[Slides] (2015) Repulsa Da Escola à Diferença

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) INSTITUTO DE PSICOLOGIA (IPS) Núcleo de Estudos sobre Desenvolvimento e Contextos Culturais (CNPq) Da repulsa da escola à diferença: historicizando raízes, perspectivando saídas ELISEU DE OLIVEIRA CUNHA Graduando em Psicologia (UFBA) e Bolsista de Iniciação Científica (CNPq) MARIA VIRGÍNIA MACHADO DAZZANI Professora Adjunta do Instituto de Psicologia da UFBA Este trabalho é distribuído sob uma licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA)INSTITUTO DE PSICOLOGIA (IPS)Ncleo de Estudos sobre Desenvolvimento e Contextos Culturais (CNPq)

    Da repulsa da escola diferena:historicizando razes, perspectivando sadas

    ELISEU DE OLIVEIRA CUNHAGraduando em Psicologia (UFBA) e Bolsista de Iniciao Cientfica (CNPq)

    MARIA VIRGNIA MACHADO DAZZANIProfessora Adjunta do Instituto de Psicologia da UFBA

    Este trabalho distribudo sob uma licena Creative CommonsAtribuio-NoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional

  • Consideraes iniciais 1-8 Problema O termo repulsa designa a natureza do modelo tpico de

    relao entre: (i) Escola [posicionamentos dos profissionais de educao] & (ii) Diferena [diferenas individuais, sociais e culturais dos estudantes]? (AQUINO, 1997; 1998; BALDESSAR, 2000; COLLARES; MOYSS, 1994; HARPER et al., 1987; ILLICH, 1985; MOYSS, 1998; PATTO, 1992; 1996; QUEIROGA, 2005; RITO, 2009; TUNES, 2011; TUNES; PEDROZA, 2011);

    Objetivo 1 Descrever e examinar os processos histrico-sociais que conferem sentido repulsa diferena enquanto trao marcante da escola;

    Objetivo 2 Sugerir e debater possibilidades de equacionamento crtico desse impasse mediadas por agentes da psicologia escolar e educacional;

    Justificativa Necessidade de elucidar os acontecimentos do passado para compreender os desafios do presente, pois a realidade atual no opera no vcuo, e sim encontra-se atrelada a profundas razes histricas.

  • (i) Infncia inventada, confinada e controlada: o nascimento da escola moderna 2-8 At a Idade Mdia: inexistncia da infncia e da escola nos moldes atuais.

    Indiscriminao etria e aprendizagem espontnea (ARIS, 1981; ILLICH, 1985);

    Nascimento da escola: ideias de Estado, Direito, Repblica, Cidadania converso da educao, de fato privado a questo pblica (MANACORDA, 1992);

    Na Modernidade: surgimento da infncia como quarentena necessria preparao do infante para a vida adulta (GRATIEN, 1646 apud ARIS, 1981);

    Nascimento da escola moderna: instituio agora responsvel sobretudo pela instruo, correo e disciplina de crianas e adolescentes (ARIS, 1981);

    Atrelamento escola infncia: o sujeito, em seus anos inciais, encontra-se em condies timas de aprendizagem (cincias do desenvolvimento).

    Erasmo de Roterd (1466-1536): a principal esperana das naes reside na educao da sua juventude (SILVA, 2008, p. 39).

  • (ii) A educao escolar: de privilgiode poucos a obrigao universal 3-8

    Segregao educacional: restrio das melhores oportunidades formativas s elites; aos demais, ensino rudimentar ou nenhum (MANACORDA, 1992);

    Escola Nova (no mundo: final do sc. XIX; no Brasil: dcadas de 1920/30) universalizao do acesso escola pblica, laica, gratuita (direito de todos);

    Revoluo Industrial (no mundo: scs. XVIII/XIX; no Brasil: anos 1930/40) necessidade de formao de quadros tcnicos (CARLOS, 2013; HARPER et al., 1987);

    Compulsoriedade da escolarizao bsica (no mundo: 1948 [DUDH], 1959 [DDC] e 1989 [CDC] ONU; no Brasil: Constituies de 1934 a 1988);

    Incluso de alunos com NEE em escolas regulares (no mundo: 1990 [DMET] e 1994 [Dec. Salamanca - PPPANEE] ONU; no Brasil: LDB de 1996);

    Incluso de adolescentes que cumprem MSE-MA em escolas regulares (mundo: 1990 [Regras de Tquio] ONU; Brasil: ECA/1990, SINASE/2012].

  • (iii) A escola sob a gide da norma: inclusoexcludente e segregao das diferenas 4-8 Tenso: Imperativo de acolher a todos | inaptido histrica em consegui-lo;

    I) Alunos de origem popular: culturas, vivncias e formas de expresso no foram acolhidas seno repelidas e tratadas como inferiores e atrasadas, fomentando uma racionalizao perversa em torno do fracasso escolar (CAMPOLINA; MARTNEZ, 2011; CARVALHO, 1997; DIAS; ONOFRE, 2010; FERREIRA, 2011; FRANZOI, 2011; HARPER et al., 1987; ILLICH, 1985; LEO, 2011; LIRA, 2008; PATTO, 1992; 1996; SILVA, 2009; UNICEF, 2009);

    II) Alunos com NEE: o direito matrcula em escolares regulares no veio acompanhado de uma capacitao docente para o manejo da diversidade, fomentando uma terceirizao do cuidado educativo nas queixas escolares (AQUINO, 1997; ARAJO, 2006; BALDESSAR, 2010; BERNARDES, 2008; CUNHA et al., 2015; ROSA, 2011);

    III) Alunos em MSE-MA: docentes resistem em aceitar os socioeducandos, alm de discrimin-los e acionar instncias externas para arbitrar conflitos (AQUINO, 1998; ARONE, 2006; ASSIS, 1999; DIAS, 2011; FUCHS, 2009; GALLO; WILLIAMS, 2005; 2008; MARTINS et al., 2005; PAULA, 2011; SILVA, 2009; TOREZAN, 2005; UNICEF, 2009; ZANELLA, 2010).

  • (iv) A repulsa diferena como ponto nevrlgico e marca identitria da escola 5-8 Retomando nosso problema: termo repulsa ESCOLA < > DIFERENA;

    Michaelis (2009a; 2009b): recusa formal e enrgica [i], rejeio categrica [ii], choque ou embate contrrio ao impulso [iii], oposio violenta [iv]...

    Histria da escola: marcada p/ exaustiva, sistemtica e vigorosa repulso s diferenas, trao que a acompanha desde sua gnese enquanto...

    Instituio oficial de ensino, inicialmente restrita s classes abastadas [i];

    Instituio responsvel pela instruo, correo e disciplina de crianas [ii].

    e que sobreviveu democratizao e universalizao de seu acesso a...

    Alunos de classe popular [escola no tem dialogado c/ sua realidade] [iii];

    Estudantes com NEE [escola no tem se preparado p/ acolh-los bem] [iii];

    Educandos que cumprem MSE-MA [escola tem resistido em inseri-los] [iv].

  • (iv) A repulsa diferena como ponto nevrlgico e marca identitria da escola 6-8 2 mecanismos: acompanham a repugnncia da escola s caractersticas

    discentes que diferem dos modelos e ideais p/ ela historicamente forjados:

    (i) Racionalizao reducionista e projetiva dos impasses escolares:

    Ex1: Se o aluno conflitou com a lei, certamente barbarizar na escola;

    Ex2: Se o aluno no se comporta, deve haver algum problema na famlia;

    Ex3: Se o aluno c/ NEE no aprende, deve ser s por causa da deficincia.

    (ii) Terceirizao desincumbente diante dos impasses escolares:

    Ex1: Se o professor no sabe mais como tratar o aluno, leva pro psiclogo;

    Ex2: Se o professor no sabe lidar c/ o aluno c/ NEE, leva pra um que saiba;

    Ex3: Se o professor no consegue mediar os conflitos, chama a polcia.

    Paradoxo: se por um lado a escola acolhe a todos os indivduos, por outro as diferenas que estes trazem consigo no so nem um pouco bem-vindas por l.

  • (v) Por uma reconciliao entre a escola e a diferena: a psicologia escolar em cena 7-8 Modstia propositiva: atuao micropoltica, contextos educativos pontuais;

    Matriz terico-metodolgica: histrico-crtica, c/ viso ampliada, que abarque todos os integrantes da trama institucional, convidando-os a um engajamento coletivo em vistas superao efetiva do impasse;

    Proposta: encontros peridicos de conversao com professores na escola escuta de falas, acolhimento de queixas, compartilhamento de ideias...

    Ensejo/ponto disparador: mal-estar vivido pelos docentes ao se depararem com alunos com ritmos de aprendizagem, estilos de conduta, pertenas culturais e formas de expresso distintos dos padres impostos;

    Funo do mediador: fomentar e favorecer a emergncia e a circulao dos discursos docentes que orbitam em torno do incmodo em relao diferena para, ento, question-lo e problematiz-lo.

  • (v) Por uma reconciliao entre a escola e a diferena: a psicologia escolar em cena 8-8 Problematizaes possveis:

    Seria o ideal prototpico de aluno modelo compatvel com a condio humana? Poderiam as metas de aprendizagem ser uniformemente atendidas? Para alm da faixa etria, no h outros fatores que singularizam o desempenho do aluno?

    No poder-se-ia adotar uma nova postura diate dos saberes, valores e tradies das classes populares, acolhendo-os e envolvendo-os na prxis pedaggica?

    Face aos alunos em dificuldade, de que outros recursos pedaggicas se poderia lanar mo para facilitar-lhes a aprendizagem? Que sadas, manejos, dribles e flexibilizaes didticas podem ser perspectivadas? Para alm dos dficits, quais as potencialidades do estudante que podem ser melhor exploradas?

    Do muito que se espera das intervenes dos profissionais de sade aos quais os educandos so comumente encaminhados, no h nada que possa ser alcanado por vias pedaggicas, desde que esse fazer pedaggico esteja mais sincronizado com a diversidade humana?

    Horizonte ltimo: a assuno de um olhar mais generoso perante as diferenas e uma postura mais sensvel em relao possibilidade de melhor orquestr-las pedagogicamente.

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