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1 Sistema Financeiro no Brasil: Sistema Financeiro no Brasil: resistente a choques e resistente a choques e à à dolariza dolariza çã çã o, mas em o, mas em busca da promo busca da promo çã çã o do crescimento o do crescimento Ilan Goldfajn Ilan Goldfajn Katherine Hennings Katherine Hennings Helio Helio Mori Mori Semin Semin á á rio de Estabilidade Financeira rio de Estabilidade Financeira Rio de Janeiro Rio de Janeiro - - Novembro 2002 Novembro 2002

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Sistema Financeiro no Brasil: Sistema Financeiro no Brasil:

resistente a choques e resistente a choques e àà dolarizadolarizaçãção, mas em o, mas em busca da promobusca da promoçãção do crescimentoo do crescimento

Ilan GoldfajnIlan Goldfajn

Katherine HenningsKatherine Hennings

HelioHelio MoriMori

SeminSemináário de Estabilidade Financeirario de Estabilidade Financeira

Rio de Janeiro Rio de Janeiro -- Novembro 2002Novembro 2002

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Sistema Financeiro Nacional: Principais Tópicos

Objetivo do TrabalhoObjetivo do Trabalho: : Descrever o sistema financeiro brasileiro e resumir os Descrever o sistema financeiro brasileiro e resumir os diversos estudos realizados no Brasildiversos estudos realizados no Brasil

Estrutura:Estrutura:Fatos estilizados do Sistema Financeiro NacionalFatos estilizados do Sistema Financeiro NacionalReestruturaReestruturaçãção do sistema financeiroo do sistema financeiroO papel do sistema financeiro na preservaO papel do sistema financeiro na preservaçãção do o do valor real da poupanvalor real da poupançça privadaa privadaDesafios para promover o crescimentoDesafios para promover o crescimentoProgressos recentes no fortalecimento do Sistema Progressos recentes no fortalecimento do Sistema Financeiro NacionalFinanceiro Nacional

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Sistema Financeiro no Brasil: Perguntas Mais Freqüentes

Como a intermediaComo a intermediaçãção financeira sobrevive o financeira sobrevive ààs altas s altas taxas de juros? Quem pede emprestado a taxas ttaxas de juros? Quem pede emprestado a taxas tãão o altas?altas?

Como o sistema lida com a alta volatilidade? Como o sistema lida com a alta volatilidade? (infla(inflaçãção alta ato alta atéé 1994; depois disso, taxas de juros 1994; depois disso, taxas de juros e taxa de ce taxa de cââmbio)mbio)

Por que o sistema bancPor que o sistema bancáário rio éé considerado considerado ssóólido?(reestruturalido?(reestruturaçãção desde 1995, reformas o desde 1995, reformas importantes desde 1999)importantes desde 1999)

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Sumário

O Sistema BancO Sistema Bancáário Brasileiro rio Brasileiro éé bem capitalizado, bem capitalizado, lucrativo e capaz de resistir a riscos de mercado e de lucrativo e capaz de resistir a riscos de mercado e de crcréédito privados (dito privados (éé resistente a choques)resistente a choques)

Apesar do ambiente macroeconApesar do ambiente macroeconôômico instmico instáável no vel no passado, npassado, nãão houve substituio houve substituiçãção de moedao de moeda

EstEstíímulo ao papel que o sistema financeiro desempenha mulo ao papel que o sistema financeiro desempenha no apoio ao crescimento econno apoio ao crescimento econôômico: os mico: os spreadsspreadsbancbancáários ainda srios ainda sãão elevados e o cro elevados e o créédito em reladito em relaçãção ao o ao PIB ainda PIB ainda éé baixo, mas as tendbaixo, mas as tendêências estncias estãão mudandoo mudando

Medidas microeconMedidas microeconôômicas para aperfeimicas para aperfeiççoar a eficioar a eficiêência ncia do sistema foram adotadas desde as reformas de 1999do sistema foram adotadas desde as reformas de 1999--20022002

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Fatos Estilizados do Sistema Financeiro NacionalFatos Estilizados do Sistema Financeiro NacionalFatos Estilizados do Sistema Financeiro Nacional

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Uma Breve Visão do Sistema Financeiro Nacional

Os ativos totais do sistema financeiro brasileiro Os ativos totais do sistema financeiro brasileiro representam cerca de 160% do PIB representam cerca de 160% do PIB ConsolidaConsolidaçãção do no do núúmero de bancosmero de bancos (depois da alta (depois da alta inflainflaçãção)o)Menor presenMenor presençça do setor pa do setor púúblicoblico (ainda h(ainda háá dois dois grandes Bancos Federais). Maior participagrandes Bancos Federais). Maior participaçãção dos o dos bancos estrangeirosbancos estrangeirosÍÍndice de Adequandice de Adequaçãção de Capital (Basilo de Capital (Basilééia) ia) éé de cerca de cerca de 16%, acima do exigido 11% (e do mde 16%, acima do exigido 11% (e do míínimo de 8% nimo de 8% do Acordo de Basildo Acordo de Basilééia)ia)O Retorno MO Retorno Méédio do Patrimdio do Patrimôônionio tem sido em torno de tem sido em torno de 9%9%OsOs spreadsspreads bancbancáários ainda estrios ainda estãão altos (30%) e o o altos (30%) e o crcréédito em reladito em relaçãção ao PIB ainda esto ao PIB ainda estáá baixo (30%), baixo (30%), mas a tendmas a tendêência ncia éé positivapositiva

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Bancos: Instituições e Agências

Fonte : Banco Central do Brasil, Departamento EconômicoFonte : Banco Central do Brasil, Departamento EconômicoNota : Banco do Brasil tornouNota : Banco do Brasil tornou--se banco múltiplo em 2001se banco múltiplo em 2001

19941994

Instituiçõesituições

2828

173173

22

203203

ItensItens19881988 2002 (Junho)2002 (Junho)

InstituiçõesInstituições Agências InstAgências AgênciasAgências InstituiçõesInstituições AgênciasAgências

Bancos ComerciaisBancos Comerciais 106106 13 83713 837 4 1604 160 2424 380380

Bancos MúltiplosBancos Múltiplos 00 00 11 30511 305 146146 14 87414 874

Caixas EconômicasCaixas Econômicas 55 2 3742 374 1 9351 935 11 1 6941 694

Total Total 1/1/ 111111 58,258,2 59,859,8 171171 72,672,6

1/ razão PIB/agências (R$ milhões/agências)1/ razão PIB/agências (R$ milhões/agências)

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Número de Bancos e Grupos Bancários, 1994-2001

250250

225225

200200

175175

150150

125125II19941994

IIII II19951995

IIII II19961996

IIII II19971997

IIII II19981998

IIII II19991999

IIII II20002000

IIII

Grupos Bancários

Fonte: Rocha, 2001Fonte: Rocha, 2001

BancosBancos Grupos Bancários

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Ativos Bancários Totais por Tipo de Controle Dezembro de 1993 e Junho de 2002

Instituições Instituições 1993 (Dezembro)1993 (Dezembro) 2002 (Junho)2002 (Junho)

(por controlador)(por controlador) CR$ bilhõesCR$ bilhões %% R$ milhõesR$ milhões %%

Bancos PúblicosBancos Públicos 46 94746 947 50,9450,94 329 949329 949 33,4133,41

FederaisFederais 36 18936 189 39,2739,27 291 137291 137 29,4829,48

EstaduaisEstaduais 10 75810 758 11,6711,67 38 81238 812 3,933,93

Bancos PrivadosBancos Privados 45 21345 213 49,0649,06 657 674657 674 66,5966,59

DomésticosDomésticos 37 22637 226 40,3940,39 357 925357 925 36,2436,24

EstrangeirosEstrangeiros 7 9877 987 8,678,67 299 749299 749 30,3530,35

TotalTotal 92 16092 160 100,00100,00 987 623987 623 100,00100,00

Fonte: Banco Central do Brasil, Departamento EconômicoFonte: Banco Central do Brasil, Departamento Econômico

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Empréstimos e Spreads Bancários

8080p.p.p.p.

3030

4040

5050

6060

7070

5050

9090

130130

170170

210210

250250R$ bilhõesR$ bilhões

1998 1998 1999 1999 2000 2000 2001 2001 20022002

Total de recursos livres aplicadosTotal de recursos livres aplicados SpreadSpread

Fonte : Banco Central do Brasil, Departamento EconômicoFonte : Banco Central do Brasil, Departamento Econômico

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Crédito no Brasil

% do PIB% do PIB

20002000 20012001 2002*2002*

Recursos livresRecursos livres 14,1714,17 16,3816,38 17,4017,40Pessoas FísicasPessoas Físicas 4,724,72 5,905,90 6,156,15Pessoas JurídicasPessoas Jurídicas 6,326,32 7,087,08 7,137,13Vinculados ao câmbioVinculados ao câmbio 3,123,12 3,403,40 4,114,11

Recursos direcionadosRecursos direcionados 12,8612,86 9,879,87 10,7610,76HabitaçãoHabitação 4,624,62 1,791,79 1,721,72AgriculturaAgricultura 2,492,49 2,212,21 2,342,34BNDESBNDES 5,255,25 5,535,53 6,606,60OutrosOutros 0,510,51 0,330,33 0,110,11

LeasingLeasing 1,261,26 0,970,97 0,820,82Setor PúblicoSetor Público 1,161,16 0,830,83 0,870,87TotalTotal 29,4529,45 28,0528,05 29,8529,85

Fonte : Banco Central do Brasil, Nota para Imprensa de Política Fonte : Banco Central do Brasil, Nota para Imprensa de Política Monetária, Outubro de 2002Monetária, Outubro de 2002* Setembro* Setembro

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Taxas de Juros Média e Spreads

CaptaçãoCaptação(% a.a.)

AplicaçãoAplicação(% a.a.)

SpreadSpread(p.p.)(% a.a.) (% a.a.) (p.p.)

2001 Dez2001 Dez 20,320,3 49,049,0 28,728,7

2002 Set2002 Set 13,513,5 43,643,6 30,130,1

Fonte : Banco Central do Brasil, Nota para Imprensa de Política Fonte : Banco Central do Brasil, Nota para Imprensa de Política Monetária, Outubro de 2002Monetária, Outubro de 2002

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Taxas de Juros e Spreads

Pós Pós Fixada Fixada 1/1/

Flutuante Flutuante 2/2/ Pré Pré FixadaFixada

Pós Pós FixadaFixada 1/1/

FlutuanteFlutuante 2/2/

Pessoas Pessoas JurídicasJurídicas

Pessoas Pessoas FísicasFísicas

20012001 43,843,8 71,871,874,774,7

25,425,4 28,428,4 39,939,9 4,44,4 9,39,32002*2002* 42,342,3 6,56,5 25,925,9 39,439,4 13,313,3 8,08,0

Fonte: Banco Central do Brasil, Nota para Imprensa de Política MFonte: Banco Central do Brasil, Nota para Imprensa de Política Monetária, Outubro de 2002onetária, Outubro de 2002

1/ Indexado à variação cambial1/ Indexado à variação cambial

2/ Indexado aos certificados de depósito interbancários (CDI)2/ Indexado aos certificados de depósito interbancários (CDI)

* Setembro* Setembro

SpreadsSpreads (p.p.)(p.p.)Taxa de Juros (% a.a.)Taxa de Juros (% a.a.)

Pré FixadaPré Fixada

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Total de Depósitos nos Bancos Brasileiros, Junho de 1994-Junho de 2002

R$ bilhõesR$ bilhões

500500

400400

300300

200200

100100

00

Jul 9

4Ju

l 94

Jan

95Ja

n 95

Jul 9

5Ju

l 95

Jan

96Ja

n 96

Jul 9

6Ju

l 96

Jan

97Ja

n 97

Jul 9

7Ju

l 97

Jan

98Ja

n 98

Jul 9

8Ju

l 98

Jan

99Ja

n 99

Jul 9

9Ju

l 99

Jan

00Ja

n 00

Jul 0

0Ju

l 00

Jan

01Ja

n 01

Jul 0

1Ju

l 01

Jan

02Ja

n 02

Fonte: Banco Central do Brasil, Departamento EconômicoFonte: Banco Central do Brasil, Departamento Econômico

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Reestruturação do Sistema FinanceiroReestruturaReestruturaçãção do Sistema Financeiroo do Sistema Financeiro

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Trajetória Inflacionária, IPCA, Variação Mensal, 1991-2002

% a.m.% a.m.5050

4040

3030

2020

1010

001991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 21991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002000 2001 2002

Fonte: Banco Central do Brasil, Departamento EconômicoFonte: Banco Central do Brasil, Departamento Econômico

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Número de Instituições Liquidadas, sob Intervenção ou RAET e Fusões e Aquisições, 1994-2002

Fusões e Fusões e Aquisições

AnoAno Instituições liquidadas,Instituições liquidadas,sob intervenção sob intervenção

ou RAETAquisições

ou RAET

19941994 1010 0019951995 1818 1119961996 55 8819971997 1010 6619981998 66 111119991999 11 2220002000 22 101020012001 44 332002*2002* 11 55

Fonte: Banco Central do Brasil e Rocha, 2001Fonte: Banco Central do Brasil e Rocha, 2001* Até 15 de Outubro de 2002* Até 15 de Outubro de 20021/ RAET: Regime de Administração Especial Temporária 1/ RAET: Regime de Administração Especial Temporária

TotalTotal 5757 4646

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Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimentodo Sistema Financeiro Nacional (PROER)

1995 1995 -- 19971997

Novas operaNovas operaçõções do PROER requerem uma autorizaes do PROER requerem uma autorizaçãção o especespecíífica (Lei de Responsabilidade Fiscal fica (Lei de Responsabilidade Fiscal -- LRF)LRF)

Procedimentos diferenciados para os grandes bancos e Procedimentos diferenciados para os grandes bancos e para as pequenas e mpara as pequenas e méédias instituidias instituiçõçõeses

Custo: 0,88% do PIB (30 de junho de 2002)Custo: 0,88% do PIB (30 de junho de 2002)

Aumento da capacidade do BCB de gerenciamento de Aumento da capacidade do BCB de gerenciamento de problemas e prevenproblemas e prevençãção de criseso de crises

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Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária (PROES)

No inNo iníício eram 35 instituicio eram 35 instituiçõções financeiras estaduais, hoje es financeiras estaduais, hoje restam 12 bancos (10 comerciais e 2 de desenvolvimento)restam 12 bancos (10 comerciais e 2 de desenvolvimento)

SituaçãoSituação dos dos bancosbancos Número Número de de InstituiçõesInstituições

LiquidadasLiquidadas 1010PrivatizadasPrivatizadas 1515

55EmEm processoprocessoReestruturadasReestruturadas 44AgênciasAgências de de DesenvolvimentoDesenvolvimento AutorizadasAutorizadas 1616

FonteFonte:: BancoBanco Central doCentral do BrasilBrasil, , GedesGedes

CustoCusto: 5,7% do PIB: 5,7% do PIB

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Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais (PROEF )

Processo iniciado em 1995, embora o PROEF Processo iniciado em 1995, embora o PROEF tenha sido criado apenas em 2001tenha sido criado apenas em 2001

AAçõções:es:–– TransferTransferêência do risco de crncia do risco de créédito para o Tesouro dito para o Tesouro

Nacional ou para Empresa de Objetivo EspecNacional ou para Empresa de Objetivo Especííficofico–– Troca de ativos de baixa liquidez e baixa taxa de juros Troca de ativos de baixa liquidez e baixa taxa de juros

por outros mais lpor outros mais lííquidos, com taxas de juros de quidos, com taxas de juros de mercadomercado

–– Aumento de capital em trAumento de capital em trêês dos quatro bancoss dos quatro bancos

Custo:Custo: 2,1 % do PIB2,1 % do PIB

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Custos de Crises Bancárias

PaísPaís PeríodoPeríodo CustosCustos fiscais fiscais e e quasequase fiscaisfiscais/PIB/PIB

PaísesPaíses de Alta de Alta RendaRenda ((médiamédia) ) 1/1/ 12,112,1

ArgentinaArgentina 19801980--19821982 55,355,3ArgentinaArgentina 19951995 1,61,6

5 5 –– 10 ( 8,6 )10 ( 8,6 )BrasilBrasil 19941994--19961996ChileChile 19811981--19831983 41,241,2ColômbiaColômbia 19821982--19871987 5,05,0IndonésiaIndonésia 19971997-- 50 50 -- 5555MalasiaMalasia 19851985--19881988 4,74,7MéxicoMéxico 19941994--19951995 20,020,0TailândiaTailândia 19831983--19871987 1,51,5TailândiaTailândia 19971997-- 42,342,3UruguaiUruguai 19811981--19841984 31,231,2VenezuelaVenezuela 19941994--19951995 20,020,0PaísesPaíses de de MédiaMédia e e BaixaBaixa RendaRenda ((médiamédia)) 17,617,6

FonteFonte: : HoggarthHoggarth, Reis e , Reis e SaportaSaporta, 2002, 20021/ 1/ CustoCusto médiomédio de: de: FinlândiaFinlândia. . JapãoJapão, , CoréiaCoréia, , NoruegaNoruega, , EspanhaEspanha, , SuéciaSuécia e e Estados UnidosEstados Unidos

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Índice Hirschman-Herfindal para Depósitos e Empréstimos Totais, 1994-2001

00,,1616

00,,1414

00,,1212

Fonte: Rocha, 2001Fonte: Rocha, 2001

00,,0974097400,,1023102300,,10451045

00,,1100

00,,0808 00,,08330833

00,,0606

00,,0404

00,,0202

00,00,00II IIII II IIII II IIII II IIII II IIII II IIII II IIII

19941994 19951995 19961996 19971997 19981998 19991999 20002000

EmpréstimosEmpréstimos -- total do total do setorsetor bancáriobancário EmpréstimosEmpréstimos –– bancosbancos privadosprivadosDepósitosDepósitos -- total do total do setor bancáriosetor bancário DepósitosDepósitos -- bancos privadosbancos privados

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Aumento da Presença de Bancos Estrangeiros

ArcabouArcabouçço legal: Artigo 192 da Constituio legal: Artigo 192 da Constituiçãção o Federal e Artigo 52 das DisposiFederal e Artigo 52 das Disposiçõções Transites Transitóórias rias

ImportImportâância das privatizancia das privatizaçõções es

Efeitos Efeitos –– aumento da competiaumento da competiçãçãoo–– novas tecnologias novas tecnologias –– acesso ao mercado internacionalacesso ao mercado internacional

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O Papel do Sistema Financeiro na Preservação do Valor de Compra da Poupança Privada

O Papel do Sistema Financeiro na PreservaO Papel do Sistema Financeiro na Preservaçãção do o do Valor de Compra da PoupanValor de Compra da Poupançça Privadaa Privada

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Sistema Bancário Brasileiro

A A histhistóória econria econôômica do Brasil moldou a mica do Brasil moldou a estrutura do sistema financeiro e suas estrutura do sistema financeiro e suas caractercaracteríísticas, tornandosticas, tornando--o resistente a o resistente a choqueschoques

O paO paíís experimentou vs experimentou váários perrios perííodos de alta odos de alta inflainflaçãção, que no, que nãão desencadearam processos de o desencadearam processos de substituisubstituiçãção de moedao de moeda

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Baixo Nível de Dolarização

DolarizaçãoDolarização nos mercadosnos mercados emergentesemergentes aoao final de 1996final de 1996

PaísPaís ProporçãoProporção de de dolarizaçãodolarização

BolíviaBolívia 97,997,9HungriaHungria 36,936,9MéxicoMéxico 32,132,1PeruPeru 80,580,5PolôniaPolônia 24,124,1ChileChile 14,214,2BrasilBrasil 11,6 (1,5 11,6 (1,5 -- 7,4*)7,4*)IsraelIsrael 18,218,2

IzeIze, Alain and Eduardo Levy, Alain and Eduardo Levy--YeyatiYeyati, , DollarizationDollarization of Financial Intermediation: of Financial Intermediation: Causes and Policy Implications, IMF, WP/98/28, 1998; * Causes and Policy Implications, IMF, WP/98/28, 1998; * Calculo autores

FonteFonte::Calculo autores

A A proporçãoproporção de de dolarização dolarização é é obtidaobtida pelapela razão da médiarazão da média dos dos depósitosdepósitos totais em totais em dólardólar sobresobre osos depósitosdepósitos totaistotais nacionaisnacionais e e transfronteiriços transfronteiriços no no período

NotaNota::período

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Composição da Dívida Pública Interna (Em Poder do Público)

% DPMFI% DPMFIRendaRenda fixafixa SelicSelic ÍndicesÍndices de de

PreçoPreçoCâmbialCâmbial OutrasOutras

19911991 16,0616,06 67,1767,17 5,305,30 11,4711,47 0,010,0119921992 54,8054,80 9,049,04 23,5623,56 3,003,00 9,609,6019931993 26,4126,41 3,783,78 42,0842,08 17,2617,26 10,4710,4719941994 40,2040,20 16,0316,03 12,5112,51 8,298,29 22,9622,9619951995 42,7042,70 37,7737,77 5,265,26 5,285,28 8,988,9819961996 61,0061,00 18,6118,61 1,751,75 9,389,38 9,269,2619971997 40,9140,91 34,7834,78 0,340,34 15,3615,36 8,618,6119981998 1,681,68 70,9870,98 0,370,37 20,9120,91 6,076,0719991999 9,199,19 61,0961,09 2,372,37 24,2324,23 3,113,1120002000 15,3415,34 52,3652,36 5,875,87 21,7021,70 4,744,7420012001 7,217,21 53,7653,76 7,087,08 28,1128,11 3,843,842002* 2002* 10,9510,95 52,2252,22 8,728,72 26,3526,35 1,761,76

* * SetembroSetembroFonteFonte:: BancoBanco Central doCentral do BrasilBrasil, , Departamento EconômicoDepartamento Econômico

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Depósitos Totais em Bancos no País Junho 1994 - Junho 2002

R$ R$ bilhõesbilhões

160160

120120

8080

4040

00

Jul 9

4Ju

l 94

NovNov Mar

Mar

Jul 9

5Ju

l 95

NovNov Mar

Mar

Jul 9

6Ju

l 96

NovNov Mar

Mar

Jul 9

7Ju

l 97

NovNov Mar

Mar

Jul 9

8Ju

l 98

NovNov Mar

Mar

Jul 9

9Ju

l 99

NovNov Mar

Mar

Jul 0

0Ju

l 00

NovNov Mar

Mar

Jul 0

1Ju

l 01

NovNov Mar

Mar

BancosBancos EstrangeirosEstrangeiros BancosBancos Privados NacionaisPrivados Nacionais BancosBancos PúblicosPúblicos

FonteFonte :: BancoBanco Central doCentral do BrasilBrasil, , Departamento EconômicoDepartamento Econômico

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Aplicações Financeiras, 1995-2002

% PIB% PIB

19951995 19961996 19971997 19981998 19991999 20002000 20012001 2002 2002 JulhoJulho

Fundos MútuosFundos Mútuos 11,611,6 16,316,3 16,216,2 17,117,1 24,224,2 28,228,2 30,230,2 27,627,6

PoupançaPoupança 9,89,8 9,29,2 11,111,1 11,811,8 11,511,5 10,310,3 10,010,0 10,610,6

Depósitos Depósitos a a prazoprazo 12,612,6 10,310,3 10,010,0 9,79,7 9,89,8 8,38,3 9,19,1 10,210,2

TotalTotal 34,034,0 35,835,8 37,337,3 38,538,5 45,645,6 46,846,8 49,349,3 48,448,4

FonteFonte:: BancoBanco Central doCentral do BrasilBrasil, , Departamento EconômicoDepartamento Econômico

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Composição das Aplicações Financeiras

100100

8080

6060

%%

4040

2020

00

Jan/

95Ja

n/95

Jul/9

5Ju

l/95

Jan/

96Ja

n/96

Jul/9

6Ju

l/96

Jan/

97Ja

n/97

Jul/9

7Ju

l/97

Jan/

98Ja

n/98

Jul/9

8Ju

l/98

Jan/

99Ja

n/99

Jul/9

9Ju

l/99

Jan/

00Ja

n/00

Jul/0

0Ju

l/00

Jan/

01Ja

n/01

Jul/0

1Ju

l/01

Jan/

02Ja

n/02

Jul/0

2Ju

l/02

Fundos Fundos PoupançaPoupança Depósitos Depósitos a a prazoprazo

FonteFonte :: BancoBanco Central doCentral do BrasilBrasil, , Departamento EconômicoDepartamento Econômico

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Desafios para Promover o CrescimentoDesafios para Promover Desafios para Promover o o CrescimentoCrescimento

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Desafios para Promover o Crescimento

LevineLevine–– Pesquisa Pesquisa de de literaturaliteratura–– Desenvolvimetno Financeiro Desenvolvimetno Financeiro →→ crescimentocrescimento econeconôômicomico–– MenosMenos evidevidêênciancia no no opostooposto

SistemaSistema Financeiro Financeiro –– InformaInformaçãçãoo–– CustosCustos de de transatransaçãçãoo

LiquidezLiquidez–– Ativos Ativos →→ poderpoder de de compracompra–– MudanMudanççaa de de vencimentosvencimentos

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Desafios para Promover o Crescimento

FunFunçãçãoo

–– FacilitandoFacilitando transatransaçõçõeses; ; hedginghedging; ; diversificandodiversificando; ; reduzindo reduzindo riscosriscos

–– Alocando recursosAlocando recursos–– MonitorandoMonitorando gerentesgerentes e e exercendo controleexercendo controle corporativocorporativo–– Estimulando poupanEstimulando poupanççaa–– FacilitandoFacilitando o o comcoméérciorcio de de mercadoriasmercadorias, , serviserviççosos e e

contratoscontratos financeirosfinanceiros

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Desafios para Promover o Crescimento

Brasil Brasil –– InstabilidadeInstabilidade macroeconmacroeconôômica mica →→ inflainflaçãçãoo altaalta, ,

varivariááveisveis nominaisnominais volvolááteis teis →→ gerenciamerntogerenciamernto de de liquidez liquidez e e riscos idiossincrriscos idiossincrááticosticos

CrescimentoCrescimento EconEconôômicomico ((CarneiroCarneiro de de MatosMatos) ) –– CrCréédito para dito para o o setor privadosetor privado–– ResidentesResidentes mantmantéémm ativosativos no no sistemasistema financeirofinanceiro

nacionalnacional

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Teste de Crescimento Econômico

Carneiro de Matos (2002) testou a causalidade entre Carneiro de Matos (2002) testou a causalidade entre desenvolvimento financeiro (D) e crescimento econômico (Y) desenvolvimento financeiro (D) e crescimento econômico (Y) adotando a seguinte especificação:adotando a seguinte especificação:

ttttjjtt

mm

jjjjjjtt

kk

jjjjtt

ttttjjtt

mm

jjjjjjtt

kk

jjjjtt

VVDDYYDD

uudUdUDDccYYbbaaYY

υυδδδδββαα ++++∆∆++∆∆++==∆∆

++++∆∆++∆∆++==∆∆

−−−−==

−−==

−−−−==

−−==

∑∑∑∑

∑∑∑∑

111111

111111

....

....

onde U e V são termos de correção do erro; k e m, defasagens onde U e V são termos de correção do erro; k e m, defasagens de Y e D respectivamente.de Y e D respectivamente.

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Desafios

IneficiIneficiêênciasncias–– CrCréédito de Longo Prazo dito de Longo Prazo →→ GovernoGoverno–– Elevado SpreadElevado Spread BancBancááriorio–– AutoAuto--Financiamento Financiamento →→ Baixo CrBaixo Créédito em reladito em relaçãção ao PIBo ao PIB

Elevado Spread BancElevado Spread Bancááriorio–– Nakane Nakane →→ Fatores MacroeconFatores Macroeconôômicos micos –– AfanasieffAfanasieff,, Lhacer Lhacer ee Nakane Nakane →→ Fatores Fatores

MicroeconMicroeconôômicos micos –– E. Cardoso E. Cardoso →→ Senhoriagem Senhoriagem

Desenvolvimento com EstabilizaDesenvolvimento com Estabilizaçãção Econo Econôômica mica –– ExpansExpansãão do Cro do Crééditodito–– ReduReduçãção do Spreado do Spread

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Decomposição Contábildos Spreads Bancários

Impostos DiretosImpostos Diretos21%21%

Impostos Impostos IndiretosIndiretos

8%8%

Custos Custos Administrativos Administrativos

19%19%

Margens Líquidas Margens Líquidas BancáriasBancárias

36%36%

Despesas de Despesas de Inadimplência Inadimplência

16%16%

Fonte: Banco Central do Brasil, 2001Fonte: Banco Central do Brasil, 2001

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Decomposição Econométrica do Spread de Longo Prazo

Equação Estimada: Equação Estimada:

ttimpimp(2.12)(2.12)

tttt(4.37)(4.37)

ttselicseliclnln503503..(2.86)(2.86)

ttTendTend003003..00(2.94)(2.94)

−−=tt riskrisk(3.55)(3.55)

admlnadmspreadlnspread = lnln723723..00lnln219219..00ln554554..110+ 0+ln ++++++

ondeonde

SpreadSpread: proporção da taxa de juros de empréstimo no juros de certifica: proporção da taxa de juros de empréstimo no juros de certificado do de depósitode depósitoSeliSelic: c: taxa de juros correntetaxa de juros corrente

admadm: proporção das despesas administrativas no total de empréstimos: proporção das despesas administrativas no total de empréstimos

RiskRisk: spread entre C: spread entre C-- bond bond e obrigações do Tesouro com mesmo vencimentoe obrigações do Tesouro com mesmo vencimento

impimp: taxa de imposto indireto: taxa de imposto indireto

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Decomposição Econométricado Spread de Longo Prazo

Impostos IndiretosImpostos Indiretos

Custos Custos Administrativos Administrativos

Percepção de RiscoPercepção de Risco45%45%

19%19%

20%20%TaxaTaxa SelicSelic

16%16%

Fonte: Fonte: Nakane Nakane e e KoyamaKoyama, 2001, 2001

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Progressos Recentes

Banco Central estBanco Central estáá trabalhando por uma redutrabalhando por uma reduçãção o dos dos spreadsspreads bancbancáários:rios:–– PolPolíítica de redutica de reduçãção gradual do requerimento de reservao gradual do requerimento de reserva–– Cortes na taxa de tributaCortes na taxa de tributaçãção do mercado financeiroo do mercado financeiro–– Outras medidasOutras medidas

Efeitos: Efeitos: spreadsspreads bancbancáários mostram uma rios mostram uma tendtendêência declinante, com uma maior oferta de ncia declinante, com uma maior oferta de crcréédito atdito atéé meados de 2001.meados de 2001.

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Composição do Spread –Fatores Cíclicos e Persistentes

4,0% SpreadSpreadPersistentePersistenteCíclicoCíclico

4,0%

0,4%0,4%

3,6%3,6%

2,0%2,0%

2,4%2,4%

2,8%2,8%

3,2%3,2%

Jan/

99Ja

n/99

Mai

Mai

/99

/99

Set/9

9Se

t/99

Jan/

00Ja

n/00

Mai

Mai

/00

/00

Set/0

0Se

t/00

Jan/

01Ja

n/01

Mai

Mai

/01

/01

Set/0

1Se

t/01

Spre

ad e

Per

sist

ente

Spre

ad e

Per

sist

ente

0,2%0,2%

0,0%0,0% Cíc

lico

Cíc

lico

--0,2%0,2%

--0,4%0,4%

Fonte:Fonte: AfanasieffAfanasieff,, LhacerLhacer ee NakaneNakane, 2001, 2001

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Desafios para Promover o Crescimento

Fatores que afetaram negativamente a confianFatores que afetaram negativamente a confiançça a no sistemano sistema–– MudanMudançças nos as nos ííndices de inflandices de inflaçãçãoo–– Plano Collor Plano Collor –– FalFalêências Bancncias Bancááriasrias

AversAversãão ao Riscoo ao Risco–– Demanda por Ativos Financeiros de Risco Demanda por Ativos Financeiros de Risco –– DolarizaDolarizaçãção o →→ demanda por ativos livres de risco demanda por ativos livres de risco

(d(dóólares americanos) lares americanos)

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Desafios para Promover o Crescimento

Desenvolvimento de intermediaDesenvolvimento de intermediaçãção banco bancáária ria baseada em avaliabaseada em avaliaçãção de risco adequada o de risco adequada

Reformas institucionais para reforReformas institucionais para reforççar a ar a confianconfiançça pa púública no sistema financeiroblica no sistema financeiro

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Progresso Recente no Fortalecimento do Sistema Financeiro Brasileiro

Tem havido aperfeiçoamentos em grande escala no que diz respeito aos padrões internacionalmente

aceitos do setor financeiro, códigos e boas práticas.

Progresso Recente no Fortalecimento do Progresso Recente no Fortalecimento do Sistema Financeiro BrasileiroSistema Financeiro Brasileiro

Tem havido aperfeiTem havido aperfeiççoamentos em grande escala no oamentos em grande escala no que diz respeito aos padrque diz respeito aos padrõões internacionalmente es internacionalmente

aceitos do setor financeiro, caceitos do setor financeiro, cóódigos e boas digos e boas prprááticas.ticas.

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Cenário a ser mudado

Melhorar o papel do Sistema FinanceiroMelhorar o papel do Sistema Financeiro

–– MacroeconMacroeconôômico: mico: consolidaconsolidaçãção fiscal o fiscal →→ focarfocar o o crowdingcrowding outout

-- MicroeconMicroeconôômico:mico:-- SupervisSupervisãão e Regulao e Regulaçãçãoo-- InformaInformaçãção e Transparo e Transparêênciancia

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Supervisão e Regulação

AdaptaAdaptaçãção de vo de váárias regulamentarias regulamentaçõções e pres e prááticas de ticas de supervissupervisãão aos Princo aos Princíípios Fundamentais da pios Fundamentais da BasilBasilééia ia

InspeInspeçãção Global Consolidadao Global Consolidada

Nova regulaNova regulaçãção visando classificao visando classificaçãção de o de empremprééstimos e sistema de provisstimos e sistema de provisãão planejados o planejados

Nova RegulaNova Regulaçãção Prudencial para risco cambial e o Prudencial para risco cambial e de mercado de mercado

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Informação e Transparência

DivulgaDivulgaçãção de informao de informaçõções bes báásicas sobre taxas sicas sobre taxas de juros cobradas pelas instituide juros cobradas pelas instituiçõções financeirases financeiras

RevisRevisãão do Plano Conto do Plano Contáábil das Instituibil das Instituiçõções do es do Sistema Financeiro Nacional (Sistema Financeiro Nacional (CosifCosif))

Central de Risco de CrCentral de Risco de Crééditodito

TransparTransparêência da Polncia da Políítica Monettica Monetáária: atas e ria: atas e relatrelatóórios.rios.

GerGerêência Executiva de Relacionamento com ncia Executiva de Relacionamento com Investidores Investidores -- GerinGerin

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Recentes Reformas Estruturais

Novo Sistema de Pagamentos Novo Sistema de Pagamentos –– em operaem operaçãção o desde 22 de Abril de 2002desde 22 de Abril de 2002

Nova Lei de FalNova Lei de Falêência ncia –– Proposta no CongressoProposta no Congresso

Fundo Garantidor de CrFundo Garantidor de Créédito dito –– FGCFGC

Nova Lei de GovernanNova Lei de Governançça Corporativa a Corporativa -- Novo Novo MercadoMercado

Outras Medidas para melhorar a liquidez nos Outras Medidas para melhorar a liquidez nos mercados financeiro e de capital (aumento da mercados financeiro e de capital (aumento da poupanpoupançça e intermediaa e intermediaçãção mais eficiente) o mais eficiente)

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ConclusõesConclusConclusõõeses

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Conclusões

O Sistema Financeiro Brasileiro O Sistema Financeiro Brasileiro éé resistente a resistente a choqueschoques

Apesar do ambiente macroeconApesar do ambiente macroeconôômico instmico instáável, vel, nnãão houve substituio houve substituiçãção de moedao de moeda

EspaEspaçço para melhora do papel do sistema o para melhora do papel do sistema financeiro visando sustentar o crescimento financeiro visando sustentar o crescimento econeconôômicomico

O spread bancO spread bancáário ainda rio ainda éé alto e o cralto e o créédito em dito em relarelaçãção ao PIB ainda o ao PIB ainda éé baixo, mas as tendbaixo, mas as tendêências ncias estestãão mudandoo mudando

Medidas microeconMedidas microeconôômicas para melhorar a micas para melhorar a eficieficiêência do sistema estncia do sistema estãão sendo tomadaso sendo tomadas

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Sistema Financeiro no Brasil: Sistema Financeiro no Brasil:

resistente a choques e resistente a choques e àà dolarizadolarizaçãção, mas em o, mas em busca da promobusca da promoçãção do crescimentoo do crescimento

Ilan GoldfajnIlan Goldfajn

Katherine HenningsKatherine Hennings

HelioHelio MoriMori

SeminSemináário de Estabilidade Financeirario de Estabilidade Financeira

Rio de Janeiro Rio de Janeiro -- Novembro 2002Novembro 2002