..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo...

12
"¦Ul -í-T-if.— •»l*->>l-:'. I ..st A Co.U-^ 1959 os MARECHAL LOTT COMUNISTAS AS RELAÇÕES M A URSS E mg^^'' v-'ymjmi.^sm fe' : ' Bt&j^s<- ^ías ^Jfl H m ^ ¦^¦Jlfl grafei,' ifl ' s^ ut de MÁRIO ALVES, na 3.a página) ANO I - RIO, SEMANA DE 17 A 23 DE JULHO DE 1959 - N.° 21 ^^^^^H^BffBIffiiHiBwHSKff^ff^l^M j^'a''^^^tt*tJ«Pj^^^Í^?S?^''rSfr^vvfM ''jffltt3i ^B*'**«t5íÇ REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/171 f í) í - 1 n^Yh^y l y Pttw¥^:'" /;^H li>;' ¦* J iii mj^twmffmtS: ,-¦ Sm3Êt /Sr. ,Ifl^oi Pi mm ^H^Bt;-':-•; '. i^^BEf^'?TJ^B^Rv^LJfl ^H^E' < ^mmmv^y^^^^fmy JmW¦fflffijTTfll æRS flf, ^^|KsJgáfci +MijfBjmm mm^mm\mwJUMHl" ¦ W l' •¦• '^ M ii^lm 1 ' "' ^»fl IM ' Mfi$fy-\J I&l iíllllp:-i-- ik7 ||i 1 lilV I ,r^r £1 m fl Rl&^ ,BV « 1: ^yÉfjiffi L'''' " Ife Rip^-,'"¦"/ æ^iftHfev .W^^HkjI Ri.à- ' líÉr$* ¦P^"1 /'¦¦HE: mmvtèw- - -. **- ^mWmsmmÈiktiá,* vW-;-: ¦" 1 Kl'>^V -flmmímmmèyy'::m-::9 HkTA mo. W-'i MsMrv y&M?y¦ DBíVhk^kv KSV '*.£*'.<-',; fl K( ¦'¦-'¦ ¦?;"<¦ ;1Ma; »^»kfek.MleI«BÉfiWk ¦*.,,( IML**** - flE' E'BWSP^ 0P^^^HjJBÉü^^^^^Pfl fc-7Wi- ' V' Í I B^?'^ HPIBH ISà I mí- - Bw i|w ^ i ?. ^UKiMB^S BKBufeis, "'' ** 1 ^^^^^^W^BBíBÉifcj-'. DISCO VOADOR TEKIA C AIIIO VA SIIU lil \ UMA EXPEDIÇÃO DA ACADEMIA DE CIÊNCIAS DA URSS ESTUDA NO LOCAL 0 FENÔMENO L<?-, na página 9, i sensacional revelação dc ei nhéirt loviátlfi» Kâxintiev A VIDA DE GLEZOS DEVE SER SALVA Cm todat •• píliti. er. ginlzaçiM partonalldadaa jnalí*nt«i ttm dlrlgld» mcn* «agem ao governo da Grísia •m favor di «ilvjçJo d* Ma- nelli OUroi (feto), ameaça* do de morte por um tribunal militar, Injuitamente acusa- do de »eiplonagerrn. Etcrlto- ret franoeiea, cl«ntlataa In- gliiee, nome* unlvertalmente famoioa como e poeta Aragon, eompoiltor loviétlco Choa* takóvltch, o a.lblo Scolbetsin, •ubicrevem taiat mensagens. Em Moscou, a 3 do corrtnts, representantes dos meios Ju- rídicos, do Comitê de Orga- mzaçào da Unláo cios Jorna- listas da URSS * do Comitê ds Veteranos ds Guerra fo- ram à embaixada grega t ai ntregaram uma declaração de protesto contra a pena morte para Glezos. (Leia na 10' página uma carta de Glo- ios ae chefe oo governo |rH<>>. ^iM: IrBSl^^>'"''''i?W iBwü i^I IIéê'1'' iM%?' MMmmÈ UmÊS mmWiÊS&Bmk::':?w-^- MlÊm WiWlmmmtimfm WmtiuíKÊ Bk>j .^- WI^^ÊmmXfWmmW^ÊÍ^ M'-nX^Mmm\ mMmtÚ m\\vmÊmmlu^WmtS '^riflm\$ nB RlrilBL i^mm^^^mmMm Z imm:7ymWxW.'ííM*i\\Wt---:¦ v&m\W- ¦¦¦¦¦-¦¦ ^^^^ü^fl ? t';;' fw»lâew$lF,í' mm im-:mw9WÊBm WtnmY-y¦'¦¦"¦¦¦ ¦¦¦mm^1 ms\¦" ^w^PlM: ^?|flfcj&!?;>:,?"¦:¦¦';. '-''-'fyjflmm:'' mm.-Iu:., M*! m.™i:.|í ^liflí''::'i'iiI^B'^: ^w'IM 'Ppfl/^l^f^^' «iWteÉÉflW:il^'P fi,ppit $i&&-*»Rv.:-;i^ Lir''''-Síl'!%-.'«iLi?'fi* "'Vvv- -^ ; ''?'i-;!:';:í. 0 nos.so grande arquiteto Lúcio Costa, mundialmente famoso como um dos pionei- ros da moderna arquitetura, o planejador de Brasília, associa-se a outra pevsonalida- de eminente de nossa época: Charles Cha- plin, o querido Carlitos. pouco, o genial .criatjor do mundo cio cinema anunciou seu propósito de ressuscitar Carlitos, o vaga- bundo que durante décadas tem deliciado as platéias de todos os países. Pois a notícia que om primeira mão transmitimos aos nos- sos leitores é esta: Lúcio Costa escreveu e féz a planificação desenhada de uma histó- ria tendo como herói o personagem de ("iu\- plin num ambiente brasileiro. Arquitetos ingleses, amigos comuns de Lúcio Costa i Chaplin, serão os portadores do original de Lúcio Costa ao famoso cômico om sua resi- déncia em Vevey, na Suiça. Ksta notícia, conjugada com a anunciada visita rie Car- litos ao Brasil, causará justificado regozije nos meios artísticos de nosso país, em nar- ticular, é claro, nos meios cinematográficos, Mas, sen. dúvida nenhuma, tem interesse . e* ral, pois tanto Carlitos como Lúcio Costa são dois nomes populares QUEM Ê RESPONSÁVEL PELOS DESASTRES DA CENTRAL ? o* r»n-nviiii íoi i'm *",vi- ilu ile hoile íxplaitMn ic» ilcísütres da Central fia l.eopolilln». Apressa ¦-* «piii* pre a rllrerfto 'ta Ill-I SA em apontfl -los cniiio r*".ti'iiiíiA- tpIs. Mus a vf>rila'le é oim na ralr. Me tu,In estilo as cnti* sas mais profundas •» cnniple* ias, qus iIpvpiu prlnclpalnien* (• ser procurailiis na liicnpa* r|i1a'1e atí agnra ilninonstra- ria ppla af1llillllatl'ili;fin itns ferrovia» piu ilar snliiijfln |ius- ta aos protilpiiins iiup iMifren* Iam. Anula inalí ,," tlesprft* 7.0 i|,ie a ailtiiliilsli'in,'ío revê* la pelos Inl.erfisses e pe n vi* da tanto ,|os Cerrorlilrlos co* me dos pawiaKelms. Por exemplo', os carros, rom ca* pacldaile para 67 passagelrm s*>ntH,l"s e 50 phi pá, trans* priitiitir i-iii inóilia ,li- "¦•'' * 800 pessoas, fl.ftii a rospoilo reportavpin ,lo l.uiss l ernatv- ("n ps |fl' |i:5;irm L\ .;

Transcript of ..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo...

Page 1: ..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo papel de polícia continental. Afirmou o chefe do go«/êrno americano que no caso

"¦Ul -í-T-if.— •»l*->>l-:'.

I..st A

Co.U-^ 1959

osMARECHAL LOTT

COMUNISTASAS RELAÇÕES

M A URSSE

mg^^'' v-'ymjmi.^sm

fe' : ' !¦Bt&j^s<- ^ías ^Jfl Hm m¥ ^ ¦^¦Jlflgrafei, ' ifl

' s^ ut

de MÁRIO ALVES, na 3.a página)

ANO I - RIO, SEMANA DE 17 A 23 DE JULHO DE 1959 - N.° 21

^^^^^H^BffBIffiiHiBwHSKff^ff^l^M j^'a''^^^tt*tJ«Pj^^^Í^?S?^''rSfr^vvfM ''jffltt3i ^B*'**«t5íÇ

REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/171

f í) í - 1n^Yh^y l y \¦

ttw¥^:'" /;^H

li>;' ¦* J iiimj ^twmffmtS: ,-¦ Sm 3Êt /Sr.Ifl^oi Pimm ^H ^Bt;-':-•; '. i^^BEf^'?TJ^B ^Rv^LJfl

^H ^E' < ^mmmv^y^^^^fmy JmW ¦fflffijTTfll

RS flf, ^^| KsJgáfciMijfBjmm mm ^mm\ mwJUMHl" ¦

W l' •¦• '^ M

ii^lm 1 ' "' ^»fl IM ' Mfi $fy-\J

I&l iíllllp:-i-- ik7 ||i1 lilV I ,r^r £1 mfl Rl&^ BV « 1: ^yÉfjiffi L'''' " Ife

Rip^-,'"¦"/ ^iftHfev .W^^HkjI Ri.à- ' líÉr$*¦P^"1 /'¦ ¦HE: mmvtèw- - -. **- ^mWmsmmÈiktiá,* vW-;-: ¦"1 Kl'>^V -fl mmímmmèyy'::m-::9 HkTA mo. W-'iMsMrv y&M?y¦ BíVhk^kv KSV '*.£*'.<-',;fl K( ¦'¦-'¦ ¦?;"<¦ ;1 Ma; »^»kfek.MleI« BÉfiWk ¦*.,,(

IML**** - fl E' E'BW SP^P^^^HjJ BÉü^^^^^Pfl fc-7Wi- ' V' ÍI B^?'^ HPIBH ISà I mí- -Bw i|w ^ i ?.^UKiMB^S BK Bufeis, "'' **1 ^^^^^^W^BBíBÉifcj-'.

DISCOVOADORTEKIA C AIIIO

VA SIIU lil \UMA EXPEDIÇÃO DA ACADEMIA

DE CIÊNCIAS DA URSS ESTUDA

NO LOCAL 0 FENÔMENO

L<?-, na página 9, i sensacional revelação dc ei

nhéirt loviátlfi» Kâxintiev

A VIDA DE GLEZOS DEVE SER SALVA

Cm todat •• píliti. er.ginlzaçiM • partonalldadaajnalí*nt«i ttm dlrlgld» mcn*«agem ao governo da Grísia•m favor di «ilvjçJo d* Ma-nelli OUroi (feto), ameaça*do de morte por um tribunalmilitar, Injuitamente acusa-do de »eiplonagerrn. Etcrlto-ret franoeiea, cl«ntlataa In-

gliiee, nome* unlvertalmentefamoioa como e poeta Aragon,

eompoiltor loviétlco Choa*takóvltch, o a.lblo Scolbetsin,•ubicrevem taiat mensagens.Em Moscou, a 3 do corrtnts,representantes dos meios Ju-rídicos, do Comitê de Orga-mzaçào da Unláo cios Jorna-listas da URSS * do Comitêds Veteranos ds Guerra fo-ram à embaixada grega t ai

ntregaram uma declaraçãode protesto contra a pena d»morte para Glezos. (Leia na10' página uma carta de Glo-ios ae chefe oo governo|rH<>>.

^iM:

^« Ir BSl^^>'"''''i?W

iBwü i^I IIéê'1'' iM%?'MMmmÈ UmÊS mmWiÊS&Bmk::':?w-^-MlÊm WiWlmmmtimfm WmtiuíKÊ Bk>j .^-WI^^ÊmmXfWmmW^ÊÍ^M'-nX^Mmm\ mMmtÚ m\\vmÊmmlu^WmtS'^rifl m\$ nB RlrilBLi^mm^^^mmM m Z imm:7ymWxW.'ííM*i\\Wt---:¦v&m\W- ¦¦¦¦¦-¦¦ ^^^^ü^fl

? má t';;' fw»lâew$lF,í' •mm im-:mw9WÊBmWtnmY-y¦'¦¦"¦¦ ¦ ¦¦¦mm^1 ms\¦" ^w^PlM:^?|flfcj&!?;>:,?"¦:¦¦';. '-''-'fyjflmm:'' mm.-Iu:., M*! m.™i:.|í^liflí'':: 'i'iiI^B'^: ^w'IM 'Ppfl/^l^f^^'«iWteÉÉflW:il^'P fi,ppit

$i&&-*»Rv.:-;i^ Lir''''-Síl'!%-.'«iLi?'fi* "'Vvv- >¦ -^ ; ''?'i-;!:';:í.

0 nos.so grande arquiteto Lúcio Costa,mundialmente famoso como um dos pionei-ros da moderna arquitetura, o planejadorde Brasília, associa-se a outra pevsonalida-de eminente de nossa época: Charles Cha-plin, o querido Carlitos. Há pouco, o genial.criatjor do mundo cio cinema anunciou seupropósito de ressuscitar Carlitos, o vaga-bundo que durante décadas tem deliciado asplatéias de todos os países. Pois a notíciaque om primeira mão transmitimos aos nos-sos leitores é esta: Lúcio Costa escreveu eféz a planificação desenhada de uma histó-ria tendo como herói o personagem de ("iu\-plin num ambiente brasileiro. Arquitetosingleses, amigos comuns de Lúcio Costa iChaplin, serão os portadores do original deLúcio Costa ao famoso cômico om sua resi-déncia em Vevey, na Suiça. Ksta notícia,conjugada com a anunciada visita rie Car-litos ao Brasil, causará justificado regozijenos meios artísticos de nosso país, em nar-ticular, é claro, nos meios cinematográficos,Mas, sen. dúvida nenhuma, tem interesse . e*ral, pois tanto Carlitos como Lúcio Costasão dois nomes populares

QUEM Ê RESPONSÁVEL PELOS DESASTRES DA CENTRAL ?o* r»n-nviiii íoi i'm *",vi-

ilu ile hoile íxplaitMn ic»ilcísütres da Central • fial.eopolilln». Apressa ¦-* «piii*

pre a rllrerfto 'ta Ill-I SA emapontfl -los cniiio r*".ti'iiiíiA-tpIs. Mus a vf>rila'le é oimna ralr. Me tu,In estilo as cnti*sas mais profundas •» cnniple*ias, qus iIpvpiu prlnclpalnien*(• ser procurailiis na liicnpa*r|i1a'1e atí agnra ilninonstra-

ria ppla af1llillllatl'ili;fin itns

ferrovia» piu ilar snliiijfln |ius-ta aos protilpiiins iiup iMifren*

Iam. Anula inalí ,," tlesprft*7.0 i|,ie a ailtiiliilsli'in,'ío revê*la pelos Inl.erfisses e pe n vi*

da tanto ,|os Cerrorlilrlos co*

me dos pawiaKelms. Por

exemplo', os carros, rom ca*

pacldaile para 67 passagelrms*>ntH,l"s e 50 phi pá, trans*

priitiitir i-iii inóilia ,li- "¦•'' *

800 pessoas, fl.ftii a rospoiloreportavpin ,lo l.uiss l ernatv-("n ps |fl' |i:5;irm \ .;

Page 2: ..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo papel de polícia continental. Afirmou o chefe do go«/êrno americano que no caso

PÁCINA 2

DITADORES INQUIETOSNOVOS RUMOS 17 a 23 - 7 - 1959

A Organização dos Estados Americanos — a OEA— está novamente cm foco.Depois da derrocada da

ditadura pró-americana rieBatista em Cuba, o Conse-lho da OEA tem andadonuma roda viva, em reu-niões sucessivas, convoca-do ora por iniciativa da Ni-carágua (ditadura rie So-mosa), ora da RepúblicaItominicana (ditadura deTrujillo). ora do Panamá.

Os ditadores das Anti-lhas ao lado de Stroessnerro Paraguai, são a meninados olhos dos imperialis-tas ianques na AméricaCentral. Deles o Departa-mento de Estado lançamâo sempre que consideraque existe uma «ameaçacomunista» no Mar de Ca-rhe. E sempre, é claro,através da OEA.

A Organização dos Esta-dos Americanos é uma en-ticlade que congrega repre-sentantes dos 21 paises doContinente. Funciona atra-vés dos seguintes órgãos:

1) A Conferência Intera-mericana, órgão supremo,que se reúne cada cincoanos, para deliberar sobrea ação e a politica geralda OEA.

2) Rounifio de Consultados Ministros das RelaçõesExteriores, a fim de consi-derar problemas de cará-ter urgente.

.3) O Conselho, órgãoexecutivo e eventualmentede consulta, composto dev.m representante de cadaEstado membro.

41 A União Pan-Ameri-cana. órgão central perma-nente.

.ii As Conferências Espe-cirlizadas, que tratam ded ferentes matérias técni-cas.

ii) Os Organismos Espe-

ciallzados, que têm fun-ções especificas a :speitodc assuntos técnico. Je in-terêsse geral.

Essa é a composição teó-rica da Organização do;Estados Americanos. A 'suaatuação prática é bastante mais modesta. Limita-se a tomar certas iniciati-vas que partem geralmen-te dos interesses dos Esta-dos Unidos. Não por aca-so a sede da OEA é emWashington. Seu papel setem limitado a criar con-dições para acobertar inter-venções norte-americanas«abaixo do Rio Orande», asquais no passado se pro-cessavam ás escancaras,com simples desembarquesde fuzileiros navais.

Um caso concreto da açãodaninha da OEA em favordos imperialistas norte-americanos: a Conferênciade Caracas rios EstadosAmericanos de 1054 serviupara sancionar a brutalingerência dos EstadosUnidos na Ouatomala, der-rubando o governo demo-crático de Jacobo Arbénz,que havia expropriado asterras da companhia lan»que United Fruit e proce-dia à reforma agrária.

O pretexto então, foi o•.comunismo». Os comunis-tas estariam dominando aOuatpmala. A Guatemalapoderia servir rie cabeçade ponte para o domíniocomunista de toda a Amé-rica!...

Arbénz foi derrubado. Emseu lugar colocaram umlacaio servil dos trustesamericano, Castillo Armas,depois assasinado. As pos-sessões da United Fruit —o Império Fananero — fo-ram restauradas. Suprimi-ram-se as liberdades de-mocráticas.

A

MÁSCARA DOS

OEA E EÉ. UU."A Organização dos

Estados Americano* édo importância primordial para a sobrevivência aos Estados Unidoscomo potência mun-dial" — palavras doex-embaixador amerí-cano no Brasil AdolfoBerle Jr., em seu livro"Ciclos de Crise" ("Ti-des of Crises"),

Tentam Ressuscitar Fantasmas<!om a vitória do movimento revolu-

conário em Cuba, iniciando agora FidelCastro a reforma agrária (mais uma vezameaçados os domínios dos magnatasamericanos ligados à indústria açucarei-ra), o governo de Washington está nova-mente vendo fantasmas no Mar de Cari-be. São novamente «os comunistas»...

Os representantes dos EE. UU. noConselho da OEA, John C. Drier, teve ocinismo de afirmar:

«Existem aparentemente nas Anti-lhas forças que estão determinadas a pro-mover e apoiar atividades revolucionáriasem outros paises, menosprezando os prin-epios da Convenção d; Havana de 1928sobre os direitos e deveres dos Estadosem -.aso de desordens civis».

O embaixador Drier já havia recen-temente feito parte de uma i Comissão deInquérito» que foi investigar a denúnciado Panamá de uma suposta invasão deseu território pelos cubanos. Tratava-sede simples palhaçada destinada a agitaro situação na América Central em favordos Estados Unidos, isto é, contra lôdatentativa de qualquer povo centro-ame-ricano de mudar o «statu-quo» em seupais no sentido da democracia. Os EE.UU. sempre consideraram que estava tu-do num mar de rosas quando o tiranoFjlgêncio Batista dominava em Cuba.

E necessitam de um pretexto paraagir em «defesa da liberdade». Esse pre-lexlo é o surrado espantalho do comu-niimo, em que só os ingênuos acreditam.

Coube ao embaixador norte-ameri-cano na OEA lançar mão, uma vez mais,«ièsse disco, afirmando: «•... os comunis-tas tentaram com êxito infiltrar-se nas fi-In ras cie alguns desses movimentos revo-It.cionorios...»

Peste forma, tenta o delegado ame-ricano condenar antecipadamente e semapelação todo movimento popular desti-nado a derrubar as ditaduras que subsis-lem no Continente, simplejmente taxan-do-o de «'comunista». E como alcançaramo que queriam na Guatemala usando essetruque, pensam que agora terão idênticosucesso,

O OUE SÊ PRETENDÍAt

O Conselho da OEA esteve reunidona semana passada para examinar uma

queixa da República Dominicana contraos governos de Cuba e Venezuela. Comoas investigações redundariam num fiasco,pois o alegado era faiso, os Estados Uni-dos mostreram o que pretendiam real-mente. A República Dominicana retirousua queixa e os delegados dos EstadosUnidos, Brasil, Chile e Peru apresenta-ram um projeto de resolução chamada de• conciliatória». Destina-se a convocaruma reunião de consulta dos Ministros dasRe'acões Exteriores rias 21 Repúblicasamericanas.

Era isto de falo o que pretendia oDepartamento de Estado. A RepúblicaDominicana agiu, no caso, como mero¦pau-mandado» de Washington. DepoisWashington lançaria a manobra da «vcon-ciliaçãc».

D VERDADEIRO OBJETIVO

O verdadeiro objetivo dos EstadosUnidos é deter a onda que ameaça tra-

gar as ditaduras restantes no Continente.E essa onda não vem de fora. É gerada ese avoluma dentro de cada país que ain-da sofre a opressão feroz de agentes dostrustes estrangeiros. Êsscs senhores são osmelhores mantenedores dos privilégiosdas companhias norte-americanas: os So-mosa, os Trujillo, os Stroessner. . .

OEA SUBSTITUI EE.UU,Em entrevista à imprensa, a 1 de julho cor-

rente, o Presidente Eisenhower cometeu um gravelapso. Disse claramente que a OEA destina-se da

tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo

papel de polícia continental. Afirmou o chefe do

go«/êrno americano que no caso de Cuba versus

República Dominicano, se os Estados Unidos e/n»

preendessem alguma ação por conta própria po-der-se-ia suspe/fer de ações imperialistas de sua

parte. E aue os EE.UU. "deveriam apoiar-se prin-cipalmente na Organizarão dos Estados America-

nas". "Assim — acrescentou — ninguém nos cha-

mará dc imperialistas da dólar ou de algo sente-

lhante".

Como vemos, os Estados Unidos atribuem à

OEA precisamente o papel, que lhes cabia até o

começo do século, de intervir neste ou naquele

país do Continente de acordo com os interesses dos

imperialistas ianques.

"FORÇA

POUCIADORA""Não há muitos anos,

os Estados Unidos seatribuíam a função de

policial em partes destehemisfério. A má vonta-de gerada por essa atitu.de infeliz, entre os po-vos da América Latina,só agora está desapare-cendo, Hoje, na Organi-zação dos Estados Ameri.canos temos a força po-liciadora colocada em seudevido lugar..." - pala-vras de Roy Rubottom,Secretário de Estado As-sistente para assuntos in-ter.americanos, do De-

partamento de Estudo deWashington, numa con-ferència pronunciada naUniversidade de Yale emmaio de 1957).

\° ITRUJ/UO

0 Senado deWashingtonprotege osmonopólios

A máquina governa-.mentaj dos Estados Uni-dos nao oculta sua hos-tií|dáde aberta contra ogoverno de Fidel Cas-tro. Enquanto manobraatravés da OEA, o Se-nado americano aprovaum dispositivo que aprópria UPI (8 de iu-lho) considera umaatitude direta contra o

primeiro ministro deCuba-».

O Senado de Washin-gton aprovou uma pro-posta segundo a qualos Estados Unidos sus-pendem toda ajuda nor-te-americana a qual-quer pais que expropriepropriedades de cida-díios dos Estados Uni-dos sem lhes pagaruma justa indenizaçAo..

Esta ameaça tambémse volta contra o Brasil.Há pouco, no caso daBond and Share do UioGrande do Sul, seu pre-sidente correu ao Rio deJaneiro para reclamaruma justa indenizaçãoe pretendendo dar-noslições de direito consti-ttieinnal...

Neste caso, as auto-ridades americanasmais unia vez não te-mem apresentar-se co- .mo zelosos protetoresdos Inforôsses dos gran-des monopólios ianquesque exploram as nossas

: iquezas, Ameaçam nos,impõem condições onormas de conduta emrelação ao capital es-trangeiro, para que se-jamns dignos da taju-da» dos Estados Unidos.

Mas, que vale mais:a soberania ou a humi-lhante aceitação de taisImposições em troca demigalhas que apenas naaparência constituemajuda?

0 ITAMARATI A REBOQUEO Brasil, ao ledo dos Estados Unidos, Chile e

Peru, é um dos eonvocadores da Conferência de Chan-céleres «para estudar a situação nas Antilhas».

Mais uma ves a nossa política exterior Tal a rebo-

que do Departamento de Estado, renuncia ao seu pa-

pel de politica independente.Enquanto outros países tomam atitude corajosa

- como Venezuela e Cube* — amaacando inclusiveabandonar a Organização dos Estados Americanosno caso de manter seus propósitos intervencionistas

—o itamarati propicia ¦ intervenção nos assuntosInternos de outro país.

Porque não há nenhuma questão das Antllnas.A coisa era tão ridícula que o próprio ditador Trujilloretirou sua queixa contia Cuba e Venezuela — natu-ralmente por sugestão dos EE.UU. Mas. uma vez re-tirada a queixa, que resta? Só se considerar-se situa-çáo anômala nas Antilhas o fato de ditadores comoFulgênclo Batista e Perez Jimenez serem escorraça-dos do governo e instaurados governos democráticosaue não agradam inteiramente aos banqueiros deNova York.

A projetada Conferindo de Chanceleres da Amé-rica Latina terá assim um eleito contrário aos inte-rêsses da paz continental, será um fator de perturba»ção e, o que é pior, vai prosseguir a politica interven-cionlsta do Imperialismo, que amanhã poderá voltar-se contra nós mesmos,

O Pomo Do DiscórdiaA última reunião do

Conselho da Organiza-ção dos Estados Ameri-canos foi provocada poruma queixa da Repúbli-ca Dominicana contradois Estados vizinhos:Venezuela e Cuba.

Alegava o ditadorTrujillo que esses doispaíses tramavam uma in-vasão de seu território.A queixa é cediça. Todavez que a ditadura san-grenta de Trujillo se vêameaçada internamente,pede socorro *a seusamos norte-americanos.Como uma intervençãodireta dos Estados Uni-dos já seria vergonho-sa, recorre-se a OEA, amáscara sob a qual agemos imperialistas ianquesno Continente.

No caso da RepúblicaDominicana, a situaçãonão se modificou a par-tir principalmente de1916. Naquele ano. osfuzileiros navais -norte-americanos desembarca-ram em território domi-nicano. Desde 1905 jácontrolavam a sua Al-fãndega. A partir de 29de novembro de 1916 osEstados Unidos estabe-leceram domínio com-pleto sobre todo o paíse implantaram uma di-tadura militar. Somenteem 1921 foram retira-(ias as tropas norte-americanas. O controlealfandegário permaneceuaté 1941, quando foi re-vogado pelo tratado

Trüjillo-Cordell Hull.Mas em 1951 o ditador

Trujillo (Rafael) con-cliiiu outro acordo comos Estados Unidos per-mitindo o aquartela-mento de tropas ian-quês no território daRepública.

Assim, na prática, aRepública Dominicanasob o domínio da famí-lia Trujillo (desde 1930)permanece uma colôniados Estados Unidos.

O interesse demons-trado pelo Departamen-to de Estado de Was-hington pelos sucessivos«casos» criados pela Re-pública Dominicana des-tina-se a manter o do-mínio dos monopólios deWall Street nessa ilhado Mar de Caribe.

Trujillo (ou melhor afamília Trujillo) nãopassa de r.gente dos trus-tes ianques no país. A

A Revolução Constítucionalistade São Paulo

Num ?rnnde romance de AFONSO SCHMIDT — o novolançamento da Ediçfies Zumbi,

A LOCOMOTIVA«.. é uma audaciosa incursão nos turbulentos suces-

«•o-! da revolução de 32 de São Paulo, quando a nossa mo-cidnrir foi arrastaria a uma luta fraticlda e desigual. Tra-

ta-sc t>nrtanto, de uma nbra cie primordial Importânciano panorama da ficção nacional, não jòmente pela in-conilda força que emana rie suas paginas, mas porquecalará fundo na consciência rios Brasileiros».PEÇA-0 H(ME MESMO PEI.0 REEMBOLSO POSTAL

— Preço Cr$ 120.00Livraria das Bandeiras

Rua Rlaehnelo. 3*8 — Loja Slo Paole

United Fruit Companytem na pequena Repú-blica nada menos de ..5.000 hectares de plan-tações de bananas. As 5principais' usinas elétri-cas pertencem à «Com-parihia Elétrica de SanDomingo, de capitaisnorte-americanos. De 16usinas de açúcar existen-tes uo país, 9 são norte-americanas e duas delasfornecem 4 quintos detoda a produção açitca-reira dominicana.

Ao lado dòsle domínioeconômico dos EstadosUnidos, internamente seassociam os trustes ame-ricanos aos grandes la-tifundiários, meia dúziade famílias, entre asquais a família Trujillo.São ôstes que possuemas melhores torras.

Em resumo, o «desvê-lo» demonstrado pelosEstados Unidos paracom a República Domi-nicana — ou melhor,pela ditadura nefasta deTrujillo — é a mais es-candalosa proteção aosmagnatas norte-ameri-

canos, que juntamentecom meia dúzia de lati-fundiários e grandes co-merciantes exploram eoprimem os trabalhado-res e o povo dominica-nos.

Teria caído...(Conclusão da »• página)

fogo, sem cogitar-se de queum corpo com a massa de 1bilhão de toneladas não po-deria desaparecer...

* * *Atualmente, nas matas da

Sibéria, encontra-se uma ex-pedição da Academia deCiências da UPSS posquisan-do esta iiuastão. Ainda émuito possivel que seja en-contrada solução inteiramen-te ineiDPrada. Pode ser quea nyrilosõ-, terha sido de vmobjeto de antimt.tória oqual, anta a matéria terres-tre. so aniquilou. Mas. fa-lando-se de antimatória.não renuncio a minha teo-ria anterior, pois a nave es-panai, bem como seus trl-pulnntos, poderiam ser cons.titnídos d<? nntimatérial

Sem dúvida, a expediçãodn Acodim'-! de Ciências daIJRSS quo atualmente se en-cnntra na Sjbnria nos aoro-ximará da solução dêstoapaixonante problema.

(Da revista soviética <Vo-krug Sviéta». Tradução dcPaulo Facó).

FALECEU HARRY BERGERA 3 de julho, faleceu na

República Demo cráticaAlemã o revolucionário co»munlsta alemão Harry Eer-ger (Arthur Erwert), o no-me deste combatente antl-fascista é bastante conhe-cido no Brasil. Anuí, ao la-do de antifascistas e co-munistci, na década de 30,Berger participou das lutasdos nacional-libertadorcscontra a implantação dotascir.mo em nesso pais.Êle e sua mulher, MariaBerger, foram presos pelapolícia-politica do EstadoNovo, depois da insurrei-ção nacional-llbertadora denovembro de 1935 durantelongo tempo foram subme-tidos a torturas verdadei-ramente bárbaras. Mariafoi deportada para a'Ale-manha de Hitler e morreunas câmaras de gases dosnazistas, Berger perrnane-nu nos cárceres de Filinto

Müller e enlouqueceu sobas Tortures a aue o suhme-toram, Depois da guerra.Berger foi levado por pa-rentes seus para a Repúbli.ca Democrática Alemã, on-de acaba de falecer aos 69anos de idede sem ter po-dido recuperar a sanidademental,

Berger dedicou toda asua juventude às lutas re»voludonárias do proleta-riado internacional. Foimembro do PC alemão, per-tenceu à Internacional Co-munista, foi deputado aoReichslag, participou docombate* revolucionáriosna China de Chiang Kal-chek, e, finalmente, parse-guido pela Gestapo, veloter a0 Brasil, onde M co-locou ao lado dos que ln-tavam contra o íascismo.

l! •-'«!¦% %jm\WÊmi: ¦

f |'¦'^ÊwÊimk-lmMtíÊii-¦¦SB 1!í'"' ^Bypi*~^iw I

fl Bmüí \4''SmR*1l: : úWmW" "• 'mmmmM^ÊmSmkm'MÊm>'< ' ¦ ^¦BgBuHw>¦¦?¦ è-f ¦Mmm R3&™flüli&á m*9§mw: - m BjffitM-I Kv *í5f!T; ?.; WíÉÊ:

' ^m ^màmmmmléLw&%r':'¦'¦ Wk. meWM m" mm-

mwM mwh:wmmm m\mm<&iMm$m mkêãmÊÈ wÊÊÉ

BERGER

NOVOS RUMOS

llirctor -¦ Miino Air—Gerente — Guttembotg

CavalcantiRediitor-rnef,. -- Orlando

Bom fira Ir.Secretario — Fragmo»

BorgesREDATORES

Almir Matos, Rui Faeô,Paulo Motta I.lniíL Marteda Graça. I.uis Ghllardtnl,

MATRIZRedação: Av. Rio Braa-

co, 257, 17.» andar, S/1712— Tel: 42-7344

Gerência: Av. Rio Braa-co, 257, 9.' andar, S/985Endereço telegráflco —

«NOVOSKUMOS»ASSINATURAS

Anual ... Cr$ 250,00Semostral . " 130,1)0Trimestral . " 70,00

Aérea ou sob registro, de»-penas à parte

N. avulso .. Cri 5,00tf.» atrasado . " 8,00.,

n

Page 3: ..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo papel de polícia continental. Afirmou o chefe do go«/êrno americano que no caso

*•*.>.*» NOVOS RUMOS WíWWA

MR SAROENT EXIGIU E JK CEDEU»

OPERACACONTI.

SAQUE0 PRIMARISMO DO SR. BRIZZOLA

SM 1 m* Ul -fimel 1NA9

DA BOND & SHAREEis a solução imposta pelo presidente do truste americano: 1) parall-

t sação de dois altos-fornos (Acesita e Manesmann) e de um setor deVolta Redonda; 2) empréstimo de 800 milhões de cruzeiros do BNDE;3) aluguel do 11 geradores usados a preços que dariam para pagá-los

em dois anos, s« fossem novos!

Uma grosseira manifestação dc pri-marism. político e uma odiosa atitudeantidemocrática, eis o (pie se pode dizerd.; infeliz despacho io sr. Leonel Brl-•.•uin no telegrama enviado í'<:Io ex-se*nador Lui.s Carlos Prestes ao governadordo Rio-Grande do Sul, congratulando-senela mcampàção da filial gaúcha daBond ano Share, O sr. Brizola juntanesse despacho uma série' de diatribesconlra Prestes, repute velhas injúrias de

Outro aspecto a esclarecer 6 *.."-ninguém julga ter sido a encampaçãoda Bond and Share um presente magna-nimo do sr. Brizola ao pov0 gancho,embora nlio se pretenda com isto negara importância da participação do go-vernador dn Rio Grande do Sul no mo-vimento afinal vitorioso, pela expulsãodo truste Ianque daquele Estado. A ver-dade é que muito antes de o sr. bn/.o*Ia chegar ao governo d0 RGS, a cam-

1contra i-resies, repuie vcuh» ...¦¦-•"¦--¦• «- )a rm-Kiu w **.-' - •¦« _,_„,, .,,,.•finitivãmente desmoralizadas o chega ao „„„-,,„ ppin encampação da Bona .™

. _•.... __ „..ni _,..__. nnirap «o _...___. «tvinnlcrn.a unanimemente o povocúmulo, por fim, de pretender negar aolider comunista o direito sequer de dt-rigir-se a unia autoridade pública.

Tão grosseira o a atitude do sr.Brizola que dispensa perdermos muitoespaço em comentá-la. Seria bastante lal*vez lembrar-lhe que, ao enviar a suamensagem de congratulações. Prestes sedirigia muito menos à pessoa do sr._Brt-zola do que ao governador de um Esta-do que, no caso da encampação daCKERG, tomou uma posição patriótica.Quem quer que fosse esse governador, equaisquer que fossem as suas inclinações

em relação a outros problemas, um gestosemelhante mereceria aplausos. Lamenta-v.*i é que o sr. Brizola, com a experien-cia politica quo já devia ter acumulado,não compreenda ainda que uma coisaé' o cargo que ocupa e outra coisa é asua própria pessoa, com todos os pre-conceitos e a larga margem de ígno-rflncia que revela possuir,

«liare empolgava unanimemente o povogaúcho, que fazia dessa providencia umade suas principais reivindicações. E, quel.ra ou não queira o sr. Brizola, foram oacomunistas, desde os primeiros instantes,os mais firmes e decididos lutadores nos-<-.(. movimento. O amor à Pátria, a abne-cação na luta pela independência o oprogresso do Brasil nâo foram, nestecaso, revelados pelos comunistas apenasno momento de festejar a vitória con-tra a Bond and Share, Esse patriotismomanifestara-se desde o início da luta,quando os que exigiam a encamparão daBond and Share sofriam toda espécie de

perseguições e violências,Tanto antes -- nn enfrentar ns vio-

lendas policiais — como agora — ao se.congratular com o governo gaúcho — oscomunistas cumprem simplesmente o seudever de patriotas.

Ho cais do pAfto destaCapital fotam desembar-cados há uma semanagrandes volumes, nos quaisse podia ler, em letrasnegras: «Planta ElétricaCubana». O exportador: aBond & Share; o importa-dor: a Bond & Share, atra-vés de sua subsidiária aCia. Força e Luz de MinasGerais Como se vê, o pia-no está em marcha e mr.Sargent está cumprindo asua parte. Que plano "¦>este?

DIRETAMENTEA JK

Quando o governadorLeonel Brizola, num cora-jos0 ato administrativo,encampou a subsidiária daBond <& Share em Porto

DEMISSÃODOS MAIORAISDO ENTRECUISMO

Os (((.'pulados da FrenteParlamentar Nacionalistalém realizado nos últimosdias várias reuniões, a.ei-tnndó. medidas còni o objetivn .li impulsionar oin llini* articular ". aluac-âo .!•>-. represeiilaiitesiiacionalisVas.

[lpntr. as resoluçõesadotadas pela l'TN des-liicaiu-s*), |"U* sua impor-tánciii, a» que sc roforeiiiao api*.'s».*iiiiciili. da dis-cussãi. llm projetos apre*sentados pelo sr. SérgioMagalliãns (regulamenta-ção da remessa de lucrospelas empresas esi rangei-ras) e pelo sr. CaluielPassos (definição de em-presas nacionais -- em pré-sa- (..su*'.ligeiras), assimcomo n inicio de n.o aciinipaiit•¦• pela demissãodos (>llt)'".-.gllistilS i|lieOClipalll posições-chav,- nnaparelho estatal lianasLopes, Ilobcrto Campos,Unrritlo Torre.-:, .*!.¦. i.

A ('iiiiipanlia pelo afãs-lamenta dos inaiorais cn-tr.--g.iistas t''iii 1*01110 pon*to dc partida uni discursodo sr. Reixii. Onria, cujasidéias cctil rais foram dis-cutidas i* estalieleciilas nasreuniões da Frente.

Alegre, o movimento con-tra a brutal exploração im-perialista da eletricidadeganhou novo alento Coin-cidindo com a medida to-mada pelo governador gaú-cho, agravou-se considera-velmentc o fornecimentode luz e lórça a Belo Hori-zonte Minas em peso ie-clamou a encampação daempresa americana Deoutra parte, não houvequalquer melhora na si-tuação em Pernambuco,Rio Grande do Norte e Ba-hia, onde também a Bond& Share conserva o mono-pólio da distribuição daeletricidade.

Todo. este* fatos confí-guraram uma situação qu.a America* & ForeignPower Co. (polvo do quala Bonde & Share é apenasum do.s tentáculos) náopodia deixar de considerargrave E o presidente dopoderoso «holding» — mr.Harry Sargent —. com co-lete de gesso e tudo, lar-gou-sc em Nova York parao Brasil. Aqui chegando,depois de faztr-se anunciarpela imprensa, procuroudiretamente o Presidenteda República Autoridadesde menor hierarquia, como as da Divisão de Águase Energia Elétrica do Mi-nistério da Agricultura, opróprio ministro da Agri-cultura, íoram postos d»lado O homem não tinhatempo a perder

VEIU.VIUE VENCEU

O que se passou por trásdos bastidores, durante avisita de Sargent. é umasucessão de fatos vergo*nhosos e profundamentelesivos ao Brasil, como pô-de apurar a reportagemde NOVOS RUMOS. Sar-gent utilizou os elemen-tos de pressão de que dis-punha e impôs ao governouma «oluçâo que só temvantagem para o trusteque dirige A capitulaçãodo governo, de outro lado,tar.to mais vergonhosaquanto e sabe que tinhaairói de si o aooio massicoda ooinião pública em Mi*nas Gerais — a come.ar pe-lo govor-ador Bias Fortis eo denutaj. M".*.''!"Tçr Pin-to. pvesidertU da UDN —,

bem como • apoio de tó-das as lôrça. nacionahs-tas do pais. O fato é queSargent lêz valer seustrunfos ou, timplesmente,deu um audatioso «bluft».E, em vez da encampação,tudo o que saiu do govêrno federal foi a mofinanomeação de um coorde-nador e tudo continuouda mesma para pior, emBelo Horizonte*

PARALISAÇÃODE SETORESINDUSTRIAIS

Resumidamente, Ioi eslaa soluçcio imposta peloamericano ás autoridadesbrasileiras: a Cia de fôr-ça e Luz de Minas Geraiscontinuaria a distribuir aenergia recebida da CEMIGe das empresas partícula-res, como antes Entretan-

to dada a' escassez de

energia, o desvio de eletri-cidade para Belo Horizon-te implicaria na reduçãoda atividade industrial dasempresas fornecedoras. Foidecidido, então, que a Ma*nesmann e a ACESITAparalisariam cada qual.um alto-fôrno e tambémseria paralisado um setorde mineração de Volta Redonda O incrível acordoestá sendo cumprido, asempresas têm sua produ-ção reduzida, isto é, estãoproduzindo menos aco.

EMPRÉSTIMODE 800 MILHÕES

Arrancada esta conces-sao do governo. Sargentpassou a «oferecer» aquiloque de sua parte lhe ca-bia: comprometia-se atransferir de Cuba paraBelo Horizonte onze moto*res usados para gerarenergia elétrica. Para

liso, porém, o Banco Nacio-nal de DesenvolvimentoEconômico devia proporcio-nar-lhe um empréstimode 800 milhões de cruzei*ros, com o que se compro-teu o governo.

Entretanto. com0 seriademasiado escandaloso con-ceder um empréstimo de800 milhões a uma einprê-sa cujo capital é de ape-nas 154 milhões, Sargentadotou outra providência:ordenou a convocação daassembléia geral d_____è_Lcompanhia e, como se po-de ler no Diário Oficial»,foi aumentado o capitalda empresa para 1 bilhãoe 90 milhões de cruzeiros.A esse aumento de capi-

. tal não correspondeu a in-troduçâo no pais de qual-quer n o v _ equipamentotécnico, isto é, o patrimô*nio material da compa-nhia nã0 foi incrementadoem um centavo, sequer. Aoperação feita é o que s-echama de «aguamentp docapital», isto é, elevação do

PRESTES FOI ABSOLVIDO PELOJUIZ DA NONA VARA

Mais 26 acusados respondiam o mesmo processo

valor nominal dos benspatrimoniais, mera mani-pulacão contábil. Para ca-da uma das ações existemtes foram distribuidas maisquatro, Isso foi possibili-tado pela aprovação do ar-tigo 57 da nova lei do im-posto de renda (lei 3 470,de 28-11-1958), que autoriza a reavaliação do ativoimobilizado das firmas ousociedades

E' certo que o empre ii-m0 ainda não saiu Mar,,está engatilhado E a pio-palada volta de Lucas tar-pes — funcionário da Rond& Share — para o BÍIDEsó poderá favorecer a es*candalosa concessão. Dcqualquer modo, não ^e dc-ve esperar que RobertoCampos crie qualqu.r en*trave à operarão Só asforças nacionalista- pode*rão impedir que o escan-dalo se consume

A HISTÓRIADOS MOTORES

* l*::n ;.•(•' dn exposto JULGOextinta ;» punibilidadc dniini|);i'_..iui.i dc processos vio-lentos para subverter ;[ or-dem politica c social, lato queconsidero regido pela Lei doismil p oitenta e três, e lm-proccdenti a ncão ¦jdiiii

Pi "' * W lâÊ, :'•'

'*¦'¦'Í-.S5

¦' *¦"•¦#«¦¦(. .)-y**..*w_Rj

Má *•*».

quanto ao demais fatos ii"--ivunciados por insuficiênciad • prova, absolvendo todos osre is". Com esta-; palavras njuiz Pedro Ribeiro de Lima. ali do corrente encerrava a sen-ti lua que proferiu em face doprocesso movido contra LutaCarlos Prestes o vinte e soisoutros cidadãos e que corriana !).* Vara Criminal do Ko-ii-in desta Capital.

Xa sentença, o juiz PedroHibeiro tle Uma afirma que,r acusação deveria enqim-iir.u--.i- nos termos da Lei deImprensa — já que versavasobre a publicação do Pro-«.rama e Estatutos do PartidoComunista no jornal "lm-

prensa Popular" — e hão daLei de Segurança. Entretan-i i, devido aos termos explici-ii.s tln l,ei do Imprensa ap-nibilidtulc tornou-se pres-er.ta, 1:111,1 vez que a denún-/¦ .1 roi leita fora do prazo,declara aquele magistrado.Quanto a querer enquadraros fatos apontados como deli-ursos na Lei de Segurnu.B, ojuiz afirma que náo há provas¦im que diz a aeusaçõo e, nos-

te particular, cita o autorMano Guimarães oue nu seulivro "O .7ll./ e n Função .) ,-risdicional", cscreye: "N.-nlniin.un/. do mundo cond.-nai* a,acaso, o réu sub 11 uleeaçànde ser uutoiin _ nutoriii dodelito '

OS ABSOLVIDOSA,cin do ex-senador Luiz

Carlus Prestes, forüin absol-vidos os seguintes acusadosMaurício Grabols, João Ama-zonas Pedro de Carvalhotirana. Renato Mota. AlliariliuVasconcelos Gre.ói.o Bezerra,Agostinho de Oliveira, Fran-cisco Gomes Ivan Ramos Ki-beiro, Agildo Barata. DiógcnesArruda Câmara, Pedro Po-mar. Benedito de Carvalho,Milton Cairei de Brito,Carlos Marlghella ArmênioGuedes Francisco Leivas Ote-ro. Otávio Brandão, João Ba-tisla cie Lima e Silva, liem:-oue Cordeiro, Die-*.> Car-doso. Pedro Mota LimaJosué de Souza .l.ncklnAciáo Voloch, João Paulo Mo-reirn e Aristcu Aipne. *,¦-Santos.

Apesar do empréstimoprometido e das declara-de amor de mr. Harry Sar-gent ao Brasil, os onze mo-tores que estão vindo deCuba não serão incorpora-dos ao capital da Cia. Fôr-ça e Luz de Minas Gerai-,mas lhes se:ã0 alugados àrazão de 400 mil cruzeirosmensais, por motor e pc'.opraro de dor: anos.

Ora, se os motores ios-sem novos — o que na0 -*..cede, uma vez que estavamem uso em Cube — cintariam 1 430 000 dólares, poissão vendidos por aproxima-dament- 130 mil dólaic:nos Estados Unidos Con-vertidos em cruzeiros, to-mando--e a taxa do custode câmbio (importando deequipamentos de alta os-sencialidade), isto é, 100cruzeiros por dólar, tere-mos um valor tolal de '43milhões de cruzeiros. Sondoo aluguel de cada motorde 400 mil cruzeiros men-sais, encontraremos que.ao fim do.s dois anos, te-rão sido pagos à Bond AShare nada menos rie 10r>milhões e 600 mil cruzei-zeiros, isto é, côrcc de 75por cento do valor dos mo-tores se fossem novos Emapenas doi_ anos! E continuam o_ motores a ser pr?priedade da American <"¦

Foreign Power Co., que oemandará para a Nicará-gua ou a Argentina, comoos trouxe de Cuba paracá!

ENERGIAMAIS CARA

Devem c* tnr cientifica-dos o.s brloiizontinos deque a; tarifas de luz e fôr*ca serão logo aumentadas.

-I^to_p.oiciue,. no__í_i____L!_-:-:'.solução Sargent», caberáá Cia. Força o Luz de Mi-nas Gerais parjar os 20 mi-lhões de cruzeiros mensais— que a tanto monterão osprejuízos dn Maiy.smann(. da ACE"IT.a., empresa.;piivadris — com ci parali-.arão os dois ci'.'.'.--fôrnos.C o claro que êsso prejui-z0 a Bond 6. Share tratarade tran-ferir aos consumi-doros, aumentando as tari-(ci* .

Alem disto, 15 tambémsabido que usando motoresiguais a estes, em Natal, aB-jnd & Share cobra nadamenos de 9 cruzeiros porquilowatt. Apesar de sereste preço uma autênticaextorsão, como poderá pro-vá-lo, sem operações com-plicadas, qualquer técni-co em eltiicicíade, a cm-prosa americana c.e cer-ta de toda impunidade,se *.i que -:eja sequer mo-!?-.•*!.'.a pe!o governo 'c*deial ou estadual Não éo'-.;ra a amecca que pesasobre os belorizontinos

CONTINUAÇÃODA IMORAL!-DADE

Dé>sc modo, rejeitandofàctamn-.ite a encampa-cjo reclamada por Minas• m peso, o sr. JuscelinoKubitschek preferiu cederàs miposrões de Sargent.A incrível situação conti-nuará E a Bonde & Share,qi:e receh. dai CentraisElétricas Minas Gerais (dogevérno) o quilo"/att a 1cruzeiro, continuará a ven*cè-lo não mai:*, por 3 cruzcito, porém per preço su-pery.r ao procrio govêr-no. -ias r.parii.õp'* federaise milüare*-. ,'

Até onde irá e-;s_ opera-ção-saque?

O MarecSial Loit, Os Comunistas e o ReatamentoCausaram natural decepção c o.slrunhcün, nm

mui os círculos nacionalistas o dcmocrãiicos, nsrecordes doclaracòns do marechal Loll contra oreatamonlo do roluçõos diploma!Icas com aUnião Soviética, cm defesa do acordo ..'y.r !•'. 1liando Noronha n pela bvontunl pank-ipat/ãudo Hrasil numa •"tierni ao lado dos pai c- Inipo*.n.-ili'i:'.-*. Anteriormente, quando dos primeiroscontados com ns setores palriótlcos c popula-ros quo arliculavám sua candidaturn, o Mini."tro da (íuerra definiu-se de modo inequívocopor uma politica nacionalista dr lipiita.ão daremossii de lucros dos trusles c de apoio in-transi:;;"!!' a Petml.11 tis, opinou conlra a re- .forma cambial pretendida pelo l*",'l. declarou•se partidário de medidas doinoeir.f: ,is Lonu/areforma agrária e o voto aos rinalFiihelo:. Suasafirmações no almoço com os lidere' dn I'.';l>aparecem, assim, em flagrante contradição cema orienlação naeiohalisla que vinha inspiran-do seus pronunciamentos eleitorais.

Não se pode acreditar em simples coincidem,eia quando o candidato Lotl expe:.*!"- tais opi-niões precisamente no seu primeiro enconirorom o eslado.-maint- do PSD. ladeado pelos fij u-rões da -ala vellia . pelo*-' elemenios mais conservadores o relrôgrarlos do sllui,.eionl:,mo. porAmaral e Rias. Benedito e lílelvino O ene ocor're, na realidade, é que a cândida tura do tna.-ochal Loll. si1 surgiu no seio de correntes nacio-niilistas e democráticas, logo se viu exposta apressões de grupos reacionários encasteladosnos bastiões eleitorais do PSD e d_ sllttncionis-_____ |_JB 4 mm i« mm Imeliamjam

(•dino pelo i.,.ir.'i que sua candidatura assii-me, um candUíalo sujeito ,1 inlluêneias oposias.Seu nome vem rendo, inc.àvetmiMite, impe ,0nor forças pro;.ressi Ias — a ,i!a moça do['SI), deputados "Io PTH, a Krenle 1'arliimen'larNncionalisla, o (lNpusiiivo militar do 11 de no*venibro p setores radi ais do nacionalismo —ciimo " Mime capa/ de opor-so a Jânio i..uadi*o..:,liíere das forças .le '..'! "le a;,'""i lo dos i.rupo.smais reneionários c eeire-iui ".l;i* da i>li--ui'(|U!:ipiiuli .1,1. homem "ie i*oiif:a'i'.*a (!i Lacerda, "i"

i lUihrj e do Iv tatláo . Nineuér.i pode re, 11 ,*•:, n Mo ii 1 ro "Ia I íiteira o liltilo dc repre enlau-le ,*i,-i;.. 1 ;ilegoi'i/.a'l(l "Io '"'Sol' 11 ' *r" r; li-*l,i ilo

govòrno l\'iibitsi'he',< ne.n deixai "li- " unhe ei,*i-; nesições palriúlieas que assumiu em relação a problemas fundamentais do pais, assimcomo -ua sensibilidade em face das aspirações antiiniperialislas e doinoeráliea.s do povobrasileiro. O marechal Lott, e, porém, do pontode vista pessoal, um militar de formação 11 1dicional c calólica. V. sua candidalura, ainda(pie gerada nus setores mais radicais cio nacio-i*iM no, iilua-se por coniin**èncias polilicas 110terreno do situacionismo, prende-se a um esniiema eleitoral 11,11- inclui, ao lado de força|iin"i' .i-itas. decrépitos comensiiis do depu1,nlo Pinheiro Chagas.

As Insóliltis declarações de i.nii indicam, 1 ulanlo. ipm os grupos reacionários do partidomajoritário, os mesmos i|ue resistiram obstina*damente á sua candidatura, hoje procuram en-volvo-lo, comprometê-lo e arrastá-lo 1 posições

\ MÁRIO ALVES í/

chal se incline a fa/et- a tais erupos, longe deampliar a base politica e eleitora1 de sua canilid,um a. so pude concorrei' irará desgasta IaUma candidalura das forças nacionalistas necessila de amplo apoio popular, sobretudo dostiaballiadore.s, para enfrentai' ".ilnriosameuie ,1candidatura demagógica do Jânio Quadros, cujahabilidade em ludibriar o eleiloradn é conhecida. Mas nenhum candidato que pretenda ohleios votos dos trabalhadores pode hoje usar alinguagem do anticomunismo o dn ánti sovié-lismo, (pie o povo iá aprendeu a idenlificar Como a linguagem dos seus inimigos,

K' compreensível que o marechal Lotl, aomanifestar suas con\ icções pessoais, deseja aparecpr ideologicamente desvinculado do comunismo. Engana-se lamontáyelmente, poiém. se supõe (pie a sua profissão-de-fé anticoniiinisla deve consistir em opor-so ás relações com a UniãoSoviética ou em justificai* a participação doBrasil em aventuras militares do Imperialismoianque. O estabelecimento do relações normais ¦-não só comerciais como também diplomáticas— com a União Soviética e outros países sócia-listas, não é apenas uma exigência dos comu-¦___¦__ ü' ujtm. reivuid-cavi-a nacionai, uma ___-

posição de nossa soberania, ujn ale de tndependència reclamado pela consciência da nação.N;"n> só per- ilidades isoladas, mas setoressociais e políticos absolutamente insuspeitos dcadesão ao comunismo ja compreendem quo srecusa em manler relações com a 1'KSS significa submeter-se 110 tliklal nurle-americano ereiiuiiciai .1 cNcreei um direiíó de nação soberaaa. Com a sua infeliz declaração, o cândidain Lotl coloca se não conira os comunistas, ma:contra os progiamas explh-iios de iodo-; os setines nacionali.*-:,is e deiuociáiiins -— conlra usplataformas ,1.1 |-'reme Parlamentar Naiáonalisia e (lo PTIi contra .1- icsídueõe-, do. ('.ingressos da l'.\'l! e das eouvençóes ope árias, contraas decisões de eniidades represer.lativas da tu-ilúslcia, d., comén-io e da lavoura. Que inic?.ganhar eom essa atitude .. patriota, o nacioniilista Loll'.'

Com o mesmo vigor eom que aplaudimos a?atitudes nacionalistas do marechal Loll, nós, co-munistas, o criticamos lioje pelas suas declarações im almoço com a direção do PSD. Kstamoscertos de (pie cada trabalhador," ida nacionali*ia consciente, há "I" prrUeslni conosco contra tnrsdeclarações, :¦:- o proioMo é necessário e indis** pensável, não para eufratiuecer :i unidade da."correntes nacionalista*-; c democrálicas, mas para fortalecê-la, Justamente porque o marechal.otl pode lornar-se o eaudidaio capax de representar nas urnas de líHK) os sentimentos patrióticos do povo brasileiro não devemos aceita'une preconceitos ideológicos de ordem pessoa;'m sobre[x>nbam aos interèo-na aMdomtJm

Page 4: ..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo papel de polícia continental. Afirmou o chefe do go«/êrno americano que no caso

=PACINA 4 NOVOS RUMOS 17 a 23 - 7 - 1959 *=

DEPUTADO BARBOSA UMA SOBRINHO:

ÂGÔRDO ATOMICRIME CONTRA O RRA SIDocumento de elevado sen-

tido patriótico é o votoemitido pelo deputado Bar-bosa l.inia Sobrinho na Co-missão de Constituição eJustiça da Câmara Kcrieralacerca rio Acordo Atômicofirmado om Washington, em.11 de julho de 1 íir-i7. entre osgoverneis rio Rrasil o rios Es-tndos Unidos. O represem an-te pernambucano, que temse destacado no Parlamentopor suas atitudes nr.cioniills-tas, denuncia os diversos as-peclos rio Acordo IcsIvq aosnossos interesses nacionais econclui pela necessidade darevisão rio tratado para vol-tar. piii seguiria, à conside-ração rio Congresso Nacional.

Eis alguns dos pon-tos mais expressivos rio vo-to rio st. Barhosa Lima So-hrinlio:

VANTAGENS SÓ PARA OSEE. UU.

A \ De acordo com am 1 letra B do ártico¦ I II, as PartesQ I Contratrntes se

| J auxiliarão mú-tuameni" na con-secuçflo do uso

da onereia ntômiea para finspacíficos.. Qual o verdadei-r0 sentido dèsto «auxiliomútuo-? Os Estados Cni-dns pn'r-m com os conheci-r«nW científicos e a exne.rlencla técnica, enquan-

to o Brasil se obriga aofornecimento Aquele paii doimateriais estratégicos aqu)produzidos «g6.br* o»quais desde 1952 se faz sen-tir o interesse rios EstadosUnidos», como afirma o sr.Rarbosa Uma Sobrinho. Trn-ta-se rio tono rie nossasareis moiipzltieas, o lôrio rioMorro rio Ferro o tórlo e ourânio rie Arnxa. sem contarcom outra variaria <iuanti-riade de material estralégi-co como o zircônio, olltAnio, o berllio e es-pociaimente o li tio. cujaexportação rem aumentnn-do espetacularmente nosúltimos anos».

Esin «reciprocidade», alemrio mais fere frontalmen-te u dispositivo rias Dirr-tri-y.es adotadas pelo Conselhorie Segurança Nacional acêr-ca ria energia atômica, se-gunrio o qual só poderãoser negociadas pelo Gnyêr-no «certas quantidades? rie-materiais nucleares depoisde verificaria a existência riesubstancieis reservas c rieestar asseguraria convém-

ente estocaeeni rie materialbeneficiado'-.

Em suma: enquanto csEE. UU. mandam par- ca ai.guns técnicos, nos devemosêni rogar-lhes, sem nenhumlimite previsto, os nossosmateriais atômicos. A Istose chama -auxilio mu-tuoj....

ELIMINAÇÃO DOMONOPÓLIO DECONTROLE PELO

ESTADO

2)O Artigo VI doAcordo suprimecom uma penadno monopólio rincontrole estatalsôbre as otlvicla-des referentes ao

aproveitamento da energiaatômica, estabelecido ia nalei 1.31.0 rie 15 rio janeirorie 11)51. O referido artigoprevê a possibilidade rie;ue indivíduos e orgr.niza.

ções particulares, tanto nnRrasll quanto nos F.stiriosUnidos, possam Irafar dire-'nmente com Indivíduos eorgonizações particulares dooutro pais. Assim. i|iuil-quer pessoa pode ser gu-torizarla a expor!nr mate-riais atômicos.

l.oco se percebe o verdn.

Unidos afelçoam o Acordo ftsun legislação nacional;por que o Brasil não laz omesmo tendo leis a esserespeito?» \ isto se chc.maenlreguismo

SUBORDINAÇÃO ABERTAAOS ESTADOS UNIDOS

3)

sil-rie

delrn obiotivn desta cln.iln rio Acordo: atravésse-:-. lestrs-do-feri-o, pro-curam ns imperialistas nor-te.omericunos assegurar apossibilidade rie adquirir nos-ços reservas nucleares emcondições não s° Ilegais en-mo atonintórirs dos nossosinteresses.

Pergunta o sr. Barbosa l.i-ma Sobrinho: -eis Estados

VrllRo Vil rioi, ii-.tri d i s i üe

ic ,,s KstnriosJnlrios venderãoni arrendarão aotía.sil urânio en-Iquecido no isó-

topo tT.2"" nté o máximo de25%, destinado nos reatoresque o Governo brnsileiro,tem consulta com a Çomls-ssãn norte-americana, decidaconstruir ou autorize or.canÍ7.oções particulares «construir nos Kstnrios Uni-dos do Brus I».

Como Ja fnl assinado, a re-feróiicia a organizações par-ticulares contraria frontal-nienio ii legislação hrnsilel-ra sondo i mn imposiçãoinadmissível dos imperlrlis.ias ianques Além ri" mais,i, mencionado artigo subordl-na o foriiecim- nto ri" urnni i:i uma e ,ns'.lin eom a Co-missão N'e"-"- Americana»Tão humilhante exigência,eomo r.firmn Indignado o sr.P.arbosn Uma Sobrinho, r.ãn

pode deixar de afrontar osbrios rie uma nação livre».Ainda que n legislação bra-sileira não estabelecesse omonopólio rio controle oe-Io Estado, n r.utorizaçáo "li-ciai a qualquer organizaçãoseria um rito de soberaniado Brasil, nfio podendo de-pender absolutamente, ri"consultas ãs iiiilorldr.desnorte-americanas.

Segundo o Artigo VII ain-dn, qualquer projetn rie ren-lor teiiü "U" ser aprovadopreviamente pelos EstadosUnidos. A letra E riêssemesmo Artigo estabelece quequrndn n malcrial fértil numaterial nuclear especial,recebido dos Estados Uni-dns, necessite rie processa,mento, cesto se fará ernInstalações ria Comissãonorte-americana nu em ins-tolacõos aceitáveis pel? Co-missão norte-americana*,

F, nlncla não é luclo, Nablrii K riêsse mesmo Arti-go VII, ns Estados Unidosfornecem o reator mas sereservam o dlrelíri sobre o

• me èie venhn a produzir.Quer dizer: íim rertor que oBrnsll viesse ri c.instruiracabaria trnlinihaiuln paraus Estados Unidos, Como dizo deputado pernamhuennn,. f, pj-ri-isn qur o? scntlmen.tos naclonrris andem miiPoor.r '.-i-,:e nora iuo não se

Dep. Barboia Lima

sinta o' quo existe de hu-milhnnte e de pequenino er"cláusulas desse lipo -.

SÓ OS ESTADOS UNIDOSTÊM DIREITOS

a * O Artigo IX enu-J| 1 mera outros dl-/fl 1 reitos atribuídosKJL | aos Estados Uni-m9W

/ dos, eomo os se-* guintes:1) revisar o«

planos rie qualquer reatorq outros equipamentos, se-cunrio decisão unilateral daComissão norte-americana;

21 receber relatórios riedestino de lodo <> materialfornecido pelos EE. UU.

3) designar o pessoal quelerA acesso, n0 Brasil, « at.irios os lugores o dadosnecessários para o levanta-nicnto dos materiais férteiso rios materiais nuclearesespeciais*. Quer dizer: Ins-tnlnçãn rie uma completamaquina de espione.gemnlòmicn dos EE. UU. noBrasil,

Enquanto Isto. cabe aoRrnsil, nnenas a obrigaçãorie facilitar n oplierção dasmedidas de segurança ore-vistas neste artigo», R di-fiell admitir oue semelhan-tes monstruosidades tenhamencontrado apoio em pes-soas que se dizem brrsilei-rns p eujn obrigação ê de-fe-rier os interesses nacio-neiS,

VINTE ANOS DlCOMPLETA

SUBORDINAÇÃO

mm\ O Artigo XII dizr 1 que o Acftrdo te-^ I ri vigência pelo¦ I pra»./ de 20 anos,

JF B o que vale dizer^^ m que durante riunsdécadas ficare-

mos de mãos e pés am?rrn-dos aos belicistas atômicosrie Washington, «-através riascláusulas implacáveis desseajuste leonino»,'Diz

o deputado BarbosaLima Sobrinho: «Custa acrer que lécnlcos hrasilei-ros pudessem concordar comum prazo tão longo, numdomínio, como o ria ener-gia nuclear em que as mu-tações se fazem quase demomento a momento, desa-eonselbaiidn os compromissoscie longa duração. E mos-trn as extraordinários trans-formações verificadas nesseterreno a partir da primei-ra explosão atômica, emagosto de 10-15. Um Acôr.iode tão longe, duroção terá oefeito «de um colete decouro ou de gêsso. a obstarnossa liberdade de movi-mentos e criar deveres nue,excessivos agora, podemtornar-se absurdos e «temesmo criminosos dentro depoucos anos».

VOTO: PELA REVISÃO DOACORDO LEONINO

Depois de mostrar comoo Acordo em foce dns nn-vas condições internado,nrls. está desatualizado, osr Barhosa Uma Sobrinhoafirma que «são Imperttnen-tes e, por vezes. humi-lhantes as exigências doAcordo e as suspeitas nueo comoõem, subordinando-se a condições de controlep de utilização dos mate-riais fornecidos impondoohrignções oue nan podemrielxrr de afrontnr os briosde uma nação livre».

0 representante pernam-bucann conclui: por ser ile-sh-n nos interesses e ft segu-ranen do Brasil e até nosseus sentimentos de naçãosoberana», o Acordo Atôml-'co deve ser revisto voH.in-dn. depois ao exame do Par-lr.reento.

Na opinião dos lideres dos trabalhado-res aeronautas e aeroviátlos, o entabelecimen-to da «ponte aérea- Rio-São Paulo, coberto dsvasta publicidade pela VARIG, VASP e Cruzei-ro do Sul, é mais um aspecto da alucinada con-cetrernia que s-> verifica atualmente na orla-ção comercial, dividida em dois grupos pode-rosos que se digladiam. um tentando liquidaio outro, prejudicando os interesses do pais eameaçando de desemprego a milhares de tra-balhadores.

Na corrida incontrolável realizada pelos<jol3 '-ruços — o A, liderado pela PANAIR,NAB, REAL e LOID AÉREO, e o B, lideradopela VARIG, Cruieiro do Sul o VASP — todosos desregramentos da concorrência comercialsão utiliiados, »»sando à liquidação do opo-nente e a obtenção da preferência do passagei-ro. Se um grupo oferece sorteio de cadilacs,ailartCras e outras atrações; o outro instituinovos horários, procura baixar o preço das ta-rifas, e vende passagens mais baratas por trásrios bastidores.

As somas destinadas à publicidade dasemorêsas de navegação aérea, nessa disputadesesperada entre os dois grupos, subiram ver-tltlnosamente nestes últimos meses. Isso quema'irma é o próprio presidente da Cruzeiro doSul, sr. Ben.to Ribeiro Dan'os, que, depondo naComissão Parlamentar de Inquérito que invés-tira as causas da crise na aviação comercial,assegurou tet subido para 0 milhões mensaisa média dpsíinaria à oubliriácrie da sua em-presa no último trimestre, enquanto que air^dla mensal no ano passado íol de 4 mi-lhões de cruzeiros.

Ao mesmo tempo em que isso acontece, asdividas das referidas empresas continuam ase acumulei. A Cruzeiro do Sul, ainda de acôr-do com o depoimento de seu presidente, pagacom atraso os salários de seus funcionários e

- j-'-." -ííV-u^ç^,

mrwkfLDinheiro Do P

VÃOA4BILHÒESDECRUZEUROS AS SUBVENÇÕES DOGOVERNO AS EMPRESAS DE AVIAÇÃO - NA «BATA-LHA» ENTRE OS DOIS GRUP OS, AS VÍTIMAS SAO OSTRABALHADORES: MAIS DE DUAS MIL DISPENSAS DE

AEROVBÁRIOS

Reportagem de JrillLSON^AimOÒ

está devendo 27?, milhões de cruzeiros â CAP-FESP e 136 milhões à ESSO; e a TAC, suasubsidiária, deva CrS 5 milhões à SHELL.

O presidente do Consórcio Real, sr. LIneuGomes, por outro lado, também depondo naCPI, quixando-se da Insuficiência das subven-ções governamentais e da política financeiraadotada pelo Governo, danosa aos Interessesnacionais, esclareceu que deve 50 milhões decruzeiros ao Bnnco do Brasil, 334 milhões àCAPFESP, e mais de 30 milhões de dívidas flu-tuantes. A CAPFESP, cor.io se sabe, é o ór^ãode previdência social dos trabalhadores que seencontra em pior situação, impossibilitado de

*-**5!»JBlsWÍ^«»W»B**^

prestar benefícios, graças, em grande parte, asonegação rias contribuições pelas empresasde aviação.A «PONTE AÉREA»

Mas, apesar da situação caótica em que soencontram as llnanças e os serviços da maio-ria dessas empresas, situação aliás )á farta-mente denunciada pelos reronmi.as e ne ovtA-rios, inchnlve agora na CPI, " VARIG, VASPe Cruieiro do Sul, com a instituição da cha-macia «pon'e aérsa» Rio São Pnu'o, soMci'.arnmdo Minlstér'o da AetonáuMta i redução ria ta-rifa de 1.200 para 900 crunalros em seus aviõss.

O Mlnlütérlo, embora autorizando o «sta-beleclmento da «ponte aírea», com aviões cru-zando os céus do R!o • de Sfio Paulo dt meiaem mela hora, negou a redução de passagem,*ob a alegação de que esta sendo estudada,em caráter de urgência, a fixação definitivados novos Índices tarifários para todo o terri-tõrlo nacional.

Esse fato repercutiu na Imprensa amaela-da polo chamado grupo B, como um ato de ln-coerência do Ministro CoTrea Melo que, emabril do corrente ano, atendendo a solicitaçãodas empresas componentes do grupo A (PA-NAIR. REAL e LOIDE AÉREO), ooneedeu umrebaixamento de 20 a 407, nos P'«Ç<» comentes,sob pretexto de que se tratava de um ato decolaboraçfio com a política d* rebaixamentode preços do Govêmo.

Os lideres aeronautas e aeroviátlos, quevêm acompanhando o desenvolvimento da lutaentre os dois grunos, mantendo uma atitude deIndependência e de vlqilif-ncia em favor dos In-terêsses dos trabalhadores e do pais, denun-ciam a «nonte» como fator de aqravamento dacrise, ru|as causas vêm sendo apuradas pelaCom'«-ão Parlamentar de Inquérito.

Nesse sentido, falando à reportagem deNOVOS RUMOS, o sr. Othon Canodo Looes, pre-s^ente do Sindicato Nacional dos Aerovlários,de-lmcu que de dezembro de 1958 a fevereirode 19S9 foram concedidos três aumentos tari-fnrlos. solicitados pelas empresas que se de-clnrnvom incapacitadas pare cobrir as despe-ca" provenientes do realustomente salarial dostrabaV-iriores e da elevação do» ágios paraaqn'slçfto de gasolina e aressArios.

— Três a\imer'is tarifários — afirma ol!-.ei nerovlário — foram concedidos pelo Go-va~i0 rsrn-ft atender aos reclamos das empi4-F„, ne »— AUlmos 6 meses. Concedido* os au-men.03, obsen/nmos, entáo, ume reviravolta

(Conclui na 5.» pagina)

<9

Em observações anteriores,divulgadas na úlllma ediçãode NOVOS RUMOS, dissemosque os trabalhadores e opovo lutam contra n cares-tia. exigindo medidas de con-tenção rios Preços. A falta depreneiipoçfin rio governo ematender aos reclamos riopovo levou, não raras vezes,a (um a liita contra a co-rr-si-n assumisse as mris va-radas formas cie manifesta-cõos, como aconteceu iimiicm >ão Paulo, quando doaumento das niiíns rir C. M.T. C. em inituhro riu anopassado; das parspatas, co-mieios e ci-'it-"r'r,ico,\s emvírlns Municípios: c em nu-nvroíns outros pontos riopais. culminando com os re-centos ocontecimentos rieNiinrrV e Caieirrs clara ad-\-pr'ér,ria aos homens do go-vêrno rie nue o povo nf- estádi-s-iricto a morrer dp fome,

[Veste processo, os traba-Ihariores e n povo começama niv'i;i-""!ir cada voz me-lhor or- a raiz ri° suas rii-ficu'1;'le". hem c irio das ,rii',"i,',l ri"s o'-f asiohThatTia iõ'-'< n< clfts=n.s c cama-das do nais. reside principal-mente na política econômicae fimnc ini mi- i govêmovem ror-liz-rrin ''m mu ir-rús: d opnr'..ii'iidade<!, os sin-dlcatos -• organizações popu-lnrec hnvinm já rieiiiinciarina aiãn rioc trustes Imperia-listes i in nossa economia e? subserviência rin governodiante riel"s como uma dasceusas mais ?ér!a? ria nr"s-tia Mas fnl na assembléiainiersinrilcnl real!z_ria no riiap rie novembro último noCine Universo, que as for-ç;>s anticnre.sMa fizernin i-.xi-g*neias concretas norte ler-rena, dando provas ri" rápl-do amadurecimento políticoReBlmente, de par eom rse\'?ênclas de salário mini-mo e da contenção dos pre-

ReforSão PauioNacional Contr 9 9 1

mpanhaarestia

ços rios gêneros de primeiranecessidade, reivindicou-setambém ali a limitação ecoiiirólt- ria remessa de lu-crps rias empresas esfrongêt-rrs para o Exterior ê a suhs-limição rio min -'ru LucasLopes 'cuja atuação 'emcont-ibiilrio para a, ravar ascondições rle viria ria |i.opu-lação), a desaprovação rinPl-no ti:- Es:aliil'ZHc;*io Mo-n tária a rcvnCTÇã i ri-1? nor-inrias lPfi - IP" ria SUMOCi ri estabelecimento ''-1 rela-i-nes com lorios os pnises,

As iiiiss";:'as iju.rcalizarifs nos mesesv.-mbrii e dezembro.Capital, bem

f iramii--.

r-stn:an-

ib

•intos, Lhneirr, R:in'o AndréRcirncnha etc., deram heni amerilrta rin apn;n que êsteprograma rie reivindicaçõesmereceu das massas em iutarontra a carestir

Apesar rias lutas riesen-volvidas, ria elevação dacons°ièncio política sobre ascausas ria errestia, rie ,iá seler conseguido que o govêr-r i federai lnlc!-isse a rpsls-téncia á política ri'1 impe.rialismo norie - americano,siispendenrin as negociaçõescom o F.M.I., as ações dasrhessas ainda têm sido insu-

flcientes para conouistar asmodifica, ies ria política eco-nciniien •• financeira rio go-vêrno, e barrar a carestia.-Hnjt" verifiKir-,.>s-e^tnrins doHepnrtani! nto Intersindicalrie Estatísticas e Kstnrios Só-cio-Ecnnômlcns, para consta-lamina que durante o? cincoprimeiros meses rio ano, oaum°n*o do custo rie viria foirie 23,B'*.

Mus se aindr não fnl con-seguiria a vitoria dos nbjeti-cos traçados, as '-uias trava.ria- ntó agora tornar: ni m:i;se|a -as as causas ria carestia,., ,-¦ kt,, conlieclmento vai ga-nhaiido caria din novrs fòr-r-as. vai elevando n consciên-cia rias massas.

Foi --ni grande meti dnr mio resultado rio cresci-men:.: destn conscii)nci". con-irá ria !\ política econômicao financeira do governo fe-deral qup sindlctos orgonl-/ações esMirinniis associa-ções populares rie bairros, aAsoclação Comereiol, a Pôl-sa rie Mercodorias, a FAP.ESP,etc. uniram-se pftra convo-car uma Convenção Estr-dupl Centra a raresfa. mar-cada para os riías 7, 8 e 9rio a,-.'ip,o, nesta Cnpitrl.

Esta é a primeira vez quese consegue dar passos con-

EAMm© LUC22ES!cretns iig sentido de umaação iiiificada rie forças tãoheleni^èneas no combate àcarestir, Superando a limi.laçan rios programas em quese apiesèntavarrr rr-ivinrtica-"ções ! -cais ou de uma classeou cnninrlt. visa-se aj;"rrunir ciiv - -sas cias-, -s e ca-madas na luta cnníra ascausas mris profundas da-,>r ipria carestia, nn lula con-ira o Ir.imign da Nação 1 ra-sileira o imperialismonorte-americano.

E' ei rto que nem lòclas rsforças e irganizaçõos popu-lares, nem mesmo tortos i shomens rie vanguarda, se de-ram liem conta rip tóila aimptiri ância rie que se revos-ie er.-;i avçnção. Algucs ntomam como unl ^'nl- '' n'"'"como ni." forma rir' lutapara esclarecer e mobilizaramplas massas da cidade e•lo campo, enquanto outros'iizem que não é possível fa-r.c: nada com forças tão he-terogèner/b. A verdade en-tretnnto, é que a ConvençãoEstadual Contra a Caros!in„-,-\ rnp.viearia na base rioum temário rie caráter nn-cionalKtn e populr.r, e perieconstituir-se, por isso mesmo,num poderoso fator de alar-gamento ria frente única

para a luta, num terreno tfioconcreto quanto ós:.e. com afinalidade de nioriific. r a po-litiea econômica e, finar 'ei-ra. de linrrar a carestia o demu lar a própria-composiçãorio governo,

Naturalmente, existem con-tivdiçõos entre as forcas quese propõem realizar a can-vonçáo, E'a inclui operários,irabalhad"i'es aericolas, me-eirns o arrendatários, fazen-cleiro-,, coi."--c'n.n;e:. inri.us-Iriais, etc Nas, n oue é fun-riam iii"l e comprs meier.scque lindemos o ri»\'.civos che-gar n pontos unitários cana-zcs rie levar Iodas csua-' fôr-ças \ lula contra o inimigo¦ie i dns, ,, Imperialismo '")-te--amoricaro. '.a luín polo,- inlròle e limitação dr ox-por.açân rios lucros rias em-presas liirierinllstas. na lutapeio estabeleciiiifnto da ro-laçôes com Iodos os nalses

- u nue vale dizer, abrir omerendo socialista pira onoôso café adquirir maqui-naria paia a Indústria o alavoura em condições fpvn-ráveis c possível ° neces-sárlo unir imensas fôrç~s Aluta contra o racionamentode ".acrgii! elétrica e pormedidas efetivas do reformaagrária, pela baixa das tP.rl-

fas ferroviárias nas emprè-.s.is do Estado, pela isençãorio imposto rie Vendas oCor.sigiiaçõps para ns gône-ros d" primelr¦• necessidade,ns reivindicações locais er-pecificas rie bairro, municl-pio ou setor, são tambémreivindicações capazes rie in-loressar as mais diversasclasses e camadrs, f|ue com-pr«enrierão que para lornA-Ins vitoriosas necessário sefaz liüni^ an mesmo tempocontra !is*causos ria caresii:-.

Alguns pa:r-is concretos játêm sitio dados para a efe-livaçáo dessa convenção,riosrie a elalinr-.ção rio si ulenuirii até a ronll/.ocfin risimportantes convenções oreuniões Em Barretos, aConvenção Municipal reali-znu-E • no próprio '•••(•'nto rioLegislativo ria cidade, quevfitou verba parr a Iria riadelegação do Município ftConvenção Estadual. EmGunrulhos, a convenção rea-liznu-ss com o apoio fie tõ-/ias as classes e cainadac,rio elementos religiosos, detodos cs partido?, Os sindi-crtos rios trabalhadores daIndústria rip Finçáo e Toco-lacem e >!otalúrg!cos, roali-zaram importantes assem-bli/.s com os delegados de

empresas, para tratar daparticipação dessas eatego-rins nn convenção. A Fede-ração rias Sociedades Ami-gas do Rnirron reuniu repre-sentnntps de .V nra-niznções,deliberando manter-se emassembléia ]iermanente. Ecn*itlniia a trabalhar paraqee centenas rie oVltrflS SS-snci"cops ri>' bairms venhama narlicinar do conclave.

\ convocação p a realiza-cão da convenção não ini.peio certamente ouo outrasformai de Urin •«'¦ini titlll-7''rias do reôrdo cem as con-riaçõ^s rio caria l-.cnl. E' nos-sivel lir.or as diversas 'utnsem curso rie trabalhadores,estudantes, etc. com a lutamais gorai contra a enres-tia E. ao mesmo tempo, fa-zer com nue tôrios essas lu-tas contribuam nara o for-tnl"cimonto da convenção,

O que {. necessário tor omvi st - agora, acima de turin êrnunir as mais amplas fór-cas nm levar o governo fe-deral a romper definitiva,mente com a política ditadaPelo Fundo Monetário Inter-nac|on-l — noWca quo foiaplicada com os mais fu-pestes resultados duranteomito tempo - - exibir a ado-cãn de unia politlcr cambialde noõrrio com os interessesrio povo, e a realiz-ção deuma política externa indo-pendente, cnm o ottnboVç.-meiitn ri" relações com tndosos nnlROR,

Estamos convencidos dequp com a rclizacão, nosprimeiros dias de açôsto, riaConvencío Estariu-1 Contraa Coresfa. nt trn^albarinrese o povn rie SSo Pmlo vãodar uma cnntrlbuicão nlta.írmntp nos.Mvn ft irrpnrio ha-|n'b- do tCnj os brpiriiol-ros nor piefiores condiçõesd° vida, peln completa In-dependência nacional.

Sâo Paulo, Julho de 195»,

Page 5: ..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo papel de polícia continental. Afirmou o chefe do go«/êrno americano que no caso

17 a 23 - 7 - 1959 NOVOS RUMOS

ACABAR COM A «SINFONIA INACABADA W?%^#/0%W#'&}%?t W '?WÍ'¦'''''¦¦:'¦:-"¦'¦

¦ ¦•' yy '¦¦'- ¦"¦..'¦:¦'¦':¦¦::...:.:-.-.'. ... —y ^-~.

Iirjji flIllHfTOffi]

Lei Dee Direito De

Previdência ¦--•-."•-'%.••"'¦¦.'- ¦ •'¦'¦ ¦ ¦/¦

li* '

Grevecaihiiro|bomfih:

O.s trabalhadores n lôrinsa.s sua's orgaiiiza^õps sin-dicais estão tleciditlos aconquistar tlcflnil ivamuntr;a lei Orgânica da I'ro\i-clôncia Social o a quc te-gulamcnla o Dírejlo tleGreve (.artigo lí>8 da Cons-tiiui(,'ãoi até o dia 'ti ticoutubro deste ano. Não épedir tle mais. l'ara a ela-boraçâo dessas lois. iá fo-ram pastos quase 12 anos!

Como começou essa lonRa e dramática jornada?Vejamos. Em 21 dc no-vembro rie 1947, foi mau-tlado imprimir com paio-cor tia Comissão tic Legis-laoão Social o projeto n.'9% de 20 novembro tle19-17 que «Dispõe sòbrc aLei Orgânica tia Previdèn-cia Social», consideradosprejudicados os de n.' 3'l.41,65, 79 133, 136, 167 170,187 e 219 rio ano tle 1916 e61, 98, 357, 362 P 396 rioano de 1917. Avaliem (piejá no ano de 1917, umano depois de promulgadaa Constituição rie 18 tle se-tembro tle 1916. já no Tar-lamento havia esse punha-do de projetos quo trata-vam da previdência social.Um outro detalhe ria tra-mitaçSo (996/47): no dia27-12 17 foi o da 1.' dis-missão única rio projeto.30-12-47 e 2-1-48 foram rie-signados para segundo eterceiro tuas ria continua-cão dessa discussão.

Em 1918, o projeto 996 17arrastou-se morosamentesem resultado. O mesmoem 1919, 1950, 1951,-3952 •.19õ3. Em 1954. há um li-geiro recrudescimento, ten-do havido um novo pro-nunclamento da Comissãode Legislação Social, ciadoem 9 de abril de 1954. Comisso já haviam passadodua» sessões legislativas.

Agora estamos na ter-ceira sessão legislativa,isto i, a que começou em1955. Assim, em 18 riemarço de 1955 foi dosar-quivado.

CONTINUA A JORNADA

No dia 21 de novembro

dc 1956 (!) anos ricpui :'i> lida n M.'i'.-a .eni numero lüõ 56 tlu Poder Excculiv.) qiio dispõe fôhrn a ctrulurii ntlnilni iralivíi riPrcvltlóqcln Social . Pur.que esse título? liiti Par-lamento se chanin esse li-iiiln rie ementai. Km Utndestaque rio um capitulorio antigo projeto 996 -17que só tratava ria parteadministrativa das institui-eóos tle providência social.O projeto toma o tiíimoro2,119/56. Vai para IresComissões: Legislação Sociai, Finanças o ServiçoPúblico. Nesta última Co-missão é que vai pata asmãos do dertulado BatistaRamos (PTB) parn rela-tar. Em 1956, pouco se fazpara <lar andamento aoprojeto.

No ano rie 1957, as cot-sas vão mudando de fi-gura, A unidade dos tra-balhadores vai se ainpli-ando e consolidando, Va-mos saindo tios anos rieperseguições, ric inativitla-rie. tle divisão a que nosconduziu o malfadado Ks-latio Novo. A unidade nâofica somente entre os tra-balhadores. Vai atingindolambem as organizaçõessindicais. Em 1956, no dia1.' de Maio. sindicatos, fe-florações o confederaçõesaparecem unidos como ja-mais o fizeram, riescle omaíogrado Congresso Sin-dical Nacional rie 1916. .láconstituem uma força atu-ante, que pesa, que 'e fazsentir na vicia politica riopais.

O deputado Batista Ra-mos é o relator do pro-jeto 2.119 56 (na Comis-sâo rie Serviço Público),mas os que dão o materialpara o seu conteúdo sãoos trabalhadores e os dirl-gentes sindicais. Lutai,reclamações, visitas Con-tinuadas ao Parlamento,concentrações na Câmarados Deputados, forçam oandamento rio projeto. F.ni7 rie novembro rie 1957 111)anos depois, exatamente» ovelho te bem velho) pro-

NA GUERRA DA...(Conclutão im /* página)

total no panorama da aviação comercial: ai•mprésas já nâo queriam novos aumentos, mata diminuição das tarifas, que acabaram sendoreduzida» de 20 a 40°'. em abril, e agora novasolicitação é feita pelo grupo B, para uma r«-baixa de cerca de 30% no transporte RloSãoPaulo.

— Diante dessa situação — prossegui» —conclulmoi que, outras empresas, há 6 meses,solicitaram aumentos sem que os mesmo» selustlflcassem, e o Governo os concedeu levianae irresponsavelmente; ou então era realmentenecessária a elevação das tarifas. Neste caso— concluiu — a rebaixa tarifária solicitadapelo grupo da «ponte aérea», além da baixade 40% alcançada em abril, só pode ser inter-pretada como um sinal de agravamento da ca-lamltosa concorrência na aviação comercialbrasileira, que poderá trazer conseqüências rui-nosas para os trabalhadores e para o pais.

O que é mais grave, porém, é que o esban-Jamento de dinheiro nas aventuras comerciaisatinge diretamente os cofres da naião, atra-vés das subvenções diretas e indiretas dadaspelo Governo às empresas de aviação comer-ciai. Essas subvenções atingiram a 1.748.G20mil cruzeiros no ano passado e está previstoque subirão a 4 bilhões no ano corrente.

Os aeronautas e aeroviários não são con-tra a que a linha aérea Rio-São Paulo sejaservida de meia em meia hora, a preços bal-xos, mas não concordam que isso venha a ocor-rer em nrejuízo dos trabalhadores e dos colresda nação.

A verdade é que, após o desencadeamentoda guerra sem quartel entre os grupos que lu-tam pelo monopólio da aviação comercial nopais, mais de dois mil aeronautas e aerovlá-rios iá foram dispensados de seus serviços.

E o mais grave é que foram dispensadosdepois que as empresas emoregadoras recebe-ram as subvenções do Governo destinadas aonaqamento das diferenças salariais provenien-tes dos últimos reajustamentos. As emorêsas re-ceberam subvenção a fim de oagar aos traba-'hadore». niandnram os trabalhadores emboraa ficaram com 0 dinheiro das suDvencões.

Vários artifícios são utilizados pelas em-presas para burlar o Governo, os trabalhado-res, e o prónrio passageiro. Em documento di-vulqado oela irnnronsa, aoresentado como sub-síriio à Cornir.-ão Parlamentar de Inquérito, ossindicatos nacionris dos aeronautas s dos aero-viários, anos examinarem as causas da criseno aviação comercial, sugerem a adoção de al-enimas medidas destinadas a solucioná-la.Nesse documento, miblicado no n 12, de NR,os trabalhadores dão um testemunho de queestão vigilantes na defesa dos seus interesses,os miais em última análise, sc confundem comos interesses da na^ão e. em particular, dospoisaacitos orin•:ioal"T",'" no «nie s? relnc!o-nn com a segurança rio vôo, ci-ia vez mais pro-blemátíca.

ROBERTO MORÈlty,?•'vi '

joio 996 17 ''• nlio.Nnrio '"rie ii. 2,119 ."ii, por >(< ii.iUir rie matéria niiálogii .

Não há rspnçii em NO'VOZ ItUMQS para reproclu./ir tórias as (laias ria suaarrastada irnmilneãn, Pa-ra res uni ir ,-, história:om 12 rie dezembro ric 1957é aprovado em discussãoúnica e em 13, riia seguiu-le, ã sua redação final c.igualmente, aprovaria epublicada no Diário doCongresso Nacional» nodia 11.

NO SENADO FEDERAL

Dez anos o 17 riias es-teve em tramitação na Cá-mara rios Deputados, Kagora no Senado Federal.Em 7 de novembro rie I9õ8é lido e mandado imprí-mir e distribuído às Comis-soes ric Coiisiit»içã0 e Jus-Hça, Legislação Social e rieFinanças. Toma o n. HJ 5S.Assim foi batizado na Cã-mara Alta. o

O que pslá acontecendocom o projeto n.' 10 "8'.'No dia Kl de fevereiro dós-se ano as Comissões refe-ririas receberam o proje-io 2,118 56 ria Câmara riosDeputados n.' 10 58 rio Se-nado Federal). O relatorda Comissão rie Constitui-cão e Justiça foi o senadorLourlval Fontes (PTB),Terminado seu parecer tquando se ia vota lo osenador Villasboas (UDN)pede vista em 11 de abrilrie 1958, Depois è o seiu-rior Lineu Prestes, cie SãoPaulo, em 14 do mesmomês. O senador Rui Pai-]ii£.ir» (UDN) consegue vis-

Ka em 4 de novembro. En-quanto isso. o projeto vairolando lia Comi ssãorie Constituição * Justiça,rie pasta em pasta dos se-nadorM. Sòmenle em 19 tlenovembro de 1958 é quea Comissfio aprova o pare-cer do senador LourlvalFontes com 12 emendas, en-tre elas a que revoga osartigos que dão exelusivi-dade dos seguros rie aei-(lentes rio trabalho às in»-tituições de previdência so-ciai.

Em 24 de novembro éenviado à Comissão rie Le-gi.slaçáo Social, sendo rie-slgnado relator o senadorLima Teixeira (PTB), Nès-se iitlerregno, o ministrorio Trabalho, dr. FernandoNóbrega, comparece an Sc-nado para expor os pontosrie vista tio governo sobrea matéria. E o relator faznovo estudo do projeto,com o concurso clo.s as^es-soies do Senado Federal ecio Ministério rio Trabalhoe com a participação tl"smembros da Comissão rietrabalhadores cleiia na I.'Conferência Sindical Na-cional. realizaria em mar-ço de inõS no Distrito Fe-ileriil.

Finalmente, em 8 rie ju-nho tlèsle ano, o senadorl.imu Teixeira lê seu relalúrio perante a Comissão,Mas essa não o discute <•nem o aprova, i1 senadorllui Carneiro tPSD) ilei la-ia que não se podo exami-nar uni projeto tão impor-lanie sem um novn estudo,Propõe que sc imprimisseem avulso paia estudo.Assim, segundo o senadorRui Carneiro, os legislado-res não votarão no escuro .

Ksiá impresso o relato-iio Lima Teixeira. V. aquitermina "« capítulos rie*si loiifia jornada, Kis co-mo se encontra o projeto.Ia Lei (Irgãnica ria 1'revi-dência Social lio SenadoFederal, Aprovado nes*afjisu cio Parlamento com;is- emendas, voltará parn;i Câmara rios Depiiluriospara seu posterior exa meA Câmara rios Depuiatlospode aceitá-las ou rejeitaIas Só depois cie ultimadonu fumara é que vai asanção presidencial.

ACABAR COM A "SINFO-

NIA INACABADA"

ii |." (.'(ingresso Nacio.nal dos Trabalhadores Tèx-leis ' 17 a 21 i|e abril rieIPõfli lançou a iclcla rie sériar um pra/o para a a pro\ação ria Lei (ligánica ri"Previdência Social e ria

í. que regula o Direito rie

1 Ijove, ile ii tlia >i rio uu-'iiiiió rié-rio uni] oi, Con-íresso rios Trabiilhafiores'liiminen o- '27 a ,'lf| r|eunho de I9õ9i iipoioii f.j«iiCci-iin. O i. CongressoDiiisilelrri dns Trabalhado,ros nas InclúsliIas da Cons-irueãti e do Mobiliário ila 1 de julho eorreiitei soliriíuizott-se eom (.^ .,-i icsoluçàn, A ConfederaçãoNacional rins Trnhalhnrin.res na Indústria fez suaessa eampanha.e, de acnr-rio com as conclusões riareunião inlersinriic.il i|oriia 22 ilo mês passado, es-tabeloceu-so que o prôxlnio tlia 7 rie a»òs(o será nDia Nacional ric lula paiariar lllll impulso decisivo aessa Justa o inadiável conquisto rios trabalhadoresrie todo O Brasil. Movi-montam-se as demais Con-federações, Federações Na-eionais (a dus Trabalha-dures Gráficos fará uniacampanha por todo o Bra-sili e centenas de sindica-tos já estão tomando me-ilidas a respeito.

A luta deve ter sua basee força nos locais tle Ira-ballio. Ai preparar Se ne-eessário a paralisação si-muliânea cm lodo n pais,Os sindicatos estão naobrigação rie dirigir essacampanha, editando pro-paganda, realizando pnlo.siras e discussões nas ein-presas e nas series. Querie todos nS lados se levan-tom protestos e reclama-ções a fim rie obrigar ossenadores a acabar rie vez,conio devem e que osdeputados arrematem comrapirie/. essas duas ilecau-farias leis. Oa legisladoresnão devem ter descanso. I >dia 'I tle outubro deve ser-vir tle lembrete aos queprometeram servir ao povo.

A palavra tle ordem rietodo o movimento sinrii-cale: Lei Orgânica ria I're-vitlèneia Social e a que re-guíamenta o Direito rieGreve, até 3 de outubro!Que o riia 7 rie agosto sejao ensaio geral rie Iodas asforças rios trabalhadorespara uma ação decisiva se

fôr necessária.Assim Se terminará com

a jornada infindável ries-ses projetos e não será pre-ciso outro desarquivamen-to.

f P Pili u

DmMmmMm>a^MmmlMMXM^t " ¦

Corrcsp-'.'

"^JWtí"!*!»"».' -. *

te i

to a

ladoa o

APOSENTADORIA — A iurispat-dência dominante, prlncípalmenle npSupremo Tribunal Federal, é no se;:do de que, apás cinco anos ds _¦-'sonladoria, cita se ^rna deíinltivaop-.iandD- o a rescisão do coatwrto d

'-trabalho', soai C".'.'. í para " ompr.?"!'"."1,Não ob'.tante, o Rogulame íto rio In',-lituto dc Ape -.Vt. !ov':i e FInduílriúrios faculta o ca;vda apossntcdoi -i a cjualquer t"";uma voü quo, mc-diante ° '"'riico, s.c comprovo ter ° enmreituperado sua capacidade pcubnllio. As im, a rigor, o industrienoque recebo alta, depois de ler perunecido licenciado por :r.'.i- t.? cincoanos, tem direito a retornar co emprgo ou a recebor indenização, no casode lhe ser nvgada n readmissão. Mas,como a Justiça entende não ler muis oempregador qualquer obrigação P3J<*com êle, fica o emoregado sem 'ral'-"

lho, sem indenização e sem auxilio (1Instituto.

Os tribunais têm entendido, também, que, entrando o empregado tgozo de aposentadoria compulsória i"3velhice, ce^am definitivamente su;relações de eniorègo com a emprè-^para a qual trabalhava. Ao apo itado, entretanto, é permitido trabalipara outra empresa, não se podtconsiderá-lo incapaz para os oícilei civil.

APRENDIZ — Só ao menor sujeitoà aprendizagem melódica Jo oiiciolicito pagar melado do alúrio ir:.devido ao Irabalhador adulio. ¦basta seja o menor de 18 anos rtratado como aprendiz pare quepermitido ao empregador pagar-lhe 'lário reduzido. C preci-o esteja 'aprendendo o oficio em e- cola, ou nahavendo nesta o cur'.o respectivo, rlocal de trabalho, caso em que a fttticagem deve ser ministrada seb ovistas de um proüssionc! dc tacado

EM SANTA CATARIA

SINDICATOS DEFENDEM (O Sindicato dos Porltiá-

rios de Imbituba, que comandou, no més passado,a greve vitoriosa pela con-quista de aumento salarialpretende agora iniciaruma nova campanha visando, desta ver. a dimi-nuir a importação cio covão estrangeiro, 0 a tfü-mentar a exportação docarvão nacional,

O poito de ImbitubaSanta Catarina, vive

se exclusivamenlpí>ría'ão do provinicnie ca :í::-ilera A - "¦'.."'tio .- anm ¦• '¦ ; o

lll. .-•• im

ü 3 IM•local

o oo10

C'1'l

C...1

CONSELHO SINDICAL

NOVO ÓRGÃO DE LNO ESTADO DO 1

i4

$tijhW'

Kof . rf;3 r* or

csyfj

O Conselho Sindical Flu-mlnense, criado pelo II Con-gresso dos Trabalhadores tioEstado do Rio, com o objeti-vo dc coordenar e orientar omovimento sindical no vizi-nho Estado, devera se reunirpela primeira vez na proxi-n . semana, para discutir asbases do seu funcionamento.Essa Inlormação fui presta-Uu a nossa reportagem pelosr. Daniel Soares, presitlen-ir elo ii"'." órgão que -e (om-põe iii- represem mil e cie ¦*Ketleraçòes e tios Sintlli utostios Empregados no Comercio,dos Kerroviúrio.' e dns Han-carios tle Niterói,

A exemplo do que ocorreem vários Estados, onde ossindicatos vêm procurandoiituar dc modo coordenntloem torno cios problemas eu-mtliiSi lambem os trabalha-dores fluiuinenses resolveramprocurar o caminho para uestabelecimento da luta uni-tária. i.i passo inicial foi acriação tio Conselho Sindicalijiie. destinado a congregaras ('íiiitltides representativasdc iodos ns setores prolissio-íiiii-;, poderá desenipenliai'iiiiui imporiauie liincao n.i^lulas pela iV)lovii(,'âo cia 1 eiOrgânica ria Previdèni in So-riiil e <í;i d'1 Direilo de Ore-u>, (pie nc (uu 7 de agostoatingirá" uma nova etapa,

Mu :.io ii apenas eni lói-no da reivindicações nu isispci ilii as lios irnbiilhadii: esd ,c o Conselho Sindical po-dera ler uma niuação ( ei-siva. Nesse sentido, o sr. IJn-niel Soares, falando a nossareportagem, declarou que ogovernador Riizzola só con-secuiu encampar a CEEfltíporque contava com o apoiounânime rios -trabalhadorescaiu ho." congregados nu Cen-.||in Sindical, \c l' lado tio

líio ¦, indo a np nião do li-

der da construção civil, cmesmo papel poderá ser th-íieinpeiihado pelos Iralj.riii.t-dores, reunidos no Ci nSindical, atuando de ini-tlounânime pela eiifampação daCompanhia B r a s ilei r a rie

%'}¦:<'*!'»¦'

|i< _' ".'Ul

.' .

a Sul c '.'¦

WíiwÊÊkw^mmW^^^

ÍWÊL. ;sWÊÊk

" '¦ • ^

mmÊm1-' ''mWM MaZyíf,' i

Enccan

ri:, ''i ..

i|U" ap:i.pl'1'i.'IO Ml'Caritarc i.i,

;í>. ? " S

a Coíüsí

Daniel Soaresl:r..!wiv:

i',' ,i.i M iricu. s.i ii:..mi Buiicl and Slu.re: i- co'i ici:l.ícah/açiio tlu reluruia íi ' a i ,: i ¦ ,no Estado. Com o apuio d"* rn:;-;",irabalharioiTs, ai rcriita. ic> rioDaniel Soares n eovcrnacliiiRobcr1 o Silveua poiiera iMir a práli :i e 'urandes leivillMl. ;npp; ,1'nr e ii pep •-'•'" ciinineu e i!-,i'l''.i-n" i i "íi.'.I'.:í(I ;a e tio Cnliien ,'). T,.

Page 6: ..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo papel de polícia continental. Afirmou o chefe do go«/êrno americano que no caso

NOVOS RUMOS 17 a 23 - 7 - 1959

J^§^»fiw^''.*J»^P^^B

rTJI KfHil Hl ILm.I Irlibi^i iFl Büí I

URSS: RESTABELECEI RELAÇÕESLICIOS LIMITAI REMESSAS

A meea qmm pwmikí a rmvmtóo no Sindioato ao*. m*4oiémajpo§, O clr. Ctmmíe dmS-Df-MBf jO-Af-OS pTCrW9fi CTO-V tífWO OOfIWfWPíW*

3AO PAU-bú (Do COCWB-puodente) — Ito» ser*» *«.•onfttrtfnctad a serem pro*»-ridas em aanHnWei»* sltí»*-cais, populerea e rurais K*programada pela coml**ocoordenadora ' da Pritndw»Convenç&o Estadual Cmitm*u Carestta, entre 12 c 31 docorrente, visando desvnvolwra campantm de ofclarcciniefi-io popular sobra a« catsmmdo alto coeéD de riâti $Mfttfls palestras íifrtrnwri s* cl»

Gofifer-Mtciat, cMS-e-mbléias, convenções municipais •regionais preparam a I Convenção de São Paulocontra a Carestia — Palestra do presidente da

FARESP

DCSAftMMKtftA O Tf-MO DAS GOKJ-UfA* DO RfO GRANDC?

DUAS PRAGAS AMEAÇADORAS:LUCAS LOPES E

CEL. MINDELLOrVo*M%»<**Kfc na tifruíç-oção da coatmrincia pro-

trortCfccío peéo economista Paufo Schinmg no (5C6 sò-bre o probíema do trigo, dlvvlgamat rtoje o troc-too

que so rmhm àt dHkuMades enfrentadas pelos tri-tieiiltoeas em conseqüência da péssima satra deÍ-P58-5P. Em no««o •xóx.m-íi •dição daremoi as con-claeoee finem a que chegou o conferencitta. Os ti-tolos sòo da redação.

K safra 1996/S9 fo, piáM« aineutp arrazada pelas.*it'.omali«w climáticas veri ficadas durante o cicloIn trigo • pelas pragas de

Ias decorrente*"*.. A produ-cüo previrta de l .000.000de toneíadajs íi<-o-« redqxi-da a mais ou metioe»280.000. .-wido 50% daquantidade colhida d<? qua-lidade inferior, abaixo dasnormas de comercializa-ÇÃO.

Tratando se de uma Iavoara do desenvolvimentorpcent*, nascida e desenvolvida em pleno períodoinflacionário, sofrendo asi- iutiçõcs do uma politicacambial anliagrieola. ecompreensível (> ju.siilicavel que nossa iriticultura:i?>n tenha ainda uma pst r ii tura pconõmico íiiian-cpira capa/ rie suportar asrnnspqüíncias dn frustra-i»fio quase total «Io unia >a.'ra princlpalmrtim quanio ossa frustrarão ni-oircneo n[irS<; uma safra s

reduzida, como foi a üa1P.S7 r,R.

Quando, piii novembropasmado, nu dolosa dos doVIU Contrre.sso Nacional «I**Tritlcultores expuseram aos

presidente «ia República,essas providências locamtomadas. i>< obstáculo'» «Ipordem linaneeira foram,.«^-¦itti superados.

OBSTÁCULOS DE ORDEMECONÔMICA

Vem idos ossos obstácu-los, leremos pela frente ou-'ros. igualmente ou mai»;perigosos du que aqueles.São ii» do ordem eeonòmi-ca frutos da politica au-liagrãria seguida pelo «-o-\ci no fedei ai Sim, ií<>> -«•loies distintos do governoda 1'iiiâo — o fazeudúrio¦ me icguln a politica « ambial, e o dc abasieciinoii-io. que disciplina a poliu'-

a 'le preços de produtosde primeira neiessidade,agindo seiu . nordei acuo,COnilJ Se IÓ-S«'!li (llgatli.S"mos de governos difértilles, e.xei nl,nn planos 'iiV e |' «J p j| tt'S, íi |! 1.1 ;_'I">!1 !<<,''

mesmo.O. si. Lucas !...|„-. -í,-:í

tio ile seu 1'lai.o '|e Ksia-hiü '.ir.iu Mm eiá, i.i liai-xá portai ia sõbrc poi i u ia;.,i SI Mi K' eie\ anuo ., valor uo dólar destinado «aquisição lios iic.i-. ileiiodui.ão pata a lavoura

órgãos do governo ledeial ¦ acionai do que ilpcoiica dramática real oi ad''. fo inevitável iitureiiu- tui eus*

am pleiteadas as seguiu '•« da piodtiçáo .«.'i icoía.les providências do Buneo De outro latiu a i'OFAP,rto Brasil, consideradaslun«1*"iliPniai». para a cou-tinnidade da lavoura Irthrnla: ai liberação das.ifi a iPSI» '^: h ¦ - - liqtli,-jar*in fios rlebitos em (|H5tro pr^ítaçAPR ,tfiM.ilC:; r1

-r- n emptpsl min dnPani o dn Rra-iil

1 ^r;,cas uc apok< do ,(t:i,iljnxprnnrlnr dn Rio tiratiiiedn Sul, ã lot.ii lioa Min' .de dns dirigentes dn '", !•'I" A. I.. à eoUbor.ii, io u <Ministro da Agtieitlturattrgpnpia verdadoirametif.édita da v«ilação da ' ei"\ "\ na ('amara e "o -¦nado c dc sua sanção p:-l

com') q ie (leseoulieeoiutoa poiiiiea ícalisia do ..li-MlSlro ii,l K.l-'e;ii|,|, cocai'-..i o» pi ecos do» ptodutosalunet ijeios o: iundos daletra. Fi-a ,i ¦¦ mi a a^ti-

¦ lt ura lu asilei! a ao me.i» ,i ue -.«ci,pios r|p sub-

sisièi; ia e principalmente.i» lavouras de alio nivelipetiico ¦ umn a- de 11 t^o c(U aiio/ do Rio (iraiide.entre o inliliio e a bigot na

oiiio e\pli' ar c»->,( duai! ide de oi iei laçáo den

de uu: mesmo oi %<* uin-¦ "n> «'i: aiiienta I " l«." i o

ida a ori«."ii da |ki!íiii ,i ie.iii-i,, du -a. Lucas

¦X^i?mM]Bk

•í.->í.. 'p'.'H^S^aW3%^t

&ÉÊÍlmÍèmmLlf- .-:':.l«íS/

b^fkl^WMsm--- M ammmWmmmi'¦ WmMWmmWàWmmSmWÁ JB HhI Ekw'^'W&MmmaÁ isssBKÍjMB Bs^*»?!"' '-'>:itàmmmm

i, i*jlW8 EQffrfcrjv-jjMBIl BR

«^^^^^BÊ^^k-i.% — iW^'^Wtm^SmsWÊ5mmW&fii&í&&mmmmmmmEmmtâíl!&ir',: ¦. 'd ''¦¦¦i in"ii iSmmMmTttmmrZmwfwt'wísSie^í-^^BÊ mmiWfitswfW&8!*& % ¦¥¦ %'wEm\WPS8mtiWmWf;^iism ,-¦•¦ ••*vm*mwm**^mÊjmim^

my//mmmmmmjm9^m>mmmmmmç!m^mMmm\

lAifoi'»: a aiia tiiiiwiva ui-lernacioiioJ tvui iates-teteem paralisar ou ao itiptioí»desacelerar o ritmo do de-senvolvimenlo nacional. OMinistro da Fa/enda. ce-detido à piessào do FundoMonetário Internacional <r(io Banco Mundial, que nftopassam de inslritmentoeduqueUs gui|K>s financei-ros. tudo letn feito paraparalisar a evolução daeconomia brasileira, Naatual fn*p de desenvolvi-mento. nossa economialiecessila iicscspeiadamen-le de crédito, qual' nu se-lor industrial, quer noagrícola, l.ogo, restringe-sen crédito. 11 desenvolvi-mento iiidusliiti 1 e a tians-formação técnica d<« nossa.lericult ura exigi-m uiáqiii'-:.as p outros bens de pio-iluçáo a pieco- aceessiveis,\ lécnicii usada e elevar-»«¦ -o v alui' do dólar paraessas i ni port ações a íiidi-¦ es proibitivos. Sobe o |wf -ço das máquinas a {¦rico Ias,«Ins sobressaleiiles, dos fer-' ilizailles e dos insei icid.jiSque em ceiias culturas,cutiii) o trigo, lepiesetilam«.iiium' "iii''.

do custo daprodução, lende a subir,lògicamenle, o preoo dosprodutos agrícolas. Suig«»enião ein cena o coroneiMindelo, q u e rn luiliimmente comanda: Alto!»!•" o< preços são ron^la-dos.

11 problema dos pn-çoado- ]ji'odutos ugiicolas, •••oi icehoque d o s uitcrè»-ses iio campo c das i ida •des. é uma «Ias principais

on U adições d.i< socieda-des capitalistas. Não serãoportai ias da ('i (FAP qup.t resolverão, Essas só con-seguem eslabelecei um cir-culo vicioso, o qual lenta-reinos equacionar:

Preços dos produIok agi i¦ oias i já gravados pelarenda territorial paga aoslatifundiáriosi alia iIokpi ecos dos bens dc produ-ção Idecorrência de ninapolitica cambial que ná-oconsulta os interesses ua-cionaisi ' ação dos inteiinediários iJiiM ariedadedos si «lemas de l: auspoi ¦le e íiiinazenanienlo piecos em alta agitação ¦-oi .i I nas «ratules cidade.- -pânico do govêniu con-gelaiiiento desislimulo •• ' diminuição da produçãoagrícola aumenUi fur-çado dos preços pelo desfipareeimenlo dos produIns dos mercados novoestimulo .« produçãoaumento dp produção •

preços dos produtos agricolas muito mais altos qnpno inicio do ciclo. .

Solução ? Julgamos qwmesmo dentro da sociedadn capitalista é possivelsenão eliminar, ao menosfttpiiuar pssa contradiçãoSe acordarmos que os fat o i p s fundamentalmenteresponsáveis pelo caos quereina etn nossas relaçõesde prnduçiin consumo sfto:

! Monopólio da terra2 Pressão imperialis

t ,'l c*í IiilPiniediaiisillO espcctilativnpoticluiremo." que is me-didas- apUeáveis, perfeita-mente PxeqiHvoi*, tupsmn.rP|ietituos, dentro da or-ga-

¦liu.u«,-<*o l^apilaiéAUl. :«-tiu<UsI. líeíorme agrária'2. Politic* in(»Pf»wn?»i»-

nal indepentlen*l« e

3 Abastecimento doscenU*os de consumo petawCooperativas de Prúduç&o.

Mas, voltando espei ifica»mente ao trigo, nosso re-ceio c que aquilo oue aferrugem, a ceplorio.se egiberela não conseguiram,a liquidação da lavourade trigo nacional, poderãoconsegui-lo os sis. LucasI.opes e Roberto Campos,de um lado. cum sua poli-tica cambial, e o coronel.Mindelo, por outro, comseus congelamentos. 0 quese tentou fazer de manei-ra radical com o Acordo doTrigo Americano, está sen-do feito atualmente, d»;maneira mais suave, maisstiiil. Selenla por cento daprodução de trigo nacionalé ti igo das- coxillias, oriunilo (ias lavouras meeaiti-.'.idas. entidades de forma-ção capitalista, Dentro dosi.-.tema capitalista, paiamatar uma delprmiiiiidtiaiiv idade econômica bastatorná-la antieconômica. K'o que eslõo fazendo com alavoura de wigu nacional.Depoi*. é sú importar oaeiçrrd<Miti's americanos,..

dr. Clovis de Saltes Sauio»— Presltleute cia FARtaSt» —K-At-re o tema "A carectf» «itvia» e s«is refleww n* si-'nação economlc» • íiontal dopais", em Santo AmJre e n*Capital.CONVENÇÕES MUN4C4-

PAIS E REGIONAISNesse Ínterim, ainda, reuli-

7iu-sc-ão convenções nuuilci-pais ou regionais em SoutoAndré, Santos. Sorocaba,Campina*, Vate do Paraíba(Taubaté). no Litoral Sul(Registro), Bauru, Rw Pre-to, Hlbeirao Preto. PTesid«?nU*Prudente. Araraquara e SftoJofto da Boa Vista, j* tendosido realizadas om Barrutcwe (itiaruilios. A Federa-çáodas Sociedades de Amigos de

fairros, Vilas e Cidades do

stado de Sáo Paulo, tam-liem realizou um» conveiicftopreparatória, no dta 'M demaio p. p.

Ao mesmo tempo, milliuiesde dísticos, carlaaes e pau-fleios estão sendo cuiiíeccio-nados, para maior difusão doi;iande conclave marcado pa-.-a os dias 7, 8 e 9 de a^Asto,nn Teatro são .Paulo.

GONfEftCNCIA DO UOi*RURAL

a convite do Pacto de Uut-divde Intersindlcaj o piasi-dente da FARE9P discorreu«oure a cures'ia. em conte-rència efetuada no dia 'M úl-tuiio, ante dirigentes sindi-mis. rurais, industriais, estu-dantis. populares, leni.sludo-res, ti-cuiuos e representantesde autoridades:,

Secundo o sr SalU»» San-toa nfto se pude deixar dtatacar em primeiro lugiu- oiproblemas existentes no meiorural, pois é do campo quesaem os produtos de maiorconsumo tios centros uvha-nos",

Ar** imelUhiido, uiotK.ti.ikiogrAticos e e.siutisitcas uflct«ts,aq«iele lide: rtiral apontou-amfliKjáo tomo sendo um* dascausas fundamenlais dn elo-vacao ronf-.Mii i; des ur 'i-os.

POLÍTICA externaKntre os f:i:o:es que uiipe-

deni n nosso desenvolvimentoeconômico, o orador desta-cou u politica externa doBrasll, por ser eivada de er-ros; "comerciamos apenascom de!ei minados nieivadOK.utilizamos nossas divisas n»ünpoititeáo dp produtos me-nos essencial.';, etc". Afirtuov:"Isso ocorre porque nio

lu polid» vinti

tar utilidades essenciais nudesenvolvimento da produção.Basta citar um dado paraexemplittear: <Je 1963 a ü>5«« exportação agrlcota foi o>:»fi ¦ e a importarão ik, tra-

lon-s. adubos, aiame farpadoe outras utilidades da agri-cultura, foi du ordem de 5%",

EXPORTAÇÃO DELUCROS

Considerou muito prejudl-ciai a nossa economia o es-coamento de divisas do nossopais, exportadas ao Exteriorsoo a forma de lucros, jurose "royalües" das empresasestrangeiras aqui instaladas,liem como se declarou con-nario a. Instrução 113 dasumoc. por facilitar o In-gresso do capital estrangeiroe dificultar o desenvolvi-mento do (apuai nacional.POLÍTICA DE CRÉDITO

Analisou e se colocou con-tra a política de credito do «governo estadual e- federal.acusando o Banco do Estadoe o Banco do Brasil por agi-rem negativamente no qurdiz respeito à concessão decréditos á laVonra e a. indus-trla. Procurou demonstrar ainstabilidade que exlst* naproduçÊto agnro**. tíausaitapela insegurança do própriomercado, etc.

REFORMA AGRARIAtnquaiito o sr. Salles San-

ros declarava nu* liá neces--idade de num organizaçãougrúrla -- financiainenlo ilavoura, garantia de preços,mais transportes, mecaniza-

i ao etv. - o presidente doPacto, o deputado SalvadorRomano Losacco e ou; rosoradores, aparleando. afirma-vam indispensável uma re-toimii agrária, compreendeu-do a distribuição de terras,mais i rédito e assistência icc-nica.

A quem i ue a culpa? Noopiniíio du :. Salles Santos

c- no propuo povo, pur n.ui

estar suflcleiitementt tinido •organizado para impedir apermanência dt pontas dslanças nos principais Minis-terios, que imprimem pésst-ma orlcntaçfto poluíra asgoverno, responsável pela ra-réstia. Pelas palavras do di-rigenle sindical Luiz Tcnonode Lima, "o povo nao c res-ponsavel, apenas vitima, ca-Pendo a culpa aos trustesInternacionais spic manobramo Fundo Monetário Interna-

: REATAMENTO DASRELAÇÕES

Apus u longn palestre, fmaprovada a enlreua de me-morlals ao presidente da Re-pulilica, ao ministro da Fa-zendii e das Relações Exte-vlores, "exlginío o rcstabele-cimento imediato, por partedo governo brasileiro, das re-lações comerciais rio Brasilcom a União Soviética e de-mais países socialistas, nosentido de tornar possível oescoamento de nossos exee-«emes exportável aumentai!-»do. assim, a nossa capacida-de de exportação e impor-iaç.io". Esses memoriais es-lao sendo submetidos á apro-vação das diretorias de tódanns organizações cie classepaulistas, e assinadas pelosseus presidentas, os quais de-verão estar presentes quandoda entrega a« "autoridades.

Ficou deliberado, lambem,que iodas as organizaçõe; quepatllciparfio da Prl me í r aConvenção Estadual Contra

a Carestia realizem suas con-veiiçóes preparatórias até adia :'ti e enviem as resoluçõesdas mesmas para a sede dacomissão organizadora, íi ruaBarão de liapetininga n. 224- 1U.° andar.

adotamos uma política econô-mlca sadia: devíamos impor-

^HES ^¦É^C';*^sl s^B

i!j Inl lu> a1 h'b ^I

ffijjl I U iü smW™W< mwJm'- ÊêM mmL^wvM mlmi.- sVv

As reuniões preparatórias da Convenção tim sidomuito concorridas. Na foto, aspecto do plenário quan-do o dr. Clérts de Saltes Santo» pronunciava som

conferência.

NOTA ECONÔMICA¥-¥**¥*¥4-¥*¥-¥¥-¥*¥4-¥-¥"¥-^¥¥^*¥*¥*-*f4-¥"*¥4

NOSSO PODE* DE COMPRA NA ÁRE A DAS MOEDAS 1NC0NVERSÍVEISA necessidade dc ampliação «tos nossos niercuiiot*

externos icni reconhecimento generalizado, de tal ma-lieíra que -.,,, poUqUÍSSilllOS aqueles que Stf alie\ein aiiei/á ia de público. As próprias autoridades governa-mentais lambem se declaram empenhadas em aleiin-(,*ar essa ampliação. A verdade é, porém, que nada depratico fi/cr-im até agora para atingir tal objetivo,continuando uelo contrário, a manter os obstáculos queimpedem i onquisla de nuvos mercados para o co-inercio exterior. Assim, por exemplo, loi enviada re-ceiiieni('in,« acompanhad.*i de estardalhaço publieilá-lio. tuna missão à Ásia, chefiada pelo embaixador Hugo' '"fine". \ missão, pode-se ver agora, teve fim pura-'"le otve:»!o:tÍHla, visando acalmar o clamor de lun-lu.» -i-iuii-s ,„.|,, comércio k<-c o I.esle1 '''''i -i ' '¦¦•:.'is.os paise.» oue não illl-uilai - ii : ,,n,r nicri udo asiãlicu,' i"oihier 11. 'luiu apenas uue falia"'¦ :.i'-..-"s 1,1. idulos e.xpui lá«. ei.-.' -1" uode - - quer le\ ada a séi iu

l'.'ii(|iia.'iio o governo não dá qualquer passo efeti-ara ampliar os mercados externos, ainda at»? de talmaneira oue restringe os mercados com o« quais játem contato fc*' o que s.» passa eom n chamada áreadas iiiocii.-,. uiconverslvois, oue abrantre Ires paises so-

socialista \j<- su<<' luiu a Cliiiia l'o--- o embaixadorprupaganda luiia

ic-e ia o ridícula

siveis, oferecendo as nos leilOenimos mais baixos,

(.'orno isto não nconteci1. opassado, enquanto [oram qua».isto é, compradas as pari idase de conversibilidade limitadate conversíveis', oferecidas cnte ás moedas iiieonveri i\eislicitação equivalente a lã.'lunia oferta equivalente :tKcsiou, pois, um saldo nãoniilhões de dólares, como seSI MOC de manjo deste anodo o nosso poth-r de cotnpriiclinudo tão drasticamente mos limados Unidos baixou dem I9.1Ü paia iiiii) milhoe ¦ c

a pau ir de ágio* mf»

csultailo * qne un ^ri^Inteiramente lieiiada»,

le moedas cotiversivpiis,hoje também li\ 'emen-icilán. no qu» se rei»-

reiíistrou-se apenas um»amilhões de dólaiei ymrni'U.7 niilliiV>s de dnlanes.licitado no valor d# ,'Wt.Tpode ser pelo Bolelim rt*p; .*. .'171. Isto ocorre quan-

; i área do dólar tem do-exportação brasileira par*- '"!'('.' milhões dc dólares

i líl.VT e !i:*«l,3 milhões em111: p é, sem dúvida, a it«

ie em algemar a no«<»«¦iiquanto não utiliza .«»-

npra acumulado, por fftroa

ciahstas .üeniina. t'n•nais alguns'•ulo (le ifl:"iRra-.il uniareduz sèriauilida OUf piincuto dn ános leilõos

'» igOl .111 |IHliido estasilciiiasmil i i: ia in miiiiole nlem

'i.loiiui, Iciiocosloviiquia. litmgrin — a Ar-Ufupuai, Japão, Suécia, Dinamarca e

paises'. num lotai dc 17 A punir de feve-adotaram as autoridades financeiras do

nedicte que. como a prática demonstrou,nle o Intercâmbio com aquela área. A me

inianece em vigor, consistiu no estabeleci-o mínimo para as moedas inconversivei.*",ciais de câmbio, nas mesmas bases que

is moedas conversíveis, Ora como é sa-' nuas, principalmente o dólar, são hojecassas'o por isto os seus ágios »c encon-teima do que corresponderia normalmen-

•eu valor real. Ao mesmo lempo, todavia ente-ildos in portantes de moedas convênio e incoii-

u|ii licjt-ação a partir de 1957 esiá qua*«' i ».' ,i n t e abaixo da bferla. o que é com-poique o seu áciio mínimo é colocado no•tioedíis conversíveis. Fstá clavo i\wp. nestasa pieferéncia 'los Importadores sp vnlla para

que permitem comprar em paises com os

«, ersiveissempre o1'1'PeilSJvn]nivel das

•o:il|i(;õl«sas úilimasquais existem por diversos motivos, correntes comer-

iais. em aeral, mnis atraentes e 'orles. A política dnUnvõruo deveria consi-sttlT [irerlsiunenip em fomentar mcorrentes comeri-iRÍs com os paises de moedas inconver-

1958'. A conclusão que »,.(|ue o governo brasiieiyiimportação á área do (iólquer o grano> fioder de iil« uma m-adtda cambial, ru área de mondas ineonvs»-

siveia. Reduwndo a imporlaçâo pmcedent* desta Aro»é fntal que amanha se \ejn obrigado lambam « i*ot-lar a exportação para ela, O oue significaria tny^*nrainda mais a corda no próprio pescoço...

Pode-se alegar naturalmente que a baiv-a do A^jt»mínimo para as moedas inconversiveis r<MÍundara nino*queda da receita dos ágios que fica nas mãos dn ijov+b-no. Multo pior porém, é deixar imobiliz-ado o inil<n«isaldo daquela.s moedas, quando a mm utill-T^Kjdo. mov-mo a custo de câmbio, nos casos em que i»onvi<».«<;f«,significaria a aquisição dc maiores quantidades d» íy-sVsas (pie nos faliam ou que nos custam muita raro -hjjdólares: petróleo, trigo, chapas dó aço, carvão, eq«np<».mentos industriais, tralorcs, cie,

Por tudo isto, é ahosUitumeiilfi oportuno n projetade lei apresentado â Câmara pelo deputado Sérgio M-a-j-alhács e segundo o qual o ágio minimo para a nvw-rtainconversivei deverá ser calculado na base de 7-*)% <tmcusto médio da moeda dc livre conversibilidade, v-ss*.ficado no més anterior, no vencido desde que o pewse»»-tttal. não seja inferior ao custo de câmbio mais 2!)*$,.F." Indiscutível'que n aprovação do icojeio de lei cindeputado Sérgio Magalhães estimularia a ampllm-triado comércio exterior brasileiro, ainda mais se urrirm-panhado de aprovação de outro projeto do parlnm«v-lar nacionalista, referente á prática rios acordo* h(W.terais. Dn queseso dos acordos btlaterafs t-mtantft-MN mmpróxima nota.

e

j,«...,_ ...«ilÀ*.

Page 7: ..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo papel de polícia continental. Afirmou o chefe do go«/êrno americano que no caso

17 a 23 - 7 - 1959 NOVOS RUMOS FÀC1NA 7.

OS COMUNISTAS CHILENOSE O MERCADO COMUM

LUÍS COMLÀNO Mercado Comum Janno-Gimericano é objeto de

debates em todo» os países do Continente. Há prós• cOnfrai. Recentemente, o secretário gorai do Par-tido Comunista do Chile, Luis Corvalán, escreveu umartigo intitulado "O Mercado Comum • os Comunis-tas". Corvalán polemiza com aqui/es quo criticarama posição do PC chileno ao opor-se à efetivação doMercado Comum para a América latina. Damos aseguir o texto integral do artigo de Corvcrfdn.

Vários colaboradoresde «Ultima Hora> (jor-nal chileno — N. da R.)referiram-se à posiçãode nosso Partido em re-lação ao Mercado Co-íTiiim latino-americanoem termos que me obri-sam a precisar algunsconceitos.

0 objetiro nue se dizperseguir com o chama-do Mercado Comum é odesenvolvimento econô-nüco, e o m«io para con-segui-lo i, segundo aCEPAL, a livre circula-ção dos bens e serviços,homens e capitais, sementraves d« qualquerespécie no âmbito lati-no-americano. Este meiopoderia dar bon* resul-tados se vivêssemos naé]xica do capitalismopré-monopolista. M a snão vivemos nessa é|)0-ca. Atualmente, na eco-nomia latino-americanaoperam monopólios es-t rangei ros e nativos,principalmente ianquesentre os primeiros. Nes-tas condições, a livreconcorrência, ou, paraempregar as palavras daCEPAL. a livre circula-ção de bens e serviços,homens e capitais, nãopode conduzir senão afavorecer aqueles mono-pólios, e de .forma algu-ma ao desenvolvimentoeconômico independentede nossos países.

Se se trata de conse-guir um desenvolvimen-Io. econômico indepen-dente — não o desenvõl-vimento dos monopóliosianques ou nativos é ne-ces^ário levar em contaque cie é entravado l'un-danientalmente pelo im-perialismo e pelos restosfeudais. Portanto, emvez de seguir-se o-caminho da livre concorreu-cia, que conduz ao foi-talecimenlo tio capitalmonopolista, deve-se lo-mar o caminho da remu-ção dos entraves impe-rialislai e semi feudais.Para nossos paises nãopodo haver desenvoh i-mcnto econõinici) inde-pendente sem entrar emcontradição com o impe-rialistno e as oligarquias.Com o Mercado Comum,no melhor dos casos, sebuscaria uma solução defuga, isto o, se tratai iadc ignorar as medidasde fundo, desviar a ateu*ção de nossos povos dasmudanças substanciaisque devem introduzir-seom nossas nações. Con-Iràriamenle ao que afir-ma Júlio Silva, os co-munistas centralr/anio?nossa atenção nestasmudanças e não des-\iamos lótlas as espe-ranças para a Rússia»,embora destaquemos, poroutro lado, que a reali-zação do Plano setenalsoviético e .lc progra-mas dc fomento econô-mico rin outros paísessocialistas abrem novaso> melhores perspectivasà nossa própria causadc libertação.

Q\\-s d intercâmbio en-tre os paises da AmérT**-ca Latina possa contri-buir para o desenvolvimento econômico inde-pendente» dos mesmos.é uma opinião com que

¦ concordamos. Mas, comoiá dissemos, o caminhonão n o Mercado Co-muni latino-americano.

Acreditamos que nos-¦o* críticos concordam

conosco igualmente emque também se podecontribuir para o deseu-vol vimento econômico in-dependente do comérciocom o mundo socialista.Mas não será exlempo-râneo recordar que o«patrocinadores do Mer-cado Comum ignorameste ponto. Seu amor àlivre concorrência le-va-os a isto. E assimdão uma nova demons-tração de que procuramuma fórmula destinadaa perpetuar a dependeu-ria de nossos paises emrelação aos monopóliosnorte-americanos.

PROVEITO. PARAPOUCOS

Sustentamos tambémque o Mercado Comumfavoreceria os países la-tino-americanos menosdesenvolvidos ew pre-juízo dos demais, ou me-

lhor, aos capitalistas dedeterminados países ainprejuízo do desenvolvi-mento econômico de ou-traa nações. Tanto istoé verdade que na reu-niâo de Panamá foramformuladas objeções pre-ciosamente desta ordena.Poder-s«-ia alegar que aCEPAL as tem em con-ta, o que a leva a reco-mendar tratamentos di-ferenciais e um períodode experiência de 10anos. Mas, sem niiidan-ças profundas na econo-mia de cada pais não ve-mos como, mediante Ira-lamentos preferenciaisou outros sortilégios, se-ria possível eliminar asdesigualdades no desen-volvimento eco nômicodos diverso* países, uni-co caso em tpie o Mer-cado Comum ju não te-

i ia este inconveniente. 0desenvolvimento desi-gual é próprio do capi-talismo e não pode serresolvido uos seus limi-tes.

Se não apresentasseoutro lado débil, exigiu-do um período de expe-riência de 10 anos, bas-laria para desaconse-

Ihar o Mercado Coiutiuicomo solu«í«4o efetiva pa-ra nossos problemas.Porque, por acaso, os po-'vos da América Latinapodem esperar dez anos'.'Por acaso a miséria em(pie vivem admite umatáo longa espera?

A SAÍDA É OUTRA

Xo estudo da CEPALmenciona-se o falo deque o desenvolvimentoeconômico da AméricaLatina registrou um má-ximo de ¦>.•¦>'' de incre-mento anual por liabitante e que este é agorade apenas 0.5' i . Tendoem conta o aumento ve-gelativo da populaçãoda América Latina, quelá para o ano de P'Tõterá 300 milhões de ha-bjlanles. 107 milhõesmais do que atualmentecalcula-se que para re-euperar aquela porcen-tagem (3.3) a receita

per capita» deverá crês-cer a uma taxa globalsuperior a 6fé, o qualapenas conseguirá man-ter os atuais níveis (mi-seráveis) de vida denossos povos. A CEPALreconhece ser bastante

difícil superar este rit-mo de fomento econômi-co, não pensando, certa-mente, em transforma-ções de estrutura. E seo Mercado Comum ne-cessita de um períodode dez anos como expe-riência, durante o qual,obviamente, não se atin-girão tais índices, tomopoderia fazer-se o mila-gre de atender às crês-cenües exigências dasmassas populares daAmérica Latina?

Se se procura merca-ilo como estimulante dodesenvolvimento econô-mico '¦ independente«-, pordemos dizer (pie éle seencontrará modificando-se a situação em cadapaís latino-americano,principalmente no cam-po, aumentando o poderde compra das massasestabelecendo um ativocomércio com o mundosocialista e fomentandoo intercâmbio enlre ospaíses da América Lati-na em termos conveni-entes a nossos povos enão aos monopólios. Pen-so que na Esquerda nãoexiste desacordo a esterespeito.

tuba Ante Os EE. IIIJ •

§•RELAÇÕES

HAVANA — Julho — (Especial paru .NUVOtiRUMOS) — O famoso programa «Telemundo Pe*--

gunta>, que semanalmente coloca ante os teles-pectadores cubanos as mais eminentes figuras daatualidade nacional, entrevistou recentemente o li-der revolucionário, comandante Ernesto Cuevaru.euj.as declarações, de palpitante interesse e atuali-dade neste período revolucionário que a nação estávivendo, causaram enorme sensação.

Entrevistaram Guevara, revezando-se numverdadeiro bombardeio de perguntas, os jornalistasMário Parajoti. Manuel Zamora e Carlos Robrefto.

«Teletnundo Pergunta»KÜBREnO — Dr.. o seuhor ú comunista?GUF.VARA — Creio que iodos que atuamos

na vida pública não temo.*! porque responder d ire-lamente a tal pergunta. Aí estão os fatos. Se lhettparece qtie os nossos atos, a.s medidas goveriiamen-lais ipie tomamos significam ser comunista, entãoeu o sou. Se sei' comunista é ser filiado ao 1'sirlidoSocialista Popular, não sou comunista.

IIOBREnO — Ü que motivou o sou impulsode vir a < uba sem conhecer esta terra?

(iTT.YARA - - Vim para libertar um pedaçode terra da América. Conhecia Lidei e a situaçãode Cuba e julguei de meu dever contribuir com omeu esforço,

ROUKEx*) lfé que exista uma ditadura naRússia';'

GUEVARA Sim.ROBRExO - - Defenderia a democracia cuiitT»

a ditadura russa?GUEVARA —- A Rússia pertence a um outro

Continente. Us assuntos de outros continentes nãosáo os do nosso. Náo iria à Rússia, ria mesma formatpie não iria aos Estados Unidos intrometer-me,por exemplo, em assuntos relacionados com a ver-gonhosa discriminação racial que lá existe. Ade-mais. sôbre este particular de ditadura na Rússia,eles mesmos, em sua Lei Básica Soviética, caracte-ri/.aiu o regime de governo como uma ditadura: a

. ditadura tio proletariado.ROBREnO - Se os cjiiainisUis tentassem utu

golpe conlra o governo de Cuba, lutaria contra esse

golpe?CCLVAKA Antes de mai.* nada. os comu

nistas. constituem tim Partido capa/, de trabalharhonradamente com outro grupo pela integração ua-cional e a necessária unidade. São lambem revolu-cionários. Sofreria muito se tal coisa ocorresse.Não concebo, porem, que possa ocorrer.

ROBRExO Itilgti que a ideologia comunis-ta seja nociva á nação cubana?

GUFVARA — Não.ROBRENO — Crê que existam muitos comu-

nistas infiltrados no governo?GUEVARA — Náo levantei tal estatística por-

que há muitos tpie desejam fazer crer que os quepensam como eu são comunistas; com esse pensa-mento existe uma maioria. Entre nós, que Unamosde armas na mão contra a tirania, com postos ebarbas ganhos em combate, existem alguns filia-dos ao PSB. Pessoalmente conheço somente três,em companhia dos quais me sinto sumamente honrado.

ROBRExO —- E' partidário das relações com aCRSS?

CURVARA - Dilo assim. nào. Mm. sou par-lidário das relações com iodos os paises, indepen-denfemente das diferenças políticas de seus govèr-nos. Se mantemos relações com espécimes como

** mi>¦.¦-,'¦ i,'/v ^^^^^^^^ v»: -.- ^JBHHMRÉÉf'£$£¦*&'}&'*' y?^*WyV»Í*2AÉMi l^ta^t ¦' ¦ ' '*?'$&*¦tâXiÈmmm ^B

' >'áH K ¦ í ' ii-»'» ¦ '«'''¦ B*¦. ¦•jES ^F^^* ¦< ' ^TftfriL' '" Jft ^k ')'*,'"*-^^B ^LW

I ¦ fl Bi'' i-'r 'Il I'"' rsH Bt *¦ « B "'y y'B"•' i jM\ Bfc '*N. ¦''¦'¦ ~"-m em> --'.*sM ms

"' ^inE£>?lHis3Bifi^l mm '%C^.j?jr3!«j; v*- <^H

müta-t JmVJfamma ^MS™** AdflF* ti 4ÜBlÊI*Jteui mmmm*y**?*simWy!i¥ tW^am*' ,*ff*'-. '^3&i8&M H:'^^WaHB^PB:" *'<*'¦ t*'i'^^ariÊmmmimmW

.-fw,'• ¦ /?^wSmt?imlfSL ¦' *-**»í*í,tW$&BÊ9m HmffityyJ^MmmY^müEmmm* ''%J^<wV K

«j* . ^H HI -' *•;- ,*3j» j.•* .*>. jJLm\ %í£'w^ií^%J'S^2w1pwÇ©'"•iA maW' t<h.?JBtm>v * tmT "iiTtlffr'ntTirir*Énfcrtriiliiimm» »* mmr ,' ¦ ***" - lámmW^TdRr'*^StScSiíSrSÍ

* mnkrWmmWmmTto. 'v^T.^JhhB^I B^^ldl l^iwH ^Bl.iftãMWÊ*" *-J»ymiJmm m* jmmwmFfF»jmR utàm

i SyB^^^Hwffií'," *m?7m^&BmMri3mmm7^mm^m

Declarações (io comandante ER-NESTO GUEVARA ao ser entrevis-tado no mais famoso programa de

TV de Havana

MENSAGEM DE PRESTESAO P.C. FRANCÊS

tm nome dos comunista» brow/rmirot, lun Cor-

los Prestes enviou a «««sfüíítfe mem*agmm ao Comita

Central do Partido Comunista tranf.**:

«Pierudoii c»m«r»da.««r

Os comunifrt.a«( brafitl*iro», rernvi i-if inter^MUr onsentimentos da < lasso operána «• de toçlo? n« trabalha*doroK ris nosso pais. enviam a, vosso XV Cor.trf:^ "tia

aandarjao fraternal e calorosa

Nosso povo está ligado por uma imuadft píúfundaa Na(;ào franneíw, Ak snas prandes tradn-íiís de anv.rá liberdade, de humanismo e do par AdmiraJUC?. vot^«r)"rande Paitido, vo«.sa conJnKida intraiu«>i?:«*nri3 na d«-fe.««a do Internaclonalismo proletirip e. vof*o empenho

poV encontrar caminhos próprios para. o ROr.ialiSmo,Dai. o interesse e a. confiança com que, em noíío pai«.se acompanhou, sempre, a luta rie vos«o povo pelo pro-f-resso social c pela .«tal va guarda ria democracia.

Xesle momento mu que se acentua, em nOiío raiac nos demais países da America Latina, a luta > omtimcontra o colonialismo, os comunista* brasileiros tudofarão para unir ns mais amplas forças democráticas,. progressistas, a fim de coloca,- o Brasil no luzar

que lhe ca|-,e entre os povos amante,, ft defen «ore*ds paz.

Auinirumos .i vosso Congresso o a vo?so Pai''idonovos sucessos na luta pe,° reforça mento da unidadedn classe operária e de toda* as força* republicanas!pelo desenvolvimento das aeôes de massas por uma p*«".negociada na Argélia e |»r uma novs correlação d»forças políticas que ponha fim ao poder pessoal o »,ameaça de instauração .lo fascismo WI VOSS/i pais:pelo estabelecimento rU uma pax duradoura na Furo**»*.e pela unidade do movimento operário n comunista in-ternaclonal.

Viva o XV Congrenso tlb Pan ido Comunista Franc*».\'iva a solidariedade intemaeionsl riu classe op#-

rins'Viva a luta comum tle nosso* po»."r»« pela demo-

cracia, pela independência nacional e pela pax!

Viva o Comunismo!*pgsa—ess

CIA L IGUAL

Trn.iillo. Sotiioza. ele. cuinu nau ter relações com al'1'SS: Us russos, pensem cies o que pensem, afir-muni, ao contrário do muros, que nos estamos li-lierlando 'Ju opressão. Como iríamos repelir taisrelações. Isto é absurdo. Se mantemos relações comns nossos iuimijfos, porque nao as niiiulermos comos (pie coiubatem o*1 nossos inimigos'.'

ItÜBKKxO - - Uig-a-me, comandaiile, qual a-.tia opinião sôbre o caso dtvl'ananut .

CTKVAKA - - A revolução cubana e hoiira<iue deve ser honrada. Nesse caso estão envolvidos ai-jftms cubanos. Somos exportadores de idéias revo-lucionárias, mas não de revoluções. Cada povo devefazer a sua revolução, ftsle problema deve ser tra-tado com muito cuidado.

y..\M<)i:..\ — A.s relações com os Kstndos l nidos, dadas a.s medidas da revolução, constituem umdos motivos do anticomunismo. Uè-nos a -ua opiniãosôbre as relações enlre Cuba e os KK.l 1 •

GUKVARA — Falamos com eles t\e igual

para ifftial. Irei a uma reunião com Raul e éle nos

poderá informar sôbre as conversações de Fidelcom os governantes (U^ C.C.Cl'., de vez que. Iamentàvelmente, não nos podemos guiar pelas no-liVias que nos enviam a CPI. a AP e demais

Press-, Quando de seu regresso, nosso compa-nheiro Fidel nos informará sôbre os resultados desuas conversações com os governantes. Quanto aosresultados de suas conversações com o povo norte-americano, esses sim. nós os conhecemos: Fidelfala o idioma dos povos.

y\':i)|;A — Qne nos pode dizer sobre a Cei

dc líefonna Agrária?GUF.VARA — Posso antecipar lhe o que é »«-

lecipável. Como filosofia fundamental do governo,liara assim denominá-la, enfrentamos os latifun-distas. Respeitaremos a cláusula constitucional qn°os proscreve. Tal cláusula terá que ser cumprida.Respeitaremos também a Lei 3, da Serra, que d>a terra aos arrendatários, parceiro?, colonos, suri-colonos e posseiros, que não a possuem como pwi-priedade.

Robreno interrompe com a seguinte pergunta:«Bem, comandante, e se aquele que recebeu a terradepois se aborrece dela. a quem passa a proprie-dade'.' Será como na Rússia'.'»

GUEVARA — A pergunta nào está correta.Na Rússia a propriedade não volta ao Estado, pois(pio a terra náo a dada ao camponês como proprie-dade sua. e o tpie não foi dado nâo pode ser devo!-vido, Interessa-me esclarecer (pie aqui não p comerna Rússia. Lá a terra pertence sempre an Estad».Aqui a terra pode s«?r vendida. O Estado, ontr*-lauto, conserva como prioridade o direito de Irans-feri-la.

ZAMORA - Hncara a Rei Agrária o problemada* cooperaiivas?

GUEVARA — Como nao'. Haverá ajuda l-ec-nica as cooperativas que se constituírem. Tal ajud*será fornecida na medida em que tenhamos di-nheiro e créditos. Ir além seria um absurdo para »

governo. O cooperalivismo permite o aproveita-mento social dos lucros. Os cooperativistas recel»-rão benefícios na proporção dos lucros auferidos.Griar-se-ão também escolas técnicas, que onsinawaos camponeses o melhor aproveitamento da terrae dos implementos agrícolas. Posso citar um exenrpio. Agora que sou delegado do Primeiro MinistroFidel Castro no Fórum Fumageiro. pude fWtimwvtar me sôbre o assunto. AJ estafisticae demonstras»que em Cuba a produção por •caballeria..'» (si é Jft-ferior à dos Estados Unidos o mesmo que a de ?8bDomingos. O qua São Domingo* f«k no-s també»

poderemos fazer.ZAMORA — Comandam", apresentará o »¦

vèmo alguma planifica^ào a«2n<-o|a ao* campo»-ses'.'

GUEVARA •— Quanto ao problema camponèipossuímos um plano de persuasão. Devo insistir *Vbre isso por ser muito importante. Não existe w>mundo aspiração maior para um camponês que a

posse de um pedaço de terra. F' preciso demonstrar-lhe que a nossa revolução não será uma burla, mm(pie nela gozara de iodos os direilos que merwi-v

ZAMORA - Considera a dtuaçàn do tahaeêitlontica a da cana'.'

GUF.VARA A produção'-anavioin ?m ('uha

alcança uma media de oó 000 aiTObâí Wr -xnh&leria». Não sc-vii necessário resgatou* a5 lavouras dscana, visto quo temos ? do« pobres* latifundista».em muitos casos d<- alta qualidade A tarefa futt-damenlal consiste em assegurar emprego a maisbraços. Fm Sáo Domingo*-, o açucai* e embarcadía granel, nas costas dos 11 abalhadores Se nos apiWHsarmos demasiado em lecnificar, faltajni l^abâMto.

Aproveitando a pausa, o jornalista Nune.1 Pa*-ctial féz a seguinte pergunta: -Mas. comandanÉ*,a c-ulltira do café c deficiente, nào ê verdade?

GUEVARA - - Não aluamos como um com*léno que toca aos problemas do café. Somo* gorernantes, com medidas governamentais sôbre o caf«.ti problema fundamental do café não está na téft-nica da cultura, mas na grande quantidade d* ia-term«?diárvo«s rpi« erptoram o l»wad<Ws

. ' . i (,:¦ -ii* 1.1-fiii'n). ri ,'Mt '¦ ¦ -¦ ^. j -.¦^Ji.,-..'t(i... ivV-.i.-iit.M — - ¦

Page 8: ..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo papel de polícia continental. Afirmou o chefe do go«/êrno americano que no caso

VACINA 8 NOVOS RUMOS « 17 a 23 - 7 - 1959

;r«P «| i fi I II rfi m'^W^lMgBroB _ü >__________ it tt_J th # é ___i

Bafc_____C____ ****** - _•,T*é*<**¥4TwT"T*,ô''T''T*-*à -T'T'T*-Y-i—.. ¦,_._.._^.»___,.-.„^.afr'('*---*ff^^ -"i1itiíi_i___M

O* Comunistas Nos Sindicatos

•__J.^K^"#^ ^H *____¦

•___«_&._¦•_____r^^ *" '_____!

______SKí;^:._¦>_¦___ ____.-¦:" &K$&-_______*¦______ 9» __p__»-v *.«__*__:•_________â^B^_t-___-__-_w''<^£^^^__£

' _____K___9__I _____P! '_____r*5Í_______ív' - ¦*«__--K___r---H* _¦______?t '•wl

D. N. /./D/f

Sofrre a Revolução Indonésia"Colocar no momento atual o problema da pleni-hni_ de tto.sa independência não signiüca, de modo

algum, que nos dediquemos ao exame de um proble-ma acadêmico. Trata-se de uma questão prática, deuma necessidade imposta pela própria vida, pela ne-

cessidade de compreen.der claramente qual de.ve ser a nossa ativida-de revolucionária. Re*-pondendo a esta que»-tão estaremos em con-dições de compreenderquais são os problemasfundamentais de nossarevolução • quais de-vem ser a sua estraté.•jia e a sua tática.

Para alcançar os ob.jetivos da revolução na-cional e democrática denosso país, o mais im-portante é aplicar a tá-tlca da união dos ele-mentos progressistas edos que seguem umaorientação intermedia-ria, Isto é, a união detodas as forcas do povoindonésio. Esta luta porunir todo o povo — ope-

rárlo., camponeses, pequena burguesia e burguesianacional — é o que nós chamamos luta pela criaçãoda frente única nacional.

Os que desconhecem a estrutura da sociedade in*donésia e têm. portanto, uma idéia não justa do ca*rater de nossa revolução, gostam de dizer demagògi*camente que o nosso dever imediato é levar a cabo arevolução socialista, liquidar de um golpe o capitalis*mo nacional. E' possivel que estas pessoas estejamanimadas das melhores intenções e inspiradas pelodesejo sincero de que a revolução indonésia se desen.volva em ritmo acelerado. Mas não há a menor dii.vida de que sua política perde de vista a realidadeefetiva de nossa sociedade. Pensam e atuam partindode premissas subjetivas, sem deter a sua atenção na.condições objetivas. Há outros que meterem um de-senvolvimento lento da revolução, um desenvolvimen-to. com pausas, a fim de retardar a consecução doobjetive fundamental. Também há os que, pronun-ciando-se a favor de «levar a cabo imediatamente arevolução socialista», se propõem, de fato, acabar coma revolução. Esta demagegia é extremamente perigo*sa e pode ter conseqüências muito desagradáveis pa.ra o movimento revolucionário. Uma dessas conse.qücncias pode ser que a burguesia tome medo e ado*te uma atitude hostil frente à revolução, e que aquelaparte que já era inimiga se mostre mais hostil ainda.Com a ajuda de tal demagogia pessoas que às vezesse dizem esquerdistas tratam, na realidade, de evitarque os golpes caíam sobre os imperialistas e os lati*fundiários; tratam, em conseqüência, de romper a uni*dade do povo.

Baseando-se na teoria marxista.leninista e ten.do em conta as condições concretas do desenvolvi-mento atual de nossa sociedade, podem-se definir jus-tamente o caráter da revolução indonésia, suas tare-fas e suas forças motrizes. Está claro, pois, que a ta-refa estratégica da revolução indonésia na etapaatual é completar a revolução democratico-nacionalou, como se costuma dizer: levar a termo a revoluçãode agosto de 1945».

(De um artigo de D.K. AIDIT, l! Secretário do

Partido Comunista da Indonésia).

..tendendo ao p*dido dt um optfário metalúr-

gico de íão Paulo, que 3» dirigiu por corfa a NOVOSRUMOS, so/i'cífamos a um dirigente sindical comunis-fa que-respondesse à teguinte quettáo: -Como de*vem atuar os comunista, nos sindicato»? A respostaobtida é que publicamos a seguir:

O-

NENHUMCOMUNIS-TA FORA

DO SINDICATOPara ser um militante

sindical ativo e conscien-te, cada comunista teráque partir da compreen-sáo de que a principaltarefa do Partido Comu-nista é tinir e orajanjzar aa classe operária, elevarsua consciência de das-se e dirigir suas lulas, afim de que ela possacumprir sua missão re-volucjonáría na soeieda-de. Não se pode admitirportanto, a não ser emcasos excepcionais, quehaja comunista lor» dosindicato de sua prof is-são. A atividade sindicaldeve constituir tarei a nor-mal e diária de todos 01comunistas, e não, tarei aexclusiva de algnrt* ca-muradas "especialistas".

O - O PAPELDE «TRAÇODE UNIÃO»

()< comunistas não cs-tão sós no movimento.sindical, nem podem as-Munir unia atitude de ex*clusivismo partidário, Hánumerosas tendências en-tre os operários, muito**.

pensam diferentementedos comunistas, mas todos

precisam unir-se. paraque a classe operária sefortaleça e consiga a \i-tória. 1'or isso, os comu-nistas consideram que ossindicatos não devem ser

postos a serviço de oiije-tivos que dividam os ope-rários. Antes, devem serinstrumentos da união dostrabalhadores de todas astendências na luta porsuas reivindicações. Oscomunistas se esforçampor cumprir o papel drtraço de união entre asdiversas correntes atuau.les no movimento sindi-cal e para arregimentarnos sindicatos os tralia-lliadores ainda desorgani*zados, que constituem amaioria. A união dos tra-balhadores de orientaçãocomunista, trabalhista, so.cialisla, católica e dos Ira-

balhadorei sem filiação

política, é a anua prin-ei pai de que dispõe aclasse operária paia lutar

por seus interesses.

- MOVI-

O MENTODE MAS.

SAS E NAO SóDECÚPULA

A mudai.*, só pode serconseguida em bas-as só-lidas e duradouras se omovimento sindical con-tar com a participaçãoativa das massas traba.Huulora.., se não iòr ummovimento apenas decúpula. I ma perinanen-te preocupação dos comu-nistas deve ser, portanto,o fortalecimeiilo dos sin-dicatos, a ampliação deseus quadros, a realiza-ção de campanhas desindicalização, bem cornoas iniciativas capaz*, deatrair os sindicalizado*inativos para a vida sin-dical, A organização dostrabalhadores nos pró-lírios locais de trabalho,nas empresas, é o passodecisivo paia estreitar oslaços entre o sindicato ea massa. A criação dedelegados sindicais nasfábricas e nas secções. dedelegacias sindicais nascidades do interior e nosbairros das grandes cida-des, facilita a ligação dosindicato com os asso-ciados e a promoção dereuniões sindicais nas em-

presos e bairros.

O- UNIDADEDE AÇÃO -CHAVE DOÊXITO

nacional, num momentodeterminado. O comunis-ta tem o dever de conhe-cer a fundo a situação dosoperários, suas condiçõesde vida e de trabalho, seuestado de espirito, suasaspirações, Somente assimpoderá levantar as bati-deiras capazes do unir osoperários das mais divei-sas tendências para a so-lucão dos problemas maissen lidos.

Os trabalhador.» seunem no curso das lutas

pelas suas reivindicaçõeseconômicas, sociais e po-líticas, em torno, portaii-lo, de seus interesses co-íiuins. A esla unidade s*.

que chamamos "unidade

de ação", Para levar 01operários à unidade deação, é indispensável co.nliecef os problemas ca-

pazes de uni-los em de-terminada empresa, cida-de, K.vtado, 011 em escala

0-

OS COMU-DISTASNAS DIRE-

ÇÕES SINDICAISOs comunistas aspiram

a participação das d ire.ções sindicais. Não pormeio de manobras e im-

posições, • sim. atravésde competições democrá-ticas em que as massas,livremente, escolham seusdirigentes. Longe de pie-tender monopolizar as di-reções dos sindicatos, oscomunistas se esforçampor formar diretorias uni-tárias, com a participa,ção de sindicalistas devárias tendências. Ouari-to mais liberdade os Ira-balhadores tiverem, me-lhor escolherão seus diri-

gentes pura as direçõesdo.s órgãos ds classe, c es-tes gozarão de maior au-Unidade. Daí a necessi-dade de lutar pela obser-v.incia da mais ampla de-mocracia sindical, Os co-munistas (pie dirigem or-

ganizaeões sindicais preci-sam demonstrar na piá-tica sua fidelidade a toda

prova aos interesses daclasse operária, devemcaracterizar-se pela ateu-

ção com que batam o.associados, pelo conheci-mento dos problemas dostrabalhadores e da Legis-lação Trabalhista, pelasua iniciativa e habilida-de na solução dos proble-mas do sindicato, lugiu-do ao btirocralismo aapoiando-se sempre nasdecisões democráticas dasassembléias sindicais.

O

A FORMA-ÇAO DACONSCIEN-

CIA DE CLASSECada militante sindical

comunista se eslorça porelevar a consciência deila.--.se dns seus compa-nheiros, combatendo lir-nieinentc a influência das

idéias propagadas pelaburguesia e pelas correu-tes reacionárias para que-luar o espirito de luta "losoperários, dividi-los e co-locá-los a reboque dasclasses dominantes. Teu-rias falsas como a da "paz.social", do apoliticisinodo.s sindicatos, tio cicloinfernal dos salários e dospreços, etc, devem serdiariamente desmascara-das com argumentos cou-\incentes. Os comunis-tas lutam para que nomovimento operário pre-domine a ideologia daclasse operária, c isto exi-"je o combate peiiiiaueii-te e sistemático as idéiasestranhas aos interessesdos trabalhadores.

O-O

MOVI-MENTOOPERÁRIO

E OS INTERÈS-SES DA NAÇÃO

O proletariado é a lor-ça mais interessada navitória da lula antiimpe-rialista e democrática dopovo brasileiro, que abre

ciQiinlio ao desenvolvi-mttuto independente do

pais e ao progresso social.Por isso, ao mesmo cem-

po qne lula por suas rei-\ indicações específicas e

se fortalece como classe,o proletariado participacada vez mais "1") movi-mento nacionalista. Os

comunistas que atuamnos sindicatos têm o dc-

ver de desenvolver esfur-ms ainda maiores paruque o movimento operario assuma um papel sem-

pie mais ativo na lulaaiit.iimponali.sia, Somenteapoiada nas massas tia-balhadoras, em sua lonaorganizada, em sua firme-za e conseqüência, so.menie dirigida pela cias.sê operária, a revoluçãinacional e democráticapoderá ser plenamente vi-toriosa.

DIVULGUE«NOVOS

RUMOS»

DO IMPERADOR SEIASS1É: A URSSAJUDA A LIBERTAÇÃO DOS POVOS

Lã'-'*'* " '' ... v-'.'•'-^^^fflBBB^^rap

*B| JLMM--*^r _ JgJ wmr^- ^mmmtLmm P*_2

mmW _________^V _____L1______ ______[ ^^* _______! ____F^_____R______r • *'__________L-i^B ¦_______¦ ___¦/___ ________ ____________! ______________W _^f^m_e_ _________

O imperador da EtiópiaHuilè Sclassie I. foi recebidoem Moscou, nos últimos diasrie. junho, com as honrai dechefe de Estado,

Discursando nessa ocasiãodepois de ser saudado porVorochilov . Kruschiôv, Se-/í>."i. pronunciou um dis-curso 110 qual disse entre riu-Ires coiifl;. depois dt recur-dar a tradicional amizadeexistente entre a C/J.V.S" e aEtiópia;"So espirito d<'sla tradiçãode estreita amizade e coí-iõo-ração, queremos recordar oestimulo, o apoio que. ie.ee-bentos désle grdiide e nobreporo ha precisamente. '.23 anospasadas, em Genebra, quandonós, pessoalmente, reinicia-mos a lula contra as /urrai

do imperialismo. Então, aslòrcas impcrialislas, que ten-

1 imitiram esmagan nossa li-ber.dade, foram decididamentei andenudas pela União Sn-viética, através de seu prin-cipal representante e. .1/ot'i-tro do Exterior, Maxim I.i-tnnor. Desejaríamos salien-tar com gratidão que riVniãa Soviética foi uma daipoucas grandes potências domundo que *<• recusaram «reconhecer a ocupação las-cisla ila Eliópia. Seremosempre agradecidos por és-

'e apoio.Conhecemos perfeitamente •

nilida prestada peta uni/IoSoviética a rat/ta da Itberda-dade. e da libertação rie todo*oi pcoi que. se encontram,s*r'li o domínio colonial."

NfirÓHIA OO MOVIMENTO OttRÁklO ;xxi) saaasssaaxsasam tmamnmsmmwc

l

•V permanente preocupa-C'io da I Internacional coma.s reivindicações mais sen-lulas da classe operárianos diferentes paises. comos problemas diretamentelidados à experiência cliá-1 ia "Ias massas, pcrmlliu*Pie realizar 1011 amplo econsiderável trabalho rieesclarecimento fi educaçãopolitica do proletariado,Foi assim qim Ha pode er:-frent.ir com ^xito as diver-sas tendências oportunis-t;is que comprometiam nmovimento operário, es-trepar ns laços de solida-rierlade internacional dosira balhadores, estender nconhecimento fi a prál h aco marxismo a vastos se-"ios do proletariado mun-

dia!.Soh a direi.ão da T Inter*

nacional. 1 Liga Nacional|v«la reforma do .uCrácioelcitornl i onseguiu que ¦->moUrneiilo poi e--a reioi':ma, na Inglaterra, adqiu: is.--.. . uai*: de massa p

p tornasse afinal vitorio-so: em ISCw. o governo iuglê.S promulgou uma leique estendia <-> direito dcvoto, até então privaii\o«ios que Unham pioprioda-dc.*, a todos os que paga-vam aluguéis de moradia.

Durante .¦ ano de ¦ íSilt*.s*"**> era ci ise 0" onõm ica •solou ns paises da Furopa.Ca iram violentam"**!*!"1 <>ssalários, muitas tálirit -c- -'*fnrhanim. P"" "'"Ia pai";crr-sepu n númem de ri.-cer-ri:.*.•:: "I"* A I Interii

cin-r.i! dirigiu ep.t.àn nu-

merosas greves na Ingla-

terra, ra França, tia Suíça.A influencia da no\» or-

gani/ação crescia rápida*mente, "sus dois anostranscorridos desde a suafundação, 11 iarrun se se-ções mu ionais em quaseIodos os paises mais ini-porlnnlos da l-.uropa, o seunúmero subia já a 2~t,

1*111 ISiíT e ISfJS '. pias*tlgio da ! Internacionalaumenta anula mais. OConselho " letal, em eslrel*ta ligação .Din o mo\ imeii-lo operário de diferenlespaises, .ir . mizava a soli*(iatiedade inte rnacionalmoral n material dos Ira-balhadores às greves e eu-lias lulas operárias que s_feriam nos grandes centrosii il'is!;*i.*iis europeus, envia-va dinheiro de sua caixacentral para ajudai' pssaslutas promovia cole-las tleauxilio noi toda parle im-pedia, alra\és da mobiliza*:.- ni cie stiiis seções, quo abiptruesia de determinadopais importasse operáriosde outros paia lutai' os movimontos do proletariadolocal, Foi nessa primeirafase dv aliv idade que a IInternacional recebeu aadesão muito importantedo movimento operário nor-o- americano, que nr"-' iae se organizava do outrolado "1" .llântico lado ,**lado com 'i rápido rle-ienvi.lvinienlo cnpilnlisla doK lados Unidos

\|iiijaurin r em -ua in1, -:-a ,oiv idade piál i.*a etendo em \ istn nu-lluir "*

s\ *.i 1 1 .il Inicrnuai realizas a legularnwu-

Á I INTERNACIONAL EM AÇÃOte os seus Congressos, 1o-dos os a nus. no mfs de se-lembro. N.-les se fazia obalanço geral "Ia situaçãodo movimento operário ese resolvia sobre suas no-vas tarefas. Mos Co tigres-sos se refletia, com parti-colar agudeza. a luta per-manento que Marx e En-gels e a maioria do Couse-lho Geral, apoiados pelossetores proletários revolu*eionários, realizavam con-tra as diversas tendênciaso port II nista s. E11 gels,durante aqueles ano.'».\ ivia em Manehester <*. aolado ile sua Intensa atividado polilica o teórica,ocupava-se também, maisnina vez, 'com o - malditocomércio *. como forma desustentar financeiramented seu amigo Marx. Só em1870 Kiigels viria residirem Londres, sendo etilãoeooptado paia o CoiiselbuGeral da Internacional.

Os dois primeiros Congrossos da organização, oii.- Genebra flSfifi) e o deLausaittio 1 lsilT1. foramquase pm' inteiro dedicadns ã lula conlra us proudlionislas.

Marx, apesar de náo lerpodido eoinpíiieeei ao !Congresso i>fii*l ii ipou-¦ : mente dn< --eus 11llios \ ordem dn "Pa 1'. ad:i foi |i|*i>pOsla poi.-¦ ns projetos das ma is ini1 m l-intes re i.lucôi-s ...l.-ii.iias lol ,uil | oi* ele le.iiei

atl-abaipro

èle

das. Eis a ordem do di;1* — Problemae de orga-nizaçáo: Aprovação dos fis-latidos e do Manifesto deFundação: 2' — Problema»econômico. • sociais: Legislaçfio fabril 1 limitaçãoda jornada de trabalho,trabalho oa mulher e demenores, etc). As quês-toes "ios sindicatos e da»:cooperativas. A função dossindicatos. As greves o seupapel; 3-1 _ Problemas po-líticos: Luta conlra a poli-tica exterior reacionária"ios grandes paises curo-petis. A tpiestão da Polo-nia.

Como •*<- vê. eram todasquestões de interesse piá1 no pata ¦!-* massas opera-ras por |sso mesmo, eramlambem questões candentes de diveigéncia entreMai \ c seus companheiros,de um I.i.Io, e os prou-i.hnnislas, iiadetinionislãs,ele, de outro.

Manifestando-se contraos Estatutos Provisórios e1- Manifesto, os prottdhonis-ias queriam (jue se trans*formasse n organização nu*ma iissoi iaçfio iriternacio-1 ai cooperativa. Criar-se-iam oficinas internacionaise se \eiulerin aos povos o-produtos fabricados pelosmembros .ia associa "vão...A maioria 'Ir. Congressofoi contra isso, era de opinian une ;r internacionaliie\ ia ei mr,» 01*2,111 izaeâopníitiea de combate da

1

(lasse operária, eom o ob-jotivo de realizai* a idéiada revçluçâo proletáriaForam aprovados os Ksla-lutos e o Manifesto redigi-dos por Marx.

Dai por diante a lutadentro do Congresso seagravou. Os proudliouistas,ó ria 10. se declararam con-tra as greves, contra a or-gani/ação dos sindicatos,contra a lula pela reduçãoda jornada de trabalho.contra o trabalho da mu-Iher na indústria 'o lugardela é em casa, cuidandodos filhos e do conforto domarido...' Foram ri errolados de ponta a ponta. < 1Congresso resolveu pela ne*cessidade "tos .sindicatosse empenharem tia Pilapolitica. atraindo a si inelusive as camadas de Iniba-lhariores pior remunerados«Ia cidade e também docampo: lula pela lei de Shoras, pelo direito "Ia muIher e dos menores ao lra-ha lho, eom escolas para cs-les e melhoria das medilias de proteção ao traba-lho, etc, Contra os tradeu-num islãs, o Congresso semanifestou pela. necesslda-de dos sindicatos apoia-rem todo movimento sociai e polilico que tenhaem vista 11 emancipaçãodo proletariado da esorav 1dão capitalista. ? 11 r:..' i 11lambem uma prop .• In riosprntidlinnisla.-" paia "P'r* -rproibisse a participação dc

l

intelectuais na Internado*nal. Tinham etn vista ex-eltlir divsta a si-u mais ra-paz e prestigioso inimigo'..Marx. Foram ainda umavez derrotados,..

Muito 'etnia eu o pri-mejin Congresso "ie "Iene-bra», — escreveria depoisMarx. numa carta a Kugel-man. Referia se nos prou-dlionislas que, - ignorantes,v a i d o s o s, prclcneiosos,

murmuradores, ehMo. *Wfalsa modéstia, estiverama ponto de desmanchar tu-ilo. apresentando-se no 0011-gresso em número muitomai.11* que o correspondeu-le ao de seus membros»., Kconcluía: • Contrariamenteao que eu esperava, foi emgeral feliz. Sua influênciana França, Tn .lat-erra .América foi completamen*te inesperada».

*•-• H_________rt_._'-_ i'XfàiMh -¦>¦:-

Page 9: ..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo papel de polícia continental. Afirmou o chefe do go«/êrno americano que no caso

17 a 23 - 7 - 1959 NOVOS RUMOS = PÁGINA 9=

Ptk €\màmmmW^yrLÃ "' ^ fl — ¦+*¦ ^^ • '""^ i4A A^àâj^íSfc^^^^É^Sff^-^^JraLSmy

LJm\\ Féwmmmwwm*ÊmwmA^A+MVmV^.!^mmmm: — -'"' ji I iMíBKtBirP^^w^DBImE . «BhMtfMfr i*wBflliflu «l>iJ n&j

o afl flfl ¦.'¦mí^MMjV ., ..:^jc^ rwtttFlm WHImtYmààtiim i^uwnivJm] fl^fl Mk»^ .* ilül MB •*"''* iwa1^. m\ • ím^m\ ^V^^fl^^^^ ^^ J^ãMffH PP*1<MMH ^¦IB#£flflflkK^'vflflflkMHPnV flfli ¦ fl.^B 'vHD|M gnl^MMl ji yflBflflWW flfli HC^ —- ^^llJlflifl M19TTmmmMm)^J^Mmmv^twM m. Bfll inBffL^W

Hy -" fl ^^^^^^ ^ **^ flj^y^^ I ^| fl^| HH HA —^ ^^nj ^^ ^ fl h# *ss

mM *Y.^>+* .fll flfl fl^Q Kfl IISM wKmi WL^l^SàKMy^ w^m fll W^Én m mmmWs^^M "mm ¦¦ W^mmJimm ¦!¦¦ mr ^m ¦rlii ^^T^B w I^^B H^^*H ¦ ^mmW^¦fll ' fl Rfl H lll ^^ - ^fl EaV* ^ -Jfl / ^fl BflP^I flv ^^La%l U rfltfl ^^\ ^B R l!v»^fl JÜ WF«P?#^i A Afl Efl V flM*.vfl PtoK X \ flfl ^ mT\ Ai a_^ 4fl| Ifliir^Zir _*P^t»»1K \V^1 Ifl flülèJ flV -\Í1 ¦ ^^i^fliVfllflflflB^V^•**^ ¦¦ /^ PflflilflKfll 5b Ir ViJi flfl flfl^^i. ^tz^mti^^wM Vfl a.-*1' ^-•

' i > #"** * SmmrWm m\. - "^V .-¦IlVV^ m^XlMIS^mmm, mT éMmmm *Tm.Ti r "*w*^TI *^^^ — -*™ « J» * '^mmw,

mwmm' mlWm\r^^^^*^ ¦-¦«•Ak- ^wOfc^.-^^. • —¦**^*^^^^^^^ . ^^^^., »j^i^b#I Mafllw ,«fl|fl|flflBflBB^|flBflfrfc» i ,,ttaw^fl^g|^H^Bs^flJ^MMM^^^iBnflBMflfai7TlBMWri^*r--irr^^'v--^f-^^^^^^^^^0 MISTÉRIO CONTINUA

£Tnfff ü^r^ Cósmica TeriaExplodido Sabre a Sibéria

A 30 de Junho de 1908, às7 horas da manhfi, nas lon-ginquas florestai da Sibéria,teve lugar um aconterimen-Io extraordinário. Cerca deInil per.soas, Inclusive fundo-fiários do Observatório As-tronômico de Irkutsk, viramno céu um objeto fgneo quedeixava atrás de si um ras-tro luminoso. Próximo il ai-deia de Vanavteha, às mar-gens do rio Tunguska, ésseobjeto começou a aproximar-se da superfície da Terra etodoG pudoram ver uma bolade fogo mais luminosa doquc o Sol. De rspenta, veri-ficou-se uma terrível explosSode violência incomparAvel.O ruído dessa explosão foiouvido a milhares de quilo-metros. A onda de ar desloca-d0 foi tamanha que arran-cou os tetos das casas situa-das a muitas centenas dequilômetros do local da ca-tástrofet Voitot slsmolôglcoi"loedlfelrttoi em Trkutsk, naSibéria e na Alemanha re*gistraram tremores na su-porficle da terra. Os barô-metros de Londres regis.traram uma onda do arque percorreu duas 'enes asupprfície do alobo terrestre.Durante três dias sucessivosdepois desse fenômeno naSibéria ocidental, em toda aEuropa mediterrânea o emtoda a África setentrional,nâo houve noite, nõo escure-reu. Os cientistas observa-ram. a uma altura de 8fi qui-lômetros, nuvens fósforo:,-cantes. E um cientista ms-so, Polkánov, membro daAcadomia de Ciências, quese encontrava então na Si-béria ocidental, cbnorvou ànoite estranhas nuvens axuise cor de rosa no flrmamento.

Posteriormente, no localda catástrofe, foram disco,bertas destruições de carátere>:cep:ionaI. A densa mataiiberiana, num territórioequivalente a toda a regiãode Moscou, fora derrubada,

e árvores arrancadas do solonum raio de 30 quilômetros.

Os cientistas calculam quepara produzir tais destrui-ções seria preciso fazer ex-plodir mais de 1 milhão detoneladas de TNT.

ONDE ESTARIA OMETEORO?

A primeira tentativa deexplicação do fenômeno foia suposição de que haviacaldo sobre a terra um gl-gantesco meteoro. Mas, comose sabe, todas as tentativasdo cientista soviético A.Kulik para encontrar o me-teoro, seus fragmentos oumesmo sua cratera, foraminfrutíferas.

N0 centro da catástrofe foiachado um pequeno bosquede árvores mortas, desprovi-das de galhos e de copas.De um pequeno charco quepoderia ser considerado acratera do meteoro, foi reti.rada toda a A»ua pelo cien-

"tista Kulik. Sondado o fun-do desse poço, foi descober-ta uma camada de turfacom espessura de 2 metios.Sob ela havia uma camadade gelo de 25 motros de es-pessura. Sob esta camada,foi encontrado um lençol deáguas, de alta pressão, quejorrou através da sonda per-(uratrh a uma altura de 20motros.

E' curioso que os troncosdas árvores mortas haviampenetrado na terra numaprofundidade de um metro.Nessa mesma camada doturfa encontrou-se uma xí-cara quebrada, pertencenteao ferreiro Kuchetkan, cujaoficina se encontrava no lo-cal.

ARGUMENTOS CONTRAA suposição da queda do

meteoro não se explicavapor uma série de razões:| A ausência do meteoro' na superfície da terra ou

nas suas entranhas; ausên-

Desfaz-se a hipótese de um gigantesco meteoroTrês dias sem noite da Europa ao Norte da ÁfricaOs habitantes locais falavam em «Deus do fogo»Uma expedição da Academia de Ciências da URSSencontra-se na Sibéria

Do engenheiro soviético A. KAZÁNTSEVcia completa de vestígios domesmo, pois o subsolo foipesquisado com aparelhosmagnéticos.4 Ausência de cratera, que*" sem falta, haveria deformar-se em conseqüênciado Impacto do meteoro con-tra o solo.3 Os estranhos raios lumi-** nosos que se observaramà noite e que trespassavamas nuvens.M.. O bosque de árvores' mortas resultante! daexplosão no epicentro da ca-tástrofe.e O quadro da eclosãoJ observado i uma colunade fogo e fumo aue depoistomou a forma de um glgan-tesco cogumelo.

O QUADRO DA EXPLOSÃOSe pusermos de lado a prl-

meira hipótese de que se te-ria registrado a queda deum meteoro enorme, 0 -lua"dro da explosão e suas des-truições lembram uma ex-plosão atômica que é possl-vel ter ocorrido então nasflorestas da Sibéria.

Se essa explosão teve lu-gar não na terra mas noar, então todas as condiçõesda catástrofe se explicamperfeitamente.

A onda de ar provocadapola explosão precipitou-sede clmc para baixo e as úr-vores localizadas sôb 0 localda explosão perderam só-mente os galhos e as copas.

O jorro de águas subterrã-

O Homem Do Sputnik

neas em forma de fontes eque os habitantes locais per-ceberam logo depois da ex-plosão, foi provocado pelaenorme pressão da explosãono ar. Nos locais onde apressão de ar projetou.se in-diretamente contra a terra,isto é, sob um certo ôngu'o,as árvores foram derrubadasem forma do leque aberto,restando de pé somente noslugares protegidos pelo re-levo do solo.

No momento da explosão, atemperatura elevou-se a de-zenas de milhões d» graus,e mesmo substâncias quenã0 faziam parte da expio-não evaporaTam.se e, emparte, foram projetadas àscamadas superiores da at-mosfera, onde, prosseçjuindoa desintegração radioativa,faziam as nuvens tomaremestranha côr rosa. Em parte,essas substâncias caíram pos-teriormente ao solo, trazidaspela água das chuvas, pro-vocnndo forte radioativldclano local e em conseqüênciada qual foram vítimas mo-radores locais que depois doacontecimento tiveram a nu-dácia de visitar o lunar daexplosão. Criou-se entõo alenda do «deus do fogo»,que, como afirmavam, ora ocausador dc ío-tes qv.elma-duras provocadas, lógica-monte pela Intensa radioa-tividade.

UMA HIPÓTESE AUDACIOSA

Em 1946, no primeiro nú-mero da revista soviéticanEm Torno do Globo», dlvul.guei a minha hipótese, sob

.GENtmÓN AílVIDO

WJM grande progTOsso. tima saudável re-novaç&o dos esquomas ;i que até entào

têm su agarrado os produtores nacionais, óa impressüo (|ue nos deixa o divertido OHomem do Spulnllc, Pondo de ln>lo a come-dia padronizada qne vivo em função ilascaretas ile um ator e dos números musi-cais mais em voga no rádio, das piadas esituações com vezes repetidas, o argumon-to do Sr. Cajado 1'ilho prima pela origi-naliilado- O Homem do Sputnik é engra-i;ado porque enveredou no sentido da cari-entura amável, da Ironia c da sátira. E'certo, vez por outra, o interôsse dn narra-tiva é prejudicado por alguns deslizes e ohumor fino substituído por ditos grosseiros.Sáo senões a apontar, oriundos do roteirocinematográfico, facilmente sanávets emproduções futuras. O essencial é que o ca-minho da farsa inspire novas comedias, rea-llzadas rom o cuidado e a inteligência deO Homem do Sputnik.

— * —Em ossênetn (sem prejuízo para a curió-

jjdndo dos lo.v.ores que ainda náo viram oliime) a história 6 simples: um modesto cria-dor de galinhas (Oscarlto) tem uma inespe-rada surpresa ao achar em seu galinheiro o«sputnik», caído durante o noite, após terfeito diversas vitimai; entre as aves; a no-tlcln se esnalha Imediatamente o, logo, opacato cídacláo passará a ser assediado poragentes estrangeiros (norte-americanos,russos e franceses), entre champanhota "

janta res, para negociar o preciosoAs manobras desses agentes, o

nallsmo jornalístico o o mundanismofonte de todos os «quiproquós»

chadoensacio-

ão aem geral di-

vertidtsslmos, em que se meto o nosso be-rói Há visível malícia nas caricaturas, masnas piadas existe multa graça e sa'ir. Alemdisto, os principais papéis estão a cargo decomediantes de valor, «cm íalar em Oscarlto,

possuidor de um enorme público. NormaBenguci faz com multa classe e sensunllda-do a réplica nativa de Brigitte Bardot, nu-ma tarefa arriscada em que exibe sua piás-tica e seu talento. Hamilton Ferreira, e La-banca são os «camaradas» em missào diplo-mática; Hamilton destaca-se pela excelentemáscara o experiência como ator cômico.O gordo Joe Soares, uma revelaçüo, comochefe dos «omcncan-boys»: natural e oflci-ente. Cyl Famey, num papel pequeno e só-brio divide com Alberto Porez a respon-sabilidade da parte séria da fita. Aliás, Pe-rez possui naturalidade e bom jogo flsio-nômico.

O Homem do Sputnik serve também paraevidenciar o progresso do diretor José Car-los Mnnga, reafirmando suas qualidadesquer como conhecedor da mecânica cinema-tográfica, quer como diretor de atorog. Háaté uma coita pretensão na escolha de án-gulos e da fotografia a contra-ltiz la brigana praia e o interrogatório do Oscarlto), naapresentação .los letreiroa e noutros deta-lhes. Ksta preocupação com a técnica em OHomem i)n Sputnik é até salutar, pois aqui,no contrario iln nutras experiências formais,¦x história é valorizada pelo cuidado artesã-nal do realizador. Agora ó licito esperar doSr. José Carlos Manga filmes do mesmo ni-vel desta comédia, uma vez que está prova-da a sua capacidade e 0 desejo de fazer ci-nema dc maior categoria.

Defeitos existem neste filme e já as-slnalamos alguns ditos grosseiros a prejii-dicar o sabor da farsa. Mas há outros, quemos quiser catar poderá até catalogá-los. Nós.no entanto, preferimos apontar o essencial,acertos ou desacertos. O sucesso de O Ho-mem do Sputnik há de estimular os que fa-zem cinema no Brasil para novos rumos,mais concordes com o nosso desenvolvimen-to cultural e material do pais.

o título «Explosão», aventan-do a idéia de que sobre asmatas slberlanas teria ocor-rido uma explosão de com-bustivel radioativo de umanave interplanetária, pio-cedente de não sabemos queplaneta. Esta hipótese ser.viu de base a acaloradas dis-cussões,

posteriormente, muitos es-crítores, tanto da União So-viética como de outres pai-ses (I.iapunov, Léonon e ou-tros) aderiram à minha hi-potese.

LIGAS INEXISTENTES NATERRA

Em 1957, nas amostras d«terra que haviam sido traii-

das pelo dentista Kulik dolocal da catástrofe, em pes-qulsas ao microscópio, foramencontradas pequenas esfe-ras fundidas de cerca de 5milímetros. A análise qui-mica mostrou que essas es-feras eram constituídas deferro e 7'r- de níquel, T'0 decobalto e vestígios de cobree germãnio. E' sabido quona natureia nfio se encon-tram semelhantes ligas deferro, daí concluindo os clen-tistas que se encontravamante vostlqios de um meteo-ro.

Mas. Asse simples fato de-monstraiú realmente que setratava de um meteoro ?

De forma alguma)Os resultados da análise

químico satisfazem inteira-mente ac« adeptos da hloô-tese da nave espacial. Te.mos aqui uma liga de níquelo cobaltn (NI3 Co). E' mui-to provável que essa ligaconstituísse a cobertura danave cósmica E temos osvpstíqios de cobro e arân.o.Sim presença aqui é natura-lís«íma, pois na nave espa-ciai poderia haver transisto-res e fios de cobre para se.rem usados como meios decomunicações.

Os especialistas em me-teoros afirmam, baseando-senos últimos métodos da ciên-cia meteoritlca, quo 0 m°-teoro em parte devia eva-porar-se.

CRATERA TAMAISENCONTRADA

Suponhamos que Isto se)ajusto, mas .. um meteoronão poderia evaporar.se in-teiramente, Então, nestecaso, de onde provinha umaenergia tão colossal que dar-ruboti árvores numa área demuitas centenas de quilóme-tros quadrados? No caso daqueda de um meteoro, essaenergia só podia ser clnéti-ca. transformada em calorem vista tío choque contraa terra e da perda de velo-cidade. Essa onergia é cal-

m\'2culada pela fórmula E=- --.

Conhecende o caráter dasdestruições. os cientistas,como lá observamos, calcule-ram a maBsa do meteoro emum milhão de tonnladas.Exatamente 6r,se milhão detoneladas, chocando-r.e do

^mn W^ JÊDWí [*Xi^mSfíStnml^mwí^m Bti^

H B_ JHHHhk sBBmBPi^íIF Hb^m BMtfifl jffiiMn L '* ggwBKBfta ***** H^i Wf

encontro dt terra e defendo-se ai (e não se evaporando)devia transmitir tflda a suaenergia á terra por meio docalor, provocando o efeitode uma gigantesca explosSo.Uma explosão dêsso tipo de-veria formar uma cratsra aoairemessar para os ladosuma enorme quantidede doterra. No entanto, não foiencontrada nenhuma cratera.

Havia uma opinião segun-d0 a qual a era.era l?r;asido coberta pela água dopântano. Veremos re i«ocorresponde á realidadeQuanto às dimensões da era-terá — se ela existisse —poderia faser-se umn 'déiasimplesmente comparando-acom a cratera do meteoro doAriiona um dos maiores jácaídos sobre a terra. As di-mensões da cratera do me-teoro do Arizona sáoi 1*0metros de diâmetro por HOmetros de Drofundidade. Ora,o meteoro siboriano, com amassa de 1 milhão de tone-ladas, desenvolvendo a velo-cidade cósmica de 60 quilo-metros por segundo, deveriafirmar uma cratera mais oumenos igual à do meteorodo Arizona.

O METEORO DO ARIZCV1O meteoro do Arizona,

como se sabe. em parto eva-porou-se, em parte desfus-seem milhões de partículasque ainda hoje são encon-tradas no local e a massarestante mergulhou no sub.solo.

Mas, que é feito do supôs-to meteo'0 siberiano? Seriaque éle estivesse submoli-do a leis por nós desconheci-das? Lembremos que os apa-relhos do cientista Kulil: nãoo encontraram no subsolo.Tampouco foi achada qual-quer partícula sua na matae as partículas de metal en-contradas nada explicam sô-bre o seu destino ou indicamo lugar onde foi parar a suamassa principal.

E, o que é mais importan-te. onde este a cratera ?

INTACTA A CAMADAGELO

DE

Norma Bengue/ e Oscar/fo

Lembremos do que foi ditoacima, sobro o quadro en-contrado no epicentro da ca-tástrofei um bosque de úr-vores mortas, a camada deturfa onde. inclusive, seachava a xícara quebradapertencente ao ferreiro local,os tToncos das lirvores, a ca-mada de gêlos eternos coma espessura de 25 metros e,sob ela. urn horizonte aqui-fero. Exatamonte nesse lo-cal, como afirmavam os cian-tistas, deveria ter-rse forma-do a cratera. Mas so essarealmente existisse, o qua.dro seria intairamsnte dlver-so :

1) As árvores do centro do

catástrofe iariara sido total-mente despedaçadas e nãopermaneceriam de pé.

21 A camada de turfa te-ria sido rompida o arromes-sada para fora, 0 o\ie nãoocorreu.

3) A camada de qêlosotern.-*"-, teria sido destruída,e não meis podaria recons-tituir.se. pois na terra, de-pois da qu?da de ob'eto mis-terloso na Sibéria, não houveum novo oeríodo úe congela-m"nto. No entanto, a cama-da de aA'o foi encontradaintrT'a mima profundidadede !>.5 metros.

A e:-:pi.osao foi no ahAiora. veremos a questão

sob outro ponto de vista:onde se deu a explosão —no turra, ou no ar ? O pró-piio cien.ista Kulik fez ummana do panorama iiérep dolocal. 'iue. como foi di^o,apresentava destruições decunit-ir dascomunal e numaimensa região as árvores es-tavam detnibadas em for-mn de Isque, em tSrno dobotquo das árvoros mortas,

Ora, isto s6 pode explicar.se supondo-se que a expio-são teve lugcr a 7.00 ou 300motros da superfície terres-tre: a onda de nr arremessa-da perpendicularmente à tet-ra, ooenas enterrou o troncodas árvores nessa lo-al, des.p'r.rto-as de galhos muo ofe-reciam mai<; resistência. Eonde nla í"i arremessaefa s&íjum fmgulo m«-nor de S3graus ns árvores que ofere-ciem rosisténcla em toda asun sfperlicio fciam denu-bi-da; e arrancadas do solo,

Ccmo se vê. a onda do arprojelou-so esíériramente. «Jsô não derrubou as árvoresonde elas o!c .-«ciam menorresistência no local das on.das perpendiculares a terra.

0 famoso conr.lrutor aero-náutico o n-'iador soviéticoMonaskov. nnos após. cal-eulou a velocidade com queatsrrlsou o objeto ígnoo oobteve um resultado ines-perade: o velocidade do«meteoro? ao aterrissar, nãoern cósmical £is mais umarijumpr.to para sustentar aminha hipótese. Sua vsíoci-datl.! era de opinas £ <00quilômetros hoiúrios.

Calculando-se o mossa deuni meteoro .aue aterrissavan velee-tode de um avião alacto. leremos o ronultodonno de 1 milhão cie tonela-da,; d sim de BILHÕES úetanüictla.- !

Oa, um copo com a mas-sa de 1 bilhão de toneladasteria mais de um quilóme-tio de circunferência Se setratasse de uvn meteoro, éste,na queda, próximo à super-flcie terrestre, fecharia in.teirnmer.te o horhonte vi-suai. E no entanto foi avis-tada uma pequena bola de

(Conclui na 2.' página)

\

Page 10: ..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo papel de polícia continental. Afirmou o chefe do go«/êrno americano que no caso

PAGINA 10 NOVOS RUMOS - 17 a 23 - 7 - 1959

QUEM DEVE RESPONDER PELO S DESASTRES NAS FERROVIAS?

/**>

«r»™

Ia to tornou ptaxe res-ponscibilizar os maquinis-ias petos acidentes emnossas ferrovias. Mornien-to quando eles morrem,incxistindo, assim, possi-bilidades de defesa. Indi-torentes ao que possaacontecer às milhares de?idas que transitam nas estradas de feiro, possuinriocondução privada (luxuo-sos automóveis), os verdci-deiros responsáveis pelosacidentes ferroviários nãose preocupam com a solu-cáo dos alarmantes pro-blemas que fustigam umdos principais meios detransporte que o povo uti-liza.

A Central do Brasil e aLeopòldina, duas das maisimportantes ferrovias dopais, são autênticos cen-tros de mortandade eximi-nosaque, inclusive, já setornaram pioverbiais, fre-qúentemenre citados comosinônimos de sofrimento ecatástrofe.

Se atentarmos bem pa-ra alguns fatos das condi-cães de trabalho dos fer-io viários, será fácil com-preender que, em vez deculpados, eles figuram en-tre as primeiras vítimasdas estradas de ferro,

HORÁRIOS ESALÁRIOS

Os maquinistas têm umhorário de trabalho previs-to para 3 horas, com umoescanso nunca inferior a10 horas. Isso não impe-cio, conluio, que sejamobrigados o trabalhar atéIR horas consecutivas.Cem salários que variamde CrS G.7S0.OO a CrS . .n.COO,f!0, familia a sus-tentar, subnutrição o can-r.-'.:-"o crônicos, não háo io n possa trabalhar acor.'en.o.

A sinalização das estra-cias está, em grande oar-te. sob a responsabilidadec'or, cabinsiros. A maioriacias cabir.es existentes rio-v m estar participandoco oatrimônio de algummuseu, ilustrando anti':;©'-!Ti'3-'.ci cie sinalização,To lav:.a, é ao lon^o ciosíorrovíai que elas se ali-r --"!. frisos ca~iphj'nr,h"' uma série de a'avar.¦cc". Ceda alavanca estaliqada a um fio rio açoq--o corre cavalelo à linha.to'.a!'nente exceto á a-.codc. 'onòmonos da natute-3ct. doa in''mcjc, e!f:. Ocsinais ¦ ão n^e-tos e fechadoa a'ravós dessas nic:i--i-a-, qu'7' movimentamo: ra^os "'o aro. Sq et 1'*'i pisar num ''--.-cfio", o sinal rnri.erá mu-fl*-- "n~r\ fMIQ ,'1'~--r*\ ÍC.V?cr.—'¦- ¦'rnonto o cnhíne'ie.

¦"• um cabi'iciro :e-mpe !•-mo montar ..orca Oe rir

mBkSÇ*.

MíinoKa Gl- . -.- !'..;'.está hoje nas p--c'i'ju r; ais rie íorio o r.;r ' \ ;•b -s sua caWi níii-.o aeu rio mor^o, \ -' •'i ¦•; r¦¦ ri'i'*'l ri-"- ¦'

,.. -.,,. r ,..| ,-n , ,,... ..-., ..3lia II.'.'. Ha !' 'iesco:; ' iiado á ;¦'•

"'a ra 'i''ri f".los hiÜeris as e

".-'¦".i '

p;i--"Os. ec" "- |-p - !i"..-. !'•

urea \c/., numa p': "° .!

.V '?--..1 o r n a 1 i s t a p

nal, ív-or-ili 'o ria ri(-..¦.•-.-ri rio Par! i io -ia "i-ii.--.as ii'i Gréi a •• ¦'.' •

vin-r pa (•':":¦¦' ¦

,.. ler-.-o? a-'"-.CltcpA?

'oi p;

"."¦> ¦"

-..Ir .'•

p - - " i

C '

O'

a:. '-' : ' '

sul' '•'

go noi '"

qu< iá •=¦'"de nu' '.'.)- |'"'

Jim t o ri c> ei' niimri'

Maquinista é quem paga o pato —As «Ramonas» têm mais de 50 anosde serviço e «Marta Rocha> andaem estado precaríssimo — Regula*mentos dos tempos do carro de boi

Reportagem de LUIZ FERNANDO

mff fn -*>¦ yí

alavancas a todo inston-te, para controlar os si-r.ais. Para compensar asli horas regulamentaies(que podem ser dobradas)de grande esforço físico(as alavancas são enor-mes e bastante pesadas)e tensão nervosa, o cabi-neiro recebe salário-mini-mo. na maioria das vezes.

Os agentes, responsáveispor todo o serviço do trá-lego na estação, controledos horários dos trens, àsvezes até pela venda depassagens, etc, trabalham8 horas, que se podem es-tender até 24, recebendode CrS 7.S00,00 a CrS .11.500,00.

Acrescente-se a is<-o ofato de, por economia, aadministração dispen-s a r grande número doferroviários, sobiecot-regando, assim, os qnepermanecem cm serviço,sem compensação de sala-rio.

Esses homens, nervosa ofisicamente esgotados, náopodem, de modo algum,ser considerados responsa-veis pelos acidentes,

O MATERIALOS REGULAMENTOS

Hos filme? do - íar-west», vemos, cáo raro, lo-comotivas cuja chaminéassemelha-se a um balão.Em nossas lerrovias, taismáquinas ainda funcio-r.am, comuns nos cenáriosdo interior. A maioria dasmáquinas em trânsito naI eopolriinn é constituirianelas famorns nomonas"-em mais fie SO anos dejorviço. As locomotivas•ue trafegam nos subúr-

bior, estão '.endo agorasubstituídas pelas Dieselhidráulicas. Ar- --R a m o-r a Sn, que faziam èsse'ervico, esíao sendo adap-'adas para funcionar aileo e cedidas á Ceníral.

Os ¦¦a-.òzr-, da T copoldi-io não rjTomnanri-'rem es-a evolução das locomoti-¦as, e a oa'->.r\ ia ria.; má-lufnas está ora desacordoom a tPV",f-T-'n fios car-or,, '-oiai1 ''o sérios pe-i-

•io:,. Vcrtões rle ma ri cita.?rn .!„-.,.,,. |„ at,os de

ttivk.ade', nao o'o;ecem- r-i-no- '--: :i:ic-a. Sãoí'.e"tiionlo.i c," quebras deeixo dns lorios riè.-ícs car-ios, ori .ii'.oi'''o desastres:omo o si.'.-c- :.i(!a rcrente-

tfjpfeiiarfsr'#w*

Wk & Wtg I

DE?> CARTAC.L.EZOS

i •'

;h .•1VH , ''

i íii--'iir

mente com o Irem RZ-8, naPenha Circular.

Os carros mais novos emfuncionamento na Centralsáo os conhecidos «Marthaüocha», em circulação des-de 1954. Seu estado já éprecaríssimo, em virtudedo alucinado regime detiabalho a que são sub-metidos e da falta de ma-nutenção. £ raro encon-tiar portas, janelas, venti-lnciorcs, etc, funcionandonormalmente. A lotaçãodesses carros é previstapara G7 passageiros senta-rios e 50 em pé. Pois bem,eles transportam, em mé-dia, de 250 a 300 passa-geiros.

Outro aspecto alarman-te no que tange ao mate-rial são os trilhos. Os po-daços de tiilhos de umaferrovia — assim comoacontece com os trilhos debondes — são ligados do*-xando-sc um pequeno in-tervclo entre eles. Essa se-paração visa evitar que,com a dilalação ou a con-tração originadas pelastemperaturas altas ou bai-xas, os trilhos venham ase deformar. Os dois pe-ciaços de trilhos, entre osquais há o intervalo, sãoligados através de mani-lhas. Ora, para economi-zas manilhas e parafusos,a Central c a Leopòldinaestão soldando os trilhos,suprimindo dois terços dosintervalos. Sem defesacontra a temperatura am-biente, os trilhos estão so-(rondo rupturas no inver-no c enrugamentos no ve-rão, o oue pode ocasionarsérios descarrilhamentos,

Ainria a ro.ipeito rios tri-lhos, convém salientar queos mesmos só são substi-t-.iirins quando já impres-laveis.

OS REGULAMENTOS

O regulamento rio trafe-oo que viaora na Leopol-rima é.o moieno da inau-ourarí-o da estrada, no sé-çulo XIX («T-14>i • i.L-15»).

Na Central o requla-monto data de 1917. AUa-vos rio que estipula esseregulamento, o Agente deEstarão, oot exemplo, lema executai uma tarefaque, normalmente, deve-ria ocuoar íória uma equi-ne. Veiamos: do artigo141: i-os agentes são obri-

íjodos a Dormanocei na:-plataformas, na saída dostiens- iregüla» sinaise aqulhas, e observai pa-radas cm luqares previs-tos»; do artigo 143: -oagente deve estar na cha-ve, para assistir á entra-ria do trem, quando êstetiver que fazer cruzamenlo, ou quande as linha:;não estiverem desimpedi-daa»; do artigo 145: <-oaqentc deve cuidar dasbagagens, dos mercadoriasa carregar, dos trabalha-dores o outros, antes dotrem chegar-. etc.

Esses regulamentos ob-noletos, aliados à péssimafiscalização dos serviços,à absoluta carência demanutenção do materialrodante e das estradas, àfalta de condições mini-mas para vida e trabalhosatisfatórios dos ferrovia-rios, etc, sâo, em última

. ara-car a

Manoi M1

outra:

- pa-

ve vós, acredita no mito da.tespionaffem» As pessoascontra a; nuais está riírieiriaa acusação — reconhecidospatriotas quo deram e dão o--eMior rie sua vida o rio suas''.'ura? — pequenas n" eraudes. não é o caso — estão ao-.orvico do povo e da firo-cia. ''• s° do algo são culpa-!•:.: c do amarem apaixonada-nicnto a paz e o flnrescimen-'., rie rii,!-n pai?, o ri • aumen-'rirem aririzade por tndoi nspovos e riejeJHl mi a uniria-,].-, rio tr,'!,i< os ÇtTeríOS, ''" IS-in sio-nii""-'! sua rii-cvlà.iv!"il-erliitivi 1 rom a polítiea se-«\\\i\!\ por vosso oo-êriie cr-Mc. permiti-me clir.é-io oo: ¦

i-ln n fi-n:inuo?.a. aoarr-',.;,,i-]vn n^vicro -,f> nn;:í?o P11!'

ar se il -

. o'.

___^___ m^ivmft^M ¦'* ' 's rÉXít- ii '*""ff''mmmV&È

iMH ¦KriWM^nKiU' %h>'" ' ^^*$£wwtí3mmfswm\vlfmm^ m\.^t ¦^^**"wlfct

iP^kOs trilhos só sõo mudado; ( ando infeiramenfe imprestáveis. Para econo-

mizar parafusos, o direção da Central e da Leooldina resolveu agora soldar os

pedaços, suprimindo dois (erços dos in ferva/os.. .

o rin novoM.-.- •-•r.iv: ."lto«, O ei| < 1 '¦-'¦" --.,,.-., :!, ,-;i|v ..,-' e 0110 aClUÓ-i.. on- nm nevs^Tiiom pu-a., •,,,-.,„, ,-o|i,o nój. s-,-r co-nheciiloa ria nação como au-i "nticos

pa'riotas'.

analise, os grandes ros-ponsáveis pelus assombro-sas catástrofes que já e.:-tão se tornando fatos co-muns em nossas estradasde ferro.

É sempre convenientelembrar, além disso, que ogrande público toma co-nhecimento apenas dosacidentes de maiores pro-porções e próximos aos

grandes centros urbanos,ignorando quase que porcompleto os milhares dedesastres acontecidos nointerior do pais, vitimandomaquinistas, foguista.-;,etc.

Nas atuais circunstân-cias, o que as ferroviasmais tém a oferecer sãodois tipos de morte. A vio-lenta, brutal e por ataca-

do, em seus catastróficosacidentes, e a lenta, paulatina, dos que diàriamen-te viajam pelos subúrbiose dos que, nelas traba-lhando, ai se consomem.

Há que punir exemplar-mente os responsáveis portais homicídios, e, esta-mos seguros, os culpadosnão são, absolutamente, os

trabalhadores.

,,lvo"~-';y;ns poM1r„i .-,-, ,l-i-« l'-i-,''rio f!'' '

..,,.,.-,,-,' s it-'í n acusação rief..vviiv*Trtfn riUf '"n:r'<"ii TO Vi '*-

„„ lo.-irioii co-ilra "és não.,,,.. .,i;-,,,a ei-i-: a ré-, T«nhn

, ,'„„'...\nr?i 'nobalávo' rie nue

... i; l-v-s iie'íi-.ieos devem,,.„ nvini-sivo 1"""'V. illtores-

INFORMA O MINISTRO DA FAZENDA:

RRASIL SEUSANGUE AOS RANÇOS

IMPERIALISMOAa informações enviadas

polo .Ministro iíh Fazendaii Câmara dn.s Deputados,.sub requerimento rio depu-tado Gabriel Passos, a pro-pósito da situação dos ban-....s estrangeiros cm nossoPais, vieram revelai tóila a.Miiante e revoltante verda-.i ide sobre o funcionamen-lo da máquina de distorção-• sucção da economia nacio-nal montaria Pnr esses ban-ins, cnm a cumplicidade dasautoridades brasileiras.

s,'u, .-cie. atualmente, osbancos estrangeiros com au-

torização para funcionar emnosso Pais- Com exceção dedois deles, de pequena ex-pressão — o Banco cie T6-ipiio e o Holandes-Unido -ns demais apresentam unimovimento do depósitos su-perior ao movimento de r-pli-cações. Isso c a prova doque nâo trazem capitais pa-ra o Pais, o que seria o uni-co nrpnmento capaz de jus-tificar sua presença aqui. I"o sefruinto o movimento riodepósitos e aplicações upro-sentado por eles. segundo ¦>Ministro ria Fazenda, em31-12-58:

Em Cr$ milhões Depósitos Aplicações

(iiinli oi l.nnriiiii and South Amél-|i.;i ."..iTiti/J 2. :,"¦.'•

liam . il -ainii-s I nlii Wi.õ sus»liiincn linlo P.cirin l"'-">,õ :','X'.sP.aiik ei Tokio I ii.il "'»'..IThe l-'i rst Natiuiial P-ank of

IIosio.ii 1 I1H.3 l.ns:i,."iThe Kirsi N'ntinna.1 City llank of

Ni-h Vorl; V.usi.l ã..Vi:i lThe üojal Bank uf .'.anariã .... I .:i:',',i,.'i H-l.i.o

TOTAI l-l.oT'..',:i 11.Ul 1,7

Vè-se, portanto, que, mui- capitais nacionais. Cabe res-to ao contrário dc trazer ca- saltar quo M biliões rie cru-pitais rie, exterior, os ban- zeiros, a cifra total de seuscos estrangeiros fazem to- depósitos, no be-lanço rie 5S,rio o seu movimento con; representam uma parcela

considerável dog capitais difl-poiüveis para investimento,no Pais. Sube-se que amaioria desses capitais ro-colhidos pelos bancos estran-geiros são aplicados om em-prestimos para empresasestrangeiras no Pais, Mes-mo na pequena parcela emque sim aplicados em em-prõslinios a empresa nacio-nais, eles representam umpoderoso Instrumento depressão que a.s autoridadesbrasileiras gratuitamente co-locam nris mãos classes gru-pus estrangeiros, empenha-rins em amarrar os capita-li.sias brasileiros aos inferes-ses imperialistas.

Além ia' colocar ;, servi-co do imperialismo uniagrande parcela clu chamada

poupança nacional . osbancos estrangeiros oscan-dalizam pela taxa de lucrosque obtém, P"is se traiisfor-iiiani em um rios mais efica-Z«'s órgão rio sucção ria eco-nomia nacional. Anualmente,cem uma regularidade de re-li'.:io. <iu, drenados para '¦>exterior quase dois milhõesde dólares, representando lu-ero.s désse.s bancos. E" o quese verificai pelas cifras ro-nitmiearia.s :\ CAmarti peloMinistro da Fazcndn; cnli-gindo-as, teremos os seguiu-ies totais, para todos os ban-i os, rle lucros o suas remes-saa declarados, no periocio

l!l-1!l-l!i.".s.

«Machadode Assis»

LIVRO DEASTR0JILD0PEREIRA

1 volume de ensaiote apontamentos sóbreo grande escritor bro-sileiro, com 280 págs.

À VENDA NALIVRARIA DA

.EditorialVitória.

Rua Juan PabloDuarte n. 50 (sob.)

RIO DE JANEIRO

¦ut õl M

ASSINE"NOVOS

RUMOS"5T H8 . Totais

l,iii ro.« ileclarados(Eui i r> milhões)KernoKiis ri ocl ura rias(Ktli 1SS milhões)

72,2

1.1

103,9 i:.iS,8

l.U

1-IS.l'-M

22,8 HW,S

1,1

1Õ1.-1

1,11

168,7

2,0

2-11,3 1.388,7

1,8 17,ti

Tais cifras aparecem cnmLõda a su i importância, serelacionadas com o capitaldeclarado i omo investimen-to, por i.ei.i banco. Ver-se-á, então, tpie, regra geral,èssts ^bancos, recolhem ompoucos anos, às suas nia-trizes no exterior, o total do--ai investimento inicial. OBank of l,ondon, por exem-pio, tio poi iodo -19-58, envioupara siiii .-''e na lnglater-¦a, como remessa declaradale lucros, n correspondente

i 230.o milhões de cruzeiros,¦¦ii soja, rn dez anos élo re-uperoii niais rie duas vezes

rie seu capital: esta cifra óquase exatamente o total doslucros declarados por (''s-4ebancoi nacpielc periocio: 2-10,õmilhões ile cruzeiros, .lá nNational City líank NewYork, que. com 0 Bank ofLondres, totaliza 70-;, dosdepósitos e sl1'" dos lucrosobtidos por todos os bancosestrangeiros, deixa cie reme-ler para o exterior, pelo me-aos segundo suas declara-ções iVs autoridades-, umaporcentagem maior de seuslucros, file pode dar-se a és-se luxo, porque, mesmo re-metendo para Nova York, o

correspondente a «apenas»(102.8 milhões de cruzeirosrios seus lúcios — que atin-.unam .S2íi milhões no pe-rlodo -19-õS, essas remesssasbastaram para cobrir trósviv.es u .seu capital investi-rin.

'<•',' n seguinte, segundo asinformações rio Ministro daFazenda, a relação ri"., lu-eros obtidos por esses doisgrandes bancos, nos perio-cios 5G-S8 o 'lü->ã8, a porcen-lageni média anual de lucrosquo obtém, sóbre sons ca-pitais investidos:

tucros declarados

Cifras em Cr$ milhòea CapitalMédia anualde lucros noperíodo -19/58

liaiili o| lonrion and Soulh Amé-rica . . ;• in.»

, 5(1 57 58 lü, 5S

2fi,0 27,1 80,5 2 HO

The Krisi National City Bank of [New Vo,k | 200 OS.X ' 12'>,.'< ] 173,2 I 823,0

I

Para quo ficasse comple-Ia a informação, seria pre-ciso quo o Ministro da Fa-zenda tivesse fornecido cio-talhes sôbre unia outra ali-vidacle em que so especiali-zam os bancos estrangeirosem nosao Pais, com grandesdanos para a economia na-cional; a fraude cambial.Representando sempre for-ies grupos imperialistas es-ti-angeiros, ôssoa bancos pra-tiram toda espécie rie ope-i'.ações ilegais em transfe-rõncias financeiras com oexterior, ocultanrio-as sob omanto do «segredo banca-rio», Essas informações, con-turio, não vieram. As que vie-ram, entretanto, já são pu-ficienteg para tornar ingon-te, aos olhos rie todos os na-cionalistas, a proibição aofuncionamento ria carteiracie depósitos ,ift banco es-trangelros, medida que ria-verá ser bcm-eniente ciiscutl-da, na Câmam dos Depu-tado».

Page 11: ..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo papel de polícia continental. Afirmou o chefe do go«/êrno americano que no caso

-~T7a 23-7-1959 NOVOS RUMOS

PARADA DE LUCAS

Em 1929 • mar vinhaaté a linha férrea, na Es-tação rie Parada de Lucas..Mas depois da realizaçãodo .saneamento, pelo Ser-viço Nacional de Malária,os terrenos que vão daVariante, na torre ria Rá-tlio Nacional, até VigárioGeral começaram a serocupados por grande nú-mero de famílias, apesardas inundações, quandoenquiçam as bombas dcsucção colocadas nos ?.a-nais, particularmente emVigário Geral. Em 1954,segundo um recenseamen-to particular, existem 400barracos, mas, presente-mente, num cálculo' mo-desto, esse número, já so-be.a cinco mil.

Embora os terrenos per-tençam, originárinmente, àMarinha, nãc podendo aposso rios mesmos ser rei-vindienda por partícula-ros, iá houve ameaça tledespejo através rie pre-posto rio IAPETC, que sedizia autorizado a entrarem entendimentos para aretiraria tle barracos e aconstrução, no local, deum Conjunto Residencial.

QUATRO FAVELASMUITOS PROBLEMAS

Mas encontrou cerrada re-sistência k nâo voltou àcarga. Se não pesa, porém,sobre aquela favela daZona Norte, no momento,qualquer ameaça de des-pejo, existem outras difi-culdades que um grupode moradoreí procura so-lucionar dentro tle Ílm).-tadas possibilidades, mn-teriais, através da Uniãodos Moradores de Lucas eAdjacências, que realizaum trabalho comoventepelo bem-estar comum.

A população da favela,que a Cruzada São Sobas-tião entendeu de dividirom quatro — Lucas, Há-dlo Nacional. Centro o Vi-gário Geral — no sentidode atividades produtivaso bastante heterogênea:

pequenos funcionários pú-

O mar recuou para dar lugar a cin-co mil barracos — Aprender a lertambém pode matar — A CruzadaSão Sebastião anda de braços cru-*ados — A União dos Moradores

luta e constróiReportagem de ANA MONTENECRO

blicos, soldados da políciamilitar, trabalhadores detodas as categorias profis-slonais, que gastam horaspara alcançar os locais tletrabalho, nos ônibus cn-ros que vão para Caxiasou nos incertos trens dnLeopoldina. 2C.000 pessoasvivem praticamente aban-donadas pelos porieres ad-ministrativos da cidade

SOB 0 SIGNO DA L UTAANTI COLONIALISTA

Universitários de todo o país (cerca de 700) vão de-bater seus problemas

Sob o signo da luta

anticolonialista em seus

múltiplos « variados as-

pectos nacionalistas, serárealizado na UniversidadeRural (Km 47 dc RodoviaPresidente Dulra) o XXIICongresso Nacional dosEstudantes, congregando,durante o período de 18a 24 de julho, cerca de700 universitários de lo-dos os Eltados do país.

E' o seguinte o temáriodo conclave:

| — Reforma da Cons-tituição da UNE.

. II — Relatório da Dire-toria.

lll — Problemas do En-sino.

a) Exame das conclusõesdo lll Seminário Nacionalde Reforma do Ensino;

b) Da administração

Não

universitária e dos Direitosdos discentes.

IV — Problemas nacio-nais.

a) Internos: — Políticado desenvolvimento eco-nómico, Industrialização,Reforma Agrária, Investi-mentos estrangeiros, etc.

b) Externos: — Solida-riedade Estudantil Interna-cional, Problema das re-lações comerciais e diplo-máticas com todos os po-vos, Posição do governofrente ao FMI, Cuba, Argé-lia e colonialismo.

— Declaração de Prin-clpios.

O QUI SERA OCONGRESSO

Segundo as próprias pa-lavras do Boletim Informa-tivo da UNE, «a missão da

juventude universitária, nes-

ScairãoDas TerrasLavradores de Santa Fé aguardam

solução do governoS. PAULO, (Do Corres-

pondente) — Os lavra-flores de Santa Fé doSul, unidos em torno desua Associação, conti-unam lutando decidida-mente para permanecernas terras que arrenda-ram ao latifundiário«Zico» Diniz. Este se-nhor, como já noticia-mos em várias reporta-.trens,, mandou que seuscapangas plantassem ca-pim nas terras arrenda-das e cultivadas peloslavradores, a fim de le-vá-los ao desespero e aoabandono das áreas on-de se encontram.

SOLIDARIEDADENa última semana vá-

rias entidades campone-sas, sindicais e esta-iluais se dirigiram àsautoridades estaduais so-licitando garantias paraos lavradores e seus li-deres, estes últimos

ameaçados de serem tru-cidados pelos jagunçosde íZico» Diniz. 0 Go-vêrno, prometeu solu-cionar o problema até odia 18 do corrente.

OUTRA AMEAÇATambém em Bragan-

ça graves ocorrênciaspoderão ocorrer nos pró-ximos dias. É que o ve-reador e fazendeiroOlímpio Ferreira Cintraconseguiu que o juiz lo-cal mandasse proceder auma devassa na Socie-dade Rural BragançaPaulista. Percebendo quese trata de uni ato deprovocação contra a en-tidade dos lavradores, oPacto Intersindical re-solveu endereçar memo-riais de protesto ao Mi-nist.ro e Secretário doTrabalho, ao Governa-dor do F.stado, Prefeitoe Presidente da Câmarade Bragança.

ta etapa decisiva davida nacional, é de eapi-tal importância para a po-lítica desenvolvimentistaque mobiliza todo o povobrasileiro, em virtude da

posição vanguardeira da

UNE na defesa das nossas

riquezas fundamentais ao

incremento do desenvolvi-mento nacional. Em termos

objetivos, cumprirá à ju-ventude universitária brasi-

leira prosseguir nos rumosaté agora seguidos pelaUNE, que se tem mantidosempre alerta na defesados interesses nacionais,contrária a qualquer ten-taliva de saque de nossaeconomia ou atentado à

seberania nacional, desfe-chados pelos emissários ex-ternos e internos do impe-rialismo internacional».

O XXII Congresso Na-

cional dos Estudantes, além

da sua grande imporiàn-cia na vida estudantil dos

universitários brasileiros e

da enorme repercussão queterá nos assuntos políticose econômicos do país, seráuma festa de congraça-menlo tios acadêmicos,através da realização detardes e noites dançantes,encontros fraternais de de-legações dos diferentes Es-tados, etc, o que irá for-talecer ainda mais o espí-rito de solidariedade queimpera enfre os estudantes.

que abdicam de suas res-ponsabllidades ç de seusdeveres em favor ria Cru-zatla São Sebastião. E es-ta, apesar He lodo apoiooficial, nfio tem atendidoaos apelo« o necessidadesdaquelas famílias. Masesse r.orá nutro capítulo riareportagem. Agora, fale-mos rios apelos c das ne-ecssitlades que nos foramtransmitidos por um gran-de número de velhos mo-radores rio local, durantetõria uma tarde rie con-versa.

ÀPRENOER A LERTAM3ÉM PODE

MATARVendo tanta criança em

idade escolar, brincandonas portas dos barracos,enchendo Iodos ns estrei-tos becos cmc mal os se-param, perguntamos seexistia escola. Não, nãoexiste. Tõria aquela cri-ançada, para chegar às es-colas rio bairro (que nãopossuem aliás, capacidadepnra abrigá-las), é força-ria a atravessar a linha dotrem e mais duas passa-gons peri^osissimas quecortam as movimentadasctrarins que ligam o Dis-trito Fe.lera! ao Estado rioRio. Dezenas iá foramatropeladas, muitas foramdiretamente para o necro-tério. o os pnis quando asmandam à escola nãn sa-bem se em troca rie algu-mas letras estão dando aprópria viria rios filhos.Aprender « ler, muitas vê-zes. representa toda a hu-milde felicidade de umafamília favelada ! A Uniãojá entregou aos diretorestia Leopoldina um memo-rial com 300 assinaturas,pedindo a construção rietrês passagens subtorrã-lieas. Mas, quanto valerãopara a Leopoldina a sogu-rança 0 a viria de umacriança favelada '.'

E assim como não háescola, não há postos rieabastecimento, nem mer-caries nas proximidades.Tudo é comprado ao preçorio armazém da esquina,Também não há um tini-co Posto Médico nas ime-dlações.

E A CRUZADASAO SEBASTIÃO?

Queremos esclarecer quenão temos nenhuma ra-zão para cnmbater ns be-noficios que a CruzadaSão Sebastião tenha pies-tado ou venha a prestar

RESPOSTA ÀO LEITOR

aos favelados Infelizmen-le, porém, em Parada rieLucas, a Cruzaria nào temcorrespondido a propagan-ria. Primeiro, dividiu a fa-vela om quatro partes como objetivo de dirigir os rios-tlnos daquele grupo da po-pulação, através rie repre-sentantes (pie só cogitamrie beneficiar-se com oapoio dado pelo governo.Em janeiro déste ano, foiinaugurado um posto tleAssistência Social peloSESC que, em seguida, oentregou á Cruzada. Pas-s.itlos sois meses, o Postonão presta mais serviçosgratuitos. Tudo è pago:consulta médica e rientá-ria, medicamentos, aulas,etc. O parque tle recreaçãonara crianças acabou. E aCruzada ?

O fato é que tortos tiramas suas vantagens políti-cas e pessoais rio trato comos favelatios, mas só asorganizações por eles pró-prios dirigidas tem sidocapazes de lutar pelos seusinteresses.

UMA ORGANIZAÇÃOQUE LUTA E CONSTRÓI

No dia 15 rie junho rie1917-8, há um ano portanto,era fundaria a União riosMoradores rie Lucas o Ari-jacências, que iá tem umagrande folha rie serviçosprestados não só aos seusassociados mas a todos osmoradores, apesar rias inú-meras dificuldades e atérias perseguições uer par-te rio<! representantes riaCruzaria.

Durante 11 dias. os mo-radores 'le Vigário Geralficaram dentro dágua eninguém se comoveu, nema !'ru •.atia, nem a SERPHA,com a situação rias '*ri.*i'j-ças enterradas na lama.Foi a União (piem os so-correu. Foram as porlasrios barracos ria favela rioCentro que se abriram pa-ra acolher mais uma fa-milia, mais algumas crian-ças. Foi, ainda, a Unlftoque socorreu as famíliasdespojada*, rie Benfica,pelo DNER. A mesma coi-sa aconteceu quando dotemporal rie 22 rie ric/em-bro rio nno pas^ari i, In'talou Pò-lo Médico tleEmergência arranjou alo-jameritn, refeições e deutoda a solidariedade. E éa mesma solidariedade miedá, diariamente, n Iodosque a procuram. E' atra-vés tio alto-falante, aiu-dando nas dificuldadesparticulares o coletivas étratando rie papéis rie ca-snmonto, rie roquorimen-tos rie pensões, rie interna-monto rie menores, etc.Foi, ainda, a União quecolocou 10 torneiras na r;a-vela o manilhas em diver-sas valas rie esgotos, alémtle inúmeras lâmpadas navia pública. C presidenteda União é o sr, AnfilófioFrancisco rie Araújo quemora no local há muitos

W^W^rj%T^ü%.-^.r»^.-..--".-.-.''

TOLERÂNCIA RELIGIOSAMARIA GABRIELA

A Intolerância religiosa, durante o curso da Hls-tórla tem sirio motivo tle dlssenções e lutas entre oshomens. Por sua conta houve guerras atrozes. Houve

perseguições, torturas físicas e montais terríveis, Hou-ve inclusive o em suma: a Inquisição. Em nome dês-te mi daquele Deus na pseúdo-defesa rios mais varia-rios credos o homem desconheceu e matou seu írmáo.Claro está'que na maioria rins vozes sob a capa dc re-ligiâo se escondiam motivos outros mais objetivos e me-nos nobres: Interesses econômicos, ambição rie mando,sede de domínio. Houve tudo isto e isto tudo era tristeo vergonhoso. Mas os tempos passam, o homem se Ci-villza, a cultura se divulga, atinge maiores camadas, eo ser humano começa a compreender q"e na gnuidefamília há lugar para todos. B qua a coexistência fra-terna e pacifica è possível e desejaria por todos os si-

res normais. Por isso, agora, temos freqüentemente de-finiçõfts e atitudes rie pessoas rie responsabilidade noseter religioso, orientando seus adeptos no sentido deum melhor entendimento O novo Papa, por exemplo,recém-elevndo ao trono, declarou ser necessária umaroabilitatjào do povo judeu, se não me engano, no ini-cio do ano corrente. Temos agora a assinalar a atitudemuito simpática rie um padre católli» assistente roli-

gloso riu Escola Naval. Vamos ao fato: o padre Rc-domark procurado por um grupo rie alunos protestan-tes que'lhe pediram lhes conseguisse assistência de um

pastor rie sua seita, resolveu njuriá-lOR, comovido com a

prova rie confiança de que lha davam prova. E pôs-seem campo. N&o foi fácil nom possível. Os pastores pro-testantos sâo poucos, Insuficientes para o numero detemplos e rie crentes aos quais devem assistir- PadreRedomark chegou a localizar alguns. Falou-lhes. Commuito boa vontade o esforço, talvez pudessem mandarum aos domingos. Mas aos domingos os rapazes saem.Narii resolvido' Padre R?domark é compreensivo, achoua solução: abriu as portas ric seu templo católico aosalunos protestantes, parn que ali, em ambiente rie re-colhlmento, fizessem suai orações, lossem om sossôgo asua Bíblia que não ó n católica. E como. além rie reli-

gião. o padre ministra aulas rio educação tnnrnl e cl-viça. continuou rliriginrio-as a gregos o troianos, poisque os preceitos que pregam Paz Amor o Harmoniaentie os homens cabem rlentro de qualquer dogma re-ligioso ou filosófico. E t imbém, senhores, talvez o pa-.ire que pelo visto 6 um cidadão esclarecido e cquânl-me. Lenha pensado lá com rua batina: se a no.ssa Cons-tiüilcáo determina, bem claramente, que a Igreja é se-parada do Estado, o nó.s gozamos de um precedente ex-eepc|onal, por que nfto estendê-lo a outros?

0 Céntralismo e a Democracia naConstrução Econômica da China

Este c um dos artigo* publicados no 3* numero da

revista PROBLEMAS DA PAZ E nn SOCIALISMO,', est i nas livrarias c bancas de jornais.

Além deste, a revista publica os seguintes artigos:¦A unirintle da classe operária alemã na luta pela paz»,

çle M Reimann; Alguns problemas ilo movimento nmn-

riial riu paz.., de V. Spano; A construção da sociedadecomunista e a indigência espiritual do seus críticos»,rie T. Stepanian; lAcêrca rio papel ria burguesia nacionalna luta antlimperlalisla», rie R. Arlsmendl; .Aspectosatuais ria guerra tle libertação na Argélia», de Rachir

Hatlj Ali; N'a encruzilhada' dc J. Kanapa; «A iiuem

(|

beneficiam us caçoo populares?», rio I. Matchek.publica n revista lambem suas seções habituais: no-

tinas :los nnrtirio- euniuiusías c operários; critica de li-. in .. iv, .|.-i-- ,. iieriiiii nti'- rio movimento cuniuni Ia.

'MMáriir* r>^^^^^^^yJa»J^^^^fc^^wr*'^^»^w^fc«^^^¦i^^^^^^^w^^¦^^^i^^*^^>,

anos. conhece lotlos ns pro-Mornas e luta pela solu-ç" o rins mesmo i, i >m umbom grupe de colaboradores, como a sua senhora.quc está organizando umComitê Feminino, como osr Atninthas o vários ou-tros moradores.

Enquanto a União riosMoradores rie Lucas e Arijaeên ias reúne em tornorie sou programa quaseduas centenas tle traba-lhadores par? prestar aju-

ria aos demais, contandoainda com • apoio ria pi -pulação rie favelados tiolocal, num trabalho ondea repórter encontrou unmundo rie bôa vontade, rieabnegação, rio desejo dsfazer o bem. rie eonqtlis-i a r algumas melhoriascara centenas rie fami-üns. outros que tòm todosns mouros, iodo o apoiooficial, tórias as facilida-ries. infelizmente náo o fa-/.em.

-.'.•.r.-j^rjsSm-j-.-.-JVJ^. r.'^-.:

MÉXICO REBELDEper JOHN REED

"A fama de John Reed torna desnecessária sua apre-sentacfto O grande autor dos "Dez dias que Abalaram oMundo"'- cujo texto completo foi recentemente lança-do por Edições Zumbi com grande sucesso - goza de le-

gitlma fama mundial, tendo participado em aconteci-mentos históricos extraordinários o sobro os quais escre-veu com saeficidarie lncomum'\

"México Rebelde" è o sou segundo livro, cuja puon-cação, durante muitos anos. foi ocultada e perseguida

Poça-o hoje mesmo po!o reembolso postal - PreçoOr$ 180,00 - Livraria das Bandeiras. ^_

Rua Rlachuelo, 342 - loja 2 São Paulo.

JOSÉ JERÒNVMO (Quei-macios — R.I) — Agrade-cornos carta. Não nos foipossível, entretanto, pu-blicar o artigo.

X X XJESUS PEDRO PIRES —

Nâo possuímos seção denoticias soolais,

XXXLEON (DF) — Mais uma

vez. anotamos suas obser-vações.

XXXDARIO A. DE PAULA

(Rancharia — SP) — So-mos gratos pelas sugestões.

xxxALFREDO TOMASCHE-

WSKY — (SP) — Sua in-sistência em defender seuponto rie vista é inteira-mente elogiável. Pretendemos encontrar uma solu-çáo para o problema, Prln-eipalmente no que diz res-peito ao esclarecimento riosdiversos aspectos ria vidana URSS.

JOAQUIM TEIXEIRACHAVES (B, H.) — Nãohouve a mais lfiV'c inten-çáo tle ironia em nossaresposta á sua carta. Sineeramente c o n sideramosque o assunto tratado ncseu artigo foge ao caráterrio jornal.

xxxJOSÉ MAR1N (Tupã) —

As conclusões ria ComissãoParlamentar riç Inquéritonáo possuem força de lei.O ato da SUMOC está afe-

to ao poder executivo, aogoverno federal, Cremosque, no caso. apenas umpoderoso movimento daopinião pública pode con-tluzir à revogação ria cl-taria portaria, E não hádúvida rie (pie, para essemovimento, as conclusõesria Comissão Parlamentarile Inquérito constituemgrande ajuda.

xxxBASILIO HEIS PINTO

MACHADO e outros (DF)— A propósito tio assuntorie sua carta. NOVOS RU-MOS oportunamente semanifestará.

x x xANACLETO MORA IS

(Santo Anastácio — SP) —Deixamos de publicar acarta que nos enviou por-que ainda nã0 houve umadefinição rie nossa panea respeito do assunto.

xxxMuitos leitores nos cn-

viaram cópias rie abaixo-assinado dirigidos a() pro-sidente Juscelino Kubits-chek a propósito da po-sição do governo frente aoFundo Monetário Interna-cional. Deixamos rie fa-/er referência a essas ma-infestações de apoio Ho atorio governo porque publioamos. sobre o assunto,uma reportagem baseadaem dados mais completosfornecidos pela AgênciaNacional.

4 AltTA IH> SERTAZÉ PRAXEDI — O Poata Vaqueiro

Ao meu quirido Brasi:Meu Brasi nacioná.Brasi, qui foi a vi stadoPru Arves Cabra.

O purtuguês num ti viu;Tu ficasse durmicido.Prisidente J. K.Cumeçâ a ti chamaGritando nos tons uvido.

Acorda Brasi! Acorda!Vem ajuda tua gente.Vem sc o braho GigantaDesse cinco cuntinente.Amazona, terra de lei,Só tem criado serpente!

Tu num percisa deve.Os teus eredô tão mintindo.Acorda! Vem reparaO '|'ii daqui t.í saindo.Num sabe o quanto perdesseNesse tempo qui vivessePnifudairrente arumindo.

Tua carne foi etnnida- Pela bncii das baleia.

Querem bebe 0 petrói..O sangui de tuas veia.

^JVSÍWW=^AJ"-".

Dos teus fio, meu Brasi,Só tem tròs qui tão mamandoO resto vive, coitados!Ao teu lado isperniando,

Mina deu O TIRADENTElO grande Santo DumonlVèi agora o J. K.Se ti douto ti acordaFica tudo munto Ixim.

Rio Grande deu Bri/.ola»Moço de intuito valo!Puxo num braço dos teuPur pòcn náo facordò.Percisa qui o PrisidenteAjude o Guvernadô.

Tem TRÊS "MARIA" gritando

E Paulo Afonso tombem:— Acorda Brasi! - Acorda'Lança mão tio qui tu tem.Tua ispòsa, à Natureza,Pussiii tão grande riquezaPra num deve a ninguém.

Num seio coma tu dromeCum tanto bicho chupando tAcorda Brasi! Acorda 1

J. K. tá ti chamando!

Page 12: ..st A I Co.U-^ MARECHAL LOTT os COMUNISTAS · tato a substituir os Estados Unidos no seu antigo papel de polícia continental. Afirmou o chefe do go«/êrno americano que no caso

SIB _-_-k

Âm ' TM mWimMW ¦ «fl ^H

Cl _____ •'¦ 33

iHH P_B__t____ ___¦ j-i-K-ií^te^^''''^^*[¦¦"'íii &_________ __B__H___!_i^_________!__________i __R___ _________i___P^nB_^_HBGKy!Í??:"^'^'

"1 ___r«^^«M--i B5_fi« WBÉ-M. -Bfe*.

íV>-3 •*:'•- ' 19 Br ' ^1-8 &-_Íl_-3fl__lm-l ______R__f-U-: 7v' 1^^p'•¦' JS?''*'*' f-__fll ____£ ¦'___!/ '^H B_M-I H_ffiu--___W_n_____l ___nF-___Én_G__flF-*i-^__l

' :*-* '«c '/:*• 4ÍV-

'¦ *^^«^^y^t_afejftN_5ft*^JMBKaPBBI^ff'-'- . -J____ JH__mnH__2JI-^?'- ''¦.*'¦'-' ----í ¦-*,,:-'•'. s - -' yiYJt- ?*^,.'-'^ "-voA.-_*flflDlr <^'í^-^'^^_j^_____^___?^Hv____RS____c^_«S__PnB_B__i

* - . ;/ '¦ .-^>. -!-íi-' '^'1P'í >.^^-> '*f. 'V

.-,¦ ¦ . '''.-V"-- ¦ ¦¦ j'ii"v'¦¦ ¦cí^^Ni.'-.', ¦ i-*"" ' '¦-•">'** "¦ *i' ¦!^-5iJBJ__^__*"W!fe'.- *_^_______t_____BX-3£Sn___—DESt___________SÍa?^Cfl-__l

ABREM CAMINHO PARA S^^fli HOMEMOs primeiros grandes animais a atingirem

as alturas èstratosfêncâs têm sido cães é coe-lhos lançados pelos cientistas soviéticos eni i'o-guetes teleguiados. A 2 e IU de julho, os sábiosda URSS fizeram subir aos espaços cósmicosdois cães e uni coelho. Estas expeipèncias serealizam com a finalidade de estudar as diferemtes reações do organismo nas camadas superio-

res da atmosfera. Os primeiros estudos nesteterreno foram feitos com a cadela < Laika» nosegundo satélite soviético. Mas agora, os ani-mais vão e voltam à terra, juntamente com to-dos os aparelhos que lhes registraram as rea-ções de circulação sangüínea, respiração, pulsa-cão. etc. Nestas fotos (agência -TASS) vemos,da esquerda para a direita: Km cima: os cães

s Intrépido» e «Floco de neve» em treinamentona câmara do foguete; o-cão «Intrépido» e o coe-lho levados a um passeio no campo; em baixo:o eãozinho «Intrépido», um dos heróis dos lan-çamentos de 2 e 10 de julho e o coelho lançadonum foguete com equipamento útil de 2 to-neladas. Os animais voltaram à terra e permá-neceiii em ótimas condições de saúde. RB