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    Sade e Socorrismo Sesso 3

    Procedimentos de primeiros socorros:

    Queimaduras;

    Insolao/escaldo;

    Hipotermia;

    Desmaio e perda da conscincia;

    PLS Posio lateral de segurana.

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    Sade e Socorrismo Sesso 3

    Objetivos especficos:

    Distinguir os graus/nveis de profundidade dos tipos de queimaduras e como procedernas mesmas;

    Determinar a gravidade da queimadura atravs da Regra dos nove;

    Identificar os sinais e sintomas na insolao/escaldo e como proceder nessas situaes;

    Reconhecer os sinais e sintomas da hipotermia e como proceder;

    Saber como proceder no desmaio e perda da conscincia;

    Identificar PLS e sua aplicabilidade.

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    Procedimentos de primeirossocorros:

    Aspeto da pele normal

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    Procedimentos bsicos em primeiros socorros, como:

    Queimaduras a gravidade de uma queimadura determinada por aspetos como :profundidade da queimadura, rea total do corpo queimado, idade da vtima, doenas associadas,localizao da queimadura. Alm da intensidade, a rea total do corpo afetado pela queimadura fator relevante a ser levado em conta, pois a sua determinao pode estimar a extenso da leso e adefinio de um plano de tratamento.

    Nos adultos aplica-se a regra dos 9, que traduz-se:

    Cabea e pescoo 9%Cada extremidade superior 9% x 2Troncoanterior 18%Troncoposterior 18%Cada extremidadeinferior 18% x 2Genitais 1%

    Existem as queimaduras de origem solares, qumicas e eltricas.

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    Procedimentos bsicos em primeiros socorros, como:

    Queimaduras graus:

    1) Queimaduras de 1 grau caracterizam-se por estar atingida somente a epiderme.

    Sinais e sintomas: pele vermelha, quente e seca para alm da dor intensa no local.

    Procedimento: utilizar a gua da torneira fria deixando correr no local da queimadura atestarem disponveis as compressas frias ou uma toalha limpa umedecida com gua fria deixeestar at a pessoa no referir mais dor na rea da queimadura.

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    Queimaduras

    2) Queimaduras de 2 grau nesta situao j esto comprometidas a epiderme, a derme e todas asoutras estruturas envolventes, tal como vasos sanguneos, terminaes nervosas e as glndulassebceas.

    Sinais e sintomas: a pele alm de vermelha, quente apresentam logo pequenas bolhas/borbulhas degua flitemas a dor referida no local da queimadura de maior intensidade comparada com a mesmana queimadura de 1 grau.

    Procedimento: o mesmo referido acima entretanto, alertar para no rebentar as bolhas, assim comono aplicar substncias gordas nas queimaduras. Caso as flitemas arrebentem por si estas devem sercobertas de imediato com uma compressa limpa e fria, mantendo-a at a pessoa ser atendida porprofissionais da sade.

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    Queimaduras

    3) Queimaduras de 3 e 4 graus so leses mais graves que caracterizam-se por destruio total das 3camadas da pele (epiderme, derme, tecido subcutneo, terminaes nervosas podendo afetarmsculo e at a estrutura ssea.

    Sinais e sintomas: pele pode apresentar um aspeto negro (se a queimadura tiver sido causadapor leo e/ou gasolina) ou branco (se a queimadura tiver sido causada por gua a ferver). Apessoa no refere dor, uma vez que as terminaes nervosas foram destrudas.

    Procedimento: acalmar a vtima, no remover os pedaos de tecido que ainda estejam na pele.

    Cobrir de imediato a queimadura com compressas limpas, ou com um lenol branco limpo. Caso aqueimadura se situe nas mos e/ou ps da vitima colocar entre os dedos compressas limpas e/ouleno limpo umedecido de modo a evitar a aderncia entre as superfcies queimadas.No dar nada de beber a vtima.

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    Visualizao dos tipos de queimaduras

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    Procedimentos de primeiros socorros:

    Insolao/Escaldo Queimadura solar

    Causas:

    Exposio s radiaes ultravioletas do sol e a temperaturas elevadas;Exposio excessiva nos solrios;Avaria dos mecanismos de regulao da temperatura corporal;Temperatura corporal sobe acima dos 41C.

    Sintomas:

    A vtima pode ficar inconsciente;Agitao e tonturas;Calor e dores de cabea;Pele quente e seca;Pulso forte e rpido;Coma, nas situaes mais graves.

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    Procedimentos de primeiros socorros:

    Insolao/Escaldo

    Como proceder?

    As queimaduras simples podem ser tratadas com as seguintes medidas:

    - Ingesto adequada de gua para compensar os lquidos;

    - Aplicar compressas ou toalhas embebidas em gua ou tomar um banho de imerso (sem sabes,pois, podem irritar a rea queimada);

    - Depois de secar, aplicar um creme hidratante apropriado para queimaduras solares;

    - Se surgirem bolhas, cobrir com um penso para evitar uma infeo;

    Queimaduras mais graves devem ser tratadas em ambiente hospitalar!

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    Procedimentos de primeiros socorros:

    Hipotermia baixa da temperatura corporal (inferior a 35 graus Celsius) podem ocorrer durante a estao doinverno em determinadas zonas do pas. Vtimas por conta da falta ou por estarem mal agasalhadas durante esseperodo.

    Sinais e sintomas:

    - A vtima pode apresentar um aspeto de morte como: palidez,humidade e viscosidade e/ou, por vezes, cianose cutnea;- Inconscincia e sonolncia;- Respirao lenta e superficial;- Pulso fraco e lento;

    - Calafrios;- Pele fria e seca.

    Tratamento da hipotermia em casa: solicitar ajuda mdica, dar alimentos e bebidas quentes, cobrir a cabeamas no o rosto e se a vtima estiver consciente e no lesionada coloc-la em uma cama aquecida.

    Tratamento fora de casa: Solicitar ajuda mdica; levar a vtima para um local abrigado ou para dentro de casa logoque seja possvel; utilizar um saco cama ou outro tipo de aquecimento para aquecer a vtima. Partilhar o seu calorcom a vtima sob um cobertor comum; verificar a respirao e o pulso da vtima, dar bebidas e alimentos quentessempre que possvel.

    O que no deve fazer? Massajar os membros da vtima ou estimular movimentos bruscos, Permitir e/ouincentivar a ingesto de bebidas alcolicas porque da sensao de intensificao de calor, mergulhar a vtima em guaquente ou utilizar botijas de gua quente.

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    Procedimentos de primeiros socorros:

    Desmaio/Sncope

    Define-se pela perda temporria/sbita do estado de conscincia e da postura, seguidade uma recuperao completa, quase sempre sem qualquer tratamento e aps um perodo detempo relativamente curto.

    Resulta de maneira geral de uma diminuio repentina e transitria no normalfornecimento de sangue ao crebro. comum aps a pessoa ter tido um desmaio apresentar umbreve perodo de confuso, mesmo logo depois voltar ao estado neurolgico normal quase deimediato. Possveis causas:

    Ambientes abafados ou demasiadamente aquecidos;

    Estar em p durante muitas horas;Medo/ grande aflio/stresse emocional;Dor intensa;Excesso de calor;Transpirao excessiva/desidratao;Tosse prolongada;Alteraes sbitas da posio/postura;Esforo excessivo/exausto;Tambm pode estar associada a patologias cardacas, neurolgicas, psiquitricas, pulmonares oumetablicas.

    Vdeo demonstrativo: http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=VYFYThZqUbA

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    Procedimentos de primeiros socorros:

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    Procedimentos de primeiros socorros:

    Desmaio/Sncope - Provveis sintomas:

    Palidez;Transpirao;Tonturas;Vista turva;Zumbidos nos ouvidos;Perda da conscincia;Queda.

    O que fazer?

    Deitar a vtima e colocar as pernas pro alto e desapertar o vesturio.

    Ter em ateno situaes de sncope/desmaio que precisem de avaliao mdica, como:

    Se ocorrer antes ou associada a dor torcica; durante o exerccio fsico; se ocorrerem muitosepisdios em curto espao de tempo; associada a falta de ar; se o batimento cardaco for muitolento; se acontecer aps perda de sangue importante e se originar leso traumtica significativa.

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    Procedimentos de primeirossocorros:

    Perda da conscincia O que fazer?

    Certificar- se a v tima est inconsciente;Verificar a respirao e o pulso;Verificar se h leses, sobretudo na cabea, que possam precisar de cuidados imediatos;Verificar se existem outras possveis causas para a perda de c onscincia;Verificar se existe alguma identificao mdica;Desapertar a roupa;Se as leses permitirem, colocar na posio lateral de segurana PLS.

    Como identificar se a vtima est inconsciente?

    Verificar se h resposta verbal -> pulso e respirao presentes -> se no houver resposta tentar falar alto junto aoouvido da vtima -> pedir para movimentar uma mo, brao ou perna -> se ainda no houver reao -> verifique areao dor -> comprimir com os dois dedos entrelaados com fora contra o esterno deslocar os dedos um poucopra cima e para baixo -> se no houver resposta -> grande probabilidade de no estar consciente.

    Procurar outras causas para inconscincia: Diabetes (injees de insulina, marcas de picadas de agulhas,hlito com cheiro a verniz (halitose) e Epilepsia.

    Nunca deve-se deixar a vtima sozinha!

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    PLS - Posio lateral de segurana

    Essa posio indicada em situaes em que o adulto e/ou a criana estivereminconscientes, a respirar e com pulso para impedir que sufoquem com a lngua ou com o vmito.

    1- Ajoelhe-se junto da vtima. Retirar os objetos pessoais da vtima como relgio, pulseiras e culos.Incline-lhe a cabea para trs e levante-lhe o queixo para cima. Assim conservar as passagens do arabertas, enquanto pe na PLS;

    2- Alinhe-lhe as pernas, se necessrio. Flita-lhe o brao mais prximo de si, de modo a formar umngulo reto e deite-o no cho, com a palma da mo voltada para cima;

    3- Pegue-lhe no outro brao e deite-o de travs sobre o peito. Mantenha-lhe as costas da mo contra aface oposta;

    4- Utilize a sua mo livre para pegar cuidadosamente na parte de trs da coxa mais afastada de si. Comcautela, puxe o joelho para cima para fletir a perna, deixando a planta do p apoiada no cho;

    5- Mantenha a mo da vtima contra face para suster a cabea. Ao mesmo tempo, puxe a coxa daperna fletida de modo a rolar sobre o lado em direo a si (manter a perna fletida a formar um ngulode 90 graus);

    6- Ajuste-lhe o brao e a perna para que no possa cair para frente e incline-lhe a cabea. E vverificando com frequncia a respirao e a pulsao enquanto aguarda auxlio.

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    PLS - Posio lateral de segurana

    Vdeo PLS: http://videos.sapo.pt/Ml28zLTZArWzPfjhVwGL

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    Sade e Socorrismo - Sesso 4

    Procedimentos de primeiros socorros:

    Sinais vitais;

    Asma e Crise asmtica/DPOCs;

    Epilepsia e Convulses;

    Diabetes Mellitus Hiperglicemia e Hipoglicemia.

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    Sade e Socorrismo - Sesso 4

    Objetivos especficos:

    Reconhecer os sinais vitais e os aspetos normais e anormais aps a avaliaodos mesmos;

    Identificar a Asma/Crise asmtica/DPOCs, possveis causas e como procedernessa situao;

    Reconhecer uma Convulses/ Crise convulsiva, possveis causas e comoproceder;

    Identificar as possveis causas de uma hiperglicemia e uma hipoglicmia naDiabetes Mellitus e como proceder em cada situao.

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    Sade e Socorrismo

    Sinais Vitais

    TERMO TCNICO AVALIAO:

    NORMOTERMIA: 36 37 C - Axilar: 35,9 C - 36,7C; Retal: 36,2 C 38 C; Oral: 35,8C 37,2C FEBRCULA OU ESTADO FEBRIL: 37,1 a 37,5 C FEBRE: 37,5 a 39 PIREXIA: 39,1 a 40 HIPERPIREXIA: Acima de 40 C

    PRESSO ARTERIAL: (P.A.) - a presso que o sangue exerce nas paredes internas das artrias.

    VALORES CONSIDERADOS NORMAIS EM UMA PESSOA:

    PRESSO SISTLICA OU PRESSO MXIMA : por volta de 90 a 140 mmHg PRESSO DIASTLICA OU PRESSO MNIMA : por volta de 60 a 90 mmHg PRESSO MDIA : por volta de 120 X 80 mmHg.

    ALTERAES FISIOLGICAS QUE AFETAM A P. A.

    AUMENTA a P.A (hipertenso ): alimentao, medo, ansiedade, exerccios fsicos, dor, drogas e entre outros. DIMINUI a P. A ( hipotenso ) : repouso, depresso, Jejum e entre outros.

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    Sade e Socorrismo

    Sinais Vitais

    Pulso - a ondulao produzida pela fora do sangue contra as paredes das artrias, induzida pelasstole e distole: movimentos do corao.

    Termo tcnico de avaliao de batimentos:

    Homens: 60 a 100 bpm/min; Mulheres:70 a 90 bpm/min; Crianas: 100 a 120 bpm/min; Recm-nascidos:120 a 140 bpm/min.

    Taquicardia movimento rpido;Bradicardia movimento lento;Filiforme fraco e difcil;Dicrtico impresso de dois batimentos.

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    Sade e Socorrismo

    Sinais Vitais

    Respirao - Processo pelo qual o organismo absorve oxignio do meio ambiente e elimina o gscarbnico, resultante da troca gasosa (hematose).

    Termo tcnico Avaliao

    Eupneia Respirao normal (12 a 20 irpm/mrpm)

    Dispnia Dificuldade respiratria

    Taquipnia Movimento acelerado da respirao

    Bradipnia Movimento lento da respirao

    Ortopnia Mudana na respirao ao deitar

    Cus Mal Respirao agonizante

    Cheyne Stokes Respirao irregular com perodos de apnia

    Apnia Ausncia de respirao

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    Procedimentos de primeiros socorros:

    Uma breve reviso do Aparelho respiratrio

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    Asma/Crise asmtica

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    PORTUGUESA

    Breve definio de Asma

    uma doena inflamatria crnica dos brnquios. Resulta do estreitamento dos brnquios, que podeocorrer em vrias circunstncias. Ficando mais estreitos, o ar sai e entra nos pulmes com mais dificuldade. Esteestreitamento provocado pela contrao dos msculos que existem volta dos brnquios, pelo aumento daparede dos brnquios, ficando assim o interior dos brnquios mais estreito e pela maior quantidade de secreesque os brnquios produzem.

    Fatores desencadeantes

    O plen das flores, rvores e arbustos, caros oriundos do p da casa, alcatifas, tapetes, cortinados, assim como, opelo dos animais; Alguns alimentos com corantes; Alguns medicamentos, como por exemplo: a aspirina (cido acetilsaliclico), penicilina; Exerccio fsico muito embora existam medicamentos que podem evitar as crises que possam vir a serdesencadeadas pelo exerccio.

    Sinais e sintomas

    Dificuldade em respirar, respirao rpida, sibilante, audvel e ruidosa (pieira ou c hiadeira), sensao deopresso do trax, apresenta um ar aflito, ansioso e aptico, pulso rpido, palidez, suores, tosse e cansao. Aintensidade dos sintomas muito varivel de doente para doente e mesmo em cada doente, j que podem passar-se dias, semanas ou meses sem sintomas ou os mesmos podem ser muito frequentes. Tambm a intensidade dascrises pode ser muito diferente de dia para dia.

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    Asma/Crise asmtica

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    Como agir em uma situao de crise asmtica?

    Desdramatizar a situao. importante ser capaz de conter a angstia e a ansiedade dacriana/ jovem, falando-lhe calmamente e assegurando-lhe rpida ajuda mdic a;

    Deve ficar com a criana/ jovem num local arejado onde no haja p, cheiros ou fumos;

    Coloc-lo numa posio que lhe facilite a respirao;

    Contactar e informar a famlia ;

    Se tiver conhecimento do tratamento aconselhado pelo mdico para as crises podeadministr-lo.

    Importante!

    Na fase de agravamento da crise, a respirao muito difcil, lenta e h cianose nasextremidades, isto , as unhas e os lbios esto arroxeados. Essa situao grave e necessitatransporte urgente para o hospital. Se no houver melhoria a criana deve ser transportada parao Hospital.

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    DPOCs

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    PORTUGUESA

    Breve definio de Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica (DPOC) uma doena broncopulmonar que resulta de uma obstruo das vias areas. So elas: Bronquite crnica: uma inflamao crnica dos brnquiose define-se como a presena de tosse e expetorao, farfalheira e dificuldade respiratria.

    Enfisema : pode surgir isoladamente ou como complicao da Bronquite crnica. H uma destruio progressiva do tecidospulmonar - dos alvolos - e o pulmo vai perdendo a elasticidade. As vias areas vizinhas colapsam.

    Os sintomas tpicos de DPOC so: tosse, produo de catarro e encurtamento da respirao. Algumaspessoas desenvolvem uma limitao gradual aos exerccios, mas a tosse somente aparece eventualmente. Outras, costumamter tosse com expetorao (catarro) durante o dia, principalmente pela manh, e tem maior facilidade de contrair infeesrespiratrias. Neste caso, a tosse piora, o escarro (catarro) torna-se esverdeado ou amarelado, e a falta de ar poder piorar,surgindo, s vezes, chiado no peito (sibilncia).

    Algumas pessoas com DPOC grave podero apresentar uma fraqueza no funcionamento do corao, com o aparecimento deinchao nos ps e nas pernas.

    Causas da DPOC

    Na grande maioria dos doentes a DPOC causada pelo fumo dos cigarros. 10 a 15% dos fumadores vm a sofrer de DPOC.

    Algumas exposies profissionais tambm podem causar DPCO: fumos qumicos, poeiras orgnicas e inorgnicas. Nos f umadores apoluio atmosfrica um fator de agravamento.

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    DPOCs: Enfisema e Bronquitecrnica

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    Breve definio de Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica (DPOC) uma doena broncopulmonar que resulta de uma obstruo das vias areas. So elas: Bronquite crnica: umainflamao crnica dos brnquios e define-se como a presena de tosse e expetorao, farfalheira edificuldade respiratria.

    Enfisema : pode surgir isoladamente ou como complicao da Bronquite crnica. H umadestruio progressiva do tecidos pulmonar - dos alvolos - e o pulmo vai perdendo a elasticidade.

    As vias areas vizinhas colapsam.

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    DPOCs

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    Tratamento da DPOC

    Deixe de fumar: Esta a nica medida que impede a sua doena de se ir agravando!!!Se no o conseguir fazersozinho pea ajuda ao seu mdico;

    Evite as infees respiratrias: vacine-se contra as infees bacterianas e contra a gripe!!!

    Trate as infees respiratrias: em geral no se acompanham de febre. Reconhecem-se pela cor amarela daexpetorao, pelo aumento da viscosidade da expetorao que se torna mais difcil de expulsar;

    Use um broncodilatador para combater a falta de ar e o cansao fcil. A melhor forma de os tomar a formainalatria;

    Hbitos - tenha uma vida higinica, uma alimentao equilibrada, reduza o peso se for excessivo;

    Faa exerccio fsico, sem se esforar para alm das suas capacidades;

    Poder ter de fazer reabilitao respiratria;

    Oxignio: poder ter de fazer se tiver insuficincia respiratria, mas nunca sem indicao dum mdico.

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    Procedimentos de primeiros socorros:

    Uma breve reviso de SNC Sistema Nervoso Central

    Um

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    Convulses/Crises convulsivas

    GOVERNO DAREPBLICA

    PORTUGUESA

    Definio:

    A convulso um fenmeno neurolgico atpico e temporrio, quando o crebro gera

    alteraes, liberando uma descarga bioenergtica, que resulta em movimentos involuntrios edescordenados dos msculos, alm de alteraes fsicas como desvio dos olhos, tremor, bocaespumando, etc.

    A vtima que sofre com um ataque convulsivo, normalmente tende a se debater nocho, apresentar uma perda de conscincia, espumar pela boca, contrair o maxilar, podendomorder a lngua e os lbios e at mesmo liberar urina e fezes, devido involuntariedade de seusmovimentos.

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    O que fazer nas crises convulsivas/convulses?

    Enquanto a pessoa estiver tendo a crise convulsiva, devem-se afastar objetos com os quais a vtimapossa se chocar e se machucar. Procure amortecer sua cabea, segurando-a e colocando cascos oualmofadas para que no ocorram traumas;

    No colocar os dedos ou a mo a boca da vtima, nem tentar conter seus movimentos, a no serpara amortec-los;

    Marcar o tempo que dura a convulso;

    Quando notar que cessaram os movimentos bruscos e involuntrios, deve-se colocar a pessoa emPLS (Posio Lateral de Segurana);

    Procurar uma unidade de sade prxima, sempre que o ataque durar mais de 10 minutos, ou seessa tiver sido a primeira convulso, ou ainda se o ataque se repetir em pouco tempo depois.

    Vdeo demonstrativo: http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=YF763EXBNRMehttp://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=A44cG99X3zI

    Convulses/Crises convulsivas

    GOVERNO DAREPBLICAPORTUGUESA

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    Convulses/Crises convulsivas O que fazer e oque no fazer?!

    GOVERNO DAREPBLICA

    PORTUGUESA32

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    Procedimentos de primeiros socorros:

    Uma breve reviso do Sistema Endcrino

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    Diabetes Mellitus Hipoglicmia

    GOVERNO DAREPBLICA

    PORTUGUESA

    Definio: A hipoglicemia a falta de acar no sangue, que gera falta de energia nocrebro. Apesar de ser mais comum em diabticos, a hipoglicemia pode afetar qualquer um, emqualquer idade, at mesmo bebs e a sua causa mais comum ficar mais de 3 horas sem comernada ou consumir algum alimento rico em acar, pois neste caso h um pico de glicose no sangueque depois cai muito rapidamente gerando a hipoglicemia. No caso da hipoglicemia (menos de 60mg/l) os sintomas mais diferenciais so o suor frio, tontura, vertigem e fome.

    As consequncias da hipoglicemia incluem o surgimento de seus sintomas que sotontura, viso turva, dupla ou embaada, enjoo e suor frio, e se ela no for rapidamente tratada, afalta de energia no crebro pode causar:

    Lentido dos movimentos;Dificuldade em pensar e em agir;Dificuldade em realizar o que estava fazendo, seja trabalhar, operar uma mquina ou dirigir eDesmaio;Perda da conscincia (coma) e Leso cerebral irreversvel;Morte.

    Na maior parte das vezes, os indivduo que so alimentados logo que os sintomas dahipoglicemia sejam percebidos no tm qualquer sequela ou consequncia negativa. Isto ficareservado para os que sofrem com hipoglicemia frequente e no so tratados corretamente.

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    Diabetes Mellitus Hipoglicmia

    GOVERNO DAREPBLICA

    PORTUGUESA

    Em um quadro de hipoglicemia, o que se deve fazer oferecer algo doce para o indivduocomer, como por exemplo:

    1 rebuado ou 1 po doce ou4 bolachas maria oubolachas de gua e sal ou1 caf com acar ou1 copo dagua com acar ou1 copo de suco de fruta natural ou1/2 lata de refrigerante No diet ou

    1 colher de mel.

    Aps ingerir algum destes alimentos, a hipoglicemia deve desaparecer emaproximadamente 10 minutos. Caso o quadro no mude, deve-se oferecer novamente ao indivduo 1nica poro de alguns dos alimentos acima citados. Se o indivduo estiver inconsciente no se devedar nada a ele. Neste caso, o ideal chamar uma ambulncia para levar o indivduo para o hospital.

    A hipoglicemia no uma doena, mas sim um sintomas relacionado Diabetes, maspode acontecer em indivduos saudveis, de todas as idades, at mesmo em bebs recm-nascidos.

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    Diabetes Mellitus Hipoglicemia /Hiperglicemia

    GOVERNO DAREPBLICA

    PORTUGUESA

    Para prestar corretamente os primeiros soc orros para diabticos,primeiro preciso saber se trata-se de uma hiperglicemia ou de umahipoglicemia. Se for possvel, verifique com um aparelho para medir aquantidade de acar no sangue.

    Procure alguma seringa de insulina que a vtima possa ter para serutilizada em situaes de emergncia (deve ser aplicado na coxa ou naparte superior do brao), se ela estiver acordada, se no

    Coloque a vtima inconsciente na posio lateral de segurana;

    Chame uma ambulncia/INEM (112) ou leve o indivduo para ohospital se tiver condies.

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  • 7/22/2019 Slides das sesses 3 e 4 [S de leitura]

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    Diabetes Mellitus Hipoglicmia

    GOVERNO DAREPBLICA

    PORTUGUESA37

    Diabetes Mellitus Hiperglicmia

    GOVERNO DAREPBLICAPORTUGUESA

    Consequncias da hiperglicemia: Cetoacidose e Coma Diabtico

    Na situao de hiperglicemia (valores superiores a 20 0mg/l) os sintomas caractersticos so estado de confusomental, desidratao e hlito com cheiro semelhante ao da acetona.

    Cetoacidose esta denominao est ligada a hiperglicemia e ao acmulo de corpos cetnicos (substncias cidas)

    no sangue, uma emergncia metablica aguda. Caso no corrigida pode levar ao coma diabtico.

    Sintomas:

    Palidez com a pele f ria e seca;

    Aumento da frequncia respiratria ou intensif icao dos movimentos respiratrios;

    Desidratao;Hlito cetnico (odor de acetona) pela acidez do sangue;

    Pulsao elevada e rpida (filiforme);Presso arterial normal;

    Sede constante (polidpsia);Aumento do volume urinrio (poliria);

    Reduo intensa das atividades fsicas e psquica (estupor);

    Podendo chegar ao coma.

    Procedimentos:

    Caso a vtima esteja lcida procurar saber o seu quadro clnico;Saber se a vtima fez uso de bebida alcolica;

    Saber se a vtima est alimentada;Caso a vtima vomite coloc-la em posio lateral de segurana;

    Ficar atento na respirao e ao pulso;

    Repassar todas as informaes adquiridas para o mdico

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    Diabetes Mellitus Hiperglicmia

    GOVERNO DAREPBLICA

    PORTUGUESA

    Consequncias da hiperglicemia: Cetoacidose

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    Diabetes Mellitus Hiperglicmia

    GOVERNO DAREPBLICA

    PORTUGUESA

    Sntese dos sinais e sintomas da Hipoglicemia eHiperglicemia

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