Sistema Vendas e Estoque
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FACULDADE DE PINDAMONHANGABA
Raquel Aparecida Marcondes de Souza
SISTEMA PARA CONTROLE DE VENDAS E ESTOQUE
Pindamonhangaba - SP2009
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Raquel Aparecida Marcondes de Souza
SISTEMA PARA CONTROLE DE VENDAS E ESTOQUE
Monografia apresentada como parte dosrequisitos para obteno do Diploma deBacharel em Sistemas de Informao peloCurso de Bacharelado em Sistemas daInformao da Faculdade dePindamonhangaba.
Prof. MSc. Alindacir Maria Dalla Vecchia
GrassiProf. Brbara Alessandra GonalvesPinheiro Yamada
Pindamonhangaba - SP2009
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RAQUEL APARECIDA MARCONDES DE SOUZA
SISTEMA PARA CONTROLE DE VENDAS E ESTOQUE
Monografia apresentada como parte dosrequisitos para obteno do Diploma deBacharel em Sistemas de Informao peloCurso de Bacharelado em Sistemas daInformao da Faculdade dePindamonhangaba.
Data: ______________________
Resultado: __________________
BANCA EXAMINADORA
Prof. _______________________________ Faculdade de Pindamonhangaba
Assinatura __________________________
Prof. _______________________________ Faculdade de Pindamonhangaba
Assinatura __________________________
Prof. _______________________________ ___________________________
Assinatura __________________________
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AGRADECIMENTOS
Agradeo primeiramente a Deus pela oportunidade de conseguir uma bolsa
para poder realizar meus estudos e por todas as dificuldades que Ele foi me
ajudando a superar nestes quatro anos.
Ao presidente Lus Incio Lula da Silva e sua equipe de governo pelo projeto
ProUni, que me permitiu a concesso de uma bolsa integral nesta faculdade.
s minhas professoras Alindacir Maria Dalla Vecchia Grassi e Brbara
Alessandra Gonalves Pinheiro Yamada que no s me orientaram com muita
dedicao, como tambm me deram foras para continuar nos momentos de maior
desnimo.
Ao meu professor Fabiano Sabha que, apesar do pouco tempo que nos deu
aula, demonstrou ser muito responsvel e ntegro, sempre prestativo e atencioso.
s minhas companheiras de estgio Juliete Gomes de Amorim e Mariana
Rosa Silva que muito colaboraram no desenvolvimento do prottipo do sistema aqui
apresentado, seja na modelagem ou na prpria linguagem de programao, bem
como nas dificuldades que foram surgindo ao longo do desenvolvimento.
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RESUMO
Atualmente, a maior parte das empresas comerciais, desde as micro empresas atas grandes redes, possuem um sistema de softwarepara gerenciar todas as suasatividades. Neste sentido, este trabalho apresenta um prottipo para gerenciamentode vendas e estoque de uma pequena empresa comercial, sem fins lucrativos: oBazar do Sagrado Corao de Jesus. A inexistncia de um sistema informatizadopara esse gerenciamento pode gerar muitas inconsistncias e redundncia dedados, alm de atrasos para se obter informaes importantes para a tomada dedecises e at mesmo a falncia de empresas. O objetivo informatizar ogerenciamento das principais atividades de uma empresa comercial, provendo comas informaes armazenadas, condies para um controle financeiro e de estoque
mais gil, preciso e verdico. O sistema abrange funcionalidades como Gesto deAcesso, Gesto de Cadastro, Gesto de Movimentao Financeira e de Estoque eGesto de Relatrios, as quais foram modeladas nos diagramas de Fluxo de Dadose Entidade-Relacionamento, disponibilizados na ferramenta Case Studio. O sistemafoi implementado na linguagem Object Pascal por meio do IDE Delphi 7, comprogramao estruturada.
Palavras-chave: Agilidade. Estoque. Gerenciamento. Software. Vendas.
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System to manage sales and stock
ABSTRACT
Nowadays, almost all commercial companies from small business to large ones,have a software system to manage all their tasks. In this sense, the present workaims in demonstrating a prototype to companies for managing their sales and stocksfor a non-profit company called The Bazar do Sagrado Corao de Jesus. The lackof a computerized system for management can generate many inconsistencies,redundance data, and delays for important information of making decisions and even
going out of business. The objective is to automate the management of the mainactivities in this company, providing it with the information stored, a financial controland faster, accurate and reliable stock. The system includes features such as AccessManagement, Management of Registration, Financial Transactions Management,Stock Reports Management. It was modeled in Data Flow and Entity-RelationshipDiagrams, available in Case Studio tool. The system has been implemented in ObjectPascal using the Delphi 7 IDE with structured programming.
Keywords: Agility. Stock. Management. Software. Sales.
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LISTA DE TABELAS
Tabela 5.1 Cartes de histria resumidos.................................................................38Tabela 5.2 Cartes de histria com prioridades, estimativa e interaes........39Tabela 5.3 Requisitos Funcionais................................................................................41Tabela 5.4 Requisitos no Funcionais .......................................................................44
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LISTA DE FIGURAS
Figura 3.1- Aplicao estruturada em Delphi ......................................................................17Figura 3.2 - Tela inicial do Delphi verso 7..........................................................................18Figura 3.3 - Tela inicial doMicrosoft Office Access 2003....................................................21Figura 3.4 - Tela inicial do BDEAdministrator....................................................................22Figura 3.5- Case Studio 2 com projeto visualizado em mdulos ........................................25Figura 4.1 Modelo de Carto de Histria no XP ..............................................................29Figura 4.2 Modelo de Carto de Tarefa no XP.................................................................30Figura 4.3 Ciclo de vida nos projetos XP ..........................................................................32Figura 5.1 Diagrama de Fluxo de Dados do Sistema SCVE-BSCJ.................................45Figura 5.2 Decomposio do Processo: Processar Vendas ..............................................46Figura 5.3 Decomposio do Processo: Gerenciar Usurios ...........................................46
Figura 5.4 Diagrama Entidade-Relacionamento do Sistema SCVE-BSCJ ....................47Figura 5.5 Esquema Relacional do Sistema SCVE-BSCJ ...............................................48Figura 6.1 Tela de Abertura do SCVE-BSCJ ...................................................................51Figura 6.2 Alterar Senha.....................................................................................................51Figura 6.3 Menu Principal ..................................................................................................52Figura 6.4 Cadastro de Artesos ........................................................................................53Figura 6.5 Cadastro de Produtos .......................................................................................53Figura 6.6 Cadastro de Usurios ........................................................................................54Figura 6.7 Lista de Artesos ...............................................................................................54Figura 6.8 Lista de Produtos ..............................................................................................55Figura 6.9 Lista de Usurios ...............................................................................................55
Figura 6.10 Formulrio de Despesas do Bazar .................................................................56Figura 6.11 Formulrio de Receitas do Bazar ..................................................................56Figura 6.12 Formulrio de Fechamento do Caixa Dirio ................................................57Figura 6.13 Formulrio de Pagamento ao Arteso ..........................................................57Figura 6.14 Recibo de Pagamento ao Arteso ..................................................................58Figura 6.15 Formulrio de Vendas ....................................................................................58Figura 6.16 Formulrio de Itens de Venda .......................................................................59Figura 6.17 Formulrio de Entrada de Produtos .............................................................59Figura 6.18 Recibo de Entrega de Produtos......................................................................60Figura 6.19 Formulrio de Devoluo de Produtos..........................................................60Figura 6.20 Recibo de Devoluo de Produtos..................................................................61Figura 6.21 Relatrio de Produtos com tempo de permanncia vencido .......................61Figura 6.22 Relatrio de Produtos em Estoque ................................................................62Figura 6.23 Relatrio de Caixa Dirio...............................................................................62Figura 6.24 Resumo Mensal de Fluxo de Caixa................................................................63Figura 6.25 Relatrio de Repasse ao Bazar.......................................................................63Figura 6.26 Formulrio deBackup ....................................................................................64Figura 6.27 Capa do Manual de Orientao ao Usurio .................................................64Figura 6.28 Formulrio de Informaes do Sistema ........................................................65
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SUMRIO
1 INTRODUO .........................................................................................................91.1 Objetivo do Trabalho.....................................................................................101.2 Etapas desenvolvidas ...................................................................................111.3 Estrutura do Trabalho ...................................................................................11
2 CONTEXTUALIZAO DO SISTEMA ..................................................................13
2.1 Descrio do modelo atual ...........................................................................132.2 Proposta .........................................................................................................14
3 FERRAMENTAS UTILIZADAS..............................................................................16
3.1 Delphi..............................................................................................................163.2 Access............................................................................................................193.3 BDE Administrator.........................................................................................213.4 Case Studio....................................................................................................23
4 MODELO DE PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
UTILIZADO ...............................................................................................................26
4.1 Definio de Modelo de Processo de Desenvolvimento de Software.......264.2 Extreme Programming(XP) ..........................................................................27
4.2.1 Mecanismo de Desenvolvimento no XP ...................................................325 MODELAGEM DO SISTEMA SCVE-BSCJ ...........................................................36
5.1 Viso do Sistema ...........................................................................................365.1.1 Composio e tarefas da equipe...............................................................375.1.2 Escopo do Produto.....................................................................................375.1.3 Histrias do usurio ...................................................................................375.1.4 Estimativa, priorizao e planejamento....................................................385.1.5 Funes do Produto...................................................................................405.1.6 Testes de Aceitao ...................................................................................485.1.7 Fim do projeto.............................................................................................49
6 PROTTIPO DO SISTEMA ...................................................................................50
6.1 Apresentao do Prottipo do Sistema.......................................................50
7 CONCLUSES E CONSIDERAES FINAIS .....................................................66
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .........................................................................68
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS COMPLEMENTARES.....................................71
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1 INTRODUO
Nas dcadas de 80 e 90, vrias manchetes de revistas e jornais, como por
exemplo: Software: A Nova Fora Propulsora, Armadilha do Software
Automatizar ou No? e Criar Software Novo: Era Uma Tarefa Agonizante...,
demonstravam a nova compreenso da importncia do softwarede computador
suas oportunidades e os perigos que apresentavam (PRESSMAN, 1995, p. 3). O
grande desafio da dcada de 90 melhorar a qualidade (e reduzir o custo) de
solues baseadas em computador solues que so implementadas com
software (PRESSMAN, 1995, p. 4). Essa preocupao com a qualidade e custo do
software ainda persiste nos dias atuais, surgindo cada vez mais tcnicas para
auxiliar o desenvolvimento do software, constituindo uma disciplina chamada
Engenharia de Software, que utiliza tcnicas de engenharia, como teorias, mtodos
e ferramentas, para produzir um software, desde os estgios iniciais de
especificao do sistema at a manuteno desse sistema, trabalhando sempre de
acordo com as restries organizacionais e financeiras (SOMMERVILLE, 2003).
Os sistemas de softwareso utilizados em todos os lugares e setores, desdeequipamentos eltricos, operaes da indstria manufatureira, escolas e
universidades, setor de assistncia sade, finanas e governo, ou at mesmo
como entretenimento.
Segundo Pressman (1995, p. 20), o processamento de informaes
comerciais a maior rea particular de aplicao de software. Sistemas distintos,
como por exemplo, folha de pagamento, contas a pagar e a receber, controle de
estoque, dentre outros, se integraram, formando softwarede sistema de informaesadministrativas, que acessam um ou mais banco de dados que contm informaes
comerciais, facilitando as operaes comerciais e as tomadas de decises
administrativas.
Portanto, torna-se evidente as vantagens de sistemas informatizados para o
controle de gerenciamento de qualquer atividade comercial, como por exemplo,
reduo de custos, acesso rpido s informaes, garantia de integridade e
veracidade da informao, alm de garantia de segurana de acesso informao eeliminao da redundncia de dados (SOMMERVILLE, 2003).
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O descontrole do estoque gera muitos prejuzos para as empresas de
atividade comercial, visto que as mesmas podem perder oportunidades de venda por
no terem acesso rpido a dados do seu estoque. Alm disso, a falta de um rigoroso
controle financeiro pode levar a falncia da empresa.
A falta de gerncia das informaes no Bazar do Sagrado Corao de Jesus
gera vrios problemas, como: descontrole de estoque, dos usurios do sistema, dos
artesos e de caixa.
O controle de mercadorias em estoque demorado e impreciso, no havendo
controle de tempo de permanncia das mercadorias no bazar, culminando no
acmulo de estoque por mercadorias encalhadas e no h um controle financeiro
do bazar, gerando atraso no pagamento dos artesos, falta de informao de quemvendeu o qu e inexistncia de informaes financeiras para tomada de decises,
como por exemplo, compra de algum item necessrio ao bazar.
Um sistema informatizado proporcionar ao bazar maior agilidade e preciso
no controle de estoque, controle total de entrada e sada de dinheiro, de usurios do
sistema e das mercadorias vendidas pelos mesmos, dos artesos e das mercadorias
entregues por eles e um estoque mais selecionado (controle de tempo de
permanncia das mercadorias no bazar).Torna-se ento necessrio o desenvolvimento de um sistema que armazene
de forma confivel, informaes dos produtos, usurios e artesos do Bazar do
Sagrado Corao de Jesus, fornecendo, sempre que necessrio, relatrios
financeiros e de estoque.
1.1 Objetivo do Trabalho
Projetar e implementar um sistema para controle de vendas e estoque do
Bazar do Sagrado Corao de Jesus SCVE-BSCJ, o qual gerenciar todo o
funcionamento do bazar para obter informaes detalhadas, de forma rpida e
segura, sobre cada produto, usurio e arteso, alm de quantidade de produtos em
estoque, tempo de permanncia dos mesmos, valores devidos aos artesos e valorem caixa.
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Os fatos apresentados neste trabalho so reais, porm os nomes so fictcios
para preservar a Entidade.
1.2 Etapas desenvolvidas
A primeira etapa desenvolvida foi o levantamento do sistema utilizado pelo
Bazar do Sagrado Corao de Jesus, dos problemas encontrados no mesmo e a
identificao das necessidades do cliente, obtidos por meio de informaes
coletadas em entrevista e reunies com o cliente.
Definiu-se ento, os objetivos e escopo do projeto, que permitiu a escolha do
modelo de processo de desenvolvimento de software que melhor se aplicasse ao
SCVE-BSCJ. Para isso foram estudados e analisados alguns modelos.
Em seguida, foi utilizada a Anlise Estruturada de Sistema para modelar os
requisitos do usurio, por meio do DFD - Diagrama de Fluxo de Dados e DER
Diagrama Entidade-Relacionamento.
Iniciou-se, ento, a programao do prottipo do Sistema SCVE-BSCJ, comaplicao de testes a cada nova funcionalidade implementada. Somente se passava
implementao de uma nova funcionalidade, aps todos os testes terem sido
efetuados com sucesso.
Em paralelo a todas estas atividades, foi redigida a presente monografia.
1.3 Estrutura do Trabalho
Este trabalho est dividido em 7 Captulos, a saber:
Captulo 1 - Introduo: Apresenta uma viso geral de todo o trabalho;
Captulo 2 - Contextualizao do Sistema: Expe o sistema atual de
gerenciamento do Bazar do Sagrado Corao de Jesus e a proposta deste
trabalho;
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Captulo 3 - Ferramentas Utilizadas: Explica as ferramentas utilizadas no
desenvolvimento do trabalho;
Captulo 4 - Modelo de Processo de Desenvolvimento de Software:
Apresenta, detalhadamente, o ciclo de vida adotado no desenvolvimento
do Sistema SCVE-BSCJ;
Captulo 5 - Modelagem do Sistema SCVE-BSCJ: Descreve o estudo de
caso realizado;
Captulo 6 - Prottipo do Sistema: Apresenta o prottipo do Sistema
SCVE-BSCJ;
Captulo 7 - Concluses e Consideraes Finais: Concluso do
Trabalho.
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2 CONTEXTUALIZAO DO SISTEMA
Para uma melhor compreenso da proposta deste trabalho, neste captulo
apresentado o modelo atual de controle de vendas e estoque, utilizado pelo Bazar
do Sagrado Corao de Jesus.
2.1 Descrio do modelo atual
O Bazar do Sagrado Corao de Jesus um comrcio sem fins lucrativos.
Seu principal objetivo a comercializao de peas confeccionadas por artesos e
integrantes de projetos sociais da cidade de Jesus de Nazar, com o intuito de
auxili-los na divulgao e venda de seus trabalhos. Os artesos cadastrados em
projetos sociais do municpio recebem integralmente o valor oriundo de suas vendas,
enquanto que os demais artesos revertem 10% do valor de suas vendas para a
manuteno do bazar.
Os funcionrios do bazar so voluntrios, ou seja, no recebem nenhuma
remunerao por seus servios e, geralmente, trabalham se revezando no horrio da
manh e da tarde.
H uma grande diversidade de produtos, com variados preos, porque cada
arteso define o valor de suas mercadorias, podendo haver o mesmo tipo de produto
oriundo do mesmo arteso, mas com preos diferentes. Para este controle so
confeccionadas etiquetas manualmente, com identificao da mercadoria e doarteso e o preo do produto.
Quando o arteso deixa seus produtos preenchido um recibo em uma
planilha do Excel, com a discriminao das mercadorias, quantidades e valores das
mesmas. O recibo emitido em duas vias, que so assinadas pelo arteso e pelo
funcionrio receptor. O arteso recebe uma via e a outra fica no bazar para controle
do mesmo.
Ao vender um produto, o funcionrio preenche uma outra planilha para acertofinanceiro do arteso. Esta planilha separada por arteso, sendo uma para cada
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arteso. Ao encerrar o ms, feito o fechamento das planilhas de acerto financeiro,
para se obter o valor devido a cada arteso e o valor de repasse ao bazar. Estas
planilhas servem de recibo de pagamento de artesos e tambm so emitidas em
duas vias, as quais so assinadas e datadas pelos artesos no momento do acerto.
O bazar possui uma ficha de cadastro de cada arteso com seus dados
pessoais, bem como o registro no Departamento de Cultura do municpio,
denominado PAT.SUTACO. Esta ficha preenchida manualmente e arquivada em
uma gaveta, em ordem alfabtica.
Quando h necessidade de saber a quantidade exata de determinado
produto, realizada a contagem manual do mesmo e quando chega um cliente
perguntando se h determinado produto no bazar, o funcionrio precisa procurarpara descobrir.
No mantido nenhum cadastro de funcionrios do bazar. Somente h o
nmero do telefone dos mesmos anotados em um caderno.
2.2 Proposta
O Sistema para controle de vendas e estoque do Bazar do Sagrado Corao
de Jesus SCVE-BSCJ visa informatizar todas as rotinas do bazar que,
atualmente, so realizadas de forma manual, conforme exposto a seguir.
Ser implementado um cadastro de todos os funcionrios, denominados
usurios do sistema, dos artesos e das mercadorias deixadas pelos mesmos,
denominadas produtos.
Para acessar o sistema ser necessrio que o usurio se identifique por meio
de seu logine senha. Sem a validao do usurio no ser possvel o acesso ao
mesmo. Outra funcionalidade a ser permitida a alterao de senha, desde que
haja primeiro a validao do usurio.
A entrada de mercadorias ser feita atravs de um formulrio de entrada de
produtos, onde o usurio preencher todos os dados das mercadorias deixadas e,
para cada mercadoria, um cdigo ser gerado automaticamente pelo sistema. Este
cdigo servir para identificao da mesma. Outro requisito a identificao do
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usurio que realizou a entrada do produto, pois em caso de dvida, haver como
esclarec-la.
Ao cadastrar a entrada do produto, o estoque ser automaticamente
atualizado. Ao final, ser possvel imprimir o recibo de entrega de mercadorias e as
etiquetas dos produtos.
As vendas sero cadastradas no sistema por meio de um formulrio de
vendas, dando baixa automaticamente no produto e buscando o arteso que o
forneceu para clculo de seu pagamento e do repasse ao bazar.
Por meio do menu principal, podero ser emitidos relatrios financeiros dirios
ou mensais.
O estoque tambm poder ser consultado a qualquer momento, assim comoo valor devido aos artesos e o valor de repasse ao bazar. Caso seja necessrio,
podero ser emitidos relatrios de acompanhamento, como por exemplo, relatrios
de valor de repasse ao bazar ou aos artesos, por perodos determinados pelo
usurio.
O sistema prover, ainda, um controle de tempo de permanncia de produtos
no estoque. No final de cada ms ser possvel imprimir a relao de produtos a
serem devolvidos; neste caso, o sistema calcular e imprimir a relao dosprodutos que esto, h mais de trs meses, no bazar.
O Captulo 5 apresenta o Documento de Requisitos e Modelagem propostos
para o sistema SCVE-BSCJ.
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3 FERRAMENTAS UTILIZADAS
Neste Captulo sero apresentadas as ferramentas utilizadas para
desenvolver o Sistema SCVE-BSCJ.
3.1 Delphi
Delphi no uma linguagem de programao, mas um ambiente de
desenvolvimento integrado(MANZANO, 2006).
O ambiente de programao Delphi baseado na linguagem de
programao Object Pascal, oriunda da linguagem Pascal, a qual foi projetada pelo
Professor Niklaus Wirth (MANZANO, 2006, p. 19).
O Delphi um Integrated Development Environment (IDE) ou Ambiente de
Desenvolvimento Integrado (MANZANO, 2006), ou seja, um ambiente de suporte
que permite a programao visual: as telas podem ser montadas facilmente,
simplesmente com o clicar e arrastar de componentes aos formulrios, sendo
possvel compilar o projeto na linguagem Object Pascale gerar o prottipo desejado.
Segundo Silva; Paula (2007, p. 20), o IDE do Delphi possui uma estrutura de
fcil compreenso, possibilitando que at mesmo os programadores iniciantes
desenvolvam seus projetos sem muitas dificuldades.
Este IDE foi criado pela Borlandcomo uma ferramenta de programao Rapid
Application Development (RAD), isto , Desenvolvimento Rpido de Aplicaes. muito verstil, podendo ser aplicado para pequenas, mdias ou grandes
aplicaes, suportando criao de softwares multi-plataforma (Windows e Linux),
sistemas multicamadas, aplicaes para a Internet e para o ambiente cliente-
servidor e tem propsito geral, permitindo desenvolvimento de aplicaes tanto
cientficas como comerciais. Por todos esses motivos, muitas empresas em
diversos segmentos do mercado utilizam o Delphi como ferramenta de solues de
desenvolvimento de sistemas corporativos (SILVA; PAULA, 2007, p. 13).
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De acordo com Silva; Paula (2007, p. 19), o Delphi 7 possui vrias edies
com caractersticas particulares, conforme segue:
Personal uma edio para programadores eventuais e no possui
suporte nem para banco de dados nem para outras caractersticasavanadas do Delphi.Professional Studio Esta edio para desenvolvedores profissionais epossui todas as ferramentas bsicas para trabalhar com banco de dados,programao para web e algumas das ferramentas externas, comoModelMaker e IntraWeb.Enterprise Studio uma edio para o desenvolvimento de aplicativoscorporativos. Para isso, conta com ferramentas para XML avanadastecnologias para Web, e muitas outras ferramentas.Architect Studio Esta edio amplia o suporte da edio Enterprise aoBold, um ambiente para construir aplicaes com modelo UML ecapacidade de mapear seus objetos tanto na base de dados quanto nainterface com o usurio.
Alm de possuir vrias edies, o ambiente do Delphi pode ser personalizado
de acordo com as necessidades do desenvolvedor.
A estrutura de uma aplicao Delphi muito simples. Conforme Garcia (2005,
p. 16), uma aplicao desenvolvida em Delphi consiste em um arquivo de projeto,
composto por um ou mais forms (formulrios) e units. Os forms so elementos
visuais para a criao de uma interface entre a aplicao e o usurio e as unitsso
arquivos de programa-fonte. Todo formulrio, obrigatoriamente, tem uma unit
correspondente, porm nem toda unit corresponde a um formulrio. Existem
aplicaes que possuem apenas units, denominadas console application. Um
exemplo da estrutura de uma aplicao Delphi apresentado na Figura 3.1.
Figura 3.1- Aplicao estruturada em DelphiGARCIA (2005, p. 19)
Project 1
(arquivo de projeto)
extenso .DPR
(Delphi Project)
Form 1
extenso .DFM
(Delphi Form)
Form 2
extenso .DFM
Unit 3
extenso .PAS
Unit 2
extenso .PASUnit 1
extenso .PAS
(PAScal)
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O Delphi possui dois nveis de programao: nvel de designem que utiliza
recursos de programao visual e aproveita componentes prontos e o nvel de
component writer em que o desenvolvedor elabora os componentes a serem
utilizados pelos programadores que trabalham no nvel design(GARCIA, 2005).
Em 2002, a Borland lanou a verso 7 do IDE Delphi, com novos recursos
voltados para aplicaes para Internet como a Intraweb, e Rave Reports para a
criao de relatrios, entre outros (MANZANO, 2006). A Figura 3.2 apresenta a tela
inicial do Delphi verso 7.
Conforme os componentes vo sendo selecionados, o Delphi escreve o
cdigo fonte. Os componentes, em geral, incluem classes e propriedades muito
utilizadas, que se relacionam com outros objetos (GARCIA, 2005). Alm disso, oDelphi possui um amplo suporte para trabalho com banco de dados Paradox, dBase,
Access, MySQL, Oracle, Firebird, entre outros (SILVA; PAULA, 2007, p. 83).
Figura 3.2 - Tela inicial do Delphi verso 7BORLAND(2002)
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3.2 Access
Nem todos os sistemas baseados em computador fazem uso de um banco
de dados, mas, para todos que o fazem, essa modalidade de armazenamento de
informaes freqentemente de grande importncia para a funo global
(PRESSMAN, 1995, p. 197). Por esse motivo, assim que o domnio da informao
definido, aplicada uma disciplina tcnica denominada engenharia de banco de
dados (database engineering), que abrange a anlise, projeto e criao de banco de
dados. O engenheiro de sistemas deve definir as informaes a serem contidas no
banco de dados, os tipos de queries a serem submetidos a processamento, a
maneira pela qual os dados sero acessados e a capacidade do banco de dados
(PRESSMAN, 1995, p. 197).
De acordo com Silva; Paula (2007, p. 83), a utilizao de banco de dados
essencial para o desenvolvimento de aplicativos comerciais. As principais
vantagens do banco de dados so reduo ou eliminao de redundncias,
eliminao de inconsistncias, rapidez e eficincia na recuperao e manipulao de
dados, compartilhamento de dados, restries de segurana, padronizao eindependncia dos dados e manuteno de integridade (DATE, 2004).
Por ser um projeto pequeno, que exige rapidez de desenvolvimento, a
implementao do Banco de Dados (DATE, 2004) ser feita no MSAccess -
Microsoft Office Access2003 (MICROSOFT, 2009), que permite o desenvolvimento
rpido de aplicaes que envolvem a modelagem e estrutura de dados. Apesar de
ser um banco de dados proprietrio, ou seja, pago, sua principal vantagem consiste
no fato do desenvolvimento da estrutura de dados ser de forma intuitiva, nonecessitando que o desenvolvedor tenha conhecimentos avanados em modelagem
de dados e lgica de programao.
O MSAccess um sistema relacional de administrao de banco de dados da
Microsoft, includo no pacote do Microsoft Office Professional, que disponibiliza a
linguagem de programao Microsoft VisualBasic for Application.
No MSAccess, os bancos de dados consistem em quatro objetos principais:
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a) Tabelas: responsvel por armazenar dados em linhas e colunas. Cada
assunto principal deve constituir uma tabela individual, portanto os bancos de dados
podem conter uma ou mais tabelas;
b) Consultas: recuperam e processam dados, podendo combinar dados de
diferentes tabelas, atualizar dados e executar clculos com base nesses dados;
c) Formulrios: controlam a entrada e as exibies de dados, fornecendo uma
interface amigvel como se fosse um formulrio de papel, mas com utilizao de
mouse e teclado para entrada de dados. Conforme os dados so inseridos nos
formulrios, os mesmos so salvos na devida tabela;
d) Relatrios: fazem o resumo e a impresso de dados, transformando os
dados de tabelas e consultas em documentos destinados comunicao de idias.Os formatos dos relatrios podem ser salvos para que tenham sempre a mesma
aparncia, mesmo que os dados sejam alterados.
Para manipular as informaes armazenadas no MSAccesse tambm no IDE
Delphi utilizada a linguagem SQL (Structured Query Language) ou, Linguagem
de Consulta Estruturada, que se estabeleceu como linguagem padro de banco de
dados e utiliza vrios comandos para manipular estas informaes, como o comando
Createpara criao do banco de dados e das tabelas, o comando Open para abrir obanco de dados ou as tabelas antes do incio das atividades com os mesmos, o
comando Insertpara inserir novos registros na tabela, o comando Deletepara excluir
registro de uma tabela, o comando Updatepara alterar valores das colunas de uma
tabela e o comando Select que seleciona um grupo de registros de uma ou mais
tabelas, sendo um dos principais recursos desta linguagem (SILVA; PAULA, 2007).
Os bancos de dados criados pelo MSAccess so relacionais, ou seja, os
dados armazenados em vrias tabelas separadas de acordo com o assunto ou atarefa esto relacionados, podendo ser reunidos da maneira que for especificado
(MICROSOFT, 2009).
A Figura 3.3 ilustra a tela inicial do MSAccess2003.
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Figura 3.3 - Tela inicial do Microsoft Office Access2003MICROSOFT(2003)
3.3 BDE Administrator
O BDE (Borland Database Engine) um mecanismo fornecido pelo Delphi
para acessar banco de dados locais por meio de driversODBC (CANTU, 2006). Foi
construdo com o objetivo de unificar a conectividade de banco de dados, atravs da
abstrao de toda a funcionalidade de um banco de dados dentro de um engine,
facilitando, por exemplo, a atualizao do acesso a banco de dados, pois no
necessria a atualizao de um pacote de software inteiro. Alm disso, economiza
espao em disco e garante que o cdigo de acesso ao banco de dados seja escrito
apenas uma vez (UNITRI, 2009).
Com o recurso do BDE no necessrio conhecimento prvio paradesenvolvimento de aplicativos de bancos de dados em Delphi e nem os usurios
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destes aplicativos precisam ter esse conhecimento. A instalao e a execuo deste
recurso so de forma automtica no Delphi (SILVA; PAULA, 2007).
Os drivers padres do BDE Administrator so Paradox, dBASE, FoxPro e
ASCII text, alm de incluir tambm um driverpara o Microsoft Access. Outros drivers
so instalados separadamente. Para abrir ou criar tabelas do Microsoft Accessbasta
utilizar o driver MSAccessdo BDE Administrator(BDE, 1998).
Para facilitar o trabalho com banco de dados o BDE utiliza o conceito de alias
(apelido) (SILVA; PAULA, 2007, p. 103), que funciona como um apontador para o
caminho especificado, conectando os componentes do Delphi com as tabelas fsicas
do banco de dados e permitindo, inclusive, que as tabelas possam ser colocadas
em outro diretrio, sem que seja necessrio alterar o seu caminho em todos oscomponentes da aplicao (SILVA; PAULA, 2007, p. 103), bastando que o caminho
seja alterado no BDE Administrator . A Figura 3.4 apresenta a tela inicial do BDE
Administrator.
Figura 3.4 - Tela inicial do BDE AdministratorBDE (1998)
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3.4 Case Studio
CASEsignifica computer-aided software engineering, ou seja, engenharia de
softwarecom o auxlio de computador (SOMMERVILLE, 2003). Ferramentas CASE
so vrios programas utilizados para apoiar as atividades de processo de software,
desde a fase inicial (quando pode ser chamada de ferramenta Upper-CASE), como
anlise de requisitos, at a fase final (quando pode ser chamada de ferramenta
Lower-CASE), como depurao e testes. So freqentemente utilizados para
proporcionar apoio aos mtodos. Podem tambm incluir um gerador de cdigos que,
automaticamente, origina cdigo-fonte a partir do modelo de sistema e alguma
orientao de processo, que fornece conselhos ao engenheiro de softwaresobre o
que fazer em seguida (SOMMERVILLE, 2003).
Pressman (1995) deixa claro que o verdadeiro poder do CASEs pode ser
obtido quando as vrias ferramentas so integradas. Entre os vrios benefcios
incluem-se transferncia harmoniosa de informaes de uma ferramenta para outra
e de uma etapa da engenharia de softwarepara a seguinte, aumento no controle do
projeto, obtido por meio de um melhor planejamento, monitorao e comunicao ecoordenao melhorada entre os membros de uma equipe que esteja trabalhando
num grande projeto de software(PRESSMAN, 1995). Para essa integrao, faz-se
uso do repositrio CASE, que um banco de dados que armazena todas as
informaes de engenharia de software. Alm das funes bvias de um sistema de
gerenciamento de banco de dados, o repositrio tambm realiza a integridade de
dados (valida entradas, garante consistncia entre objetos relacionados e executa
automaticamente modificaes em cascata), compartilhamento de informaes(entre mltiplos desenvolvedores e entre mltiplas ferramentas), integrao dados-
ferramenta, integrao dados-dados, imposio metodolgica (atravs de um
paradigma especfico para a engenharia de software) e padronizao de
documentos (criando definies para os objetos do banco de dados).
Existem diversas ferramentas CASE a disposio, cada uma abordando
aspectos diferentes de desenvolvimento de software, por exemplo, diagramas
propostos pela Anlise Estruturada ou Orientada a Objetos, Requisitos, ModeloEntidade Relacionamento, dentre outros. Algumas so comercializadas e outras no.
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Exemplos de ferramentas so Case Studio, Case Design Studio, IBDataWorks,
argoUML, Visual-Paradigm, Dia, JudeCommunity, ErWin, dentre outros.
Neste trabalho ser utilizada a ferramenta Case Studio (CASE, 2006) por
possuir todos os diagramas necessrios ao desenvolvimento de softwareproposto
pela Anlise Estruturada de Sistemas, ser uma ferramenta leve, rpida, de fcil
utilizao e muito didtica.
Uma caracterstica muito importante desta ferramenta a engenharia reversa,
com gerao de scriptscom muitas opes de configurao, entre elas scriptspara
tabelas, chaves primrias, ndices, triggers e restries referenciais, o que facilita
muito quando no h documentao do sistema pronto.
O Case Studio 2 trabalha somente com Anlise Estruturada de Sistemas edisponibiliza os seguintes diagramas: Diagrama Entidade-Relacionamento (DER) e
Diagrama de Fluxo de Dados (DFD), que so elaborados de forma visual e
interativa. O projeto pode ser visualizado em mdulos ou de maneira global e
tambm podem ser visualizadas as entidades fsicas ou lgicas, todos os atributos
ou somente as chaves.
Case Studio uma ferramenta CASE compatvel com vrios bancos de
dados: Access2000, Access97, Advantage7, Clipper 5, DBIsam 3.23, DB2 UDBver. 8.1, DB2 UDB ver. 7, Firebird 1.5, Informix 9, Informix, Ingres, InterBase 7,
InterBase 6 SQL 3, InterBase 6 SQL 1, InterBase 5, InterBase 4, MaxDB, MS SQL
2000, MS SQL 7, MS SQL 6.5, MySQL 4.0, MySQL 3.23, Oracle 10g, Oracle 9i,
Oracle 8, Paradox, Pervasive V8, PostgreSQL 7.4, PostgreSQL 7.3, PostgreSQL 7,
Sybase Anywhere, Sybase ASE 12.5, Sybase ASE 12.5.1.
Os principais recursos da ferramenta Case Studio 2 so: implementao
automtica dos principais relacionamentos, bom controle de usurio e segurana,podendo ser feito controle, at mesmo, de qual operao determinado usurio pode
fazer em determinada entidade e, controle de versionamento, com comparativo entre
as diferentes verses.
Os documentos principais de anlise so gerados em dois formatos: html e rtf.
A Figura 3.5 mostra um projeto visualizado em mdulos no Case Studio2.
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Figura 3.5- Case Studio2 com projeto visualizado em mdulosCASE(2006)
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4 MODELO DE PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE
SOFTWAREUTILIZADO
O objetivo deste captulo definir Modelo de Processo de Desenvolvimento
de Software e apresentar o modelo Extreme Programming (XP) adotado para o
desenvolvimento do Sistema SCVE-BSCJ.
4.1 Definio de Modelo de Processo de Desenvolvimento de
Software
Para que possa ser entendido o que Modelo de Processo de
Desenvolvimento de Software necessrio, primeiramente, ter uma viso bem
definida do conceito de Software. Segundo Sommerville (2003), software no
apenas o programa, mas tambm toda a documentao associada, que descreve a
estrutura do sistema de software e documentao do usurio, que explica como
utilizar o sistema e os dados de configurao necessrios para fazer com que esses
programas operem corretamente.
Engenharia de Software a disciplina que se ocupa de todos os aspectos da
produo de software, desde os estgios iniciais de especificao do sistema at a
manuteno desse sistema, depois que ele entrou em operao (SOMMERVILLE,
2003). A Engenharia de Software no se limita aos processos tcnicos de
desenvolvimento de software, mas envolve todo o gerenciamento de projetos de
softwaree o desenvolvimento de ferramentas, mtodos e teorias que dem apoio
produo de software, com a finalidade de produzir softwarede alta qualidade, com
uma boa relao custo-benefcio.
De acordo com Sommerville (2003), Processo de Desenvolvimento de
Software um conjunto de atividades e resultados associados que geram um
produto de software. conhecido tambm como Ciclo de Vida de um Software.
Portanto, Modelo de Processo de Desenvolvimento de Software pode ser
definido como uma sugesto de seqncia de atividades a ser seguida, como uma
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receita, para a obteno do sistema de software; fruto de estudos e experincias no
desenvolvimento de software. Sua principal importncia auxiliar e conduzir o
desenvolvedor nas etapas a serem seguidas para produzir um sistema de software
de alta qualidade.
H uma diversidade muito grande de Modelos de Processo de
Desenvolvimento de Software. Na literatura so encontrados vrios modelos como
Madaw(NOGUEIRA; FERRETI, 2005), Rational Unified Process(RUP) (RATIONAL,
2009), Baseado em Usabilidade (MARTINEZ, 2003), Prototipao (PRESSMAN,
1995; SOMMERVILLE, 2003), Extreme Programming (XP) (BECK, 1999), dentre
outros. A escolha de um ou de outro depende do domnio da aplicao, ou ainda, a
empresa tambm pode optar por desenvolver um modelo prprio, de acordo comsua realidade.
Para o desenvolvimento do Sistema SCVE-BSCJ foi adotado o modelo de
processo de desenvolvimento XP por ser um processo leve, centrado no
desenvolvimento iterativo (entre desenvolvedor e cliente) e com a entrega constante
de pequenas verses (releases) do software, atendendo perfeitamente s
perspectivas do cliente (BECK, 1999). Na seo 4.2 apresentado esse modelo em
detalhes.
4.2 Extreme Programming(XP)
Introduzido por Kent Beck e Ward Cunningham por volta de 1996, ideal para
desenvolvimento rpido de projetos com requisitos vagos e freqentes mudanas deescopo (BECK, 1999; CANTU, 2006).
Faz parte de uma famlia de processos de desenvolvimento de software
denominada Metodologia Agile, que visa desenvolver softwares de qualidade, no
menor tempo possvel, atendendo as necessidades do cliente e respondendo com
rapidez s mudanas nas especificaes dos projetos (KUHN; PAMPLONA, 2009).
Prega a idia de releases curtos, ou seja, o cliente recebe, assim que
possvel, pequenas verses para anlise.
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As verses devem ser incrementadas com a melhoria constante do cdigo,
denominada re-trabalho, mesmo que o cdigo esteja funcionando perfeitamente.
Estas mudanas no cdigo devem ser encaradas com naturalidade, visto que
o XP assume que os requisitos do sistema mudam constantemente, sem que isso
seja culpa do cliente.
Tem por base a presena do cliente junto aos desenvolvedores. Ele acaba
por se tornar um membro da equipe de desenvolvimento, reavaliando a verso
recebida e realimentando a equipe com suas principais necessidades e prioridades e
recebendo da equipe informaes como riscos, estimativas e alternativas de design.
Com isso, criado um elo de parceria e confiana mtua, dispensando muitos
documentos formais e dando liberdade de negociao de atrasos ou outrasnecessidades, quando necessrio.
O XP norteado por quatro dimenses (BECK, 1999):
Simplicidade: a equipe deve modelar e documentar apenas quando
extremamente necessrio e deve implementar da forma mais simples
possvel as necessidades do cliente para que ele possa aprender durante
o projeto e consiga dar o feedback necessrio. O desenvolvedor deve
implementar apenas o necessrio para atender o pedido do cliente,agilizando o processo e satisfazendo o cliente.
Comunicao: os desenvolvedores e o cliente devem estar em constante
comunicao.
Coragem: preciso ter coragem para admitir problemas, pedir auxlio
quando necessrio, alterar algo j pronto, dizer ao cliente que haver
atraso no prazo, enfim, fazer o que correto, independente das reaes
(BONA, 2002). Feedback: quanto mais cedo se descobrir o problema, mais cedo ser
corrigido.
Ao invs de ser organizado de forma rigorosa, em processos burocrticos, o
desenvolvimento baseado em 12 prticas simples, a saber (BONA, 2002;
EXTREME, 2009):
Histrias do Usurio (user stories): as funcionalidades do sistema so
descritas em histrias pelo prprio cliente com suas palavras e da formamais simples possvel. Estas histrias substituem os longos documentos
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de requisitos nos mtodos tradicionais e cada histria deve ser descrita
em aproximadamente trs sentenas.
Plano de Entregas (Release Planning): aps a definio das histrias
necessrio estimar o tempo de implementao das mesmas para que o
cliente priorize o que deve ser implementado. realizada uma reunio
para o planejamento de entregas (cronograma de cada histria). A idia
que um projeto possa ser quantificado em quatro variveis: escopo,
recursos, tempo e qualidade, sendo as regras do negcio (escopo,
prioridade, composio das verses e datas das verses) estimadas pelo
cliente e as consideraes tcnicas (tempo, riscos tcnicos e processo)
estimadas pelos tcnicos. A Figura 4.1 ilustra um modelo de Carto deHistria.
Figura 4.1 Modelo de Carto de Histria no XP
BONA (2002, p. 42)
Pequenas Verses (Small Releases): nas reunies de planejamento so
definidas as funcionalidades do sistema que sero implementadas a cada
iterao de desenvolvimento para que o cliente possa se beneficiar do
sistema. A entrega de cada releaseno deve ultrapassar o prazo de dois
meses. Quanto mais rpido se introduzir uma funcionalidade no sistema,
maior ser o tempo para consert-la, caso seja necessrio.
Iteraes (Iterations): a diviso dos releasesem espaos menores parareduzir o tempo para o feedback com o cliente, pois dois meses um
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tempo longo demais para este feedback. Cada iterao contm um
conjunto de histrias a serem implementadas, podendo durar de uma a
trs semanas, tendo ao final a avaliao do cliente. A equipe recebe
orientaes atravs de cartes de tarefas, cujo modelo ilustrado na
Figura 4.2.
Figura 4.2 Modelo de Carto de Tarefa no XPBONA (2002, p. 43)
Plano de Iterao (Iteration Planning): no incio de cada iterao feita
uma reunio para que o cliente possa definir quais histrias sero
implementadas, priorizando as que possuem maior valor para o mesmo.
Reunies Rpidas (Stand-Up Meetings): cada dia de trabalho da equipe
iniciada com uma rpida reunio (aproximadamente 20 minutos) para
comunicar problemas, solues e decidir as histrias que sero
implementadas no dia e, em conjunto, definir os responsveis por cadauma delas. Estas reunies devem ser feitas, preferencialmente, com todos
os integrantes em p para evitar conversas paralelas e fazer os
integrantes irem direto ao assunto, agilizando e simplificando a reunio.
Conserte o XP (FixXP): quando o processo falhar, o mesmo deve ser
corrigido. As regras do XP devem ser seguidas, mas no se deve hesitar
em alterar o que no funcionar.
Solues Rpidas (Spike Solutions): para resolver problemas difceis
devem ser criadas solues rpidas. Programas simples devem ser
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criados para explorar solues em potencial, reduzindo o risco de um
problema.
Reestruturao (Refactor): mesmo que o cdigo esteja funcionando
perfeitamente, deve-se reestrutur-lo sempre, removendo redundncias,
eliminando funcionalidades no utilizadas e modificando arquiteturas
obsoletas. Todo desenvolvedor deve promover esta reestruturao,
deixando o cdigo mais legvel e simples sem, no entanto, alterar o
comportamento do mesmo.
Programao em Pares (Pair Programming): a implementao de
qualquer cdigo deve ser feita em dupla, denominada de programao em
par. Dois desenvolvedores trabalham no mesmo problema, ao mesmotempo e no mesmo computador. Um deles o responsvel pela
codificao (condutor), geralmente o novato. O outro, mais experiente,
acompanha o trabalho do parceiro (navegador), revisando o cdigo
digitado, ajudando o outro a desenvolver suas habilidades, percebendo
erros de programao que poderiam levar horas para serem depurados e
cobrando padres de desenvolvimento da equipe. Alm disso, h uma
troca de experincias e idias entre os dois, facilitando na busca desolues para possveis problemas. Os papis e os pares so trocados
freqentemente, permitindo que toda equipe conhea e possa alterar o
cdigo. Esta rotatividade do cdigo representa sua propriedade coletiva,
encorajando toda a equipe a colaborar com novas idias. Qualquer
membro da equipe pode adicionar funcionalidades, corrigir erros ou
reestruturar o cdigo. Todos so responsveis pelo cdigo inteiro. As
codificaes devem seguir padres pr-estabelecidos pela equipe paraque todos possam entend-las.
Semana de trabalho de 40 horas: o XP prega o ritmo sustentvel da
equipe, proibindo que os desenvolvedores trabalhem at mais tarde,
respeitando suas condies fsicas e psicolgicas e garantindo a
concentrao da equipe, para reduzir pequenas falhas na implementao.
Testes: o XP utiliza dois tipos de testes: o Teste Unitrio e o Teste de
Aceitao. Teste Unitrio (Unit Test): Todo cdigo testado atravs de scripts
de teste automatizado que so desenvolvidos pelos prprios
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desenvolvedores antes da codificao e servem para a validao do
cdigo. Estes testes devem ser automatizados para que possam ser
executados rapidamente e rodem constantemente, garantindo que o
cdigo tenha as funcionalidades esperadas. Somente os cdigos
testados podem ser integrados ao sistema.
Se um erro for encontrado, novos testes devem ser criados, garantindo
que o erro no passe novamente pelo antigo teste unitrio.
Os testes unitrios so a fonte de coragem para que o desenvolvedor
realize a fatorao, removendo duplicaes e tornando o cdigo mais
flexvel e legvel.
Testes de Aceitao (Acceptance Tests): cada teste de aceitao elaborado pelo cliente para verificar uma funcionalidade descrita numa
histria do usurio. Sempre que houver uma nova integrao devem
ser rodados. So escritos no momento da escrita da histria, devendo
haver pelo menos um teste de aceitao para cada histria. A histria
s declarada terminada quando passar por todos os testes de
aceitao.
4.2.1 Mecanismo de Desenvolvimento no XP
A Figura 4.3 ilustra o mecanismo do Modelo XP, cujo ciclo de vida
compreende as fases de explorao, planejamento, iterao, produo, manuteno
e fim do projeto (BONA, 2002).
Figura 4.3 Ciclo de vida nos projetos XPSANTOS; DAHER (2008, p. 6)
Nova User Story
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Explorao
Esta fase iniciada com as regras do negcio e tem como objetivo o bom
entendimento do que o sistema deve fazer para que possa ser estimado. O cliente
escreve as histrias e o programador as estima, encerrando-se esta fase quando
todas as histrias necessrias para a prxima fase tiverem sido estimadas.
Enquanto os clientes vo escrevendo as histrias, os programadores vo
experimentando diferentes tecnologias e configuraes, explorando possibilidades
para a arquitetura do sistema (BONA, 2002).
Planejamento
A melhor maneira de executar esta fase utilizando o Jogo do Planejamento.
O cliente prioriza as histrias e definida a menor data e o maior nmero dehistrias que faro parte desta primeira verso, de acordo com estimativas entre
clientes e programadores. Para auxiliar esta fase, alguns passos podem ser
seguidos:
O cliente seleciona as histrias por valor, enquanto que os programadores
as qualificam por risco: alto, mdio ou baixo;
Os programadores declaram a velocidade, calculada empiricamente,
baseada na experincia dos mesmos; Clientes escolhem o escopo: as histrias que faro parte da prxima
verso.
As histrias do cliente so quebradas em pequenas tarefas e definidos quais
programadores iro trabalhar em cada tarefa. As histrias que sero trabalhadas so
decididas pela equipe no primeiro dia de cada iterao. As tarefas so selecionadas
e pontuadas em dias pelos programadores.
IteraoConforme Beck, 2000 apud Bona (2002), os compromissos so divididos
para serem executados em iteraes que duram de uma a quatro semanas. So
produzidos testes funcionais para cada histria executada naquela iterao.
O desenvolvimento conduzido por uma seqncia de ciclos iterativos,
concentrando o projeto, a codificao, os testes e as verses do produto. Ao final de
cada iterao, o cliente completa todos os testes funcionais, sendo que no final da
ltima iterao, o sistema estar pronto para a fase de produo.
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Produo
No final de uma verso, d-se a produo do sistema. Podendo ser
implementados novos testes para provar a estabilidade do sistema ou serem
realizados ajustes no desempenho.
Manuteno
Um projeto XP est constantemente em fase de manuteno, pois
simultaneamente a produo de novas funcionalidades, deve-se manter o sistema
existente rodando, substituir membros da equipe e incorporar novos membros.
Esta a fase que pode-se tentar refactoringsmaiores, que causaram receio
de serem tentados nas verses anteriores. Pode-se testar novas tecnologias ou
migrar a tecnologia em uso para verses mais atualizadas. O cliente pode escrevernovas histrias que melhorem o seu negcio.
Fim do projeto
O momento de finalizar o projeto quando o cliente est satisfeito com o
sistema e no consegue mais escrever histrias.
Sugere-se ento que sejam escritas algumas pginas (de 5 a 10) sobre a
funcionalidade do sistema, para auxiliar futuras alteraes no sistema.
Toda a equipe deve se reunir para uma reavaliao, aproveitando paraanalisar os pontos positivos e negativos do projeto.
4.2.2 Papis
Desenvolvido para equipes pequenas e mdias (BECK, 1999), alguns papis
so fundamentais no XP como programador, cliente, treinador e supervisor, sendo
que outros papis podem ser exercidos pela mesma pessoa, como por exemplo,gerente e supervisor.
O programador responsvel por estimar prazos, definir os cartes de tarefas
a partir dos cartes de histrias, estimar os cartes de tarefas, implementar testes
unitrios, implementar o cdigo de produo, trabalhar em par, fazer refactoring
sempre que necessrio, estar em contato direto com o cliente para feedbacks.
Outro papel essencial o do cliente. Alm de pagar pelo projeto, ele deve
estar disposto a aprender, pois o responsvel por definir os requisitos do sistema,escrever os cartes de histria, definir as prioridades das histrias, validar e definir
os testes funcionais e esclarecer dvidas sempre que solicitado.
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O papel do testador em XP aplicar os testes. Sua responsabilidade definir
com o cliente os testes funcionais do projeto, escrev-los, execut-los e publicar os
resultados dos mesmos para a equipe.
O supervisor responsvel por coletar as mtricas do projeto uma ou duas
vezes por semana, manter todos informados do que est acontecendo e tomar
atitudes sempre que as coisas parecerem ir mal.
A funo do treinador garantir que o projeto permanea extremo, ajudar
com o que for necessrio, manter a viso do projeto, no deixando que o time se
desvie do processo, formular e comunicar uma tarefa que um programador queira
trabalhar.
Por fim, ao gerente cabe transmitir coragem, confiana e saber cobrar o que de responsabilidade de cada um. Seu trabalho consiste em gerenciar a equipe e
seus problemas, agendar reunies de planejamento, garantir que as mesmas fluam
como planejado, documentar o que foi definido nas reunies, manter o supervisor
informado dos acontecimentos das reunies e buscar recursos.
Tendo por base que o XP defende que no se deve criar um grande volume
de documentos ou diagramas que podem ficar desatualizados. Uma vez que, o
objetivo ganhar tempo para ir mais rpido (BONA, 2002, p. 59), no prximocaptulo ser apresentada a modelagem do sistema SCVE-BSCJ.
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5 MODELAGEM DO SISTEMA SCVE-BSCJ
Este captulo apresenta a modelagem do Sistema SCVE-BSCJ, bem como o
conjunto de prticas empregadas, tendo como base o Modelo de Processo de
Desenvolvimento XP.
5.1 Viso do Sistema
Em um contexto inicial (fase de Explorao), a estratgia proposta pelo XP
consiste em elaborar, em poucas linhas, os objetivos do sistema, para que o mesmo
possa ser estimado. Para isso, fundamental o entendimento do sistema conforme
a viso do cliente.
Neste contexto, foram levantadas, por meio de reunies rpidas, todas as
histrias do usurio, conforme pode ser observado na seo 5.1.3. Eventualmente,
alguma histria foi adicionada ou removida, conforme os requisitos foram sendoesclarecidos. Ressalta-se que um carto de histria apenas um lembrete de uma
conversa com cliente (ASTELS, 2002 apud BONA, 2002), no contendo todos os
detalhes necessrios codificao do comportamento. Para isso, foram necessrias
conversas diretas com o cliente, pessoalmente ou por meio de telefonemas.
Em paralelo as histrias dos clientes, foram exploradas as possibilidades para
a arquitetura do sistema.
Na fase de planejamento foi especificado o projeto, as iteraes e o dia-a-dia,com o objetivo de estimar o menor tempo possvel e o maior nmero de histrias
para a primeira verso. A estimativa foi elaborada com base nos cartes de histrias
e em solues simples, lembrando que o projeto poderia ser replanejado, caso
alguma alterao significativa fosse identificada pelo cliente ou pelos
desenvolvedores.
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5.1.1 Composio e tarefas da equipe
A equipe foi composta pelo cliente que definiu os requisitos, fixou as
prioridades e guiou o projeto, pela dupla de programadores que tambm ajudaram o
cliente a definir os testes de aceitao e os requisitos e pelo gerente que provia
recursos e mantinha a comunicao externa, alm de coordenar as atividades. Os
papis no foram exclusivamente de propriedade de um s indivduo, sendo que
todos os membros da equipe colaboraram de todas as formas que puderam, de
acordo com suas habilidades.
5.1.2 Escopo do Produto
O Sistema SCVE-BSCJ tem por objetivo controlar as vendas e o estoque do
Bazar do Sagrado Corao de Jesus, mantendo um cadastro de todos os usurios
do sistema, dos artesos que fornecem os produtos ao bazar e dos produtos
fornecidos pelos mesmos.
A entrada de produtos, bem como a venda dos mesmos, atualiza
automaticamente tanto o estoque de produtos quanto os valores devidos ao artesoe ao bazar, mantendo a integridade dos dados.
Para auxiliar na tomada de decises, relatrios financeiros, de estoque e de
cadastros atualizados podem ser obtidos a qualquer momento por meio do menu
principal.
Todos os usurios do sistema possuem os mesmos acessos, no havendo
nenhum tipo de restrio ou privilgio.
5.1.3 Histrias do usurio
Nesta seo so apresentadas as histrias do usurio. Para facilitar a
visualizao, elas foram organizadas no formato de tabela, conforme pode ser
observado na Tabela 5.1.
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Tabela 5.1 Cartes de histria resumidos
N Histria Descrio Prioridade
001 Cadastrar os dados dos usurios do sistema atravs de formulrios. Alta
002 Cadastrar os dados dos artesos (fornecedores) do bazar atravs deformulrios. Alta
003 Cadastrar os produtos que so vendidos no bazar atravs deformulrios.
Alta
004Validar os usurios que tero acesso ao sistema, impedindo quepessoas estranhas tenham acesso ao mesmo. Alta
005Realizar entrada de produtos fornecidos pelos artesos, cujos preospodem variar de produto para produto bem como o mesmo artesoter dois produtos iguais com preos diferentes.
Alta
006 Realizar devoluo de produtos aos artesos. Mdia
007 Realizar venda de produtos. Alta
008 Gerar clculo de repasse do valor das vendas ao arteso. Mdia
009 Disponibilizar formulrio para entradas/sadas de dinheiro do bazar. Mdia
010 Disponibilizar formulrio para pagamento dos artesos. Mdia
011 Imprimir relatrios de controle de estoque. Mdia
012 Imprimir relatrios de produtos com permanncia no bazar maior quetrs meses. Mdia
013 Imprimir relatrios da situao financeira do bazar por perodo. Mdia
014 Imprimir relatrios de repasse ao bazar por perodo. Baixa
015 Imprimir relatrios de cadastro de usurios, artesos e produtos. Baixa
016 Imprimir relatrios de movimentao financeira. Mdia017 Imprimir relatrios de vendas. Mdia
018 Imprimir etiquetas de produtos. Baixa
5.1.4 Estimativa, priorizao e planejamento
Aps o relato das histrias, o cliente as classificou por prioridade, sendo
definido: alta (mxima urgncia), mdia (necessrias, mas poderiam aguardar por
algum tempo) e baixa (interessantes aps a concluso de outras histrias), comotambm pode ser observado na Tabela 5.1.
Com base nestas informaes, a equipe de programao estimou as histrias
em semanas, sendo que cada histria no poderia ultrapassar trs semanas, pois
histrias menores tendem a ter risco menor (WAKE, 2002 apud BONA, 2002, p.52),
alm de permitir a implementao de um conjunto de histrias (as de maior
prioridade) a cada iterao. Caso a estimativa da histria ultrapassasse o prazo, ela
deveria retornar ao cliente para que fosse dividida em histrias menores.
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Ainda, foram planejadas as iteraes, total de 4, como pode ser verificado na
Tabela 5.2, alm da estimativa e priorizao. O planejamento das iteraes foi de
suma importncia, pois cada iterao possua as funcionalidades de maior prioridade
para o cliente, agilizando a entrega do sistema ao cliente e permitindo sua avaliao
e feedback, pois o mesmo pde perceber detalhes no previstos inicialmente.
Tabela 5.2 Cartes de histria com prioridades, estimativa e interaes
NHistria
Descrio Prioridade Estimativa Iterao
001Cadastrar os dados dos usurios do sistemaatravs de formulrios.
Alta semana 1
002Cadastrar os dados dos artesos(fornecedores) do bazar atravs deformulrios.
Alta semana 1
003Cadastrar os produtos que so vendidos nobazar atravs de formulrios. Alta semana 1
004Validar os usurios que tero acesso aosistema, impedindo que pessoas estranhastenham acesso ao mesmo.
Alta 1 semana 1
005
Realizar entrada de produtos fornecidospelos artesos, cujos preos podem variarde produto para produto bem como o mesmoarteso ter dois produtos iguais com preosdiferentes.
Alta 1 semanas 2
006 Realizar devoluo de produtos aosartesos.
Mdia 1 semana 3
007 Realizar venda de produtos. Alta 2 semanas 2
008Gerar clculo de repasse do valor dasvendas ao arteso. Mdia 1 semana 3
009 Disponibilizar formulrio paraentradas/sadas de dinheiro do bazar.
Mdia 1 semana 3
010Disponibilizar formulrio para pagamento dosartesos.
Mdia 1 semana 4
011 Imprimir relatrios de controle de estoque. Mdia semana 4012 Imprimir relatrios de produtos compermanncia no bazar maior que trs meses. Mdia 1 semana 4
013Imprimir relatrios da situao financeira dobazar por perodo.
Mdia semana 4
014Imprimir relatrios de repasse ao bazar porperodo.
Baixa semana 4
015Imprimir relatrios de cadastro de usurios,artesos e produtos. Baixa 1 semana 1
016 Imprimir relatrios de movimentaofinanceira.
Mdia 1 semana 3
017 Imprimir relatrios de vendas. Mdia semana 2
018 Imprimir etiquetas de produtos. Baixa semana 4
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Observado que os cartes de histria formavam a funcionalidade bsica do
sistema, optou-se por desenvolver a primeira verso do sistema, que foram seguidas
por outras verses para aperfeioamento e complemento de recursos.
5.1.5 Funes do Produto
A soluo proposta para o SCVE-BSCJ consiste em uma srie de mdulos
que trabalham de forma integrada para fornecer as seguintes funcionalidades:
Gerenciar Usurio;
Gerenciar Arteso;
Gerenciar Produto; Gerenciar Movimentao de Produto;
Gerenciar Movimentao Financeira;
Gerenciar Relatrio.
As funcionalidades afins foram agrupadas em mdulos denominados
genericamente por gerenciar. Por exemplo, funcionalidades como o cadastro,
excluso, alterao e consultas relacionadas ao usurio sero agrupadas no mdulo
Gerenciar Usurio.Com base nas histrias dos usurios, para cada mdulo, foram definidos os
requisitos funcionais e no funcionais, os quais seguem a regra:
Requisitos Funcionais possuem o identificador [RFabc]; onde a, b,c
so dgitos que variam entre 0 e 9.
Requisitos No-Funcionais possuem o identificador [RNFabc]; onde a,
b, c so dgitos que variam entre 0 e 9, RNF significa Requisito No
Funcional.No que se refere prioridade dos requisitos foram mantidas as
denominaes sugeridas pelos usurios.
A Tabela 5.3 apresenta os requisitos funcionais e a Tabela 5.4 os requisitos
no funcionais. Ambas foram organizadas pelos mdulos definidos.
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Tabela 5.3 Requisitos Funcionais
Gerenciar Usurio
Requisito Descrio Prioridade Iterao
RF001 Cadastrar Usurio O sistema deve permitir ainsero de um usurio. Os itensde informao so cdigo paraidentificar o usurio, nome,endereo, bairro, cidade, CEP,telefones, celular, RG, CPF, logine senha.
Alta 1
RF002 Atualizar dados doUsurio
O sistema deve permitir aalterao dos dados do usurio,com exceo do cdigo queidentifica o usurio.
Alta 1
RF003 Excluir Usurio O sistema deve prover
mecanismos para permitir aexcluso de um determinadousurio.
Alta 1
RF004 Validar Usurio O sistema deve permitir avalidao do usurio para acessos funcionalidades do sistema.
Alta 1
RF005 Localizar Usurio O sistema deve permitir a procurarpida dos dados cadastrais deum determinado usurio atravsde seu nome.
Alta 1
Gerenciar Arteso
Requisito Descrio Prioridade Iterao
RF006 Cadastrar Arteso O sistema deve permitir ainsero de um arteso. Os itensde informao so cdigo paraidentificar o arteso, nome,endereo, bairro, cidade, CEP,telefones, celular, RG, CPF,PAT.SUTACO, e-mail e se elerepassa ou no 10% decontribuio ao bazar, alm docdigo do usurio que ocadastrou.
Alta 1
RF007 Atualizar Dados doArteso
O sistema deve permitir aalterao dos dados do arteso,com exceo do cdigo queidentifica o arteso.
Alta 1
RF008 Excluir Arteso O sistema deve provermecanismos para permitir aexcluso de um determinadoarteso.
Alta 1
RF009 Localizar Arteso O sistema deve permitir a procurarpida dos dados cadastrais deum determinado arteso atravs
de seu nome.
Alta 1
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Tabela 5.3 Requisitos FuncionaisGerenciar Produto
Requisito Descrio Prioridade Iterao
RF010 Cadastrar Produto O sistema deve permitir ainsero de um produto. Os itensde informao so cdigo paraidentificar o produto, descrio equantidade.
Alta 1
RF011 Atualizar Dados doProduto
O sistema deve permitir aalterao dos dados do produto,com exceo do cdigo queidentifica o produto.
Alta 1
RF012 Excluir Produto O sistema deve provermecanismos para permitir aexcluso de um determinado
produto.
Alta 1
RF013 Localizar Produto O sistema deve permitir a procurarpida dos dados cadastrais deum determinado produto atravsde seu nome.
Alta 1
Gerenciar Movimentao de Produto
Requisito Descrio Prioridade Iterao
RF014 Inserir Item Fornecido O sistema deve permitir a entradade produtos fornecidos pelosartesos. Os itens de informaoso cdigo para identificar o item
fornecido, data do fornecimento,cdigo do produto, cdigo doarteso que forneceu o produto,cdigo do usurio que recebeu oproduto, descrio do itemfornecido, valor unitrio equantidade fornecida.Automaticamente, ao ser inseridoum produto, deve ser atualizadoo estoque.
Alta 2
RF015 Atualizar Dados doFornecimento do Produto
O sistema deve permitir aalterao dos dados dos produtos
fornecidos, com exceo docdigo que identifica o itemfornecido. Caso seja alterada aquantidade do produto fornecido,bem como o cdigo do produto, osistema deve fazer as alteraesnecessrias no estoque.
Alta 2
RF016 Excluir Item Fornecido O sistema deve provermecanismos para permitir aexcluso de um determinadoproduto, atualizando ao mesmotempo o estoque.
Alta 2
RF017 Localizar Item Fornecido O sistema deve permitir a procurarpida dos dados cadastrais deum determinado produtofornecido atravs de seu cdigo.
Alta 2
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Tabela 5.3 Requisitos Funcionais - ConclusoGerenciar Relatrio
Requisito Descrio Prioridade Iterao
RF025 Emitir Relatrio deEstoque
O sistema deve permitir aemisso de relatrio de estoque.Os itens de informao socdigo do produto, descrio equantidade.
Mdia 4
RF026 Emitir Relatrio de ItensFornecidos a Devolver
O sistema deve permitir aemisso de relatrio de itensfornecidos h mais de trsmeses.
Mdia 4
RF027 Emitir Relatrio de Caixa O sistema deve permitir aemisso de relatrio do caixa pordia determinado pelo usurio.
Mdia 3
RF028 Emitir Relatrio deRepasse ao Bazar
O sistema deve permitir aemisso de relatrio de repasseao bazar por perododeterminado pelo usurio.
Baixa 4
RF029 Emitir Relatrios deCadastro de Artesos, Produtos eUsurios
O sistema deve permitir aemisso de relatrios contendoos dados cadastrais dosartesos, produtos e usurios.
Alta 1
RF030 Emitir Relatrios deMovimentao Financeira
O sistema deve permitir aemisso de relatrios contendotodas as receitas e despesas dedeterminado perodo selecionadopelo usurio.
Mdia 3
RF031 Emitir Relatrios deVendas
O sistema deve permitir aemisso de relatrios contendocdigo, data e usurioresponsvel pela venda.
Mdia 2
Tabela 5.4 Requisitos no FuncionaisRequisito Descrio Prioridade
RNF001 BDE Administrator O sistema necessita que se tenha o BDEAdministratorinstalado na mquina.
Alta
RNF002 Sistema OperacionalWindows
necessrio ter o sistema operacionalWindowsXP ou superior na mquina ondeo sistema ser instalado.
Alta
RNF003 Banco de DadosMSAccess
O MSAccess2000 ou superior deve estarinstalado na mquina.
Alta
RNF004 Programa WinRar necessrio ter o programa WinRarinstalado na mquina.
Alta
RNF005 - Hardware Configurao mnima:
Computador Pentium 4 2,79 GHz ousemelhante
1 Gb de memria RAM
150 Mb de espao livre em discoUnidade de CD-ROM ou USB
Alta
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Para melhor visualizao dos processos envolvidos nos mdulos, optou-se
pela utilizao do Diagrama de Fluxo de Dados.
O Diagrama de Fluxo de Dados (DFD) um diagrama grfico, utilizado na
Anlise Estruturada de Sistemas, para mostrar a estrutura de um sistema e todas as
relaes entre os dados, os processos transformadores desses dados e o limite
entre o que pertence ao sistema e o que est fora dele (UNESC, 2009). O Diagrama
ilustrado na Figura 5.1 mostra as funcionalidades do sistema sem muitos
detalhamentos, que so obtidos conforme aumenta-se o nmero de nveis do DFD.
Figura 5.1 Diagrama de Fluxo de Dados do Sistema SCVE-BSCJ
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Por se tratar de um processo mais complexo, optou-se, tambm, por
apresentar a decomposio do processo denominado Processar Vendas, conforme
Figura 5.2.
Figura 5.2 Decomposio do Processo: Processar Vendas
Para demonstrar em detalhes as funcionalidades contidas nos mdulosdenominados Gerenciar, apresenta-se a Figura 5.3 que ilustra o Mdulo Gerenciar
Usurios.
Figura 5.3 Decomposio do Processo: Gerenciar Usurios
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O Diagrama Entidade-Relacionamento (DER), demonstrado na Figura 5.4, foi
adotado para expressar graficamente toda a estrutura lgica do banco de dados
(MENESES, 2009) do Sistema SCVE-BSCJ. Por motivo de melhor estruturao
deste trabalho, foram ocultados os atributos no DER apresentado na Figura 5.4, os
quais so apresentados na Figura 5.5 juntamente com as definies de chaves
primrias. A Figura 5.5 ilustra o Esquema Relacional, obtido com a ferramenta Case
Studio, voltado para a anlise estruturada de sistemas.
Enquanto o DFD enfatiza as funes do sistema, o DER descreve cada
depsito de dados do DFD e o relacionamento entre eles.
Figura 5.4 Diagrama Entidade-Relacionamento do Sistema SCVE-BSCJ
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Figura 5.5 Esquema Relacional do Sistema SCVE-BSCJ
5.1.6 Testes de Aceitao
Da mesma forma que os programadores realizaram os testes no sistema -
teste estrutural e funcional (BONA, 2002), tambm foram realizados os testes de
aceitao pelo cliente. Percebidas algumas inconsistncias, estas foram
prontamente corrigidas pelos programadores. Os testes de aceitao foramrealizados por mdulos disponibilizados ao cliente.
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5.1.7 Fim do projeto
Aps a fase de produo, quando foi desenvolvido o Sistema SCVE-BSCJ,
visto que o cliente deu-se por satisfeito, no havendo mais nenhuma histria a
acrescentar, encerrou-se o projeto com a produo da documentao, contendo os
diagramas ilustrados nas Figuras 5.1 5.4, os cartes de histrias do usurio, cujos
resumos so apresentados na Tabela 5.1 e os requisitos funcionais apresentados na
Tabela 5.3 e os requisitos no funcionais apresentados na Tabela 5.4.
No prximo captulo apresentado o prottipo do Sistema SCVE-BSCJ obtido
partir dos diagramas ilustrados neste captulo.
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6 PROTTIPO DO SISTEMA
Este captulo tem por objetivo apresentar o prottipo do Sistema SCVE-BSCJ,
explicando cada uma de suas funcionalidades.
Foram implementados os seguintes mdulos:
Gerenciar Usurios;
Gerenciar Artesos;
Gerenciar Produtos;
Validao de Usurios;
Gerenciar Movimentao de Produtos;
Gerenciar Movimentao Financeira;
Gerenciar Relatrios.
O prottipo descrito neste captulo obedecendo seqncia cronolgica de
sua estrutura arquitetural.
6.1 Apresentao do Prottipo do Sistema
Ao acessar o Sistema SCVE-BSCJ, exibida a tela de abertura ilustrada na
Figura 6.1. necessrio o logine a senha do usurio para que, aps autenticados,
possam liberar o acesso s outras funcionalidades. O boto OK apresenta o
formulrio principal, conforme mostra a Figura 6.3, e o boto Alterar Senha permite
ao usurio alterar sua prpria senha, por meio do formulrio apresentado na Figura
6.2.
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Figura 6.1 Tela de Abertura do SCVE-BSCJ
Figura 6.2 Alterar Senha
O acesso ao Sistema SCVE-BSCJ idntico para todos os usurios, no
sendo, portanto, necessrio um gerenciamento de acesso. A Figura 6.3, mostra a
tela de Menu Principal, onde o usurio far a seleo das opes desejadas.
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Figura 6.3 Menu Principal
As figuras a seguir sero mostradas na sequncia em que aparecem no Menu
Principal. O mdulo Cadastro apresenta os formulrios de Cadastro de Artesos
(Figura 6.4), Cadastro de Produtos (Figura 6.5) e Cadastro de Usurios (Figura 6.6),
bem como as respectivas relaes (Figura 6.7, Figura 6.8 e Figura 6.9).
Pode-se notar pelas figuras ilustradas, que os formulrios de Cadastro de
Artesos (Figura 6.4), Cadastro de Produtos (Figura 6.5) e Cadastro de Usurios
(Figura 6.6) contm os botes necessrios para se movimentar pelas tabelas
Artesos, Produtos e Usurios (botes Anterior, Prximo, Primeiro e ltimo) e para
acessar todas as funcionalidades destas tabelas (botes Inserir, Alterar, Excluir,
Gravar, Imprimir e Procurar).
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Figura 6.4 Cadastro de Artesos
Figura 6.5 Cadastro de Produtos
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Figura 6.6 Cadastro de Usurios
Figura 6.7 Lista de Artesos
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Figura 6.8 Lista de Produtos
Figura 6.9 Lista de Usurios
No mdulo Movimentao, o usurio pode optar pela Movimentao
Financeira, onde possvel realizar movimentaes financeiras como Despesas
(Figura 6.10) e Receitas (Figura 6.11), Fechamento do Caixa Dirio (Figura 6.12),
Pagamento ao Arteso (Figura 6.13) e Vendas do Bazar (Figura 6.15), que abre o
formulrio Itens de Venda (Figura 6.16), ou optar pela Movimentao de Produtos,
onde possvel realizar as transaes com produtos, seja Entrada de Produtos
(Figura 6.17), que imprime inclusive o Recibo de Entrega de Produtos (Figura 6.18)
ou Devoluo de Produtos (Figura 6.19), que imprime o Recibo de Devoluo de
Produtos (Figura 6.20).
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Ao fazer o Fechamento do Caixa Dirio, o saldo obtido automaticamente
lanado na Tabela Fechamento como saldo anterior no dia seguinte. Assim como,
ao efetivar uma Venda, alm de atualizar a Tabela Receita, tambm dado baixa na
quantidade do produto em estoque e calculado os valores de repasse ao Bazar e
ao Arteso, para posterior pagamento.
No Formulrio de Pagamento ao Arteso (Figura 6.13), alm de selecionar o
arteso e o perodo desejado, possvel visualizar o relatrio (Figura 6.14), por meio
do boto Relatrio, ou efetivar o pagamento, pelo boto Pagamento.
Ao movimentar produtos, seja entrada ou devoluo, a quantidade de
produtos em estoque automaticamente atualizada, assim como a tabela que
controla os itens fornecidos, mantendo a integridade dos dados tanto do estoquequanto dos itens fornecidos pelos artesos.
Figura 6.10 Formulrio de Despesas do Bazar
Figura 6.11 Formulrio de Receitas do Bazar
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Figura 6.12 Formulrio de Fechamento do Caixa Dirio
Figura 6.13 Formulrio de Pagamento ao Arteso
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Figura 6.14 Recibo de Pagamento ao Arteso
Figura 6.15 Formulrio de Vendas
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Figura 6.16 Formulrio de Itens de Venda
Figura 6.17 Formulrio de Entrada de Produtos
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Figura 6.18 Recibo de Entrega de Produtos
Figura 6.19 Formulrio de Devoluo de Produtos
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Figura 6.20 Recibo de Devoluo de Produtos
O mdulo Relatrios permite visualizar e imprimir relatrios de Estoque, seja
para controle de permanncia dos produtos em estoque (Figura 6.21) ou para
simples conferncia (Figura 6.22), relatrios Financeiros, como Relatrio de Caixa
Dirio (Figura 6.23) e Resumo Mensal de Fluxo de Caixa (Figura 6.24), que mostraum Resumo do Movimento do Caixa no ms determinado pelo usurio e, por fim,
Relatrio de Repasse ao Bazar (Figura 6.25) pelo perodo determinado pelo usurio.
Figura 6.21 Relatrio de Produtos com tempo de permanncia vencido
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Figura 6.22 Relatrio de Produtos em Estoque
Figura 6.23 Relatrio de Caixa Dirio
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Figura 6.24 Resumo Mensal de Fluxo de Caixa
Figura 6.25 Relatrio de Repasse ao Bazar
No ltimo mdulo, denominado Ajuda, pode-se realizar a rotina de Backupdo
banco de dados selecionando-se o diretrio de destino no Formulrio de Backup
(Figura 6.26), acessar o Manual de Orientao ao Usurio, cuja capa pode servisualizada na Figura 6.27 e podem ser obtidas informaes sobre o sistema, como
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verso, desenvolvedor e base de dados, conforme pode ser observado na Figura
6.28.
Figura 6.26 Formulrio de Backup
Figura 6.27 Capa do Manual de Orientao ao Usurio
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Figura 6.28 Formulrio de Informaes do Sistema
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7 CONCLUSES E CONSIDERAES FINAIS
Os softwares so utilizados para gerar solues e agregar facilidades para
todas as empresas, sejam elas de pequeno, mdio ou grande porte, com ou sem fins
lucrativos, criando comodidades para seus usurios nas mais diferentes reas:
educao, lazer, comercial, dentre outras.
O sistema SCVE-BSCJ foi criado para atender a pequena empresa, sem fins
lucrativos, denominada, neste trabalho, Bazar do Sagrado Corao de Jesus,
auxiliando-a no conhecimento e controle de seus estoques e de seus movimentos
financeiros.
O desenvolvimento deste sistema permitiu a participao na construo de
um softwareem todas as suas fases, desde o levantamento de requisitos at a fase
de testes, garantindo a aplicao prtica do que foi aprendido, de forma terica, no
perodo acadmico.
Um fator importante foi a possibilidade de trabalhar em equipe, habilidade
muito exigida no mercado de trabalho para qualquer rea, mas principalmente na
rea de informtica, onde necessrio relacionar-se com clientes e usurios, deforma a extrair deles os requisitos necessrios para se obter um software de
qualidade.
O Bazar do Sagrado Corao de Jesus, antes do sistema desenvolvido,
utilizava planilhas de Excel e fichas de papel para realizar, precariamente, seus
controles de estoque e cadastros, o que gerava um grande acmulo de papis a
serem arquivados, alm de dados distorcidos da realidade e inexistncia de um
controle da movimentao financeira do bazar.Com o sistema desenvolvido, todos os controles realizados em planilhas e
fichas de papel foram transformados para serem realizados por computador,
facilitando tanto a organizao quanto agilidade e preciso de dados para realizar
cadastros, gerar relatrios, verificar situao de estoque e financeira e outras opes
oferecidas pelo sistema. Em resumo, o sistema traz facilidades tanto para o bazar
quanto para os clientes.
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Como trabalho futuro, prope-se a reestruturao deste software, para que
possa ser utilizado em rede e a adio de novas funcionalidades, como controle de
contas a pagar e a receber e controle de estoque mnimo e mximo, para que possa
ser utilizado por empresas comerciais de fins lucrativos. Sugere-se, tambm, a
implementao de funcionalidades, como impresso de etiquetas com cdigo de
barras e relatrios de fluxo de caixa, que no foram implementadas no prottipo
apresentado.
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
BDE Administrator. Version5.01. [S.I]:Inprise Corporation, 1998. Parte do produto
Borland Delphi Enterprise. 1 CD-ROM.
BECK, Kent. Extreme Programming Explained: Embrace Change. Boston:Addison Wesley, 1999. Prvia do livro disponvel em:. Acesso em: 10 ago. 2009s 16:40h.
BONA, Cristina. Avaliao de processos de software: Um estudo de caso em XPe Iconix. Dissertao (Mestrado em Engenharia de Produo), Ps-Graduao emEngenharia de Produo, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianpolis,SC, 2002. Disponvel em: .Acesso em: 12 ago. 2009 s 16:36h.
BORLANDDelphi Enterprise. Version7.0 [S.I]: Borland Software Corporation, 2002.1 CD-ROM.
CANT