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Hevea brasiliensis Nome: Edinaiane Carneiro Ferreira Profª Drª: Glayce Quintanilha Campos dos Goytacazes Maio de 2014

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Hevea brasiliensis

Nome: Edinaiane Carneiro Ferreira

Profª Drª: Glayce Quintanilha

Campos dos Goytacazes

Maio de 2014

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SERINGUEIRA

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• A seringueira na fase adulta

possui um crescimento

intermitente com o processo de

troca de folhas, que é

caracterizado pela senescência.

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• A Hevea brasiliensis, conhecida

pelos nomes comuns de

seringueira e árvore-da-borracha,

é uma árvore da família das

Euphorbiaceae. Apresenta folhas

compostas, flores pequeninas e

reunidas em amplas panículas.

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• Esse é um mecanismo que as

árvores utilizam para

reciclarem os nutrientes, por

meio dos ciclos bioquímico e

biogeoquímico.

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MATERIAL E MÉTODOS

• Foram coletadas amostras do caule

da copa enxertada, 30 cm acima da

união do enxerto, de uma planta sem

sintomas de carência de B nas folhas

e de outra planta com sintomas e

encurvamento do caule .

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• Estudos sobre o ciclo bioquímico são

necessários para verificar o

comportamento dos nutrientes

minerais, nos diferentes estádios

foliares, pois a conservação desses é

importante, visto que os seringais são

implantados em solos de baixa

fertilidade.

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• O papel fisiológico do B (boro) nas plantas

ainda não está totalmente entendido,

entretanto, sabe-se da sua importância na

formação da parede celular, mais

especificamente na síntese dos seus

componentes, como a pectina, a celulose e a

lignina. Na ausência de B, ocorre uma redução

dessas substâncias na parede das células do

lenho, que se tornam mais finas.

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• Por sua vez, esse nutriente atua na

síntese de lignina pela formação de

complexos de boratos com certos

fenóis, regulando a taxa de fenóis

livres e aumentando os fenóis,

precursores da síntese de lignina.

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• Os sintomas da carência de B em

seringueira são muito semelhantes

aos causados por ataque de trips

ou de ácaros, o que também pode

explicar a ausência de

encurvamento em plantas com

esses sintomas nos folíolos.

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• Foi possível observar que, em condições

de deficiência de B, ocorre uma redução

no transporte da sacarose das folhas para

outras partes da planta, pela maior

produção de calose, a qual provoca a

obstrução do floema, principal via de

transporte da sacarose ou pela redução

da síntese de sacarose.

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• O encurvamento do caule em

seringueira é conseqüência da menor

coesão entre os elementos do lenho,

causada pela redução dos

constituintes da lamela média,

principalmente do pectato de cálcio,

cuja síntese é bloqueada pela

carência de boro.

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CONCLUSÃO

• A análise foliar revelou que, em todasas amostras coletadas de plantas queapresentavam folíolos com sintomassemelhantes aos de carência de B eencurvamento do caule, o teor dessenutriente era mais baixo (35 mg kg-1)do que o seu teor nas folhasconsideradas normais (75 mg kg-1).

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• O encurvamento do caule em

seringueira é conseqüência da menor

coesão entre os elementos do lenho,

causada pela redução dos

constituintes da lamela média,

principalmente do pectato de cálcio,

cuja síntese é bloqueada pela

carência de boro.

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REFERÊNCIAS

• BEELEY, F. Hevea thrips. Journal of the RubberResearch Institute of Malaysia, Kuala Lumpur, v. 6,n. 1, p. 58-61, 1935.

• BERLYN, G. P.; MIKSHE, J. P. Botanicalmicrotechnique and citochemistry. Ames: Iowa StateUniversity Press, 1976. 325 p.

• BERNIZ, J. M. J. Deficiência de zinco, boro e cobre emseringueira. Manaus: Embrapa- CNPSD, 1980. 21 p.(Circular Técnica, 1).

• BOLLE-JONES, E. W. Visual symptoms of mineraldeficiencies of Hevea brasiliensis. Journal of theRubber Research Institute of Malaysia, Kuala Lumpur,v. 14, n. 4, p. 493-512, 1956.