SUCESSÃO NO SINTUFRJ - 2º TURNO Seu voto...

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DEZEMBRO 2003 ANO XVIII Nº 596 seg 8 ter 9 qua 10 qui 11 sex 12 sáb 13 dom 14 sintufrj.org.br [email protected] Seu voto decide SUCESSÃO NO SINTUFRJ - 2º TURNO Estrago na SR-4 As chuvas continuam criando transtornos nos pré- dios da UFRJ. Desta vez o 8º andar da Reitoria foi afetado, comprometendo o funcionamento do setor de Pessoal da Universidade. A água destruiu pisos, afetou móveis, equipamentos e arquivos. Página 5 BOA NOTÍCIA O Sindicato é o instrumento de luta por salá- rios dignos, pela universidade pública e por uma vida digna para todos os trabalhadores. A força do SINTUFRJ depende de seu voto e de sua participação. Depois de semanas de campanha e da reali- zação do 1º turno, os trabalhadores da UFRJ retornam amanhã, dia 9, quarta, dia 10, e quin- Foto: Niko Júnior ta-feira, dia 11, às urnas para escolher a nova diretoria do SINTUFRJ que ficará à frente da enti- dade no biênio 2003-2005. Duas chapas estão na disputa: a Chapa 2 (Conquistar + para a Catego- ria), que obteve 2.031 votos no 1º turno, e a Chapa 3 (A Vez da Base – Renovar para Lutar), que alcançou 1.407 votos. A nova diretoria toma pos- se dia 19 de dezembro. Encarte de Eleições Livros Editora da UFRJ está oferecendo livros com até 50% de desconto até 17 de dezembro. Dois pontos-de-venda foram instalados. Um no hall da Reitoria e outro na Praia Vermelha, além das livrarias da instituição. Página 8 Vestibular Pagamento será integral, mas só em janeiro. Página 3 A saga do FGTS Página 2 SINTUFRJ faz convênio com a AABB O SINTUFRJ firmou convênio com a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Os sindicalizados e seus dependentes poderão usufruir dos serviços oferecidos pela associação em Niterói, Nova Iguaçu e Leblon. Pagina 2

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DEZEMBRO 2003 ANO XVIII Nº 596 seg 8 ter 9 qua 10 qui 11 sex 12 sáb 13 dom 14 sintufrj.org.br [email protected]

Seu voto decideSUCESSÃO NO SINTUFRJ - 2º TURNO

Estrago na SR-4As chuvas continuam criando transtornos nos pré-

dios da UFRJ. Desta vez o 8º andar da Reitoria foiafetado, comprometendo o funcionamento do setorde Pessoal da Universidade. A água destruiu pisos,afetou móveis, equipamentos e arquivos.

Página 5

B O A N O T Í C I A

O Sindicato é o instrumento de luta por salá-rios dignos, pela universidade pública e poruma vida digna para todos os trabalhadores. Aforça do SINTUFRJ depende de seu voto e desua participação.

Depois de semanas de campanha e da reali-zação do 1º turno, os trabalhadores da UFRJretornam amanhã, dia 9, quarta, dia 10, e quin-

Foto: Niko Júnior

ta-feira, dia 11, às urnas para escolher a novadiretoria do SINTUFRJ que ficará à frente da enti-dade no biênio 2003-2005. Duas chapas estão nadisputa: a Chapa 2 (Conquistar + para a Catego-ria), que obteve 2.031 votos no 1º turno, e a Chapa3 (A Vez da Base – Renovar para Lutar), quealcançou 1.407 votos. A nova diretoria toma pos-se dia 19 de dezembro. Encarte de Eleições

Livros

Editora da UFRJ estáoferecendo livros comaté 50% de descontoaté 17 de dezembro.Dois pontos-de-vendaforam instalados. Umno hall da Reitoria eoutro na PraiaVermelha, além daslivrarias da instituição.

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Vestibular

Pagamento seráintegral, mas só emjaneiro. Página 3

A saga doFGTS

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SINTUFRJfaz convêniocom a AABB

O SINTUFRJ firmouconvênio com aAssociação AtléticaBanco do Brasil(AABB). Ossindicalizados e seusdependentes poderãousufruir dos serviçosoferecidos pelaassociação emNiterói, Nova Iguaçue Leblon.

Pagina 2

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JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Coordenação de Comunicação Sindical: Simone Silva, Vera Lúcia Vieira Barradas e Antonio Gutemberg Alves do Traco / Edição: L.C. Maranhão / Reportagem:Ana de Angelis, Lili Amaral e Regina Rocha. Estagiária: Leticia Baumann / Projeto Gráfico: Luís Fernando Couto / Diagramação: Caio Souto e Luís Fernando Couto/ Ilustração: André Amaral / Fotografia: Niko/ Revisão: Roberto Azul / Tiragem: 11 mil exemplares / As matérias não assinadas deste jornal são de responsabilidadedo Conselho Editorial: Simone Silva, Antonio Gutemberg Alves do Traco, Agnaldo Fernandes, Ana Maria Ribeiro, Neuza Luzia e Vera Barradas / Correspondência:aos cuidados da Coordenação de Comunicação. Fax: 21 2260-9343. Tels: 2560-8615/2590-7209 ramais 214 e 215.

Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJCx Postal 68030 - Cep 21944-970 - CGC:42126300/0001-61

FGTS

Recibos de honoráriosno Sindicato

Apartir de janeiro

os sindicalizadosque pagaram os

10% referentes aoshonorários do

advogado poderãopegar na sede do

SINTUFRJ o reciborelativo ao valor pago,

com todos os dadosnecessários para a

declaração no Impostode Renda. O modelo já

está pronto e o Bancodo Brasil está

operacionalizando oenvio dos dados em

meio magnético, com oCPF e valor depositado,

para que os recibossejam impressos com

todos os dados. Valeressaltar que o valor a

ser sacado não étributável.

A saga do FGTS A ação vitoriosa do FGTS articu-

lada pelo SINTUFRJ começou em1998. De acordo com Marcílio Lou-renço, que foi um dos coordenado-res gerais do Sindicato entre 1999 e2001, à época o Departamento Jurí-dico do Sindicato estava abarrotadode ações individuais e coletivas, in-clusive a ação dos 28%. Em assem-bléia geral a categoria decidiu, então,indicar o advogado Júlio Romeropara cuidar da ação. A razão: este ad-vogado havia participado da ação vi-toriosa que garantiu o saque do resí-duo do FGTS em 1992 (quando hou-ve mudança do regime de celetistapara estatutário), que o governo Co-llor não queria pagar. O advogadotambém cobrava percentuais de 10%,enquanto alguns escritórios queriamcobrar bem mais.

Esta mesma assembléia, informaMarcílio (que hoje é um dos repre-sentantes da categoria no Conselho

Universitário), aprovou o pagamen-to dos honorários advocatícios de10%, como está sendo feito. Para aelaboração da ação, houve necessi-dade que cada sindicalizado assinas-se procuração individual de acordocom exigência da Justiça – da mesmaforma como aconteceu no processodos 28%. Em 2000, com o pronuncia-mento favorável da Justiça, o Sindi-cato, para viabilizar o cumprimentoda ação, passou a recolher o extratodas contas dos sindicalizados envol-vidos na ação.

Nesta época, novos sindicalizadosingressaram na ação. Marcílio expli-ca que o que está sendo pago sãocorreções relacionadas ao Plano Ve-rão de 1989 e ao Plano Collor de mar-ço de 1989. Apesar de o Superior Tri-bunal de Justiça reconhecer os pre-juízos provocados nas contas doFGTS em quatro planos econômicos(além dos planos Verão e Collor, os

planos Bresser e a URP de abril de1998), o governo recorreu ao Supre-mo e só reconheceu o débito relativoaos planos Verão e Collor. Assimmesmo, observa Marcílio, propôs umacordo indecente aos trabalhadores,muitos dos quais acabaram assinan-do, uma vez que as dificuldades eco-nômicas são concretas. Marcílio ob-serva que quem assina o acordo pagauma espécie de deságio e fica sem acorreção dos juros judiciais.

Desde do ano passado, o SINTU-FRJ ganhou a ação do FGTS, mas aCaixa Econômica usou de todos osmecanismos para impedir a efetiva-ção desse ganho.

Porém foi derrotada em todas astentativas e, agora, quem não assi-nou o acordo com o governo, estárecebendo seu dinheiro. Importante:a Caixa tem um prazo estendido pelaJustiça até 24 de janeiro para encer-rar a execução da ação.

SINTUFRJ fazconvênio com a AABB

O SINTUFRJ firmou convê-nio com a Associação AtléticaBanco do Brasil (AABB). Os sin-dicalizados e seus dependen-tes poderão usufruir dos ser-viços oferecidos pela associa-ção em Niterói, Nova Iguaçu eLeblon. Para se inscrever bas-ta levar na secretaria do Clubeo último contracheque, duasfotos 3x4 (do titular e dos de-pendentes), cópia da identida-de e do CPF do titular e cartei-ra atualizada do Sindicato. Po-dem ser dependentes o cônju-ge, companheiro(a) e filhos deaté 24 anos.

Em Niterói existem duasAABBs, uma na Rua Hélio da

ARTE NO CAFÉOs sindicalizados do SINTUFRJ têm desconto de 50%, vá-

lido para duas pessoas, no show “Com quantos clássicos seconta a história da nossa música, do grupo Seresta Moderna.

Café do Teatro Gláucio GillSextas e sábados de dezembro/200319h – R$ 15,00 - R$ 7,50 para sindicalizadosInformações e reservas: 2547-7003Praça Cardeal Arcoverde – Copacabana

APOSENTADOSDia 13 de dezembro, às 12h, os aposentados da UFRJ

fazem a sua festa de confraternização. Endereço: Rua Urucun,958, Rio da Prata, Bangu. Cada participante contribuirá comR$ 20,00. Os organizadores pedem que os interessados con-firmem a presença até o dia 10/12, pelos telefones 2401-2463(José Cristiano), 8806-5019 (Eliane) ou 9234-9090.

HU NAS ELEIÇÕESEm virtude das eleições nos dias 9, 10 e 11 os funcionários

do HU (Hospital Universitário) que não têm cartão poderãoentrar no prédio do hospital através do poeirão, desde que,com documento de identidade, prove que é funcionário dohospital, segundo garantias da direção da instituição.

Silva Carneiro, 78, em SãoFrancisco, e outra na Rua Raulde Oliveira Rodrigues, 2600,em Piratininga. A mensalida-de é no valor de R$ 90,00 porgrupo familiar e a carteirinha,R$ 4,00.

Em Nova Iguaçu a AABB

fica na Estrada das Cambu-cas, s/n, no Jardim Alvorada.A mensalidade é de R$ 42,50 ea carteirinha, R$ 5,00.

No Leblon a AABB fica naAv. Borges de Medeiros, 829.A mensalidade é de R$ 93,00 ea carteirinha, R$ 3,00.

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VESTIBULAR

pagamento dos fun-cionários da UFRJ queestão trabalhando no

vestibular 2004 não sofrerádescontos. A garantia é dopró-reitor de Pessoal, LuisAfonso Mariz, que informouque os cálculos já estão sen-do feitos de forma a não pre-judicar os funcionários daUFRJ. Ele explicou que serãoincorporados ao contrache-ques valores para compen-sar o desconto. Mas a remu-neração sairá mesmo em ja-neiro, na folha de pagamen-to da universidade.

A decisão do reitor Aloí-sio Teixeira em realizar o pa-gamento em folha provocouinsatisfação e muitas recla-

Pagamento será em janeiromações. Das 4.689 pessoasenvolvidas na estrutura dovestibular, pelos menos 2.000são funcionários da UFRJ.Estes, por sua vez, acabariamrecebendo menos a que teri-am direito por conta do des-conto do imposto de renda.Mas o fato é que a grandemaioria dos fiscais vem tra-balhando desde novembro esó receberá os R$ 180,00 (R$60,00 por dia de prova) nopróximo ano.

“Sabíamos que isso iriagerar descontentamento, maso processamento individual étrabalhoso devido às particu-laridades dos descontos, ecomo não foi possível cum-prir o cronograma, o paga-

mento acabou ficando para afolha de dezembro. A idéia doreitor era fazer o pagamentona folha de novembro”, ex-plica Luis Afonso. Entretanto,isso seria preocupante, poisas pessoas recebiam antes detrabalhar, já que a última pro-va é dia 21/12.

A superintendente-geralde Graduação e coordenado-ra-geral do Vestibular, DéiaFerreira dos Santos, explicatambém que a inclusão nafolha se deve ao cumprimen-to de um decreto sobre paga-mento de servidor. Segundoela, agora não se pode reali-zar qualquer pagamento aservidor público com dinhei-ro do Siafe que não seja em

folha. “Estamos seguindo re-gras governamentais com-pletamente explícitas”, justi-fica Déia Ferreira dos Santos.

Economia – O sistema depagamento do vestibular daUFRJ, por pelo menos 13anos, foi feito por cheque noúltimo dia de prova. E nuncaa UFRJ teve problemas como Tribunal de Contas sobre aforma como executava os pa-gamentos. O pagamento emfolha foi adotado a partir dagestão Vilhena e gerou mui-tos protestos da comunidadeuniversitária. A adoção damedida por parte de AloísioTeixeira gerou muitas dúvi-das. Ninguém entendeu amotivação do reitor em repe-

A CUT e o ministro doPlanejamento, Orçamento eGestão, Guido Mantega, as-sinaram acordo com o Bancodo Brasil, o qual possibilita oempréstimo para os servido-res federais ativos e aposen-tados. Segundo a CUT, a pro-posta para estender o acordo(já acertado para os trabalha-dores do setor privado) aofuncionalismo surgiu na Me-sa de Negociação Permanen-te instituída pelo governo.Cerca de 1 milhão e 800 milservidores poderão ser bene-ficiados. O acordo foi assina-do, mas o governo informaque ainda vai procurar insti-tuições financeiras para defi-nir melhoro assunto. Repre-sentantes do Banco do Brasilparticiparam da assinaturado convênio.

Esta iniciativa do gover-no está longe de contemplaros interesses dos trabalha-dores. O que o funcionalis-

Empréstimo parao funcionalismo

Otir uma prática inauguradapor Vilhena. Além da explica-ção da superintendente deGraduação, o pró-reitor dePessoal revela que ao se jo-gar para a União as despesascom o Vestibular, deixa-se degastar os recursos próprios,reduzindo os custos do con-curso, que já são altos pelomodelo discursivo. O chefede gabinete da Reitoria, JoãoEduardo Fonseca, explicatambém que a medida ado-tada pela Reitoria busca sis-tematizar procedimentos ad-ministrativos – obrigatóriospela legislação – que na Uni-versidade variam de gestãopara gestão. “No nosso casoa ordem é a transparência.”

mo precisa é de uma políticade recomposição salarial,que o governo pague asações judiciais já vencidascomo o 28%. E da CUT, uma

atitude de luta para arrancardo governo um tratamento àaltura da responsabilidade eda importância dos funcio-nalismo. No setor público, as

perdas são enormes, e a pers-pectiva de uma carreira nasinstituições federais de en-sino, que têm a tabela maisbaixa do funcionalismo, só

se consolidará com luta.Com certeza os funcio-

nários públicos gostariamde ver a CUT arrancando dogoverno um bom índice deaumento nos nossos salári-os, para que de uma vez portodas possamos nos livrardos cheques especiais eempréstimos agiotados quenos são oferecidos em cadaesquina.

Diretoria do Sindicatoprocura Banco do

B r a s i lA diretoria do SINTUFRJ

procurou a agência do BB doFundão para buscar informa-ções, mas até o momentonem a agência recebeu qual-quer tipo de orientação. Nes-ta semana a CUT-RJ estará sereunindo com os sindicalis-tas do estado e com o Bancodo Brasil para definir os cri-térios e como se dará a ope-racionalização do acordo.

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VÁRIAS

Nesta semana a Divisão de Saúde do Trabalhador (DVST) realizaseu 2º Seminário Interno. Será nos dias 10, 11 e 12, no auditório do CT.Por isso não haverá expediente nesses três dias. No seminário será feitaa avaliação do trabalho deste ano e a elaboração do planejamento para2004. “A reunião é interna e serve para extrairmos lições e avançarmosno trabalho”, explicou Vânia Glória, da DVST.

Dia 10 a Companhia Folclórica do Rio – UFRJ apresenta seu novoespetáculo “Pelos mares da vida” às 15h, na Escola de EducaçãoFísica e Desportiva. O grupo é coordenado por Eliomar Gabriel econta com as participações de Kátia Iunes e Sandra Leal. Irão seapresentar também o Grupo Folclórico Tarituba e o Grupo Folclóricoda Maré.

DVST faz seminário Folclore

Notas

SALÁRIOS

Os servidores que aguardavamansiosos o salário, com o décimoterceiro sem o desconto do PSS, namanhã de terça-feira, dia 2, leva-ram um susto. No banco, nem déci-mo terceiro e muito menos salário.Mas dentro de algumas horas o sa-lário com o décimo terceiro já esta-vam nas contas. O transtorno acon-teceu porque o Siape, órgão do go-verno federal que processa nossafolha de pagamento, errou: tinhaincluído de forma indevida o des-conto do PSS sobre o décimo ter-

Atraso de algumas horasceiro, quando existe ação judicial doSINTUFRJ que impede este descon-to. As horas de atraso foi por conta dacorreção do erro.

O atraso provocou alguns trans-tornos. O Banco do Brasil, agênciaFundão, recebeu o arquivo do Ser-pro às 12h do dia 2/12 e em duashoras o pagamento já estava nas con-tas de todos. Os descontos existentesnas contas de cada servidor, atravésde DCO, como os dos planos de saú-de do sindicato, são arquivos que sãoenviados ao banco com três dias úteis

de antecedência ao dia programadopara o desconto. A diretoria do SIN-TUFRJ entrou em contato com o ban-co na noite anterior ao pagamento,para que os sindicalizados não fos-sem prejudicados com o fato do salá-rio não ter sido depositado. O Bancodo Brasil assumiu compromisso como Sindicato que não haveria ônus aossindicalizados e que os descontosdos planos de saúde seriam extorna-dos, sem ônus aos sindicalizados,caso não houvesse o depósito dossalários.

P S SEm 1999, o SINTUFRJ ganhou a

ação judicial que determinava onão-desconto do PSS sobre o déci-mo terceiro salário dos sindicaliza-dos. Esta foi uma das poucas açõesdo SINTUFRJ em que o juiz não pe-diu procuração individual, e, por-tanto, todos os sindicalizados forambeneficiados. O sindicalizado quetenha sofrido o desconto do PSSdeve procurar o SINTUFRJ ou a se-ção de pagamentos na PR-4, paraverificar se o nome está na ação.

ABONO PECUNIÁRIO

Resposta na próxima semanaO a Pró-reitoria de Pessoal in-

formou que está negociando como MEC o encaminhamento de Exer-cícios Anteriores – entre eles o abo-no pecuniário. A Pró-reitoria tam-bém informou que somente na pró-xima semana deve haver algumaresposta.

A UFRJ mostrou que tem saldoorçamentário e há muitos proces-sos lançados. O MEC, segundo apró-reitoria, demonstrou boa von-tade mas explicou que só pode daruma resposta depois do fecha-mento da folha de pagamento, dia12, quando saberá quanto a Uni-

versidade terá disponível em or-çamento para pagamento dos exer-cícios anteriores, entre os quaisestá o processo do abono pecuniá-rio ganho pelo SINTUFRJ em 1998.(Naquele ano, o Sindicato ganhoua ação referente ao pagamento de1/3 de férias dos que fizeram a op-

ção mas o governo não pagou eacabou caindo nos exercícios an-teriores). Além do abono, há mui-tos outros processos que tambémcaíram em exercícios anteriores,como os referentes à progressão,diferença de função incorporada,entre outros

A situação dos funcionários NES– Natureza Especial, na sua maiorialotados nas unidades hospitalares,voltou a ter encaminhamento juntoao Ministério do Planejamento.Com a falta de definição sobre onome da Secretaria de Recursos Hu-

NES

Encaminhamento em Brasíliamanos no MPOG, muitas questõesficaram paralisadas em Brasília. APR-4 já havia enviado o processocom os nomes e dados de cada umdos trabalhadores, buscando a re-gularização da situação funcional.Esta semana o novo diretor foi indi-

cado e a PR-4, através do superin-tende-geral, levou a cópia do Acór-dão do juiz, relativo ao processo daação civil pública. Nesta ação o Sin-dicato atua na defesa dos interessesdo trabalhadores da UFRJ. Ela de-termina o reconhecimento de vín-

culo dos que ingressaram até 1990no serviço público, além de várioscasos específicos. A assessoria jurí-dica do SINTUFRJ está recorrendopara que todos os trabalhadores daUFRJ tenham suas vidas funcionaisresolvidas.

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INFRA-ESTRUTURA

mpressionante. É o mí-nimo que se pode dizerdo estado em que fica-

ram inúmeras salas do 8º an-dar do prédio da Reitoria, amaioria na área de Pessoal,depois das chuvas do últimofim de semana. Choveu so-bre os tacos, móveis, equipa-mentos, papelada e até sobrea fiação que corre em canale-tas sob o piso. Tudo ficou en-charcado, vários pontos dopiso molhados e levantados ecom um desagradável cheirode mofo. Em algumas das pa-redes a água ainda corria. Masforam mais drasticamenteatingidas as divisões de ApoioGerencial, de Cadastro e Le-gislação, de Remuneração ede Recursos Humanos.

Gotejava em cima do com-putador do pró-reitor de Pes-soal. O procurador RonaldoAlbuquerque contou que pro-cessos foram molhados e quetambém existia uma goteiraem cima dos micros, agora co-bertos.

Na segunda-feira, dia 1º,pela manhã, ao encontraremo quadro desolador, os fun-cionários começaram a agir:tentaram salvar documentos

TRANSTORNOS. Móveis, arquivos e equipamentos foram atingidos pelas águas

Chuva causa estragono prédio da Reitoria

– abrindo os processos mo-lhados sobre as mesas e pen-durando documentos em va-rais improvisados; desloca-ram móveis, protegeram os

A situação começou com aschuvas de terça-feira da semanaretrasada, dia 25. Com a venta-nia, houve destelhamento e infil-tração. Novas telhas só chega-ram na sexta-feira, e só parte doserviço foi concluída diante dainsistência da chuva. O que res-tou para ser feito foi o suficientepara permitir o estrago do fim des e m a n a .

Na inspeção de segurança rea-lizada na quinta-feira, dia 27, aequipe da Divisão de Saúde doTrabalhador da UFRJ já alertavapara condições de risco que po-deriam afetar a integridade físicados servidores ou causar danosàs instalações e equipamentos.

Entre outros problemas, a equi-pe constatou o vazamento deágua de chuva na laje e telhado

sobre as seções da PR-4; fios forade eletrodutos que alimentam arcondicionado recebendo goteirade água de chuva com risco decurto-circuito e incêndio e forropassível de queda e uma racha-dura numa viga.

Para prevenir lesões, moléstia,risco de incêndio e danos mate-riais, propôs medidas preventivascomo inspeção urgente do setor

I

micros com grandes linóleospretos, e afastaram os equi-pamentos dos quais goteja-vam resquícios da infiltração.Ainda pela manhã, cerca de

150 funcionários se reuniramcom a vice-reitora, Silvia Var-gas, o pró-reitor de Pessoal,Luiz Afonso Mariz, o superin-tendente, Roberto Gambine,e o chefe de gabinete, JoãoEduardo do Nascimento. Elesse questionavam como darprosseguimento à confecçãoda folha de pagamento ou àposse de 200 concursados. Adivisão de Pagamento foi ins-talada em uma sala da PR-3 ea Manutenção começava aarrancar os tacos. O chefe degabinete, João Eduardo, adi-antou que, apesar de aindanão ter um quadro completodos danos nas unidades da

UFRJ com as chuvas, há pre-visão de recursos da ordemde R$ 300 mil para gastos comtelhados.

Reitor confere“Barbaridade!”, exclamou

o reitor Aloísio Teixeira. Alémdo 8o andar da Reitoria e doNesc, segundo o reitor, háproblemas no CCMN, CT eCCS. Segundo Teixeira, inde-pendente das “medidas cos-méticas para minimizar osefeitos imediatos provocadospela chuva, Aloísio Teixeiradisse que vai a Brasília tentarsensibilizar o governo. "Va-mos atrás de recursos", disseo reitor

de engenharia da Prefeitura sobrea rachadura na viga e trocar deimediato todas as telhas que favo-recem o vazamento na laje; posi-cionar adequadamente os fios es-palhados na área de circulação;colocação dos fios em canaletasapropriadas; manutenção correti-va dos aparelhos de ar condicio-nado para reduzir o forte odor demofo devido à umidade.

Fotos: Niko Júnior

DESTRUIÇÃO. Piso arrebentado pelas águas da chuva

REITOR. Aloísio Teixeira foi conferir o caos

DVST alerDVST alerDVST alerDVST alerDVST alertou para riscostou para riscostou para riscostou para riscostou para riscos

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SOCIEDADE

MULHER NEGRA: Estudo do Dieese confirma que raça e sexo limita acesso ao mercado

Estudo do Dieese (Depar-tamento Intersindical de Es-tudos e Estatísticas Sociais eEconômicas), tendo comoparâmetro a PED biênio2001-2002 (Pesquisa de Em-prego e Desemprego) reali-zada no Distrito Federal e nasregiões metropolitanas deBelo Horizonte, São Paulo,Porto Alegre, Recife e Salva-dor, confirmou o que há mui-to tempo já sabiam e denun-ciavam os movimentos soci-ais do país: a condição deraça e sexo impõe às mulhe-res negras dupla discrimina-ção no mercado de trabalho.O estudo revela ainda que asafro-descendentes começamcedo a trabalhar e são as últi-mas a parar. O desempregopara elas é maior, e ocupampostos de trabalho mais pre-cários, os quais que as sub-metem a jornadas extensas ecom baixa remuneração (sa-lário mínimo), com menor(ou sem) direito a benefícios.

De acordo com o estudo,de 23% a 33% das mulheresnegras, dependendo da re-gião, têm como ocupação oserviço doméstico, mas ape-nas 10% dessa mão-de-obratêm a carteira de trabalho as-sinada. Em Porto Alegre, 30%da população feminina negraativa exerce a atividade de do-méstica. O estudo mostrouainda que as diferenças derendimentos entre as mulhe-res negras e os homens sãomaiores tanto quanto é o graude escolaridade. “Para as queconcluíram o ensino funda-mental ou ensino médio in-completo os salários são de78% a 75% do que recebemos homens; já com nível su-perior essa diferença baixa

para 65%”, informou a coor-denadora de pesquisas doDieese, Solange Sanches.Para ela, no entanto, o maisterrível é que a taxa de de-semprego para as mulheres

negras permanece igual, tan-to faz a economia do país es-tar bem ou mal.

DebateA apresentação do estudo

Mulher negra: dupla discrimi-

nação nos mercados de tra-balho metropolitanos foi naquinta-feira, dia 4, no CentroCultural Banco do Brasil(CCBB). O evento foi organi-zado pela Comissão de Mu-

lheres Trabalhadoras da CUT-RJ e reuniu representantes domovimento negro unificado,feministas e dirigentes sindi-cais. A coordenadora do Diee-se respondeu a várias pergun-tas sobre os dados que apre-sentou e chegou a levar umpito da integrante do Conse-lho Estadual dos Direitos daMulher, Felícia Moraes, quediscordou da pesquisadoraquando ela afirmou que sãoas próprias mulheres as res-ponsáveis pelo aviltamento damão-de-obra das domésticas,já que são elas as que contra-tam o serviço. “Quem empre-ga é a família e, muitas vezes,apenas os filhos formam umafamília”, disse. Luciene Lacer-da, pesquisadora do Núcleode Estudos e Saúde Coletiva,da UFRJ, e militante do movi-mento negro unificado, lamen-tou que o Rio de Janeiro nãotenha feito parte do estudo.

Desinteresse O coordenador técnico do

Dieese, Paulo Jager, explicouque o Rio de Janeiro não foiincluído porque nenhum go-verno do estado e do municí-pio até hoje se interessarou emfazer a Pesquisa de Emprego eDesemprego (PED). A PED érealizada através de convêniofirmado entre o Dieese, o Seade o Ministério do Trabalho(recursos do FAT) e os gover-nos municipal ou estadualdas regiões pesquisadas. Oestudo específico da questãode sexo e raça foi financiadopela Agência Canadense parao Desenvolvimento Interna-cional e acompanhado pelascentrais sindicais filiadas aoDieese. A íntegra do estudoestá disponível na internet(www.dieese.org.br).

discriminação

Para garantir a aprovaçãodo Projeto de Lei 71/01, o Mo-vimento Nacional contra aAlca lançará, a partir de feve-reiro, uma campanha de pres-são popular sobre deputadosfederais e senadores para ga-rantir que o Congresso Naci-onal aprove até abril projetodo senador Saturnino Braga(PT-RJ) que institui para o dia3 de outubro o plebiscito

A dupla

Alcaa luta peloplebiscito

oficial da Alca. Pelo projeto,quando os eleitores forem àsurnas escolher o prefeito e osvereadores para a sua cidade,também se manifeste sobre seo Brasil deve ou não fazer par-te da Área de Livre Comérciodas Américas (Alca). A pro-posta é ampliar os comitês nascidades, espalhar cartazes,montar banquinhas em pra-ças públicas, realizar ativida-

des de rua de conscientizaçãoda população e promover vi-sitas constantes aos escritó-rios dos parlamentares. EmBrasília, o alvo permanentedas pressões da comissãodas entidades (sindicatos,federações, CNBB, MST, en-tre outras organizações dasociedade civil) é a deputa-da Iberi Salvat (PT-SC), rela-tora do projeto de Lei.

Page 7: SUCESSÃO NO SINTUFRJ - 2º TURNO Seu voto decidesintufrj.org.br/wp-content/uploads/2018/11/jornal596.pdfde Renda. O modelo já está pronto e o Banco do Brasil está operacionalizando

7 – JO

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TU

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J – No 596 - 8 a 14 de dezem

bro de 2003

TRABALHADORES

uarta-feira, dia 3, tec-nicos-administrativose professores do IFCS

se reuniram às 12h na antigalivraria do instituto para pres-tigiar as colegas CristinaBaião e Ana Thereza Fernan-des, que lançaram a segundaedição do manual De α a ω,nossos caminhos. “O que estáacontecendo aqui tem umsignificado muito especialpara todos nós, porque é ademonstração do potencialque tem o corpo técnico-ad-ministrativo da universidade,sem o qual a instituição nãose sustentaria”, saudou o di-retor do IFCS, Franklin Trein,acrescentando: “Mas falta es-paço e apoio para que os téc-nicos-administrativos pos-sam ajudar mais a UFRJ.”

“Este é um exemplo de fi-dalguia e revela a competên-cia dos funcionários da UFRJ,uma demonstração tambémde amor e dedicação ao quefazem, apesar de tão critica-dos. Esta iniciativa das duascolegas certamente vai facili-tar a vida universitária”, afir-mou o coordenador da pós-graduação em Ciência Políti-ca, Charles Pessanha. “Eu jáconhecia a primeira edição, e

LANÇAMENTO. Cristina Baião e Ana Thereza lançam livro para enfrentar burocracia

IFCS faz festa paraautoras do manual

agora, atualizado, este rotei-ro será ainda mais útil e ne-cessário para todos nós”, dis-se o professor de Filosofia,Wilson Mendonça.

Exemplo a ser copiadoSegundo a responsável

pelo Protocolo do Instituto,Anair Alves Estrela, o manualé um roteiro completo dostrâmites burocráticos da uni-versidade. “As explicaçõesdas rotinas administrativas

são ótimas e por isso, alémde ajudar as pessoas indican-do os procedimentos corre-tos para cada situação, o ma-nual serve como um guia deatualização dos funcionári-os”, completou. Cristina Fer-nandes, do Departamento deCiências Sociais, e Sônia Mi-randa, da secretaria da Pós-Graduação de Filosofia,acharam a iniciativa tão boa,que sugeriram que cada de-partamento produzisse o seu

próprio manual.As autoras também con-

cordam com a opinião dasduas colegas. “Nós achamosque abrimos espaços paraoutros departamentos e se-ções terem a mesma iniciati-va. Achamos, por exemplo,que a seção de Aposentadose Pensionistas deveria elabo-rar um manual que facilitas-se a vida dessas pessoas”,sugeriu Cristina Baião. Se-gundo Ana Thereza, os fun-

Um novo sistema de trans-porte de passageiros sobre tri-lhos ligará a Barra da Tijucaao Aeroporto InternacionalTom Jobim, à Ilha do Gover-nador e ao Aeroporto SantosDumont, com duas estaçõesno Fundão. Segundo o cro-nograma apresentado pelaPrefeitura do Rio, até o dia 5

Estação no Fundãode janeiro sai o edital de con-corrência para a concessão –por 50 anos – de serviço pú-blico e de execução de obraspara implantação. A licitaçãoserá em fevereiro. Em abril, ocontrato com a concessioná-ria deverá estar assinado paraa execução da primeira fase –da Barra ao Aeroporto Inter-

nacional – até 2007 e, da se-gunda, do Fundão ao SantosDumont, até 2010.

O projeto básico foi apre-sentado na Audiência Públicaconvocada pela Secretaria deTransportes do Município doRio de Janeiro, sexta-feira, dia5, no auditório do CT.

Com o sugestivo nome de

TransPan, tem como um dosprincipais fundamentos a ne-cessidade de um sistema efi-caz de transporte de massa,característica imposta pelosJogos Panamericanos de 2007,no Rio, e pela candidatura dacidade a sede das Olimpíadasde 2012. Além de facilitar odeslocamento de atletas e de-

legações pela cidade, o novosistema, segundo a Prefeitu-ra, beneficiará a cidade per-manentemente.

O projeto pretende inte-grar o sistema de metrô etrens, facilitando o acesso dosubúrbio e do centro da ci-dade à Barra e aos aeropor-tos do Rio.

Qcionários da PR-3 também jápensam em lançar seu pró-prio manual.

E s g o t a d oOs 500 exemplares do

manual já estão praticamen-te esgotados, e ainda faltaatender pedidos de váriasunidades, como também deoutras universidades fede-rais que já utilizam a publi-cação desde a sua primeiraedição, em 2001. O reitor járecebeu o pedido para auto-rizar a gráfica da UFRJ a im-primir mais alguns exempla-res. A edição esgotou rapida-mente, porque desta vez atéo diretor do IFCS se encarre-gou de distribuir os livros emtodas as unidades do Centroda Cidade e no ConselhoUniversitário.

Cristina e Ana Therezaaproveitaram a oportunida-de para agradecer ao ex-rei-tor Sergio Fracalanzza oapoio, que liberou recursos ea gráfica da universidadepara a confecção do livro, e àdiretora-adjunta do IFCS, So-lange Verri, e à chefe do setorfinanceiro, Dayse dos Santos,responsáveis pela festa delançamento.

AUTÓGRAFOS. Ana Thereza Fernandes e Cristina Baião lançaram livro útil para os servidores

Foto: Niko Júnior

Page 8: SUCESSÃO NO SINTUFRJ - 2º TURNO Seu voto decidesintufrj.org.br/wp-content/uploads/2018/11/jornal596.pdfde Renda. O modelo já está pronto e o Banco do Brasil está operacionalizando

Úl t imap á g i n a

Natal está chegando ecom ele as dúvidas so-bre a escolha de pre-

sentes. Livros são sempreuma boa opção. Melhor ain-da se estiverem em promo-ção. A Editora UFRJ está pro-movendo até 17 de dezem-bro a campanha “Neste Nataldê um livro da sua editora”.Os títulos da editora estãosendo oferecidos com 50% dedesconto nas livrarias e nosestandes instalados no hallda Reitoria e próximos à pis-cina no campus da Praia Ver-melha. “A promoção tem oobjetivo de fazer com que aspessoas sejam estimuladas aadquirir os livros da editora,facilitando o acesso à produ-ção da Universidade e pro-movendo o hábito da leitu-ra”, afirmou Fernanda Ribei-ro, coordenadora do setor dedivulgação e publicação daEditora UFRJ.

Livros em promoçãoEditora da UFRJ oferece livros com 50% de desconto até o dia 17

A editora é dona de umcatálogo com temas variados,como antropologia, educa-ção, história, sociologia, ciên-cias exatas. Para quem gostade samba e quer saber maissobre esse ícone da culturabrasileira, uma boa pedida éo livro O mistério do samba,de Hermano Vianna. O livrotem como ponto de partida oencontro de Pixinguinha eGilberto Freyre e busca mos-trar como o samba se trans-formou em símbolo nacio-nal. Já os interessados emconhecer mais sobre a edu-cação no Brasil, a editora dis-ponibiliza uma coleção de li-vros do professor Anísio Tei-xeira. São cinco títulos nosquais o autor discute a Edu-cação brasileira sobre diver-sos ângulos, entre eles Edu-cação é um direito. Quem qui-ser um clássico pode optarpelo Rei Lear, de William

Quem não gosta de ver asflores desabrochando e co-lorindo o ambiente, ou de verum jardim bem cuidado? Aocontrário de muitos, que sóse lembram delas na prima-vera, os funcionários do Hor-to cuidam delas o ano intei-ro, para que os jardins daUFRJ estejam sempre flori-dos e bem cuidados. “Antes,eu trabalhava na conservaçãodo campus, mas eu era doidapara vir trabalhar aqui. Eunasci no meio do mato, porisso eu sou acostumada a li-dar com a terra. Eu adoro li-dar com as plantas, com a ter-ra”, afirmou a funcionáriaHélia Maria Rosa de Oliveira,um testemunho de dedicaçãoao que faz.

O Horto foi criado em 1989

Quem cuida dos jardinspelos professoresJosé dos SantosCoimbra e SergioTreitler para aten-der aos projetosde reflorestamen-to e paisagismo daUFRJ. Atualmentesão produzidaspor mês 2 mil mu-das de árvores damata atlântica eplantas ornamen-tais e 40 vasos deplantas, que sãoemprestados paraas unidades quepedem. Os funcio-nários elaboram,também, planos paisagísticospara as unidades que solici-tam. Eles fazem o projeto eescolhem as plantas de acor-

de plantio, capinagem e regadas plantas. A interação comas atividades acadêmicas dauniversidade ainda é peque-na. Alguns professores da fa-culdade de Biologia e de Pai-sagismo da Escola de Belas Ar-tes levam os alunos para visi-tar o horto, mas não podemdar aula no local devido à faltade estrutura. Entretanto, as par-cerias com os alunos aconte-cem em atividades extraclasse,como a desenvolvida com alu-nos de biologia. Os estudantessolicitaram ao Horto um proje-to paisagístico para eles pró-prios implantarem em cantei-ros que ficam na área dosquiosques do CCS. Sob super-visão de um funcionário doHorto, os alunos já aprontaramdois dos quatro canteiros.

O

Shakespeare. O livro foi tra-duzido por Aíla de OliveiraGomes e apresenta simul-taneamente o texto em in-

glês. Esses são alguns exem-plos dos 98 títulos ofereci-dos pela Editora UFRJ e queestão em promoção.

PROMOÇÃO. A editoracriou dois pontos-de-venda.Um na Reitoria (foto) e ou-

tro na Praia Vermelha

HORTO

do com as condições do lo-cal onde será feito o plan-tio, e as unidades se respon-sabilizam pela conservação

posterior das plantas.O horto conta no momen-

to com apenas 5 funcionári-os para fazer todo o trabalho

VERDE. Estufa do horto, que produz dois mil mudas por mês

Fotos: Niko Júnior