SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE … 12.11.2012 · Com base nas etapas do processo de...
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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM LACTENTE
HIDROCEFÁLICO HOSPITALIZADO:
RELATO DE CASO
1Maia, A L B;
1Monteiro, C P S;
1Nogueira, J C R;
2Paranhos, S B.
RESUMO: A assistência de enfermagem individualizada em crianças com hidrocefalia
colabora para diminuir as complicações durante o tratamento as quais são submetidas, haja vista
que é considerada uma patologia que desencadeia várias alterações no organismo da criança que
podem levar a morte. Esta pesquisa tem como objetivo descrever a sistematização da assistência
de enfermagem a um lactente hidrocefálico hospitalizado. Trata-se de um estudo descritivo –
qualitativo do tipo relato de caso desenvolvido no hospital de ensino referência materno –
infantil na cidade de Belém- PA durante a Atividade Curricular Internato em Enfermagem
Pediátrica. A coleta de dados foi realizada no período de 10 á 20 de dezembro de 2012. O estudo
foi realizado em etapas não consecutivas e interdependentes, a saber: coleta de dados através do
histórico de enfermagem, investigação ao prontuário e a pesquisa bibliográfica acerca da
fisiopatologia e dos fatores relacionados à patologia. Foi traçado um plano de cuidados a partir
dos problemas de enfermagem identificados e posteriormente realizado os diagnósticos de
enfermagem pela Taxonomia NANDA. O presente trabalho demonstrou a relevância do
conhecimento científico acerca da patologia para que o profissional de enfermagem venha
prestar uma assistência integral e eficaz, afim de prevenir complicações e promover a
recuperação da saúde.
.
DESCRITORES: Hidrocefalia, Enfermagem, Pediatria.
¹ Discentes do 7º Semestre da Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde,
Universidade Federal do Pará.
² Docente da Atividade Curricular de Internato em Enfermagem Pediátrica da Faculdade de
Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará.
1. INTRODUÇÃO
Entre as anomalias da medula espinhal
estão às anomalias neurológicas congênitas
que envolvem o fechamento anormal do
tubo neural embrionário durante o primeiro
trimestre. Essas anomalias podem ser
encontradas no segmento cervical, torácico
ou sacral, mas em geral acometem a região
lombossacra. A hidrocefalia, ou acumulação
excessiva de líquido cefalorraquidiano
(LCR) nos ventrículos, comumente
acompanha as anomalias da medula
espinhal, ocorrendo em cerca de 90% dos
lactentes com mielomeningocele.(MELSON
et. al, 2002)
A hidrocefalia pode ser corrigida
cirurgicamente com um shunt para reduzir a
pressão gerada pelo líquido acumulado. O
método terapêutico depende do tipo e da
extensão da anomalia, das condições do
lactente, das anomalidades associadas, dos
desejos da família e da disponibilidade e
possibilidade de reabilitação. A abordagem
multidisciplinar à assistência desses
lactentes é realizada por uma equipe
formada por enfermeiros, neurologista,
neurocirurgião, pediatra, ortopedista,
urologista e fisioterapeuta.
As incidências da HI denotam grandes
relevâncias, ademais é considerada uma
patologia que desencadeia inúmeras
complicações. As complicações irão variar
de acordo com a causa da doença, a idade e
o tipo de tratamento realizado, como
distúrbios cognitivos, deformidades
cranianas e até morte. No entanto, para
reduzir este índice e minimizar as
complicações, é necessário que o
profissional enfermeiro, juntamente com
uma equipe multidisciplinar, contribua, por
meio de ações preventivas, cabendo-lhes a
responsabilidade de identificar problemas
reais e potenciais e elaborar estratégias
que reduzam as complicações do paciente
com HI, e possibilitando o seu bem estar
biopsicosocial (WONG, 1999).
O tratamento para a criança com
hidrocefalia é uma tarefa difícil, tanto
para a família quanto para os profissionais
de saúde. Ajudar a família a se adaptar à
criança acometida com disfunção cerebral é
responsabilidade do enfermeiro. Para
tanto, deve proporcionar situações nas quais
os pais aproximem-se da criança,
permitindo-lhes ainda a participação e
acompanhamento nos cuidados de rotina da
instituição. Os pais precisam de apoio e
incentivo para adaptar-se à criança e aos
problemas que ela pode encontrar. Neste
sentido, as famílias podem ser encaminhadas
para apoio psicológico e agências
comunitárias para orientação. A National
Hydrocephalus Foundation (NHF) fornece
para as famílias informações sobre a
condição e ajuda grupos interessados no
estabelecimento de organizações locais. O
objetivo geral para o tratamento é
estabelecer metas realistas e um programa
educacional apropriado que ajudará a
criança atingir seu potencial ótimo (WONG,
1999).
Cabe ressaltar que a hidrocefalia é um
problema permanente em que a criança
necessitará de avaliação e acompanhamento
regularmente. Os cuidados gerais do
enfermeiro à criança com hidrocefalia
incluem os cuidados de rotina da instituição;
é responsável por preparar a criança
quando for realizar testes como tomografia
e auxílio em procedimentos de alta
complexidade como punção ventricular e
punção lombar. No entanto, esse
profissional realiza cuidados específicos,
porque após a avaliação da criança, será
possível identificar os problemas de
enfermagem e elaborar um plano
assistencial direcionado ao hidrocéfalo
(WONG, 1999).
Contudo, para isso, o enfermeiro possui
um instrumento metodológico que fornece
subsídios para avaliar, diagnosticar e intervir
de maneira qualitativa, favorecendo-lhe
maior autonomia é o processo de
enfermagem (HORTA, 1979). Logo, a
assistência prestada para com a criança
portadora de hidrocefalia deve ser realizada
com sólido conhecimento técnico-científico,
para que as ações sejam praticadas de forma
segura. Considerando a importância da
assistência do enfermeiro à criança
portadora de hidrocefalia, objetivou-se, com
o presente estudo, descrever a
sistematização da assistência de enfermagem
a criança hidrocefálica hospitalizada em
uma instituição pública de ensino do
município de Belém-Pará.
METODOLOGIA
O presente estudo trata-se de uma
pesquisa descritiva tipo relato de caso que
segundo THOMAS et al ,1996 é o tipo de
pesquisa no qual um caso (fenômeno ou
situação) individual é estudado em
profundidade para obter uma compreensão
ampliada sobre outros casos similares.
Sendo que os estudos de caso descritivos
procuram apenas apresentar um quadro
detalhado de um fenômeno para facilitar a
sua compreensão, pois não há a tentativa de
testar ou construir modelos teóricos. A
coleta de dados foi realizada no período de
10 á 20 de dezembro de 2012.
O estudo foi realizado em etapas não
consecutivas e interdependentes, a saber:
Coleta de dados através da consulta de
enfermagem ( histórico de enfermagem),
investigação ao prontuário na perspectiva de
subsidiar e somar com a análise de dados
coletados e a pesquisa bibliográfica acerca
da fisiopatologia e dos fatores relacionados à
patologia hidrocefalia para melhor
entendimento, acerca do assunto abordado.
Entendemos que desta forma obteremos
dados importantes para o objetivo que
pretendemos alcançar. Esta pesquisa esta de
acordo com o que determina a Resolução
196/96 do Conselho Nacional de Educação.
2. APRESENTAÇÃO DO ESTUDO
DE CASO
Lactente, 11 meses, hidrocefálica,
acompanhada da mãe. Reside em Muaná
com os pais e uma irmã, em casa de
madeira, em região ribeirinha. Mãe
descobriu que estava gestante aos 4 meses, a
gestação não foi planejada porém foi aceita(
SIC), mãe realizou consultas de pré-natal
com enfermeiro e médico, fez esquema
vacinal, gestação sem intercorrências, de 9
meses e parto normal, menor não chorou ao
nascer e nasceu cianótica (roxa segundo a
mãe). Menor com esquema vacinal em dia.
Internou anteriormente em decorrência de
pneumonia e insuficiência respiratória. Aos
6 meses de idade foi hospitalizada em uma
instituição pública para colocação de
válvula intracraniana. Teve varicela e
diagnóstico de Escherichia coli. No dia
04/12/2012 apresentou febre diária e vômito,
com lesões de varicela em fase de seca. Ao
exame físico: afebril, eupneica, desidratada.
AP: mv(+) sem ruídos adventícios, AC: bcnf
em 2t s/sopro. Abdome flácido, pele com
elasticidade diminuída, fontanela deprimida,
diurese de coloração amarelo forte. Dia
11/12/12 ao realizar avaliação encontramos
á lactante, 11 meses, no leito, acampanhada
da mãe. Acordada, reativa, hipertérmica
(38,1ºC), taquipnéica (50 rpm), normotensa
(65 bpm). Ao exame físico, perímetro
cefálico acentuado decorrente da
hidrocefalia, com curativo oclusivo e limpo,
fontanela aberta normotensa, dentição
incompleta, dente nascendo e inflamado,
lábios ressecados, pele e mucosas
hipocoradas. Recebendo hidratação em
acesso venoso central em veia subclávia
direita, sem sinais flogísticos, tórax
simétrico, abdome flácido, cicatrizes de
varicela em toda extensão do corpo. Funções
fisiológicas presentes e expontânea em
fralda, fezes amolecidas (sic), assaduras em
nádegas. Mãe informa que a menor aceita
somente a sopa oferecida além do leite
materno. Condutas: Realizado curativo em
AVC com solução fisiológica e assepsia na
extensão do sistema com álcool 70%.
Realizado antitérmico prescrito e
orientações a mãe quanto aos sinais de febre,
inflamação e diarréia.
A lactente encontrava-se fazendo uso de
terapia medicamentosa:antibioticoterapia (
rocefin), analgésicos(dipirona), antieméticos
(plasil). Hidratação venosa[ SG 0,5 %; Na
Cl 10%;KCl 10%]. Dieta líquida e pastosa.
Com base nas etapas do processo de
diagnostico de enfermagem onde BARROS
et al. (2002) afirma que o histórico de
enfermagem permite não somente a
identificação dos problemas, mas também a
observação dos hábitos e costumes do
paciente, visando uma adaptação do mesmo
ao ambiente hospitalar. Após esta fase do
processo de enfermagem, o enfermeiro
deverá proceder a identificação dos
diagnósticos de enfermagem com a
finalidade de uma atenção única voltada ao
paciente, executando as intervenções de
enfermagem e a avaliação da assistência
prestada, realizando uma assistência
humanizada voltada ao cliente de forma
integral.
Baseado na avaliação realizada a criança,
levantamos os seguintes diagnósticos e
intervenções de enfermagem de acordo com
NANDA.
1. Diagnóstico de Enfermagem -
Mobilidade física prejudicada. Relacionado
à prejuízo neuromuscular e força muscular
diminuída, caracterizado por movimentos
lentos.
1.1(resultado esperado e intervenção) - O
individuo ou cuidador deverá relatar um
aumento na força e na resistência do(s)
membros.
1.1.1 Posicionar em alinhamento para
prevenir complicações.
1.1.2 Providenciar mobilização
progressiva.
1.1.3 Ensinar as precauções de segurança
(à família)
2. Diagnóstico de Enfermagem - Risco de
infecção. Relacionado a procedimentos
invasivos e exposição ambiental a patógenos
aumentada.
2.1(resultado esperado e intervenção) - O
indivíduo deverá descrever fatores de risco
associados à infecção e precauções
necessárias.
2.1.1 Investigar fatores predisponentes para
o aumento do risco de infecção.
2.1.2. Técnicas assépticas. Realizar a
lavagem das mãos antes e após cada
procedimento.
2.1.3. Monitorar e registrar sinais de
infecção em local de inserção do cateter
venoso central e sistema de drenagem de
LCR.
2.1.4. Realizar a troca de curativos do acesso
venoso central e sistema de drenagem de
LCR com técnicas assépticas e de acordo
com o protocolo do setor.
2.1.5. - Orientar o cuidador quanto aos sinais
flogísticos e comunicar a equipe quanto
alterações observadas.
2.1.6 Educação em saúde.
2.1.7. Vigilância.
3. Diagnóstico de Enfermagem -
Hipertemia- Temperatura corporal elevada,
caracterizado por aumento na temperatura
corporal acima dos parâmetros normais
evidenciado pela temperatura elevada (38,1º
C) associado ao processo infeccioso.
3.1(resultado esperado e intervenção) -
3.1.1 Aumentar ingestão de líquidos orais.
3.1.2-Monitorar eliminação ( diurese) a cada
6hs.
3.1.3-Manter a criança em repouso.
3.1.4-Monitorar a temperatura corporal a
cada 4h.
3.1.5-Administrar antitérmico mediante
prescrição médica.
3.1.6-Avaliar a eficácia da medicação
administrada.
3.1.7- Retirar as cobertas.
3.1.8- Avaliar sinais de sepse.
4. Diagnóstico de Enfermagem -Risco de
desequilíbrio do volume de líquidos.
4.1(resultado esperado e intervenção) – o
individuo deverá mantar o equilibrio
hidroeletrolitico dentro dos padrões de
normalidade.
4.1.1 Monitorizar a ingesta hídrica.
4.1.2- Monitorizar de eletrólitos.
4.1.3- Controle da temperatura corporal.
4.1.4- Controle da Nutrição.
4.1.5- Monitorar a drenagem de LCR de
6-6hs.
5- Diagnóstico de Enfermagem: Padrão
respiratório ineficaz relacionado ao processo
infeccioso evidenciado por taquipnéia.
5.1-(resultado esperado e intervenção) - O
indivíduo ou cuidador deverá relatar uma
freqüência respiratória eficaz e apresentar
melhor troca gasosa nos pulmões.
5.1.1- Observar batimentos de asa de nariz,
retrações e cianose.
5.1.2-Auscultar o campo pulmonar
regularmente, aumentando a freqüência se
houver alteração nos sons respiratórios.
5.1.3- Aspirar vias aéreas superiores (
quando necessário).
5.1.4- Fazer uso de oxigenioterapia ( quando
necessário).
5.1.5- Administrar nebulização conforme
precrição médica.
5.1.6- Manter decúbito elevado até melhora
do quadro respiratório.
5.1.5- Comunicar ao médico sobre qualquer
alteração no estado respiratório do cliente
pediátrico.
6- Diagnóstico de Enfermagem: Risco da
integridade da pele prejudicada relacionado
ao longo tempo de permanência no leito.
6.1-1.1(resultado esperado e intervenção)
- O indivíduo ou cuidador deverá
demonstrar a integridade da pele livre de
úlceras.
6.1.1- Orientar a mãe a utilizar coxins nas
regiões de proeminências ósseas.
6.1.2- Realizar massagens periodicamente
para que a circulação sanguínea seja
facilitada.
6.1.3- Proteger a superfície da pele com uma
fina camada de dersani.
6.1.5- Fazer uso de alcochoado em couro
cabeludo (quando necessário).
6.1.6.- Observar sinais de ruptura e lesão da
epiderme.
6.1.7- Realizar mudança de decúbito de 4-4
hs.
7- Diagnóstico de Enfermagem: Volume de
líquido deficiente caracterizado pela perda
ativa do volume de líquido evidenciado pela
fontanela deprimida, diurese concentrada e
elasticidade da pele diminuída.
7.1- 1.1(resultado esperado e intervenção)
- O indivíduo ou cuidador deverá relatar
uma melhora do equilíbrio hidroeletrolítico
e hidratação.
7.1.1- Controle do balanço
hidroeletrolítico.
7.1.2- Administrar expansores de volume
conforme prescrição médica.
7.1.3- Avaliar o grau e sinais de
desidratação.
7.1.4- Reavaliar a hidratação a cada 2hs.
8- Diagnóstico de Enfermagem:
Integridade da pele prejudicada relacionada
a imobilidade secundária ao déficit
cognitivo e sensorial evidenciado pela
hiperemia em região inguinal ( dermatite de
contato).
8.1(resultado esperado e intervenção) - O
individuo ou cuidador deverá relatar uma
melhora na região afetada.
8.1.1- Manter a pele limpa e seca.
8.1.2- Aplicação de medidas de conforto (
higienização da área e troca de fraldas com
certa freqüência)
8.1.3- Ensinar a família a reconhecer os
sinsis de dano ao tecido.
8.1.3-Estimular massagem suave com
pomadas (hipogloss) em área hiperemiada.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo papel da equipe de enfermagem
proporcionar um cuidado de qualidade
humanizado voltado ao paciente de forma
integral e não apenas a patologia instalada.
Este estudo teve por objetivo elaborar e
implementar estratégias que melhorem não
somente o quadro clínico da doença, bem
como promover a saúde em seu contexto
biopsicosocial, pois é responsável por
identificar e intervir nos problemas reais e
potenciais. Traçar um plano de cuidados que
pudesse promover maiores conforto a um
paciente hospitalizado, e contribuir para sua
adesão ao tratamento e principalmente
promover o equilíbrio de suas funções
fisiológicas e sua reintegração na sociedade
.
REFERÊNCIAS
1. Diagnóstico De Enfermagem Da
Nanda: definições e classificações
2007-2008/North American Nursing
Association; tradução Regina
Machado Garcez- Porto Alegre:
Artmed,2008.
2. Enfermagem materno-infantil:
Planos de Cuidados/ Kathyn A.
Melson...[et. al.], tradução [ da 3ª ed.
original] de Carlos Henrique
Cosendey; revisão técnica de Maria
Isabel Sampaio Carmagnani.--- Rio
de Janeiro: Reichmann & Affonso
Ed., 2002.
3. WONG, D. L. Whaley e Wong
Enfermagem pediátrica: elementos
essenciais a intervenção efetiva. 5.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1999. 1086 p. cap. 28.
4. Manual de Diagnósticos de
enfermagem / Lynda Juall
Carpenito- Moyet; tradução: Regina
Machado Garcez; Revisão técnica:
Maria Augusta M. Soares, Valéria
Giordani Araújo, Miriam de Abreu
Almeida.- Porto Alegre: Artmed,
2011.
5. HORTA, W. A. Processo de
enfermagem. São Paulo: Pedagógica
e Universitária, 1979. 99 p.
6. BARROS, A. L. B. L. et al.
Anamnese e exame físico. São
Paulo: Artmed, cap. 7, 2002. p. 95.