humana) – rejeitar por 12 meses. *14

III - Soro antirrábico – rejeitar por 12 meses. *14

ALERGIAS *14

Quanto à ocorrência de episódios alérgicos nos candidatos, devem ser observados os seguintes critérios:

*14

I – O doador alérgico somente será aceito se estiver assintomático no momento da doação; *14

II – Crises alérgicas agudas (urticária, rinite, dermatite e outras) – rejeitar na fase aguda e durante o

tratamento. *3

III – Tratamento de dessensibilização ou uso de medicação: liberar três dias (72 horas) após o fim do

tratamento. *3 *11 *14

IV – São inaptos definitivos aqueles que referem enfermidades atópicas graves, como por exemplo, asma

brônquica grave e/ou antecedente de choque anafilático. *14

DOENÇAS GRAVES E/OU CRÔNICAS *14

DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Inapto definitivo

Acidente vascular cerebral.

Arritmia cardíaca (exceto arritmia respiratória, extrassistolia por nicotina, cafeína ou ansiedade,

após avaliação médica).

Coronariopatias (angina, infarto agudo do miocárdio, etc).

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Insuficiência cardíaca congestiva.

Uso de marca-passo

Valvulopatias congênitas ou adquiridas (exceto prolapso de válvula mitral assintomático e sem

necessidade de tratamento).

Aneurismas. *14

Más formações arteriovenosas. *14

Encocartite ou miocardite com sequela. *14

Inapto temporário *11

Cateterismo cardíaco recusar por 03 meses se o resultado for negativo.

Endocardite, miocardite e pericardite infecciosa (exceto tuberculosa) sem sequelas – um ano,

com liberação do cardiologista. *14

Tromboflebite isolada – mínimo de 06 meses após a cura. *14

Obs.: Na presença de sopro, só doar após avaliação médica. *11

DOENÇAS PULMONARES

Inapto definitivo

Bronquite crônica com insuficiência respiratória;

Bronquite e asma (crises com intervalos de 3 meses ou menos, sem controle com medicamentos

por via inalatória); *3

Câncer de pulmão;

Cor pulmonale;

DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica); *7 *14

Embolia Pulmonar; *7

Enfisema pulmonar;

Estado de mal asmático ou asma em atividade;

Sarcoidose.

Inapto temporário

Abcesso de pulmão – 1 ano;

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

Asma ou Bronquite leve – (crises com intervalos > 3m. compensada com medicamento por via

inalatória). Apto após 07dias da última crise e sem uso de medicamentos (ver observação

abaixo); *7 *15

Faringo-amigdalite bacteriana – apto após 15 dias do término do tratamento e estando

assintomático; *3

Infecção pleural – 06 meses;

Pneumonia – apto após 02 semanas do término do medicamento e estando assintomático; *3

Pneumotórax idiopático – 06 meses;

Tuberculose Pulmonar – apto após 05 anos da cura, não havendo infecção concomitante pelo

HIV. *3

Obs: O tratamento citado acima se refere ao tratamento da crise aguda e não ao tratamento

profilático. O uso de medicamento profilático (ex: corticoide tópico nasal ou inalatório) para controle

de rinite e asma não contraindica a doação, desde que o doador esteja bem, assintomático e o

intervalo entre a doação e a última crise respeite os limites acima definidos. *15

DOENÇAS GASTROINTESTINAIS

Inapto definitivo

Câncer de qualquer parte do aparelho digestivo;

Cirrose hepática;

Doença de Crohn;

Hemocromatose;

Hepatopatia crônica de origem desconhecida; *14

Hipertensão porta;

Icterícia ou doença hepática etiologia desconhecida; *11

Infarto mesentérico;

Pancreatites crônica; *14

Retocolite ulcerativa crônica; *14

Inapto temporário

Diarreia aguda - liberar 01 semana após a cura. *3

Diarreia crônica – liberar após esclarecimento da causa, desde que esteja assintomático. *7

Gastrite e gastroenterite aguda – 07 dias após a cura.

Úlcera gástrica e duodenal – 12 meses após a cura comprovada. *14

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

DOENÇAS RENAIS

Inapto definitivo

Neoplasia maligna de qualquer localização do sistema urinário.

Todas as doenças renais crônicas: glomerulonefrites, síndrome nefrótica, pielonefrites, etc. *10

Inapto temporário

Cólica nefrítica – após a cura clínica (sem infecção e sem medicação = 07 dias / com infecção =

15 dias). *3

Infecção urinária baixa –14 (quatorze) dias após a cura e livre de medicação.

Pielonefrite aguda – 1 (um) mês após a cura. *14

DOENÇAS HEMATOLÓGICAS

Inapto definitivo

Anemias hereditárias graves;

Aplasia de medula;

Distúrbios de coagulação (doenças hemorrágicas) congênitos ou adquiridos; *14

Doenças linfo-proliferativas (Leucemias, Linfomas);

Doenças mieloproliferativas (Leucemia mielóide crônica, mielofibrose, trombocitemia, policitemia

vera);

Hemocromatose;

Leucemias agudas;

Poliglobulias secundárias;

Porfirias;

Púrpuras trombocitopênicas e púrpuras alérgicas em atividade;

Síndrome mielodisplásica;

Trombofilia; *14

Trombose arterial ou trombose venosa recorrente. *14

Inapto temporário

Anemia Ferropriva – até a normalização das reservas de ferro. *11

Obs.: Portadores de Talassemia menor e seus pais ou parentes podem ser doadores desde que se

encontrem na faixa normal de aceitação de hemoglobina / hematócrito. Portadores de traço falciforme

estão aptos devendo ser orientados quanto ao descarte de seus glóbulos vermelhos. Doadores que

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

apresentam traço falciforme (HbS+) e Pesquisa de Anticorpos Irregulares Positiva (PAI+) não deverão

doar. Estes doadores deverão ser orientados e se for do interesse deles poderá ser feito agendamento

para repetição do PAI e avaliação após 12 meses. *4

DOENÇAS REUMATOLÓGICAS

Inapto definitivo

Artrite reumatóide;

Dermatomiosite;

Esclerodemia;

Espondilite anquilosante;

Febre reumática com sequelas;

Fenômeno de Raynaud associado à doença autoimune;

Lupus eritematoso sistêmico;

Poliomiosite;

Reumatismo psoriático;

Síndrome de Sjögren;

Inapto temporário

Gota – 07 dias após a crise;

Febre Reumática Aguda – 1 ano após cura, se não houver sequelas;

Eritema nodoso – pode ser aceito desde que esteja assintomático.

Obs.: Doadores portadores de doenças autoimunes com comprometimento de apenas um órgão podem

ser liberados para doação. Os que apresentarem comprometimento de mais de um órgão deverão ser

considerados como inapto definitivo. *11 *14

DOENÇAS ENDOCRINOLÓGICAS

Inapto definitivo

Diabetes tipo I ou II insulinodependente; *15

Doença de Addison;

Feocromocitoma; *14

Hiperaldosteronismo; *14

Hiperfunção hipofisária; *14

Hiperlipoproteinemias essenciais; *14

Hipertiroidismo; *14

Hipo ou hiperparatireoidismo;

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Hipopituitarismo; *14

Insuficiência suprarrenal; *14

Neoplasias endocrinológicas;

Síndrome de Cushing;

Tireodites imunes (com acometimento de mais de um órgão); *14

Tireoidite não infecciosa. *4

Obs: o hipertiroidismo contraindica a doação devido aos riscos de reação adversa à doação.

Portanto, os pacientes portadores de hipotireoidismo secundário ao hipertiroidismo (ex.: paciente que

fez uso de iodo radioativo) podem ser liberados desde que preencham os critérios descritos no item

hipotireoidismo. *15

Inapto temporário – avaliar caso a caso e liberar de acordo com os critérios abaixo: *11

Hipotiroidismo: liberar os doadores que não tiverem comprometimento de outros órgãos e que

estiverem clinicamente bem, em eutiroidismo, mesmo que em uso de medicamentos. *11 *14

Tireoidite aguda: aguardar a resolução completa do quadro, o esclarecimento da etiologia e a

liberação do médico assistente. *11

Nódulos tireoideanos: só liberar para doar após exclusão, por biópsia, de neoplasia. O doador

deve referir sentir-se bem e estar em eutiroidismo. *11

DOENÇAS NEUROLÓGICAS E PSIQUIÁTRICAS

Inapto definitivo

Esclerose em placa; *14

Esclerose lateral amniotrófica; *14

Esclerose múltipla; *14

Hematoma extra ou subdural com sequela; *14

Leucoencefaloparia multifocal progressiva; *14

Miastenia gravis; *14

Neurofibromatose forma maior; *14

Doenças neurológicas causadoras de sequelas nas quais a sangria poderá desencadear efeitos

adversos. *7 *14

Doenças neurológicas causadas por agentes infecciosos passíveis de transmissão pela

transfusão de sangue (por exemplo, Variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob). *7 *14

P.: 21/59

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

Doenças neurológicas ou mentais que impeçam a colaboração do doador ou ponham em dúvida

suas informações (psicoses, esquizofrenia ou doenças que geram inimputabilidade jurídica). *7

*14 *15

Portadores de plegias secundárias a trauma raquimedular (risco de hipotensão por vasoplegia).

*13 *14

Os candidatos à doação de sangue sob o risco de serem portadores de bexiga neurogênica (ex:

cadeirantes) deverão ser questionados sobre a necessidade de sondagem vesical ou massagem

para urinar. Os que referirem esta necessidade serão considerados como inaptos para a doação

de sangue por tempo indeterminado até recuperação completa deste quadro, devido ao risco de

bacteriúria assintomática, infecções de vias urinárias e eventual bacteremia nas pessoas

portadoras de bexiga neurogênica. *14

Inapto temporário

Epilepsia ou antecedentes de convulsão: apto 3 (três) anos após a suspensão do tratamento,

pelo médico assistente, desde que não tenha relato de novas crises convulsivas. *7 *14

Obs: O histórico de crises de enxaqueca por si não contraindica a doação de sangue. Entretanto, o

doador deve ser considerado inapto temporário caso esteja fazendo uso de anticonvulsivantes para

profilaxia de crises de enxaqueca, devido ao risco desse medicamento (ex: topiramato e carbamazepina)

causar depressão respiratória nos recém-nascidos e de ser teratogênico. *15

DOENÇAS DERMATOLÓGICAS

Inapto definitivo

Câncer – liberar apenas em casos de carcinoma basocelular; *3

Doenças inflamatórias crônicas incuráveis (por exemplo, Doença de Behçet, Pênfigos);

Psoríase extensa, com outras manifestações associadas ou que tenha usado o medicamento

Etretinate ou que esteja em uso de Acitretina; *14

Sinais cutâneos sugestivos de uso de drogas endovenosas ilícitas.

Inapto temporário

Acne Grave – 01 mês sem a medicação denominada isotretinoína, desde que sem lesões

pustulentas;

Herpes Zoster – apto após 6 meses o desaparecimento dos sintomas; *7 *14

Herpes simplex labial e genital – apto após o desaparecimento das lesões; *7 *14

Lesões no local da punção – apto após a cura; *3

Lesões dermatológicas (eritema polimorfo, eritrodermias, líquen plano) - apto após 06 meses da

cura. *3 *14

Obs.: Neurofibromatose: apto desde que não seja a forma maior (ver item doenças neurológicas) e que

não tenha carcinoma de pele associado. *12 *14

P.: 22/59

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

OUTRAS DOENÇAS: *3

Síndrome vestibular periférica (Labirintite) – apto 30 dias após a resolução completa da última

crise e sem uso de medicamentos; *10 *14

Carcinoma in situ de cérvix uterina - não impede a doação;

Intoxicação por metais pesados – rejeição definitiva; *14

Tuberculose extrapulmonar – rejeição definitiva;

Adenomegalias a esclarecer – avaliação caso a caso.

HISTÓRIA OU PROCEDÊNCIA DE REGIÃO ENDÊMICA DE MALÁRIA

I - Rejeição definitiva para quem teve malária.

II - Os estados com transmissão ativa encontram-se representados no mapa da região da Amazônia

Legal (Anexo III). Este está subdividido em regiões de acordo com o Índice Parasitário Anual ou IPA.

*11

III - As cidades destes estados encontram-se listadas no item VIII – IPA das cidades da Amazônia

Legal. *11 *14

IV - Para outros países consultar o mapa específico, no anexo IV. *11 *12 *14 *15

V - O IPA de zero não representa risco de transmissão de malária e, portanto, os doadores que

estiveram nesta região encontram-se liberados para doação. *10

VI - Os candidatos que estiveram, mesmo que por poucos dias, nas regiões com IPA baixo, médio ou

alto, ou ainda, que viajaram para os países onde há transmissão ativa de malária, devem ser

excluídos temporariamente à doação por um ano, após a saída da região. *10 *11

VII - Em caso de surtos de malária, a decisão quanto aos critérios de inaptidão deve ser tomada após

avaliação conjunta com a autoridade epidemiológica competente. *14

VIII - Os candidatos que estiveram no litoral paulista e praticaram ecoturismo em região de Mata

Atlântica devem ser excluídos temporariamente da doação de sangue por um ano após a saída da

região em razão da ocorrência de casos de Malária autóctone nesta região. *14

IX- Rejeitar por 3 (três) anos pessoas que residiram em áreas endêmicas, ou que viajaram para estas

áreas e tenham apresentado sintomas sugestivos de malária sem confirmação. *8

P.: 23/59

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

DOENÇA DE CREUTZFELDT-JAKOB (DCJ) – ENCEFALOPATIA

DEGENERATIVA

Rejeitar definitivamente: *3

Pessoas que tenham tido diagnóstico de DCJ ou qualquer outra forma de DCJ. *5

Pessoas que tenham recebido hormônio de crescimento ou outros medicamentos de origem

hipofisária não recombinante; *14

Pessoas que tenham recebido transplante de córnea ou implante de material biológico à base de

dura-máter;

Pessoas que tenham história familiar de Encefalopatia Espongiforme Humana e suas variantes;

*14

Pessoas que tenham permanecido no Reino Unido e ou na República da Irlanda por mais de 03

meses, de forma cumulativa, após 1980 até 31 de dezembro de 1996. *7

*15

Pessoas que residiram em bases militares dos Estados Unidos, no Norte da Europa (Alemanha,

Reino Unido, Bélgica e Holanda) por 06 meses ou mais de 1980 a 1990. *7

Pessoas que residiram em bases militares dos Estados Unidos em outros lugares da Europa

(Grécia, Turquia, Espanha, Portugal e Itália) por 06 meses ou mais de 1980 a 1996. *5

Pessoas que vivem ou viveram de forma cumulativa na Europa por 5 anos ou mais de 1980 até

os dias atuais. *5 *14

Pessoas que receberam transfusão de sangue ou componentes no Reino Unido e França após

1980. *5 *16

Pessoas que tenham recebido insulina bovina. *5 *14 *15

RESIDÊNCIA OU VIAGEM PARA FORA DO PAÍS *11

Rejeitar definitivamente: *11

Verificar os critérios para DCJ descritos no item específico. *11

Rejeitar temporariamente (considerar o maior período): *11

Iraque: inapto por 1 ano a partir da data de partida daquele país, devido ao risco de transmissão

de Leishmaniose. *5 *11

*11 *13

Área afetada pela SARS (China, Hong Kong, Vietnã, Singapura e Toronto no Canadá) incluindo

tempo em trânsito em aeroportos: inapto por 21 dias (ver item “Estado de saúde atual”). *11

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Verificar os critérios para Malária descritos no item específico. *11

DOENÇAS INFECCIOSAS *14

Quanto ao histórico de doenças infecciosas e de enfermidades virais devem ser observados os seguintes

critérios: *11 *14

I – O candidato à doação não deve apresentar enfermidade infecciosa aguda, nem deve ter antecedentes

de infecções transmissíveis pelo sangue. *14

II – No caso de infecções e uso de antibióticos, o candidato estará apto após um período mínimo de duas

semanas após o fim do tratamento e desaparecimento dos sintomas (ver item uso de medicamentos) *14

III – Em situações especiais, como emergências em saúde pública, surtos epidêmicos, entre outros, os

serviços de hemoterapia, em cooperação com as autoridades sanitárias, podem adequar critérios técnicos

para a seleção de doadores. *14

Inapto definitivo

Babesiose; *14

Blastomicose sistêmica; *14

Candidatos que tenham antecedentes clínicos, laboratoriais ou história atual de infecção pelos

vírus HBV, HCV, HIV ou HTLV I/II; *3

Candidatos que tenham doado a única unidade de sangue transfundida em um paciente que

tenha apresentado soroconversão para hepatite B ou C, HIV, ou HTLV, sem ter qualquer outra

causa provável para a infecção; *3

Candidatos que tenham evidências clínicas ou laboratoriais de doenças infecciosas que sejam

transmitidas por transfusão sanguínea; *3

Creutzfeld Jakob (Encefalopatia Degenerativa);

Doenças de Chagas e história de contato domiciliar com Triatomíneo - o candidato com

antecedente epidemiológico de contato domiciliar com Triatomíneo em área endêmica ou com

diagnóstico clínico ou laboratorial de doença de Chagas deve ser excluído de forma permanente.

Os candidatos que referirem contato com triatomíneo em área não endêmica ou que relatarem

algum contato de risco de transmissão de Chagas (ex. açaí, caldo de cana, etc.) devem ser

submetidos a teste sorológico pré-doação, utilizando-se métodos de alta sensibilidade. *7 *14 *15

Elefantíase (filariose); *3

Equistossomose hepatoespênica; *10

Hanseníase;

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

Hepatite viral após os 11 anos de idade; *14

Leishmaniose visceral (Calazar);

Malária; *7

Osteomielite crônica; *12

Sífilis – com VDRL positivo;

*11

Inapto temporário

Blastomicose pulmonar – apto 5 anos após a cura; *14

Brucelose – 1 ano após o tratamento e 8 semanas após a potencial exposição; *14

Caxumba - apto após 03 semanas da cura; *3

CMV - 3 meses após desaparecimento dos sintomas; *14

Cólera – 3 meses após a cura; *14

Conjuntivite -1 sem após a cura; *7

Dengue - apto após 4 semanas da cura; *3

Dengue hemorrágica - apto após 06 meses da cura; *3

Encefalite e paralisia aguda flácida: 4 meses após a cura; *9

Equistossomose intestinal - apto 30 dias após término do tratamento; *10

Erisipela - apto após 02 semanas da cura; *3

Febre Maculosa - apto 02 semanas após o término do tratamento; *10

Furunculose – apto após 02 semanas da cura; *3

Gripe ou resfriado comum associado à temperatura corporal ≥ a 38º C – apto após 15 dias do

desaparecimento dos sintomas ou interrupção do contato; *7 *13 *14 *15

Infecções bacterianas comuns não complicadas (por exemplo: sinusite, amigdalite, otite, infecção

urinária baixa) - apto 2 semanas após o término do tratamento; *3

Leishmaniose cutânea: apto 1 ano após a cura (com liberação médica por escrito); *12

Leptospirose – 3 meses após a cura;

Meningite: 6 meses após a cura; *9 *14

Mononucleose infecciosa: 6 meses após a cura; *14

Osteomielite aguda: apto 2 meses após a cura; *12

Picada de carrapato - apto após 2 semanas, desde que assintomático; *10

Resfriado comum (temperatura corporal < 38º C): apto após resolução completa dos sintomas;

*13 *14 *15

Rubéola - apto após 02 semanas da cura; *3

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Toxoplasmose comprovada laboratorialmente: - apto após 01 ano da cura; *3 *12

Tuberculose - ver itens doenças pulmonares e outras doenças; *3 *14

Varicela - apto após 03 semanas da cura; *3

Obs.: Neurocisticercose: liberado desde que não haja complicações neurológicas. *12

O CANDIDATO A DOAÇÃO JÁ TEVE HEPATITE *11

São excluídos definitivamente os candidatos que tenham história de hepatite viral, após 11 anos de idade

e/ou de teste positivo para HBsAg, e/ou de teste positivo para anti-HCV, e/ou de teste positivo para anti-

HBc em mais de uma ocasião. Também devem ser excluídos definitivamente, indivíduos que sabidamente

tenham tido hepatite viral não do tipo A antes de 11 anos de idade. *6 *14

Icterícia provocada por cálculo biliar tratado e DHRN não são impedimentos para doação de

sangue.

Obs: Ao se obter a informação de um possível surto de hepatite A por fontes comuns contaminadas

como bebidas e alimentos, o Hemocentro deverá: *15

1) Fazer material informativo para os candidatos à doação, com orientações sobre a área afetada,

nome do estabelecimento comercial envolvido, fonte envolvida (comida, água) e dados da

possível exposição. *15

2) Fazer uma pergunta adicional no questionário de triagem clinica de doadores de sangue, no

histórico de saúde do candidato, sobre a exposição ao vírus da hepatite A relativa à

atividades/consumo de alimentos ou água, e permanência na área afetada. *15

3) Os candidatos considerados expostos deverão permanecer inaptos por 120 dias após a última

possível exposição, mesmo que tenham sido vacinados contra hepatite A. *15

COABITANTE OU PARCEIRO SEXUAL *14

Rejeitar definitivamente

Se o parceiro for portador de SIDA ou HIV, hepatite ou infecção pelo HTLV I/II.

Rejeitar temporariamente

1) Se já teve parceiro sexual com Hepatite: *11

a) Liberar para doar após 12 meses do último contato ou cura do parceiro. *11

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

2) Se já teve contato domiciliar com pessoa com Hepatite (morar na mesma casa). *7

a) Se hepatite B, C (sintomática) ou desconhecida: liberar para doar após 12 meses do último contato

ou cura do paciente. *7 *11 *15

b) Se hepatite C assintomática: liberar o coabitante para doação. *7

c) Se hepatite A (sintomática): liberar para doar após 3 meses da cura do paciente. *15

3) Coabitante e/ou parceiro sexual de portador de Hanseníase: *11

a) Forma Virchowiana, Dimórfica ou desconhecida: liberar para doar após 5 anos do último contato ou a

cura do paciente. *11

b) Forma Tuberculóide ou Indeterminada: liberar para doar após 2 anos do último contato ou a cura do

paciente. *11

4) O coabitante e/ou parceiro sexual de portador de Tuberculose: *11

a) Liberar para doação após término da quimioprofilaxia com declaração do médico assistente.

5) Se tiver ou tiver tido parceiro sexual que está preso, que é usuário de anabolizante, droga injetável,

inalatória ou crack: liberar para doar após 12 meses do último contato, liberação da instituição carcerária

ou da interrupção do uso do anabolizante ou das drogas citadas acima. *7 *11 *13

6) Verificar os critérios adicionais, descritos no item relacionamento sexual de risco. *15

CIRURGIA OU TRATAMENTO ODONTOLÓGICO *14

Quanto ao histórico de cirurgias e procedimentos invasivos, devem ser observados os seguintes critérios:

*14

I – o candidato submetido à cirurgia deve ser considerado inapto por tempo variável de acordo com o porte

do procedimento e a evolução clínica; *14

II – o candidato submetido a procedimento odontológico deve ser considerado inapto por tempo variável, de

acordo com o procedimento e a evolução clínica; *14

III – qualquer procedimento endoscópico leva a uma inaptidão à doação de sangue por 6 (seis) meses. *14

CIRURGIAS

REJEITAR DEFINITIVAMENTE *3

Cirurgias cardíacas;

Esplenectomia (exceto pós-trauma); *7

Gastrectomia total ou parcial (cirurgias para redução do estômago); *10

Pneumectomia ou lobectomia; *14

Transplantados em geral (CPH, fígado, rim, pulmão, córnea, etc.).*13

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Obs.: quanto às cirurgias para redução do estômago poderão ser liberados à doação, apenas os

doadores que colocaram anel ou balão, os submetidos à ressecção total ou parcial do estômago deverão

ser orientados e considerados como inaptos definitivos. Tal decisão foi tomada porque a absorção de ferro

e vitamina B12 não é adequada nestes doadores/pacientes e que a doação de sangue poderá antecipar o

aparecimento de anemia. Situações especiais serão avaliadas pelo médico que poderá autorizar ou não a

doação. *10 *14

REJEITAR POR 1 ANO *3 *14

Cirurgia de politrauma;

Colectomia;

Esplenectomia pós-trauma; *7

Laparotomia exploradora; *7

Nefrectomia; *7

Ressecção de aneurisma e outras cirurgias neurológicas (ex. trauma craniano). *10

REJEITAR POR 06 MESES *3 *14

Artrodese de coluna;

Cirurgias ortopédicas em geral, implante de órteses e próteses ortopédicas; *11

Cirurgias plásticas sob anestesia geral ou bloqueio (peridural ou raquimedular); *11

Colecistectomia;

Histerectomia;

Laminectomia;

Nódulo de mama;

Procedimentos endoscópicos, inclusive cirurgias ou exames realizados por videolaparoscopia;

*10 *14

Tireoidectomia;

Vagotomia super-seletiva.

REJEITAR POR 03 MESES *3 *14

Amigdalectomia;

Apendicectomia;

Cirurgias plásticas sob anestesia local; *11

P.: 29/59

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

Hemorroidectomia;

Herniorrafias, hernioplastia e postectomia;*14

Implantes (de cabelo, silicone, pequenas próteses); *11

Reduções ortopédicas;

Ressecção de varizes;

Vasectomia.

OBSERVAÇÕES: *3

Cirurgias de miopia e catarata - rejeitar até alta oftalmológica;

Pequenos procedimentos (suturas, extração de unhas, verrugas, manchas e cirurgias cutâneas

com anestesia local) – apto após a cicatrização completa; *14

Esclerose de varizes de membros inferiores – liberar após 03 dias do procedimento;

Enxerto de pele ou osso humano- rejeitar por 1ano; *7 *14

Enxerto de pele ou osso de origem animal (xenoenxerto) – inapto definitivo; *14

Nefrolitotomia extracorpórea – rejeitar por um mês, desde que não tenha tido pielonefrite

associada. Neste caso, avaliar o término do tratamento da pielonefrite e rejeitar por um mês após

o último evento (termino do tratamento da pielonefrite ou nefrolitotomia) *11 *15

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO: *3

Cirurgias odontológicas com anestesia geral - rejeitar por 1 mês após o término do tratamento;

Tratamento de canal, extração, drenagem de abscesso, gengivites, implantes de pinos ou dentes

e outras cirurgias com anestesia local - rejeitar por 1 semana após o término do tratamento

odontológico ou do anti-inflamatório e/ou do antibiótico, o que for maior; *10

Remoção de tártaro e outros procedimentos com anestesia local (ex.: obturações) - rejeitar por 3

dias após o procedimento;

Procedimentos sem anestesia e sangramento (como pequenas cáries e ajuste de aparelhos) -

rejeitar por 1 dia após o procedimento.

PASSADO TRANSFUSIONAL *14

I - Candidatos que receberam transfusão de sangue, componentes sanguíneos e/ou hemoderivados

devem ser rejeitados por 01 ano pelo risco potencial de transmitirem doenças infecciosas. *3

II - Doadores que receberam exclusivamente a bolsa de autotransfusão: *11

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Doação de medula óssea: para doação de sangue total, aguardar pelo menos 6 meses após

o procedimento; doações por aférese serão avaliadas caso a caso, pelo médico. *11

Outros procedimentos: a depender da cirurgia que motivou a autotransfusão. *11

III - Lembrar que imunoglobulina anti–Rh, outras imunoglobulinas (polivalentes ou específica),

albumina, fatores de coagulação são derivados sanguíneos. *3

IV - No caso de transfusão no parceiro sexual, rejeitar temporariamente até que complete 01 ano

após a transfusão.

TEVE DST *14

Liberar para doação após 1 ano de tratamento de Sífilis (tratado e comprovadamente curado com

VDRL negativo), blenorragia (doença gonocócica), condiloma e demais DST´s; *13 *14

Nos casos em que se evidenciem novas exposições (≥ 3) às DST´s e, consequentemente, maior

risco de reinfecção, o candidato deverá ser considerado inapto definitivamente; *14 *15

HPV ou lesões verrucosas na região genital – liberar 12 meses após o desaparecimento das

lesões; *10 *14

Herpes simples genital – ver item lesões dermatológicas; *14

Os parceiros sexuais de doadores com DST também devem ser bloqueados à doação, por 12

meses contados a partir da data da cura do parceiro. *10

RELACIONAMENTO SEXUAL DE RISCO *14

Para fins desta norma, contato sexual, fazer sexo ou ter relação sexual se aplicam a qualquer das

seguintes atividades: sexo vaginal (contato entre pênis e vagina), sexo oral (contato entre boca ou língua

com vagina, pênis ou anus de outro/outra) e sexo anal (contato entre pênis e anus). *14

Serão inabilitados por um ano, como doadores de sangue ou hemocomponentes, os candidatos que nos

12 meses precedentes tenham sido expostos a uma das situações abaixo: *3

I - Homens e/ou mulheres que tenham feito sexo em troca de dinheiro ou de drogas, e também os

parceiros sexuais destas pessoas;

II - Homens e/ ou mulheres que tenham tido mais de três parceiros sexuais;

P.: 31/59

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

III - Pessoas que tenham feito sexo com um ou mais parceiros ocasionais ou desconhecidos e

também os parceiros sexuais destas pessoas. *7 *14

IV - Pessoas que foram vítimas de violência sexual ou os seus respectivos parceiros; *7 *15

V - Homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes; *7

VI - Homens e/ou mulheres que tenham tido relação sexual com alguém com exame reagente para

HIV, Hepatite B, Hepatite C ou outra infecção transmissível pelo sexo e por sangue; *7

VII - Pessoas que sejam parceiros sexuais de hemodialisados e de pacientes com história de

transfusão sanguínea ou hemoderivados. *7

Obs.: Devem ser recusadas temporariamente pessoas que iniciaram um relacionamento sexual estável há

menos de 90 dias (ex.: namoro) ou que neste período interromperam o uso da camisinha com o(a)

parceiro(a) antigo. *11 *12

CONFINAMENTO OBRIGATÓRIO *14

Pessoas que estiveram detidas por mais de 72 horas em instalação carcerária policial ou presas

em locais de confinamento obrigatório não domiciliar (penitenciárias, hospitais psiquiátricos),

devem ser excluídas da doação por no mínimo 1 ano após a libertação ou a alta com cura

comprovada. *7 *14 *15

A inaptidão para doação de sangue após confinamento obrigatório para recuperação de

drogaditos é de 12 meses após a alta, desde que o doador esteja sem sequelas e a drogadição

não seja a droga injetável. Os usuários de drogas injetáveis serão considerados inaptos em

definitivo pelo uso da droga injetável e não o fato de ter estado internado. *11 *15

Os que permaneceram internados em hospitais psiquiátricos devem ser avaliados também em

relação à situação de saúde (problemas mentais). Se forem considerados com total recuperação

poderão doar 1 ano após a alta.

Estes intervalos são válidos para os candidatos a doação e seus parceiros sexuais. *13

USO DE DROGAS ILÍCITAS OU NÃO PRESCRITAS *1 *14

Para usuários e ex-usuários:

Crack: liberar 1 ano após o último uso, desde que o doador apresente-se bem, consciente e orientado,

sem sequelas do uso desta droga. *10

Cocaína inalatória: rejeitar por um ano após ter deixado de usá-la. *10

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Drogas ilícitas injetáveis (história atual ou pregressa): inapto definitivo. No dia da doação, devem ser

inspecionados ambos os braços do candidato para detectar sinais de uso repetido de drogas injetáveis. A

presença destes sinais determina a inaptidão definitiva do doador. *10 *14

Maconha: liberar para doar após intervalo mínimo de 12 horas após o último uso, desde que o candidato

não esteja sob o efeito da droga e afirme não usar outra droga. *10 *14

Outras drogas como LSD, ecstasy e etc.: liberar após um ano do último uso, pois estas drogas

provocam alterações na percepção da realidade e podem levar os usuários a situações de risco para DST

e AIDS. *10

Uso de anabolizantes injetáveis (testosterona, esteroides): se prescrito por médico e uso em

condições adequadas de antissepsia, com material estéril, descartável e de uso único, liberar para doar,

assim como os seus parceiros sexuais, 1 ano após a última utilização. Se estas condições não forem

possíveis de serem avaliadas, o doador deve ser orientado e considerado como inapto definitivo. *10

Pessoas que referirem ter compartilhado seringas ou agulhas com outras pessoas, devem ser

consideradas como inaptas definitivas à doação. *12

Obs.: No caso de uso de drogas ilícitas, deve ser realizada também a avaliação criteriosa do

comportamento individual do candidato e do grau de dependência, dando foco à exposição a situações de

risco acrescido de transmissão de infecções por transfusão, e especial atenção deve ser dada à utilização

compartilhada de seringas e agulhas no uso de substâncias injetáveis. *14

TATUAGEM, MAQUIAGEM DEFINITIVA, ACUPUNTURA, PERFURAÇÃO DE LÓBULO DE ORELHA, “PIERCING”, ELETRÓLISE E SITUAÇÕES SIMILARES

*11

Acupuntura: liberar após 03 dias desde que o material seja descartável e o procedimento tenha sido feito

por médicos ou técnicos autorizados. Caso contrário aguardar 12 meses. * 3 *11 *12 *14

Eletrólise: liberar 03 dias após a realização se utilizado equipamento estéril e/ou descartável. Caso

contrário, aguardar 12 meses, pois há risco de contaminação com sangue humano. *11

Piercing, tatuagem e maquiagem definitiva: 6 meses após a realização, se todo o material utilizado era

descartável (viu abrir) e o procedimento foi realizado em condições adequadas de antissepsia, caso

contrário rejeitar por 12 meses após a data da realização. *11 *14

Percing na cavidade oral e /ou na região genital: Devido ao risco permanente de infecção, liberar para

doar após um intervalo mínimo de 12 meses após a retirada do mesmo. *14

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

*11

Perfuração cutânea para colocação de brinco com utilização de perfuradores automáticos e ou material

descartável com antissepsia apropriada: liberar 03 dias após a realização, após avaliação do local quanto

à presença de inflamação e ou infecção. *7 *11 *14

Candidatos que fizeram auto-hemoterapia podem ser liberados 3 dias após a realização do

procedimento, desde que o mesmo tenha sido realizado com material estéril, descartável e de uso

individual e que a pele esteja íntegra, sem sinais de infecção ou hematomas. *11

Rejeitar por 12 m, pessoas que apresentarem uma das seguintes ocorrências: *7

Contato de material biológico de outra pessoa com ferida aberta, pele não intacta ou mucosa do

doador. *15

Acidente com material perfurocortante utilizado por outra pessoa.

ALCOOLISMO AGUDO/CRÔNICO *14

Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas pelo candidato à doação, devem ser observados os seguintes

critérios: *14

I - Intoxicação aguda: aguardar no mínimo 12 horas para doar. O doador não deve apresentar sinais de

intoxicação alcoólica. *7 *11

II - Intoxicação crônica (alcoolismo): rejeição definitiva. *7 *11

OBS.: Para antecedentes de alcoolismo com completa recuperação física, há mais de um ano sem uso de

álcool, libera-se para doação.

GRAVIDEZ / ABORTO / PUERPÉRIO *1 *14

*3

Quando for o caso de gestação, lactação, abortamento e menstruação, devem ser observados os

seguintes critérios: *14

I – A gestação é motivo de inaptidão temporária para doação de sangue até 12 semanas após o parto ou

abortamento; *14

II - Em caso de necessidade técnica de doação da mãe para o recém-nascido (ex.: doença hemolítica

perinatal e Púrpura Aloimune Neonatal), a doação pode ser realizada, desde que haja consentimento

escrito do hemoterapeuta e do médico obstetra, com apresentação de relatório médico que a justifique.

Este deverá ser afixado junto com o termo de consentimento informado para a doação de sangue; *14

P.: 34/59

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

III - A doação autóloga de gestantes poderá ser aceita se contar com a aprovação formal do obstetra da

gestante e do médico do Serviço de Hemoterapia. Tal decisão deve ser registra em prontuário médico com

assinatura dos profissionais envolvidos; *14

IV - Não serão aceitas como doadoras as mulheres durante o período de lactação, a menos que o parto

tenha ocorrido há mais de 12 meses;

V - A menstruação não contraindica a doação;

VI - A hipermenorréia ou outras patologias da menstruação devem ser avaliadas pelo médico;

VII - Atraso menstrual em mulheres em idade fértil deve ser motivo de rejeição até que se afaste a

possibilidade de gravidez ou de outro problema que impeça a doação.

ATIVIDADE PERIGOSA APÓS A DOAÇÃO *14

Quanto às ocupações habituais, devem ser observados os seguintes critérios: *14

I - Não devem ser aceitos para doação pessoas que exerçam atividades profissionais, “hobbies” ou

esportes que possam apresentar riscos físicos para si ou para outros e que não possam interrompê-las

por pelo menos 12 horas após a doação. *7 *14

II – Dentre as ocupações, “hobbies” ou esportes consideradas de risco para a doação de sangue estão: *7

*14 *15

a) Pilotar avião ou helicóptero;

b) Conduzir veículos de grande porte (ônibus, veículos coletivos, caminhões e trens);

c) Operar máquinas de alto risco (indústria e construção civil);

d) Prática de paraquedismo ou mergulho;

e) Trabalho em andaimes.

III – Atividades não contempladas devem ser avaliadas pelo médico do serviço de hemoterapia. *14

IV - Para atividades como voltar para casa em motocicleta, dirigir automóvel em estrada, etc., deve-se

orientar o doador sobre os riscos de um acidente e a necessidade de se aguardar, no mínimo, 30 minutos

após a doação. Fica com o doador a decisão de doar ou não.

V – Os doadores que, após a doação, forem conduzir veículos automotores ou que forem transportados

em motocicleta, devem ser alertados para que, na ocorrência de mal-estar, após deixarem o serviço de

hemoterapia, façam parara o veículo imediatamente. *14

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

VI – O doador deve aguardar pelo menos 60 minutos após a coleta para fumar, quando for o caso, e

aproximadamente 12 horas sem realizar esforços físicos, especialmente com o membro relacionado à

doação. *14

VI – ATESTADO MÉDICO *14

Sempre que necessário, deverá ser fornecido atestado médico aos doadores. CID(s) que podem ser

utilizados: *10

Doação de sangue Z 52.0 *10

Causas desconhecidas e não especificadas de morbidade R.69 *10

Achado anormal de exame imunológico sérico, não especificado R.76.9 *10

Exame geral e investigação de pessoas sem queixas ou diagnóstico relatado CID Z.00 *10

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

VII – SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA ENTREVISTA (Modelo) *10

1. Doação anterior

2. Intervalo entre doações – sangue e aférese

3. Rejeição em doação anterior

4. Entendimento orientações sobre doação

5. Doando por interesse em exame de AIDS

6. Importância da sinceridade entrevista

7. Repouso nas últimas 24 horas

8. Intervalo de alimentação

9. Ocorrências de saúde no último ano

9.1 Realização exames: endoscopia e similares

10. Estado de saúde atual

10.2 Virose com evolução atípica 4 meses

11. Tosse persistente

12. Perda de peso

13. Febre inexplicável

14. Aumento de gânglios

15. Lesões esbranquiçadas na boca

16. Manchas na pele

17. Diarreia persistente

18. Sudorese noturna

19. Uso de medicamentos

19.1 Hormônio crescimento origem humana

20. Uso de AAS ou anti-inflamatório

21. Uso atual ou anterior de Etretinate

22. Uso atual ou anterior de Acitretina

23. Uso atual ou anterior de Isotretinoina

24. Uso atual ou anterior de Finasterida

25. Uso atual ou anterior de Dutasterida

26. Imunizações e contato local varíola

27. Imunização passiva

28. Vacina antirrábica

29. Alergias

30. Doença cardíaca/respiratória

31. Câncer/Doenças do sangue

32. Icterícia/Doença hepática

33. Distúrbio neurológico/psiquiátrico

34. Doença endócrino/digestiva/renal

35. Doença reumatológica/autoimune

36. Malária

37. Passagem por região endêmica de malária

38. História familiar de C.J.D.

39. Resid. / Viagem para fora do país

40. Doença de Chagas

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

VII – SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA ENTREVISTA (Modelo) *10 *15

41. Picada de triatomídeo

42. Hepatite após 10 anos de idade

43. Contactuante de hepatite

44. Hanseníase

45. Contactuante de hanseníase

46. Cirurgia de grande/médio porte

46.1 Transplantes e enx. dura-máter

46.2 Enxerto de pele ou osso

47. Cirurgia de pequeno porte

48. Pequenos procedimentos cirúrgicos

49. Procedimentos odontológicos

50. Passado transfusional- hemoc hemod

51. Par sexual transfundido – hemofílico/hemodiálise, etc.

52. D.S.T.

53. Sexo em troca de dinheiro/droga

54. Fez sexo com outro homem

55. Sexo com homem que fez sexo com homem

56. Promiscuidade sexual

57. Parceiro desconhecido no último ano

58. Início relacionamento sexual recente

59. Sexo com portador de HIV

60. Sexo com drogadito ou que usa anabolizante

61. Uso de droga ou anabolizante injetável

61.1 Uso de outras drogas

62. Uso regular de álcool

63. Tatuagem

64. Brinco/Piercing/Acupuntura

65. Acidente c/ material contaminado

66. Confinamento obrigatório

67. Internação em colônia para drogaditos

68. Gravidez/Parto/Aborto

69. Atividade perigosa pós doação

70. Dúvidas a esclarecer

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

VIII – PRINCIPAIS MEDICAMENTOS E A SUA CORRELAÇÃO COM A DOAÇÃO DE SANGUE *10 *15

ANTIHIPERTENSIVOS

Medicamento Grupo farmacológico Doação Ablok Bloq. Beta Ver item específico

Ablok Plus Bloq. Beta + Diurético Ver item específico

Accupril Inibidor da ECA Ver item específico

Adalat Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Adalat Oros Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Adalat retard Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Aldactone Diurético Não há contraindicação

Aldazida Diurético Não há contraindicação

Aldomet De ação central (metildopa) Ver item específico

Aldosterin Diurético Não há contraindicação

Amelovas Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Amilopil Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Amiobal Antiarrítmico (amiodarona) Ver item específico

Amiodarona Antiarrítmico (amiodarona) Ver item específico

Amiretic Diurético Não há contraindicação

Amlocor Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Amlovasc Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Ancoron Antiarrítmico (amiodarona) Ver item específico

Angimet De ação central (metildopa) Ver item específico

Angiolong Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Angiopril Inibidor da ECA Ver item específico

Angipress Bloq. Beta Ver item específico

Angipress CD Bloq. Beta + Diurético Ver item específico

Angitens Bloq. Beta Ver item específico

Anlo Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Anlodibal Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Anlodipino (a) Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Apresolina Vasodilatador(hidralasina) Ver item específico

Aprovel Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Aprozide Antag. da Angiot. II + Diurético Não há contraindicação

Aradois Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Aradois H Antag. da Angiot. II + Diurético Não há contraindicação

Arelix Diurético Não há contraindicação

Atacand Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Atacand HCT Antag. da Angiot. II + Diurético Não há contraindicação

Atenobal Bloq. Beta Ver item específico

Atenol Bloq. Beta Ver item específico

Atenolol Bloq. Beta Ver item específico

Atenolol + clortalidona Bloq. Beta + Diurético Ver item específico

Atenopress Bloq. Beta Ver item específico

Atenorm Bloq. Beta Ver item específico

Atens H Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Atensina De ação central (clonidina) Ver item específico

Atlansil Antiarrítmico (amiodarona) Ver item específico

Avapro Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Ayerst propranolol Bloq. Beta Ver item específico

Balcor Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Benicar Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Besilato de Anlodipino Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Betagan Bloq. Beta Ver item específico

Betalor Bloq. Beta e de Canais de Ca Ver item específico

Biconcor Bloq. Beta Ver item específico

Biconcor Bloq. Beta + Diurético Ver item específico

Blopress Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

Medicamento Grupo farmacológico Doação Brevibloc Bloq. Beta Ver item específico

Burinax Diurético Não há contraindicação

Caduet Bloq. de Canais de Ca + atorvastatina Consultar médico

Caltren Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Capobal Inibidor da ECA Ver item específico

Capoten Inibidor da ECA Ver item específico

Capotrat Inibidor da ECA Ver item específico

Captocord Inibidor da ECA Ver item específico

Captolin Inibidor da ECA Ver item específico

Captomed Inibidor da ECA Ver item específico

Captopril Inibidor da ECA Ver item específico

Captopril + Hidroclorotiazida Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Captopron Inibidor da ECA Ver item específico

Captosen Inibidor da ECA Ver item específico

Captotec Inibidor da ECA Ver item específico

Cardalin retard Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Cardilol Bloq. Beta Ver item específico

Cardionato Inibidor da ECA Ver item específico

Cardionato H Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Cardizen Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Cardizen CD ou SR Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Cardvita Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Cardvita H Antag. da Angiot. II + Diurético Não há contraindicação

Carvedilat Bloq. Beta Ver item específico

Carvedilol Bloq. Beta Ver item específico

Clonidin De ação central (clonidina) Ver item específico

Clonidina De ação central Ver item específico

Clorana Diurético Não há contraindicação

Cloridrato de Amilorida + Hidroclorotiazida Diurético Não há contraindicação

Cloridrato de Benazepril Inibidor da ECA Ver item específico

Cloridrato de Diltiazem Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Cloridrato de Propranolol Bloq. Beta Ver item específico

Cloridrato de Sotalol Bloq. Beta Ver item específico

Cloridrato de Terazosina Bloq. Alfa - Adrenérgico Ver item específico

Cloridrato de Verapamil Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Clorizin Diurético Não há contraindicação

Clortalidona Diurético Não há contraindicação

Clorton Diurético Não há contraindicação

Cocard Divelol Bloq. Beta Ver item específico

Co-enaprotec Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Co-labopril Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Concor Bloq. Beta Ver item específico

Co-pressoless Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Cor mio Antiarrítmico (amiodarona) Ver item específico

Cordarex Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Cordilat Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Cordipina Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Coreg Bloq. Beta Ver item específico

Co-renitec Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Corus Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Corus H Antag. da Angiot. II + Diurético Não há contraindicação

Coversyl Inibidor da ECA Ver item específico

Cozaar Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Diamox Diurético Não há contraindicação

Dilacoron Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Dilaflux Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Diltiacor Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Diltipress Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Diltizen Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Diltizen AP Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Diltor CD Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Dimipress De ação central (metildopa) Ver item específico

Diocomb SI Antag. da Angiot. II + sinvastatina Consultar médico

Diovan Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

P.: 40/59

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Medicamento Grupo farmacológico Doação Diovan AMLO Antag. da Angiot. II + Bloq. Canais de Ca Não há contraindicação

Diovan HCT Antag. da Angiot. II + Diurético Não há contraindicação

Dipinal Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Diserim Diurético Não há contraindicação

Diupress Diurético Não há contraindicação

Diurisa Diurético Não há contraindicação

Diurit Diurético Não há contraindicação

Drenol Diurético Não há contraindicação

Ecator Inibidor da ECA Ver item específico

Enalabal Inibidor da ECA Ver item específico

Enalamed Inibidor da ECA Ver item específico

Enaplex Inibidor da ECA Ver item específico

Enaprotec Inibidor da ECA Ver item específico

Enatec Inibidor da ECA Ver item específico

Enatec F Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Eugerial Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Eupressin Inibidor da ECA Ver item específico

Eupressin-H Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Felodil Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Funed Propranolol Bloq. Beta Ver item específico

Furosan Diurético Não há contraindicação

Furosecord Diurético Não há contraindicação

Furosem Diurético Não há contraindicação

Furosemida (e) Diurético Não há contraindicação

Furosen Diurético Não há contraindicação

Furosetron Diurético Não há contraindicação

Furozix Diurético Não há contraindicação

Glautimol Bloq. Beta Ver item específico

Glioten Inibidor da ECA Ver item específico

Gliotenzide Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Gopten Inibidor da ECA Ver item específico

Hidralasina Vasodilatador Ver item específico

Hidrion Diurético Não há contraindicação

Hidroclorana Diurético Não há contraindicação

Hidroclorotiazida Diurético Não há contraindicação

Hidromed Diurético Não há contraindicação

Hidrotiazida Diurético Não há contraindicação

Higroton Diurético Não há contraindicação

Higroton reserpina De ação central + diurético Ver item específico

Hipoten Inibidor da ECA Ver item específico

Hyzaar Antag. da Angiot. II + Diurético Não há contraindicação

Ictus Bloq. Beta Ver item específico

Iguassina Diurético Não há contraindicação

Incoril AP Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Indapen SR Diurético Não há contraindicação

Inderal Bloq. Beta Ver item específico

Karvil Bloq. Beta Ver item específico

Labopril Inibidor da ECA Ver item específico

Lacipil Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Lafepe Propranolol Bloq. Beta Ver item específico

Lasilactona Diurético Não há contraindicação

Lasix Diurético Não há contraindicação

Lisinopril Inibidor da ECA Ver item específico

Lisinopril + Hidroclorotiazida Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Lisinovil Inibidor da ECA Ver item específico

Listril Inibidor da ECA Ver item específico

Lomir Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Lomir SRO Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

Medicamento Grupo farmacológico Doação Loncord retard Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Loniten Bloq. Alfa - Adrenérgico Ver item específico

Lopressor Bloq. Beta Ver item específico

Lopril D Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Lorsar HCT Antag. da Angiot. II + Diurético Não há contraindicação

Losacor Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Losartana potássica Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Losartec Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Losatal Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Lotar Antag. da Angiot. II + Bloq. Canais de Ca Não há contraindicação

Lotensin Inibidor da ECA Ver item específico

Lotensin H Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Maleapril Inibidor da ECA Ver item específico

Maleato de Enalapril Inibidor da ECA Ver item específico

Maleato de Enalapril + Hidroclorotiazida Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Manivasc Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Metildopa De ação central (metildopa) Ver item específico

Micardis Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Micardis HCT Antag. da Angiot. II + Diurético Não há contraindicação

Mictrin Diurético Não há contraindicação

Minoxidil Bloq. Alfa - Adrenérgico Ver item específico

Miocor Antiarrítmico (amiodarona) Ver item específico

Miocoron Antiarrítmico (amiodarona) Ver item específico

Miodaron Antiarrítmico (amiodarona) Ver item específico

Moduretic Diurético Não há contraindicação

Monoplus Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Monopril Inibidor da ECA Ver item específico

Naprix Inibidor da ECA Ver item específico

Naprix A Inibidor da ECA + Bloq. Canais de Ca Ver item específico

Naprix D Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Natrilix Diurético Não há contraindicação

Nefehexal retard Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Nemodine Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Nepresol Vasodilatador(hidralasina) Ver item específico

Nicord Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Nifadil Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Nifedipina Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Nifelat Bloq. Beta e de Canais de Ca Ver item específico

Nimobal Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Nimodipino Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Nimopax Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Nimotop Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Nimovas Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Nitrencord Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Nitrendipino Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Noodipina Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Norvasc Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Olmetec Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Oxcord Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Oxigen Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Plenacor Bloq. Beta Ver item específico

Prazozin Bloq. Alfa - Adrenérgico Ver item específico

Prenilan Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Prenilan RTD Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Pressat Bloq. De Canais de Ca Não há contraindicação

Pressocord Inibidor da ECA Ver item específico

Prilcor Inibidor da ECA Ver item específico

Prinivil Inibidor da ECA Ver item específico

Prinzide Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Pritor Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Pronol Bloq. Beta Ver item específico

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Medicamento Grupo farmacológico Doação Propacor Bloq. Beta Ver item específico

Propalol Bloq. Beta Ver item específico

Propramed Bloq. Beta Ver item específico

Propranolol Bloq. Beta Ver item específico

Ramipril Inibidor da ECA Ver item específico

Rebaten LA Bloq. Beta Ver item específico

Renitec Inibidor da ECA Ver item específico

Roxflan Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Sampronol Bloq. Beta Ver item específico

Sanvapress Inibidor da ECA Ver item específico

Seloken Bloq. Beta Ver item específico

Selopress Bloq. Beta + Diurético Ver item específico

Selopress Zok Bloq. Beta + Diurético Ver item específico

Selozok Bloq. Beta Ver item específico

Sinergen Inibidor da ECA + Bloq. Canais de Ca Ver item específico

Sotacor Bloq. Beta Ver item específico

Spiroctan Diurético Não há contraindicação

Splendil Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Syscord AP Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Tamsulon Bloq. Alfa - Adrenérgico Ver item específico

Tartarato de Metoprolol Bloq. Beta Ver item específico

Tenadren Bloq. Beta + Diurético Ver item específico

Tenoretic Bloq. Beta + Diurético Ver item específico

Tensodin Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Tensoval De ação central (metildopa) Ver item específico

Torlos Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Torlos H Antag. da Angiot. II + Diurético Não há contraindicação

Triatec Inibidor da ECA Ver item específico

Triatec D Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Triatec Prevent Inibidor da ECA Ver item específico

Uni Propralol Bloq. Beta Ver item específico

Urasix Diurético Não há contraindicação

Valtrian Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Vascase Inibidor da ECA Ver item específico

Vascase Plus Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Vascord Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Vasojet Inibidor da ECA Ver item específico

Vasopril Inibidor da ECA Ver item específico

Vasopril Plus Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Vasoton Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Veraval Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Vigamed Bloq. Alfa - Adrenérgico Ver item específico

Viskaldix Bloq. Beta + Diurético Ver item específico

Visken Bloq. Beta Ver item específico

Zaarpress Antag. da Angiot. II Não há contraindicação

Zanidip Bloq. de Canais de Ca Não há contraindicação

Zestoretic Inibidor da ECA + Diurético Ver item específico

Zestril Inibidor da ECA Ver item específico

P.: 43/59

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

HIPOGLICEMIANTES ORAIS *15

Medicamento Principio ativo Grupo farmacológico Doação

Actos Pioglitazona Tiazolidinedionas Liberado

Amaryl Glimepirida Sulfonilureia Liberado

Avandia Rosiglitazona Tiazolidinedionas Liberado

Daonil Glibenclamida

(Gliburida)

Sulfonilureia Liberado

Diabinese Clorpropamida Sulfonilureia Liberado

Diamicron Glicazida Sulfonilureia Contraindicado

Dimefor Metformina Biguanidas Ver item específico

Dymelor Acetohexamida Sulfonilureia Liberado

Euglucon Glibenclamida

(Gliburida)

Sulfonilureia Liberado

Glifage Metformina Biguanidas Ver item específico

Glucobay Acarbose Inibidores da alfa-glicosidase Liberado

Glucoformim Metformina Biguanidas Ver item específico

Glucotrol Glipizida Sulfonilureia Liberado

Lisaglucon Glibenclamida

(Gliburida)

Sulfonilureia Liberado

Minidiab Glipizida Sulfonilureia Liberado

Novonorm Repaglinida, Meglitinidas Liberado

Prnadin Repaglinida, Meglitinidas Liberado

Rastinon Tolbutamida Sulfonilureia Liberado

Starlix Netaglinida Meglitinidas Liberado

Tolinase Tolazamida Sulfonilureia Liberado

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

IX – IPA DAS CIDADES DA AMAZÔNIA LEGAL *11 *12 *13

Fonte: Portal da Saúde (http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1526 acesso em 13/11/13). Malária; Situação Epidemiológica, Região Amazônica, Resumo Epidemiológico, Municipal, por município, ano base 2012

Acre – 2012 *12 *13 *15

Cidade IPA Cidade IPA

ACRELANDIA 0,08 MARECHAL THAUMATURGO 0,68

ASSIS BRASIL 1,13 PLACIDO DE CASTRO 0,23

BRASILEIA 0,00 PORTO WALTER 0,15

BUJARI 0,00 RIO BRANCO 0,15

CAPIXABA 0,11 RODRIGUES ALVES 24,34

CRUZEIRO DO SUL 16,81 SENADOR GUIOMARD 0,34

EPITACIOLANDIA 0,00 SENA MADUREIRA 0,03

FEIJO 0,00 TARAUACA 0,33

JORDAO 0,00 XAPURI 0,06

MANCIO LIMA 36,39 PORTO ACRE 0,053

Amapá – 2012 *12 *13 *15

Cidade IPA Cidade IPA

AMAPA 0,74 OIAPOQUE 10,57

CALCOENE 11,55 PEDRA BRANCA DO AMAPARI 11,96

CUTIAS 3,12 PORTO GRANDE 10,9

FERREIRA GOMES 6,53 PRACUUBA 2,30

ITAUBAL 0,46 SANTANA 1,55

LARANJAL DO JARI 1,62 SERRA DO NAVIO 22,85

MACAPA 0,84 TARTARUGALZINHO 8,55

MAZAGAO 11,02

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

Amazonas – 2012 *12 *13 *15

Cidade IPA Cidade IPA

ALVARAES 1,83 JAPURA 1,35

AMATURA 0,31 JURUA 3,95

ANAMA 0,00 JUTAI 5,24

ANORI 0,12 LABREA 3,54

APUI 2,24 MANACAPURU 0,15

ATALAIA DO NORTE 13,96 MANAQUIRI 0,04

AUTAZES 0,52 MANAUS 0,60

BARCELOS 6,23 MANICORE 1,09

BARREIRINHA 0,04 MARAA 0,17

BENJAMIN CONSTANT 2,16 MAUES 0,68

BERURI 0,00 NHAMUNDA 0,00

BOA VISTA DO RAMOS 0,13 NOVA OLINDA DO NORTE 0,22

BOCA DO ACRE 0,84 NOVO AIRAO 1,39

BORBA 2,51 NOVO ARIPUANA 0,50

CAAPIRANGA 0,00 PARINTINS 0,08

CANUTAMA 1,47 PAUINI 0,22

CARAUARI 3,31 PRESIDENTE FIGUEIREDO 1,11

CAREIRO 1,39 RIO PRETO DA EVA 3,87

CAREIRO DA VARZEA 0,04 SANTA ISABEL DO RIO NEGRO 3,26

COARI 1,72 SANTO ANTONIO DO ICA 2,23

CODAJAS 0,04 SAO GABRIEL DA CACHOEIRA 16,75

EIRUNEPE 0,96 SAO PAULO DE OLIVENCA 2,12

ENVIRA 0,06 SAO SEBASTIAO DO UATUMA 0,09

FONTE BOA 0,48 SILVES 0,00

GUAJARA 12,48 TABATINGA 1,95

HUMAITA 1,80 TAPAUA 1,90

IPIXUNA 5,82 TEFE 2,65

IRANDUBA 1,43 TONANTINS 0,06

ITACOATIARA 0,27 UARINI 4,99

ITAMARATI 4,37 URUCARA 0,06

ITAPIRANGA 0,12 URUCURITUBA 0,00

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Maranhão – 2012 *12 *13 *15

Cidade IPA Cidade IPA ACAILANDIA 0,05 CONCEICAO DO LAGO-ACU 0,07

ALCANTARA 0,32 COROATA 0,00

ALDEIAS ALTAS 0,00 CURURUPU 0,00

ALTO ALEGRE DO MARANHAO 0,00 DAVINOPOLIS 0,00

ALTO ALEGRE DO PINDARE 0,10 DOM PEDRO 0,00

AMAPA DO MARANHAO 0,00 ESPERANTINOPOLIS 0,00

AMARANTE DO MARANHAO 0,03 ESTREITO 0,00

ANAJATUBA 0,00 FEIRA NOVA DO MARANHÃO 0,00

APICUM-ACU 0,00 FORMOSA DA SERRA NEGRA 0,11

ARAGUANA 0,00 FORTUNA 0,20

ARAME 0,09 GODOFREDO VIANA 0,00

ARARI 0,00 GONCALVES DIAS 0,11

BACABAL 0,01 GOVERNADOR ARCHER 0,00

BACABEIRA 0,00 GOVERNADOR EDISON LOBAO 0,00

BACURI 0,00 GOVERNADOR EUGENIO BARROS 0,00

BARRA DO CORDA 0,02 GOVERNADOR LUIZ ROCHA 0,14

BARREIRINHAS 0,00 GOVERNADOR NEWTON BELLO 0,08

BELA VISTA DO MARANHAO 0,08 GOVERNADOR NUNES FREIRE 0,28

BEQUIMAO 0,05 GRAJAU 0,00

BOA VISTA DO GURUPI 0,37 GUIMARAES 0,58

BOM JARDIM 0,13 HUMBERTO DE CAMPOS 0,00

BOM JESUS DAS SELVAS 0,00 ICATU 0,00

BREJO 0,03 IGARAPE DO MEIO 0,00

BREJO DE AREIA 2,47 IMPERATRIZ 0,04

BURITICUPU 0,05 ITAIPAVA DO GRAJAU 0,21

CACHOEIRA GRANDE 0,00 ITAPECURU MIRIM 0,00

CAJARI 0,00 ITINGA DO MARANHAO 0,16

CANDIDO MENDES 0,05 JATOBA 0,23

CARUTAPERA 0,00 JOSELANDIA 0,39

CAXIAS 0,03 JUNCO DO MARANHAO 1,02

CEDRAL 0,19 LAGO DA PEDRA 0,49

CENTRAL DO MARANHAO 0,00 LAGO VERDE 0,00

CENTRO DO GUILHERME 0,08 LAGOA GRANDE DO MARANHÃO 0,38

CENTRO NOVO DO MARANHAO 0,00 LUIS DOMINGUES 0,00

CHAPADINHA 0,00 MARACACUME 0,15

CIDELANDIA 0,00 MARANHAOZINHO 0,00

CODO 0,02 MATINHA 0,00

COELHO NETO 0,00 MATOES DO NORTE 0,07

COLINAS 0,00

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

Maranhão - 2012 (continuação) *12 *13 *15

MIRINZAL 0,00 SANTA LUZIA 0,04

MONCAO 0,00 SANTA LUZIA DO PARUA 0,13

MORROS 0,00 SANTA QUITERIA DO MARANHAO 0,03

NINA RODRIGUES 0,00 SANTO ANTONIO DOS LOPES 0,00

NOVA OLINDA DO MARANHAO 0,15 SÃO BENEDITO DO RIO PRETO 0,00

OLHO D'AGUA DAS CUNHAS 0,11 SAO BENTO 0,05

OLINDA NOVA DO MARANHAO 0,00 SAO DOMINGOS DO MARANHAO 0,00

PACO DO LUMIAR 0,00 SAO JOAO BATISTA 0,00

PALMEIRANDIA 0,00 SAO JOAO DO CARU 0,00

PARAIBANO 0,00 SAO JOAO DO SOTER 0,00

PARNARAMA 0,00 SAO JOSE DE RIBAMAR 0,01

PAULO RAMOS 0,25 SAO LUIS 0,00

PEDREIRAS 0,03 SAO LUIS GONZAGA DO MARANHAO 0,00

PEDRO DO ROSARIO 0,00 SAO MATEUS DO MARANHAO 0,00

PENALVA 0,00 SAO PEDRO DA AGUA BRANCA 0,08

PERI MIRIM 0,00 SAO RAIMUNDO DAS MANGABEIRAS 0,00

PERITORO 0,05 SAO ROBERTO 0,66

PINDARE MIRIM 0,00 SAO VICENTE FERRER 0,05

PINHEIRO 0,14 SATUBINHA 0,00

PIO XII 0,00 SENADOR ALEXANDRE COSTA 0,00

PIRAPEMAS 0,06 SERRANO DO MARANHAO 0,00

POCAO DE PEDRAS 0,05 SUCUPIRA DO NORTE 0,00

PORTO FRANCO 0,00 TIMBIRAS 0,00

PORTO RICO DO MARANHAO 0,00 TIMON 0,00

PRESIDENTE DUTRA 0,00 TUFILANDIA 0,00

PRESIDENTE JUSCELINO 0,09 TUNTUM 0,00

PRESIDENTE MEDICI 0,00 TURIACU 0,26

PRESIDENTE SARNEY 0,40 TURILANDIA 0,30

PRESIDENTE VARGAS 0,00 TUTOIA 0,02

PRIMEIRA CRUZ 0,00 VARGEM GRANDE 0,02

RAPOSA 0,00 VIANA 0,02

RIACHAO 0,00 VILA NOVA DOS MARTIRIOS 0,00

ROSARIO 0,00 VITORIA DO MEARIM 0,00

SANTA FILOMENA DO MARANHAO 0,00 VITORINO FREIRE 0,32

SANTA HELENA 0,63 ZE DOCA 0,16

SANTA INES 0,01

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Mato Grosso – 2012 *12 *13 *15

Cidade IPA Cidade IPA

ALTA FLORESTA 0,12 LUCAS DO RIO VERDE 0,02

ALTO ARAGUAIA 0,00 MATUPA 0,00

ALTO PARAGUAI 0,10 NOVA BANDEIRANTES 0,33

APIACAS 0,23 NOVA CANAA DO NORTE 0,00

ARAPUTANGA 0,32 NOVA GUARITA 0,21

ARIPUANA 0,37 NOVO MUNDO 0,53

BARRA DO BUGRES 0,06 PARANAITA 0,19

BRASNORTE 0,06 PEIXOTO DE AZEVEDO 0,35

CARLINDA 0,09 PONTES E LACERDA 0,05

COLIDER 0,29 PRIMAVERA DO LESTE 0,00

COLNIZA 0,62 SANTA CARMEM 0,00

COMODORO 0,16 SÃO JOSÉ DO POVO 0,00

CONFRESA 0,04 RONDOLANDIA 0,27

CUIABA 0,01 RONDONOPOLIS 0,00

FELIZ NATAL 0,00 SAO FELIX DO ARAGUAIA 0,00

GUARANTA DO NORTE 0,09 SINOP 0,02

ITAUBA 0,00 SORRISO 0,06

JACIARA 0,00 TANGARA DA SERRA 0,01

JUARA 0,03 TAPURAH 0,09

JUINA 0,03 TERRA NOVA DO NORTE 0,09

JURUENA 0,09

Pará – 2012 *12 *13 *15

ABAETETUBA 0,05 BOM JESUS DO TOCANTINS 0,00

ACARA 0,02 BRAGANCA 0,00

AFUA 6,40 BRASIL NOVO 2,50

ALENQUER 0,64 BREU BRANCO 1,20

ALMEIRIM 0,71 BREVES 2,98

ALTAMIRA 2,82 BUJARU 0,00

ANAJAS 71,95 CACHOEIRA DE PIRIA 0,22

ANANINDEUA 0,03 CACHOEIRA DO ARARI 0,00

ANAPU 21,87 CAMETA 3,47

AUGUSTO CORREA 0,05 CANAA DOS CARAJAS 0,04

AURORA DO PARA 0,15 CAPANEMA 0,00

AVEIRO 0,19 CAPITAO POCO 0,04

BAGRE 15,54 CASTANHAL 0,02

BAIAO 1,60 CHAVES 1,41

BARCARENA 0,01 COLARES 3,50

BELEM 0,07 CONCEICAO DO ARAGUAIA 0,00

BELTERRA 0,12 CONCORDIA DO PARA 0,10

BENEVIDES 0,02 CURIONOPOLIS 0,00

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

Pará – 2012 (continuação) *12 *13 *15

Cidade IPA Cidade IPA

CURRALINHO 8,18 PEIXE-BOI 0,00

CURUA 0,16 PICARRA 0,00

CURUCA 0,00 PLACAS 0,24

DOM ELISEU 0,00 PONTA DE PEDRAS 0,56

ELDORADO DOS CARAJAS 0,13 PORTEL 2,80

FARO 0,00 PORTO DE MOZ 1,70

GARRAFAO DO NORTE 0,00 PRAINHA 1,12

GOIANESIA DO PARA 8,93 PRIMAVERA 0,00

GURUPA 0,00 QUATIPURU 0,00

IGARAPE-ACU 0,03 REDENCAO 0,03

IGARAPE-MIRI 0,05 RONDON DO PARA 0,08

INHANGAPI 0,00 RUROPOLIS 0,05

IPIXUNA DO PARA 1,95 SALINOPOLIS 0,03

IRITUIA 0,03 SANTA BARBARA DO PARA 0,06

ITAITUBA 9,77 SANTA CRUZ DO ARARI 2,03

ITUPIRANGA 0,25 SANTA ISABEL DO PARA 0,02

JACAREACANGA 25,73 SANTA MARIA DAS BARREIRAS 0,00

JACUNDA 0,86 SANTANA DO ARAGUAIA 0,00

LIMOEIRO DO AJURU 2,40 SANTAREM 0,31

MAE DO RIO 0,00 SANTAREM NOVO 0,00

MAGALHAES BARATA 3,68 SANTO ANTONIO DO TAUA 0,00

MARABA 0,16 SAO CAETANO DE ODIVELAS 0,12

MARACANA 0,11 SAO DOMINGOS DO ARAGUAIA 0,17

MARAPANIM 1,57 SAO DOMINGOS DO CAPIM 0,10

MARITUBA 0,02 SAO FELIX DO XINGU 0,37

MEDICILANDIA 0,29 SAO GERALDO DO ARAGUAIA 0,00

MELGACO 0,00 SAO JOAO DA PONTA 0,00

MOCAJUBA 0,66 SAO JOAO DE PIRABAS 0,10

MOJU 0,46 SAO JOAO DO ARAGUAIA 0,38

MONTE ALEGRE 0,09 SAO MIGUEL DO GUAMA 0,02

MUANA 0,43 SAO SEBASTIAO DA BOA VISTA 2,32

NOVA ESPERANCA DO PIRIA 0,00 SENADOR JOSE PORFIRIO 4,05

NOVA IPIXUNA 0,67 TAILANDIA 1,54

NOVA TIMBOTEUA 0,07 TERRA ALTA 0,00

NOVO PROGRESSO 11,85 TOME-ACU 0,56

NOVO REPARTIMENTO 1,32 TRACUATEUA 0,00

OBIDOS 0,99 TRAIRAO 1,87

OEIRAS DO PARA 27,82 TUCUMA 0,03

ORIXIMINA 0,03 TUCURUI 1,14

OUREM 0,00 ULIANOPOLIS 0,11

PACAJA 4,80 URUARA 0,67

PALESTINA DO PARA 0,00 VIGIA 0,12

PARAGOMINAS 0,84 VISEU 0,16

PARAUAPEBAS 0,04 VITORIA DO XINGU 0,15

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Rondônia – 2012 *12 *13 *15

Cidade IPA Cidade IPA ALTA ALEGRE DOS PARECIS 0,00 MIRANTE DA SERRA 0,00

ALTA FLORESTA DO OESTE 0,08 MONTE NEGRO 0,35

ALTO PARAISO 1,03 NOVA BRASILANDIA D'OESTE 0,10

ALVORADA DO OESTE 0,30 NOVA MAMORE 1,73

ARIQUEMES 0,74 OURO PRETO DO OESTE 0,16

BURITIS 0,79 PIMENTA BUENO 0,06

CACAULANDIA 0,00 PIMENTEIRAS DO OESTE 1,30

CACOAL 0,08 PORTO VELHO 2,58

CAMPO NOVO DE RONDONIA 2,12 PRESIDENTE MEDICI 0,14

CANDEIAS DO JAMARI 5,27 RIO CRESPO 1,49

CEREJEIRAS 0,06 ROLIM DE MOURA 0,26

COSTA MARQUES 0,50 SAO FRANCISCO DO GUAPORE 0,18

CUJUBIM 3,56 SAO MIGUEL DO GUAPORE 0,37

ESPIGAO D'OESTE 0,00 SERINGUEIRAS 0,26

GOVERNADOR JORGE TEIXEIRA 0,00 TEIXEIROPOLIS 0,00

GUAJARA-MIRIM 0,83 THEOBROMA 0,38

ITAPUA DO OESTE 1,61 URUPA 0,16

JARU 0,23 VALE DO ANARI 0,63

JI-PARANA 0,16 VALE DO PARAISO 0,00

MACHADINHO D'OESTE 2,99 VILHENA 0,03

MINISTRO ANDREAZZA 0,10

Roraima – 2012 *12 *13 *15

Cidade IPA Cidade IPA

AMAJARI 5,50 MUCAJAI 4,25

ALTO ALEGRE 2,94 NORMANDIA 2,62

BOA VISTA 1,51 PACARAIMA 4,77

BONFIM 7,77 RORAINOPOLIS 3,79

CANTA 8,11 SAO JOAO DA BALIZA 4,06

CARACARAI 4,17 SAO LUIZ 0,44

CAROEBE 1,20 UIRAMUTA 5,37

IRACEMA 1,78

Tocantins – 2012 *12 *13 *15

Cidade IPA Cidade IPA

APARECIDA DO RIO NEGRO 0,00 MIRACEMA DO TOCANTINS 0,00

ARAGUACEMA 0,00 PARAISO DO TOCANTINS 0,02

ARAGUAINA 0,00 PORTO NACIONAL 0,00

ARAGUATINS 0,03 PALMAS 0,00

CASEARA 0,00 TOCANTINOPOLIS 0,000

COLINAS DO TOCANTINS 0,03 XAMBIOA 0,00

ESPERANTINA 0,00

P.: 51/59

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

X – ANEXOS *11

ANEXO I Autorização para Doação de Sangue em Menor de Idade *10 * 13 *14 *15

P.: 52/59

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

ANEXO II Encaminhamento para assistência médica *7 *10 *12 *14

P.: 53/59

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

ANEXO III Situação da Malária no Brasil *10 *12 *14 *15

Obs.: sujeito à revisão

Fonte:

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Out/22/Mapas_Risco_Malaria_Brasil_Regia

oAmazonica_2011.pdf acesso em 13/11/13

P.: 54/59

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

ANEXO IV Situação da Malária no mundo *11 *12 *14 *15

Obs.: sujeito à revisão

Fonte: http://www.iamat.org/pdf/world_malaria_risk_chart.pdf, acesso em 14/11/13

P.: 55/59

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

ANEXO V Sangue seguro (Modelo) *9 *10 *11 *13 *14 *15

P.: 56/59

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

ANEXO V (Modelo) - continuação *9 *10 *11 *13 *14 *15

P.: 57/59

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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE NA TRIAGEM

CLÍNICA

ANEXO VI - Quadro de continentes e países com casos notificados de Chikungunya. *16

P.: 58/59

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HEMOCENTRO RP

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DOADOR DE SANGUE

NA TRIAGEM CLÍNICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO TRIADOR

MOT - 001 REV.: 16

Aprovação

Coordenadoria Médica Data _____/_____/_____

Diretoria Médica Data _____/_____/_____

Gerência de Enfermagem Data _____/_____/_____

Diretor Responsável Data _____/_____/_____

Implementação

Gestão da Qualidade Data _____/_____/_____

P.: 59/59