Sistema Urinario

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fisiologia do sistema urinario

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  • SISTEMA URINRIO

  • rgos responsveis pela manuteno do meio interno

  • * HOMEOSTASIA PLASMTICA / LQUIDO EXTRACELULAR

    DEPURAO SUB PRODUTOS uria, creatinina, cido rico, sulfatos ,fosfatos H2O, ctions, nions

    * MANUTENO DO EQUILBRIO CIDO BSICO

    ENDCRINA / METABOLISMO DA VITAMINA D3 NA SUA FORMA ATIVA [ CALCITRIOL ]

    REGULAO DA PRESSO ARTERIAL

  • FUNO HOMEOSTTICA Controle do volume hdrico adequado Gradiente osmolar adequado entre meio INTRA e EXTRACELULARRegulao da concentrao de onsNa; K; cloreto; bicarbonato; Mg; fosfatoAuxlio na manuteno do pH sangue pela excreo de H+ ou reabsoro de HCO-3

    Regulao da concentrao adequada de metablitos pela reabsoro

    Eliminao de frmacos e substncias txicas

  • RIM Sintetiza compostos que atuam distncia e dentro do rim.

    RENINA protease, no exclusiva do rim. Armazenada no Sistema JUSTA GLOMERULAR (vaso constrio)

    ANGIOTENSINOGNIO produzido no fgado, crebro, rim, corao,supra renal, intestino Vaso constrio, sede, Aldosterona

    PROSTAGLANDINAS E CININAS formados nos rins, e atuam nos vasos renais e inibem a ao do ADH no TCD.

    ENDOTELINA [ 1988] CLULAS ENDOTELIAIS do rim, pulmo, bao crebro. Potente vasoconstritor sistmico e renal. S a liberao de catecolaminas , aldosterona e renina

  • SISTEMA CALICRENA CININAS

    Na forma plasmtica e tissular. No rim a forma tissular da calicrena [ TC ], est envolvida com o fluxo rena l [ hemodinmica renal ]. Possui ao vasodilatadora e tambm controla o transporte renal do Na+. O Sistema Calicrena-Cinina est envolvido em vrios processos biolgicos, influenciando fundamentalmente na inflamao, controle da presso sangnea, fluxo local de sangue, transporte de eletrlitos, glicose e proliferao celular. A calicrena (enzima) plasmtica Bradicininognio Bradicininas vasodilatadora induzindo um efeito hipotensor.

  • XIDO NTRICO Efeito vasodilatador. Produzido por clulas do glomrulo, no Sistema Justa Glomerular nos TCD e TC. potente vasodilatador, controla o tnus vascular e a hemodinmica intra-renal.

    FATOR NATRIURTICO ATRIAL peptdeo vasoativo produzido no crebro e no corao. Com ao endcrina, atuam em receptores especficos no rim vasodilatao, sntese de aldosterona e excreo de H2O e Na+

  • Capacidade dos rins em clarear o plasma de qualquer substncia por minuto. Ux V/PU = concentrao da substncia na urinaV = volume urinrioP = concentrao de substncia no plasmaPara verificao do Clearance inulina

  • *

  • http://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld004.htmhttp://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld004.htmhttp://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld004.htmhttp://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld004.htmhttp://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld004.htmregio corticalregiomedularO Nfron(1.000.000 em cada rim)

  • Aparelho JustaglomerularMcula densa

  • nefron

  • O NFRON A UNIDADE FUNCIONAL DO RIMAscendente da Ala de HenleDescente da ala de HenleCapilares peritubularesTbulo proximalGlomrulo (Cpsula de Bowman + capilares glomerulares)Tbulo distalTbulo Coletor

  • Em cada rim temos 1 milhode nefrons.Estes no regeneram

  • Arterolas intralobularesVeias intralobulares

  • Capilares vnulas peritubulares

  • Filtrao Glomerular ADULTOS 600 ml plasma / rins / min Filtrao Glomerular 125mL /min 180L /dia Gradiente de filtrao MM limite = 70.000 daltons

    Presso efetiva de filtrao PHG [ PHC + POS ]= PEFPHG = presso hidrosttica glomerular = 60 mmHgPHC = presso hidrosttica capsular = 20 mmHgPOS = presso osmtica sangunea = 30 mmHg PEF = 60 50 = 10mmHg

    Hemorragias Glomerulonefrites alteram taxa de filtrao Para verificao taxa de filtrao Creatinina, Inulina, Manitol

  • http://education.vetmed.vt.edu/Caractersticas da membrana de filtrao: o glomrulo

  • Manipulao renal de substncias100% filtradaNo reabsorvida nem secretada100% excretadaExemplos: Inulina e Creatinina

  • Manipulao renal de substnciasParcialmente excretadaExemplos: Uria, ons..Parcialmente reabsorvida 100% filtrada

  • 100% filtradatotalmente reabsorvidaManipulao renal e substnciasNo excretadaExemplos: Glicose / a.a

  • filtradaTotalmente excretada Exemplos: frmacos e catablitossecretadaManipulao renal de substncias

  • 1 = CPSULA DE BOWMAN 2 = GLOMRULO RENAL 3 = T. CONTORCIDO PROXIMAL

    4 = ARTEROLA AFERENTE 5 = ARTEROLA EFERENTE

  • * FEED BACK RENAL < filtrao glomerular clulas do SJG detectam < Na+ > permeabilidade glomerular > fluxo sanguneo

    * REGULAO HORMONAL < Presso hidrosttica glomerular SJG secreta RENINA converte angiotnsinognio angiotensina I pulmes ( ECA) angiotensina II sangue :

    Vaso constrio arterolas Liberao de Aldosterona crtex supra renal S centro sede Hipotlamo pela Angiotensina II Secreo ADH neuro-hipfise

  • LIBERAO DE PNA [ peptdeo natriurtico atrial ] Liberado no excesso de gua plasmtica

    Secretado nos trios cardacos quando > a distenso dos trios > permeabilidade glomrulo > filtrao > excreo de Na+ / H2O e inibe a liberao do ADH , Aldosterona e Renina

  • O REGRESSO DO FILTRADO PARA O PLASMA.Processos ativo e passivo ( Na+)

    Processo ativo aa, Na+, K+, Ca++, Mg++ ,cloretos, vitaminas, fosfatos, sulfatos, nitratos, uratos e glicose

    Reabsoro de uria [ passiva ] Uria segue H2O por difuso. A permeabilidade da membrana para uria < do que para a H2O portanto 50% urina CONTROLE DE TAXAS DE SOLUTOS [ passivo ] Quantidade de H2O reabsorvida Permeabilidade da membrana ao soluto

  • QUANTIDADE MXIMA DE REABSORO - valor fixo para cada substncia. carga plasmtica de filtrao : quantidade substncia plasma / min. 6oo ml /min. carga tubular :filtrado:125ml/ min.( 125mg glicose )

    TM da glicose = 320 mg /min. cada substncia tem seu TM e sua carga tubular

  • REABSORO OBRIGATRIA DE GUA < Na+ sangue S cortex supra renal aldosterona S TCD aumentando o transporte Na+ / H2O { 80% }.

    REABSORO OPCIONAL DE H2O Osmorreceptores hipotalmicos detectam sangue concentrado S neuro hipfise liberao de ADH S TCD / TC > permeabilidade e reabsorve mais gua

  • Pessoas com insuficincia cardaca podem ter seus receptores superestimulados, que por sua vez estimulam a produo do ADH.

    Esta sndrome conhecida como "sndrome de secreo inadequada de ADH", "sndrome da secreo inadequada de vasopressina", "sndrome de Schwartz-bartter" ou simplesmente de SIADH.

    Esta sndrome, em raros casos pode tambm ser produzida por uma doena do hipotlamo.

    .

  • Com ADHSem ADH

  • Ocorre alas de Henle.. tubo em U O segmento descendente muito permevel ao Na+

    O segmento ascendente transporta Na+ Cl- tbulos lquido intersticial > concentrao de Na+

    Presses intratubulares TCP 14 mmHg TCD 7 mmHg plvis renal 0 mmHg

  • A secreo tubular atua em direo oposta reabsoro. As substncias so transportadas do interior dos capilares para a luz dos tbulos, e posteriormente eliminadas pela urina. Os processos de secreo mais importantes esto relacionados secreo tubular H+, K+ e NH3.

    Adicionam substncias ao filtrado * Mantm o pH plasmtico * Retiram materiais txicos * SUBSTNCIAS SECRETADAS INCLUEM K+, H+ , NH4+, URIA .

  • Os rins regulam a concentrao de H+, promovendo o aumento ou a diminuio da concentrao dos ons bicarbonato (-HCO3), nos lquidos do organismo. Essa variao dos ons bicarbonato ocorre em conseqncia de reaes nos tbulos renais, s custas do mecanismo da secreo tubular. Mecanismo renal de reteno de bicarbonato e eliminao de ons hidrognio (H+).

  • VOLUME 1000 /2000ml / 24 horasC0R Amarelo ou mbar [ urocromo ]ODOR Amoniacal se ficar depositadaP H 4.6 a 8.0 . Mdia = 6.0 [ varia com a dieta ]DENSIDADE 1OO1 a 1O35COMPOSIO QUMICA 99.5% gua 0.5% solutos

  • URIA 60 / 90% do material nitrogenado da urina.CREATININA degradao do fosfato de creatina no msculo.CIDO RICO catabolismo de cidos nuclicos(DNA/RNA].UROBILINOGNIO pig. biliardegradao hemoglobina.NA+, k+, varia com a ingesto e o nvel de aldosterona.CL-, MG++ , Ca ++, SO4 ... variam com a ingesto.H2 Po4 - - serve como tampo no sangue.NH4 + desaminao dos aa.

  • ALBUMINA leses, irritaes- toxinas bacterianas,> PA.GLICOSE Diabetes. No Stress, Adr degrada glicognio heptico.HEMCIAS Inflamao aguda vias urinrias, clculos renais......LEUCCITOS Infeces nas vias urinrias.CORPOS CETNICOS diabetes,anorexia, jejum....UROBILINOGNIO em excesso, anemia hemoltica, hepatite infecciosa, obstruo biliar,insuficincia cardaca congestiva, cirroseCILINDROS Massa de material endurecido de #s tecidos.MICROORGANISMOS Candida albians Trichomonas vaginalis

  • FATOR ERITROPOITICO RENAL

    A Eritropoietina uma glicoprotena que regula a produo de glbulos vermelhos Eritropoiese. produzida principalmente no rim e, em menor quantidade, no fgado, e circula livremente no sangue. A hipxia o estmulo principal para a sua produo (insuficincia respiratria ou cardaca, anemia...). Esta detectada por quimiorreceptores em certas clulas renais que, como resposta, aumentam a produo de Eritropoietina na medula ssea, estimula a sntese e diferenciao de Eritroblastos Eritrcitos

  • HIPXIA/ ANEMIA/ HIPOFLUXO RENAL

    ERITROPOETINASINTETIZADA PELAS CLULAS DO TCP

    MEDULA SSEA

    ERITRCITO

  • Em 1.971, De Luca, Lawson e Norman descobriram que o metablito potente da vitamina D3 era o Calcitriol, que foi reconhecido como um hormnio renal essencial para o metabolismo normal do clcio.

    A vitamina D ocorre sob duas formas: - vitamina D3 (colecalciferol), que encontrada em mamferos - vitamina D2 (ergocalciferol), que encontrada em plantas. Estas formas inativas de vitamina D, so convertidas no fgado e rins na forma ativa denominada Calcitriol.

    O calcitriol responsvel pela absoro de clcio e regulao da formao e reabsoro ssea e formado no rim pela estimulao direta do hormnio PTH

  • Depende da manuteno constante da concentrao do H+ nos lquidos corporais atravs Tampes nos lquidos corporais promovem a combinao com cidos e bases. Ocorre no LEC / LIC / filtrado glomerular

    Participao de centros respiratrios

    Excreo e reabsoro renal a medida que excretam ou retm substncias cidas ou alcalinas

    Com exceo da ala de Henle, todas as clulas tubulares excretam H+ no lquido tubularAs clulas tubulares tambm sintetizam AMNIA que se combina com H+ NH4 que excretado na urina

  • EDEMA Desequilbrio na taxa de formao / reabsoro do lquido intersticialA < da concentrao das protenas plasmticas e um > da presso venosa reduzem a reabsoro de lquido intersticial EDEMA. Pacientes com sndrome nefrtica , hepatopatias, insuficincia cardaca ..... Ocorre > dos volumes vasculares e do LEC, > lquidos nos pulmes edema pulmonar e nos tecidos perifricos EDEMA GENERALIZADO. Este lquido resultado da reteno de H2O e NaCl pelos rins. Esta resposta parece paradoxal uma vez que os volumes vasculares e do LEC esto AUMENTADOS O volume circulante efetivo est < na insuficincia cardaca congestiva, devido ao fraco desempenho cardaco DBITO CARDACO REDUZIDO. Os rins respondem em relao perfuso dos tecidos > LEC.

  • Hidrodinmica entre os compartimentos intersticial e intravascular. O edema resultado do aumento da quantidade de lquido nos meio extracelular, sendo externo aos meio intravascular.

    Na poro arteriolar, a presso hidrosttica maior do que na poro venular, o que permite a sada de lquido pela arterola e a entrada deste pela vnula. O lquido restante drenado pela via linftica

  • Normalmente, 50% da quantidade de lquido corpreo se localizam na clula, 40% esto no interstcio, 5%, nos vasos e os outros 5% compem os ossos.

    Essa distribuio dos lquidos intersticial e vascular mantida s custas da existncia de uma hidrodinmica entre esses dois meios, que mantm uma troca equilibrada desses lquidos.

    O movimento do lquido do sistema intravascular para o interstcio ocorre, em grande parte, devido ao da presso hidrosttica do sangue. Essa sada do lquido do vaso se localiza na extremidade arterial da rede vascular.

    O seu retorno do interstcio para o vaso se d, principalmente, s custas da presso onctica sangunea, aumentada na poro venosa. Durante essa dinmica, fica uma certa quantidade de lquido residual nos interstcios. Esse lquido drenado pelos vasos linfticos, retornando depois para o sistema vascular.

  • Situao em que h um desequilbrio provocado pelo aumento da presso hidrosttica, principalmente na poro arteriolar. A tendncia a maior sada de lquido para o meio extravascular, provocando o acmulo deste no interstcio.

  • Outra situao de desequilbrio hidrodinmico, agora provocado pela diminuio da presso onctica, principalmente da poro venular. Tambm ocorre a sada de lquido, acumulando-se no interstcio.

  • Em casos especiais, pode haver a obstruo da via linftica, sem alterao nas presses onctica e hidrosttica. O resultado tambm o acmulo de lquido no interstcio em decorrncia da falta de drenagem

  • O edema resultado do aumento da quantidade de lquido nos meio extracelular

    Presso hidrosttica sangunea: quando essa presso aumenta, ocorre sada excessiva de lquido do vaso, situao comum em estados de hipertenso e drenagem venosa defeituosa (por exemplo, em casos de varizes, insuficincia cardaca etc). Presso hidrosttica intersticial: se diminuda essa fora, o lquido no retorna para o meio intravascular, acumulando-se intersticialmente. Presso onctica sangunea: a reduo da presso onctica provoca o no deslocamento do lquido do meio intersticial para o interior do vaso. Essa variao da presso onctica determinada pela diminuio da quantidade de protinas plasmticas presentes no sangue.

  • Presso onctica intersticial: um aumento da quantidade de protenas no interstcio provoca o aumento de sua presso onctica, o que favorece a reteno de lquido nesse local. Alm disso, o aumento dessa fora contribui para a dificuldade de drenagem linftica na regio. Vasos linfticos: se a funo destes de drenagem dos lquidos estiver comprometida, pode surgir o edema. Esse quadro observado, por exemplo, em casos de obstruo das vias linfticas (ex.elefantase).

    Acmulo de sdio no interstcio: ocorre quando h ingesto de sdio maior do que sua excreo pelo rim; o sdio em altas concentraes aumenta a presso osmtica do interstcio, provocando maior sada de gua do vaso.

  • Aumentam a excreo de Na+ e H2O, o efeito primrio consiste em reduzir a reabsoro de Na+ , portanto, a reabsoro de H2O. Agem nas clulas tubulares. Os de ALA , atuam como o nome sugere, no ramo ascendente, onde 25% do Na+ reabsorvido. Exemplo Furosemida , cido Etacrnico, Torsenida.

    DIURTICOS TIAZIDA inibem a reabsoro de Na+ no TCD [ moderados ] ( Hidroclorotiazida)

    DIURTICOS POUPADORES DE K+ [ brandos ]. Bloqueiam canais de Na+ e < a secreo de K+ na luz tubular, consequentemente sua excreo.( Amilorida) Inibidores da aldosterona (Espironolactona)

    INIBIDORES ADH lcool, narcticos , anestsicos

  • DISTRBIOS CLCULO RENAL

    Depsito de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinrio.

    Constitudos de clcio so os mais comuns. Outros minerais encontrados so: oxalato, , cido rico.

    Deficincia gentica para excreo desses sais

    Dieta rica nessas sais: ex.: leite e derivados.

    Tratamento cirrgico ou no invasivo: ultra-som / laser

  • Rins policsticos

  • Alguns cnceres renais so identificados antes de de seus sintomas.. Este tipo de tumor geralmente se esparrama pelas veias prximas, e dessa forma pode causar trombose e entupimentos nestas veias. Alguns sintomas incluem:

    HematriaDor abdominalCaroo anormal ou inchao (massa) no abdomeSensao de cansao constante (fadiga)Perda de pesoFebre inexplicadaLinfonodos aumentadosPresso alta difcil de controlarFalta de ar ou dor nas pernas causadas por cogulos sanguneosInchao do abdome devido ao acmulo de lquidos ("ascite")

  • Mais freqentemente, o cncer renal identificado atravs de exames de rotina depois ou depois que o paciente apresentou sintomas

    Os exames laboratoriais anormais tambm podem ser a primeira pista :

    Anemia (baixa contagem de clulas vermelhas do sangue)Contagem elevada de clulas vermelhas do sangue (quando muita eritropoitina produzida pelo tumor)Nvel anormal de clcio no sangueFuno renal alterada

  • Carcinoma de Clulas Renais

    O Carcinoma de Clulas corresponde a 85% de todos os cnceres dos rins.

    Embora o carcinoma de clulas renais se desenvolva tipicamente como um tumor nico, em s um rim, s vezes ele envolve ambos os rins. A maioria destes tumores identificada antes que as cel. cancerigenas tenham atingido a circulao sangnea sistema linftico a outros rgos.

    H trs tipos diferentes de carcinoma de clulas renais: tumores de clulas claras (75% dos carcinomas de cel. renais), tumores de clulas granulares e tumores sarcomatoides.

    Estes tipos so identificados de acordo como eles se apresentam microscpicamente ou de acordo com a anormalidade em seu cdigo gentico.

  • Carcinoma de Clulas de Transio

    O carcinoma de clulas de transio comea na sada dos tubulos renais, na pelve renal

    Representa 6 a 7% de todos os cnceres renais. Este cncer apresenta-se diferente do carcinoma de clulas renais sob o microscpio, e normalmente comea na pelve renal.

    Estudos sugerem que o carcinoma de clulas de transio esteja ligado ao fumo.

  • Sarcoma renal

    O sarcoma renal comea nos vasos sanguneos, dentro do rim, ou de uma mutao de um tipo de cncer mais comum. a forma mais rara de cncer renal, e responsvel s por 1% dos casos.

    Nefroblastoma

    Quando as crianas desenvolvem cncer renal, normalmente um cncer de clulas renais de desenvolvimento precoce, tpico da infncia, chamado nefroblastoma, e geralmente conhecido como Tumor de Wilms.

  • Tumor de provvel origem embrionria que se desenvolve dentro do parnquima renal e cresce com distoro e invaso do tecido renal adjacente.O tumor de Wilms (nefroblastoma) um cncer renal que pode se desenvolver em um feto e permanecer assintomtico durante anos aps o nascimento.

  • O tumor de Wilms (nefroblastoma) um cncer renal que pode se desenvolver em um feto e permanecer assintomtico durante anos aps o nascimento.

    Tumor de provvel origem embrionria que se desenvolve dentro do parnquima renal e cresce com distoro e invaso do tecido renal adjacente.

    * Tumor renal maligno mais freqente (>90%).* 2 tumor slido mais freqente na infncia* 6% dos cnceres na infncia.* 1/10.000 nascimentos.

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  • Caracterstico da 1 infncia, sobretudo de 1 a 5 anos (2-3a).Raro em >10anos.Tumor renal maligno mais freqente (>90%).2 tumor slido mais freqente na infncia (1 neuroblastoma).6% dos cnceres na infncia.7,6/milho/ano em

  • Associao com anomalias genticas em 10%. As mais freqentes:Malformaes geniturinrias;Retardo mental;Hemihipertrofia.

    Microscopia: em geral trifsico, com reas de blastema, epiteliais e estromais.

    Diferenciao tubular, com rea indiferenciada de blastema. rea de necrose.

    Diferenciao epitelial em forma de tbulos com lmens bem definidos

  • Distenso ou massa abdominal (75-80%). Massa lisa e firme, no dolorosa.Dor abdominal e vmitos (20-30%).Hematria (20-30%).Febre (20-30%).Hipertenso (25%).

    Disseminao

    Penetrao da cpsula renalAbdome agudo.Vasos sangneos com formao de trombos Hepatomegalia, varicocele, ascite.

  • HEMODILISEO tratamento mais utilizado por aqueles pacientes que perderam a funo renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da doena renal. No dialisador, o sangue exposto soluo de dilise (tambm conhecida como dialisato) atravs de uma membrana semipermevel, permitindo assim, as trocas de substncias entre o sangue e o dialisato. Aps ser retirado do paciente e passado atravs do dialisador, o sangue filtrado ento devolvido ao paciente pelo acesso vascular. importante ressaltar que a gua usada durante a dilise deve ser tratada e sua qualidade monitorada regularmente.

  • Rins Excretores / Reguladores importantes HOMEOSTASIA PLASMTICA.

    Regulam volume e composio dos lquidos corporaisPermitem aos tecidos e clulas do organismo a realizao das funes corporais em um meio relativamente constante. Contribuem no controle da osmolaridade e do volume dos lquidos orgnicos. Equilbrio cido bsico. Excreo de produtos metablicos e substncias estranhas.Produo e secreo de hormnios

  • Osmolaridade constante do meio interno 284mOsm/lRins contribuem formando uma urina concentrada Importante para os mecanismos Cardio Vasculares + SNC + Sistema EndcrinoContribuem no controle da taxa de ons inorgnicos importantes para o organismo ( Na+,Cl-,HCO3,Ca++)H2O distribuda entre LIC (20%) / LEC (40%) Corresponde a 60% do peso corporal Tambm lquidos: Cefaloraquidiano, Pleural, Peritoneal e DigestivoNecessrio que a excreo de um eletrlito seja = a sua entrada diria.Balano positivo entrada > que excreoBalano negativo excreo > que a entrada

  • Rins excretam vrios produtos finais do metabolismopH extracelular constante atravs dos sistemas tampes, funes pulmonares e particularmente renal. principal via de excreo de catablitos no volteis uria,cido rico, creatinina.....Insuficincia renal taxa plasmtica alta uremiaFator eritropoitico renal ativado quando o sangue apresenta po2 baixa ( sangue hipxico) rins secretam esse fator substrato plasmtico de natureza proteica sintese de eritropoietina S medula ssea hemceas policitemia. Tb liberado em ambientes com baixa presso de o2* T4 T3

  • A quantidade de gua orgnica expressa por peso ou por volume .Est distribuida em 4 compartimentos:Clulas espao intersticial plasma ossos separados por membranas semi permeveisPerdas ou ganhos de gua no organismo se refletem nas clulas .Na terapia com fludos o alvo tratar as clulasCalcular volume sanguneo como referncia para avaliao de balano hdrico do organismo no real pois este determina s variao da gua plasmtica.Representa 60-70% do peso corporal LIC 30 32% ( crianas 20%)LEC 20% Espao plasmtico 5%

  • Devemos distinguir a diferena entre os termos

    PLASMA : gua + protenas + eletrlitos. Volume : 5 litros - corresponde a 5% do peso corporal

    Volume sanguneo : volume plasma + volume total de hemceas corresponde a 7% do peso corporal

    Hemceas volume total de 2 litros e correspondem a 2% do peso total

  • Controle da entrada de gua * sensao de sede - > presso osmtica extracelular S de osmo e volumereceptoresA distenso gastrointestinal inibe a sensao de sede e o esvaziamento gstrico.< de volume sangneo S vol.recep. vasculares sede e antidiurese ( ADH )

    Excreo renal de gua Direto eliminao de gua pela urinaIndireto relacionada a variao osmtica do lquido tubular facilitando / impedindo a reabsoro isosmtica de gua.

  • Balano de gua resultado do equilbrio entre :INGRESSOS DE GUA: - por ingesto : 1200 1500 ml/d - de alimentos: 500 - 700 ml/d - oxidaes biolgicas : 200 300ml/d TOTAL 1900 2500ml/d

    MDIA 2200 ml/d

    EGRESSOS DE GUA:URINA 1200 1500 ml/dPerdas cutneas 200 300ml/dPerda intestinal 200 - 300ml/dRespirao 300 - 400ml/dTOTAL 1900 - 2500 ml/d

  • ELETRLITOSA natureza fundamental de um eletrlito sua dissociao em soluo partculas carregadaseletricamente denominada ons.Na+, Cl-,K+....No eletrlitos, como a glicose, uria e creatinina, so substncias que no se dissociam em soluo. HPO4-,SO4- so intracelulares. HCO3- extracelurares.CATIONS / ANIONS Quando 2 eletrodos so colocados em uma soluocontendo eletrlitos ou ons e so conectados a uma corrente fraca, os ons + so atrados para o polo - Ex ctions : Na+, k+, Ca++, Mg++....... anions: Cl-, HCO3-, HPO4=, SO4= , protenas... K+,Mg++ HPO4- intracelulares. NA+, Cl-,HCO3 extracelulares.

  • Um miliequivalente ( mEq) usado para medir o no. de cargas inicas de um eletrlito em soluo e indica o poder de combinao qumica ou atividade de um eletrlito.Um miliosmol ( mOsm) a medida da atividade osmtica de um eletrlito. Um miliosmol uma fora que no depende do no. de cargas inicas em soluo, mas do no. real de partculas.(concentrao)A atividade qumica de uma subst. dependente de sua valncia ou de suas ligaes eletrovalentes e medida em miliequivalentes ( mEq). A atividade osmtica, por outro lado, uma medida do no. total de partculas que esto presentes em soluo.

  • Equilbrio dinmico da gua e eletrlitos

    Agua e eletrlitos movimentam-se constantemente de um espao lquido para outro. Este movimento no totalmente livre, mas controlado e dirigido - composio eletroltica de cada compartimento- tipo de membrana que o separa- pelas caractersticas das substncias que tentam atravess-laO movimento da gua entre o Lic/ Lec determinado pelo gradiente osmtico gerado atravs da membrana celular. Qualquer alterao da osmolaridade num dos compartimentos provoca a redistribuio de gua entre eles.

  • A manuteno do meio interno pelos rinsEquilbrio entre a perda e a ingesto de gua

  • Os lquidos intravascular/ intersticial esto separados pela membrana capilar e esta permevel quase todos os solutos do lquido extracelular.

    A maioria das protenas est confinada dentro dos vasos presso coloidosmtica : 25-30 mmHg

    Considera-se como osmolalidade plasmtica efetiva aquela que capaz de desenvolver presso osmtica efetiva no plasma,gerando uma diferena ou gradiente osmtico entre LIC/LEC

  • Na+

    Ingressa no organismo alimentao : 70-210mg/dia.Principal on extracelular45% Lec - 7% Lic - 48% ossoRegulado : rins,suprarenais,hipofise,pele ,tt gastroint.Responsvel pela osmolalidade LEC.Atua junto K+,Ca++, Mg+++ e nos fenmenos excitveis das membranas sistema neuromuscular.Participa do sistema tampo regulando a conc. H+. Importante no controle da PA, pois atua na musculatura da arterola.80% absorvido TCP15% ala de Henle5% absorvido TCD / TC

  • Na+ plasmtico 137 / 142 mEq/lA osmolalidade dada pelos ons, glicose e uria e cada ction tem o seu anion correspondenteOs principais anions LIC Cloro e Bicarbonato.O Na+ responsvel pela osmolaridade e tonicidade plasmtica.A osmolaridade normal do plasma em torno de 280 / 300 mOsm/lO Na+ plasmtico no reflete a quantidade do Na+ do organismo, mas a diluio do soluto Na+ baixo excesso de guaNa+ alto falta de gua

  • BALANO DE SDIO

    Sendo o Na+ o principal on extracelular, a osmolaridade extracelular particularmente dependente da concentrao deste on no meio extracelular. > o Na+ extracelular > entrada de gua extracelular.

    Distrbios vol.do LEC relacionados a distrbios Na+O equilbrio deste on est relacionado ao seu ingresso / egresso.

    eliminado atravs do suor / fezes / rim.

  • Teor Na+ determina volume LEC portanto:Variaes do volume do LEC avaliam teor Na+ LECRins possuem receptores que so S nas variaes presso / volume plasmtico ( manipulao do Na+)Rins controlam variaes de Na+ atravs do sistema justa glomerular ( angiotensina II / aldosterona)SN simptico fluxo sanguneo S SNS promovem vasoconstrio arterolas, < FG e > reabsoro de Na+ e gua.As prostaglandinas participam da homeostasia do Na+ Promovem Natriurese inibindo a reabsoro tubular do Na+ e gua

  • Ao dos fatores natriurticosProduzem maior excreo renal do Na+.Reduo do volume do lquido extracelular

    FATOR NATRIURTICO III (hipotalmico)conjunto de substncias peptdicas sintetizados no rim/hipotlamoLiberado na ingesto excessiva de sal ou > volume LECInibe a troca de Na+ / K+, inibe a reabsoro tubular de Na+ > a sua excreo natriurese> reabsoro de K+Um fator secundrio hipertenso (efeito vasoconstritor visceral )Provavelmente S sistema simptico

  • Fator Natriurtico Atrial (ANF) ( ANP)

    Secretado nas clulas atriais / variaes de volume sanguneo natriureseS mais eficaz distenso do trio atualmenrte todo o corao?No glomrulo vasodilataoVasodilatao sistmicaNo compromete a troca de Na+ / K+Inibe a secreo de aldosteronaInibe a secreo de reninaS a secreo de Ca++, Cl-, K+, Mg++Reduz a reabsoro renal do NA+

  • BALANO NEGATIVO DO Na+

    VIAS EXTRARENAIS

    Perdas gastrointestinais diarrias e vmitosPerdas cutneas( suor, queimaduras )Hemorragias

    ORIGEM RENAL Nefropatias, insuficincia renal crnica> TM reabsoro do Na+ ( limitao de massa funcionante)Incapacidade do rim responder a Aldosterona

  • NA+ / INSUFICINCIA CARDACA CONGESTIVA

    < do volume sanguneo circulante efetivodistrbios renais e vasculares reduo do fluxo S SJG vaso constrio e liberao de aldosterona( renina)> reabsoro Na+Libera ADH neuro hipfise> reabsoro guaEdema > Volume sangue ANP. natriurese ( feed back negativo)

  • Cirrose heptica

    Obstruo fibrtica> presso hidrosttica veia portaExpanso da rede de vasos de capacitnciaSequestrao sangunea neste sistema expandido> LEC nos capilares da circulao portaO sist. Linftico no drena o suficienteAscite ( at 19 litros...)< fluxo sanguneo efetivo> secreo aldosterona /reteno de Na+

  • METABOLISMO DO K+

    o principal ction intracelularParticipa do metabolismo proteico como catalizador na sntese proteica ( sem K+ reduo dos processos regenerativos)participa do equilbrio cido/bsico ( sistemas tampes)Participa da funo muscular. Atua como catalizador na degradao do ATP e energizao da meromiosina pesadaMantm o potencial de membrana

  • Quando se avalia apenas a Kalemia, se valoriza apenas o K+ extracelular que representa 2.5% do contedo total do K+

    Na realidade total do K+ = 3.500mEq no adulto ou 50mEq/Kg peso sendo:Sexo masculino : 46mEq/KgSexo feminino : 31mEq/KgK+ intracelular : 150mEq/LExtracelular : 5mEq/LIngesto na dieta : 50 85mEqUrina: 40-75mEqfezes:10mEq

  • O > da concentrao do K+ no LEC S a sua secreo

    O > da conc. de K+ S secreo de aldosterona > permeabilidade da membrana ao K+ que secretado na luz tubular e excretado posteriormente quando em excesso

    Na ausncia de aldosterona a secreo de K+ prejudicada elevando a concentrao deste on no LEC.

    Por outro lado a secreo excessiva deste on promove perda deste on pelos rins ( hipocalemia)

  • MAGNSIO

    mais da metade deste on armazenada nos ossosO restante no interior das clulasMenos de 1% no lquido extracelularDesenvolvimento da presso osmtica intracelularParticipa dos sistemas tampesContribui para a manuteno da excitabilidade neuro muscular

  • FOSFATOS E PROTENAS

    * Tambm sistemas de tampes intracelulares* Controlados pelo TM de reabsoro

    HIDROGNIO* Atua junto ao balano de Na+ e K+ principalmente no equilbrio cido/bsico

    CLCIO* Controle hormonal ( PTH) ( calcitonina)* < deste on : tetania hipocalcemica* Hipercalcemia deprime a excitabilidade neuromuscular e promove arritmias cardacas

    *