Sondagem Industrial - RS - Outubro 2011 · 1 Outubro de 2011 – Atividade industrial segue fraca...

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SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

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SONDAGEM

INDUSTRIAL

RIO GRANDE DO SUL

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Sondagem Industrial – Outubro de 2011 - Unidade de Estudos Econômicos

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Outubro de 2011 – www.fiergs.org.br

Atividade industrial segue fraca em outubro

A situação da indústria gaúcha segue se deteriorando, na opinião dos empresários,

expressa na Sondagem Industrial de outubro.

Os indicadores de atividade demonstram uma indústria desaquecida com a produção

estagnada e o número de empregados sinalizando ligeira redução. No mesmo sentido, o nível

de utilização da capacidade instalada (UCI) foi mais uma vez considerada pelos empresários

abaixo do normal para o período. Nesse cenário, a indústria gaúcha segue com excesso de

estoques indesejados.

Diante da incapacidade do setor de superar as adversidades impostas pela conjuntura

desfavorável, os empresários gaúchos continuam reavaliando as expectativas para pior. Todos

os indicadores que medem a expectativa - demanda, compras de matérias-primas, número de

empregados e exportações - reduziram-se e alcançaram seus piores valores em 2011.

Enfim, os resultados da Sondagem Industrial demonstram a fragilidade do ambiente

produtivo e a manutenção do processo de desaquecimento da atividade industrial gaúcha.

Nível de atividade

Atividade segue desaquecida

No mês outubro, os indicadores de evolução do nível de atividade industrial

evidenciaram mais uma vez o cenário de dificuldades do setor. Num período sazonal de

crescimento, os indicadores da produção (51 pontos) e emprego (49 pontos) sinalizam uma

estabilidade em relação a setembro. A utilização da capacidade instalada (77,6%) foi

considerada pelos empresários, pela sétima vez no ano, abaixo do usual (46 pontos).

Vale destacar que o resultado do mês é determinado sobretudo pelos resultados ruins

apresentados pelas médias e grandes empresas, onde a maioria dos indicadores registram

valores abaixo da linha dos 50 pontos, que indicam deterioração no mês. As pequenas

indústrias mostram uma situação pouco melhor, com os indicadores próximos da linha divisória

dos 50 pontos, o que denota estabilidade.

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Sondagem Industrial – Outubro de 2011 - Unidade de Estudos Econômicos

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Volume de produção no mês Volume do emprego no mês

4958

68

545347

53 5350

55 5343

4556

60

4753

4649

55

4551

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10

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s

AUMENTO

QUEDA

59 5752

4135

4651 54

6255 54 52 51 54 53 50 52

48 50 52 50 49

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/1

2008

/2

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/1

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2010

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1

Po

nto

s

AUMENTO

QUEDA

UCI no trimestre UCI em relação ao usual

64,4

70,972,675,874,9

77,077,479,8

70,674,6

77,976,577,275,076,6

78,676,577,6

2009

/1

2009

/2

2009

/3

2009

/4

2010

/1

2010

/2

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2010

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1

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Per

cen

tual

Méd

io

49 5556

5150474951 50 51 51 4945 51 51 47 4947 47 50 47 46

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1

Po

nto

sACIMA DO

USUAL

ABAIXO DO USUAL

Estoques

Acúmulo de estoques indesejados diminui

Mesmo a atividade operando abaixo da normalidade para o período, a indústria gaúcha

conseguiu evitar um crescimento expressivo dos estoques no mês (51,4 pontos), o que ajudou

a diminuir um pouco o acúmulo de estoques indesejados (54 pontos), embora ainda sejam

considerados acima do planejados.

Estoques de produto final no mês Estoques de produtos finais - Planejado

4946 47

43

53 52 49 5050 50

51 51 54 5258

54 51 51

2009

/1

2009

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2009

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2009

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2010

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AUMENTO

QUEDA

505051 5151495453 51 52 52 52 53 52545656555955 56 54

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s

ACIMA DO PLANEJADO

ABAIXO DO PLANEJADO

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Expectativas para os próximos seis meses

As perspectivas futuras seguem se deteriorando

O baixo dinamismo da atividade industrial gaúcha contamina as expectativas dos

empresários em relação aos próximos seis meses. Todos os indicadores registraram os

menores valores do ano, o que significa que o pessimismo vai se alastrando. Pela primeira em

2011, os empresários, especialmente os médios e grandes, não esperam crescimento da

demanda, conforme sugerem os 50 pontos alcançados pelo indicador. O mesmo acontece com

relação às compras de matérias-primas (50,2 pontos). Sem expectativa de expansão da

demanda, os empresários gaúchos não pretendem contratar. O indicador de expectativa de

emprego (49,4 pontos), denota estabilidade, As exportações, por fim, na avaliação dos

empresários deverá se cair nos próximos seis meses, o índice diminuiu para 45,8 pontos. Em

linhas gerais, os médios e grandes empresários estão mais pessimistas que os de pequeno

porte.

Expectativas de demanda Expectativa de quantidade exportada

43424341505355

51525354524948454449

5452504749

4549

525046

Jan

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Po

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s

EXPECTATIVA DE AUMENTO

EXPECTATIVA DE QUEDA

Expectativas de emprego Expectativa de compras de matéria-prima

5757

5247 3945

4953 5759

53 53 57 5856 55 52 5352 52 51 4949

Jan

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t08

Jan

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Ou

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EXPECTATIVA DE AUMENTO

EXPECTATIVA DE QUEDA

3747

545761

65656360605757555653

5159636058

55555554515250

Jan

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Po

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s

EXPECTATVA DE AUMENTO

EXPECTATIVA DE QUEDA

Perfil da amostra: 163 empresas sendo 64 pequenas, 58 médias e 41 grandes. Período de coleta: De 01 a 18 de novembro de 2011.

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GLOSSÁRIO

Como é feita a pesquisa?

• Realizada mensalmente..

• Trimestralmente, um conjunto adicional de questões é avaliado.

• Deve ser avaliada a partir de pontos situados entre seus limites:

• 0 (zero) : avaliação negativa, estoque abaixo do planejado ou UCI abaixo do usual.

• 50 (cinqüenta): indiferente, estoque dentro do planejado ou UCI dentro do usual.

• 100 (cem): avaliação positiva, estoque acima do planejado ou UCI acima do usual.

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NOTA A Sondagem industrial é elaborada pela unidade de Política Econômica da CNI em conjunto com as Federações de Indústria de 23 estados do Brasil (no caso do RS – Unidade de Estudos Econômicos - FIERGS), embora sejam consultadas empresas de todo o território nacional. As informações solicitadas são de natureza qualitativa e resultam do levantamento direto com base em questionário próprio. Cada pergunta permite cinco alternativas excludentes a respeito da evolução ou expectativa de evolução da variável em questão. As alternativas estão associadas, da pior para a melhor, aos escores 0, 25, 50, 75 e 100. As perguntas relativas ao nível de atividade, aos estoques e à situação financeira têm como referência o trimestre anterior. As questões de expectativas referem-se aos próximos seis meses. O indicador de cada questão é obtido ponderando-se os escores pelas respectivas freqüências relativas das respostas. Os resultados gerais para cada uma das perguntas são obtidos mediante a ponderação dos indicadores dos grupos de empresas “Pequenas” (entre 20 a 99 empregados), “Médias” (entre 100 e 499 empregados) e “Grandes” (500 empregados ou mais) utilizando-se como peso a variável “Pessoal Ocupado em 31/12/2004”, segundo a CEE/MTE.

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SONDAGEM INDUSTRIAL

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DIRETORIA CIERGS

GESTÃO 2011/2014

Presidente HEITOR JOSÉ MÜLLER

Vice-presidente Ademar De Gasperi

Antonio Roso Cláudio Affonso Amoretti Bier

Oscar Alberto Raabe Ricardo Menna Barreto Felizzola

As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo,

necessariamente, o ponto de vista desta Federação. Este documento não constitui uma oferta ou convite para subscrever, comprar ou vender qualquer ativo e

nem é base para qualquer tipo de contrato, comprometimento ou decisão de qualquer tipo.

É permitida a reprodução deste texto e dos dados contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para

fins comerciais são proibidas

Fonte: Unidade de Estudos Econômicos

Equipe Técnica: Economista-Chefe:

André Francisco Nunes de Nunes Economistas:

Oscar André Frank Junior

Thaís Waideman Niquito

Núcleo Estatístico – NEST

Economista Responsável:

Ricardo Filgueras Nogueira

Gabriely Rodrigues

Estagiários:

Cauã Fonseca Ourique

Caroline Mota

Juliana Ouriques

Geovani Paranhos

Av. Assis Brasil, 8787 Fone: (051) 3347.8731 Fax: (051) 3347.8795

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