Slideshre cinesioterapia fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

81
Fabio Mazzola ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU - FISIOTERAPIA DO TRABALHO E ERGONOMIA - FEVEREIRO/2013

Transcript of Slideshre cinesioterapia fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Page 1: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Fabio MazzolaESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU - FISIOTERAPIA DO TRABALHO E ERGONOMIA - FEVEREIRO/2013

Page 2: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

A Arte de Curar

A cinesioterapia é definida etimologicamente como a arte de curar, utilizando todas as técnicas do movimento. Licht (1965) definiu exercício terapêutico como “movimento do corpo ou das partes corporais para alívio de sintomas ou melhorar a função”.

Page 3: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Auguste Georgii (1847), ao utilizar o termo cinesioterapia, propunha esta definição:“O tratamento das doenças através do movimento”;

Page 4: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Boris Dolto propôs outra definição oposta à primeira, que era a seguinte: ”A cinesioterapia não é um tratamento através do movimento, mas o tratamento do movimento”;

Page 5: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Exercício Terapêutico

Conceito também expressado pelo termo Cinesioterapia, é o treinamento planejado e sistemático de movimentos corporais, posturas ou atividades físicas como meio de proporcionar ao paciente/cliente meios de:

Tratar ou prevenir comprometimentos;

Melhorar, restaurar ou potencializar a função física;

Prevenir ou reduzir fatores de risco ligados à saúde;

Otimizar o estado de saúde geral, seu preparo físico ou sensação de bem-estar.

Page 6: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Asp

ecto

s da Fu

nçã

o

Page 7: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Tipos de Intervenções

Condicionamento aeróbico e recondicionamento;

Técnicas de alongamento;

Exercícios de desempenho muscular: força, potência e treino de resistência a fadiga;

Técnicas de mobilização articular;

Técnicas de inibição e facilitação e treino de percepção postural;

Exercícios de estabilização;

Exercícios de equilíbrio e treino de agilidade;

Exercícios de relaxamento;

Exercícios respiratórios;

Treinamento funcional.

Page 8: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Tipos de Intervenções

Técnicas de alongamento;

Exercícios de desempenho muscular: força, potência e treino de resistência a fadiga;

Técnicas de mobilização articular;

Técnicas de inibição e facilitação e treino de percepção postural;

Exercícios de estabilização;

Treinamento funcional.

Page 9: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Técnicas de Alongamento

Propriedades dos tecidos moles;

Conceito de termos relacionados;

Determinantes, tipos e efeitos.

Page 10: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Propriedades dos tecidos moles

Há necessidade de reconhecermos que as ações estáticas e dinâmicas das unidades funcionais e anexos do sistema músculo esquelético, dependem dos conhecimentos dos folhetos, do superficial e do profundo, da morfologia dos tecidos e da biomecânica globalizada de todo o sistema.

Page 11: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Propriedades Musculares

Excitabilidade;

Contratilidade;

Elasticidade;

Tonicidade.

Produzir Movimento; Gerar Calor; Manter a Postura; Estabilizar as articulações.

Page 12: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Excitabilidade

Inibição Recíproca:

Reflexo Miotático;

Reflexo Miotático Inverso;

Reflexo Flexor e Extensor cruzado.

Mazzola & Zaparoli

Page 13: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Excitabilidade

Inibição Recíproca:

Reflexo Miotático;

Reflexo Miotático Inverso;

Reflexo Flexor e Extensor cruzado.

Page 14: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Elasticidade

Page 15: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Pesquisa Científica

Page 16: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Tecido Conjuntivo

O tecido conjuntivo é o componente anatômico que

envolve e une todas as células, estruturas e sistemas

do Corpo Humano, sendo o principal responsável

pela forma que temos e por nossa capacidade de

adaptação ao campo gravitacional.

Page 17: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Constituintes do Tecido Conjuntivo

Diferentes tipos de células;

Diferentes tipos de Fibras;

Substância Fundamental Amorfa.

Page 18: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Tecido Conjuntivo

Componente plástico:(permanente) Após estiramento,parte do comprimento ou extensibilidade ganha permanece após um tempo. Não há recolhimento posterior, por quebra das fibras e pontes cruzadas de colágeno.

Componente elástico: alteração temporária docomprimento do tecidoquando sujeito a estiramento.Há recolhimento posterior.

Page 19: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Técnicas de Alongamento

Propriedades dos tecidos moles;

Conceito de termos relacionados;

Determinantes, tipos e efeitos.

Page 20: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Conceito de termos relacionados

Flexibilidade / Elasticidade;

Retração Encurtamento;

Contratura / Distensão;

Page 21: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Técnicas de Alongamento

Propriedades dos tecidos moles;

Conceito de termos relacionados;

Determinantes, tipos e efeitos.

Page 22: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Determinantes, tipos e efeitos

Intensidade;

Duração;

Velocidade;

Frequência;

Abrangência.

Page 23: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Tipos de Intervenções

Técnicas de alongamento;

Exercícios de desempenho muscular: força, potência e treino de resistência a fadiga;

Técnicas de mobilização articular;

Técnicas de inibição e facilitação e treino de percepção postural;

Exercícios de estabilização;

Treinamento funcional.

Page 24: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Exercícios de desempenho muscular

Imagens;

Page 25: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Desempenho muscular

Capacidade do músculo de produzir trabalho (força x distância) Força (massa x aceleração); Potência (força x distância/tempo); Resistência a fadiga.

Page 26: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Exercício resistido

Qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica ou estática é resistida por uma força externa aplicada de modo manual, mecânico ou anti-gravitacional.

Page 27: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Determinantes do exercícios resistidos

Intensidade;

Volume;

Ordem dos exercícios;

Frequência;

Duração;

Intervalo de repouso;

Periodização;

Integração da função.

Page 28: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Tipos de exercícios resistidos

Isométrico (estático); Resistência constante;

Cadeia cinética aberta; Cadeia cinética fechada;

Resistência variável; Resistência constante;

Cadeia cinética aberta; Cadeia cinética fechada;

Page 29: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Tipos de exercícios resistidos

Isotônico (dinâmico); Concêntrico;

Resistência constante; Cadeia cinética aberta; Cadeia cinética fechada;

Resistência variável; Resistência constante;

Cadeia cinética aberta; Cadeia cinética fechada;

Page 30: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Tipos de exercícios resistidos

Isotônico (dinâmico); Excêntrico;

Resistência constante; Cadeia cinética aberta; Cadeia cinética fechada;

Resistência variável; Resistência constante;

Cadeia cinética aberta; Cadeia cinética fechada;

Page 31: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Progressão do treinamento resistido

Fatores ProgressãoIntensidade Submáxima – Máxima

Carga baixa – Carga alta

Posição do corpo Variável: depende da patologia, comprometimentos, restrições de apoio (dor, edema, instabilidade) e metas.

Repetições e Séries Volume baixo – Volume altoFrequência Variável: depende da intensidade e volume

do exercício

Tipo de contração Estático - DinâmicoPlano de movimento Uniplanar - MultiplanarPadrões de Movimentos funcionais Simples – Complexo

Uniarticular – MultiarticularControle

Page 32: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013
Page 33: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Tipos de Intervenções

Técnicas de alongamento;

Exercícios de desempenho muscular: força, potência e treino de resistência a fadiga;

Técnicas de mobilização articular;

Técnicas de inibição e facilitação e treino de percepção postural;

Exercícios de estabilização;

Treinamento funcional.

Page 34: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Técnicas de Inibição

Page 35: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Tipos de Intervenções

Técnicas de alongamento;

Exercícios de desempenho muscular: força, potência e treino de resistência a fadiga;

Técnicas de mobilização articular;

Técnicas de inibição e facilitação e treino de percepção postural;

Exercícios de estabilização;

Treinamento funcional.

Page 36: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Exercícios de Estabilização

Teoria de Lesão frente a Atividades de Flexão x Extensão;

1980 – Surge o Conceito de Exercícios de estabilização no Instituto da Coluna de São Francisco – EUA.

1990.... – Diferentes modelos biomecânicos propostos afim de aumentar a proteção articular da coluna vertebral.

Page 37: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

História ..... 1980

Manobras de Contenção: Enfatizar a retroversão pélvica; Coluna neutra e trabalho de todos músculos

abdominais.

Gerar o controle proximal e estabilidade do movimento da coluna vertebral antes da progressão nas atividades.

Page 38: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

História

Teoria de Lesão frente a Atividades de Flexão x Extensão;

1980 – Surge o Conceito de Exercícios de estabilização no Instituto da Coluna de São Francisco – EUA.

1990.... – Diferentes modelos biomecânicos propostos afim de aumentar a proteção articular da coluna vertebral.

Page 39: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Conceito de Estabilização 1990

Maior razão de lombalgias: inabilidade dos abdominais e paravertebrais em prover a estabilidade necessária dos diferentes segmentos da coluna. (Hides et al 1994; Hodges e Richardson 1996, 1998; Richardson et al 1999; O’Sullivan 2000)

Proposta do “Conceito de Instabilidade e Estabilidade da Coluna”. (Penjabi 1992; Bergmark 1989; Cholewick, Pejanbi e Khachatryan 1997; jull e Richardon Feb 2000; Macgill e Cholewick 2001; Fritz, Erhard e Hagen 1998)

Page 40: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Coluna Instável e Estável

Estabilização lombar é mantida e aumentada pelo aumento da atividade dos músculos intrínsecos lombares.

Dois sistemas musculares geram a estabilidade da coluna: Sistema Global; Sistema Local.

Importância do Controle motor na coordenação dos dois sistemas musculares durante atividades funcionais.

Page 41: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Conceito de Estabilidade

Processo dinâmico que inclui posições estáticas e movimento controlado. Isso inclui um alinhamento em posições sustentadas e padrões de movimento que reduzam a tensão tecidual, evitem causas de trauma para as articulações ou tecidos moles, e forneçam ação muscular eficiente.

Page 42: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estabilidade Postural da

Coluna

Sistema Passivo: vértebras, discos intervertebrais, articulações, ligamentos e músculos;

Sistema Ativo: músculos, tendões;

Controle Motor.

Estabilidade da

Coluna

Controle Motor

Sistema Passivo Sistema Ativo

Page 43: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estabilidade Postural da

Coluna

Sistema Passivo: vértebras, discos intervertebrais, articulações, ligamentos e músculos;

Sistema Ativo: músculos, tendões;

Controle Motor.

Page 44: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estabilidade Postural da

Coluna Sistema Passivo:Facetas Articulares;Processos Espinhosos;Costelas;Discos Interevertebrais;Ligamentos;Fáscia Toracolombar;Músculos.

Page 45: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Sistema Passivo

Page 46: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estabilidade Postural da Coluna

Músculos Intrínsecos;

Respondem a cargas que não deslocam o centro de massa independente da direção e proporcionam suporte dinâmico a segmentos individuais.

Sistema Ativo: Músculos; Músculos Globais:

Respondem a cargas que deslocam o centro de massa em direções específicas, sendo assim em termos gerais não estabilizam estruturas segmentares mas sim de forma global.

Page 47: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estabilidade Postural da Coluna

Page 48: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estabilidade Postural da Coluna

Page 49: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estabilidade Postural da Coluna

Músculos Globais Músculos Intrínsecos

Características:

• Superficiais;• Poliarticulares;• Produzem movimentos amplos;• Produzem cargas compressivas em sinergia

Características:

• Profundos;• Inserem-se em cada segmento vertebral;• Controlam a mobilidade segmentar

Ativo: Músculos;

Page 50: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estabilidade Postural da Coluna

Músculos Globais Músculos Intrínsecos

Região Lombar:

• Reto do Abdome;• Oblíquos externo e interno;• Quadrado lombar (Fibras Diagonais);• Eretor espinhal;• Iliopsoas.

Região Lombar

• Transverso do abdome;• Multífidio;• Rotador curto e longo;• Quadrado lombar (Fibras Verticais)

Ativo: Músculos;

Page 51: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estabilidade Postural da Coluna

Músculos Globais Músculos Intrínsecos

Região Cervical

• ECOM;• Escalenos;• Levantador da escápula;• Trapézio descendente;• Eretor espinhal.

Região Cervical

• Reto anterior cabeça;• Longo do Pescoço• Reto Posterior maior e menor da cabeça;• Oblíquo superior da cabeça;• Intertransversários.

Ativo: Músculos;

Page 52: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Pressão Intra - Abdominal

Diafragma

Transverso do AbdomeOblíquo Interno

Coluna VertebralTransversos Espinais

Assoalho Pélvico

Page 53: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Power House / Core

Page 54: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estabilidade Postural da

Coluna

Sistema Passivo: vértebras, discos intervertebrais,

articulações, ligamentos e músculos;

Sistema Ativo: músculos, tendões;

Controle Motor.

Estabilidade da

Coluna

Controle Motor

Sistema Passivo Sistema Ativo

Page 55: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estabilidade Postural da Coluna

Controle Motor: Os Músculos do tronco e

da cervical são ativados e controlados pelo SN que é infuenciado pelos mecanismos periféricos e centrais em resposta às forças e atividades flutuantes.

Controle Antecipatório: O SNC ativa músculos do

tronco em antecipação à carga imposta pelo movimento dos membros para manter a estabilidade da coluna.

Page 56: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Controle Antecipatório

Mecanismos antecipatórios ativam resposta posturais de todos os

músculos do tronco, precedendo a atividade nos músculos dos membros e

antecipatória do MÚSCULO MULTÍFIDIO, ROTADOR CURTO,

ROTADOR LONGO e do MÚSCULO TRANSVERSO DO ABDOME é

independente da direção ou velocidade do distúrbio postural.

Page 57: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Instabilidade

Há vários graus de instabilidade, que podem ser prevenidas e tratadas como aumento da ZONA NEUTRA

Page 58: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Lombalgia

Lombalgia é dor, de duração variável, sensação de desconforto, tensão muscular ou rigidez localizada pela margem dorsal e acima da prega glútea inferior, com ou sem dor isquiática.

Page 59: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Cervicalgia

Síndrome caracterizada por dor e rigidez transitória na região da coluna cervical, na maioria das vezes auto limitada. Acomete 12 a 34% de uma população adulta em alguma fase da vida, tendo maior incidência no sexo feminino.

Page 60: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Zona Neutra (Coluna Neutra)

Área que fica na ADM média de um segmento da coluna onde nenhuma estrutura osteoligamentar passiva é

tensionada. Na coluna a Zona Neutra é relativamente pequena e é controlada sobretudo pela tensão

dinâmica da musculatura intrínseca.

Page 61: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Zona Neutra

O aumento da Zona Neutra apresentará instabilidade e pode ser decorrente de

múltiplos fatores, tais como:

• Alterações Estruturais:•Degeneração Discal;•Espondilólise;•Espondilolistese;•Frouxidão Ligamentar;

• Baixo Controle Neuromuscular:•Fadiga;•Padrão de recrutamento alterado;•Inibição reflexa (dor/patologia)

Page 62: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Princípios de Prevenção e TratamentoSuporte Passivo:

Suporte externo com o objetivo de gerar

estabilidade e reduzir a a iminência de dor em situações de retorno

parcial a atividade em paralelo com

treinamento dinâmico da musculatura

intrínseca.

* Suporte Ativo.

Page 63: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Suporte ativo

Treinamento dinâmico da musculatura local

(intrínseca) e equilíbrio da musculatura global.

Page 64: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Princípios de Prevenção e Tratamento

Coluna Lombar

Ativar Transverso do abdome e Multífido (Períneo).

Coluna Cervical

Ativar Reto anterior e lateral da cabeça e o Longo do pescoço.

Ativação da Musculatura Intrínseca: Estímulos verbais; Estímulos táteis; Manguito de

pressão/Eletromiografia (biofeedback);

Ultra-som.

Page 65: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Diretrizes da Estabilização Segmentar

Desenvolver a percepção das contrações musculares e posição da coluna;

Desenvolver controle em padrões de exercícios simples;

Desenvolver controle em padrões de exercícios complexos;

Desenvolver controle em atividades funcionais simples;

Desenvolver controle em atividades funcionais complexas;

Desenvolver controle em atividades funcionais complexas não planejadas.

Page 66: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Diretrizes da Estabilização Segmentar

1. Comece treinando a conscientização de movimentos seguros da coluna e a posição neutra;

2. Faça o individuo aprender a ativar a musculatura estabilizadora profunda (intrínseca) enquanto estiver na posição neutra;

3. Acrescente movimentos dos membros para oferecer uma carga à musculatura global enquanto mantém a posição neutra estável da coluna (estabilização dinâmica);

Page 67: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Diretrizes da Estabilização Segmentar

4. Aumente as repetições para melhorar a capacidade de sustentação (resistência a fadiga) na musculatura estabilizadora; aumente a carga (modifique o braço de alavanca ou acrescente resistência) para melhorar a força enquanto mantém a coluna em uma posição estável;

5. Use contrações isométricas alternantes e técnicas de estabilização rítmica para favorecer a estabilização e o equilíbrio com cargas flutuantes;

Page 68: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Diretrizes da Estabilização Segmentar

6. Progrida para o movimento de uma posição para outra com movimentos dos membros, ao mesmo tempo mantendo a coluna em posição neutra e estável;

7. Use superfícies instáveis para melhorar a resposta estabilizadora e o equilíbrio.

Page 69: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estágio 1

O treinamento cinestésico para o senso de movimentos e posições seguras precisa preceder o treinamento de estabilização. É importante reconhecer que essa posição não é estática; nem é a mesma para todas as pessoas e pode mudar a medida que a flexibilidade aumenta

Page 70: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estágio 2

A ativação dos músculos estabilizadores profundos (intrínsecos) do tronco, especificamente do Transverso do Abdome e Multífido, em geral encontra-se atrasada ou ausente. Aprender a ativar de maneira consciente os estabilizadores intrínsecos sem contrair a musculatura global é o primeiro passo para a estabilização habitual de coluna. Esta contração deve ser realizada durante todas as atividades.

Lombar – “Encolher a barriga”

Cervical – “Crescer a cabeça e encaixar o queixo”

Page 71: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estágio 3

Os movimentos dos membros são acrescentados ao programa de estabilização para reforçar a ativação muscular intrínseca e coordenar a atividade muscular global. Os movimentos são feitos dentro da tolerância dos músculos do tronco ou cervical para controlar a posição neutra.

Page 72: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estágio 3

Os exercícios que requerem estabilização contra forças rotacionais no plano transverso sobre a pelve ativam, de modo mais constante, mais músculos oblíquos do abdome e estabilizadores profundos da coluna do que as forças resistivas no plano sagital.

Page 73: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estágio 4

Assim que o controle da posição for estabelecido e o paciente puder ativar os músculos estabilizadores, aumentam-se as repetições dos movimentos e aplica-se cargas desafiadoras progressivas dentro da habilidade de controlar a posição neutra.

Page 74: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estágio 4

A fadiga é determinada pela inabilidade dos músculos do tronco e cervical de estabilizar a coluna em posição neutra.

Comece com uma atividade que possa ser mantida por 30 a 60 segundos; progrida até atingir 3 minutos.

Avance aumentando o braço de alavanca dos membros; inicialmente diminua o tempo e depois avance outra vez, realizando a nova atividade por 1 a 3 minutos;

Page 75: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estágio 4

Outro modo de desenvolver resistência nos músculos intrínsecos é começar o exercício no nível mais difícil para aquele individuo e passar para níveis mais simples de resistência à medida que ele comece a fadigar-se. Importante que nunca perca o controle da posição funcional.

Page 76: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estágio 5

Contrações isométricas alternantes entre antagonistas e estabilização rítmica dos músculos do tronco contra resistência aumentam as contrações estabilizadoras. Quando feitas na posição sentada ou bi-pedestação desenvolvem o controle do equilíbrio.

Page 77: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estágio 6

Uma estabilização de transição se desenvolve à medida que o individuo passa de uma posição para outra com os movimentos dos membros. Isso requer contrações graduadas e ajustes entre flexores e extensores do tronco e exige maior percepção e contração.

Page 78: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Estágio 7

A Atividade de perturbação (equilíbrio), em que o exercício é feito contra forças desestabilizadoras ou em superfícies instáveis, desenvolve as respostas neuromusculares para melhora do equilíbrio.

Page 79: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Tipos de Intervenções

Técnicas de alongamento;

Exercícios de desempenho muscular: força, potência e treino de resistência a fadiga;

Técnicas de mobilização articular;

Técnicas de inibição e facilitação e treino de percepção postural;

Exercícios de estabilização;

Treinamento funcional.

Page 80: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Treinamento Funcional

Page 81: Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013

Contatos

Fabio Mazzola

[email protected]

www.mazzolaezaparoli.com.br

Facebook: Fabio Mazzola RPG Mazzola e Zaparoli

RPG Mazzola e Zaparoli