Sistemas de projecção analógicos
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Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior de Educação
Sistemas de projecção
analógicos
Relatório
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA
HISTÓRIA DOS MÉDIA
7 de Dezembro de 2011
Docente: Luís Vidigal
Discente: Daniela Louraço
Beatriz Bento
Tiago Miguel
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior de Educação
Educação e Comunicação Multimédia Página 2
Sistemas de projecção analógicos
RELATÓRIO
No âmbito da disciplina foi proposto a turma desenvolver um tema relacionado com um
suporte da comunicação. Assim, decidimos em grupo escolher o tema “Sistemas de projecção
analógicos”.
Temos como objectivos: esclarecer quais os mecanismos da ciência óptica que permitiram a
projecção cinematográfica; a evolução dos projectores analógicos ao longo da história; falar sobre os
principais projectores analógicos e as suas características; descobrir como funciona um projector e
por fim desenvolver o projecto de recriar manualmente um praxinoscópio.
Após alguma pesquisa foi-nos permitido entender melhor a origem do cinema, uma vez que
este deve a sua criação aos primeiros projectores de imagens analógicos, nomeadamente os jogos de
sombras, a câmara escura, a lanterna mágica, o fenascistocópio, o stroboscópio, o zootropo, o
praxinoscópio, o zoopraxiscópio, o kinetoscópio, até chegar ao tão aclamado cinematógrafo dos
irmãos Lumière.
O termo cinematografia vem de cinematógrafo, aparelho desenvolvido pelos irmãos Auguste e
Louis Lumière, para projectar imagens em movimento, e que por coincidência ficou conhecido mais
tarde como cinema. A origem vem do grego Kine ou Kino, que significa "movimento", a este termo
agregam-se a foto (tó) e a grafia (grafo), sendo, literalmente "escrita da luz (imagem) em
movimento". Contudo foi só graças a Thomas Edison que os irmãos Lumière, construíram o
cinematógrafo. Edison inventou o kinetoscópio, com a diferença de que este não projectava as
imagens para o exterior, mas sim para o interior do kinetoscópio, através de uma lente, e portanto
era uma máquina de projecção individual (razão pela qual a invenção dos irmãos Lumière se tornou
mais popular).
Contudo, apesar de o conceito de projecção já existir há muito tempo, foi preciso inventar a
fotografia, o suporte ideal para a projecção óptica. Para que o efeito de projecção funcione, é
necessário capturar e projectar a imagem em sistemas semelhantes, compatíveis e padronizados.
Isto é, registar fotograficamente uma quantidade de imagens num curto período de tempo. Na
captação, a troca rápida permite obter um filme com as sucessivas partes de um movimento
fotografadas, e na projecção, essas partes são vistas num movimento contínuo. Este sistema pode
variar na velocidade de captação (e consequentemente de projecção). Quanto maior for a velocidade
melhor a qualidade do movimento registado. O cinema mudo utilizava 16 a 18 fotogramas por
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segundo. A padronização para 24 f.p.s veio posteriormente com o cinema sonoro, aquando da
invenção do sistema Movietone, ou seja com o som gravado directamente na película.
A alteração na velocidade do permitiu dois efeitos no cinema: a câmara lenta e a câmara
rápida. Tendo em conta a velocidade padrão de 24 f.p.s, quando se filma, por exemplo, a 48 f.p.s.,
está-se a capturar imagens com o dobro da velocidade de projecção, e, portanto a filmar em câmara
lenta. Em contrapartida, quando se filma, por exemplo, a 12 f.p.s, tem-se metade das imagens das 24
f.p.s, o que corresponde a um efeito de câmara rápida.
Assim, depois da pesquisa, foi-nos possível entender que os sistemas de projecção tiveram
uma grande importância na criação do cinema como é hoje, na descoberta de técnicas de animação
de imagens e na descoberta das velocidades de captação/projecção de imagens.
PESQUISA
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