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Sistema Esquelético Conceito de Sistema Esquelético : O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. ·. Conceito de Ossos : Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindos-se aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho. O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue. Quanto a irrigação do osso, temos os canais de Volkman e os canais de Havers. O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem drenagem linfática. Canais de Havers são uma série de tubos em torno de estreitos canais formados por lamelas concêntricas de fibras colágenas. Esta região é denominada osso compacto ou diáfise. Vasos sanguíneos e células nervosas em todo o osso comunicam-se por osteócitos (que emitem expansões citoplasmáticas que põem em contato um osteócito com o outro) em lacunas (espaços dentro da matriz óssea densa que contêm células ósseas). Este arranjo original é propício ao depósito de sal mineral, o que dá resistência ao tecido ósseo. Deve-se ainda ressaltar que esse canais percorrem o osso no sentido longitudinal levando dentro de sua luz, vaso sanguíneos e nervos que são responsáveis pela nutrição do tecido ósseo. Ele faz que os vasos sanguíneos passem pelo tecido ósseo. Canais de Volkmann são canais microscópicos encontradas no osso compacto, são perpendiculares aos Canais de Havers, e são um dos componentes do sistema de Haversian. Os canais de Volkmann também podem transportar pequenas artérias em todo o osso. Os canais de Volkmann não apresentam lamelas concêntricas. O interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que contêm células ósseas chamadas osteócitos. Cada osteófito possui prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede de canalículos e lacunas em toda a massa de tecido mineralizado. Conceito de Cartilagem : É uma forma elástica de tecido conectivo semi- rígido - forma partes do esqueleto nas quais ocorre movimento. A

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Sistema EsqueléticoConceito de Sistema Esquelético:

O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. ·.

Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindos-se aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). 

O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho. 

O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue. 

Quanto a irrigação do osso, temos os canais de Volkman e os canais de Havers. O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem drenagem linfática.  

Canais de Havers são uma série de tubos em torno de estreitos canais formados por lamelas concêntricas de fibras colágenas. Esta região é denominada osso compacto ou diáfise. Vasos sanguíneos e células nervosas em todo o osso comunicam-se por osteócitos (que emitem expansões citoplasmáticas que põem em contato um osteócito com o outro) em lacunas (espaços dentro da matriz óssea densa que contêm células ósseas). Este arranjo original é propício ao depósito de sal mineral, o que dá resistência ao tecido ósseo. Deve-se ainda ressaltar que esse canais percorrem o osso no sentido longitudinal levando dentro de sua luz, vaso sanguíneos e nervos que são responsáveis pela nutrição do tecido ósseo. Ele faz que os vasos sanguíneos passem pelo tecido ósseo.  

Canais de Volkmann são canais microscópicos encontradas no osso compacto, são perpendiculares aos Canais de Havers, e são um dos componentes do sistema de Haversian. Os canais de Volkmann também podem transportar pequenas artérias em todo o osso. Os canais de Volkmann não apresentam lamelas concêntricas. 

O interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que contêm células ósseas chamadas osteócitos. Cada osteófito possui prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede de canalículos e lacunas em toda a massa de tecido mineralizado. 

Conceito de Cartilagem: É uma forma elástica de tecido conectivo semi-rígido - forma partes do esqueleto nas quais ocorre movimento. A cartilagem não possui suprimento sangüíneo próprio; consequentemente, suas células obtêm oxigênio e nutrientes por difusão de longo alcance.

 

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Funções do Sistema Esquelético:          - Sustentação do organismo (apoio para o corpo)         - Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro)         - Base mecânica para o movimento         - Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo)         - Hematopoiética (suprimento contínuo de células sangüíneas novas)  Número de Ossos do Corpo Humano: É clássico admitir o número de 206 ossos. Cabeça = 22            Crânio = 08            Face = 14

Pescoço = 8

Tórax = 37            24 costelas            12 vértebras            1 esterno

Abdômen = 7            5 vértebras lombares            1 sacro            1 cóccix

Membro Superior = 32            Cintura Escapular = 2            Braço = 1            Antebraço = 2            Mão = 27

Membro Inferior = 31            Cintura Pélvica = 1            Coxa = 1            Joelho = 1            Perna = 2            Pé = 26

Ossículos do Ouvido Médio = 3   Divisão do Esqueleto: Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco. Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores.A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica. 

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 Classificação dos Ossos: Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: Ossos Longos: Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos longos tem suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas epífises.  Exemplo: Fêmur.

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 Ossos Curtos: São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto.  Exemplo: Ossos do Carpo.

 Ossos Laminares (Planos): São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de músculos. Exemplos: Frontal e Parietal.

  Além desses três grupos básicos bem definidos, há outros intermediários, que podem ser distribuído em 5 grupos:  Ossos Alongados: São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. Exemplo: Costelas.

 Ossos Pneumáticos: São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. Exemplo: Esfenóide.

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 Ossos Irregulares: Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das categorias prévias. Eles tem quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso compacto.  Exemplo: Vértebras.

 Ossos Sesamóides: Estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles podem variar de tamanho e número, de pessoa para pessoa, não são sempre completamente ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros de diâmetro. Exceções notáveis são as duas patelas, que são grandes ossos sesamóides, presentes em quase todos os seres humanos.

 Ossos Suturais: São pequenos ossos localizados dentro de articulações, chamadas de suturas, entre alguns ossos do crânio. Seu número varia muito de pessoa para pessoa.

  Estrutura dos Ossos Longos: A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso em um osso longo é responsável por sua resistência. Os ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. As partes de um osso longo são as seguintes: 

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Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo. Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por cartilagem. Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise. 

 Configuração Externa dos Ossos:

 SALIÊNCIAS ÓSSEAS

Articulares Não Articulares

 - Cabeça - Côndilo - Faceta

 - Processos - Tubérculos - Trocânter - Espinha - Eminência - Lâminas - Cristas

   

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Cabeça do Fêmur Processos Transverso e Espinhoso (Vértebras)

  

DEPRESSÕES ÓSSEASArticulares Não Articulares

- Cavidades

- Acetábulo

- Fóvea

 - Fossas- Sulcos- Forames- Meatos- Seios- Fissuras- Canais

   Cavidade Glenóide (Escápula)

Processos Transverso e Espinhoso (Vértebras)

    Configuração Interna dos Ossos: As diferenças entre os dois tipos de osso, compacto e esponjoso ou reticular, dependem da quantidade relativa de substâncias sólidas e da quantidade e tamanho dos espaços que eles contém. Todos os ossos tem uma fina lâmina superficial de osso compacto em torno de uma massa central de osso esponjoso, exceto onde o último é substituído por uma cavidade medular. O osso compacto do corpo, ou diáfise, que envolve a cavidade medular é a substância cortical. A arquitetura do osso esponjoso e compacto varia de acordo com a função. O osso compacto fornece força para sustentar o peso. Nos ossos longos planejados para rigidez e inserção de músculos e ligamentos, a quantidade de osso compacto é máxima, próximo do meio do corpo onde ele está sujeito a curvar-se. Os ossos possuem alguma elasticidade (flexibilidade) e grande rigidez.  Periósteo e Endósteo: O Periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso, que reveste a superfície externa da diáfise, fixando-se firmemente a toda a superfície externa do osso, exceto à cartilagem articular. Protege o osso e serve como ponto de fixação para os músculos e contém os vasos sangüíneos que nutrem o osso subjacente. O Endósteo se encontra no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido conjuntivo. 

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Tecido Ósseo Compacto Tecido Ósseo Esponjoso

Contém poucos espaços em seus componentes rígidos. Dá proteção e suporte e resiste às forças produzidas pelo peso e movimento. Encontrados

geralmente nas diáfises.

Constitui a maior parte do tecido

ósseo dos ossos curtos, chatos e irregulares. A maior

parte é encontrada nas epifises.

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Ossos da Cabeça O crânio é o esqueleto da cabeça; vários ossos formam suas duas partes: o Neurocrânio e o Esqueleto da Face. O neurocrânio fornece o invólucro para o cérebro e as meninges encefálicas, partes proximais dos nervos cranianos e vasos sangüíneos. O crânio possui um teto semelhante a uma abóbada – a calvária – e um assoalho ou base do crânio que é composta do etmóide e partes do occipital e do temporal. O esqueleto da face consiste em ossos que circundam a boca e o nariz e contribuem para as órbitas. 

NeurocrânioOito (08) ossos

Esqueleto da FaceQuatorze (14) ossos

Frontal (01)Occipital (01)

Esfenóide (01)Etmóide (01)

Temporal (02)Parietal (02)

Crânio como um Todo

Mandíbula (01)Vômer (01)

Zigomático (02)Maxila (02)

Palatino (02)Nasal (02)

Lacrimal (02)Concha Nasal Inferior (02)

Sistema MuscularConceito de Músculos: São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica. O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração denota a existência de pigmentos e de grande quantidade de sangue nas fibras musculares. Os músculos representam 40-50% do peso corporal total.  Funções dos Músculos: a) Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr. b) Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar. c) Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco. d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos sangüíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração. e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.  Grupos Musculares: Em número de nove. São eles:               a) Cabeça 

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              b) Pescoço               c) Tórax               d) Abdome               e) Região posterior do tronco               f) Membros superiores               g) Membros inferiores               h) Órgãos dos sentidos               i) Períneo   Classificação dos Músculos:  Quanto a Situação: 

a) Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), pescoço e na mão (região hipotenar). Exemplo: Platisma.

 

b) Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos que não apresentam inserções na camada profunda da derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão localizados abaixo da fáscia superficial. Exemplo: Pronador quadrado.

  Quanto à Forma: 

a) Longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações. Exemplo: Bíceps braquial.

 

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b) Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, o que não exclui força nem especialização. Exemplo: Músculos da mão.

 

c) Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome). Exemplo: Diafragma.

   Quanto à Disposição da Fibra: a) Reto: Paralelo à linha média. Ex: Reto abdominal. b) Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal. c) Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo.  Quanto à Origem e Inserção: a) Origem: Quando se originam de mais de um tendão. Ex. Bíceps, Quadríceps. b) Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos.  Quanto à Função: a) Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar uma chave sobre a mesa, agonistas são os flexores dos dedos. b) Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. Ex: idem anterior, porém os antagonistas são os extensores dos dedos. c) Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, os sinergistas são estabilizadores do punho, cotovelo e ombro. d) Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal. 

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Quanto à Nomenclatura: O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico: a) Ação: Extensor dos dedos. b) Ação Associada à Forma: Pronador redondo e pronador quadrado. c) Ação Associada à Localização: Flexor superficial dos dedos. d) Forma: Músculo Deltóide (letra grega delta). e) Localização: Tibial anterior. f) Número de Origem: Bíceps femoral e tríceps braquial. 

Tipos de Músculos: 

  a) Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico.    

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   b) Músculos Lisos: Localizado nos vasos sangüíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo.      c) Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém involuntário – AUTO RITMICIDADE.  

 

Componentes Anatômicos dos Músculos Estriados: a) Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa). b) Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros. 

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 c) Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques. 

 d) Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou túneis entre as superfícies ósseas sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é conter o tendão, permitindo-lhe um deslizamento fácil. e) Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um osso. São pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento muscular.  Tipos de Contrações: 

O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico: a) Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um tendão, reduzindo o ângulo de uma articulação. Ex: Trazer um livro que estava sobre a mesa ao encontro da cabeça. b) Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo durante a contração. Ex: idem anterior, porém quando recolocamos o livro sobre mesa. c) Contração Isométrica: servem para estabilizar as articulações enquanto outras são movidas. Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e sustentação de objetos em posição fixa. Ex: idem anterior, porém quando o livro é sustentado em abdução de 90°. 

Anatomia Microscópica da Fibra Muscular: 

O tecido muscular consiste de células contráteis especializadas, ou fibras musculares, que são agrupadas e dispostas de forma altamente organizada. Cada fibra de músculo esquelético apresenta dois tipos de estruturas filiformes muito delgadas, chamadas miofilamentos grossos (miosina) e finos (actina). 

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  Componentes Anatômicos do Tecido Conjuntivo: a) Fáscia Superficial separa os músculos da pele. b) Fáscia Muscular é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que, abaixo da pele, circunda os músculos e outros órgãos do corpo. c) Epimísio é a camada mais externa de tecido conjuntivo, circunda todo o músculo. d) Perimísio circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares individuais, separando-as em feixes chamados fascículos. Os fascículos podem ser vistos a olho nu. e) Endomísio é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior de cada fascículo e separa as fibras musculares individuais de seus vizinhos.  

Músculos da Face 

Couro Cabeludo

1. Epicrânio2. Temporoparietal3. Gálea Aponeurótica

Pálpebras1. Orbicular do Olho2. Corrugador de Supercílio

Nariz

1. Prócero2. Nasal (Transverso do nariz)3. Depressor de Septo

Orelha 1. Auricular Anterior

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 2. Auricular Superior 3. Auricular Posterior

Boca

1. Levantador do Lábio Superior2. Levantador do Lábio Superior e Asa do Nariz3. Levantador do ângulo da Boca4. Zigomático Maior5. Zigomático Menor6. Risório7. Depressor do Lábio Inferior8. Depressor do Ângulo da Boca9. Mentoniano10. Transverso do Mento11. Orbicular da Boca12. Bucinador

 EPICRÂNIO

Couro Cabeludo

O Epicrânio é uma vasta lâmina musculotendinosa que reveste o vértice e as faces laterais do crânio, desde o osso occipital até a sobrancelha. É formado pelo ventre occipital e pelo ventre frontal e estes são reunidos por uma extensa aponeurose intermediária: a gálea aponeurótica.

* Ventre Occipital

Origem: 2/3 laterais da linha nucal superior do osso occipital e processo mastóide

Inserção: Gálea aponeurótica

Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial

Ação: Trabalhando com o ventre frontal traciona para trás o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte

* Ventre Frontal

Origem: Não possui inserções ósseas. Suas fibras são contínuas com as do prócero, corrugador e orbicular do olho

Inserção: Gálea aponeurótica

Inervação: Ramos temporais

Ação: Trabalhando com o ventre occipital traciona para trás o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte. Agindo isoladamente, eleva as sobrancelhas de um ou de ambos os lados

 TEMPOROPARIETALCouro Cabeludo

O Temporoparietal é uma vasta lâmina muito delgada.

Origem: Fáscia temporal

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Inserção: Borda lateral da gálea aponeurótica

Inervação: Ramos temporais

Ação: Estica o couro cabeludo e traciona para trás a pele das têmporas. Combina-se com o occipitofrontal para enrugar a fronte e ampliar os olhos (expressão de medo e horror)

 GÁLEA APONEURÓTICA

Couro Cabeludo

A Gálea Aponeurótica reveste a parte superior do crânio entre os ventres frontal e occipital do occipitofrontal.

Origem: Protuberância occipital externa e linha nucal suprema do osso occipital

Inserção: Frontal. De cada lado recebe a inserção do temporoparietal

Inervação: O ventre frontal e temporoparietal são supridos pelos ramos temporais, e o ventre occipital, pelo ramo auricular posterior do nervo facial

Ação: Traciona para tras o couro cabeludo elevando a sobrancelha e enrugando a fronte, como uma expressão de surpresa.

 ORBICULAR DO OLHO

Pálpebras

Este músculo contorna toda a circunferência da órbita. Divide-se em três porções: palpebral, orbital e lacrimal.

Origem: Parte nasal do osso frontal (porção orbital), processo frontal da maxila, crista lacrimal posterior (porção lacrimal) e da superfície anterior e bordas do ligamento palpebral medial (porção palpebral)

Inserção: Circunda a órbita, como um esfíncter

Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial

Ação: Fechamento ativo das pálpebras

  

CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO

Pálpebras

Origem: Extremidade medial do arco superciliar

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Inserção: Superfície profunda da pele

Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial

Ação: Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na fronte. Músculos da expressão de sofrimento

 PRÓCERO

Nariz

Origem: Fáscia que reveste a parte mais inferior do osso nasal e a parte superior da cartilagem nasal lateral

Inserção: Pele da parte mais inferior da fronte entre as duas sobrancelhas

Inervação: Ramos bucais do nervo facial

Ação: Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e origina as rugas transversais sobre a raiz do nariz

 NASAL (TRANSVERSO DO NARIZ)

Nariz

Origem:

* Porção Transversal - Maxila, acima e lateralmente à fossa incisiva

* Porção Alar - Asa do nariz

Inserção:

* Porção Transversal - Dorso do nariz

* Porção Alar - Imediações do ápice do nariz

Inervação: Ramos bucais do nervo facial

Ação: Dilatação do nariz

 DEPRESSOR DO SEPTO

Nariz

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Origem: Fossa incisiva da maxila

Inserção: Septo e na parte dorsal da asa do nariz

Inervação: Ramos bucais do nervo facial

Ação: Traciona para baixo as asas do nariz, estreitando as narinas

 AURICULAR ANTERIOR

Orelha

Origem: Porção anterior da fáscia na zona temporal

Inserção: Saliência na frente da hélix

Inervação: Ramos temporais

Ação: Traciona o pavilhão da orelha para frente e para cima

 AURICULAR SUPERIOR

Orelha

Origem: Fáscia da zona temporal

Inserção: Tendão plano na parte superior da superfície craniana do pavilhão da orelha

Inervação: Ramos temporais

Ação: Traciona o pavilhão da orelha para cima

 AURICULAR POSTERIOR

Orelha

Origem: Processo mastóide

Inserção: Parte mais inferior da superfície craniana da concha

Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial

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Ação: Traciona o pavilhão da orelha para trás

 LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR

Boca

Origem: Margem inferior da órbita acima do forame infra-orbital, maxila e zigomático

Inserção: Lábio superior e asa do nariz

Inervação: Ramos bucais do nervo facial

Ação: Levanta o lábio superior e leva-o um pouco para frente

 LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR E ASA DO NARIZ

Boca

Origem: Processo frontal da maxila

Inserção: Se divide em dois fascículos. Um se insere na cartilagem alar maior e na pele do nariz e o outro se prolonga no lábio superior

Inervação: Ramos bucais do nervo facial

Ação: Dilata a narina e levanta o lábio superior

 LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA

Boca

Origem: Fossa canina (maxila)

Inserção: Ângulo da boca

Inervação: Ramos bucais do nervo facial

Ação: Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco nasolabial

 ZIGOMÁTICO MENOR

Boca

Origem: Superfície malar do osso zigomático

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Inserção: Lábio superior (entre o levantador do lábio superior e o zigomático maior)

Inervação: Ramos bucais do nervo facial

Ação: Auxilia na elevação do lábio superior e acentua o sulco nasolabial

 ZIGOMÁTICO MAIOR

Boca

Origem: Superfície malar do osso zigomático

Inserção: Ângulo da boca

Inervação: Ramos bucais do nervo facial

Ação: Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada)

 RISÓRIO

Boca

Origem: Fáscia do masseter

Inserção: Pele no ângulo da boca

Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial

Ação: Retrai o ângulo da boca lateralmente (riso forçado)

  

DEPRESSOR DO LÁBIO INFERIOR

Boca

Origem: Linha oblíqua da mandíbula

Inserção: Tegumento do lábio inferior

Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial

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Ação: Repuxa o lábio inferior diretamente para baixo e lateralmente (expressão de ironia)

  

DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA

Boca

Origem: Linha oblíqua da mandíbula

Inserção: Ângulo da boca

Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial

Ação: Deprime o ângulo da boca (expressão de tristeza)

  

MENTONIANO

Boca

Origem: Fossa incisiva da mandíbula

Inserção: Tegumento do queixo

Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial

Ação: Eleva e projeta para fora o lábio superior e enruga a pele do queixo

  

TRANSVERSO DO MENTO

Boca

Não é encontrado em todos os corpos.

Origem: Linha mediana logo abaixo do queixo

Inserção: Fibras do depressor do ângulo da boca

Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial

Ação: Auxilia na depressão o ângulo da boca

 

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 ORBICULAR DA BOCA

Boca

Não é encontrado em todos os corpos.

Origem: Parte marginal e parte labial

Inserção: Rima da boca

Inervação: Ramos bucais do nervo facial

Ação: Fechamento direto dos lábios

  

BUCINADOR

Boca

Importante músculo acessório na mastigação, mantendo o alimento sob a pressão direta dos dentes.

Origem: Superfície externa dos processos alveolares da maxila, acima da mandíbula

Inserção: Ângulo da boca

Inervação: Ramos bucais do nervo facial

Ação: Deprime e comprime as bochechas contra a mandíbula e maxila. Importante para assobiar e soprar

  

MÚSCULOS DA FACE - VISTA ANTERIOR

Page 24: Sistema Esquelético.docx

 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

 MÚSCULOS DA FACE - VISTA LATERAL

 

Page 25: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Músculos da Articulação Têmporo-MandibularA articulação têmporo-mandibular (ATM) responsável pelos movimentos da mandíbula (fonação, mastigação).  Articulação: Fossa mandibular do osso temporal e cabeça do côndilo da mandíbula.  Principais Movimentos: Oclusão - Contato dos dentes da arcada superior com a arcada inferior.       

Protrusão - É um movimento dianteiro (para frente) como ocorre na protrusão da mandíbula. Retrusão - É um movimento de retração (para trás) como ocorre na retrusão da mandíbula.

  

MÚSCULOS DA ATM

1. Temporal

2. Masseter

3. Pterigóideo Medial

4. Pterigóideo Lateral

   

TEMPORAL

ATM

Origem: Face externa do temporal 

Inserção: Processo coronóide da mandíbula e face anterior do ramo da mandíbula 

Inervação: Nervo temporal (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo - V Par Craniano) 

Ação: Elevação (oclusão) e retração da mandíbula

 MASSETER

ATM

Origem: Arco zigomático 

Inserção:Fascículo Superficial: Ângulo e ramo da mandíbulaFascículo Profundo: Ramo e processo coronóide da mandíbula 

Inervação: Nervo massetérico (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo - V Par Craniano) 

Page 26: Sistema Esquelético.docx

Ação: Elevação (oclusão) da mandíbula

 PTERIGÓIDEO MEDIAL

ATM

Origem: Face medial da lâmina lateral do processo pterigóideo do osso esfenóide 

Inserção: Face medial do ângulo e ramo da mandíbula 

Inervação: Nervo do pterigóideo medial (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo - V par craniano) 

Ação: Elevação (oclusão) da mandíbula

 PTERIGÓIDEO LATERAL

ATM

Origem:Cabeça Superior: Asa maior do esfenóideCabeça Inferior: Face lateral da lâmina lateral do processo pterigóide do osso esfenóide 

Inserção:Cabeça Superior: Face anterior do disco articularCabeça Inferior: Côndilo da mandíbula 

Inervação: Nervo do pterigoideo lateral (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo - V par craniano) 

Ação: Abertura da boca e protrusão da mandíbula. Move a mandíbula de um lado para o outro

  

 MÚSCULOS DA ATMMasseter e Temporal

Page 27: Sistema Esquelético.docx

 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

 MÚSCULOS DA ATM

Pterigóideos Lateral e Medial - Vista Lateral

 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

 MÚSCULOS DA ATM

Pterigóideos Lateral e Medial - Vista Inferior

Page 28: Sistema Esquelético.docx

 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Músculos do Pescoço

Região Anterior do Pescoço

Platisma ou Cutâneo do Pescoço 

Músculos Supra-hióideos Músculos Infra-hióideosDigástrico 

Estiloióideo Miloiódeo 

Genioióideo

Esternoióideo Esternotireóideo 

Tireoiódeo Omoióideo

Região Lateral do Pescoço Região Pré-VertebralEsternocleidomastóideo 

Escaleno Anterior Escaleno Médio 

Escaleno Posterior Reto Lateral da Cabeça

Longo da Cabeça Reto Anterior da Cabeça 

Longo do Pescoço  

PLATISMARegião Anterior do Pescoço

Inserção Superior: Face inferior da mandíbula, pele da parte inferior da face e canto da boca 

Inserção Inferior: Fáscia que recobre as partes superiores dos músculos peitoral maior e deltóide 

Inervação: Ramo cervical do nervo Facial (7º par craniano) 

Page 29: Sistema Esquelético.docx

Ação: Traciona o lábio inferior e o ângulo bucal, abrindo parcialmente a boca (expressão de horror). Puxa a pele sobre a clavícula em direção à mandíbula  

DIGÁSTRICORegião do Osso Hióide - Músculos Supra-Hióideos

Inserção Superior:          Ventre Anterior: Fossa digástrica da mandíbula          Ventre Poterior: Processo mastóide 

Inserção Inferior: Corpo do osso hióide 

Inervação: Nervo Facial (ventre posterior) e Nervo Mandibular (ventre anterior) 

Ação: Elevação do osso hióide e abaixamento da mandíbula (abertura da boca). O ventre anterior traciona o osso hióide para frente e o ventre posterior para trás

  

ESTILOIÓDEORegião do Osso Hióide - Músculos Supra-Hióideos

Inserção Superior: Processo estilóide 

Inserção Inferior: Corpo do osso hióide 

Inervação: Nervo Facial (VII par craniano) 

Ação: Elevação e retração do osso hióide  

MILOIÓDEORegião do Osso Hióide - Músculos Supra-Hióideos

Inserção Superior: Linha milo-hióidea da mandíbula 

Inserção Inferior: Corpo do osso hióide 

Inervação: Nervo Mandibular (Ramo do nervo Trigêmeo - V par craniano) 

Ação: Elevação do osso hióide e da língua  

GENIOIÓDEORegião do Osso Hióide - Músculos Supra-Hióideos

Inserção Superior: Espinha mentoniana da mandíbula 

Inserção Inferior: Corpo do osso hióide 

Inervação: Nervo Hipoglosso (C1) 

Ação: Tração anterior do osso hióide e da língua  

ESTERNOIÓIDEORegião do Osso Hióide - Músculos Infra-Hióideos

Inserção Superior: Corpo do osso hióide 

Inserção Inferior: Face posterior do manúbrio do esterno e ¼ medial da clavícula 

Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3 

Ação: Baixar o osso hióideo  

Page 30: Sistema Esquelético.docx

ESTERNOTIREOIÓIDEORegião do Osso Hióide - Músculos Infra-Hióideos

Inserção Superior: Cartilagem tireóide 

Inserção Inferior: Face posterior do manúbrio do esterno 

Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3 

Ação: Baixar a cartilagem tireóide  

TIREOIÓIDEORegião do Osso Hióide - Músculos Infra-Hióideos

Inserção Superior: Corno maior do osso hióide 

Inserção Inferior: Cartilagem tireóide 

Inervação: Nervo do Hipoglosso (C1 e C2) 

Ação: Baixar o osso hióide  

OMOIÓIDEORegião do Osso Hióide - Músculos Infra-Hióideos

Inserção Superior: Corpo do osso hióide 

Inserção Inferior: Borda superior da escápula 

Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3 

Ação: Baixar o osso hióide  

ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEORegião Lateral do Pescoço

Inserção Superior: Processo mastóide e linha nucal superior 

Inserção Inferior: Face anterior do manúbrio do esterno junto à face superior e borda anterior do 1/3 medial da clavícula 

Inervação: C2, C3 e parte espinhal do nervo Acessório (11º par craniano) 

Ação: 

* Fixo Superiormente: Ação inspiratória 

* Fixo Inferiormente:          Contração Unilateral: Flexão, inclinação homolateral e rotação com a face virada para o lado oposto          Contração Bilateral: Flexão da cabeça

  

ESCALENO ANTERIORRegião Lateral do Pescoço

Inserção Superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 3ª à 6ª vértebras cervicais 

Inserção Inferior: Face superior da 1º costela (tubérculo do escaleno anterior) 

Inervação: Ramos dos nervos cervicais inferiores 

Ação: Elevação da primeira costela e inclinação homolateral do pescoço [1] - Ação inspiratória  

Page 31: Sistema Esquelético.docx

ESCALENO MÉDIORegião Lateral do Pescoço

Inserção Superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 2ª à 7ª vértebras cervicais 

Inserção Inferior: Face superior da 1ª costela 

Inervação: Ramos dos nervos cervicais inferiores 

Ação: Elevação da primeira costela e inclinação homolateral do pescoço - Ação inspiratória 

ESCALENO POSTERIORRegião Lateral do Pescoço

Inserção Superior: Tubérculos posteriores dos processos transversos da 5ª à 7ª vértebras cervicais 

Inserção Inferior: Borda superior da 2ª costela 

Inervação: Ramos anteriores dos 3 últimos nervos cervicais 

Ação: Elevação da segunda costela e inclinação homolateral do pescoço - Ação inspiratória  

RETO LATERAL DA CABEÇARegião Lateral do Pescoço

Inserção Superior: Processo jugular do occiptal 

Inserção Inferior: Processo transverso de atlas 

Inervação: Ramo da alça cervical entre o 1º e 2º nervos cervicais 

Ação: Inclinação homolateral da cabeça  

LONGO DA CABEÇARegião Pré-Vertebral

Inserção Superior: Processo basilar do occipital 

Inserção Inferior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 3ª à 6ª vértebras cervicais 

Inervação: C1, C2 e C3 

Ação: Flexão da cabeça  

RETO ANTERIOR DA CABEÇARegião Pré-Vertebral

Inserção Superior: Processo basilar do occipital 

Inserção Inferior: Processo transverso e superfície anterior de atlas 

Inervação: Ramo da alça cervical entre C1 e C2 

Ação: Flexão da cabeça  

LONGO DO PESCOÇORegião Pré-Vertebral

Porção Oblíquo Superior:          Inserção Superior: Tubérculo do arco anterior do Atlas          Inserção Inferior: Tubérculo anterior dos processos transversos de C3 e C5 

Porção Oblíquo Inferior:          Inserção Superior: Tubérculo anterior dos processos transversos de C5 e C6

Page 32: Sistema Esquelético.docx

          Inserção Inferior: Corpos vertebrais de T1 a T3 

Porção Vertical:          Inserção Superior: Corpos vertebrais de C2 a C4          Inserção Inferior: Corpos vertebrais de C5 a T3 

Inervação: Ramos de C2 à C7 

Ação: Flexão do pescoço e inclinação homolateral  

MÚSCULOS DO PESCOÇO

Vista Anterior

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000

 MÚSCULOS DO PESCOÇO

Vista Lateral

Page 33: Sistema Esquelético.docx

 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

  

MÚSCULOS DO PESCOÇO

Supra e Infra-hióideos

Page 34: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

  

MÚSCULOS DO PESCOÇO

Supra e Infra-hióideos

Page 35: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

  

MÚSCULOS DO PESCOÇO

Gênio-hióideo

Page 36: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

 

Page 37: Sistema Esquelético.docx

 MÚSCULOS DO PESCOÇO

Milo-hióideo

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

  

Page 38: Sistema Esquelético.docx

MÚSCULOS DO PESCOÇO

Escalenos e Pré-Vertebrais

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Músculos do TóraxO tórax se localiza na região superior do tronco, é definido anteriormente pelo osso esterno, lateralmente pelas costelas e posteriormente pela coluna vertebral.  

Região Ântero-Lateral Região Costal

Peitoral Maior Peitoral Menor Serrátil Anterior 

Subclávio

Intercostais Externos Intercostais Internos 

Levantadores das Costelas Subcostais 

Transverso do Tórax

Page 39: Sistema Esquelético.docx

PEITORAL MAIORTórax - Região Ântero-Lateral

Inserção Medial: 1/2 medial da borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face externa da 1ª a 6ª cartilagem costais e aponeurose do oblíquo externo do abdome

Inserção Lateral: Crista do tubérculo maior

Inervação: Nervo do Peitoral Lateral e Nervo do Peitoral Medial (C5 - T1)

Ação: Adução, rotação medial, flexão e flexão horizontal do ombro

PEITORAL MENORTórax - Região Ântero-Lateral

Inserção Superior: Processo coracóide

Inserção Inferior: Face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas

Inervação: Nervo do Peitoral Medial (C8 - T1)

Ação: 

           * Fixo no Tórax: Depressão do ombro e rotação inferior da escápula 

           * Fixo na Escápula: Eleva as costelas (ação inspiratória)

SERRÁTIL ANTERIORTórax - Região Ântero-Lateral

Page 40: Sistema Esquelético.docx

Porção Superior: Inserção Posterior: Ângulo superior da escápula Inserção Anterior: Face externa da 1ª e da 2ª costelas 

Porção Média: Inserção Posterior: Borda medial da escápula Inserção Anterior: Face externa das 2ª a 4ª costelas 

Porção Inferior: Inserção Posterior: Ângulo inferior da escápula Inserção Anterior: Face externa das 5ª a 9ª costelas

Inervação: Nervo Torácico Longo (C5 - C7)

Ação:            * Fixo na Escápula: Ação inspiratória            * Fixo nas Costelas: Rotação superior, abdução e depressão da escápula e propulsão do ombro

SUBCLÁVIOTórax - Região Ântero-Lateral

Inserção Lateral: Face inferior da clavícula 

Inserção Medial: 1ª costela e cartilagem costal 

Inervação: Nervo do subclávio (C5 - C6) 

Ação: Depressão da clavícula e do ombro

INTERCOSTAIS EXTERNOSTórax - Região Costal

Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior) 

Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior) 

Inervação: Nervos intercostais correspondentes 

Ação: Elevação das costelas (ação inspiratória)

INTERCOSTAIS INTERNOSTórax - Região Costal

Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior) 

Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior) 

Inervação: Nervos intercostais correspondentes 

Ação: Depressão das costelas (ação expiratória)

Os músculos intercostais internos e externos se cruzam em "X". As fibras dos intercostais externos se dirigem de superior para inferior e de posterior para anterior. Já as fibras dos intercostais internos se dirigem de superior para inferior e deanterior para posterior.

Page 41: Sistema Esquelético.docx

LEVANTADORES DAS COSTELASTórax - Região Costal

Inserção Superior: Processo transverso da 7ª vértebra cervical à 11ª torácica 

Inserção Inferior: Face externa da 1ª à 12ª costela 

Inervação: Nervos intercostais correspondentes 

Ação: Elevação das costelas (ação inspiratória) e estabilização intercostal

SUBCOSTAISTórax - Região Costal

Inserção Superior: Face interna da costela suprajacente 

Inserção Inferior: Face interna da 2ª ou 3ª costela infrajacente 

Inervação: Nervos intercostais correspondentes 

Ação: Estabilização intercostal

TRANSVERSO DO TÓRAX (TRIANGULAR DO ESTERNO)Tórax - Região Costal

Inserção Superior: Face interna do esterno 

Inserção Inferior: Face interna da 2 á 6ª cartilagem costais 

Inervação: Nervos intercostais correspondentes 

Ação: Estabilização da parte antero-inferior do tórax

 MÚSCULOS DO TÓRAX

Vista Anterior - Dissecação Superficial

Page 42: Sistema Esquelético.docx

 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

 MÚSCULOS DO TÓRAX

Vista Anterior - Dissecação Profunda

Page 43: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

 MÚSCULOS DO TÓRAX

Vista Interna

Page 44: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Músculos do Abdome

Região Ântero-Lateral Região PosteriorReto Anterior do Abdome

Piramidal do AbdomeOblíquo Externo do AbdomeOblíquo Interno do Abdome

Transverso do Abdome

Quadrado LombarIliopsoas

Psoas Menor

Região Superior Região Inferior

DiafragmaLevantador do Ânus

Isquiococcígeo

RETO ANTERIOR DO ABDOMEAbdome - Região Ântero-Lateral

Inserção Superior: Face externa e inferior da 5ª à 7ª cartilagens costais e processo xifóide

Inserção Inferior: Corpo do púbis e sínfise púbica

Inervação: 5 últimos nervos intercostais 

Ação: Aumento da pressão intra-abdominal (Expiração, Vômito, Defecação, Micção e no Parto) 

          * Fixo no Tórax: Retroversão da pelve 

Page 45: Sistema Esquelético.docx

          * Fixo na Pelve: Flexão do tronco (+ ou - 30°)

  

PIRAMIDAL DO ABDOMEAbdome - Região Ântero-Lateral

Inserção Superior: Linha alba 

Inserção Inferior: Corpo do púbis e ligamento púbico anterior 

Inervação: 12º nervo intercostal

Ação: Tencionar a linha alba

  

OBLÍQUO EXTERNO DO ABDOMEAbdome - Região Ântero-Lateral

Inserção Superior: Face externa das 7 últimas costelas 

Inserção Inferior: ½ anterior da crista ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis e linha alba 

Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal 

Ação: 

          * Contração Unilateral: Rotação com tórax girando para o lado oposto 

          * Contração Bilateral: Flexão do tronco e aumento da pressão intra-abdominal

  

OBLÍQUO INTERNO DO ABDOMEAbdome - Região Ântero-Lateral

Inserção Superior: 3 últimas cartilagens costais, crista do púbis e linha alba 

Inserção Inferior: Crista ilíaca, EIAS e ligamento inguinal 

Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal 

Ação: Idem ao Oblíquo Externo, porém realiza rotação do tórax para o mesmo lado

  

TRANSVERSO DO ABDOMEAbdome - Região Ântero-Lateral

Inserção Posterior: Face interna das últimas 6 cartilagens costais, fáscia toracolombar, crista ilíaca e ligamento inguinal 

Inserção Anterior: Linha alba e crista do púbis 

Inervação: 5 últimos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal 

Ação: Aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna lombar

  

QUADRADO LOMBARAbdome - Região Posterior

Page 46: Sistema Esquelético.docx

Inserção Superior: 12ª costela e processo transverso de1ª a 4ª vértebras lombares 

Inserção Inferior: Crista ilíaca e ligamento ileolombar 

Inervação: 12º nervo intercostal e L1 

Ação: Inclinação homolateral do tronco e depressão da 12ª costela

  

ILIOPSOASAbdome - Região Posterior

Ilíaco

Inserção Superior: 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do sacro

Inserção Inferior: Trocânter menor

Inervação: Nervo Femural (L2 - L3)

Ação: Flexão de quadril, anteroversão da pelve e flexão da coluna lombar (30° - 90°)

Psoas Maior

Inserção Superior: Processo transverso das vértebras lombares, corpos e discos intervertebrais das últimas torácicas e todas lombares

Inserção Inferior: Trocânter menor

Inervação: Nervo superior e inferior do músculo psoas maior (L1 - L3)

Ação: Flexão da coxa, flexão da coluna lombar (30° - 90°) e inclinação homolateral  

PSOAS MENOR (Geralmente está ausente)Abdome - Região Posterior

Inserção Superior: Corpo vertebral de T12 e L1 

Inserção Inferior: Eminência iliopectínea 

Inervação: L1 

Ação: Flexão da pelve e coluna lombar

  

DIAFRAGMAAbdome - Região Superior

Origem: Face interna das 6 últimas costelas, face interna do processo xifóide e corpos vertebrais das vértebras lombares superiores

Inserção: No tendão central (aponeurose) 

Inervação: Nervo Frênico (C3 - C5) e 6 últimos nervos intercostais (propriocepção) 

Page 47: Sistema Esquelético.docx

Ação: Inspiratório, pois diminui a pressão interna da caixa torácica permitindo a entrada do ar nos pulmões, estabilização da coluna vertebral e expulsões (defecação, vômito, micção e parto)

  

LEVANTADOR DO ÂNUSAbdome - Região Inferior

O levantador do ânus em geral mostra uma separação em duas partes:    - Pubococcígeo    - Iliococcígeo

Origem: Entre o ramo superior do púbis e espinha isquiática 

Inserção: Cóccix, esfíncter do ânus e no ponto tendíneo central do períneo 

Inervação: Plexo Pudendo (S3 - S5) 

Ação: Suporta e eleva ligeiramente o soalho pélvico, resistindo à pressão intra-abdominal aumentada, como durante a expiração forçada

  

ISQUIOCOCCÍGEOAbdome - Região Inferior

Origem: Ápice da espinha do ísquio e do ligamento sacroespinhal 

Inserção: Margem do cóccix e na face lateral do sacro 

Inervação: Plexo Pudendo (S4 - S5) 

Ação: Traciona o cóccix ventralmente, suportando o soalho pélvico contra a pressão intra-abdominal

   

MÚSCULOS DO ABDOME

Vista Anterior - Camada Superficial

 

Page 48: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

  

MÚSCULOS DO ABDOME

Vista Anterior - Camada Intermédia

 

Page 49: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

  

MÚSCULOS DO ABDOME

Vista Anterior - Camada Profunda

 

Page 50: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

  

MÚSCULOS DO ABDOME

Iliopsoas

 

Page 51: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

 MÚSCULOS DA ABDOME

Ação do Iliopsoas

 

Page 52: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

 MÚSCULOS DO ABDOME

Vista Interna da Parede Posterior do Abdome

 

Page 53: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Músculos do Dorso

Região Posterior do Tórax Região Posterior do PescoçoTrapézio

Latíssimo do DorsoRombóide

Levantador da EscápulaSerrátil Póstero-SuperiorSerrátil Póstero-Inferior

Esplênio da CabeçaEsplênio do Pescoço

Semi-Espinhal da CabeçaSemi-Espinhal do Pescoço

Semi-Espinhal do Tórax

Goteira Vertebral Triângulo SuboccipitalEretores da Espinha 

Rotadores Multífidos 

Intertransversais Interespinhais

Reto Posterior Maior da Cabeça Reto Posterior Menor da Cabeça 

Oblíquo Superior da Cabeça Oblíquo Inferior da Cabeça

TRAPÉZIORegião Posterior do Tórax

Inserção Medial: Linha nucal superior, ligamento nucal e processos espinhosos da C7 a T12 

Inserção Lateral: Borda posterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula 

Inervação: Nervo Acessório (XI par craniano) e nervo do trapézio (C3 - C4) 

Ação: 

* Fixo na Coluna: Elevação do ombro, adução das escápulas, rotação superior das escápulas e depressão de ombro 

* Fixo na Escápula:          Contração Unilateral: Inclinação homolateral e rotação contralateral da cabeça          Contração Bilateral: Extensão da cabeça

 

LATÍSSIMO DO DORSORegião Posterior do Tórax

Inserção Medial: Processos espinhosos da 6ª últimas vértebras torácicas e todas lombares, crista do sacro, 1/3 posterior da crista ilíaca e face externa da 4 últimas costelas 

Inserção Lateral: Sulco intertubercular 

Inervação: Nervo Toracodorsal (C6 - C8) 

Ação: Adução, extensão e rotação medial do braço. Depressão do ombro

 

ROMBÓIDERegião Posterior do Tórax

Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 á T5 

Inserção Lateral: Borda medial da escápula 

Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) 

Page 54: Sistema Esquelético.docx

Ação: Adução e rotação inferior das escápulas e elevação do ombro

 

LEVANTADOR DA ESCÁPULARegião Posterior do Tórax

Inserção Inferior: Ângulo superior da escápula 

Inserção Superior: Processo transverso do atlas ate à C4 

Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) 

Ação: Elevação e adução da escápula. Inclinação e rotação homolateral da coluna cervical e extensão da cabeça

 

SERRÁTIL PÓSTERO-SUPERIORRegião Posterior do Tórax

Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 à T3 

Inserção Lateral: Borda superior e face externa da 2ª a 5ª costelas 

Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos intercostais 

Ação: Elevação das primeiras costelas (ação inspiratória)

 

SERRÁTIL PÓSTERO-INFERIORRegião Posterior do Tórax

Inserção Medial: Processos espinhosos da T11 à L3 

Inserção Lateral: Borda inferior e face externa da 4 últimas costelas 

Inervação: 9º ao 12º nervos intercostais 

Ação: Depressão das últimas costelas (ação expiratória)

ERETORES DA ESPINHAMúsculos da Goteira Vertebral - Paravertebrais

ESPINHAL (+ Medial)

Porção da Cabeça: Ligado ao semi-espinhal da cabeça 

Porção do Pescoço:           Origem: Ligamento nucal e processos espinhosos de C7 a T2           Inserção: Processos espinhosos C2 a C4 

Porção do Tórax:           Origem: Processos espinhosos T11 a L2           Inserção: Processos espinhosos das torácicas superiores (varia de 4 a 8) 

Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 

Ação: Extensão da coluna vertebral 

DORSAL LONGO (Intermédio)

Page 55: Sistema Esquelético.docx

Porção da Cabeça:           Inserção Superior: Processo mastóide           Inserção Inferior: Processos transversos de T1 até T4 e processos articulares de C4 até C7 

Porção do Pescoço:           Inserção Superior: Processos transversos de C2 à C6           Inserção Inferior: Processos transversos de T1 à T4 

Porção do Tórax:           Inserção Superior: Processos transversos das vértebras torácicas e das 10 últimas costelas           Inserção Inferior: Processos transversos das vértebras lombares e aponeurose lombocostal 

Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 

Ação: Extensão e inclinação homolateral da coluna vertebral 

ILIOCOSTAL (+ Lateral)

Porção Cervical:           Inserção Superior: Processos transversos de C4 à C6           Inserção Inferior: Ângulo da 3ª à 6ª costelas 

Porção Torácica:           Inserção Superior: Ângulo da 6 primeiras costelas e processo transverso de C7           Inserção Inferior: Ângulo das 6 últimas costelas 

Porção Lombar:           Inserção Superior: Ângulo das 6 últimas costelas           Inserção Inferior: Face dorsal do sacro 

Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 

Ação: Extensão e inclinação homolateral da coluna vertebral

 

ROTADORESMúsculos da Goteira Vertebral - Paravertebrais

Inserções: Estende-se do sacro até a C2. Ligam o processo transverso de uma vértebra com o processo espinhoso da vértebra suprajacente 

Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 

Ação: Extensão e rotação contralateral da coluna vertebral

 

MULTÍFIDOSMúsculos da Goteira Vertebral - Paravertebrais

Origem: Dorso do sacro, EIPS, processos mamilares das lombares, processo transverso das torácicas e processos articulares da C4 à C7 

Inserção: Processo espinhoso de 3 a 5 vértebras acima 

Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 

Ação: Estabilização e extensão da coluna vertebral

 

INTERTRANSVERSAISMúsculos da Goteira Vertebral - Paravertebrais

Inserção Superior: Processo transverso da vértebra superior 

Page 56: Sistema Esquelético.docx

Inserção Inferior: Processo transverso da vértebra inferior 

Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 

Ação: Inclinação homolateral da coluna vertebral

 

INTERESPINHAISMúsculos da Goteira Vertebral - Paravertebrais

Inserção Superior: Processo espinhoso da vértebra superior 

Inserção Inferior: Processo espinhoso da vértebra inferior 

Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 

Ação: Extensão da coluna vertebral

 

ESPLÊNIO DA CABEÇARegião Posterior do Pescoço

Inserção Superior: 1/3 lateral da linha nucal superior e processo mastóide do osso temporal 

Inserção Inferior: Processos espinhosos da C7 à T4 

Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 

Ação: Extensão, inclinação e rotação homolateral da cabeça

 

ESPLÊNIO DO PESCOÇORegião Posterior do Pescoço

Inserção Superior: Processo transverso das 3 primeiras vértebras cervicais 

Inserção Inferior: Processo espinhoso da T3 à T6 

Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 

Ação: Extensão, inclinação e rotação homolateral da cabeça

 

SEMI-ESPINHAL DA CABEÇARegião Posterior do Pescoço

Inserção Superior: Entre a linha nucal superior e inferior 

Inserção Inferior: Processo transverso da T1 à T7 e processos articulares da C5 a C7 

Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 

Ação: Extensão da cabeça e inclinação homolateral da cabeça

 

SEMI-ESPINHAL DO PESCOÇORegião Posterior do Pescoço

Inserção Superior: Processo espinhoso da C1 à C7 

Inserção Inferior: Processos transversos das T1 à T6 

Page 57: Sistema Esquelético.docx

Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 

Ação: Extensão e rotação contralateral do pescoço

 

SEMI-ESPINHAL DO TÓRAXRegião Posterior do Pescoço

Inserção Superior: Processo espinhoso C6 a T4 

Inserção Inferior: Processos transversos das T6 à T10 

Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 

Ação: Extensão e rotação contralateral do pescoço

 

RETO POSTERIOR MAIOR DA CABEÇASuboccipitais - Trígono Suboccipital

Inserção Superior: Linha nucal inferior 

Inserção Inferior: Processo espinhoso do áxis 

Inervação: Plexo Cervical (C1) 

Ação: Extensão da cabeça e rotação contralateral

 

RETO POSTERIOR MENOR DA CABEÇASuboccipitais - Trígono Suboccipital

Inserção Superior: Linha nucal inferior 

Inserção Inferior: Tubérculo do arco posterior do atlas 

Inervação: Plexo Cervical (C1) 

Ação: Extensão da cabeça

 

OBLÍQUO SUPERIOR DA CABEÇASuboccipitais - Trígono Suboccipital

Inserção Superior: Entre as linhas nucais superior e inferior 

Inserção Inferior: Processo transverso do atlas 

Inervação: Plexo Cervical (C1) 

Ação: Extensão, inclinação homolateral e rotação contralateral da cabeça

 

OBLÍQUO INFERIOR DA CABEÇASuboccipitais - Trígono Suboccipital

Inserção Superior: Processo transverso do atlas 

Inserção Inferior: Processo espinhoso do áxis 

Inervação: Plexo Cervical (C2) 

Ação: Extensão e rotação homolateral do atlas

Page 58: Sistema Esquelético.docx

   

MÚSCULOS DO DORSO

Vista Posterior - Camada Superficial

 

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

  

MÚSCULOS DO DORSO

Vista Posterior - Camada Intermediária

 

Page 59: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

MÚSCULOS DO DORSO

Vista Posterior - Camada Profunda

 

Page 60: Sistema Esquelético.docx

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.