Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas...

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1. Comunicações da SBCPD................ 2 1.1 – Mensagem da Diretoria – Gestão 2008-2010 Leia mais... 2. Notícias, informações e opiniões......3 Nesta edição: XXVII CBCPD; prêmios recebidos a pesquisadores; cursos nacionais e internacionais e opiniões. Leia mais... 3. Comunicações técnicas......................................................................................... 18 Tese de Doutorado: Efeito da palha na disponibilidade do herbicida amicarbazone na solução do solo em áreas cultivadas com cana-de-açúcar Biologia germinativa das plantas daninhas Conyza canadensis l. (Cronquist) e Conyza bonariensis l. (Cronquist). Dissertação de Mestrado: Caracterização citogenética de buva e seu manejo em soja geneticamente modificada no rio grande do sul. Interferência das plantas daninhas no amendoinzeiro. Trabalho de Graduação: Agrupamento fitossociológico de infestação de plantas daninhas em áreas de cana- planta Estudo de seleção de flora de plantas daninhas por herbicidas utilizando técnicas de análise multivariada. Leia mais... 4. Resumos de artigos científicos publicados em periódicos brasileiros não vinculados a SBCPD.................... 29 Tolerância de cultivares de cana de açúcar a herbicidas; Efeito hormótico de glyphosate em cana de açúcar; Seleção de plantas quantificadoras de herbicidas... Leia mais... 5. Títulos de artigos científicos publicados em periódicos internacionais especializados............ 34 Resposta de Amaranthus ao estresse hídrico; Herbicidas inibem a produção de sementes de plantas daninhas; Técnica de Double Knock para controle de buva... Leia mais... 6. Publicações...................................... 39 Soja: manejo para alta produtividade de grãos Glyphosate Interação Negativa entre Plantas: inicialismo, alelopatia e competição Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas no Brasil Leia mais... 7. Oportunidades e empregos............ 42 Editais abertos CNPq Bolsas Capes e CNPq Leia mais... 8. Calendário de eventos................... 43 9. Nota do editor................................. 46 VOLUME 16 Nº 1 ANO 2010 ISSN 1679-0901 S B C P D Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas BOLETIM INFORMATIVO

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1. Comunicações da SBCPD................ 2 1.1 – Mensagem da Diretoria – Gestão 2008-2010 Leia mais...

2. Notícias, informações e opiniões......3Nesta edição: XXVII CBCPD; prêmios recebidos a pesquisadores; cursos nacionais e internacionais e opiniões. Leia mais...

3. Comunicações técnicas......................................................................................... 18 Tese de Doutorado: Efeito da palha na disponibilidade do herbicida amicarbazone na solução do solo em áreas cultivadas com cana-de-açúcar Biologia germinativa das plantas daninhas Conyza canadensis l. (Cronquist) e Conyza bonariensis l. (Cronquist). Dissertação de Mestrado: Caracterização citogenética de buva e seu manejo em soja geneticamente modificada no rio grande do sul. Interferência das plantas daninhas no amendoinzeiro. Trabalho de Graduação: Agrupamento fitossociológico de infestação de plantas daninhas em áreas de cana- planta Estudo de seleção de flora de plantas daninhas por herbicidas utilizando técnicas de análise multivariada.

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4. Resumos de artigos científicos publicados em periódicos brasileiros não vinculados a SBCPD.................... 29 Tolerância de cultivares de cana de açúcar a herbicidas; Efeito hormótico de glyphosate em cana de açúcar; Seleção de plantas quantificadoras de herbicidas... Leia mais...

5. Títulos de artigos científicos publicados em periódicos internacionais especializados............ 34 Resposta de Amaranthus ao estresse hídrico; Herbicidas inibem a produção de sementes de plantas daninhas; Técnica de Double Knock para controle de buva... Leia mais...

6. Publicações...................................... 39

• Soja: manejo para alta produtividade de grãos • Glyphosate • Interação Negativa entre Plantas: inicialismo,

alelopatia e competição • Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas no

Brasil Leia mais...

7. Oportunidades e empregos............ 42

• Editais abertos CNPq

• Bolsas Capes e CNPq Leia mais...

8. Calendário de eventos................... 43 9. Nota do editor................................. 46

VOLUME 16 Nº 1 ANO 2010 ISSN 1679-0901

S B C P D Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas

BOLETIM INFORMATIVO

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1 - COMUNICAÇÕES DA SBCPD 1.1 – Mensagem da Diretoria - Gestão 2008-2010 Prezados Colegas,

Solicito que sejam formadas as chapas até 15 DE MAIO 2010 para concorrer as eleições que serão realizadas durante o XXVII Congresso Brasileiro da Ciência de Plantas Daninhas que será em Ribeirão Preto – SP entre os dias 19 e 23 de julho de 2010. Os cargos a serem preenchidos conforme o estatuto da SBCPD que pode ser observado no site : www.sbcpd.org são os seguintes:

ARTIGO 12 – A SBCPD será dirigida por uma Diretoria constituída de : Presidente, 1º Vice-Presidente, 2º Vice-Presidente, Secretário Executivo, Secretário de Atas, 1º Tesoureiro, 2º Tesoureiro. A Diretoria será assessorada por um conselho Consultivo, constituído de sete membros. Haverá um Conselho Fiscal, constituído de três membros efetivos e dois suplentes.

Parágrafo primeiro - O mandato dos membros da Diretoria, do Conselho Consultivo e do Conselho Fiscal, será de dois anos, iniciando-se sempre em 1° de agosto e terminando em 31 de julho.

Obs: Para concorrer a qualquer um dos cargos, cada candidato deverá estar com a anuidade de 2010 paga. O boleto poderá ser obtido diretamente no site. Podendo também ser utilizado o cartão CIELO(Visanet) dentro do Brasil. As chapas deverão ser enviadas por e-mail para secretaria da SBCPD : [email protected] Atenciosamente

Benedito Noedi Rodrigues

Presidente da SBCPD biênio 2008-2010

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2 - NOTÍCIAS, INFORMAÇÕES E OPINIÕES 2.1 - XXVII Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas. Hotel oficial do XXVII CBCPD: Hotel JP - Ribeirão Preto Rodovia Anhanguera, KM 307 Tel: (16) 2101.1400 – FAX (16) 3629.1351 www.hoteljp.com.br – RESERVAS / [email protected] TOLL FREE - 0800 707 3470

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PROGRAMAÇÃO:

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2.1 - A Ciência das Plantas Daninhas entre os efeitos da mistura dos novos rumos da agricultura com os concursos em instituições de pesquisa no Brasil.

Conhecedores dos potenciais efeitos de misturas de herbicidas, interações entre plantas e associações em geral, talvez possamos concluir que qualquer discussão conjunta de temas distintos seja impertinente. Mas considero que no caso da mistura a ser discutida abaixo além de impertinência também existe um pouco de realidade. Considero ainda, que esta discussão que pode ser útil para melhorar nossa contribuição como profissionais envolvidos com plantas daninhas

Vamos ao primeiro componente desta mistura. No mês de fevereiro de 2010 a revista Science publicou um volume especial intitulado em tradução literal “Alimentando o futuro” (Science, vol 327, n. 5967, 12 de fevereiro de 2010). Nesta edição são apresentados 28 artigos divididos entre cartas, fórum, novidades e perspectivas sobre as necessidades da humanidade referentes à alimentação de 9 milhões de pessoas no ano 2050. E este futuro não é muito distante! Sem dúvida é prazeroso acompanhar o que é proposto nas várias discussões apresentadas. Sugiro que seja realizada a leitura do conteúdo da revista (http://scienceonline.org/cgi/content/full/sci;327/5967/797) antes de continuar a leitura deste texto. Bem, algumas horas depois imagino que uma das conclusões seja “Onde está a parte deste negócio que se refere a plantas daninhas?” Dentre as discussões abordadas apresentam-se os problemas relacionados a transgênicos, biocombustíveis, diversidade de cultivos, e pestes (voltaremos a discutir este tópico), aos efeitos causados por ratos na agricultura e as conseqüência da revolução verde , entre outros. Também são apontadas soluções que passam pelo cultivo de alimentos no mar, a utilização de lagartas para a alimentação humana e a necessidade da diminuição da ingestão de alimentos (é isto mesmo!). Enfim agora vamos a que nos é relacionado. De todo estes rumos a única, na minha interpretação, referência a plantas daninhas é sobre o problema de Striga na África. Entendo sim que este é um grande problema. Mas será que o problema plantas daninhas no mundo se limita somente a isto? Será que os avanços na resolução deste problema não seriam mais factíveis que os descritos acima? Isto nos faz refletir por que os prejuízos medidos de 20 a 30% devido aos problemas causados por plantas daninhas não sensibilizam a comunidade científica a dar ouvidos ou a ao menos listar este como um problema de nossa agricultura. Isto também nos faz refletir sobre qual a nossa limitação em mostrar os problemas e as soluções relacionadas às plantas daninhas para a comunidade científica. Certamente a lista de reflexões pode ser ainda maior.

Agora vamos ao outro componente da mistura. Recentemente a Embrapa que é principal empresa de pesquisa agrícola do país, e uma das principais do mundo, lançou o edital e realizou concurso para suprimento de vagas em seu quadro de pessoal. Para simplificar, dentre as centenas de vagas teve-se 23 para entomologia, 21 para fitopalogia e 3 para herbologia. Entendo que estas proporções não são únicas deste concurso, nem tampouco apenas desta instituição, nem tampouco que este assunto é novo. Mas façamos uma análise dos artigos da Science e das vagas deste concurso pela ótica do nosso produtor. Será que o problema causado pelas plantas daninhas não seria por ele nem ao menos listado numa discussão, ou que seria relacionado numa proporção de 3/21/23? Entendo que esta discussão não se aplica apenas a uma visão

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egocêntrica de necessidade de valorização da área de plantas daninhas. Acho que ela se aplica sim a necessidade da nossa alimentação num futuro próximo. Uma destas reflexões é a comparação com as outras áreas, que na verdade são as mesmas tanto da discussão da revista Science como do concurso da Embrapa. Cabe sim o diagnóstico de nossa área em relação a isto para que possamos melhor nossa contribuição para a agricultura no futuro. Talvez, uma das necessidades é o maior alicerce na pesquisa básica para que a área de plantas daninhas tenha autonomia e possa desempenhar suas atribuições com maior aproveitamento. Acho que cabe a nós enxergar e buscar estes e outros espaços para que estas atribuições sejam alcançadas. Certamente, estes espaços não estão somente na esfera científica, mas também, e principalmente, no âmbito administrativo, gerencial e político. Aldo Merotto Jr. Prof. Herbologia UFRGS. Porto Alegre, RS Email: [email protected] 2.2 - Estudante de doutorado vence concurso nos EUA O trabalho apresentado pelo estudante e bolsista de doutorado pleno no exterior do CNPq, Edinalvo Camargo, foi premiado em primeiro lugar na competição de posters no 63º Encontro Anual da Sociedade de Plantas Daninhas do Sul dos EUA (Southern Weed Science Society Annual Meeting). O evento foi realizado entre 24 a 27 de janeiro na cidade de Little Rock, Arkansas, EUA e teve como objetivo principal a troca de idéias, experiências e informações técnico-científicas visando o manejo de plantas daninhas. Título Rice response and weed control from tank-mix applications of saflufenacil and imazethapyr Autores Edinalvo Camargo1,2, Scott Senseman1, Garry McCauley3, John Guice4 1Texas A&M University, Texas AgriLife Research, College Station, TX 2Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Brasil 3Texas AgriLife Research, Eagle Lake, TX 4BASF Corporation, Winnsboro, LA.

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2.3 - Prêmios de Iniciação Científica em Minas Gerais

Dois trabalhos sobre Ciência das Plantas Daninhas foram premiados na UFVJM

como melhores trabalhos na categoria Iniciação Científica da Faculdade de Ciências Agrárias. Abaixo segue os resumos vencedores:

Avaliação de plantas daninhas e de milho em áreas de integração lavoura/pecuária em função do sistema de plantio e forma de aplicação do calcário

RENAN RODRIGUES BRAGA(1), JOÃO PEDRO CURY(2), ELIZA CATHARINA MOTA BYRRO(1), JOSÉ

BARBOSA DOS SANTOS(3)

1Acadêmicos do Curso de Agronomia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); 2Mestrando do Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal (PPGPV) da UFVJM; 3Docente Permanente e Orientador no PPGPV/UFVJM.

A degradação ambiental provocada pelas atividades agrícolas tem levado a busca de alternativas de manejo dos solos, visando tornar sustentáveis as práticas agrícolas. Os estudos das interações entre plantas daninhas, culturas e sistemas de plantio, podem melhorar o conhecimento de novas formas de produção. Objetivou-se neste trabalho avaliar o peso seco de todas as invasoras em área submetida a dois sistemas de plantio (direto e convencional) e quatro doses de calcário ( 0; 1/3; 1/2 e uma vez a dose recomendada, de 2,5 t/ha), consorciando milho (Al 25) e Brachiaria brizantha. O trabalho foi realizado em campo experimental na Fazenda do Moura (Curvelo, MG) pertencente à Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em plantio safrinha no ano de 2009. Avaliou-se a massa seca das plantas daninhas e altura e peso seco das plantas de milho. O maior valor de matéria seca para as plantas daninhas foi observado no sistema convencional de cultivo, provavelmente proporcionado pelo revolvimento do solo e correção da acidez em profundidade o que pode ter proporcionado maior quebra de dormência das sementes. Para o milho, observou-se melhor desenvolvimento no sistema de plantio direto, provavelmente em função da proteção do solo oferecida pela palhada, conservando melhor a umidade do solo. A aplicação de subdoses de calcário interferiu tanto no peso seco das daninhas como no crescimento do milho. Concluiu-se que o sistema de plantio direto é mais eficiente no controle cultural das plantas daninhas em função da falta de revolvimento do solo. O desenvolvimento de milho safrinha na região de Curvelo se mostrou muito influenciado pelo sistema de preparo do solo, com melhor resultado em sistema de plantio direto. Para o primeiro ano da pesquisa não se observou diferença no desenvolvimento da cultura com menores doses do corretivo da acidez, contudo, queda no rendimento de grãos quando essa não foi realizada em sistema convencional de preparo do solo, com aração e gradagem. Palavras-Chave: safrinha; Zea mays; variedade Al 25 Agradecimentos À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo apoio financeiro.

Fitossociologia de plantas daninhas em áreas de integração lavoura/pecuária em função do sistema de plantio e forma de aplicação do calcário1

RENAN RODRIGUES BRAGA(2), JOÃO PEDRO CURY(3), ELIZA CATHARINA MOTA BYRRO(2), JOSÉ

BARBOSA DOS SANTOS(4) 1Prêmio Iniciação Científica de melhor trabalho da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) do ano de 2009 para o primeiro autor.

92Acadêmicos do Curso de Agronomia da UFVJM; 3Mestrando do Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal (PPGPV) da UFVJM; 4Docente Permanente e Orientador no PPGPV/UFVJM.

A diversidade de plantas daninhas em áreas cultivadas pode constituir importante indicador ecológico, sendo que diferentes sistemas de cultivo implicam diferentes infestações numa mesma área. O estudo fitossociológico tornou-se, assim, importante ferramenta para a avaliação das potenciais infestações, além de informar a riqueza da flora para diversas práticas culturais como planejamento de espocas de pousio. Objetivou-se neste trabalho avaliar a fitossociologia em área submetida ao sistema de integração lavoura/pecuária em dois sistemas de preparo do solo com diferentes formas de aplicação do calcário. O trabalho foi realizado em campo agrícola na Estação Experimental do Moura (Curvelo, MG) pertencente à Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em solo classificado como latossolo distrófico. Os tratamentos foram compostos pela combinação de quatro doses de calcário (0, ¹/3,¹/2 e 1 vez a quantidade recomendada) e dois sistemas de plantio (semeadura direta com aplicação superficial e plantio convencional com incorporação do corretivo) com oito repetições. Para o consórcio lavoura/pecuária optou-se pela semeadura do milho (Al 25) e braquiária (Brachiaria brizantha). A avaliação fitossociológica foi realizada 30 dias após a semeadura, por meio da catalogação das plantas daninhas encontradas em cada parcela (método do quadrado inventário). Avaliou-se freqüência, densidade e abundancia absolutas e relativas, além dos índices de valor de importância (IVI) e de similaridade (IS). Após a coleta, identificação em nível de espécie e estimativa dos índices, o total das plantas por parcela foi levado à estufa para determinação da massa seca. Os maiores valores para IVI foram observados para as espécies da família Malvaceae em todos os tratamentos, em função da elevada freqüência e densidade. O maior número de espécies foi observado do sistema convencional de cultivo, provavelmente proporcionado pelo revolvimento do solo. Por outro lado, a similaridade foi menor entre as espécies encontradas em sistema de plantio direto, indicando maior homogeneidade fitossociológica quando se opta pelo revolvimento do solo. Para massa seca de plantas daninhas observou-se diferença somente entre os sistemas de preparo do solo nas doses intermediárias do corretivo.

Palavras-Chave: Brachiaria brizantha, índice de valor de importância, safrinha. Agradecimentos À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo apoio financeiro.

2.4 - Press Release da Primeira Conferência Pan-Americana sobre Planta Daninha Bayer CropScience reúne especialistas, pesquisadores de universidades e de associações agrícolas da América do Norte e da América Latina para discutir os aspectos e as soluções para a resistência das plantas daninhas.

Apresentando soluções integradas e sustentáveis para um controle eficaz de plantas daninhas e desse modo viabilizar a produção sustentável de alimentos e fibra para a crescente população mundial. Pesquisadores de universidades, especialistas e a indústria participaram à Primeira Conferência Pan-Americana sobre Planta Daninha, promovida pela Bayer CropScience para compartilhar conceitos e tecnologias inovadoras de herbicidas, de 19 a 21 de janeiro, em Miami. A Conferência reuniu cerca de 200 cientistas de universidades e institutos de pesquisa, além de profissionais de associações agrícolas da América do Norte e América Latina para a troca de experiências no manejo da resistência de plantas daninhas, promovendo assim a divulgação de soluções práticas e sustentáveis. Foram apresentadas soluções inovadoras nesta singular conferência internacional, que oferece aos agricultores maneiras eficazes e sustentáveis de controlar as plantas daninhas em muitos cultivos importantes. As soluções incluem novas tecnologias da Bayer CropScience, projetadas para manejar a crescente resistência aos produtos como o glifosato e a disseminação de biotipos daninhos de plantas

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resistente aos herbicidas. Os cultivos principalmente atingidos nas Américas – desde o Canadá até o Chile – são cultivos economicamente importantes como algodão, trigo, soja e milho

A Bayer CropScience é uma das empresas líderes em inovação no segmento de ciências agrícolas e ocupa atualmente a posição número três no mercado mundial de herbicidas. Para fortalecer sua base para o crescimento futuro, a empresa planeja expandir ainda mais as suas atividades de pesquisa, incrementando seu investimento anual em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) em torno de 750 milhões de euros em médio prazo. A empresa acredita que são necessárias novas abordagens para o controle de plantas daninhas em vista do crescente problema global da resistência. “A Bayer CropScience tem identificado novos desafios no manejo da resistência e está aumentando o seu investimento em pesquisa e desenvolvimento,” comentou o Dr. Rüdiger Scheitza, Membro do Conselho Diretor da Bayer CropScience AG e responsável pelo Portfólio Global da empresa, quando deu as boas-vindas aos participantes da conferência. “Todas as nossas atividades de pesquisa possuem uma abordagem exaustiva, voltada para o futuro e nosso objetivo é proporcionar aos agricultores de todo o mundo novos exames de diagnóstico, herbicidas com novos mecanismos de ação e uma opção mais ampla de traits (traços genéticos) de alta performance”. Outro importante elemento na estratégia de manejo da resistência de plantas daninhas por parte da empresa é a concessão de licencias de uso de traits desenvolvidos internamente. Isso proporciona a outras companhias acesso a tecnologias desenvolvidas pela Bayer CropScience. Quatro acordos de licenças de longo prazo, fechados entre 2007 e 2009, representam um potencial acumulativo de negócios que superam os 500 milhões de euros. Isso marca o papel de liderança da companhia como uma provedora de soluções inovadoras e integradas, sendo ferramentas essenciais para responder no futuro às mudanças, com valor agregado em cultivos individuais entre os segmentos de proteção de cultivos, sementes e traits. “Como uma empresa que tem suas atividades baseadas em pesquisa de defensivos, sementes e traits, a Bayer CropScience tem como compromisso não apenas com o desenvolvimento de soluções inovadoras, mas também o fomento do diálogo no que se refere às questões-chave, que geram impacto na nossa indústria,” comentou Marc Reichardt, Presidente da Bayer CropScience para a América Latina. “Temos o prazer de apoiar este importante evento, que reúne pesquisadores e especialistas das Américas do Norte e Latina, como fóruns similares e de sucesso realizados na Europa”. Glufosinato de amônio controla mais de 120 diferentes de plantas daninhas O glufosinato de amônio, um princípio ativo de herbicidas, comercializado pela Bayer CropScience sob as marcas Liberty® e Ignite®, é eficaz contra mais de 120 diferentes plantas daninhas de folha larga e gramíneas. Os ensaios de campo mostraram que os produtos baseados nesse princípio ativo também podem ser usados para manejar com sucesso plantas daninhas de difícil controle, as quais são resistentes ao glifosato e aos inibidores da ALS. Isso proporciona aos agricultores a vantagem de poderem alternar entre vários herbicidas não-seletivos em cultivos com o LibertyLink®, prevenindo a disseminação adicional da resistência. Esta forma de rotação é um elemento importante no Manejo Integrado da Planta Daninha (IWM: Integrated Weed Management), um programa criado pela Bayer CropScience. Esta abordagem amplia a vida útil dos princípios ativos e as tecnologias tolerantes ao herbicida. Nenhum estudo publicado até o momento indica a existência de resistência ao glufosinato de amônio em soja e milho. Tecnologia LibertyLink® – alternativa atrativa para o manejo da resistência ao glifosato A tecnologia LibertyLink® é comercializada para o controle eficaz da planta daninha. Ao combinar a tolerância ao herbicida desenvolvido pela Bayer CropScience e o princípio ativo glufosinato de amônio, esta tecnologia é um componente importante do manejo bem-sucedido da resistência e atualmente a única alternativa comercializada para sistemas tolerantes ao glifosato. É utilizada no algodão, canola, soja e milho. No entanto, a crescente resistência da planta daninha está fazendo com que a tecnologia LibertyLink® se torne uma opção interessante também para outros cultivos, como os de cereais e arroz. Em 2010, a Bayer CropScience planeja levar seu primeiro trait de tolerância a herbicidas, conhecido como uma “estante dupla”, a cultivos de algodão em 2010. A semente modificada é tolerante tanto ao princípio ativo glufosinato de amônio como ao produto glifosato.

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A companhia também está trabalhando em parceria com empresas como a Mertec e a M.S. Technologies para desenvolver mais traits de tolerância a herbicidas em soja nos Estados Unidos. Será incluída uma “estante tripla”, uma combinação de traits que proporcionam tolerância aos herbicidas baseados em glufosinato de amônio e glifosato, mais tolerância a uma terceira categoria de princípios ativos conhecidos como inibidores HPPD. Essa categoria de produtos inclui, por exemplo, o Balance® Pro da Bayer CropScience, um herbicida usado no milho nos Estados Unidos. Sua aplicação em soja está planejada para 2015. Sobre a Bayer CropScience O Grupo Bayer é uma empresa global cujas principais atividades são focadas nas áreas de cuidados de saúde, nutrição e materiais de alta tecnologia. A Bayer CropScience AG, subsidiária da Bayer AG e com faturamento anual em torno de EUR 6.4 bilhões (2008), é uma das líderes na área de ciências agrícolas voltada para os segmentos de Proteção de Cultivos, Sementes e Biotecnologia Vegetal e Controle de Pragas Não-Agrícolas. A empresa oferece uma excelente gama de produtos e extensivos serviços de apoio tanto para o desenvolvimento de uma agricultura moderna e sustentável como para aplicações na área de Saúde Ambiental. A Bayer CropScience conta com uma força de trabalho global de mais de 18 mil colaboradores e está presente em mais de 120 países. No Brasil, conta com mais de 900 colaboradores, uma instalação industrial em Belford Roxo (RJ) e uma Estação Experimental no Estado de São Paulo. Visite o site da empresa: www.bayercropscience.com.br 2.5 - IHARA reúne pesquisadores e técnicos para discutir manejo de plantas daninhas resistentes na soja Pesquisadores brasileiros, americanos e argentinos apresentaram estudos e técnicas para combater o problema A IHARA, fabricante de defensivos agrícolas, em parceria com a Sumitomo Chemical, realizou entre os dias 09 e 12 de março, a 2ª edição do Workshop Flumyzin, que reuniu pesquisadores brasileiros, norte-americanos e argentinos, além de consultores e clientes de todo o Brasil para discutir o controle de plantas daninhas resistentes e de difícil controle no Brasil. Nos dias 09 e 10 de março, foram promovidas em Foz do Iguaçu (PR) palestras e debates sobre o tema, nos quais os pesquisadores e consultores apresentaram dados e técnicas utilizadas para combater o problema. “A resistência de plantas daninhas hoje no Brasil é uma realidade em diversas culturas, tais como soja e algodão que há alguns anos já comprometem a produtividade dos norte-americanos. Este encontro ajudou os presentes a entender melhor a situação para definir em conjunto, soluções para o problema através da utilização de herbicidas residuais e pré emergentes”, explica o Gerente de Produtos Herbicidas da IHARA, Raphael Godinho. Durante os dois dias, as palestras e debates focaram a evolução da pesquisa, por meio da troca de informações de alternativas de manejo entre os pesquisadores, além da experiência de produtores e consultores brasileiros que vêm lidando com a resistência do glifosato às ervas daninhas de difícil controle, especialmente a Buva, Azevém, Capim Amargoso, Caruru, dentre outras que vêm se tornando relevantes. “As experiências e a troca de informações tem como objetivo antever uma evolução dos problemas de resistência de forma a não comprometer a produtividade agrícola brasileira, já que ele ainda não se alastrou por todo o país, mas ameaça a cultura em todo o território nacional”, não só falando-se em resistência ao Glifosato mas também aos herbicidas inibidores de ALS, afirma Godinho. No dia 11 de março, o grupo visitou a Fazenda Experimental da COAMO – Agroindustrial Cooperativa, na cidade de Campo Mourão (PR), para conhecer os ensaios promovidos pela cooperativa com diversos herbicidas para o controle de plantas daninhas resistentes, dentre eles destaque para o FLUMYZIN – herbicida residual da Ihara que apresentou excelente ação de residualidade e pré-emergência para a Buva e outras plantas daninhas, além de facilitar e flexibilizar a ação dos pós emergentes. “A presença

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dos pesquisadores brasileiros e americanos em nossa fazenda, além de enriquecer o trabalho da COAMO, ainda ajuda a manter nossa equipe técnica atualizada por meio da troca de experiências”, conta o chefe da Fazenda Experimental da COAMO, Joaquim Mariano. Para ele, a iniciativa da IHARA e da Sumitomo em promover a troca de informações entre os pesquisadores e clientes, ajuda os produtores do país a se prepararem para o problema. “As informações discutidas no Workshop, além de manter a nossa equipe preparada para enfrentar o problema, ainda nos ajuda a passar as informações aos nossos cooperados para que eles sofram o mínimo possível no campo”, acrescenta Joaquim. O evento seguiu com a visita à Embrapa Soja em Londrina (PR), no dia 12 de março. Recebido pelo pesquisador da entidade, Dionísio Luis Pisa Gazziero, o grupo conheceu as instalações da Embrapa Soja, o panorama da cultura no Brasil e o trabalho realizado no local. “Este evento foi uma oportunidade sem igual para a troca de experiências. A organização está de parabéns por ter conseguido reunir por tantos dias os principais nomes da soja para debater um problema tão importante. O Brasil possui posição de destaque na cultura da soja e a troca de informações vai alavancar ainda mais a produção da cultura no país”, enfatiza Dionísio. Para o pesquisador da University of Illinois, Dr. Aron Hager, foi uma surpresa encontrar no evento pessoas de diferentes partes da cadeia produtiva da soja, como pesquisadores e revendedores. “Fiquei muito impressionado com a capacidade de coordenação de um grupo de áreas diferentes. É muito importante essa união dos profissionais para o debate do problema”, comenta. “Para mim a situação do problema no Brasil serviu como um consolo, pois encontramos aqui condições semelhantes às encontradas nos EUA. Assim como nós, os pesquisadores brasileiros enfatizaram a dificuldade em mudar a cabeça do produtor”, afirma Hager. O pesquisador americano da University of Delaware, Dr. Mark VanGessel, elogiou a iniciativa de promover um evento exclusivo para o debate do problema. “Foi muito importante participar deste evento. A atitude proativa das empresas de defensivos e os pesquisadores, unidos a um mesmo objetivo, vai ajudar o Brasil a superar o problema com mais facilidade”, disse. O Gerente de Desenvolvimento de Produtos e Mercado – Mercosul da Sumitomo Chemical, Luis Paulo Antonialli, ressaltou a importância da união de empresas do mesmo ramo para buscar soluções que melhorem a qualidade do campo. “Recebi ótimos retornos dos participantes. A união das empresas em torno do caso da resistência garante maior difusão das informações e a conscientização de todos os envolvidos no processo”, explica Antonialli. O II Workshop Flumyzin dá continuidade ao trabalho desenvolvido pela IHARA de compartilhar com os produtores brasileiros o know-how do manejo de plantas daninhas resistentes e evitar que o agronegócio brasileiro tenha perdas significativas de produção, como ocorreu nos EUA. A 1ª edição foi realizada em maio de 2009, na cidade de Londrina (PR) e reuniu pesquisadores e herbologistas. No final de junho, os pesquisadores brasileiros viajaram até os EUA para conhecer de perto a situação das plantas daninhas resistentes ao glifosato e a outros grupos químicos nas áreas de soja e milho. Durante a viagem, os pesquisadores percorreram lavouras, estações experimentais e universidades do Meio-Oeste americano para verificar in loco as tecnologias de uso de herbicidas residuais com foco no manejo de resistência e também na promoção da facilidade e flexibilização do manejo de pós emergentes. A 2ª edição do evento buscou desencadear as ações em busca de prover soluções eficientes ao produtor e aprofundar a discussão iniciada no ano passado, e assim partir de fato para a ação conjunta sob o problema. “Sem dúvida o saldo final do II Workshop é muito positivo. A troca de informações e experiências nos deu ainda mais ferramentas para nos prepararmos quanto ao problema. A Ihara está preparada para este futuro e investe continuamente no desenvolvimento de novas moléculas, misturas e produtos de origem japonesa de qualidade diferenciada, e além disso, investimos muito nas pessoas nos últimos anos, possibilitando-nos de ter um time no campo capacitado a orientar o produtor da melhor forma a orientar e

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prover a melhor solução. Agora vamos todos colocar em prática as ações discutidas e aplicar os novos caminhos definidos nos debates, em busca da melhor qualidade e produtividade dos produtores brasileiros”, finaliza Godinho.

2.6 - Mestrado em Agricultura Tropical - UFES

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2.7 - Curso Internacional de Resistência de Plantas a Herbicidas

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CONTENIDO DEL CURSO Resistencia de Plantas a Herbicidas - 21 al 23 de Junio de 2010. Chapingo, México

1. Estado mundial de la resistencia a herbicidas. Bernal Valverde (Investigación y Desarrollo en Agricultura Tropical, Costa Rica) 2. Clasificación de los herbicidas (José Alfredo Domínguez (Universidad Autônoma Chapingo Chapingo, México) 3. Modo de acción de herbicidas (José Alfredo Domínguez (Universidad Autônoma Chapingo, México) 4. Mecanismos de resistencia a herbicidas Rafael De Prado (Universidad de Córdoba, España) 5. Detección de la resistencia a herbicidas Albert Fischer (University of California-Davis, E.E. U.U.) 6. Estrategias de prevención y manejo de la resistencia a herbicidas. Albert Fischer (University of California-Davis, E.E. U.U.) 7. What is new in herbicides crop resistance? Ian Heap (E.E. U.U.) 8. Estrategias de manejo de malezas gramíneas en trigo en Chile. Nelson Espinoza (INIA, Chile) 9. Estrategias de manejo de malezas resistentes en arroz Bernal Valverde (Investigación y Desarrollo en Agricultura Tropical, Costa Rica) 10. Cultivos resistentes a herbicidas en sistemas de siembra directa. Pedro Christoffoleti( Universidad de Sao Paulo, Brasil).* 11. Estrategias de manejo de malezas resistentes en cultivos de frutales Rafael De Prado (Universidad de Córdoba, España) 12. Leguminosas tolerantes a herbicidas Juan L. Medina Pitalúa (Universidad Autónoma Chapingo, México) 13. Observación de bioensayos sobre resistencia en laboratorio, invernadero y campo. Profesores Área de Malezas (Universidad Autónoma Chapingo, México) 14. Farmer’s perception of herbicide resistance and its economic impact on agricultura and herbicide

industry. Pedro J. Christoffoleti (Universidad de Sao Paulo, Brasil)* 15. Técnicas sencillas para detector y evaluar resistencia a herbicidas. Nelson Espinoza (INIA, Chile) 16. Algodón resistente a herbicidas: implicaciones económicas y ambientales. Rosales (INIFAP, México) 17. RISK (Resistance in-season quick test (Ian Zelaya, Syngenta, Inglaterra). 18. Herbicide Resistant Weeds. Economic and environmental impact. (Ian Heap, Weedsmart. E.E. U.U.) 19. Comportamiento de los herbicidas en el suelo: Persistencia y disipación. José Luis González (Universidad de Córdoba, Espana).

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2.7 - 4º Curso de Atualização em Fitossanidade e Tecnologia de Aplicação

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3 - COMUNICAÇÕES TÉCNICAS 3.1 – TESE DE DOUTORADO EFEITO DA PALHA NA DISPONIBILIDADE DO HERBICIDA AMICARBAZONE NA SOLUÇÃO DO SOLO EM ÁREAS CULTIVADAS COM CANA-DE-AÇÚCAR Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista. Autor: Caio Antonio Carbonari Orientador: Edivaldo Domingues Velini RESUMO. Na cultura da cana-de-açúcar a dinâmica dos herbicidas no ambiente e no solo pode ser afetada pelo sistema de produção agrícola adotado em relação à presença ou ausência de palha sobre o solo. A interceptação dos herbicidas pela palha pode promover a retenção e a exposição dos herbicidas a condições favoráveis à fotodegradação e volatilização até que seja levado ao solo, onde pode sofrer processos de sorção, lixiviação e/ou degradação por efeitos físicos, químicos e biológicos, além de ser absorvido pelas plantas daninhas e/ou plantas cultivadas. Estes processos desempenham um papel importante, pois determinam a quantidade do produto que estará disponível na solução do solo, em quantidades suficientes para promover o controle das plantas daninhas e garantir a seletividade à cultura e a segurança ambiental. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a lixiviação e disponibilidade do herbicida amicarbazone no solo quando aplicado em diferentes sistemas de produção da cultura da cana-de-açúcar em relação à presença de palhada sobre o solo e estabelecer uma correlação entre os níveis de amicarbazone nos diferentes sistemas produtivos e o controle de plantas daninhas da cultura da cana-de-açúcar. Foram coletadas amostras de solo nas camadas de solo de 0 a 10, 10 a 20 e 20 a 40 cm de profundidade, em cinco experimentos conduzidos em áreas de cana crua em diferentes épocas, com aplicações do herbicida amicarbazone realizadas nos dias 27 de junho, 31 de agosto, 03 de outubro, 20 de outubro e 23 de novembro. Em cada um dos experimentos foram testadas as aplicações do herbicida amicarbazone na dose de 1050 g ha-1, sob a palha de cana (aplicação na colhedora), sobre a palha e em área sem palha. Foram avaliados os níveis de controle de Ipomoea grandifolia (Dammer) O’Donell, Ipomoea quamoclit L., Ipomoea nil (L.) Roth., Merremia cissoides (Lam.) Hall.f., Euphorbia heterophylla L., Bidens pilosa L., Brachiaria decumbens Stapf, e Panicum maximum Jacq. Para quantificação do amicarbazone foram coletadas 80 amostras de solo em cada uma das camadas em cada tratamento, em diferentes períodos após a aplicação. Foi desenvolvido em laboratório um método de extração da solução do solo, através de centrifugação de cartuchos contendo 7 g de solo e um método em cromatografia liquida e espectrometria de massas para quantificação do amicarbazone nas amostras de solo coletadas. Após a determinação das concentrações de amicarbazone no solo, foi realizado um estudo confrontando-se os resultados da quantidade de amicarbazone no solo na camada superficial (até 10 cm) e as porcentagens de controle das plantas daninhas. Em todas as áreas e épocas de aplicação avaliadas o amicarbazone foi detectado em todas as camadas do solo, o que demonstra uma grande mobilidade no solo. Nos períodos de maior restrição hídrica

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foram observados, em todas as camadas, maiores concentrações de amicarbazone nos tratamentos sem palha e com aplicação na colhedora (sob a palha). No solo de textura argilosa e com altos níveis de matéria orgânica foram observadas baixas concentrações do amicarbazone nas diferentes profundidades e períodos avaliados. Nos períodos de alta disponibilidade hídrica e em solos de textura arenosa e média, foram observadas maiores concentrações do herbicida para a aplicação com a colhedora ou sobre a palha. As espécies mais sensíveis ao amicarbazone em ordem decrescente são B. pilosa, I. quamoclit, M. cissoides, E. heterophylla, I. nil, I. grandifolia, B. decumbens e P. maximum e as respectivas concentrações críticas, a partir das quais houve controle superior a 95%, foram 2; 3; 7; 10; 13; 27; 30 e 30 µg kg de solo-1. BIOLOGIA GERMINATIVA DAS PLANTAS DANINHAS Conyza canadensis L. (Cronquist) E Conyza bonariensis L. (Cronquist). Programa de Pós-graduação em Agricultura Tropical - UFMT Autor: Oscar Mitsuo Yamashita Orientador: SEBASTIÃO CARNEIRO GUIMARÃES Co-orientadora: MARIA CRISTINA DE FIGUEIREDO E ALBUQUERQUE RESUMO – Conyza canadensis e C. bonariensis são plantas daninhas pertencentes à família Asteraceae, importantes infestantes de culturas perenes e de culturas anuais sob sistema de semeadura direta e cultivo mínimo. Com o objetivo de contribuir para o conhecimento sobre a biologia germinativa dessas espécies, para a melhoria das estratégias de manejo, foi desenvolvido o presente trabalho, em duas etapas: em laboratório e sob ambiente protegido, avaliando-se os efeitos de temperatura, luminosidade, disponibilidade hídrica, nitrato de potássio, ácido giberélico e estresse salino sobre a germinação das sementes (laboratório), além de estudar como a profundidade de semeadura e a presença de palha interferem na emergência das plântulas (ambiente protegido). As duas espécies tiveram respostas semelhantes para vários fatores estudados. As temperaturas de 20 e 25ºC promovem maior germinabilidade das sementes, que se comportam como fotoblásticas positivas; o umedecimento do substrato com soluções de nitrato e ácido giberélico não modifica o padrão de germinação observado com o uso da água. Disponibilidade hídrica no substrato igual ou inferior a -0,20 MPa reduz a germinabilidade, e solo saturado de água prejudica a emergência das plântulas. A salinidade do substrato, provocada pela presença de NaCl reduz a germinabilidade das sementes de ambas as espécies, havendo resposta diferencial entre elas. Sementes posicionadas no solo, em profundidades iguais ou superiores a 0,5 cm, originam menor número de plântulas, com valores próximos de zero a 1,0 cm. A cobertura do solo com palha de milho diminui a emergência de plântulas nas duas espécies, com redução de cerca de 70% na menor dose avaliada (1,5 Mg ha-1). Palavras-chave: buva, sementes, germinação, emergência, profundidade de semeadura, palhada.

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3.2 – DISSERTAÇÃO DE MESTRADO CARACTERIZAÇÃO CITOGENÉTICA DE BUVA E SEU MANEJO EM SOJA GENETICAMENTE MODIFICADA NO RIO GRANDE DO SUL Programa de Pós-graduação em Agronomia - UFSM Autor: ANDRÉ GUARESCHI Orientador: NELSON DIEHL KRUSE As espécies Conyza canadensis e Conyza bonariensis conhecidas por buva, pertencem à família Asteraceae e são originárias da América do Norte e América do Sul, respectivamente. No Rio Grande do Sul (RS), a buva apresenta-se como importante planta daninha infestando lavouras principalmente de soja. Com o predomínio do cultivo de soja resistente ao glifosato, em sistema de semeadura direta, com intenso uso do herbicida glifosato, muitas lavouras exibem plantas de buva resistentes ao controle por esse herbicida. Dessa forma, concebeu-se o presente trabalho, com os seguintes objetivos: (i) caracterizar e comparar através de estudos citogenéticos (contagem de cromossomos) as populações de buva (Capítulo I); (ii) identificar a população de buva ocorrente na área experimental deste estudo quanto à sensibilidade ao glifosato (Experimento I), (iii) avaliar o efeito de práticas de manejo cultural na entressafra durante o período de outono-inverno e a dessecação em pré-semeadura da soja RR®

visando reduzir a infestação desta planta daninha (Experimento II); (iv) avaliar a eficácia de herbicidas aplicados em pós-emergência da soja no controle de buva, em associação ao glifosato (Experimento III) (Capítulo II). Os resultados mostraram que plantas de buva coletadas em Júlio de Castilhos, Cruz Alta, Victor Graeff e Não-Me-Toque são da espécie Conyza bonariensis var. microcephala, e em Tupanciretã, trata-se de Conyza bonariensis var. bonariensis (Capítulo I). No Capítulo II, os resultados mostraram que o biótipo de Conyza bonariensis estudado apresenta elevado nível de resistência ao herbicida glifosato, com GR50 de 3.261 g e.a. ha-1, e são necessárias aplicações superiores a 17.280 g. e.a. ha-1 deste herbicida para reduzir 90% da matéria seca desta planta daninha (Experimento I). A área mantida com trigo ou aveia-preta durante o período de outonoinverno reduz a população de buva em mais de 95%, e também a estatura das mesmas, além de possibilitar um melhor controle, se comparadas com a área de pousio invernal. Na operação de manejo realizada em pré-semeadura da soja (dessecação) nas áreas cultivadas com trigo e aveia-preta, exceto o tratamento T8 [glifosato (1080 g e.a. ha-1)] aplicado aos sete dias antes da semeadura (7 DAS), todos os demais tratamentos de manejo: T1 [glifosato (1080 g e.a. ha-1) + 2,4-D (100 g e.a. ha-1)] aplicado aos 14 DAS e seguido da aplicação seqüencial de paraquate [(200 g i.a. ha-1) + diurom (100 g i.a. ha-1)] a 1 DAS; T2 [glifosato (1080 g e.a. ha-1) + 2,4-D (1340 g e.a. ha-1)] aos 7 DAS; T3 [glifosato (1080 g e.a. ha-1) + clorimurom (20 g i.a. ha-1)] aos 7 DAS; T4 [glifosato (1080 g e.a. ha-1) + diclosulam (25,2 g i.a. ha-1)] aos 7 DAS; T5 [glifosato (1080 g e.a. ha-1) + imazetapir (100 g i.a. ha-1)] aos 7 DAS; T6

[glifosato (1080 g e.a. ha-1) + sulfentrazona (250 g i.a. ha-1)] aos 7 DAS; e o T7 [glifosato (1080 g e.a. ha-1) + f flumioxazina (50 g i.a. ha-1)] aos 7 DAS atingiram um controle de buva acima de 95%. No manejo da área com pousio invernal destacou-se T1 seguido de T3 e T4. A produtividade de grãos da soja foi maior nas áreas em que as culturas antecessoras foram trigo e aveia-preta em relação à área que permaneceu com pousio

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invernal, independentemente dos tratamentos utilizados na dessecação, exceto em T10

(testemunha sem controle). Na soja, o número de legumes por planta não foi influenciado pelas culturas que antecederam a soja na área (trigo e aveia-preta). Já a massa de mil grãos foi menor na área com pousio invernal. Em geral, os resultados mostraram a importância da associação de herbicidas para o controle de populações de buva resistente ao herbicida glifosato (Experimento II). No Experimento III, destacaram-se no controle de buva em pós-emergência da soja os tratamentos T2 [glifosato (720 g e.a. ha-1) + cloransulam (33,6 g i.a. ha-1) e T3 [glifosato (720 g e.a. ha-1) + clorimurom (15 g i.a. ha-1)] aplicados com a soja em V2. O controle de buva em pósemergência da soja de maneira geral não foi eficaz, mas também não afetou significativamente a produtividade, emas as plantas remanescentes da aplicação produziram uma grande quantidade de sementes, com alto potencial de infestação para as próximas safras agrícolas. O controle adequado de buva resistente ao glifosato em soja RR necessita de um manejo que integre várias práticas culturais. Conseqüentemente serão necessários mais investimentos, mas que terão maior retorno em função do aumento da rentabilidade. Palavras-chave: Glycine max, Conyza bonariensis, caracterização morfológica, manejo, resistência, citogenética. PERSISTÊNCIA E TRANSPORTE DA MISTURA FORMULADA DOS HERBICIDAS IMAZETHAPYR E IMAZAPIC EM SOLO DE VÁRZEA Programa de Pós-graduação em Fitossanidade - UFPel Autora: Angela Da Cas Bundt Orientador: Luis Antonio de Avila Resumo: Os herbicidas usados na cultura do arroz Clearfield® podem persistir no ambiente e causar danos no arroz não tolerante cultivado em sucessão. Esses danos são de intensidade variável, dependendo das condições de solo, clima e manejo. Devido às suas características físico-químicas, eles podem ser móveis no solo, podendo atingir profundidades maiores, bem como, podem ser transportados ascendentemente. Essas características conferem a esse herbicida grande variabilidade no seu efeito sobre culturas em sucessão. O conhecimento da dinâmica destas moléculas no solo não ocorre de forma pontual e sim através da análise do comportamento em diversas condições de manejo e ambiente. Em vista do exposto, foram conduzidos três experimentos junto a Universidade Federal de Pelotas nos anos agrícolas de 2008/09 e 2009/10. O herbicida testado nos três experimentos era composto pela mistura formulada de imazethapyr e imazapic (75 + 25 g i.a. L-1, respectivamente). O primeiro experimento teve por objetivo avaliar o efeito do posicionamento do herbicida ao longo do perfil do solo na fitotoxicidade à cultura de arroz não tolerante (Capítulo I). O segundo experimento objetivou avaliar o efeito da espessura do perfil do solo no efeito residual do herbicida sobre o azevém e o arroz irrigado não tolerantes semeados em sucessão (Capítulo II). O terceiro experimento teve por objetivo verificar o efeito da altura do lençol freático no transporte ascendente do herbicida em amostras intactas de solo (Capítulo III). Com os resultados dos experimentos foi possível concluir que a localização do herbicida no perfil do solo afeta

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o desenvolvimento de plantas de arroz não tolerantes ao princípio ativo do herbicida, onde o herbicida localizado mais próximo a superfície do solo causa maiores danos ao arroz não tolerante. A mistura formulada do herbicida imazethapyr e imazapic localizado em profundidades maiores que 20 cm da superfície do solo, não prejudicam o desenvolvimento do arroz não tolerante aos herbicidas (Capítulo I). A mistura formulada dos herbicidas imazethapyr e imazapic não causa fitotoxicidade visual ao azevém semeado 128 dias após a aplicação do herbicida, em contrapartida causa redução na massa da matéria seca das plantas. Porém, este herbicida persiste no solo e causa fitotoxicidade no arroz não tolerante semeado 280 dias após a aplicação do herbicida e quanto mais profundo o perfil do solo menor é a fitotoxicidade dos herbicidas no arroz irrigado (Capítulo II). Há evidências de que ocorre movimento ascendente da mistura formulada dos herbicidas imazethapyr e imazapic ao longo do perfil do solo de várzea durante o período da entressafra do arroz irrigado. O transporte ascendente é maior nos tratamentos em que o lençol freático esteve localizado mais próximo da superfície do solo. O movimento ascendente ocorre através de diluição do herbicida na solução do solo nos tratamentos em que o lençol freático está localizado próximo a superfície do solo e por fluxo de massa através do arraste pela água transportada por capilaridade para zonas mais superficiais do lisímetro (Capítulo III). TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS E USO DE ÁGUA EM DIFERENTES MANEJOS DE IRRIGAÇÃO DE ARROZ Programa de Pós-graduação em Agronomia - UFSM Autor: Luiz Fernando Dias Martini Orientador: Luis Antonio de AVila Resumo: O sistema produtivo de arroz irrigado é caracterizado pela ampla utilização de agroquímicos e grandes volumes de água para a irrigação por inundação. Devido à permanência de lâmina de água sobre o solo, podem ocorrer perdas de água por escoamento superficial e percolação. Juntamente com essa água, os agrotóxicos podem ser transportados, prejudicando a qualidade dos mananciais hídricos superficiais e subsuperficiais. Portanto o adequado manejo de irrigação é uma importante prática na minimização do impacto ambiental, tanto pela diminuição no transporte de agrotóxicos, quanto na economia de água para irrigação. Em vista disto, essa dissertação teve quatro objetivos: 1) Fazer uma revisão de literatura sobre o estado da arte de transporte de agrotóxicos para a o ambiente (Capítulo I); 2) Avaliar o efeito de sistemas de manejo de irrigação no escoamento superficial de água e agrotóxicos para o meio ambiente (Capítulo II); 3) Avaliar o efeito de manejos de irrigação sobre a lixiviação do herbicida composto por imazethapyr e imazapic (Capítulo III); e 4) Avaliar o efeito de manejos de irrigação sobre a produtividade do arroz irrigado e o uso de água e a eficiência do uso desta (Capítulo IV). Os manejos de irrigação intermitente e por banhos, respectivamente, proporcionaram redução de 53 e 95% do volume de água escoada, 46 e 60% da massa de agrotóxicos transportados por escoamento para o ambiente e aumento de 15 e 40% na eficiência do uso da água, devido à economia de 23 e 43% no volume de água para irrigação. Referida economia, em parte é atribuída ao maior armazenamento de água da chuva, com 492 e 299 mm, para os manejos de irrigação por banhos e intermitente. A irrigação promove a lixiviação do herbicida, porém

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diferença entre os tratamentos apenas é observada na camada superficial do solo (0-5cm), onde a irrigação por banhos promoveu maior degradação aeróbica. Com relação à produtividade de grãos, não foi observada diferença significativa entre os manejos de irrigação contínuo e intermitente, porém verificou-se queda na produtividade de grãos das plantas submetidas à irrigação por banhos, possivelmente pela ocorrência de estresse hídrico, refletindo na sua estatura, atraso no ciclo e menor número de espiguetas por panícula. PERÍODO ANTERIOR DA INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NO AMENDOIM EM RESPOSTA A DENSIDADE DE PLANTAS E ESPAÇAMENTOS

Autor: Nilton Luiz de Souza Junior Orientador: Prof. Dr. Pedro Luis da Costa Aguiar Alves Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da diminuição do espaçamento entrelinhas e da densidade populacional do amendoim rasteiro, cultivar Runner IAC 886 sobre o período anterior de interferência (PAI) das plantas daninhas e produtividade da cultura. Foram estudados dois espaçamentos entrelinhas (60 e 90 cm) e, em cada qual, os tratamentos constaram de três densidades (5, 10 e 15 plantas.m-1) combinadas com nove períodos de convivência com as plantas daninhas (0, 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105 e 120 dias após a emergência - DAE). Para cada espaçamento o delineamento experimental foi o de blocos casualizados com parcelas subdivididas, com três repetições. Na análise da importância relativa (IR), que é um índice complexo que envolve os três fatores anteriores, sendo calculado pelo somatório da constância, densidade e dominância relativas. Das espécies de plantas daninhas presentes durante todo o período experimental, quatro espécies se destacaram: Digitaria spp. (capim-colchão), Panicum maximum (capim-colonião), Acanthospermum hispidum (carrapicho-de-carneiro) e Cyperus rotundus (tiririca). Verificou-se que independente do espaçamento e da densidade a tiririca foi à espécie com maior IR durante o período inicial de desenvolvimento da cultura. O capim-colonião apresentou elevada IR aos 30 DAE devido a brotação de touceiras. O carrapicho-de-carneiro se destacava, na maioria das vezes, depois das outras espécies de plantas daninhas. No espaçamento de 0,90 m o capim-colchão foi a espécie de maior IR. No espaçamento de 0,60 m e densidade de semeadura de 5, 10 e 15 plantas.m-1, o PAI foide 87, 39 e 11 DAE, respectivamente, enquanto para o espaçamento de 0,90 m estes foram de 4, 41 e 11 DAE.

INFLUÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO FEIJOEIRO EM FUNÇAO DO ESPAÇAMENTO E DA DENSIDADE DE PLANTAS Autora: Mariana Casari Parreira Orientador: Prof. Dr. Pedro Luis da Costa Aguiar Alves

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Objetivou-se determinar o período anterior à interferência das plantas daninhas em convivência com a cultura do feijoeiro, cultivar Carioca em resposta a densidade de semeadura e ao espaçamento entrelinhas. Os tratamentos foram constituídos de oito períodos de convivência da cultura com as plantas daninhas: 0-10, 0-20, 0-30, 0-40, 0-50, 0-60, 0-70 e 0-80 dias após a emergência e mais uma testemunha sem convívio com as plantas daninhas. Os períodos de convivência foram realizados em dois experimentos, utilizando dois espaçamentos, de 0,45 m e 0,60 m e em duas densidades de semeadura, de 10 e 15 plantas por metro. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições por tratamento. As espécies de maior importância relativa da comunidade infestante na área experimental foram: Acanthospermum hispidum, Cenchrus echinatus, Raphanus raphanistrum e Cyperus rotunduns. Houve redução de 16%, 40%, 36% e 58% na produtividade de grãos da cultura do feijoeiro quando em convivência durante todo o ciclo da cultura com as plantas daninhas, a produtividade de grãos passou a ser afetada negativamente a partir de 28, 22, 26 e 14 dias após emergência, constituindo-se nos períodos anteriores à interferência da cultura para o espaçamento de 0,45 m e densidades de semeadura de 10 e 15 plantas m-1; e espaçamento de 0,60 m e densidades de semeadura de 10 e 15 plantas m-1, respectivamente.

INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NO AMENDOINZEIRO.

Autor: Micheli Satomi Yamauti

Orientador: Prof. Dr. Pedro Luis da Costa Aguiar Alves Co-orientador: Prof. Dr. Silvano Bianco Capítulo 1 - Efeito da adubação no periodo anterior a interferência das plantas daninhas na cultura do amendoim

O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de se determinar o efeito da adubação sobre o período anterior à interferência (PAI) das plantas daninhas com a cultura do amendoim, cv. Runner IAC 886, plantada no sistema convencional. Os períodos de convivência estudados foram: 0, 7, 15, 20, 30, 45, 55, e 126 dias após a emergência (DAE), totalizando oito tratamentos, que foram dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições, em dois níveis de adubação (0 e 150 kg ha-1 da formulação 00-20-20 (N-P-K)). A comunidade infestante foi composta predominantemente por Cyperus rotundus, Eleusine indica, Indigofera hirsuta, Portulaca oleracea e Sida rhombifolia nos dois níveis de adubação. A cultura pode conviver com a comunidade infestante até 17 e 15 DAE sem sofrer redução significativa na produtividade (PAI) para 0 e 150 kg ha-1, respectivamente. A interferência das plantas daninhas reduziu, em média, 30% a produção do amendoim.

Capítulo 2 - Efeitos da nutrição mineral na interferência inter e intraespecífica de Arachis hypogaea l. e Bidens pilosa l.

O presente experimento foi conduzido com o objetivo de estudar os efeitos da nutrição mineral sobre o crescimento de amendoim (Arachis hypogaea L.) ‘Runner IAC-886’ quando sob interferência intra e interespecífica com picão-preto (Bidens pilosa L.). Os tratamentos consistiram de duas plantas de amendoim por caixa, duas plantas de

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picão-preto por caixa e uma planta de cada espécie por caixa, sendo essas nutridas com soluções de HOAGLAND & ARNON (1950): completa, ausência de potássio, fósforo e nitrogênio. Após 60 dias de convivência, não se constatou, de maneira geral, efeito das competições inter e intraespecíficas sobre as características de crescimento do amendoim e a nutrição também não foi um fator limitante para a cultura. Não houve interação significativa entre os efeitos da interferência e da nutrição para ambas as espécies. A planta daninha sofreu maior efeito negativo da interferência intraespecífica e da nutrição, sendo que a deficiência de nitrogênio teve um efeito mais acentuado que a dos demais elementos, resultando na redução de todas as características avaliadas. A deficiência de nutrientes e a interferência afetaram mais a planta daninha que a cultura, demonstrando que a cultura foi mais competitiva que o picão-preto.

Volta ao índice 3.3 – Trabalho de Graduação EFEITO RESIDUAL DE HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ-EMERGÊNCIA UTILIZANDO SOLOS COM TEXTURAS CONTRASTANTES Universidade do Estado de Mato Grosso – Campus de Tangará da Serra. Autor: Cleverton Thiago Carneiro de Santana Orientadora: Miriam Hiroko Inoue Co-orientador: Rivanildo Dallacort O objetivo deste trabalho foi monitorar o efeito residual dos herbicidas ametryne, clomazone e diuron, aplicados em pré-emergência, utilizando solos de textura e composição contrastantes. Para tal, foram conduzidos seis experimentos em casa-de-vegetação, com amostras de Neossolo Quartzarênico (textura arenosa) e Latossolo Vermelho (textura argilosa). Foi avaliado o efeito residual de ametryne (0; 1,60 e 2,40 kg ha-1), clomazone (0; 0,90 e 1,10 kg ha-1) e diuron (0; 1,60 e 3,20 kg ha-1), por meio da semeadura da planta-teste (Cucumis sativus ou Brachiaria decumbens) aos 0, 25, 50, 75 e 100 dias após a aplicação (DAA). Verificou-se que ametryne proporcionou 80% de controle até aos 40 DAA, independente do solo e da dose. O clomazone apresentou efeito residual satisfatório quando aplicado à dose recomendada em solo argiloso, mantendo o controle acima de 80% até aos 71 DAA. Em solo arenoso o controle não foi satisfatório já aos 25 DAA, mesmo em dose recomendada para solo argiloso. Diuron apresentou alta estabilidade em solo argiloso, observando-se controle superior a 91% até aos 100 DAA na dose recomendada e controle acima de 80% até aos 54 DAA em dose recomendada para solo arenoso. No entanto, em solo arenoso não houve aumento do efeito residual, mesmo com a aplicação da dose recomendada para solo argiloso. Palavras-chave: atividade residual, bioindicadores, persistência, texturas de solo.

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SELETIVIDADE DE HERBICIDAS EM DIFERENTES FASES DE DESENVOLVIMENTO DO PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) Universidade do Estado de Mato Grosso – Campus de Tangará da Serra. Autor: Kellyr Medeiros Pereira Orientadora: Miriam Hiroko Inoue Co-orientador: Rivanildo Dallacort

O objetivo do presente estudo foi avaliar a seletividade de herbicidas em diferentes fases de desenvolvimento na cultura do pinhão manso (Jatropha curcas L.). Foram conduzidos 3 experimentos que avaliaram os mesmos tratamentos, mas diferenciando nas fases de desenvolvimento das plantas no momento da aplicação dos herbicidas: plantas com 4 a 6 folhas desenvolvidas (Experimento 1), plantas com 10 a 12 folhas desenvolvidas (Experimento 2) e plantas com 18 meses de implantação (Experimento 3). Foram avaliados os parâmetros de fitotoxicidade, altura da planta e diâmetro do caule. Com base nos resultados evidenciou-se que os herbicidas imazamox e acifluorfen+bentazon não causaram injurias a cultura no Experimento 1, enquanto que as plantas de pinhão manso foram seletivas ao herbicida imazamox no Experimento 2, e verificou-se ainda que as oleaginosas com dezoito meses foram seletivas a todos os tratamentos (Experimento 3). Em geral, independente das fases avaliadas, recomenda-se o uso do herbicida imazamox. Palavras-chave: Biocombustível, fitotoxicidade, manejo integrado, plantas daninhas. EFICÁCIA AGRONÔMICA DO IMAZAPIC, SULFENTRAZONE E HALOSULFURON PARA O AMENDOIM IAC RUNNER 886.

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP Autor: Abdalah Martins de Novaes Neto Orientador: Pedro Luis da Costa A. Alves

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia agronômica de três herbicidas para a cultura do amendoim IAC Runner 886. Para tanto, foi instalado um experimento no município de Jaboticabal, SP, sobre um Latossolo Vermelho Escuro. Os tratamentos experimentais constaram da aplicação do imazapic (0,1 kg p.c ha-1) em pré e em pós-emergência, do halosulfurom (0,25 kg p.c ha-1) em pré e em pós-emergência e do sulfentrazone (0,8 L p.c ha-1) em pré e em pós-emergência, com duas testemunhas, uma capinada e outra sem capina O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 4 repetições. Foram avaliados o controle da comunidade infestante e a fitotoxicidade aos 60, 90 e 120 dias após a aplicação dos herbicidas, ambas através de avaliações visuais. A produtividade foi avaliada determinando-se a produtividade do amendoim em vagem e em grãos. Os dados foram submetidos à analise de variância

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pelo teste F. A comparação das medias foi realizada através do teste de Tukey a 5% de probabilidade. A comunidade infestante foi composta predominantemente por Ipomoea nil, Digitaria spp., Crotalaria incana, Eleusine indica, Ipomoea quamoclit e Bracharia plataginea, que reduziram em 22% a produção do amendoim em vagem. Pode-se concluir que o imazapic foi seletivo para a cultura do amendoim ‘IAC Runner 886’, na dose de 0,1 kg.ha-1, tanto na aplicação em pré-emergência quanto na pós, proporcionando ainda excelente controle das plantas daninhas quando aplicado em pré-emergência. O halosulfurom, quando aplicado em pré ou em pós-emergência na dose de 0,25 kg.ha-1, proporcionou controle insatisfatório da comunidade infestante e resultou em forte intoxicação visual das plantas, sendo que quando aplicado em pré-emergência causou redução na produção da cultura. O sulfentrazone, quando aplicado na dose de 0,8 L.ha-1 em pré e pós-emergência, resultou em leve intoxicação das plantas, mas sem afetar a produção da cultura, e quando aplicado em pré-emergência, proporcionou excelente controle das plantas daninhas.

EFEITO DA ADUBAÇÃO N-P-K NAS RELAÇOES DE INTERFERÊNCIA INTRA E INTERESPECÍFICA ENTRE TOMATEIRO E MARIA-PRETINHA.

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP Autor: Bruna Pires da Silva Orientador: Pedro Luis da Costa A. Alves

Com este trabalho objetivou-se determinar os efeitos da adubação do solo sobre o grau de interferência intra e interespecífica de tomateiro e maria-pretinha, uma das principais plantas daninhas desta cultura. Foi conduzido um ensaio sob condições semicontroladas, utilizando vasos de cimento amianto de capacidade para 70 litros (área de 0,05 m²), preenchidos com solo coletado da camada arável de um Latossolo Vermelho eutrófico típico. O solo coletado foi submetido às análises físico-químicas de rotina. Baseando-se nos resultados da análise, fez-se a correção do pH e a adubação do substrato de todos os vasos. Foi adicionada, em um terço dos vasos, a dose de adubo N-P-K recomendada para a cultura; em outro terço foi adicionado 70% da dose e no terço restante, 130%; na seqüência, foram plantadas as mudas de maria-pretinha (Solanum americanum L.) e de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.), duas mudas por vaso, nas seguintes combinações: duas mudas de tomateiro, uma de tomateiro com uma de maria-pretinha e duas de maria-pretinha, constituindo assim três condições de convivência, sendo uma interespecífica e duas intraespecíficas. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com os tratamentos dispostos, para cada espécie, em esquema fatorial 3x2, em quatro repetições, com uma testemunha específica. Cerca de 120 dias após o plantio, foi realizada a colheita de frutos, do tomate e da maria-pretinha, e determinada a altura das plantas, a produção de massa seca das diferentes partes e a área foliar das duas espécies. Todos os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, com as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pode-se concluir que a) dose de adubo equivalente a 130% da recomendada proporcionou melhor desenvolvimento das plantas de maria-

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pretinha quando comparada as outras doses, independentemente da situação de convivência; para o tomateiro efeito semelhante foi obtido com a dose recomendada, mas com maior produção de frutos na maior dose; b) convivência intraespecífica afetou apenas a altura das plantas de maria-pretinha, enquanto no tomateiro reduziu a produção de frutos, independentemente da adubação; c) a convivência interespecífica não afetou as plantas de maria-pretinha, independentemente da adubação, enquanto nas de tomate reduziu a altura das plantas e a matéria seca das folhas na maior dose de adubo.

AGRUPAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO DE INFESTAÇÃO DE PLANTAS DANINHAS EM ÁREAS DE CANA- PLANTA

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP Autor: Fernando Benini Magario Orientador: Pedro Luis da Costa A. Alves Co-orientador: Marcos Antônio Kuva

Este trabalho teve com objetivo identificar grupos semelhantes de talhões considerando padrões de infestação de plantas daninhas das principais espécies nas comunidades infestantes que se estabelecem em áreas de cana-planta de dezoito meses na região de Ribeirão Preto. Por meio de técnicas de análise multivariada da estatística aplicada aos índices fitossociológicos e correlacioná-los com a avaliação visual. Foram realizados levantamentos da composição de comunidades infestantes de plantas daninhas por talhão nas áreas de observação e coleta denominadas de “matologia”, mantidas sem aplicação de herbicidas, e também na área tratada com herbicida em seu entorno. Os levantamentos foram realizados aproximadamente aos 120 dias após a aplicação dos herbicidas no restante do talhão por dois diferentes métodos: (i) por meio de quadrados vazados (ii) por meio de notas visuais de cobertura ou controle. Nos levantamentos com quadrados vazados, as plantas daninhas presentes na área amostral foram identificadas, cortadas rente ao solo, agrupadas por espécie, contadas e depois colocadas para secar em estufa. Com os dados obtidos foi elaborada uma ordenação das principais espécies dentro dos talhões amostrados adotando como critério o índice de valor de importância (IVI) ou a porcentagem de cobertura das espécies, determinando-se, ao final, a porcentagem de coincidências de posições na ordenação. As análises exploratórias de agrupamento por método hierárquico e análise de componentes principais identificaram a existência de estrutura de grupos nas comunidades de plantas de acordo com seus padrões de infestação. As técnicas de estatística multivariadas exploratórias de agrupamento por método hierárquico e análise de componentes principais mostraram ser poderosas ferramentas em estudos de infestação de plantas daninhas.

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ESTUDO DE SELEÇÃO DE FLORA DE PLANTAS DANINHAS POR HERBICIDAS UTILIZANDO TÉCNICAS DE ANÁLISE MULTIVARIADA

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP

Autor: Diego Abduch Miranda Orientador: Pedro Luis da Costa A. Alves Co-orientador: Marcos Antônio Kuva As comunidades de plantas daninhas em convívio com as culturas agrícolas representam um fator biótico muito importante e muitas vezes danoso para o desenvolvimento pleno das culturas. Essas comunidades são dinâmicas e são afetados diretamente pelos herbicidas utilizados nos sistemas de produção. Foi objetivo desta pesquisa avaliar a viabilidade da utilização de técnicas da estatística multivariada para avaliar as alterações da composição florística decorrentes da aplicação de oito diferentes tratamentos químicos, empregando tais técnicas em dois momentos, antes e trinta dias após a imposição desses tratamentos químicos que foi realizado com pulverizador costal pressurizado (CO2). Para isso uma área foi demarcada contendo 32 parcelas de três metros de largura por cinco metros de comprimento. Os oito tratamentos tiveram quatro repetições e foram distribuídos nas parcelas obedecendo ao delineamento em blocos casualizados. Foram realizados levantamentos populacionais (densidade biomassa e freqüência) e calculados os índices fitossociológicos (densidade relativa, dominância relativa e índice de valor de importância) das principais espécies nos dois momentos. Esses índices foram utilizados como variáveis nas técnicas multivariadas; análise de agrupamento e componentes principais. Concluiu-se que essas técnicas da estatística foram capazes de agrupar tratamentos químicos de acordo com a composição específica independentemente do índice fitossociológico considerado. As espécies de plantas daninhas mais discriminantes foram A. tenella e C. benghalensis seguido das gramíneas P. maximum, C. echinatus e E. indica. Os resultados da análise de agrupamento foram bastante similares àqueles obtidos pela análise dos componentes principais, no entanto, algumas informações ficaram prejudicadas devido à utilização de dados na escala relativa.

4 - RESUMOS DE ARTIGOS CIENTÍFICOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS BRASILEIROS NÃO VINCULADOS A SBCPD SOUZA, J.R. et al. Tolerância de cultivares de cana-de-açúcar a herbicidas aplicados em pós-emergência. Bragantia. 68:941-951

O presente trabalho teve por objetivo avaliar a tolerância de cultivares de cana-

de-açúcar a herbicidas aplicados em pós-emergência inicial da soqueira. O experimento

foi implantado em Ribeirão Preto (SP), no ano agrícola de 2007/2008. O delineamento

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experimental foi de blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas com 36

tratamentos em quatro repetições. Foram utilizadas as cultivares IACSP94-2094,

IACSP94-2101, IACSP93-3046, IACSP94-4004, RB72454 e a IAC 86-2480 nas

parcelas e os herbicidas, constituídos pela mistura pronta de diurom (1170g ha-1) +

hexazinona (330 g ha-1); diurom (1865 g ha-1) + hexazinona (234 g ha-1); metribuzim;

tebutiuron; amicarbazona e uma testemunha nas subparcelas. Foram avaliados os

sintomas visuais de intoxicação, teor relativo de clorofila, eficiência fotoquímica máxima

do fotossistema II, altura, estande, qualidade tecnológica da cana e a produção dos

colmos. Concluiu-se que as cultivares IACSP94-2094, IACSP94-2101, IACSP93-3046,

IACSP94-4004, RB72454 e IAC86-2480 não foram influenciadas pelos herbicidas,

apenas ocorreram diferenças inerentes à própria genética. Observou-se apenas leves

sintomas de intoxicação na fase inicial de desenvolvimento e não se constatou nenhum

prejuízo ao conteúdo de clorofila, avaliado pelo teor relativo de clorofila. No sistema

fotossintético houve pequeno prejuízo na fase inicial, quando avaliado pela eficiência

fotoquímica máxima do FS II (Fv/Fm), mas que não foi suficiente para prejudicar a

altura, o estande, a produção e a qualidade tecnológica das diferentes cultivares de

cana-de-açúcar estudadas.

SILVA, M.A. et al. Efeito hormótico de gliphosate no desenvolvimento inicial de cana-de-açúcar. Bragantia, 68:973-978.

Efeito hormótico é definido como o efeito estimulante de pequenas doses de

substâncias, as quais em doses maiores são inibitórias. Esta pesquisa objetivou

verificar, em casa-de-vegetação, o efeito de subdoses do herbicida gliphosate no

desenvolvimento inicial de cana-de-açúcar. Plantas de cana-de-açúcar foram obtidas de

gemas isoladas plantadas em vasos plásticos de 2,5 L. Aos 50 dias após o plantio,

gliphosate foi aplicado nas doses de 0; 1,8; 3,6; 7,2; 18; 36; 72; 180; 360 e 720 g e.a.

ha-1. Aos 0 e 25 dias após a aplicação (DAA) foram avaliados altura da planta, número

de perfilhos, número de folhas verdes, número de folhas secas e estimativa do

conteúdo de clorofila (índice SPAD). Aos 25 DAA também foram determinadas a massa

fresca e seca da parte aérea e raízes das plantas. O delineamento experimental

utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições. A dose de 1,8 g e.a. ha-1 de

gliphosate estimulou as características de crescimento no desenvolvimento inicial da

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cana-de-açúcar. Esse efeito hormótico poderá ser utilizado como manejo da cultura

para obter melhor exploração do ambiente de produção.

JACQUES, R.J.S. Biorremediação de um solo contaminado com antraceno sob diferentes condições físicas e químicas. Cienc. Rural, 40:280-287.

O antraceno e os demais hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs) podem

ser removidos do solo pela biorremediação, cuja eficiência é limitada se as condições

físicas e químicas não forem favoráveis à sobrevivência e à atividade dos

microrganismos degradadores. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do

pH, da umidade e da disponibilidade de nitrogênio, de fósforo, de ferro e de enxofre na

biorremediação de um solo contaminado com antraceno. Para tanto, amostras de um

solo arenoso foram contaminadas em laboratório com 500mg kg-1 de antraceno e a

mineralização desse poluente foi quantificada por respirometria. As maiores

mineralizações ocorreram nos tratamentos com as maiores umidades e os pH

avaliados. A adição de 100kg ha-1 ou mais de nitrogênio no solo e a redução da relação

CHAP-N para valores inferiores a 120:17 diminuíram a mineralização do antraceno. O

aumento da disponibilidade do fósforo, do ferro e do enxofre e a presença de amplas

relações CHAP:P no solo não influenciaram a mineralização do antraceno. A correção do

pH e o adequado fornecimento de água possibilitaram a biorremediação desse solo em

curto período de tempo

MACHADO, S.L.O. et al. Diâmetro do trado e número de amostras para quantificação do banco de sementes de arroz-vermelho do solo. Cienc. Rural, 40:429-431.

Com o objetivo de determinar o diâmetro ideal do trado e o número de amostras

necessárias para quantificar o banco de sementes de arroz-vermelho, foram realizados

levantamentos em lavouras de arroz irrigado, no Município de Santa Maria, Rio Grande

do Sul (RS), Brasil. O experimento foi conduzido em três áreas de 400m2 (20x20m),

com diferentes níveis de infestação, sendo considerado nível baixo, médio e alto,

respectivamente, 71, 282 e 498 sementes de arroz-vermelho por m2, coletadas com

trados de 5, 10 e 15cm de diâmetro. Os resultados mostraram que, quanto maior o

diâmetro do trado, menor foi o CV entre as amostras. O trado com 10cm de diâmetro foi

mais funcional e necessitou de 280, 55 e 31 (D=20%); 33, nove e seis (D=60%); e 13,

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quatro e três (D=100%) amostras de solo, respectivamente, para as infestações de 71,

282 e 498 sementes de arroz-vermelho por m2. O número de amostras de solo

necessário para melhor estimar populações de sementes de arroz-vermelho é variável

com o número médio de sementes no solo e com a precisão desejada.

FARIA, T.M. et al. Efeitos alelopáticos de extratos vegetais na germinação, colonização micorrízica e crescimento inicial de milho, soja e feijão. Rev. Bras. Ciênc. Solo, 33:1625-1633.

Restos vegetais e liteira podem interferir no desenvolvimento de plantas. Este

trabalho objetivou avaliar os efeitos alelopáticos de extratos aquosos de Pinussp.,

milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke) e mucuna (Stizolobium aterrimum Piper &

Tracy) sobre a germinação, colonização micorrízica e crescimento inicial de milho (Zea

mays L.), soja (Glycine max L.) e feijão (Phaseolus vulgaris L.). Os extratos foram

elaborados utilizando folhas trituradas. O experimento in vitro empregou papel

Germitest umedecido com extratos ou água destilada por sete dias. O experimento em

casa de vegetação teve esquema fatorial 3 x 3 x 4, com quatro repetições: três espécies

vegetais (soja, milho e feijão), três extratos aquosos (Pinus, milheto e mucuna) e quatro

doses de extrato (0,0; 0,5; 1,0; e 2,0 kg L-1). O substrato foi Latossolo Vermelho

coletado no município de Selvíria-MS, no bioma Cerrado. Após a semeadura, os vasos

receberam, a cada cinco dias, por 45 dias, 50 mL dos extratos. Para a soja, extratos de

mucuna e milheto diminuíram o comprimento do hipocótilo e da radícula e os

de Pinus aumentaram esses comprimentos. Em feijão, o extrato de Pinus diminuiu o

comprimento do hipocótilo e da radícula, mas os extratos de mucuna e milheto

aumentaram-no. O extrato do milheto reduziu a percentagem e a velocidade de

germinação em feijão. Todos os extratos reduziram a colonização micorrízica e o

número de esporos de fungos micorrízicos arbusculares em soja, milho e feijão.

TAVARES, C.R.O. Síntese do glifosato marcado com nitrogênio-15 e sua eficiência prática. Sci. agric. 67:96-101.

O glifosato é o herbicida de maior participação no mercado mundial, sendo

utilizado intensivamente na agricultura há mais de 30 anos, principalmente devido ao

custo relativamente baixo e à alta eficiência sobre diferentes espécies. Descreve-se um

método para a síntese do glifosato na forma do sal isopropilamina enriquecido no

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isótopo estável do nitrogênio (15N). A síntese do herbicida-15N foi realizada utilizando-se

da reação de fosfometilação com diaquil fosfito e glicina-15N. Os testes foram realizados

em microescala e em quantidades equimolares. Foi possível obter um rendimento de

20%. Para testar a eficiência do glifosato sintetizado, realizou-se experimento em

câmara de crescimento com a planta daninha Lolium multiflorum (azevém), a qual é

eficazmente controlada segundo à bula dos produtos a base do sal de isopropilamina

(glifosato). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro

repetições, sendo os tratamentos provenientes de fontes de sal de isopropilamina na

dose comercial recomendada do produto (720 g i.a. ha-1). Avaliou-se a produção de

fitomassa fresca e seca, da parte aérea e radicular, aos 21 dias após a aplicação

(DAA), e a toxicidade dos tratamentos aos 7, 14 e 21 DAA. As fontes de sal de

isopropilamina empregados não diferiram, o que deverá permitir sua utilização como

traçador isotópico.

MARIOT, E. et al. Uso do índice lix na previsão de lixiviação dos pesticidas metolacloro, endossulfam, clorpirifós, carbendazim e diurom. Pesticidas: Revista de Ecotoxicologia e Meio Ambiente, 19: 57-64.

O objetivo deste estudo foi verificar o potencial do índice LIX na previsão da

lixiviação dos agrotóxicos metolacloro, endossulfam, clorpirifós, carbendazim e diurom.

Para tanto, coletaram-se amostras de solo, deformada e indeformada, de Latossolo

Amarelo distrófico típico, cultivado com algodão do município de Primavera do Leste

(MT), nos horizontes Ap (0-20 cm), A/B (20-40 cm) e Bw1 (40-92 cm). Efetuou-se a

simulação da lixiviação em laboratório, sendo determinados o coeficiente de sorção e

os atributos físico-químicos do solo diretamente relacionados à lixiviação de pesticidas.

Para a previsão do potencial de lixiviação, utilizou-se o índice LIX. Os resultados

experimentais em condições de laboratório, de forma geral, foram concordantes com os

do índice LIX, sendo que os agrotóxicos diurom e metolacloro que apresentaram maior

mobilidade nas colunas de solo, também apresentaram maiores valores desse índice.

Entretanto, a faixa de classificação do LIX proposta para agrotóxicos lixiviáveis, pelos

seus autores, não explicou a alta mobilidade encontrada para o metolacloro.

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NUNES, A.L., VIDAL, R.A. Seleção de plantas quantificadoras de herbicidas residuais. Pesticidas: Revista de Ecotoxicologia e Meio Ambiente, 19: 19-28.

A determinação da concentração de compostos no solo por meio de plantas

quantificadoras apresenta como principal vantagem detectar somente resíduos

biologicamente ativos, não havendo necessidade de instrumentos onerosos e de prévia

extração dos resíduos do solo. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo

selecionar plantas quantificadoras da presença de herbicidas residuais (pré

emergentes) para o uso em bioensaios. Utilizou-se delineamento experimental

completamente casualizado com arranjo bifatorial 8 x 6, com cinco repetições. O fator A

consistiu de espécies cultiváveis e o fator B de herbicidas aplicados em pré emergência.

Os resultados evidenciaram que a sensibilidade na detecção do herbicida no solo

depende da espécie utilizada. A sensibilidade das espécies Lactuca sativa L.

e Raphanus sativus var. sativus L. não permitiu condições de quantificar a presença dos

herbicidas atrazina, cloransulam, imazaquin, metribuzin e S-metolacloro. Raphanus

sativus var. oleiferus Metzger é potencial quantificador de imazaquin e S metolacloro.

Plantas de Curcubita pepo L. são promissoras na bioavaliação de metribuzin. A

espécie Cucumis sativus L. mostrou-se potencial bioindicadora de cloransulan e

imazaquin. Avena sativa L. apresentou-se como potencial quantificadora de imazaquin

e metribuzin. Hordeum vulgare L. pode quantificar o metribuzin e Triticum aestivum L. é

promissor na detecção da biodisponibilidade de atrazina.

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5 - TÍTULOS DE ARTIGOS CIENTÍFICOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS INTERNACIONAIS ESPECIALIZADOS NA ÁREA DE PLANTAS DANINHAS

Weed Science Volume 58, Issue 2 Physiology, Chemistry, and BioChemistry Cloning and Expression Analysis of Alpha-Tubulin Genes in Water Foxtail (Alopecurus aequalis). Saima Hashim, Mayumi Hachinohe, and Hiroshi Matsumoto

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Absorption and Translocation of Aminocyclopyrachlor and Aminocyclopyrachlor-Methyl Ester in Canada Thistle (Cirsium arvense). Bekir Bukun, R Bradley Lindenmayer, Scott J. Nissen, Philip Westra, Dale L. Shaner, and Galen Brunk Vapor Movement of Synthetic Auxin Herbicides: Aminocyclopyrachlor, Aminocyclopyrachlor-Methyl Ester, Dicamba, and Aminopyralid. Stephen D. Strachan, Mark S. Casini, Kathleen M. Heldreth, Joseph A. Scocas, Scott J. Nissen, Bekir Bukun, R Bradley Lindenmayer, Dale L. Shaner, Philip Westra, and Galen Brunk Functional Genomics Analysis of Horseweed (Conyza canadensis) with Special Reference to the Evolution of Non–Target-Site Glyphosate Resistance. Joshua S. Yuan, Laura L.G. Abercrombie, Yongwei Cao, Matthew D. Halfhill, Xin Zhou, Yanhui Peng, Jun Hu, Murali R. Rao, Gregory R. Heck, Thomas J. Larosa, R Douglas Sammons, Xinwang Wang, Priya Ranjan, Denita H. Johnson, Phillip A. Wadl, Brian E. Scheffler, Timothy A. Rinehart, Robert N. Trigiano, and C Neal Stewart Jr. Absorption and Translocation of Glyphosate, Metsulfuron, and Triclopyr in Old World Climbing Fern (Lygodium microphyllum). Jeffrey T. Hutchinson, Kenneth A. Langeland, Gregory E. MacDonald, and Robert Querns Weed Biology and Ecology Photosynthetic Response to Water Stress of Pigweed (Amaranthus retroflexus) in a Southern-Mediterranean Area. Stella Lovelli, Michele Perniola, Alessandro Ferrara, Mariana Amato, and Teodoro Di Tommaso Growth and Reproduction of Junglerice (Echinochloa colona) in Response to Water Stress. Bhagirath S. Chauhan and David E. Johnson Temperature and Light Requirements for Wild Radish (Raphanus raphanistrum) Germination over a 12-Month Period following Maturation. Mayank S. Malik, Jason K. Norsworthy, Melissa B. Riley, and William Bridges Jr. Rapid and Effective Methods for Breaking Seed Dormancy in Buffalobur (Solanum rostratum). Shouhui Wei, Chaoxian Zhang, Xuezheng Chen, Xiangju Li, Biaofeng Sui, Hongjuan Huang, Hailan Cui, Yan Liu, Meng Zhang, and Feng Guo Growth, Phenology, and Intraspecific Competition between Glyphosate-Resistant and Glyphosate-Susceptible Horseweeds (Conyza canadensis) in the San Joaquin Valley of California. Anil Shrestha, Bradley D. Hanson, Matthew W. Fidelibus, and Marisa Alcorta Nutrient Addition and Moisture Promote the Invasiveness of Crimson Fountaingrass (Pennisetum setaceum). Sebataolo J. Rahlao, Karen J. Esler, Sue J. Milton, and Phoebe Barnard Maternal Environment Effects on Common Groundsel (Senecio vulgaris) Seed Dormancy. Rodrigo Figueroa, Daniel A. Herms, John Cardina, and Doug Doohan Time Requirement from Pollination to Seed Maturity in Waterhemp (Amaranthus tuberculatus). Michael S. Bell and Patrick J. Tranel

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Weed Management Manipulating Crop Row Orientation to Suppress Weeds and Increase Crop Yield. Catherine P.D. Borger, Abul Hashem, and Shahab Pathan Invasive Plant Science and Management Volume 3, Issue 1 Research Managing Alien Plants for Biodiversity Outcomes—the Need for Triage. Paul O. Downey, Moira C. Williams, Leonie K. Whiffen, Bruce A. Auld, Mark A. Hamilton, Alana L. Burley, and Peter J. Turner Growth Regulator Herbicides Prevent Invasive Annual Grass Seed Production. Matthew J. Rinella, Marshall R. Haferkamp, Robert A. Masters, Jennifer M. Muscha, Susan E. Bellows, and Lance T. Vermeire Environmental Factors Influence Early Population Growth of Japanese Stiltgrass (Microstegium vimineum). Andrea N. Nord, David A. Mortensen, and Emily S.J. Rauschert White Sweetclover (Melilotus albus) and Narrowleaf Hawksbeard (Crepis tectorum) Seed Germination after Passing through Moose. Steven S. Seefeldt, William B. Collins, Joseph C. Kuhl, and Marcus Clauss Distribution and Potential Spread of Japanese Knotweed (Polygonum cuspidatum) in Canada Relative to Climatic Thresholds. Robert S. Bourchier and Brian H. Van Hezewijk Invasive Grasses Increase Nitrogen Availability in California Grassland Soils. Sophie S. Parker and Joshua P. Schimel Population Biology of Garlic Mustard (Alliaria petiolata) in Minnesota Hardwood Forests. Laura C. Van Riper, Roger L. Becker, and Luke C. Skinner Effectiveness of Two-Stage Control Strategies for Japanese Barberry (Berberis thunbergii) Varies by Initial Clump Size. Jeffrey S. Ward, Scott C. Williams, and Thomas E. Worthley Effects of Picloram Application on Community Dominants Vary With Initial Levels of Spotted Knapweed (Centaurea stoebe) Invasion. Yvette K. Ortega and Dean E. Pearson Integrating Herbicide Use and Perennial Grass Revegetation to Suppress Weeds in Noncrop Areas. Rob G. Wilson, Steve B. Orloff, Donald L. Lancaster, Donald W. Kirby, and Harry L. Carlson Comparative Seed and Dispersal Ecology of Three Exotic Subtropical Asparagus Species. Gabrielle E. Vivian-Smith and Carl R. Gosper

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Weed Technology Volume 23, Issue 3 Weed Management–Major Crops Annual Grass Control in Strip-Tillage Peanut Production with Delayed Applications of Pendimethalin. W Carroll Johnson III, Eric P. Prostko, and Benjamin G. Mullinix Jr Carryover of Imazethapyr and Imazapic to Nontolerant Rice. Enio Marchesan, Fernando M. dos Santos, Mara Grohs, Luis A. de Avila, Sérgio L.O. Machado, Scott A. Senseman, Paulo F.S. Massoni, and Gerson M.S. Sartori Fall and Spring Preplant Herbicide Applications Influence Spring Emergence of Glyphosate-Resistant Horseweed (Conyza canadensis). Vince M. Davis, Greg R. Kruger, Bryan G. Young, and William G. Johnson Weed Management - Other Crops/Areas Sulfentrazone Carryover to Vegetables and Cotton. Ryan A. Pekarek, Paul V. Garvey, David W. Monks, Katherine M. Jennings, and Andrew W. MacRae Controlling Florida Betony (Stachys floridana) with Herbicides. Mark A. Czarnota Timing of Oxadiazon and Quinclorac Application on Newly Sprigged Turfgrass Species. Barry J. Brecke, Daniel O. Stephenson IV, and J Bryan Unruh Weed Management Techniques Evaluation and Economics of a Machine-Vision Guided Cultivation Program in Broccoli and Lettuce. Steven A. Fennimore, Laura Tourte, John S. Rachuy, Richard F. Smith, and Christina George Weed Biology And Competition Yellow Nutsedge (Cyperus esculentus) Interference in Soybean. Kelly A. Nelson and Randall L. Smoot Glyphosate-Resistant Rigid Ryegrass (Lolium rigidum) Populations in the Western Australian Grain Belt. Mechelle J. Owen and Stephen B. Powles Effect of Nitrogen Addition and Weed Interference on Soil Nitrogen and Corn Nitrogen Nutrition. John L. Lindquist, Sean P. Evans, Charles A. Shapiro, and Stevan Z. Knezevic Wild Buckwheat (Polygonum convolvulus) Interference in Sugarbeet. Dennis C. Odero, Abdel O. Mesbah, Stephen D. Miller, and Andrew R. Kniss Confirmation and Control of Glyphosate-Resistant Giant Ragweed (Ambrosia trifida) in Tennessee. Jason K. Norsworthy, Prashant Jha, Lawrence E. Steckel, and Robert C. Scott Notes Redroot Pigweed (Amaranthus retroflexus) Seedling Emergence and Growth in Soils Amended with Composted Dairy Cattle Manure and Fresh Dairy Cattle Manure under Greenhouse Conditions. Karen J. Amisi and Doug Doohan

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Weed Research Volume 50 Issue 2 Research Papers Effects of seed depth and soil aggregates on the emergence of weeds with contrasting seed traits. A GARDARIN, C DÜRR, N COLBACH Seasonal restrictions of bud growth on roots of Cirsium arvense and Sonchus arvensis and rhizomes of Elymus repens. L O BRANDSÆTER, H FOGELFORS, H FYKSE, E GRAGLIA, R K JENSEN, B MELANDER, J SALONEN, P VANHALA Early season height differences as robust predictors of weed growth potential in maize: new avenues for adaptive management? A J MCDONALD, S J RIHA, A DITOMMASO Validation of a model relating yield loss to weed time of emergence and removal in traditional and early-sown maize. R MASIN, A BERTI, S OTTO, G ZANIN PIM (Poppy Integrated Management): a bio-economic decision support model for the management of Papaver rhoeas in rain-fed cropping systems. J TORRA, A CIRUJEDA, J RECASENS, A TABERNER, S B POWLES Quantification of the dynamics of Orobanche cumana and Phelipanche aegyptiaca parasitism in confectionery sunflower. J E EPHRATH, H EIZENBERG Weed-poplar competition dynamics and yield loss in Italian short-rotation forestry. S OTTO, D LODDO, G ZANIN Weed community dynamics in two pastures grown after clearing Brazilian Amazonian rainforest. D MITJA, I S MIRANDA The current and future potential geographical distribution of Hyparrhenia hirta. V K CHEJARA, D J KRITICOS, P KRISTIANSEN, B M SINDEL, R D B WHALLEY, C NADOLNY

Weed Biology and Management Volume 10 Issue 1 Research Papers Applying the double knock technique to control Conyza bonariensis. JEFF WERTH, STEVE WALKER, LUKE BOUCHER, GEOFF ROBINSON Mode of reproduction of Barbarea vulgaris in two different habitats in Tohoku, Japan. MASAAKI TACHIBANA, KAZUYUKI ITOH, HIROAKI WATANABE, SOICHI NAKAYAMA

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Allelopathic effect of itchgrass (Rottboellia cochinchinensis) on seed germination and plant growth. SUNYATA MEKSAWAT, TOSAPON PORNPROM Weed control in irrigated corn by hairy vetch interseeded at different rates and times. GHOLAM REZA MOHAMMADI Tolerance of black, cranberry, kidney, and white bean to cloransulam-methyl. NADER SOLTANI, CHRISTY SHROPSHIRE, PETER H. SIKKEMA

Tolerance of adzuki bean to preplant-incorporated, pre-emergence, and post-emergence herbicides in Ontario, Canada. CHRISTIE L. STEWART, ROBERT E. NURSE, CHRIS GILLARD, PETER H. SIKKEMA Litter-mediated allelopathic effects of kudzu (Pueraria montana) on Bidens pilosa and Lolium perenne and its persistence in soil. MD. HARUN RASHID, TAKASHI ASAEDA, MD. NAZIM UDDIN Optimizing the performance of diclofop-methyl, cycloxydim, and clodinafop-propargyl on littleseed canarygrass (Phalaris minor) and wild oat (Avena ludoviciana) control with adjuvants. MOHAMMAD HASSAN RASHED MOHASSEL, AKBAR ALIVERDI, HOSSEIN HAMAMI, ESKANDAR ZAND Antioxidative effects of the acetone fraction and vanillic acid from Chenopodium murale on tomato plants. HAMADA RAGAB ABDO GHAREIB, MOHAMED SAYED ABDELHAMED, OLA HAMMOUDA IBRAHIM

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6 - PUBLICAÇÕES

1 - Livro: Soja: manejo para alta produtividade de grãos Organizadores: André Luís Thomas e José Antonio Costa Sumário • Desenvolvimento da planta de soja e o potencial de rendimento de grãos Autores: André Luís Thomas & José Antonio Costa. • Manejo do solo visando à obtenção de elevados rendimentos de soja sob sistema plantio direto Autores:Telmo J.C. Amado, Jairo A. Schleindwein & Jackson E. Fiorin.

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• Fixação biológica do nitrogênio na soja Autores: André Luís Thomas & José Antonio Costa. • Estabelecimento da lavoura de soja Autores: André Luís Thomas, José Antonio Costa & João Leonardo F. Pires. • Estresse hídrico em soja: impacto no potencial de rendimento de grãos Autores: André Luís Thomas & José Antonio Costa. • Agricultura de Precisão Aplicada ao Manejo do Solo na Cultura da Soja Autores:Telmo J.C. Amado & Antônio L. Santi. • Monitoramento de lavouras - Opção de manejo para altos rendimentos de soja Autores: José Antonio Costa & André Luís Thomas. Editora Evangraf Idioma: Português Nº de páginas: 248 Ano de Edição: 2010 Preço: R$ 50,00 Pedidos para: [email protected], [email protected] 2 - Lançamento de Livro: Glyphosate Autores: Edivaldo Domingues Velini, Dana Kátia Meschede, Caio Antonio Carbonari e Maria Lúcia Bueno Trindade

O Glyphosate é o herbicida mais usado em todo o mundo e seu mercado tem crescido continuamente nas últimas décadas. Com o objetivo de agrupar e disponibilizar um conjunto de informações atualizadas sobre o produto, possibilitando a análise sobre a viabilidade de seu uso, os pesquisadores Edivaldo Domingues Velini, Dana Kátia Meschede, Caio Antonio Carbonari e Maria Lúcia Bueno Trindade organizaram o livro “Glyphosate”, lançado pela Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais.

Houve uma grande preocupação em elaborar uma obra abrangente (20 capítulos), incluindo tópicos como características físico-químicas, dinâmica do glyphosate nas plantas e no ambiente, tecnologia de aplicação, formulações, toxicologia, uso nos diferentes mercados, modo de ação e resistência de culturas e plantas daninhas ao herbicida.

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O lançamento oficial do livro vai ocorrer durante o XXVII Congresso Brasileiro de Ciência das Plantas Daninhas em Ribeirão Preto, nos dias 19 a 23 de julho de 2010, mas a obra já pode ser adquirida através do site www.fepaf.org.br ou e-mail [email protected].

Idioma: Português Nº de páginas: 496 Ano de Edição: 2010 Preço: R$ 60,00

3 - Livro: Interação Negativa entre Plantas: inicialismo, alelopatia e competição. Editor: Ribas Antonio Vidal

Os recursos tecnológicos atualmente disponíveis permitem avançar o conhecimento em caminhps nunca antes imaginados. Espera-se motivar os novos interessados no assunto do livro para se engajarem em uma das centenas de grupos consolidados no brasil que trabalham com o tema. Para que novas fronteiras sejam exploradas no futuro, ha necessidade de mais recursos humanos e financeiros. Antes, porém, há que se encerrar uma era onde se buscavam métodos mais aplicativos e buscar entender as bases que governam as relações entre plantas.

Cada capítulo deste livro sintetiza o conhecimento sobre um tema o e ilustra com exemplos brasileiros (quando existentes). Mas, o livro vai mais além. Para cada conteúdo se apontam as direções para o progresso nas pesquisas que possibilitarão aprimorar o entendimento das causas e fundamentos dos processos genéticos, bioquímicos e fisio-ecológicos e as possibilidades de aplicações agro-econômicas relacionadas nas interações negativas entre plantas daninhas e cultivadas.

O livro tem 8 capitulos, os quais foram redigidos pelos seguintes autores: Prof. Aldo Merotto Jr. (UFRGS); Prof. Fabiane P. Lamego (UFSM-CESNORS); Prof. Michelangelo M. Trezzi (UTFPR); Prof. Ribas A. Vidal (UFRGS).

Editora Evangraf Livraria Cultura www.livrariacultura.com.br/ Revista Plantio Direto (http://www.plantiodireto.com.br). R$ 20,00

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4 - Livro: Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas no Brasil Autores: Dirceu Agostinetto & Leandro Vargas

O livro “Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas no Brasil” trata de forma objetiva em seus 17 capítulos das teorias relacionadas à resistência de plantas daninhas a herbicidas, metodologias para identificação, relato e estudo desse fenômeno. A publicação apresenta informações específicas de cada espécie daninha resistente identificada no país.

A obra é destinada a educadores, pesquisadores, estudantes e outros profissionais envolvidos com a prevenção, manejo e controle das plantas resistentes a herbicidas. Gráfica Editora Berthier, 2009. Formato 18 x 25 cm. 350 páginas. Venda on line: Revista Plantio Direto (http://www.plantiodireto.com.br). R$60,00

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7 - OPORTUNIDADES E EMPREGOS

1 - Atenção para os editais do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. Na página http://www.cnpq.br/editais/index.htm encontram-se os editais abertos com seus respectivos objetivos e regulamentos. 2 - Chamamos a atenção para a disponibilidade de várias opções de Bolsas de estudo no país e no exterior, financiadas pela CAPES (http://www.capes.gov.br/) e CNPq (http://www.cnpq.br/bolsas/index.htm).

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8 - CALENDÁRIO DE EVENTOS Abril 2010 AGRISHOW 2010 Data: 26 a 30 de abril de 2010 Local: Ribeirão Preto - SP Informações: http://www.agrishow.com.br/ FIEMA BRASIL - FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA PARA O MEIO AMBIENTE Data: 27 a 30 de abril de 2010 Local: Bento Gonçalves - RS Informações: http://www.fiema.com.br/2010/ AGRI-ENVIRONMENT SCHEMES – WHAT HAVE THEY ACHIEVED AND WHERE DO WE GO FROM HERE? Data: 27 a 29 de Abril de 2010 Local: Oadby, UK Informações: http://www.aab.org.uk/contentok.php?id=91&basket=wwsshowconfdets I WORKSHOP DE CONTROLE BIOLÓGICO PARA REGIÃO DE CLIMA TEMPERADO Data: 28 a 30 de abril de 2010 Local: Pelotas - RS Informações: www.cpact.embrapa.br Maio 2010 CLIMATE CHANGE AND THE IMPLICATIONS FOR CROP PROTECTION Data: 20 a 27 de maio de 2010 Local: Ontario, Canadá Informações: http://www.cropprotection.open.uoguelph.ca/ 62ND INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CROP PROTECTION Data: 18 de maio de 2010 Local: Ghent University, Belgium Informações: [email protected] V FÓRUM NACIONAL DO TRIGO Data: 11 a 12 de maio de 2010 Local: Erechim - RS Informações: www.cnpt.embrapa.br SEMINÁRIO INTERNACIONAL “IMPACTOS DAS NANOTECNOLOGIAS SOBRE A SAÚDE DOS TRABALHADORES E SOBRE O MEIO AMBIENTE” Data: 25 a 27 de maio de 2010 Local: São Paulo - SP Informações: http://www.agencia.fapesp.br/

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1º WORKSHOP PRECISÃO NA AGRICULTURA Data: 26 de maio de 2010 Local: Chapadão do Sul/MS Informações: www.fundacaochapadao.com.br CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Data: 26 a 28 de maio de 2010 Local: Brasília - DF Informações: http://www.cgee.org.br/cncti4/ Junho 2010 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA E I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE OLEAGINOSAS ENERGÉTICAS Data: de 07 a 10 de junho de 2010 Local: Paraíba Informações: www.cnpa.embrapa.br I Congresso Brasileiro de Recursos Genéticos Data: de 08 a 11 de junho de 2010 Local: Salvador, BA Informações: www.cenargen.embrapa.br

International Conference on Food and Agriculture Applications of Nanotechnologies Data: de 20 a 25 de junho de 2010 Local: São Pedro/SP Informações: www.nanoagri2010.com

Julho 2010 XXVII CONG. BRAS. DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS Local: Centro de Convenções de Ribeirão Preto - SP Data: de 19 a 23 de julho de 2010 Informações: www.27cbcpd.org.br 15TH EWRS SYMPOSIUM Data: 11 a 15 de julho de 2010 Local: Kaposvár, Hungria Informações: www.asszisztencia.hu/ewrs 50TH ANNUAL MEETING OF THE AQUATIC PLANT MANAGEMENT SOCIETY Data:10 a 14 de julho Local: Bonita Springs, Flórida Informações: http://apms.org/2010/2010.htm

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62ª REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PELO PROGRESSO DA CIÊNCIA (SBPC) Data:25 a 30 de julho Local: Natal, RN Informações: www.sbpcnet.org.br/natal

Agosto 2010 2ND WORKSHOP ON INVASIVE ALIEN PLANTS IN MEDITERRANEAN TYPE REGIONS OF THE WORLD Data: 2 a 6 de agosto Local: Trabzon, Turkey Informações: http://archives.eppo.org/MEETINGS/2010_conferences/mediterranean_ias.htm 9TH INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON ADJUVANTS FOR AGROCHEMICALS Data: 16 a 20 de agosto de 2010 Local: Technical University of Munich in Freising, Bavaria, Germany Informações: http://events.isaa-online.org/page/62/welcome-to-isaa-2010-.html 5º CONGRESSO INTERNACIONAL DE BIOENERGIA Data: 10 a 13 de agosto Local: Curitiba - PR Informações: [email protected]

Setembro 2010 3RD CONFERENCE ON PRECISION CROP PROTECTION Data: 19-21 September 2010 Local: Bonn, Alemanha Informações: www.precision-cropprotection.uni-bonn.de

Dezembro 2010 21ST COLUMA CONFERENCE; INTERNATIONAL MEETING ON WEED CONTROL Data: 8 a 9 de dezembro de 2010 Local: Dijon, França Informações: http://www.afpp.net/calendrier.htm Fevereiro 2011 WEED SCIENCE SOCIETY OF AMERICA ANNUAL MEETING Data: 07 a 10 de fereveiro de 2011 Local: Portland, Oregon Informações: http://www.wssa.net/ Março 2011 12ª EXPODIRETO COTRIJAL Data: 14 a 18 de março de 2011 Local: Não-Me-Toque - RS Informações: www.cotrijal.com.br

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Junho 2011 11TH WORLD CONGRESS ON PARASITIC PLANTS Data: 07 a 12 de junho de 2011 Local: Martina Franca, Itália Informações: http://ipps2011.ba.cnr.it/ Outubro 2011 3RD SYMPOSIUM ON ENVIRONMENTAL WEEDS AND INVASIVE PLANTS Data: 2 a 7 de outrubro de 2011 Local: Ascona (Ticino), Suíça Informações: [email protected] ASA / CSSA / SSSA INTERNATIONAL ANNUAL MEETING Data: 31 de outrubro a 4 de novembro Local: Long Beach, California Informações: https://www.acsmeetings.org/

Volta ao índice 9 - NOTA DO EDITOR Lembramos aos associados que para a manutenção do Boletim Informativo é importante o envio das matérias (comunicações técnicas, relatos, resumos de trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses, notícias, eventos, etc). Relembramos a todos que o conteúdo das comunicações técnicas publicadas no Boletim é de inteira responsabilidade de seus autores. As matérias deverão ser enviadas para o email: [email protected]

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Publicado pela Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas

Relações internacionais

Diretoria Gestão 2008-2010 PEDRO JACOB CHRISTOFFOLETI

ANTONIO LUIZ CERDEIRA PRESIDENTE: BENEDITO NOEDI RODRIQUES

PEDRO LUIS DA COSTA AGUIAR ALVES 1º VICE-PRESIDENTE: DIONÍSIO LUIZ PISA GAZZIERO

ANTONIO JOÃO BATISTA GALLI 2º VICE-PRESIDENTE: LEANDRO VARGAS

RIBAS ANTONIO VIDAL 1º SECRETARIO: TELMA PASINI

ILDO P. MENGARDA 2º SECRETARIO: ROBINSON ANTONIO PITELLI

GILMAR FRANCO 1º TESOUREIRO: DÉCIO KARAM

2º TESOUREIRO: ANTONIO ALBERTO DA SILVA Representantes Regionais

MARIA ROSANGELA MALHEIROS SILVA – NORTE Conselho consultivo SERGIO DE OLIVEIRA PROCÓPIO – NORDESTE

MARCUS BARIFOUSE MATALLO WALTER JOSE SOUZA BUZATTI – CENTRO OESTE

EDIVALDO DOMINGUES VELINI CLEBER DANIEL DE GOES MACIEL - SUDESTE

JOÃO BAPTISTA DA SILVA ANDRÉ ANDRES – SUL

JESUS JUARES OLIVEIRA PINTO

RICARDO VICTÓRIA FILHO Revista Planta Daninha ROBERTO J. C. PEREIRA

EDITOR-CHEFE: FRANCISCO AFFONSO FERREIRA

Conselho Fiscal Revista Brasileira de Herbicidas LINO ROBERTO FERREIRA

EDITOR-CHEFE: CLEBER DANIEL DE GOES MACIEL JOSÉ ALBERTO NOLDIN

ALDO MEROTTO JUNIOR Boletim Informativo

EDITOR-CHEFE: ALDO MEROTTO JUNIOR Suplentes EDITORES-AUXILIARES: ANDERSON LUIS NUNES

ALEXANDRE MAGNO BRIGHENTI IVES CLAYTON G. R. GOULART

MICHELANGELO MUZZEL TREZZI

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