Slides Schopenhauer Resumo
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ARTHUR SCHOPENHAUERARTHUR SCHOPENHAUER
O MUNDO COMO REPRESENTAÇÃO E VONTADEO MUNDO COMO REPRESENTAÇÃO E VONTADE
LIVRO IIILIVRO III
§ 50 - ALEGORIA§ 50 - ALEGORIA
§ 50 – ALEGORIA§ 50 – ALEGORIA
O objetivo O objetivo de todade toda artearte
comunicação comunicação da da idéia apreendidaidéia apreendida
mediaçãomediação do espírito do do espírito do artista artista
acessívelacessível a todo a todo espectadorespectador
§ 50 - ALEGORIA§ 50 - ALEGORIA
conceito conceito é oé o mediador mediador proposital na alegoriaproposital na alegoria
mostra mostra intuitivo e a idéia intuitivo e a idéia imediatamenteimediatamente
dirige o espíritodirige o espírito do observador do observador
da representação da representação intuitiva à abstrataintuitiva à abstrata
localizadalocalizada fora fora da obra de arteda obra de arte
§ 50 – ALEGORIA§ 50 – ALEGORIA
o que se pretende vero que se pretende ver éé “o que a coisa deve ser” “o que a coisa deve ser”
assimassim o fim traçado o fim traçado é atingidoé atingido
distinção distinção entreentre::
nominal nominal é o alegóricoé o alegórico
real é o real é o apresentadoapresentado
§ 50 – ALEGORIA§ 50 – ALEGORIA
O realO real (apresentado) (apresentado)
transmitetransmite uma uma idéiaidéia
ageage quandoquando
esquecemos esquecemos o o nominalnominal
§ 50 – ALEGORIA§ 50 – ALEGORIA
pensandopensando no alegórico (nominal) no alegórico (nominal)
esquecemosesquecemos a a intuiçãointuição
e um e um conceito abstratoconceito abstrato
se ocupa do se ocupa do espírito:espírito:
aa transiçãotransição da idéia ao conceito da idéia ao conceito
§ 50 – ALEGORIA§ 50 – ALEGORIA
entre o apresentado e o conceito entre o apresentado e o conceito não há relaçãonão há relação
oo sinal e o assinalado sinal e o assinalado se se associamassociam
de de modo convencionalmodo convencional
dede ocorrência acidental: ocorrência acidental:
chamamoschamamos de alegoria símbolo de alegoria símbolo
§ 50 – ALEGORIA§ 50 – ALEGORIA
pessoaspessoas históricas ou míticas históricas ou míticas ou ou conceitosconceitos
conhecidos comoconhecidos como símbolos permanentes símbolos permanentes
recebem o nome de recebem o nome de emblemasemblemas
o boi (simbolizando São Lucas) a águia (símbolo de São João)
o leão (para representar São Marcos) o anjo (para São Mateus)
Estes quatro símbolos foram extraídos da visão da Glória de Deus tida pelo profeta Ezequiel
§ 50 – ALEGORIA§ 50 – ALEGORIA A escultura grega se dirige A escultura grega se dirige à intuição:à intuição: estéticaestética
A escultura hindu se dirige A escultura hindu se dirige ao conceitoao conceito: : simbólicasimbólica
§ 50 – ALEGORIA§ 50 – ALEGORIA
emblemasemblemas são: são:
apresentações em apresentações em sentido figuradosentido figurado
simples e elucidadas por simples e elucidadas por um lemaum lema
apresentam apresentam à intuição à intuição uma verdade moraluma verdade moral
perfazem perfazem a transição a transição à alegoria poética.à alegoria poética.
§ 50 – ALEGORIA / POESIA§ 50 – ALEGORIA / POESIA
a alegoria possui uma a alegoria possui uma relação diferenterelação diferente
das artes plásticasdas artes plásticas com a poesia com a poesia
nas nas artes plásticas artes plásticas é condenávelé condenável
conduz do conduz do intuitivo dado intuitivo dado
a pensamentosa pensamentos abstratos abstratos
§ 50 – ALEGORIA / POESIA§ 50 – ALEGORIA / POESIA
na poesia a na poesia a relação é opostarelação é oposta
o que é o que é dado imediatamentedado imediatamente
por palavras é o por palavras é o conceitoconceito
e o objetivo é e o objetivo é conduzir conduzir deste ao deste ao intuívelintuível cuja a cuja a apresentação apresentação
deve se deve se realizar pela fantasiarealizar pela fantasia do ouvinte do ouvinte
§ 50 – POESIA / ALEGORIA§ 50 – POESIA / ALEGORIA
Na poesia Na poesia o conceito:o conceito:
é o materialé o material, o dado imediato, o dado imediato
no conjunto de uma poesia no conjunto de uma poesia podem serpodem ser::
imprescindíveis muitos imprescindíveis muitos conceitosconceitos
inaptosinaptos à intuição à intuição
§ 50 – POESIA / ALEGORIA§ 50 – POESIA / ALEGORIA
Isto ocorre Isto ocorre em toda expressão figuradaem toda expressão figurada
diferemdiferem
pela extensão e amplitude de sua pela extensão e amplitude de sua apresentaçãoapresentação
na na arte da palavraarte da palavra comparações e alegorias comparações e alegorias
conduzemconduzem a efeitos surpreendentes a efeitos surpreendentes
§ 50 – POESIA / ALEGORIA§ 50 – POESIA / ALEGORIA
Cervantes sobre o sonoCervantes sobre o sono
““é um manto a cobrir o homem é um manto a cobrir o homem por inteiro”por inteiro”
§ 50 – POESIA / ALEGORIA§ 50 – POESIA / ALEGORIA Com que Com que beleza beleza expressa Platão expressa Platão
um dogma filosófico da mais um dogma filosófico da mais alta abstraçãoalta abstração no inicio do sétimo livro da Repúblicano inicio do sétimo livro da República
Dom Quixote de La mancha
As Viagens de Gulliver, quadro de Richard Redgrave, no Victoria and Albert Museum, Londres.
§ 50 – POESIA / ALEGORIA§ 50 – POESIA / ALEGORIA
Na medida em que para a Na medida em que para a alegoria poéticaalegoria poética
o conceitoo conceito é sempre é sempre o dadoo dado
aptoapto a apreensão intuitiva a apreensão intuitiva
§ 50 – POESIA / ALEGORIA§ 50 – POESIA / ALEGORIA
expressaexpressa ou sustentada por um ou sustentada por um quadro pintadoquadro pintado
Não será considerado Não será considerado obra de artesobra de artes plásticas plásticas
apenas um apenas um hieróglifo indicadorhieróglifo indicador
sem sem pretensões e valorpretensões e valor pictórico pictórico
mas somente mas somente poéticopoético
““E mesmo que E mesmo que ao insetoao inseto se queimem se queimem
as asasas asas,,
A cabeçaA cabeça, seu ínfimo cérebro, , seu ínfimo cérebro, nas brasasnas brasas;;
Que a luz sempre luz Que a luz sempre luz permaneçapermaneça;;
E a vespaE a vespa, por mais importuna, travessa,, por mais importuna, travessa,
Não fará com que Não fará com que eu esmoreçaeu esmoreça”.”.
§ 50 – POESIA / ALEGORIA§ 50 – POESIA / ALEGORIA
como nas como nas artes plásticasartes plásticas também na também na poesia poesia
a alegoriaa alegoria se transforma em se transforma em símbolosímbolo
quando entre o quando entre o intuitivamente intuitivamente apresentado apresentado
e o e o abstratoabstrato designado designado
só existe uma só existe uma relação acidentalrelação acidental
§ 50 – POESIA / ALEGORIA§ 50 – POESIA / ALEGORIA
tudo o que é tudo o que é simbólicosimbólico se baseia em se baseia em convençãoconvenção
o símbolo pode ter o seu o símbolo pode ter o seu significado significado
esquecido esquecido com o tempo e silenciar com o tempo e silenciar por completopor completo