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Reinos Africanos: Profª Isabel Aguiar

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Reinos Africanos:

Profª Isabel Aguiar

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O Império de Gana: os Soninkés:

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• Gana foi provavelmente fundado durante os anos 300. Do ano 300 até 770, os governantes eram da dinastia dos Magas, uma família berbere, mas o povo era composto por negros das tribos Soninqué. Em 770 os Magas foram derrubados pelos Soninqués, e o império aumentou muito sob o domínio de Kaya Maghan Sisse, que foi rei aproximadamente em 790.

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• Nessa altura o Gana começou a adquirir uma reputação de ser uma terra de ouro. Atingiu o máximo da sua glória durante os anos 900 e atraiu a atenção dos Árabes. No começo viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Mas como habitavam uma região com grandes reservas de ouro,

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• extraíam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (bérberes). A região de Gana, tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio.

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• O Antigo Império Gana teve seu apogeu entre os anos 700 e 1200 d.C. Acredita-se que o surgimento deste império foi no século IV. O antigo nome desse império era Uagadu, que ocupava uma área tão vasta quanto à da moderna Nigéria e, incluía os territórios que hoje constituem o Mali ocidental e o sudeste da Mauritânia.

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• Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga. Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos.

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• Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.

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• Kumbi Saleh foi uma das suas últimas capitais. Segundo relatos históricos, o Antigo Império de Gana era tão rico em ouro, que seu imperador, adepto da religião tradicional africana, tal como seus súditos, eram denominados “o senhor de ouro”.

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• Com a concorrência de outras potências no comércio do ouro, o Antigo Império Gana começou a declinar. Até que, por volta de 1076 d.C., em nome de uma fé islâmica ortodoxa, os berberes da dinastia dos almorávidas, vindos do Magrebe (norte da África – África Branca), atacam e conquista Kumbi Saleh, capital do Império de Gana.

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• Depois de muitos anos de luta, a dinastia dos Almorávidas berberes tomou o poder por pouco tempo. O império entrou em declínio e em 1240 foi destruído pelo povo de Mali.

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O Império do Mali:

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• O Reino de Mali, no começo, era uma região do Império de Gana habitada pelos mandingas. Era composto por 12 reinos menores ligados entre si, e tinha como capital Kangaba. Os mandingas chamavam seu território de Manden (= terra dos mandingas).

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• Após anos de guerras entre os soninqués de Gana e os almorávidas (século XI), e depois das guerras com os sossos (século XII), Mali conseguiu sua independência e adotou o islamismo. E, apesar de passar por um período de crise política e econômica, conseguiu se restabelecer e, em 1235, os mandingas de Mali conquistaram o território do antigo Império de Gana, sob a liderança de Maghan Sundiata, que recebeu o título de Mansa, que na língua mandinga significa "imperador".

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• Ao contrário do Império de Gana, que somente se preocupava em manter os povos dominados, a fim de controlar o comércio regional, o Império de Mali se impôs de forma centralista, estabelecendo fronteiras bem definidas e formulando leis por meio de uma assembleia chamada Gbara, composta por diversos povos do império.

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• A aplicação da justiça era implacável, tanto que vários viajantes se referiam aos povos negros como "os que mais odeiam as injustiças - e seu imperador não perdoa ninguém que seja acusado de injusto". Acredita-se que o Império de Mali tivesse a extensão da Europa Ocidental.

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• O Império de Mali se tornou herdeiro do Império de Gana, pois passou a controlar todo o comércio local. O ouro extraído por Mali sustentava grande parte do comércio no Mediterrâneo. Conta-se que, entre 1324 e 1325, Mansa Mussa, em peregrinação a Meca, parou para uma visita ao Cairo e teria presenteado tantas pessoas com ouro, que o valor desse metal se desvalorizou por mais de 10 anos.

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Mansa Mussa:

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Mina de Cobre:

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Minas de Ouro:

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Timbuctu:

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• Também sob o reinado de Mussa, a cidade de Timbuktu se tornou uma das mais ricas e importantes da região. Sua universidade era um dos maiores centros de cultura muçulmana da época, e produziu várias traduções de textos gregos que ainda circulavam nos séculos 14 e 15. A grandiosidade de Timbuktu atravessou os tempos e, no século 19, exploradores europeus se embrenharam pelos caminhos africanos, seguindo o rio Níger, em busca da lendária cidade.

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• O Império de Mali entrou em decadência a partir do final do século XIV, em função das disputas políticas internas e das invasões dos tuaregues ( bérberes), sendo conquistado, no século XV, pelos songais (povo africano até então dominado por Mali). Foi nesse mesmo século que os portugueses, em pleno processo de expansão marítima, conheceram o já decadente Mali.

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Mina de Sal:

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Catedral de Sal:

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Sal:

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Timbuctu:

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O Grande Reino do Zimbabue:

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• Este era o nome de um grande império que, muito antes da chegada dos portugueses, ocupava a região do atual Zimbabue e que estendia as suas relações até às costas de Sofala e de Moçambique. Com o desenvolvimento do comércio costeiro, a população autóctone começou a explorar os depósitos de cobre e de ouro da região. A exploração mineira tornou-se, assim, a sua principal atividade econômica.

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• A importância do ouro no comércio da costa oriental africana constituiu, durante século XII, um fator primordial para a fixação de mercadores árabes vindos da região do Golfo Pérsico. Depois, no final do século XVI, foi o mesmo ouro que levou os portugueses para as terras de Sofala e de Moçambique.

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• As famosas ruínas do Grande Zimbábue, perto da moderna cidade de Masvingo (que já se chamou de Forte Vitória), simbolizam uma das mais notáveis transformações . Elas são famosas tanto pela excelência de sua arquitetura quanto pelas teorias extravagantes que cercam sua origem.

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• Hoje, todos os estudiosos sérios consideram que o Grande Zimbábue foi uma realização essencialmente africana, construído com material e segundo princípios arquitetônicos desenvolvidos durante muitos séculos. Por outro lado, porém, as causas últimas para o surgimento da organização econômica, política e religiosa que deu origem a este sítio, e outros análogos existentes entre os rios Zambeze e Limpopo, permanecem envoltas em mistério.

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• Os vestígios da ocupação do Grande Zimbábue no começo da Idade do Ferro limitam-se aos estratos inferiores da longa seqüência cultural que aparece na colina chamada Acrópole (Acropolis Hill), que domina o Grande Cercado (Great Enclosure), certamente a mais impressionante das construções do Grande Zimbábue, e a mais uns restos de cerâmica espalhados pelo vale que fica abaixo.

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Torre do grande Zimbábue:

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• Nas ruínas, distinguem-se três importantes construções: um templo oval cercado por uma muralha de 2,5 km com 9m de altura e 4,5m de largura; no interior da muralha erguem-se duas torres, a maior, com 10m de altura; e mais, uma fortaleza e casas. A pesquisa arqueológica e histórica também encontrou objetos de ouro, cobre, bronze, jóias, marfim e gemas preciosas, alguns destes, oriundos da Índia e da China, esculturas de pedra e desenhos. Havia 58 cidades de pedra espalhadas por todo o império. Os Monomotapa haviam alcançado uma sofisticada técnica de construção em pedra e os objetos de origem estrangeira indica que havia intercâmbio com povos muito distantes

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O Império Songhai:

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• Também chamado Songai, ou Sonrai, é um antigo reino da África Ocidental que se estendia pelas margens do Níger. Foi fundado por um chefe berbere da Líbia, Za el-Ayamen, no século VII na região de Gao, ao fugir dos árabes, tendo-se estabelecido em Kukia (a sul de Gao) e impondo a sua autoridade às populações da região, formada por pescadores e caçadores.

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• A região ocupada pelo Império Songai, corresponde à região do antigo Império do Mali, que foi dominada pelo povo Songai.

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• A partir do século XI ( 1010), os reis que viviam em Kukia estabeleceram-se em Gao e converteram-se ao islamismo, ainda que a maior parte dos súditos permanecesse pagã até ao final do século XV.No século XI, este reino estendia-se ao longo do rio Níger (de Timbuctu a Niamey), passando no final do século XIII a ser dominado pelo Império do Mali.

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• No século XV, a decadência do império Mali permitiu o ressurgimento do reino Songhai, que invadiram a capital capital do Mali em 1400, sob o comando do rei de Kukia, Ma Dogo, permitindo, no final do século XV, que o novo reino de Songhai conhecesse um grande desenvolvimento feito por dois reis: Sonni Ali (1464) e por Ali Ber (1492).

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• Pouco adepto do islamismo, Ali Ber perseguiu os Peules e os Tuaregues para defender a civilização dos negros africanos contra os estrangeiros. Apoderou-se de Timbuctu, Djenné e da região dos Lagos e controlou as minas de ouro e a permissão para navegar no rio Níger. Morreu em combate, sendo seu sucessor um dos seus generais, Mohammed Touré (1493-1528), fundador da dinastia muçulmana dos Askias, convertendo, finalmente desta forma, o reino Songhai ao islamismo.

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Askia:

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• Em 1496 este rei organizou uma peregrinação a Meca, onde obteve o título de califa.Foi durante o seu reinado que o reino Songhai alcançou o seu apogeu.Em 1591, este reino acabou por desaparecer nas mãos do sultão de Marrocos Ahmed el-Mansur que se instalou em Timbuctu e acabou com o reino Songhai.

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Vila Songai:

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Generais do Império Songhai:

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