Slide Sobre Terapia Antineoplásica

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Terapia Antineoplásica Equipe: Ana Camila Caldas, Ananda Biron, Cássia Menezes, Ionara Teixeira, Thaís de Castro e Valdir Oliveira

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Terapia Antineoplásica

Equipe: Ana Camila Caldas, Ananda Biron, Cássia Menezes, Ionara Teixeira, Thaís de Castro e Valdir Oliveira

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Conceito

A terapia antineoplásica medicamentosa (quimioterapia), ou seja, a utilização de agentes químicos, isolados ou em combinação, com o objetivo de tratar os tumores malignos. É uma modalidade de tratamento sistêmico da doença, e pode ser associada com a cirurgia e a radioterapia, mais antigas e de atuação localizada. A combinação medicamentosa depende do tipo e do estágio do tumor.

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Oncogênese

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas.

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Agentes Antineoplásicos

A quimioterapia é o método de tratamento primário para algumas doenças neoplásica.

O objetivo do tratamento quimioterápico antineoplásico é impedir que as células cancerosas se multipliquem, invadam estruturas, venham a se metastizar e, em última instância, matar o paciente.

Os Antineoplásicos são agentes químicos usados no tratamento do câncer para inibir o crescimento celular, atuando sobre as moléculas que controlam a divisão e o desenvolvimento das células.

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Agentes Antineoplásicos

O grupo farmacológico dos antineoplásicos incluem vários agentes que atuam por mecanismos complexos, através de interações destes com o ácido desoxirribonucléico (DNA), ácido ribonucléico (RNA) e proteínas.

Esses agentes não destroem diretamente as células cancerosas, porém impedem e/ou diminuem a habilidade de replicação do DNA, não possuindo ação seletiva sobre os tecidos neoplásicos e apresentando efeitos cumulativos.

O efeito antineoplásico é depende da ação citotóxica, afetando indistintamente tanto células normais quanto as células alteradas, principalmente aquelas que possuem grande “turnover” (células da medula óssea, mucosas, epitélio).

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Agentes Antineoplásicos A classificação dos antineoplásicos é feita de

forma empírica, com base no mecanismo de ação sobre o ciclo de reprodução celular.

Estão distribuídos entre os grupos: Alquilantes, Antimetabólicos, Antibióticos, Agentes Naturais e Agentes Diversos.

O Agente que atua em uma fase específica do ciclo celular, é denominado Ciclo Celular Específico, e quando sua ação é independente de uma fase específica no ciclo celular, é denominado Ciclo Celular Inespecífico.

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Assistência Farmacêutica Ao Paciente Oncológico

A eficácia dos antineoplásicos é obtida mediante seu potencial citotóxico. Isso indica que pequenas variações nas doses podem gerar graves danos ao paciente.

Doses menores poderão não produzir o efeito esperado, e doses maiores podem gerar um quadro de toxicidade, que pode ser letal.As doses prescritas devem ser rigorosamente atendidas.

O farmacêutico que atende ao paciente oncológico poderá ajudar na detecção de sintomas indicativos de sobreposição de toxicidades.

É aconselhável que o farmacêutico acompanhe a evolução clínica do paciente, se inteirando das reações adversas significantes, verificar se o medicamento esta sendo corretamente administrado e a forma como está sendo acondicionado na clínica.

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Central de Manipulação de Antineoplásicos

É um setor onde são realizadas todas as atividades envolvendo a operação farmacêutica de preparo das soluções parenterais destinadas ao tratamento do câncer.

As soluções são manipuladas de acordo com a prescrição médica destinada a cada paciente, de forma individual e personalizada.

As técnicas empregadas para diluir os antineoplásicos são extremamente complexas, tornando-se aconselhável à centralização das atividades de manipulação desses fármacos.

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Central de Manipulação de Antineoplásicos

A manipulação centralizada apresenta as seguintes vantagens:

- Melhor controle dos riscos decorrentes da exposição dos trabalhadores envolvidos com agentes antineoplásicos e meio ambiente;

- Garantia de qualidade das soluções parenterais e dos serviços prestados aos pacientes oncológicos;

- Redução dos custos com recursos humanos, fármacos e material utilizado na manipulação dos antineoplásicos;

- Melhor gerenciamento do setor, visando a alcançar eficácia, eficiência e efetividade nos serviços prestados.

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Procedimentos Técnicos Para A Manipulação de Antineoplásicos

Os antineoplásicos para uso oral não são prescritos com muita freqüência, e muito embora os fármacos nesta apresentação já estejam prontos para a dispensação, são necessários alguns cuidados ao manuseá-los.

A operação mecânica de fracionamento dos comprimidos ou individualização das cápsulas para dispensação faz liberar pó, cuja composição é semelhante a das formas farmacêuticas que lhes deram origem.

Quando o fracionamento requer ajuste da dose, a operação farmacêutica envolve atividades minuciosas, como pulverização, pesagem e/ou dissolução do fármaco.

É conveniente que se tenha um local exclusivo, com ventilação natural adequada para esta operação, dotado de um sistema de exaustão de tal forma que as partículas não contaminem o ambiente de trabalho.

É indispensável que o trabalhador esteja equipado com o EPI adequado.

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Procedimentos Técnicos Para A Manipulação de Antineoplásicos

A seqüência para a manipulação dos antineoplásicos segue, em linhas gerais, os seguintes passos:

- análise das prescrições, realização dos cálculos e confecção dos rótulos; - separação e limpeza do fármaco e da bolsa de diluente. Conduzi-los à sala de

transferência e desta à sala de manipulação; - após se desfazer de todos os adornos pessoais, faz-se a anti-sepsia das mãos e

antebraço. Segue-se a paramentação com os EPI; - cubra a bancada com um campo de plástico, e sobre este outro campo de papel

absorvente (pode ser o que envolve as luvas), ambos estéreis; - o auxiliar vai distribuindo o material sobre a bancada à medida que forem sendo

desenvolvidas as atividades de manipulação; - posicionar-se junto à câmara e calçar as luvas cirúrgicas; - proceder à reconstituição do fármaco e à sua diluição de acordo com as - técnicas de manipulação farmacêutica, observando a dose prescrita pelo

médico; - conectar o equipo e verificar a ocorrência de vazamento; - entregar ao auxiliar para a rotulagem; - a utilização de gazes estéreis é sempre recomendada para dar mais

segurança, no momento de quebrar a ampola, aspirar a solução do frasco ampola e ao adicionar o medicamento reconstituído à bolsa de sistema fechado, contendo soro fisiológico, glicosado ou outro diluente.

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Vigilância a Saúde E A Segurança Do Trabalhador

O perigo proveniente da manipulação de drogas de risco pelos profissionais da saúde e que trabalham em laboratórios (de pesquisa, controle de qualidade etc) origina-se da combinação de sua toxicidade inerente e do grau de exposição dos indivíduos aos agentes antineoplásicos. Esta exposição pode ser por meio de ingestão inadvertida de gêneros alimentícios contaminados, inalação do pó ou de aerossóis do agente ou do contato direto com a pele.

A preparação , administração e o descarte de drogas de risco podem expor profissionais a concentrações significantes dessas

substâncias.O descarte de resíduos das drogas de risco, deve ser realizado obedecendo à legislação federal, estadual ou municipal.

A exposição a drogas de risco pode também ocorrer em etapas como transferência da droga para outro recipiente, reconstituição ou manipulação anterior à administração ao paciente.

A segurança do trabalhador com antineoplásicos começa no momento em que esses fármacos são entregues na farmácia do hospital. Toda embalagem contendo antineoplásicos deve ser identificada com símbolo de alerta, que indique substância citotóxica.

O pessoal encarregado de receber os produtos no Centro de Abastecimento Farmacêutico, deve ser treinado para trabalhar com substâncias potencialmente citotóxicas.

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Vigilância a Saúde E A Segurança Do Trabalhador

Apesar de o grau de evidência carcinogênica de vários antineoplásicos já ter sido demonstrado através de estudos experimentais em animais e humanos, a legislação em nosso país ainda é omissa em relação à vigilância à saúde dos trabalhadores com antineoplásicos.

o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e a Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA) devem promover a vigilância à saúde e à segurança desse grupo de trabalhadores.

Só o treinamento e a educação continuada proporcionarão ao trabalhador com antineoplásico condições mais seguras de manuseio desses agentes, através do aprimoramento das técnicas de manipulação e do reconhecimento dos riscos potenciais de exposição aos fármacos que são utilizados para o tratamento do câncer.

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Vigilância a Saúde E A Segurança Do Trabalhador

O trabalhador com antineoplásicos deve sempre ter em mente a segurança do paciente e a sua própria segurança, manipulando com rigorosa técnica asséptica e minimizando os riscos através do aprimoramento das técnicas de manipulação e das medidas de proteção.