Sistemas de gestão.pdf

ISSN 1516-4691

Agosto, 2004 39

Sistema de Gesto Ambiental:

aspectos tericos e anlises de

um conjunto de empresas da

regio de Campinas, SP

Repblica Federativa do BrasilLuis Incio Lula da SilvaPresidente

Ministrio da Agricultura, Pecuria e AbastecimentoRoberto RodriguesMinistro

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria - Embrapa

Conselho de Administrao

Jos Amauri DimrzioPresidente

Clayton CampanholaVice-Presidente

Alexandre Kalil PiresHlio TolliniErnesto PaternianiLuis Fernando Rigato VasconcellosMembros

Diretoria Executiva da Embrapa

Clayton CampanholaDiretor-Presidente

Gustavo Kauark ChiancaHerbert Cavalcante de LimaMariza Marilena T. Luz BarbosaDiretores-Executivos

Embrapa Meio Ambiente

Paulo Choji KitamuraChefe Geral

Geraldo Stachetti RodriguesChefe-Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento

Maria Cristina Martins CruzChefe-Adjunto de Administrao

Ariovaldo Luchiari JuniorChefe-Adjunto de Comunicao e Negcios

Documentos 39

Gilberto NicolellaJoo Fernando MarquesLadislau Arajo Skorupa

Sistema de Gesto Ambiental:aspectos tericos e anlise deum conjunto de empresas da re-gio de Campinas, SP.

Jaguarina, SP2004

ISSN 1516-4691

Agosto, 2004

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria

Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento e Avaliao de Impacto Ambiental

Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento

Exemplares dessa publicao podem ser solicitados :

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Ilustrao da capa: Alexandre Rita da Conceio

Editorao eletrnica: Alexandre Rita da Conceio

1 edio

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parte, constitui violao dos direitos autorais (Lei n 9.610).

NICOLELLA, Gilberto.

Sistema de gesto ambiental: aspectos tericos e anlise de um conjunto de

empresas da regio de Campinas, SP / Gilberto Nicolella, Joo Fernandes

Marques, Ladislau Arajo Skorupa.-- Jaguarina: Embrapa Meio Ambiente,

2004.

42p.-- (Embrapa Meio Ambiente. Documentos, 39).

ISSN 1516-4691

1. Gesto Ambiental. 2. Meio Ambiente - Legislao. I. Marques, Joo

Fernando. II. Skorupa, Ladislau Arajo. III.Ttulo. IV. Srie.

CDD 363.7

Embrapa 2004

Gilberto Nicolella

Fsico, Dr. em Engenharia Agrcola, rea de Concen-trao: gua e Solo, Embrapa Meio Ambiente,Rodovia SP 340 - Km 127,5 - Cep 13820-000,Jaguarina, SP.E-mail: [email protected]

Joo Fernandes Marques

Economista, Dr. em Economia, Embrapa MeioAmbiente, Rodovia SP 340 - Km 127,5 - Cep13820-000, Jaguarina, SP.E-mail: [email protected]

Ladislau Arajo Skorupa

Engenheiro Florestal, Dr. em Botnica, Embrapa MeioAmbiente, Rodovia SP 340 - Km 127,5 - Cep13820-000, Jaguarina, SP.E-mail: [email protected]

Autor

7Relatrio Workshop GMO Guidelines Projects

Sumrio

Introduo ............................................................................................. 8

Parte I. Normas Ambientais: aspectos tericos ............................................ 9

Normas Ambientais ............................................................................9

Normas da Srie ISO 14.000 ............................................................10

Sistema de Gesto Ambiental (SGA) - NBR-ISO 14.001 ........................ 10

Princpio 1 - Poltica Ambiental ......................................................11

Princpio 2 - Planejamento ...........................................................11

Princpio 3 - Implementalo e Operao ......................................... 12

Princpio 4 - Verificao e Ao Corretiva ........................................14

Princpio 5 - Anlise Crtica ...........................................................15

Parte II. Diagnstico de Gesto Ambiental: anlise de um conjunto de empresas

da regio de Campinas .......................................................................... 15

Caracterizao, levantamento de dados e informaes ........................... 15

Metodologia de pesquisa ..................................................................15

Resultados e discusso .....................................................................16

Concluso ........................................................................................... 19

Referncias .......................................................................................... 21

Anexo 1 ............................................................................................. 37

Sistema de Gesto Ambiental: aspectos tericos e anlise de um conjunto de empresas na regio de Campinas, SP

Giberto Nicolella Joo Fernando Marques Ladislau Arajo Skorupa

Introduo A viso contempornea das organizaes com relao ao meio ambiente insere-se no processo de mudanas que vem ocorrendo na sociedade nas ltimas dcadas e que, segundo Donaire (1999), faz a empresa ser vista como uma instituio sociopoltica com claras responsabilidades sociais que excedem a produo de bens e servios. Portanto, segundo Longenecker (1981), esta responsabilidade social implica em um sentido de obrigao para com a sociedade de diversas formas, entre as quais, a proteo ambiental. A preocupao que a sociedade vem demonstrando com a qualidade do ambiente e com a utilizao sustentvel dos recursos naturais tem-se refletido na elaborao de leis ambientais cada vez mais restritivas emisso de poluentes, disposio de resduos slidos e lquidos, emisso de rudos e explorao de recursos naturais. Acrescente-se a tais exigncias, a existncia de um mercado em crescente processo de conscientizao ecolgica, no qual mecanismos como selos verdes e Normas, como a Srie ISO 14000, passam a constituir atributos desejveis, no somente para a aceitao e compra de produtos e servios, como tambm para a construo de uma imagem ambientalmente positiva junto sociedade. A implantao sistematizada de processos de Gesto Ambiental tem sido uma das respostas das empresas a este conjunto de presses. Assim, a gesto ambiental no mbito das empresas tem significado a implementao de programas voltados para o desenvolvimento de tecnologias, a reviso de processos produtivos, o estudo de ciclo de vida dos produtos e a produo de produtos verdes, entre outros, que buscam cumprir imposies legais, aproveitar oportunidades de negcios e investir na imagem institucional (Donaire, 1999). Christie et al (1995) conceituam gesto ambiental como um conjunto de tcnicas e disciplinas que dirigem as empresas na adoo de uma produo mais limpa e de aes de preveno de perdas e de poluio. Para esses autores, o sistema de gesto ambiental deve envolver as seguintes reas de atividades das empresas: elaborao de polticas (estratgia), auditoria de atividades, administrao de mudanas, e comunicao e aprendizagem dentro e fora da empresa. A gesto ambiental, enfim, torna-se um importante instrumento gerencial para capacitao e criao de condies de competitividade para as organizaes, qualquer que seja o seu segmento econmico (Tachizawa, 2002). As aes de empresas em termos de preservao, conservao ambiental e competitividade estratgica produtos, servios, imagem institucional e de responsabilidade social - passaram a consubstanciar-se na implantao de sistemas de gesto ambiental para obter reconhecimento da qualidade ambiental de seus processos, produtos e condutas obtidos por meio de certificao voluntria, com base em normas internacionalmente reconhecidas.

Sistema de Gesto Ambiental: aspectos tericos e anlise de um conjunto de empresas da regio de Campinas, SP

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O presente trabalho compreende duas partes. A primeira trata das preocupaes empresariais com o meio ambiente, expressas atravs das normas ambientais adotadas e aceitas internacionalmente. Das normas de maior aceitao e adoo destaca-se, pela crescente importncia, a Srie ISO 14000. Neste trabalho, o Sistema de Gesto Ambiental - SGA preconizado pela Srie ISO 14001 foi utilizado como referncia terica bsica na conduo dos levantamentos de dados e informaes e na interpretao dos resultados. A segunda parte do trabalho apresenta e discute os resultados obtidos com base na aplicao de questionrios junto empresas da regio de Campinas-SP. Os princpios definidos pela Srie ISO 14.001 foram desdobrados em um conjunto de questes que permitiu averiguar quo prximas esto as empresas da adoo de um sistema de gesto ambiental. Assim, procurou-se verificar se empresas de diversos ramos de atuao, porte e nacionalidade, localizadas na regio de Campinas, esto incorporando em seus processos, estratgias e polticas, as preocupaes com a qualidade do meio ambiente e com o uso sustentvel dos recursos naturais.

Parte I. Normas ambientais: Aspectos tericos

Normas ambientais No inicio da dcada de 1990, as organizaes responsveis pela padronizao e normalizao, notadamente aquelas localizadas nos pases industrializados, comearam a atender as demandas da sociedade e as exigncias do mercado, no sentido de sistematizar procedimentos pelas empresas que refletissem suas preocupaes com a qualidade ambiental e com a conservao dos recursos naturais. Esses procedimentos materializaram-se por meio da criao e desenvolvimento de Sistemas de Gesto Ambiental destinados a orientar as empresas a adequarem-se a determinadas normas de aceitao e reconhecimento geral. Estes sistemas, posteriormente, vieram a configurar-se como importantes componentes nas estratgias empresariais. A Europa deu os primeiros passos neste sentido, destacando-se o Reino Unido, que por meio do BRITISH STANDARD INSTITUTION BSI, criou, em 1992, a BS 7750 um conjunto de normas compondo um sistema de gesto ambiental aplicvel s empresas daquele pas. A Comunidade Europia, em 1994, tambm criou uma legislao prpria para os pases membros, estabelecendo normas para a concepo e implantao de um sistema de gesto ambiental, como parte de um sistema de gerenciamento ecolgico e plano de auditoria, conhecido pelo nome de EMAS - ECO MANAGEMENT AND AUDIT SCHEME. A CANADIAN STANDARD ASSOCIATION padronizou procedimentos para a implantao de sistema de gesto ambiental e para a obteno de rotulagem ecolgica dos produtos. Estados Unidos, Alemanha e Japo adotaram normas para a rotulagem ambiental de produtos (Reis, 1995). Com a ampla aceitao internacional da norma Srie ISO 9000 Sistema de Gesto da Qualidade - e o inicio da proliferao de normas ambientais em todo o mundo, a INTERNATIONAL ORGANIZATION for STANDARDIZATION - ISO1 iniciou levantamentos para avaliar a necessidade de normas internacionais aplicveis gesto ambiental, culminando com a criao da norma Srie ISO 140012. Assim como a BS 7.750 e a EMAS, a Srie ISO 14001 tambm uma norma de uso voluntrio, orientadora da criao e implantao de um sistema de gesto ambiental em nvel empresarial, sendo a nica norma internacional de amplo aceite e aplicao voltada para sistemas de gesto ambiental. Para a

1 A ISO uma organizao no-governamental que tem sua sede em Genebra, na Sua, responsvel pelo desenvolvimento de normas e padres internacionais. constituda pela federao mundial de organismos nacionais de normalizao e possui um nico membro de cada pas. A Associao Brasileira de Normas Tcnicas, ABNT, a representante oficial do Brasil. 2 Para entender os procedimentos para a criao, desenvolvimento e implantao das normas ISO, principalmente a Srie ISO 14000, ver ABNT ( 1994).


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obteno da certificao Srie ISO 140013, semelhana das demais normas ISO, as empresas necessitam passar por etapas formais de implantao, as quais so aferidas por meio de auditorias externas (Andrade, 2000). Normas da Srie IS0 14000 As normas da Srie ISO 14000 foram desenvolvidas pelo Comit Tcnico 207 da INTERNATIONAL ORGANIZATION for STANDARDIZATION ISO -TC 2074. Trata-se de um grupo de normas que fornece ferramentas e estabelece um padro de Sistema de Gesto Ambiental, abrangendo seis reas bem definidas: Sistemas de Gesto Ambiental (Srie ISO 14001 e 14004), Auditorias Ambientais (ISO 14010, 14011, 14012 e 14015), Rotulagem Ambiental (Srie ISO 14020, 14021, 14021 e 14025), Avaliao de Desempenho Ambiental (Srie ISO 14031 e 14032), Avaliao do Ciclo de Vida de Produto (Srie ISO 14040, 14041, 14042 e 14043) e Termos e Definies (Srie ISO 14050). No Brasil, a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) oficializou as NBR5 ISO: a) 14001; b) 14004; c) 14010; d) 14011 e, e) 14040. Destas, a NBR Srie ISO 14001/1996, trata dos requisitos para implementao do Sistema de Gesto Ambiental, sendo passvel de aplicao em qualquer tipo e tamanho de empresa (Silva et al., 2003). A Norma NBR Srie ISO 14001 especifica as principais exigncias para a implantao e adoo de um sistema de gesto ambiental, orientando a empresa na elaborao da poltica ambiental e no estabelecimento de estratgias, objetivos e metas, levando em considerao os impactos ambientais significativos e a legislao ambiental em vigor no pas (ISO,1996). Em suma, as normas contidas na Srie ISO 14000 so dirigidas para a organizao e para o produto. As normas dirigidas para o produto dizem respeito a determinao dos impactos ambientais de produtos e servios sobre o seu ciclo de vida, rotulagem e declaraes ambientais. As normas dirigidas para a organizao proporcionam um abrangente guia para o estabelecimento, manuteno e avaliao de um sistema de gesto ambiental (Meystre, 2003). Sistema de Gesto Ambiental (SGA) NBR- Srie ISO 14001 As empresas tm se defrontado com um processo crescente de cobrana por uma postura responsvel e de comprometimento com o meio ambiente. Esta cobrana tem influenciado a cincia, a poltica, a legislao, e as formas de gesto e planejamento, sob presso crescente dos rgos reguladores e fiscalizadores, das organizaes no governamentais e, principalmente, do prprio mercado, incluindo as entidades financiadoras, como bancos, seguradoras e os prprios consumidores. Sob tais condies, as empresas tm procurado estabelecer formas de gesto com objetivos explcitos de controle da poluio e de reduo das taxas de efluentes, controlando e/ou minimizando os impactos ambientais, como tambm otimizando o uso de recursos naturais controle de uso da gua, energia, outros insumos, etc.. Uma das formas de gerenciamento ambiental de maior adoo pelas empresas tem sido a implementao de um sistema de gesto ambiental, segundo as normas internacionais Srie ISO 14000, visando a obteno de uma certificao. So dois os sistemas de gesto ambiental utilizados pelas empresas no Brasil: a NBR Srie ISO 14001, foco desse trabalho, e o Programa de Ao Responsvel. O mais difundido o baseado na norma NBR Srie ISO 14001; o segundo, o Programa de Atuao Responsvel, patrocinado pela Associao Brasileira de Industrias Qumicas (Silva et ali., 2003). Segundo a NBR Srie ISO 14001 (1996), as normas de gesto ambiental tm por objetivo prover s organizaes os elementos de um sistema ambiental eficaz, passvel de integrao com outros elementos

3 Aps a comprovao pela auditoria externa do atendimento dos requisitos, as empresas podero estampar no s seus produtos os selos chancelados pela ISO, bem como os relativos a certificados especficos como os de gesto ambiental, auditoria ambiental e avaliao de desempenho 4 Comit Tcnico criado pela ISO para desenvolver normas de gesto ambiental em nvel internacional. 5 A nomenclatura das normas ISO para o Brasil carrega a sigla NBR, significando Normas Brasileiras, portanto NBR-ISO.


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de gesto, de forma a auxili-las a alcanar os seus objetivos ambientais e econmicos. Essas normas enfatizam os seguintes aspectos da gesto ambiental: sistemas de gerenciamento ambiental, auditoria ambiental e investigaes relacionadas, rotulagem e declaraes ambientais; avaliao de desempenho ambiental e termos e definies. Este conjunto reflete e atende as necessidades das empresas, criando-lhes uma base comum para o gerenciamento empresarial das questes relativas ao meio ambiente. Os elementos-chave, ou os princpios definidores de um Sistema de Gesto Ambiental baseados na NBR Srie ISO 14001, atravs dos quais podem ser verificados os avanos de uma empresa em termos de sua relao com o meio ambiente, so: (1) Poltica ambiental; (2) Planejamento; (3) Implementao e operao; (4) Verificao e ao corretiva; (5) Anlise crtica. Na implementao de um Sistema de Gesto Ambiental, contudo, o primeiro passo deve ser a formalizao por parte da direo da empresa, perante a sua corporao, do desejo da instituio em adotar um SGA, deixando claro suas intenes, e enfatizando os benefcios a serem obtidos com a sua adoo. Isso se traduz em comprometimento de sua alta administrao, ou, em alguns casos, dos gerentes e chefias de suas unidades, com a realizao de palestras de conscientizao e de esclarecimentos da abrangncia pretendida, realizao de diagnsticos ambientais, definio formal do grupo coordenador, definio de um cronograma de implantao, e, finalmente, no lanamento oficial do programa de implantao do SGA. As etapas de implantao do SGA so resumidamente descritas abaixo.

Princpio 1. Poltica Ambiental

A norma NBR Srie IS0 14001, define Poltica Ambiental como a declarao da organizao, expondo suas intenes e princpios em relao ao seu desempenho ambiental global, que prov uma estrutura para a ao e definio de seus objetivos e metas ambientais. A poltica ambiental estabelece, dessa forma, um senso geral de orientao e fixa os princpios de ao para a organizao. A Poltica Ambiental da empresa deve ser consubstanciada por meio de um documento escrito carta de compromisso da empresa - que aborde todos os valores e filosofia da empresa relativos ao meio ambiente, bem como aponte os requisitos necessrios ao atendimento de sua poltica ambiental, por meio dos objetivos, metas e programas ambientais. Reis & Queiroz (2002) consideram a poltica ambiental como a grande declarao de comprometimento empresarial, relativo ao meio ambiente, constituindo a fundao ou base do sistema de gesto. A poltica ambiental contm as diretrizes bsicas para a definio e reviso dos objetivos e metas ambientais da empresa. A Srie ISO 14001, no seu requisito relativo poltica ambiental, afirma que: a alta administrao deve estabelecer a poltica ambiental da empresa e assegurar que ela:

seja apropriada natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades, produtos ou servios;

inclua o compromisso com a melhoria contnua e a preveno da poluio; inclua comprometimento com a legislao e normas ambientais aplicveis e demais

requisitos subscritos pela organizao; fornea a estrutura para o estabelecimento e reviso dos objetivos e metas ambientais; esteja disponvel para o pblico.

Princpio 2. Planejamento

A Srie ISO 14001 recomenda que a organizao formule um plano para cumprir sua Poltica Ambiental. Este plano deve incluir os seguintes tpicos: aspectos ambientais; requisitos legais e outros requisitos; objetivos e metas; e programas de gesto ambiental.


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1. Aspectos ambientais

O objetivo desse item da norma fazer com que a empresa identifique todos os impactos ambientais significativos, reais e potenciais, relacionados com suas atividades, produtos e servios, para que possa controlar os aspectos sob sua responsabilidade (Meystre, 2003). Reis & Queiroz (2002) esclarecem que segundo esta norma, aspecto ambiental significa a causa de danos ambientais e impacto ambiental significa os seus efeitos ambientais, adversos ou benficos.

2. Requisitos legais e outros requisitos Os requisitos definidos pela poltica ambiental da empresa coloca com clareza os comprometimentos, destacando-se o atendimento legislao, normas ambientais aplicveis e outros requisitos ambientais. Nesta etapa, so definidos critrios para o cadastramento e a divulgao da legislao ambiental, dos cdigos de conduta aplicveis a situaes especficas da empresa, e dos compromissos ambientais assumidos pela corporao.

3. Objetivos e metas semelhana das demais polticas empresariais, a poltica ambiental tambm tem o seu desdobramento em objetivos e metas a serem alcanados em um determinado perodo de tempo, alm de seguir uma lgica coerente com as fases de planejamento. Desta forma, os objetivos e metas devem refletir os aspectos e impactos ambientais significativos e relevantes visando o desdobramento em metas e objetivos ambientais a serem alcanados operacionalmente por setores especficos da empresa, com responsabilizao definida.

4. Programas de Gesto Ambiental Na forma como concebido pela Srie ISO 14000, o Programa de Gesto Ambiental deve ser entendido pela empresa como sendo um roteiro para implantar e manter um sistema de gesto ambiental que permita alcanar os objetivos e metas, previamente definidos. O programa de gesto ambiental deve conter um cronograma de execuo, que permita comparao entre o realizado e o pre visto, recursos financeiros alocados s atividades e definio de responsabilidades e prazos de cumprimento dos objetivos e metas.

Princpio 3. Implementao e Operao Esse princpio recomenda que para que haja uma efetiva implantao da Srie ISO 14001, a empresa deve desenvolver os mecanismos de apoio necessrios para atender o que est previsto em sua poltica, e nos seus objetivos e metas ambientais.

1. Estrutura organizacional e Responsabilidade Este item definido com suficiente clareza pela Srie ISO 14001, pois afirma que as funes, responsabilidades e autoridades devem ser definidas, documentadas e comunicadas, a fim de facilitar uma gesto ambiental eficaz. Afirma ainda que a administrao deve fornecer os recursos humanos, financeiros, tecnolgicos e logsticos essenciais implantao e controle do sistema de gesto ambiental.

2. Treinamento, Conscientizao e Competncia A empresa deve estabelecer procedimentos que propiciem aos seus empregados a conscientizao da importncia e responsabilidade em atingir a conformidade com a poltica ambiental; em avaliar os impactos ambientais significativos, reais ou potenciais de suas atividades, os benefcios ao meio ambiente que possam resultar da melhoria no seu desempenho pessoal, bem como as conseqncias potenciais da inobservncia dos procedimentos operacionais recomendados. Ainda, identificar as


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necessidades de treinamento, particularmente aos empregados cujas atividades possam provocar impactos ambientais significativos sobre o meio ambiente.

3. Comunicao A empresa deve criar e manter procedimentos para a comunicao interna e externa. Desta forma, devem ser criados canais de comunicao organizacional e tcnica entre os vrios nveis e funes dentro da organizao; a empresa deve receber, documentar e responder a comunicao relevante recebida das partes externas interessadas nos aspectos ambientais e no sistema de gesto ambiental; manter registros das decises relativas aos aspectos ambientais importantes e sua comunicao s partes externas envolvidas. A identificao do tipo de divulgao pode ter impacto positivo sobre a imagem da instituio, definindo um pblico de maior interesse e desenvolvendo estratgias de comunicao externa. Selecionar canais favorveis, veculos e forma de comunicao deixando claro a inteno de periodicidade da comunicao (Moreira, 2001).

4. Documentao do Sistema de Gesto Ambiental A documentao pode ser compreendida como um meio de assegurar que o sistema de gesto ambiental seja compreendido no s pelo pblico interno, mas tambm pelo ambiente externo com o qual a empresa mantm relaes, tais como clientes, fornecedores, governo, sociedade civil em geral, etc.. Recomenda-se tambm que a empresa defina os vrios tipos de documentos, estabelea e especifique os procedimentos e controle a eles associados. A natureza da documentao pode variar em funo do porte e complexidade da empresa. A documentao pode estar sob a forma fsica ou eletrnica. No entanto, a adoo pela empresa de uma ou outra forma, no deve prescindir-se de um processo de atualizao e disponibilizao aos interessados.

5. Controle de documentos

Os documentos exigidos pela Srie ISO 14001 devem obedecer a procedimentos para o seu controle, de maneira que toda a documentao possa ser localizada, analisada e periodicamente atualizada quanto conformidade com os regulamentos, leis e outros critrios ambientais assumidos pela empresa. Da mesma forma, exige que a empresa possua um controle dos documentos do sistema de gesto ambiental requerendo para isso, controle da distribuio da verso atualizada e a eliminao das verses desatualizadas.

6. Controle operacional O controle operacional pressupe a identificao por parte da empresa das operaes e atividades potencialmente poluidoras. Este controle visa garantir o desempenho ambiental da empresa, no que diz respeito ao compromisso obrigatrio expresso na Poltica Ambiental, no que se refere preveno da poluio. O controle operacional deve consistir de atividades r elacionadas preveno da poluio e conservao de recursos em novos projetos, em modificaes de processos e nos lanamentos de novos produtos e embalagens. Em termos prticos, o controle operacional na empresa deve ser realizado abordando noes sobre as principais atividades que impliquem em controle ambiental: resduos, efluentes lquidos, emisses atmosfricas, consumo de energia e gua.

7. Preparao e atendimento a emergncias

A organizao deve estabelecer e manter mecanismos que possam ser acionados a qualquer momento para atender a situaes de emergncia e eventos no controlados. Isso implica em identificar as possveis situaes emergenciais, definir formas de mitigar os impactos associados, prover os recursos necessrios e treinar periodicamente uma brigada de emergncia.


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Princpio 4. Verificao e Ao Corretiva

Este item da norma cria condies de se averiguar se a empresa est operando de acordo com o programa de gesto ambiental previamente definido, identificando aspectos no desejveis e mitigando quaisquer impactos negativos, alm de tratar das medias preventivas. A Verificao e Ao Corretiva so etapas orientadas por quatro caractersticas bsicas do processo de gesto ambiental: Monitoramento e Medio, No-conformidades e Aes Corretivas e Preventivas, Registros, e Auditoria do SGA

1. Monitoramento e Medio

Todo e qualquer sistema de gesto empresarial envolve as fases de planejamento, implementao, execuo, operao e avaliao dos resultados alcanados. Esta seqncia de etapas interdependentes tambm se verifica com o sistema de gesto ambiental. Desta forma, o sistema deve prever as aes de monitoramento e controle para verificar a existncia de problemas e formas de corrigi-los. Segundo Moreira (2001), monitorar um processo significa acompanhar evoluo dos dados, ao passo que controlar um processo significa manter o processo dentro dos limites preestabelecidos. Consiste em estabelecer medidas-padro para a verificao do desempenho ambiental6 das empresas. Os aspectos ambientais significativos emisses atmosfricas, efluentes lquidos, rudos, etc. - devem ter suas caractersticas medidas periodicamente e seus resultados comparados com os padres legais aplicveis (Moreira, 2001). Geralmente, os rgos de controle da qualidade ambiental estabelecem em documentos apropriados as caractersticas a serem medidas e a periodicidade das medies. O estabelecimento de medidas e o acompanhamento do desempenho ambiental das empresas so ferramentas teis no sentido de gerenciar as atividades ambientais, principalmente aquelas consideradas estratgicas.

2. No-conformidades e Aes Corretivas e Preventivas

Neste quesito fundamental o entendimento do conceito de no-conformidade e a responsabilidade pela observao, documentao, comunicao e correo das no-conformidades. No-conformidade significa qualquer evidncia de desvio dos padres estabelecidos com base nos aspectos legais ou de comprometimento da empresa. As aes corretivas devem ser pautadas em procedimentos que possibilitem a eliminao da no-conformidade e sua no reincidncia. As aes preventivas devem apoiar-se na possibilidade de ocorrncia de no -conformidades, estabelecendo-se procedimentos para a verificao de suas causas potenciais. Geralmente a anlise de risco efetuada quando da elaborao dos estudos de avaliao dos impactos ambientais uma fonte de informao na identificao da necessidade de adoo de medidas preventivas.

3. Registros A empresa deve estabelecer procedimentos para o registro das atividades do SGA, incluindo informaes sobre os treinamentos realizados. Estes registros devem ser mantidos em ambiente seguro, serem claros quanto ao seu contedo, e estarem prontamente disponveis para consulta. O tempo de reteno da documentao deve ser estabelecido e registrado.

4. Auditoria do Sistema de Gesto Ambiental

Por auditoria, entende-se o procedimento de verificao dos cumprimentos de todas as etapas de implementao e manuteno do sistema de gesto ambiental. As audito rias do sistema de gesto ambiental devem ser peridicas, sendo recomendadas duas auditorias internas por ano.

6 Desempenho ambiental segundo a ISO 14001 so resultados mensurveis do Sistema de Gesto Ambiental, que uma empresa se prope atingir, sendo quantificado sempre que exeqvel.


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Princpio 5. Anlise Crtica

Aps a etapa da auditoria, e considerando possveis mudanas nos cenrios internos e externos, como novas presses de mercado e as recentes tendncias do ambiente externo da empresa - alm do compromisso de melhoria contnua requerido pela SGA -, o momento da administrao identificar a necessidade de possveis alteraes em sua Poltica Ambiental, nos seus objetivos e metas, ou em outros elementos do sistema. Em resumo, aqui o processo de gesto pode ser revisado, bem como o processo de melhoria contnua exercitado.

Parte II. Diagnstico de Gesto Ambiental: anlise de um conjunto de empresas da regio de Campinas

Caracterizao do levantamento de dados e informaes Procurou-se verificar se empresas de diversos ramos de atuao, portes e nacionalidade, localizadas na regio de Campinas, esto incorporando em seus processos, estratgias e polticas, as preocupaes com a qualidade do meio ambiente e com o uso sustentvel dos recursos naturais. Como instrumento para a verificao desta situao, utilizou-se as exigncias contidas na norma NBR Srie ISO 14001, em sua concepo de sistemas de gesto ambiental. Os Princpios definidos por essa norma permitem a elaborao de um diagnstico que retrate o grau de preocupao das empresas com o meio ambiente, uma vez que a adoo da ISO 14000 voluntria e incorpora em seus princpios as exigncias de ordem legal de cada pas. Assim, as empresas que mais atenderem aos princpios definidos pela Srie ISO 14001 sero aquelas que independentemente de sua adoo ou no, possuem uma real preocupao com o meio ambiente e praticam um sistema de gesto ambiental que as aproxima da obteno da certificao ambiental. Alm disso, torna-se possvel identificar as dificuldades e facilidades no atendimento s suas exigncias, ou seja, quais os requisitos da Srie ISO 14001 a empresa est em conformidade e qual o caminho a percorrer para o seu pleno atendimento. Por exemplo, dependendo do grau de sensibilidade para com o meio ambiente demonstrado pela alta administrao da empresa Principio de Poltica Ambiental e Comprometimento -, pode-se antever o potencial que existe para que um sistema de gesto ambiental seja efetivamente implantado. Metodologia de pesquisa Inicialmente foram contatadas empresas localizadas na regio de Campinas e identificadas aquelas que concordaram em responder a um questionrio. Foram aplicados questionrios em 18 empresas que foram respondidos pelos funcionrios encarregados dos setores ligados s questes ambientais, de segurana do trabalho ou higiene industrial. Os questionrios foram elaborados com base nos Princpios de gesto ambiental definidos pela NBR Srie ISO 14001, seguindo as propostas contidas em Moreira (2001) e em Andrade et al. (1996). A averiguao do atendimento a cada Principio foi realizada por meio de questes especficas. Ao todo foram aplicadas oitenta questes agrupadas por Princpio e seus componentes. s questes foram atribudas valores de 0 a 5, dependendo do grau de atendimento pela empresa ao quesito proposto pela questo. Quanto mais prximo ao atendimento do quesito, maior o valor atribudo resposta. O completo atendimento ao Princpio 1, por exemplo, implica que a empresa tenha obtido a nota cinco para todas as questes. Considerou-se como resultado satisfatrio os valores acima ou igual a 3,5, e problemtico aqueles abaixo desse valor. A anlise exploratria dos dados foi realizada a partir dos resultados das estatsticas bsicas, geradas por meio de um programa escrito em linguagem SAS (1989) que se encontra no Anexo I. O programa lista o conjunto de variveis que compe o questionrio. As estatsticas bsicas, mdia, mediana, moda, amplitude, desvio-padro, erro padro da mdia, C.V., observao extrema inferior e superior e a identificao da empresa com nota inferior e


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superior, encontram-se nas Tabelas 1-6. As empresas pesquisadas foram selecionadas sem o conhecimento prvio de sua certificao pela Srie ISO 14001 ou no, e se comprometeram a responder os questionrios desde que no fossem identificadas individualmente e nem houvesse meios de identificao de suas atividades. Para o cumprimento destas exigncias, cada empresa foi codificada por um nmero. O conjunto de empresas, todas pertencentes ao setor primrio e secundrio da economia (portanto, no h representantes do setor tercirio) , composto por empresas de capital nacional e internacional, e de pequeno, mdio e grande portes. Procurou-se avaliar o comportamento conjunto das variveis constantes em cada um dos cinco princpios componentes do Sistema de Gesto Ambiental definidos pela Srie ISO 14001, ou seja, verificou-se o atendimento do princpio na sua totalidade. Posteriormente, as variveis caracterizadoras de cada princpio foram interpretadas individualmente e foram descritas as principais tendncias mostradas, numa perspectiva de evidenciar e analisar os quesitos que esto contribuindo mais acentuadamente para a defasagem do gerenciamento ambiental das empresas, em relao ao modelo ISO 14001. A anlise dos dados tambm permitiu identificar individualmente o grau de preocupao das empresas com o meio ambiente e os recursos naturais a partir do atendimento s exigncias do modelo de sistema de gesto ambiental proposto pela Srie ISO 14000. Resultados e discusso

Princpio 1: Poltica ambiental Ao observar a Tabela 1, pode-se afirmar, em termos gerais, que este princpio apresenta um grau satisfatrio7 de atendimento por parte das empresas pesquisadas. exceo do item relativo ao enquadramento da poltica ambiental da empresa a algum cdigo de liderana8 empresarial existente, identificado pela varivel X14 , os demais quesitos investigados mostraram que as empresas caminham firmemente no sentido de construo de sua poltica ambiental. Esta constatao atestada pelo fato de que a maioria dos quesitos que responde pela existncia de uma poltica ambiental alcanou patamares considerados satisfatrios, exceto para os valores da mdia e mediana, 3,28 e 3,00, respectivamente, para o item relacionado ao cdigo de liderana. As demais estatsticas, amplitude, desvio-padro e C.V., com seus valores mais elevados para a varivel X14, reforam a afirmao de que essa varivel revelou um comportamento distinto das demais. A moda de valor nico e mximo, para todas as variveis tambm um indicativo positivo. No tocante s notas inferior e superior das empresas, ficou evidenciado a tendncia para as notas inferiores das empresas 4, 12 e 15 e das empresas 7,8,9,17 e 18, para a nota superior de valor igual a cinco. Os resultados similares das estatsticas bsicas para as variveis X12 e X16, com valores relativamente mais elevados para a mdia, mediana e moda e, valores mais baixos para o desvio-padro e o C.V., mostram que tais variveis tm sido atendidas de forma positiva pelo conjunto das empresas. Basicamente, conclui-se que, a partir das constataes extradas do Quadro 1 e da observao dos vetores de dados de cada empresa, o conjunto de variveis composto de X12, X14 e X16 foi o responsvel pela acentuao dos aspectos positivo e negativo encontrados nos dados, ao passo que, fica evidente o desempenho no satisfatrio manifestado pelas empresas 4,10, 12 e 15, em contrapartida ao verificado com as empresas 1,6,7,8,9,17 e 18.

Princpio 2: Planejamento

Da observao da Tabela 2 constata-se que as empresas apresentaram para o Princpio 2 um grau de atendimento tambm satisfatrio, embora um pouco inferior ao verificado no Principio 1. As etapas de

7 Considera-se satisfatrio um ndice de atendimento aos quesitos maior ou igual a 0,7 (70%). 8 Cdigo de liderana so sistemas de compromisso ambiental definidos por setores especficos, por exemplo, o Responsible Care das indstrias qumicas, o FSP Forest Stewardship Frum cujo objetivo o de promover o gerenciamento mundial das florestas de forma ambientalmente apropriada. Certifica os produtos derivados da madeira.


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planejamento do sistema de gesto ambiental, praticamente, esto no mesmo nvel de preocupao e ateno por parte dos dirigentes empresariais. Com relao s vi nte e seis variveis componentes do Princpio 2, pode-se observar que duas variveis, X44 e X55, definidas respectivamente como, Foram estabelecidos objetivos e metas ambientais setoriais e O Sistema de Gesto Ambiental estende a anlise inicial de novos projetos, processos e produtos aos servios? , apresentam comportamento mais crtico, no sentido que mostraram valores muito baixos para a mdia, mediana e moda. Isto denota uma clara falta de fixao e estabelecimento de objetivos e metas ambientais setoriais e tambm de extenso dos programas de gesto ambiental aplicados aos novos projetos, processos e produtos aos servios ofertados pela empresa. Outras trs variveis, X 32 , X35 e X57, tambm revelaram valores pouco expressivos para essas trs estatsticas, num patamar um pouco acima das anteriores. As estatsticas amplitude, desvio-padro e C.V. para essas cinco variveis so elevadas, quando comparadas s demais, evidenciando a natureza problemtica desse subconjunto de variveis dentro do Princpio 2. Reforam essa interpretao o fato das notas 0 e 1 estarem presentes em todas as cinco variveis, como valores da estatstica observao extrema inferior. Pode-se observar, portanto, que os impactos relativos s emisses atmosfricas e qualidade da gua subterrnea no constituram-se em objetos de incluso nos planos de avaliao de impactos ambientais especficos de parte considervel das empresas pesquisadas. Grande parte das empresas tambm no adotou em seu programa de gesto a possibilidade de efetuar uma auditoria ambiental em caso de encerramento ou venda. Com referncia s notas inferior e superior das empresas, observando apenas as cinco variveis anteriormente citadas, nota-se que as empresas 12 e 15 aparecem como as mais problemticas, pois esto presentes na nota inferior, em quatro dessas variveis. Em situao diametralmente oposta, aparecem as empresas 7, 17 e 18, que tm nota mxima em quatro variveis. Com respeito s variveis relacionadas aos aspectos mais desejveis para as estatsticas bsicas, constata-se que as variveis X22, X33, X36, X37 e X52 mostraram comportamento muito prximo ao esperado, consoante mdia, mediana e moda. Os desvios-padro e os C.Vs. relativamente mais baixos que s demais variveis reforam o desempenho positivo apresentado por essas variveis. Particularmente, a varivel X37 mostrou o valor mais baixo para a amplitude, podendo ser considerada a varivel com desempenho mais prximo do desejvel. De uma forma geral, as empresas mostraram um completo entendimento da legislao ambiental que lhes afeta e tambm mostraram estar atendendo as exigncias legais cabveis. Neste contexto, destacaram-se tambm pelas avaliaes regularmente conduzidas sobre a qualidade da gua, efetuando o controle das emisses de efluentes lquidos e pelo controle dos impactos causados pelo manuseio, armazenamento e transportes de produtos qumicos, considerados perigosos. Analogamente ao constatado no Princpio 1, conclui-se, ao observar a coluna referente s notas inferior e superior juntamente com o conjunto de dados levantados, que as empresas 4,12 e 15 foram as que revelaram mais problemas para atender aos requisitos desse princpio, em contraste com as empresas 1,6,7,8,9,17 e 18, altamente eficientes, destacadamente as empresas 1,7,8,17 e 18, que quase atingiram o patamar mximo. De maneira similar, pode-se concluir a respeito dos dois conjuntos de variveis com comportamentos antagnicos acima relacionados.

Princpio 3: Implementao e operao Este principio evidencia o real comprometimento da empresa com a qualidade do meio ambiente de uma forma bastante ampla, pois envolve aspectos operacionais especficos e sua responsabilizao, treinamento, conscientizao, documentao, comunicao e identificao e atendimento de situaes de emergncia. Na avaliao global deste principio, traduzido pela Tabela 3, pode-se afirmar que as empresas pesquisadas apresentaram um grau satisfatrio de atendimento dos requisitos da norma. Fica evidente da observao das trinta variveis componentes do Princpio 3, que a varivel X76, pode ser considerada aquela com desempenho mais inexpressivo, pois apresenta a mdia mais baixa, entre as sete variveis avaliadas como problemticas. Ademais, seus valores de mediana e moda so os mais baixos desse subconjunto de variveis, em contraposio aos valores elevados da amplitude, do desvio-padro e


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do C.V.. As variveis X61, X75 , X91, X92, X111 e X112 tambm so passveis de ateno, apresentando desempenho no satisfatrio. A presena da observao extrema inferior zero, em cinco dessas variveis, conforme Tabela 3, confirma a natureza problemtica desse subconjunto de variveis. No obstante este principio tenha apresentado um desempenho satisfatrio, somente inferior ao Principio 1 - Poltica Ambiental -, os requisitos relativos ao treinamento para os prestadores de servio e aquele integrado com as reas de qualidade, sade e segurana mostraram baixo grau de comprometimento das empresas. Alm destes, os quesitos que tratam da existn cia de um manual de gesto em portugus e da insero dos compromissos corporativos neste manual no foram devidamente contemplados por parte das empresas. Ademais, em termos organizacionais e operacionais, os aspectos relativos ao desempenho funcional associado responsabilidade ambiental, bem como, a definio de um fluxograma de atividades levando-se em conta os impactos ambientais e a reviso e atualizao de procedimentos para controle de processos ambientalmente crticos, tambm apresentaram por parte das empresas desempenho abaixo do desejvel. As empresas 12 e 15, similarmente ao observado nos Princpios 1 e 2, foram as que apresentaram, para o subconjunto das sete variveis, as freqncias maiores de notas inferiores, seis e sete, respectivamente. Analogamente, as empresas 7, 17 e 18 mostraram nota mxima, em sete, seis e cinco dessas variveis. Quanto s variveis relacionadas aos aspectos positivos traduzidos pelas estatsticas bsicas constata-se que as variveis X63 , X71, X82, X94 e X125 mostraram valores para a mdia, mediana e moda muito prximos aos desejveis. Os desvios-padro e os C.Vs. relativamente mais baixos dessas variveis quando comparados s demais, contribuem favoravelmente para a classificao positiva desse subconjunto de variveis. Pelos resultados as empresas demonstraram deter uma estrutura organizacional bem definida e de amplo conhecimento dos empregados, alta sensibilidade com respeito aos processos de conscientizao e de disponibilizao de informaes e interesse em efetuar a comunicao do seu sistema de gesto ambiental, tanto para o pblico interno quanto externo. H que se destacar a preocupao das empresas com situaes emergenciais, notadamente na realizao de mapeamento de risco. Conclui-se que, do exposto acima e da observao dos dados originais das empresas, que para o Princpio 3, as empresas 4, 10 e 15, seguidas das empresas 5 e 12, podem ser consideradas as mais problemticas no tocante ao atendimento dos requisitos constantes desse princpio. Em contraposio, novamente repetindo a performance apresentada nos Princpios 1 e 2, esto as empresas 1,6,7,8,17 e 18, com destaque para as empresas 1,7,17 e 18.

Princpio 4. Medio e avaliao Embora apresente na avaliao de atendimento dos princpios um desempenho semelhante aos princpios relativos poltica ambiental e ao planejamento, a medio e avaliao surpreende pelo fato de que as aes de auditoria interna no apresentaram grau de atendimento compatvel com sua importncia, principalmente se a empresa pretende obter a certificao ISO 14000. A observao das dezessete variveis referentes ao Princpio 4, constantes da Tabela 4, revela que as variveis X136 X151 , X152 , X153 e X154 so as que apresentam as estatsticas mais desfavorveis dentro desse princpio. Alm disso, as variveis X151 e X152 , consideradas as mais problemticas, mostram os mesmos valores para todas as estatsticas calculadas, desde que exibem vetores de notas iguais. As amplitudes, os desvios-padro e os C.Vs. dessas variveis so de uma maneira geral, os mais elevados quando comparados s demais variveis do princpio 4. Constata-se que todos os aspectos pertinentes a auditoria interna do sistema de gesto ambiental, surpreendentemente no foram devidamente contemplados pelas empresas pesquisadas. Da mesma forma, a ausncia de uma lista de laboratrios credenciados para anlises de amostras revelou-se um ponto fraco no sistema de gesto das empresas.


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Nota-se tambm na Tabela 4, a presena acentuada do valor zero, como observao extrema inferior dessas cinco variveis. No que se refere s notas inferior e superior das empresas, constata-se a predominncia das empresas 10 e 15 recebendo notas inferiores, seguidas das empresas 12, 13 e 16. Em situao oposta, prevalecem as empresas 8, 17 e 18, seguidas da empresa 7, revelando a mesma tendncia encontrada nos princpios anteriores. As variveis X134, X135 e X146 se destacaram das demais nos aspectos considerados positivos, em termos de mdia, mediana e moda, duas delas apresentando amplitude mnima. Os valores mais baixos dos desvios-padro e dos C.Vs., quando comparados s demais variveis, reforam essa constatao. Alguns aspectos relacionados ao monitoramento so de pleno conhecimento, principalmente aqueles relativos a amostragem e anlise laboratorial cujos mtodos so aceitos pelos rgos de controle. A concluso bsica que pode ser tirada, ao examinar simultaneamente o conjunto de variveis componentes do Princpio 4 e o conjunto de dados levantado, que , excetuando a empresa 5, que ocupa o lugar da empresa 4, repete-se o mesmo comportamento detectado no Princpio 3, isto , as empresas 10 e 15 continuam sendo as mais problemticas, ao passo que, as empresas 1, 6, 7, 8, 17 e 18 tm participao destacada novamente, no sentido de atender aos requisitos constantes desse princpio.

Princpio 5 Reviso do Sistema de gesto ambiental. As empresa pesquisadas apresentaram o mais baixo nvel de observncia dentre todos os cinco princpios investigados. Em decorrncia de que os procedimentos de auditoria interna tambm no foram devidamente contemplados, os requisitos de reviso e melhoria contnua do SGA no apresentaram o dinamismo conforme previsto pela Srie ISO 14001. Nesse princpio, constando de apenas duas variveis, conforme Quadro 5, pode-se observar que ambas as variveis X161 e X162 so consideradas como problemticas, desde que, apresentam valores de mdia, mediana em patamares aqum do desejvel. De maneira semelhante aos outros princpios avaliados, mostram valores elevados para a amplitude, o desvio-padro e o C.V.. As empresas 13 e 15, seguidas das empresas 4, 5, 11, 12 e 16, so consideradas as mais problemticas, em oposio s empresas 1, 7, 8, 9, 17 e 18, que com exceo da empresa 9, novamente repetem comportamento detectado nos princpios anteriores.

Resultados sntese

A observao da Tabela 6 mostra-nos os valores das estatsticas bsicas para as variveis , soma total das variveis, englobando os cinco princpios (XTF) e a mdia geral das empresas, para todas as variveis (XTFM). Constata-se que, a mdia para a varivel XTF ficou acima do limite considerado satisfatrio, qual seja, 70% do valor mximo alcanvel. Para a varivel XTFM, os valores observados da mdia e da mediana, 3,50 e 3,27, respectivamente, significa que pelo menos a metade das empresas no atingiu o limite inferior para ser enquadrada na categoria satisfatrio.

CONCLUSO As empresas pesquisadas, em seu conjunto, apresentaram um satisfatrio grau de preocupao com o meio ambiente e com a conservao dos recursos naturais nos limites impostos pela sua rea de atuao. O fato de todas as empresas colaborarem nas respostas ao questionrio e se interessarem pelo tema j demonstra um grau considervel de conscincia ambiental. No h como evitar algumas concluses que a princpio no causam surpresas. As empresas mais avanadas no trato das questes


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ambientais so as de grande porte9, multinacionais, tm uma intensa troca de servios, produtos e tecnologia com o exterior e compem o setor secundrio da economia, sendo consideradas empresas pr-ativas. Algumas empresas de pequeno porte e voltadas para o atendimento do mercado interno procuram, no limite, atender aos requisitos da legislao ambiental, sendo consideradas empresas reativas. Dentre as empresas pesquisadas, apenas duas empresas (12 e 15) mostraram-se problemticas para os cinco princpios avaliados. Em contraposio, cinco empresas (1,7,8,17 e 18), demonstraram capacitao plena no atendimento a todos os princpios da ISO 14001. Assim, o desempenho mdio das empresas, medido dentro de cada um dos cinco princpios, numa escala de 0 a 1, mostra valores muito similares. No entanto, os Princpios 1,3 e 4 podem ser considerados satisfatrios em termos de cumprimento das exigncias do sistema de gesto ambiental valores maiores que 0,70. Evidentemente, por ser um ndice mdio, fornece uma indicao que melhorias no atendimento a cada Princpio devem ser obtidas, principalmente para as empresas que necessitam apresentar, embora pequenos, avanos em quase todos os Princpios. Na avaliao global dos cinco Princpios constantes do sistema de gesto ambiental, pode-se concluir que: a relao entre a poltica de meio ambiente e os cdigos de liderana do setor empresarial, a

extenso do sistema de gesto ambiental aos servios e ao treinamento para os prestadores de servios e as auditorias contemplando os aspectos legais, bem como as boas prticas de gesto, so os requisitos mais problemticos, no sentido que apresentam valores baixos de mdia, mediana e moda, em contrapartida a valores altos de amplitude, desvio-padro e C.V..

o comprometimento da alta direo com a poltica de meio ambiente, a preocupao com os

impactos referentes a qualidade do ambiente de trabalho e a proteo do trabalhador, a documentao dos mtodos de amostragem e de anlise de laboratrio e o mapeamento dos riscos ambientais da empresa, so os requisitos que apresentam valores mais prximos do desejvel, em razo de mostrarem valores mais elevados de mdia, mediana e moda, em contraposio a valores mais baixos de amplitude, desvio-padro e C.V. Isso pode ser explicado pelo fato de que a declarao de comprometimento da alta direo uma etapa fundamental para a implantao de um sistema de gesto ambiental e as questes associadas sade e proteo do trabalhador, tradicionalmente exigidas pela legislao trabalhista, impem s empresas o seu cumprimento.

Parte razovel das empresas pesquisadas estabeleceram programas de gesto ambiental em conformidade com as exigncias da Srie ISO 14001, enquanto aquelas que ainda no formalizaram um sistema de gesto ambiental, somente respondem s exigncias legais.

9 Empresa de grande porte emprega 100 ou mais pessoas; de mdio porte entre 20 e 99 pessoas; e pequeno porte entre 1 e 19 pessoas.


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Referncias

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Tabela 1. Valores da mdia, mediana, moda, amplitude e desvio-padro, do erro padro da mdia, do coeficiente de variao, das observaes extremas e da empresa, referentes varivel nota, para as seis variveis componentes do Princpio 1.

Observao extrema Empresa (nota)

Varivel Mdia Mediana Moda Ampli tude

Desvio-padro

Erro Padro Mdia

C.V. (%)

Inf Sup Inf Sup

X11 (PMA claramente definida)

3.72

3.50

5.0

3.00

1.27

0.30

34.2

2,3

5

16(2) 12(2) 5(2) 4(2) 15(3)

7(5) 8(5) 9(5) 17(5) 18(5)

X12 (Comprometi-mento direo poltica)

3.89

4.50

5.0

4.00

1.28

0.30

32.9

1,2,3

5

12(1) 4(2) 16(3) 15(3) 14(3)

7(5) 8(5) 9(5) 17(5) 18(5)

X13 (PMA integrada outras reas)

3.61

4.50

5.0

5.00

1.65

0.39

45.7

0,1,2

5

4(0) 5(1) 14(2) 12(2) 3(2)

8(5) 9(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X14 (PMA reflete cdigos liderana)

3.28

3.00

5.0

5.00

1.67

0.39

51.1

0,1,2

5

11(0) 12(1) 10(1) 15(2) 13(2)

6(5) 7(5) 8(5) 17(5) 18(5)

X15 (PMA reflete comportamento produtivo)

3.67

4.00

5.0

4.00

1.46

0.34

39.7

1,2,3

5

12(1) 10(1) 15(2) 4(2) 16(3)

7(5) 8(5) 9(5) 17(5) 18(5)

X16 (PMA reflete compromisso melhoramento contnuo)

3.89

4.50

5.0

4.00

1.32

0.31

34.0

1,2,3

5

12(1) 15(2) 4(2) 13(3) 11(3)

7(5) 8(5) 9(5) 17(5) 18(5)

XT1 (soma das vari-veis anteriores)

22.06

21.50

30.00

22.00

7.59

1.79

34.4

8,11,15,16

30

12(8) 4(11) 15(15) 10(15) 11(16)

6(30) 7(30) 8(30) 17(30) 18(30)

XTM1=XT1/30 (Desempenho da empresa, numa escala de 0 a 1)

0.74

0.72

1.00

0.73

0.25

0.06

34.4

0.27,0.37, 0.50,0.53

1

12(0.27) 4(0.37) 15(0.50) 10(0.50) 11(0.53)

6(1) 7(1) 8(1) 17(1) 18(1)


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Tabela 2. Valores da mdia, da mediana, da moda, da amplitude, do desvio -padro, do erro padro da mdia, do coeficiente de variao, das observaes extremas e da empresa, referentes varivel nota, para as vinte e oito variveis componentes do princpio 2.



Desvio-padro

Erro Padro Mdia

C.V. (%)

Inf Sup Inf Sup

X21 (Existe proc obter inf requisitos legais)

3.61

4.00

5.0

4.00

1.42

0.33

39.3

1,2

5

10(1) 13(2) 5(2) 4(2) 3(2)

8(5) 9(5) 11(5) 17(5) 18(5)

X22 (Exigncias legais claras da direo empresa)

4.44

5.00

5.0

3.00

1.04

0.25

23.4

2,3,4

5

12(2) 4(2) 14(3) 15(4) 3(4)

11(5) 13(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X23 (Empresa mantm documentos sistem/atualizao)

4.06

5.00

5.0

5.00

1.39

0.33

34.3

0,2,3

5

10(0) 4(2) 15(3) 14(3) 3(3)

11(5) 13(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X24 (Proc assegure comum. req. legais/empregados)

3.72

4.00

5.0

3.00

1.23

0.29

33.0

2,3

5

13(2) 5(2) 4(2) 2(2) 15(3)

7(5) 8(5) 12(5) 17(5) 18(5)

X25 (Documentos req. legais acessivida-. de todos)

3.78

4.50

5.0

5.00

1.52

0.36

40.1

0,2,3

5

10(0) 15(2) 4(2) 2(2) 14(3)

11(5) 12(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X31 (Empresa possui mtodos Ident./priorizao aspectos amb)

3.78

4.00

5.0

4.00

1.44

0.34

38.0

1,2,3

5

12(1) 3(1) 5(2) 4(2) 15(3)

7(5) 11(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X32 (Empresa analisa/avalia emisses atm qual. ar)

3.11

3.00

5.00

5.00

1.91

0.45

61.3

0,1,2

5

10(0) 4(0) 2(0) 12(1) 15(2)

7(5) 8(5) 9(5) 17(5) 18(5)


24

Tabela 2. Continuao



Desvio-padro

Erro Padro Mdia

C.V. (%)

Inf Sup Inf Sup

X33 (Empresa analisa avalia efluentes liquido qualidade gua)

4.56

5.00

5.0

4.00

0.98

0.23

21.6

1,4

5

12(1) 15(4) 14(4) 6(4) 3(4)

11(5) 13(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X34 (Empresa analisa avalia produtos perigosos)

3.94

5.00

5.0

5.00

1.63

0.38

41.2

0,1,2,3

5

13(0) 12(1) 10(2) 5(2) 15(3)

9(5) 11(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X35 (Empresa analisa gua subterrnea)

3.28

4.00

5.0

5.00

2.11

0.50

64.3

0,1

5

18(0) 17(0) 6(0) 4(0) 12(1)

7(5) 8(5) 9(5) 11(5) 13(5)

X36 (Empresa analisa produtos perigosos)

4.56

5.00

5.0

5.00

1.25

0.29

27.4

0,3,4,5

5

13(0) 15(3) 14(4) 18(5) 17(5)

11(5) 12(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X37 (Empresa analisa avalia higiene industrial)

4.83

5.00

5.0

1.00

0.38

0.09

7.93

4,5

5

15(4) 14(4) 13(4) 18(5) 17(5)

11(5) 12(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X41 (Objetivos/metas ambientais fixados conforme PMA)

3.72

4.00

5.0

4.00

1.41

0.33

38.0

1,2,3

5

12(1) 5(2) 4(2) 3(2) 15(3)

8(5) 9(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X42 (Objetivos/metas refletem aspectos ambientais identificados)

3.89

5.00

5.00

4.00

1.41

0.33

36.2

1,2,3

5

12(1) 15(2) 5(2) 4(2) 14(3)

10(5) 11(5) 16(5) 17(5) 18(5)


25

Tabela 2. Continuao



Desvio-padro

Erro Padro Mdia

C.V. (%)

Inf Sup Inf Sup

X43 (Objetivos/ metas refletem requisitos atuais mercado)

3.94

5.00

5.0

4.00

1.39

0.33

35.3

1,2,3

5

15(1) 12(2) 5(2) 4(2) 14(3)

10(5) 11(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X44 (Foram estabele- cidas obj e metas ambientais setoriais)

2.89

2.50

2.0

5.00

1.60

0.38

55.5

0,1,2

5

10(0) 12(1) 2(1) 15(2) 13(2)

6(5) 7(5) 8(5) 17(5) 18(5)

X51 (Empresa elabora prg GA baseado obj/metas fixados por sua PMA)

3.44

3.00

5.0

4.00

1.42

0.34

41.3

1,2

5

12(1) 16(2) 15(2) 5(2) 4(2)

6(5) 7(5) 8(5) 17(5) 18(5)

X52 (Situao legal ou LA empresa total mente regularizada)

4.50

5.00

5.0

5.00

1.34

0.32

29.8

0,2,4,5

5

10(0) 3(2) 9(4) 18(5) 17(5)

14(5) 15(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X53 (Empresa define/ aloca RF/Humano realizao prg GA)

3.67

5.00

5.0

5.00

1.75

0.41

47.7

0,1,2

5

13(0) 15(1) 3(1) 16(2) 12(2)

7(5) 8(5) 9(5) 17(5) 18(5)

X54 (Prg contempla a - nalise inicial novos proj/proces)

3.61

5.00

5.0

5.00

1.75

0.41

48.6

0,1,2

5

4(0) 15(1) 12(1) 5(2) 3(2)

10(5) 11(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X55 (SGA estende essa anlise aos servios)

2.56

2.50

0.00

e 5.00

5.00

1.92

0.45

75.0

0,1

4,5

10(0) 7(0) 4(0) 2(0) 15(1)

14(4) 1(5) 16(5) 17(5) 18(5)


26

Tabela 2. Continuao



Desvio-padro

Erro Padro Mdia

C.V. (%)

Inf Sup Inf Sup

X56 (Prg GA incorpora no planejamen- to situaes contingen/riscos)

3.83

4.50

5.0

4.00

1.34

0.32

34.9

1,2,3

5

12(1) 15(2) 5(2) 14(3) 13(3)

8(5) 9(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X57 (Prg GA prev Auditor ambiental no encerramento empresa/venda)

3.06

3.50

5.0

5.00

1.89

0.45

62.0

0,1,2

5

13(0) 3(0) 1(0) 15(1) 12(2)

4(5) 7(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X58 (Existem procs prg GA, para verific/avaliaes de aes)

3.56

3.50

5.0

4.00

1.46

0.35

41.2

1,2

5

15(1) 16(2) 13(2) 12(2) 5(2)

8(5) 9(5) 10(5) 17(5) 18(5)

X59 (Estabelecimento req. ambientais empresa p/definir critrios internos de desempenho)

3.44

3.00

2.0 e

5.0

3.00

1.38

0.33

40.1

2

5

16(2) 15(2) 12(2) 10(2) 5(2)

6(5) 7(5) 8(5) 17(5) 18(5)

X60 (Existem procs operacionais padres elab funcion revistos resp)

3.44

3.00

2.0 e

5.0

3.00

1.29

0.30

37.6

2

5

16(2) 15(2) 12(2) 5(2) 4(2)

2(5) 7(5) 8(5) 17(5) 18(5)

XT2 (Soma das variveis anteriores)

87.83

97.00

58.0 e

113.0

68.00

23.70

5.59

27.0

49,58,62,63

112, 113, 115, 117

12(49) 15(58) 4(58) 3(62) 10(63)

1(112) 17(113) 18(113) 7(115) 8(117)

XTM2 (Desempenho da empresa, numa escala de 0 a 1)

0.68

0.75

0.45

e 0.87

0.52

0.18

0.04

27.0

0.377, 0.446, 0.477, 0.485

0.862, 0.869, 0.885, 0.900

4,5

12(0.31)15(0.44) 4(0.44) 3(0.477) 10(0.48)

1(0.861)17(0.86) 18(0.86) 7(0.885) 8(0.900)


27

Tabela 3. Valores da mdia, da mediana, da moda, da amplitude, do desvio -padro, do erro padro da mdia, do coeficiente de variao, das observaes extremas e da empresa, referentes varivel nota, para as trinta e duas variveis componentes do Princpio 3.

Observao extrema Empresa

(nota) Varivel Mdia Mediana Moda Ampli

tude Desvio-padro

Erro Padro Mdia

C.V. (%)

Inf Sup Inf Sup

X61 (Prg GA atribui respons. integran-do funes func/ estab. padro)

3.06

3.00

3.0

5.00

1.43

0.34

46.9

0,1,2

4,5

4(0) 10(1) 16(2) 15(2) 12(2)

8(4) 6(5) 7(5) 17(5) 18(5)

X62 (Empresa tem processo definido p/avaliar qualif/ exper prof aloc)

3.50

3.00

3.0

5.00

1.38

0.33

39.5

0,2,3

5

4(0) 15(2) 10(2) 16(3) 14(3)

5(5) 6(5) 7(5) 17(5) 18(5)

X63 (Estrutura org/ interrelaes bem definidas/comuni cadas...)

4.17

5.00

5.0

5.00

1.34

0.32

32.1

0,3

5

4(0) 15(3) 14(3) 13(3) 3(3)

10(5) 11(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X64 (Existe prof senior atrib respon/auto- ridade/competncia)

3.94

4.50

5.0

5.00

1.39

0.33

35.3

0,2,3

5

10(0) 3(2) 14(3) 13(3) 11(3)

7(5) 8(5) 15(5) 17(5) 18(5)

X71 (Prg Ga prov atuao conscientizao funcionrios)

4.17

5.00

5.0

3.00

1.15

0.27

27.6

2,3

5

5(2) 4(2) 14(3) 13(3) 12(3)

10(5) 11(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X72 (Prg treinamento cumprido/avalia-do)

3.50

3.50

5.0

4.00

1.34

0.32

38.3

1,2

5

10(1) 13(2) 5(2) 4(2) 3(2)

7(5) 8(5) 9(5) 17(5) 18(5)

X73 (Existe registro desses treinamentos)

3.72

4.00

5.00

5.00

1.49

0.35

40.0

0,2,3

5

10(0) 13(2) 5(2) 4(2) 16(3)

8(5) 9(5) 11(5) 17(5) 18(5)


28

Tabela 3. Continuao

X74 (Empresa identifi- ca necessidade/ prev trein qualif funces novas..)

3.72

4.00

5.00

4.00

1.36

0.32

36.6

1,2,3

5

10(1) 5(2) 4(2) 3(2) 15(3)

9(5) 11(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X75

(Existe treinamento MA integrado rea

qualid./sade/segurana)

3.28

4.00

5.00

5.00

1.81

0.43

55.2

0,2

5

18(0) 6(0) 4(0) 15(2) 12(2)

5(5) 7(5) 9(5) 16(5) 17(5)

X76

Empresa tem prg treinamento contratados prestadores de servio)

2.72

3.00

2.00 e

3.00

5.00

1.67

0.39

61.5

0,2

4,5

10(0) 4(0) 2(0) 15(2) 13(2)

6(4) 1(5) 7(5) 17(5) 18(5)

X81 (Empresa tem plano comunic c/formadores opi- nio/acionistas)

3.78

4.00

5.0

5.00

1.44

0.34

38.0

0,2,3

4,5

10(0) 15(2) 13(2) 16(3) 14(3)

6(5) 7(5) 11(5) 17(5) 18(5)

X82 (Comunicao documentada)

4.11

5.00

5.0

5.00

1.45

0.34

35.3

0,2,3,4

5

10(0) 13(2) 3(2) 16(3) 14(4)

9(5) 11(5) 15(5) 17(5) 18(5)

X83 (Existe relatrio anual de meio ambiente)

3.56

4.00

5.0

5.00

1.65

0.39

46.5

0,1,2

5

13(0) 15(1) 16(2) 12(2) 10(2)

7(5) 8(5) 9(5) 17(5) 18(5)

X91 (SGA est documentado manual portugus)

3.33

4.00

5.0

5.00

1.68

0.40

54.4

0,1,2

5

10(0) 15(1) 16(2) 13(2) 12(3)

7(5) 8(5) 9(5) 17(5) 18(5)

X92 (Requisitos amb corporativos inseridos manual)

3.11

3.00

2.0

5.00

1.49

0.35

47.9

0,1,2

4,5

10(0) 15(1) 16(2) 13(2) 12(2)

14(4) 1(5) 2(5) 7(5) 8(5)


29

Tabela 3. Continuao

X93

(Procs operacio - nais padres

documentados/ atualizados)

3.61

4.00

5.0

5.00

1.54

0.36

42.6

0,2

5

10(0) 16(2) 13(2) 5(2) 4(2)

8(5) 9(5) 15(5) 17(5) 18(5)

X94 (Existe documentao sistemtica informaes)

4.06

5.00

5.00

5.00

1.43

0.34

35.4

0,2,3

5

10(0) 4(2) 15(3) 14(3) 13(3)

11(5) 12(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X101 (Existem procs estabelecidos p/ controle informa - o ambiental)

3.50

3.50

2.0 e

5.0

3.00

1.20

0.28

34.3

2

5

16(2) 13(2) 12(2) 5(2) 4(2)

1(5) 7(5) 8(5) 17(5) 18(5)

X102 (Docs so todos controlados/assina dos responsveis)

3.44

3.50

5.0

5.00

1.58

0.37

45.9

0,1,2

5

10(0) 15(1) 5(2) 4(2) 3(2)

7(5) 8(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X103 (Doc fcil acesso/frequente mente disponvel)

3.72

4.00

5.0

5.00

1.45

0.34

38.9

0,2,3

5

10(0) 5(2) 4(2) 15(3) 14(3)

8(5) 11(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X104 (Existe back up documento relevante caso incndio/extravio)

3.89

5.00

5.0

5.00

1.57

0.37

40.3

0,2,3

5

10(0) 5(2) 4(2) 2(2) 14(3)

12(5) 15(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X111 (Existe fluxogra ma de atividades definindo aspectos/impactosamb pertinentes)

3.39

3.50

5.0

4.00

1.54

0.36

45.4

1,2

5

15(1) 3(1) 13(2) 12(2) 5(2)

7(5) 11(5) 16(5) 17(5) 18(5)


30

Tabela 3. Continuao

X112

(Existem procs operac.revisa dos/atualizados p/controle proces sos envolv aspec tos amb crticos)

3.33

3.00

5.0

4.00

1.46

0.34

43.7

1,2

5

15(1) 16(2) 12(2) 5(2) 4(2)

7(5) 8(5) 11(5) 17(5) 18(5)

X113 (Existe proc para inspees/manut/ calibrao equip. relac. controle..)

3.77

4.00

5.00

3.00

1.26

0.30

33.4

2,3

5

16(2) 9(2) 5(2) 4(2) 15(2)

7(5) 8(5) 10(5) 17(5) 18(5)

X121 (Existem procs p/identificar/prevenir...situaes emergncia)

3.77

4.00

5.0

3.00

1.17

0.27

30.9

2,3

5

12(2) 4(2) 2(2) 16(3) 14(3)

7(5) 8(5) 11(5) 17(5) 18(5)

X122 (Existem pla/prg preveno/atuao mitig conseq situao emerg)

3.72

3.50

5.0

3.00

1.27

0.30

34.2

2,3

5

14(2) 12(2) 5(2) 2(2) 15(3)

7(5) 8(5) 10(5) 17(5) 18(5)

X123 (Esses planos so revistos periodicamente)

3.67

3.50

5.0

3.00

1.24

0.29

33.7

2,3

5

13(2) 12(2) 5(2) 2(2) 15(3)

7(5) 8(5) 10(5) 17(5) 18(5)

X124 (Funcionrios so treinados p/ atender situaes emergncia)

3.89

4.00

5.0

3.00

1.13

0.27

29.1

2,3

5

5(2) 2(2) 16(3) 13(3) 11(3)

7(5) 8(5) 15(5) 17(5) 18(5)

X125 (Existe mapeamen to dos riscos ambientais da empresa)

4.28

5.00

5.0

3.00

1.13

0.27

26.4

2,3

5

9(2) 4(2) 14(3) 13(3) 6(3)

12(5) 15(5) 16(5) 17(5) 18(5)


31

Tabela 3. Continuao

X126

(Mapa de riscos afixado todas reas)

3.83

5.00

5.0

3.00

1.38

0.33

36.1

2

5

15(2) 13(2) 12(2) 4(2) 3(2)

10(5) 11(5) 16(5) 17(5) 18(5)

XT3 (Soma das vari veis referentes ao princpio 3)

109.6

109.5

148.00

87.00

28.10

6.62

25.7

63, 71, 75, 88, 89

137, 143, 148, 150

10(63) 4(71) 13(75) 15(88) 5(89)

8(137) 18(143) 1(148) 17(148) 7(150)

XTM3

(Desempenho da empresa, numa escala de 0 a 1)

0.73

0.73

0.99

0.58

0.19

0.04

25.7

0.42, 0.47, 0.50, 0.59

0.91, 0.95, 0.99, 1.00

10(0.42) 4(0.47) 13(0.50) 15(0.58) 5(0.59)

8(0.91) 18(0.95) 1(0.99) 17(0.99) 7(1.00)


32

Tabela 4. Valores da mdia, da mediana, da moda, da amplitude, do desvio -padro, do erro padro da mdia, do coeficiente de variao, das observaes extremas e da empresa, referentes varivel nota, para as dezenove variveis componentes do Princpio 4.



Desvio-padro

Erro Padro Mdia

C.V. (%)

Inf Sup Inf Sup

X131 (Existe prg monit desemp amb em presa abrangendo todos os aspectos amb crticos)

3.44

3.00

5.0

3.00

1.34

0.32

38.9

2

5

15(2) 13(2) 12(2) 5(2) 4(2)

7(5) 9(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X132 (Existem procs definidos p/ inspe o/manut/calibraequipamentos de monitoramento)

3.78

4.00

5.0

3.00

1.26

0.30

33.4

2,3

5

10(2) 5(2) 4(2) 2(2) 13(3)

8(5) 15(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X133 (Existe trat dados de monit verificar significncia def distrb amostra gens e freq das coletas)

3.44

4.00

4.0

5.00

1.42

0.34

41.3

0,2

5

10(0) 12(2) 5(2) 3(2) 2(2)

1(5) 7(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X134 (Existe doc sobre mtodos amostra gem/anlises labo ratoriais)

4.28

5.00

5.0

3.00

1.07

0.25

25.1

2,3,4

5

10(2) 5(2) 13(3) 11(3) 8(4)

14(5) 15(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X135 (Tais mtodos so normalizados/aceitos pelos rgos controladores)

4.22

5.00

5.0

5.00

1.44

0.34

34.0

0,2,3

5

10(0) 5(2) 15(3) 13(3) 3(3)

12(5) 14(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X136 (Existe lista labs credenciados p/ anlises de amostras)

3.22

3.00

5.0

5.00

1.83

0.43

56.9

0,1,2

5

10(0) 1(0) 3(1) 15(2) 13(2)

8(5) 11(5) 16(5) 17(5) 18(5)


33

Tabela 4. Continuao



Desvio-padro

Erro Padro Mdia

C.V. (%)

Inf Sup Inf Sup

X141 (Existem procs escritos de ident/invest...em relao ao SG e ao desempenho ambiental)

3.78

4.00

5.0

3.00

1.26

0.30

33.4

2,3

5

15(2) 13(2) 5(2) 4(2) 14(3)

7(5) 8(5) 9(5) 17(5) 18(5)

X142 (Esto definidos respons pela obs/docum/ comun/correo das no conformidades)

3.72

4.00

5.0

5.00

1.45

0.34

38.9

0,2,3

5

10(0) 5(2) 4(2) 15(3) 14(3)

8(5) 9(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X143 (So avaliados impactos/custos/ riscos associados s n conformidades)

3.83

4.00

5.0

3.00

1.15

0.27

30.0

2,3

5

5(2) 4(2) 3(2) 15(3) 14(3)

8(5) 10(5) 16(5) 17(5) 18(5)

X144 (Proc invest causa -conf so analisadas causas princ e processadas essas inf. p/correo)

3.72

4.00

5.0

3.00

1.23

0.29

33.0

2,3

5

15(2) 13(2) 5(2) 4(2) 14(3)

7(5) 8(5) 11(5) 17(5) 18(5)

X145 (Existem p rocs p/ identific. causas potenciais de conformidades)

3.56

3.50

5.0

3.00

1.25

0.29

35.1

2

5

15(2) 13(2) 10(2) 5(2) 4(2)

6(5) 7(5) 8(5) 17(5) 18(5)

X146 (A partir da ident das causas potenc so implem aes preventivas)

4.00

5.00

5.0

3.00

1.24

0.29

30.9

2,3

5

13(2) 5(2) 4(2) 15(3) 14(3)

10(5) 11(5) 16(5) 17(5) 18(5)


34

Tabela 4. Continuao

X147

Existem procs q garantam a efeti

vidade aes corretivas implemen)

3.67

3.50

3.00 e

5.00

3.00

1.14

0.27

31.0

2,3

5

13(2) 5(2) 4(2) 16(3) 15(3)

7(5) 8(5) 9(5) 17(5) 18(5)

X151 (Auditorias SGA contemplam a conformidade e a gesto)

3.00

2.50

2.0

5.00

1.71

0.40

57.2

0,2

5

13(0) 10(0) 16(2) 15(2) 12(2)

6(5) 7(5) 8(5) 17(5) 18(5)

X152 (Auditorias SGA abrangem requi sitos legais/boas prticas de GA)

3.00

2.50

2.0

5.00

1.71

0.40

57.2

0,2

5

13(0) 10(0) 16(2) 15(2) 12(2)

6(5) 7(5) 8(5) 17(5) 18(5)

X153 (Resultado audi toria docum/ comunic alta direo da empresa)

3.11

3.00

5.0

3.00

1.75

0.41

56.1

0,2

5

13(0) 10(0) 16(2) 15(2) 12(2)

7(5) 8(5) 9(5) 17(5) 18(5)

X154 (Existe um plano aes corretivas elab partir result auditorias SGA)

3.22

3.00

2.0

4.00

1.35

0.32

42.0

1,2

5

10(1) 16(2) 15(2) 12(2) 11(2)

1(5) 7(5) 8(5) 17(5) 18(5)

XT4 (Soma das vari veis referentes ao princpio 4)

61.00

57.00

85.0

55.00

19.1

4.50

31.3

30, 34, 35, 45, 46

80, 81, 85

10(30) 5(34) 13(35) 4(45) 15(46)

1(80) 8(81) 7(85) 17(85) 18(85)

XTM4 (Desempenho da empresa, numa escala de 0 a 1)

0.72

0.67

1.0

0.65

0.22

0.05

31.3

0.35, 0.40, 0.41, 0.53, 0.54

0.94, 0.95, 1.00

10(0.35) 5(0.40) 13(0.41) 4(0.53) 15(0.54)

1(0.94) 8(0.95) 7(1.0) 17(1.0) 18(1.0)


35

Tabela 5. Valores da mdia, da mediana, da moda, da amplitude, do desvio -padro, do erro padro da mdia, do coeficiente de variao, das observaes extremas e da empresa, referentes varivel nota, para as duas variveis componentes do princpio 5.



Desvio-padro

Erro Padro Mdia

C.V. (%)

Inf Sup Inf Sup

X161 (Aps auditorias do SGA prg de GA revisado)

3.06

3.00

5.0

5.00

1.76

0.42

57.6

0,1,2

5

13(0) 10(0) 15(1) 16(2) 12(2)

7(5) 8(5) 9(5) 17(5) 18(5)

X162 (Outros fatores indutores so considerados para reviso prg)

3.33

3.50

5.0

5.00

1.64

0.39

49.3

0,1,2

5

13(0) 15(1) 16(2) 12(2) 11(2)

8(5) 9(5) 10(5) 17(5) 18(5)

XT5 (Soma das variveis referentes ao princpio 5)

6.39

6.50

10.0

10.00

3.18

0.75

49.8

0, 2, 4

10

13(0) 15(2) 16(4) 12(4) 11(4)

7(10) 8(10) 9(10) 17(10) 18(10)

XTM5

(Desempenho da empresa, numa escala de 0 a 1)

0.64

0.65

1.0

1.00

0.32

0.08

49.8

0.0, 0.2, 0.4

1

13(0.0) 15(0.2) 16(0.4) 12(0.4) 11(0.4)

7(1) 8(1) 9(1) 17(1) 18(1)


36

Tabela 6. Valores da mdia, da mediana, da moda, da amplitude, do desvio -padro, do erro padro da mdia, do coeficiente de variao, das observaes extremas e da empresa, referentes varivel nota, para as duas variveis soma total das variveis e mdia geral, geradas a partir das variveis componentes dos cinco princpios.

Observao extrema Empresa

(nota) Varivel Mdia Mediana Moda Ampli

tude Desvio-padro

Erro Padro Mdia

C.V. (%)

Inf Sup Inf Sup

XTF (Soma total das variveis, englo bados os cinco princpios)

286.8

295.0

.

214.0

77.81

18.34

27.1

176, 189, 198, 209, 210

375, 380, 381, 386, 390

10(176) 4(189) 13(198) 15(209) 12(210)

8(375) 1(380) 18(381) 17(386) 7(390)

XTFM (Mdia geral das empresas, para todas as variveis)

3.50

3.27

.

2.86

1.08

0.25

30.8

2.02 2.22, 2.26, 2.27, 2.32

4.77, 4.79, 4.82, 4.86, 4.88

13(2.02)4(2.22) 10(2.26) 15(2.27) 12(2.32)

8(4.77) 9(4.79) 10(4.8) 17(4.8) 18(4.8)

ANEXO I. Programa elaborado para anlise de atendimento dos Princpios do Sistema de Gesto Ambiental (NBR Srie ISO 14001) utilizando a Plataforma SAS (Statistical Analysis System) /* Este programa calcula as principais estatsticas bsicas para cada uma das variveis constantes dos cinco princpios do sistema de gesto ambiental. Calcula tambm o valor total do conjunto de variveis de cada princpio (XTi) e o ndice (XTMi) que reflete o desempenho mdio do conjunto de empresas, para cada princpio considerado */; /* As palavras grifadas so palavras-chave da linguagem SAS, seguidas de nomes que so escolhidos pelo usurio, desde que, contendo oito caracteres e iniciando-se por caracter. Sero grifadas apenas no princpio 1 e no final do programa, pois se repetem nos demais princpios. As variveis XTi e XTMi so variveis criadas, a partir das variveis originais de cada princpio */; /* Definio das seis variveis constantes do princpio 1: X11=Existe uma poltica de meio ambiente(PMA) claramente definida e divulgada? X12=Existe um comprometimento da alta direo da empresa para com a poltica? X13='A poltica de meio ambiente(PMA)de sua empresa est integrada a outras reas como qualidade, sade e segurana? X14= A poltica de meio ambiente reflete ou est relacionada com algum dos cdigos de liderana do setor empresarial ou de outros setores? X15= A poltica de meio ambiente reflete um comportamento produtivo e de responsabilidade scio-ambiental? X16=A poltica de meio ambiente reflete o compromisso com a

melhoria contnua do desempenho ambiental(AMB) da empresa? */;

/* Definio das vinte e seis variveis constantes do princpio 2: X21=Existe um procedimento(proc)para obter/acessar ou desenvolver informaes acerca dos

requisitos(REQ)legais e corporativos? X22=As exigncias ambientais(AMB)legais esto claras para a direo da empresa? X23='A empresa mantm uma documentao(DOC) sistemtica bem como sua atualizao? X24= H um procedimento(PROC) que assegure a comunicao dos requisitos(REQ)legais/corporativos aos empregados? X25=A documentao(DOC) referente aos requisitos(REQ) legais/corporativo, entre outros, est

acessvel a todos com atribuies e responsabilidades na rea? X31=A empresa(EMP)possui mtodos de identificao e priorizao dos aspectos(ASP)

ambientais(AMB)significativos? X32=A empresa(EMP)analisa e avalia os impactos(IMP) referentes s emisses atmosfricas

qualidade do ar? X33=A empresa(EMP)analisa e avalia os impactos(IMP) referentes s emisses lquidas qualidade da

gua? X34=A empresa(EMP)analisa e avalia os impactos(IMP) referentes aos resduos slidos e perigosos

qualidade do solo? X35=A empresa(EMP)analisa e avalia os impactos(IMP) referentes gua subterrnea qualidade da

gua subterrnea? X36=A empresa(EMP)analisa e avalia os impactos(IMP) referentes aos produtos perigosos manuseio,

armazenamento e transporte de produtos qumicos emisses, derramamentos, vazamentos, qualidade do ar, da gua, do solo e da gua subterrnea?

X37=A empresa(EMP)analisa e avalia os impactos(IMP) referentes higiene industrial qualidade do ambiente(AMB) de trabalho, proteo do trabalhador?

X41=Os objetivos e as metas ambientais(AMB) da sua empresa(EMP)foram estabelecidos com base na poltica de meio ambiente (PMA) definida?


38

X42=Os objetiv

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