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1 Solo grampeado: análises de equilíbrio limite e tensão- deformação ABMS – NRSP – 28/10/08 Extensão da apresentação original na Celebração dos 50 anos da SMMS Cidade do México, 4/10/2007 Waldemar Coelho Hachich Professor Titular, Depto. de Engenharia de Estruturas e Geotécnica, Escola Politécnica, Univ. de S. Paulo Víctor Enrique León Bueno de Camargo Mestre em Engenharia Geotécnica, Escola Politécnica, Univ. de S. Paulo, Bureau de Projetos Alexei Gino Najar Jiménez Mestre em Engenharia Geotécnica, Escola Politécnica, Univ. de S. Paulo, Intertechne 28/10/08 Waldemar Hachich 2 28/10/08 Waldemar Hachich 3 28/10/08 Waldemar Hachich 4 Processos de análise Equilíbrio limite Tensão-deformação 28/10/08 Waldemar Hachich 5 Processos de análise Equilíbrio limite Modelos mais simples Parâmetros mais usuais (c, φ) Frequentes na prática Não permitem previsão de deslocamentos... Tensão-deformação Modelos mais complexos Parâmetros de deformabilidade Bem menos frequentes Permitem previsão de deslocamentos (desejável para inclusões passivas!) 28/10/08 Waldemar Hachich 6 Preferências Modelos simples (tanto quanto possível) Parâmetros facilmente compreensíveis (Física) Modelos bem aferidos (como selecionar parâmetros e condições de contorno para obter boas previsões)

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Solo grampeado: análises de equilíbrio limite e tensão-deformação

ABMS – NRSP – 28/10/08Extensão da apresentação original na Celebração dos 50 anos da SMMSCidade do México, 4/10/2007

Waldemar Coelho HachichProfessor Titular, Depto. de Engenharia de Estruturas e Geotécnica, Escola Politécnica, Univ. de S. PauloVíctor Enrique León Bueno de CamargoMestre em Engenharia Geotécnica, Escola Politécnica, Univ. de S. Paulo, Bureau de ProjetosAlexei Gino Najar JiménezMestre em Engenharia Geotécnica, Escola Politécnica, Univ. de S. Paulo, Intertechne 28/10/08 Waldemar Hachich 2

28/10/08 Waldemar Hachich 3 28/10/08 Waldemar Hachich 4

Processos de análise

� Equilíbrio limite � Tensão-deformação

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Processos de análise� Equilíbrio limite

� Modelos mais simples

� Parâmetros mais usuais (c, φ)

� Frequentes na prática

� Não permitem previsão de deslocamentos...

� Tensão-deformação� Modelos mais complexos

� Parâmetros de deformabilidade

� Bem menos frequentes

� Permitem previsão de deslocamentos (desejável para inclusões passivas!)

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Preferências

� Modelos simples (tanto quanto possível)� Parâmetros facilmente compreensíveis(Física)

� Modelos bem aferidos (como selecionar parâmetros e condições de contorno para obter boas previsões)

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Ainda assim...

� Seria bom poder prever deslocamentos em uma técnica que � depende de deformações para mobilizar resistência do reforço

� pretende causar poucos transtornos às edificações vizinhas

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Análises tensão-deformação

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Análise tensão-deformação

28/10/08 Waldemar Hachich 11

2D ou 3D?

� 2D já é bastante complicado

� 2D modela grampos como inclusões planas (mais adequado para geogrelhas ou outros reforços longitudinalmente contínuos)

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Barra de reforço (convencional)

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3

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Barra de reforço (com elementos de contato)

28/10/08 Waldemar Hachich 14

De acordo com as preferências...

� Modelos simples� Parâmetros compreensíveis

� Modelos bem aferidos

O quê será possível conseguir com

� Elasticidade linear?� Material homogêneoe isotrópico?

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Todos nós já fizemos isto...

28/10/08 Waldemar Hachich 16

E obtivemos isto...

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Solo Homogêno – Elástico linearDeslocamentos verticais (AB)

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Solo Homogêno – Elástico linearDeslocamentos horizontais (BC)

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4

Várias “correções” erradas

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Aproximar fronteira inferior

� Aumentar H/D

28/10/08 Waldemar Hachich 21 28/10/08 Waldemar Hachich 22

Heterogeneidade natural

� E crescente com profundidade

Ainda que muitas vezes haja mesmo heterogeneidade natural...

SEMPRE há heterogeneidade induzida pelas

trajetórias de tensões

28/10/08 Waldemar Hachich 24

Etapas da escavação

B

D

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Trajetórias de tensões

Linha Ko

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Trajetórias de tensões

Linha Ko

CD

EC

CC

ED

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Trajetórias de tensões

B

D

1

7

1

7

Linha Ko

CD ED

28/10/08 Waldemar Hachich 28

Parâmetros elásticos para diferentes trajetórias (L&W)

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Relações aproximadas de E(só para estimativa preliminar)

CD

EC

CC

ED

13

9

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Poisson também influencia!

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28/10/08 Waldemar Hachich 31

Solos homogêneos não podem ser modelados homogeneamente

B

CD

DED

CC

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Ajuste de parâmetros elásticos

28/10/08 Waldemar Hachich 33

Influência do ajuste de E

28/10/08 Waldemar Hachich 34

Influência do ajuste de E

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Cuidado com análises publicadas

� Fronteiras a distâncias adequadas?� D > 2H� W > 4H

� Heterogeneidadeinduzida?� E = f (trajetória)� ν = f (trajetória)

28/10/08 Waldemar Hachich 36

Caminhando para 3D…

� Barras de reforço com elementos de contato

� Elasticidade linear com heterogeneidade (em E e ν)induzida por trajetória de tensões

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7

Comparação de análise 3D com análises 2D

� Lima et al. (2004) – Elasto-plástico Mohr-Coulomb 2D

� Elástico linear 2D� Elástico linear 3D

28/10/08 Waldemar Hachich 38

Seção transversal pelos grampos

28/10/08 Waldemar Hachich 39

Modelo geomecânico 3D

28/10/08 Waldemar Hachich 40

Parâmetros do modelo

� Solo:

� γ = 18,5 kN/m3

� Ko = 0,5

� ECD = 45 MPa

� EED = 135 MPa

� ν = 0,25

� Grampos:� E = 205 GPa

� Sh = Sv = 1,5 m

� L= 6 m

� Inclinação: 10º

� Projetado:� E = 24 GPa� t = 100 mm

28/10/08 Waldemar Hachich 41

Deslocamentos horizontais

28/10/08 Waldemar Hachich 42

Recalques superficiais

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8

Comparação com escavação instrumentada (UC Davis)

� Shen et al (1981)� Modelo hiperbólico 3D: Zhang et al (1999)

� Elástico linear 3D

28/10/08 Waldemar Hachich 44

Seção transversal pelos grampos

28/10/08 Waldemar Hachich 45

Modelo geomecânico 3D

28/10/08 Waldemar Hachich 46

Deslocamentos horizontais

28/10/08 Waldemar Hachich 47

Recalques superficiais

28/10/08 Waldemar Hachich 48

Tração nos grampos

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9

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Atrito grampo-solo

� Relevante em ambos os processos

Nail surface area

Normal force

Friction force

28/10/08 Waldemar Hachich 50

28/10/08 Waldemar Hachich 51 28/10/08 Waldemar Hachich 52

28/10/08 Waldemar Hachich 53 28/10/08 Waldemar Hachich 54

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28/10/08 Waldemar Hachich 55 28/10/08 Waldemar Hachich 56

Testes de arrancamentoGrampo F (tf) Fases reinj. Pmáx Tempo Desloc. Comprim. tf/m

03b_0607 4 0 0 12 43 6 0,7

03b_0607 16 3 15 70 19 6 2,7

04b_0607 6 1 4 11 10 6 1,0

04b_0607 16 3 15 94 19 6 2,7

05b_0607 6 1 5 7 14 6 1,0

05b_0607 10 1 5 104 11 6 1,7

06b_0607 12 0 0 189 33 6 2,0

07b_0607 12 3 6 189 35 6 2,0

08b_0607 10 3 12 189 25 6 1,7

14c_0910 6 0 0 15 15 6 1,0

15c_0910 8 1 13 13 7 6 1,3

16c_0910 10 4 17 9 4 6 1,7

15b_1011 10 0 0 14 10 6 1,7

16b_1011 14 1 12 12 17 6 2,3

17b_1011 22 3 17 9 11 6 3,7

04b_1415 6 0 0 19 8 6 1,0

05b_1415 6 0 0 18 5 6 1,0

06b_1415 8 1 15 12 6 6 1,3

04b_1819 8 0 0 12 10 6 1,3

05b_1819 12 1 10 11 13 6 2,0

06b_1819 14 3 13 7 16 6 2,3

28/10/08 Waldemar Hachich 57

Testes de arrancamentoInfluência da pressão de injeção

Variable PRESSURE

Linear fit

0

5

10

15

20

25

0 5 10 15 20

PRESSURE (kgf/cm2)

Y

Y

Y previsto

28/10/08 Waldemar Hachich 58

Variable TIME

Linear fit

0

5

10

15

20

25

0 50 100 150 200

TIME (days)

Y

Y

Y previsto

Testes de arrancamentoInfluência do tempo após injeção

Equilíbrio limite

28/10/08 Waldemar Hachich 60

Processos estudados� Bloco monolítico� Culmann modificado� Alemão (Stocker et al.)� Cardoso e Fernandes� Jewell� Bridle� Davis (Shen et al.)� Fellenius modificado� Homogeneização� Juran� Multicritério (Schlösser)

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28/10/08 Waldemar Hachich 61

Bloco monolítico

� Muro de arrimo� Escorregamento� Tombamento� Capacidade de carga da fundação� Estabilidade geral

� Verossimilhança do modelo é questão de densidade do grampeamento

28/10/08 Waldemar Hachich 62

Culmann modificado

α

β

c

φγ

θ

q

L

β

θ

α

Q (=Σq)

W

φN

R

N.tanφ

T T

W+Q

(a) (b) (c) (d)

R

c.L c.L

28/10/08 Waldemar Hachich 63

Alemão (Stocker et al.)

β

c

φγ

θ

1

2

α1

α2

q

α12

α1

θ K1, S1

L1N1

1

W1

N12 = -N21

α12

K12, S12

Q1

2

Q2

L12

N21 = -N12

α2

W2

K12, S12

N2

L2

K2, S2

T=T1l

p

i

28/10/08 Waldemar Hachich 64

Jewell

α2

α1

1

β

θ α12 = 90°

α1

θK1, S1

T1

L1N1

c

φγ

2 T12 = -T211

W1 N12 = -N21

K12, S12

Q1

θ

2

Q2

L12T21 = -T12

N21 = -N12 α2

W2

K12, S12

T2

N2

L2

K2, S2

q

α12 = 90°

i

p

l

X

U1

U2U12 = -U21 U21 = -U12

28/10/08 Waldemar Hachich 65

Davis (Shen et al.)

1

θ c

φγ

2

N2

N12

S1α1

N1

W1S12

α2

S12

1 2

N12 W2

S2

a.H

aT.H

Y = X² / a².H

Y

X

Ti=n

T3

T2

T1

...

θ

28/10/08 Waldemar Hachich 66

Fellenius modificado

FSmín

FS = 1.5

li mín.

(a)

FSmín

(b)

FS = 1.5

li mín.

li mín.

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28/10/08 Waldemar Hachich 67

Homogeneização

lai

lpi

θ

α

Sv

Li

l

Lamela i

t η

t . sen η = ∆s

t . cosη = ∆σ

θ

η = 90 - θ - α

β ψ

ψ = 90 - θ - β

σ tan φR = (σ +∆σ) tan φ

cR = c + ∆s

28/10/08 Waldemar Hachich 68

Reforço vs. contenção

REFORÇO� Elementos passivos� Ex.: grampos� Cargas mobilizadas pelas deformações

� Reforço = aumento de resistência para mesmas solicitações

CONTENÇÃO� Elementos ativos� Ex.: tirantes� Cargas aplicadas independentemente

� Contenção = mesma resistência, mas com solicitações adicionais estabilizantes

28/10/08 Waldemar Hachich 69

Juran

H

β

θ

Q

θ

δ

ω Q sen ω

Tn máx

Tc

δ

W

Evs

Eh

Evi

Eh

R

φ

LogarítmicaEspiral

28/10/08 Waldemar Hachich 70

Juran – soluções disponíveis

28/10/08 Waldemar Hachich 71

Multicritério (Schlösser)

T*T

δ

δ . T*

δ . T

δc

δn

P

O

28/10/08 Waldemar Hachich 72

Processos estudados� Bloco monolítico� Culmann modificado� Alemão� Cardoso e Fernandes� Jewell� Bridle� Davis� Fellenius modificado� Homogeneização� Juran� Multicritério

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28/10/08 Waldemar Hachich 73

Processos comparados

� Jewell

� Davis� Fellenius modificado� Homogeneização� Juran� Multicritério

28/10/08 Waldemar Hachich 74

Pontos em comum

� Todos consideram força de tração nos grampos

� Máximas forças nos grampos na interseção com a superfície de escorregamento

� Incorporação de pressões neutras é possível� Nenhum calcula os deslocamentos� Nenhum dimensiona o paramento

28/10/08 Waldemar Hachich 75

Forças máximas na interseção

28/10/08 Waldemar Hachich 76

Principais diferenças� Representação do modo de colapso

� Forma da(s) superfície(s)� Influência dos grampos na localização da(s) superfície(s)

crítica(s)

� Contribuição dos grampos� Vários não consideram todos os esforços (muitos

consideram apenas tração, grampos “flexíveis”)� Contribuição individual de cada grampo nem sempre

calculada� Coeficientes parciais de segurança muito diferentes (nem

sempre consistentes com compatibilização de deslocamentos)

28/10/08 Waldemar Hachich 77

Contribuições dos grampos

28/10/08 Waldemar Hachich 78

Características comparadasTabela 1. Comparação de processos: hipóteses e características

traço da superfície crítica

divisão da zona ativa para análise modo de colapso

aplicabilidade a solo grampeado testada em programa experimental?

F parâmetros (Fc e Fφ)

F arrancamento (Fa)

Esforços transversais nos grampos?

F transversal (Ft)

Corte do solo pelo grampo?

Permite considerar rigidez do paramento?

Possibilidade de arrancamento do grampo na zona ativa?

Solo heterogêneo?

Requer programa de computador específico?

Grampos influenciam na pesquisa da superfície crítica?

Dimensionamento (D) ou verificação (V) do comprimento dos grampos?

Fornece esforços em cada nível de grampo?

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14

28/10/08 Waldemar Hachich 79

Casos para comparação

1. obra já executada em São Paulo2. caso relatado como exemplo em Juran

et al. (1990)3. caso hipotético, com contribuição

transversal dos grampos4. caso hipotético idêntico ao 3, sem

contribuição transversal dos grampos (grampos “flexíveis”)

28/10/08 Waldemar Hachich 80

Caso 1 (caso real, SP)

H = 12 m

face verticalev = eh = 1,30 mdiam. furo =7,5 cmbarras 1", fyk = 500 MPa

c´ = 44 kPaφ´ = 14°

γ = 17 kN/m3

grampos: L = variável incl. = 15°

28/10/08 Waldemar Hachich 81

Caso 2 (de Juran, 1990)

CASO ANALISADO

H = 12 m

face verticalev = eh = 1,35 m

diam. furo =10 cm

barras 1", fyk = 168 MPa

c´ = 12 kPa

φ´ = 35°

γ = 20 kN/m3

grampos: L = variável incl. = 15°

28/10/08 Waldemar Hachich 82

Casos 3 e 4

H = 7 m

face vertical

diam. furo =7,5 cm

barras φ20 mm

fyk = 500 MPa

c´ = 14 kPa

φ´ = 30°

γ = 20 kN/m3

Inclinação dosgrampos: 15°

28/10/08 Waldemar Hachich 83

Tabela 2. Dados dos casos analisados Casos 1 (obra real) 2 (ex. Juran) 3 e 4 (hipotéticos)

altura (m) 12 12 7 LGRAMPO (executado) (m) 10 sV (executado) (m) 1,3 sH (executado) (m) 1,3 c (kPa) 44 12 14

φ (º) 14 35 30

γ (kN/m3) 17 20 20

fyk GRAMPO (MPa) 500 168 500

φGRAMPO (mm) 20 20

φPERF (mm) 75 100 75

inclinação dos grampos com a horizontal (º) 15 15 15 atrito solo-grampo (kPa) 140 120 60

Dados dos casos analisados

28/10/08 Waldemar Hachich 84

Tabela comparativaTabela 1. Comparação de processos: hipóteses e características

Bloco

monolítico

Silva e

Vidal (1999)

Stocker

et al. (1979)

Cardoso e

Fernandes

(1986)

Jewell (1980)

Bridle (1989)

Davis (Shen et al.,

1982)

Falconi e

Alonso

(1996)

Homoge-

neizaçã

o (Hachi

ch, 1997)

Juran et al. (1990)

Multicritério

(Schlösser,

1982)

traço da superfície

crítica

reta poligonal,

2 retas

poligonal,

2 retas

espiral logarítmi

ca

parábo

la

arco de circunfe

-rência

arco de

circunfe-

rência

ou poligon

al

espiral logarítmi

ca

arco de

circunferência ou

poligonal

divisão da zona ativa para análise

os

modos usuais

de

muros de

arrimo cunha única

2 cunhas (lamelas)

2 cunhas (lamelas

)

n lamelas verticais

2 cunhas (lamel

as)

n lamelas verticais

n lamelas verticai

s

m lamelas // grampos

n lamelas verticais

modo

de colap

so

aplicabilidade

a solo grampeado testada em

programa experimental?

não não sim indiretamente

indiretamente

sim indireta-mente

indireta-mente

sim sim

F parâmetros (Fc e

Fφ)

os

valores usuais

em muros

de

arrimo

Fc=Fφ>1 Fc=Fφ=

1

Fc=Fφ>

1 Fc=Fφ>1

não

explicitados

Fc=Fφ

>1

Fc=Fφ=

1,5

Fc=Fφ

>1 Fc=Fφ=1 Fc=Fφ=1,5

F arrancamento (Fa) NA Fa=1 (?) Fa>1 Fa=Fc=

Fφ Fa=1

não

explicitado

Fa=Fc

=Fφ Fa=2 (?)

Fa=Fc

=Fφ Fa=2 Fa=Fc=Fφ

Esforços transversais

nos grampos? não não não sim não sim não não não sim sim

F transversal (Ft) NA Ft=∞ Ft=∞

Ft= Fa=Fc=

Fφ Ft=∞

não explicita

do Ft=∞ Ft=∞ Ft=∞ Ft=1 Ft=1

Corte do solo pelo

grampo? não não não sim não sim não não não não sim (Fp=2)

Permite considerar rigidez do

paramento?

não não não não não não não indireta-mente

não indiretame

nte

Possibilidade de

arrancamento do grampo na zona ativa?

não não não não não não não sim não sim

Solo heterogêneo? sim não não não não não sim sim sim sim

Requer programa de computador

específico?

não não não não não não não sim sim sim

Grampos influenciam na

pesquisa da superfície crítica?

não não sim sim sim sim não sim sim sim

Page 15: Solo grampeado: análises de equilíbrio ... - lmc.ep.usp.br · FS = 1.5 li mín. (a) FS mín (b) FS = 1.5 i mín. li mín. 12 28/10/08 Waldemar Hachich 67 Homogeneização la i lp

15

28/10/08 Waldemar Hachich 85

Tabela comparativa

yesYesIndirectIndirec

tYes

Indire

ct

Indirec

tyesnono

Aplicability to

nailed structures

confirmed by

experimental

program?

n vertical

slices

m

slices

// to

nails

n vertical

slices

n

vertical

slices

2

wedges

(slices)

n

vertica

l slices

2

wedges

(slices)

2 wedges (slices)Single

wedge

Subdivision of

active zone for

analysis

Arc of circle

or polygonal

Log-

spiral

Arc of

circle or

polygonal

Arc of

circle

Parabo

lic

Log-

spiral

Polygo

nal, 2

planes

Polygonal, 2 planesplane

Usual

failure

modes for

retaining

walls

Critical surface(s)

Failure

mode

Multicriteria

(Schlösser,

1982)

Juran

et al.

(1990)

Homogeni

zation

(Hachich,

1997)

Falconi

and

Alonso

(1996)

Davis

(Shen

et al.,

1982)

Bridle

(1989)

Jewell

(1980)

Cardoso

and

Fernandes

(1986)

Stocker

et al.

(1979)

Silva

and

Vidal

(1999)

Monolythic

bloc

28/10/08 Waldemar Hachich 86

Tabela comparativa

yesyesnononoyesnoyesnononoTransversal forces

on nails?

Fa=Fc=FφφφφFa=2Fa=Fc=FφφφφFa=2 (?)Fa=Fc=FφφφφNot

explicitFa=1Fa=Fc=FφφφφFa>1Fa=1 (?)NAF pull-out (Fa)

Fc=Fφφφφ=1,5Fc=Fφφφφ=1Fc=Fφφφφ>1Fc=Fφφφφ=1,5Fc=Fφφφφ>1Not

explicitFc=Fφφφφ>1Fc=Fφφφφ>1Fc=Fφφφφ=1Fc=Fφφφφ>1

Values usually

adopted for

retaining walls

F on parameters

(Fc and Fφφφφ)

Multicriteria

(Schlösser,

1982)

Juran et

al. (1990)

Homoge-

nization

(Hachich,

1997)

Falconi and

Alonso

(1996)

Davis (Shen

et al., 1982)

Bridle

(1989)

Jewell

(1980)

Cardoso and

Fernandes

(1986)

Stocker et

al. (1979)

Silva and

Vidal

(1999)

Monolythic bloc

28/10/08 Waldemar Hachich 87

Tabela comparativa

yesnoyesnonononononono

Possibility of

pull out of nail

in the active

zone?

IndirectNoIndirectnonononononono

Allows for

shotcrete wall

rigidity?

yes (Fp=2)nonononoyesnoyesnononoPunction of

soil by nail?

Ft=1Ft=1Ft=∞∞∞∞Ft=∞∞∞∞Ft=∞∞∞∞Not

explicitFt=∞∞∞∞

Ft=

Fa=Fc=FφφφφFt=∞∞∞∞Ft=∞∞∞∞NA

F transversal

(Ft)

Multicriteria

(Schlösser,

1982)

Juran

et al.

(1990)

Homoge-

nization

(Hachich,

1997)

Falconi

and

Alonso

(1996)

Davis

(Shen

et al.,

1982)

Bridle

(1989)

Jewell

(1980)

Cardoso

and

Fernandes

(1986)

Stocker

et al.

(1979)

Silva

and

Vidal

(1999)

Monolythic

bloc

28/10/08 Waldemar Hachich 88

Tabela comparativa

yesyesyesnonoyesnononono

Computes forces

for each nail

level?

VDVDVDDVDV

Design (D) or

verification (V)

of nail length?

yesyesyesnoyesyesyesyesnono

Do nails

influence search

for critical

sliding surface?

yesyesyesnonononononono

Requires

specific

computer code?

yesyesyesyesnononononoyesHeterogeneous

soil?

Multicriteria

(Schlösser, 1982)

Juran

et al.

(1990)

Homoge-

nization

(Hachich,

1997)

Falconi

and

Alonso

(1996)

Davis

(Shen et

al., 1982)

Bridle

(1989)

Jewell

(1980)

Cardoso

and

Fernandes

(1986)

Stocker

et al.

(1979)

Silva

and

Vidal

(1999)

Monolythic

bloc

28/10/08 Waldemar Hachich 89

Comparação de consumo / m

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Obra

(caso 1)

Jewell Davis Fel.

Modificado

Homogen. Juran Multicritério

PROCESSO

CO

NS

UM

O D

E G

RA

MP

OS

(ME

TR

OS

PO

R M

ET

RO

DE

OB

RA

)

CASO 1

CASO 2

CASO 3

CASO 4

28/10/08 Waldemar Hachich 90

Informação adicional e comentários

� ISSMGE – TC17� Waldemar Hachich� www.pef.usp.br/docentes/whachich� [email protected]