Sistema de Mundos dos antigos europeus - Marcos Calil

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Marcos Calil www.climatempo.com.br > Astronomia [email protected] SISTEMA DE MUNDOS DOS ANTIGOS EUROPEUS SISTEMA DE MUNDOS DOS ANTIGOS EUROPEUS

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SISTEMA DE MUNDOS DOS ANTIGOS EUROPEUS - Palestra proferida por Marcos Calil no X Encontro Regional de Ensino de Astronomia em Campo Grande (MS)

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SISTEMA DE MUNDOS DOS ANTIGOS EUROPEUSSISTEMA DE MUNDOS DOS ANTIGOS EUROPEUS

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SISTEMA DE MUNDOSSISTEMA DE MUNDOSDOS ANTIGOS EUROPEUSDOS ANTIGOS EUROPEUS

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A cosmologia de Gautier de Metz (séc. XIII) e seu universo cheio de matéria,com suas respectivas esferas. Ymago Mundi. In: Geografia Ilustrada, I

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LOCAL

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PRÉ-HISTÓRIA

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Pré-história corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita. É o evento que marca o começo dos tempos históricos registrados, que ocorreu aproximadamente em 4.000 a.C.

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PRÉ-HISTÓRIA

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Fenômenos Celestes:

Dia

Noite

Clima

Mundo Mágico:

deuses ou demônios

Fenômenos Terrestres:

Chuvas

Ventos

Vulcões

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PRÉ-HISTÓRIA

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As mais antigas fontes datam cerca de 50.000 anos atrás quando aparecem registros através de pinturas rupestres (nas paredes de cavernas), esculturas, gravações em pedra, artefatos e construções megalíticas.

Alguns exemplos...

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PRÉ-HISTÓRIA

Callanish (Escócia)

Callanish Stones forma uma cruz com pedras erguidas em 2000 a.C., sendo considerada um dos mais espetaculares monumentos megalíticos, na Escócia.

Latitude: 58.197420º NLongitude: 6.745088º W

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PRÉ-HISTÓRIA

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PRÉ-HISTÓRIA

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PRÉ-HISTÓRIA

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Stonehenge (Inglaterra)

Um dos mais famosos sítios do mundo, Stonehenge é composto de uma terraplanagem circular em torno de um cenário de grandes pedras em pé. Acredita-se que esse monumento foi erguido em torno de 2500 a.C., no entanto teoria recente tem sugerido que as primeiras pedras foram erguidas entre 2400 à 2200 a.C., ao passo que outro estudo sugere que as pedras podem ter sido erguidas no local em 3000 a.C.

Latitude: 51°10′44″ N Longitude: 1°49′33″ W

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PRÉ-HISTÓRIA

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PRÉ-HISTÓRIA

Stellarium - Equinócio primavera = 11 abr -2500

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PRÉ-HELÊNICA - 3.000 a.C. a 1.000 a.C.

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PRÉ-HELÊNICA

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PRÉ-HELÊNICA3.000 a.C. – 1.000 a.C.

Caracterizou-se pela: Edificações das pirâmides

Templos egípcios

Observações das posições aparente:

Do Sol;

Da Lua;

Dos agrupamentos das estrela (constelações);

Dos ciclos astronômicos (agricultura e viagens mar)

E também...

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POVOS DA MESOPOTÂMIA

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Povos que ocuparam a mesopotâmia:

•Sumérios;

•Acádios;

•Amoritas

(antigos babilônios)

•Assírios;

•Caldeus;

(novos babilônios)

•Elamitas.

leste da Suméria e da Acádia

(atualmente, o Iraque).

Latitude: 33° N Longitude: 44° E

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MESOPOTÂMIA - SUMÉRIOS

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Nascimento da astrologia:

“A astrologia nasceu na Mesopotâmia: florescia já pelo ano 2500 a.C. nos Sumérios, associada às predições pelas entranhas de animais e por monstruosidades. Em nenhum país (Egito, Índia ou China) se encontram predições de assuntos humanos antes de ter contato com a cultura mesopotâmica. As campanhas de Dario e de Alexandre contaminaram a Índia e a Ásia Central” (Paul Couderc, p. 117-8)

Paul Couderc (1899-1981) – membro do Observatório de Paris – História breve da astrologia – Ed. Verbo ou http://pagesperso-orange.fr/oncle.dom/paranormal/ astrologie/couderc/couderc.htm (em Francês)

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MESOPOTÂMIA - SUMÉRIOS

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Considerada a civilização mais antiga da humanidade, localizava-se na parte sul da Mesopotâmia.

Astronomia qualitativa

Conhecimentos:

Mitos

Descrições de estrelas

Constelações

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MESOPOTÂMIA - ACÁDIOS

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Os Acádios, grupos de nômades vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar nos territórios ao norte das regiões sumérias, terminando por dominar as cidades-estados desta região por volta de 2550 a.C.

Mesmo antes da conquista, porém, já ocorria uma síntese entre as culturas suméria e acádia, que se acentuou com a unificação dos dois povos. Os ocupantes assimilaram a cultura dos vencidos, embora, em muitos aspectos, as duas culturas mantivessem diferenças entre si, como por exemplo no campo religioso.

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MESOPOTÂMIA - ASSÍRIOS

A Assíria foi um reino que se formou na região montanhosa do alto Tigre, ao norte da Mesopotâmia, expandindo-se posteriormente por terras do Oriente Próximo.

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Texto: Mul Apin

Descreve:Constelações;Planetas;Lua;Estações do ano;Variações das sombras (produzidas pelo Sol);Eclipses solares e lunares (Lua nova e cheia);

Observações astronômicas e meteorológicasSISTEMÁTICAS

MESOPOTÂMIA - ASSÍRIOS

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Mul Apin

MESOPOTÂMIA - ASSÍRIOS

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MESOPOTÂMIA - CALDEUS

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Era uma região no sul da Mesopotâmia, localizados principalmente na margem oriental do rio Eufrates. Muitas vezes o termo é usado para se referir a toda a planície mesopotâmica.

A região da Caldéia é uma vasta planície formada por depósitos do Eufrates e do Tigre, estendendo-se a cerca de 250 quilômetros ao longo do curso de ambos os rios, e cerca de 60 quilômetros em largura.

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MESOPOTÂMIA - CALDEUS

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Povo de origem semita que se estabeleceu na Mesopotâmia no início do primeiro milênio a.C., os caldeus foram os principais responsáveis pela derrota dos assírios e pela organização do novo império babilônico.

Nabucodonosor foi o soberano mais conhecido dos caldeus. Governou por quase sessenta anos e após sua morte os persas dominaram o novo império babilônico.

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MESOPOTÂMIA - HEBREUS

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Registros Bíblicos e tradições hebraícas relatam que o povo Hebreu originou da Mesopotâmia.

Entre outros episódios destaca-se o exílio no Egito, a dominação pelos babilônios e a conflituosa relação com as autoridades do Império Romano.

Uma das maiores fontes de estudo da trajetória do povo hebreu se encontra na Bíblia, principalmente na parte do conhecido Velho Testamento. Com destaque no livro de Jó é possível conhecer as concepções cosmológicas dos Hebreus, sendo:

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MESOPOTÂMIA - HEBREUS

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MESOPOTÂMIA - HEBREUS

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ABC – o céu superior;ADC – o contorno do abismo;

AEC – a planície da terra e dos mares;SSR – diversas partes do mar;EEE – diversas partes da terra;

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MESOPOTÂMIA - HEBREUS

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GHG – o perfil do firmamento do céu inferior;KK – os depósitos dos ventos;

LL – depósitos das águas superiores, da neve e do granizo;M – espaço ocupado pelo ar e pelas nuvens;

NN – as águas do grande abismo;

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MESOPOTÂMIA - HEBREUS

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xxx – as fontes dos grande abismo;PP – o Sheol (lugar dos mortos);

Q – parte inferior do Sheol (“inferno”).

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MESOPOTÂMIA - HEBREUS

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Conforme Giovanni Schiaparelli:

Mas o que mais afastava os Hebreus do estudo do céu,era ver que seus vizinhos, os povos da Mesopotâmia,

haviam passado da Astronomia para Astrologia,e desta para Astrolatría, ou seja, o culto ao Sol,

a Lua, e toda milícia do céu.

Giovanni Schiaparelli. La Astronomía em el Antiguo Testamento. Trad. José San Román Villasante. Buenos Aires: Losada, 1945. p. 33.

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3800 a.C. – 323 a.C.

MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA

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A cidade de Babilônia teve um papel significativo na história da Mesopotâmia. O povo babilônico era muito avançado para a sua época, demonstrando grandes conhecimentos em arquitetura, agricultura, astronomia e direito. Hamurabi foi o primeiro rei conhecido a codificar leis, utilizando no caso, a escritura cuneiforme, escrevendo suas leis em tábuas de barro cozido, o que preservou muitos destes textos até ao presente. Daí, descobriu-se que a cultura babilônica influenciou em muitos aspectos a cultura moderna, como a divisão do dia em 24 horas, da hora em 60 minutos e daí por diante.

Os arameus, assírios e os caldeus lutaram durante séculos pelo controle da Babilônia.

MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA

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escritura cuneiforme

MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA

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escritura cuneiforme

MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA

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O mais antigo mito babilônico conhecido sobre a origem de tudo é o Enuma Elish, um mito que parece ter sido elaborado cerca de 4.000 anos atrás. O texto foi escrito em placas de argila.

MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA

Marduk, o Deus das águas doces

British Museum

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MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA

Quando no alto o céu [Anshar] ainda não tinha sido nomeado

e em baixo a terra [Kishar] ainda não tinha nome, nada existia senão uma mistura das águas de Apsu, o oceano primordial, o gerador,

e da tumultuosa Mummu-Tiamat, a água doce, a mãe de todos.

Então as trevas eram profundas, um tufão movia-se sem repouso.

Então nenhum deus havia sido criado. Nenhum nome havia sido nomeado, nenhum destino havia sido fixado.

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MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA

No tempo em que Anu, Enlil e Éa, os grandes deuses, criaram o céu e a terra, 

eles quiseram tornar visíveis os signos, fixaram as estações e estabeleceram a posição dos astros, deram nomes às estrelas e lhes atribuíram as trajetórias,

desenharam, à sua própria imagem, as estrelas em constelações, 

mediram a duração do dia e da noite criaram o mês e o ano

traçaram a rota da Lua e do Sol. Assim, eles tomaram suas decisões sobre o céu e a terra.

...

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MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA

Eles confiaram aos grandes deuses a produção do dia e a renovação do mês,

para as observações astrológicas dos homens. Viu-se então o Sol se levantar

e os astros brilharem para sempre em pleno céu.

Roberto de Andrade Martins. O Universo: teoria sobre sua origem e evolução. Disponível em http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Universo/

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MESOPOTÂMIA

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MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA

Movimentos dos planetas e suas conseqüências:

1- suas retrogradações em relação as estrelas;2- movimento para leste;3- suas paradas;4- nascimento helíaco de certas estrelas*;5- trajetória aparente do Sol (eclíptica);

Movimento anual e os solstícios e equinócios;

Anotações de datas de cometas e chuva de meteoros.

*Nascimento helíaco: quando uma estrela nasce cerca de de uma hora antes do Sol, podendo distinguir-se na claridade dos primeiros raios

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RETROGRADAÇÃO

OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO

RETROGRADAÇÃO DE MARTE

VISÃO GEOCÊNTRICA

Iniciar em 31 outubro 2009 à 01:30

- Travar M44 -

- Adicionar e avançar 1 dia -

Oposição de Marte:

29 janeiro 2010 – 19:37

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RETROGRADAÇÃO

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RETROGRADAÇÃO DE MARTE

VISÃO HELIOCÊNTRICA

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RETROGRADAÇÃO

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RETROGRADAÇÃO DE MARTE

VISÃO HELIOCÊNTRICA

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300 a.C.

Astronomia matemática:

Tabelas de efemérides com:

- posição da Lua;

- posição dos planetas em pontos especiais como:

1- oposição;

2- conjunção;

3- pontos estacionários;

4- instante que o planeta se torna invisível ou visível (proximidade ou afastamento do Sol).

MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA

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OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO:

Visão

1- oposição (ex. 21:48 - 04 abr 2011 - Saturno);

2- conjunção (ex. 21:49 - 20 nov 2010 - Mercúrio e Marte);

3- pontos estacionários (12:41 - 01 dez 2010 - Mercúrio);

4 - instante que o planeta se torna invisível ou visível (proximidade ou afastamento do Sol).

MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA

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MESOPOTÂMIA - UNIVERSO

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Construction of the AkkadianChaldean and Babylonian Universe.(From Qaballah; Isaac Myer, 1888)

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MESOPOTÂMIA - UNIVERSO

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Lado convexo da Terra oca

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MESOPOTÂMIA - UNIVERSO

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Entre C a E: zona da atmosfera(ventos, tempestades e nuvens)

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MESOPOTÂMIA - UNIVERSO

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De C a A é o firmamento superior, divididos em duas camadas:

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MESOPOTÂMIA - UNIVERSO

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De A a B é a zona do espírito dos céus

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MESOPOTÂMIA - UNIVERSO

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De B para C é a zona dos planetas. Esta é também a zona dos raios e dos trovões

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MESOPOTÂMIA - UNIVERSO

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A, no diagrama, representa o Zodíaco, que é “no espaço e do Grande Oceano Celestial”, chamado também de “abismo”. Era encarado como o Abismo Primordial de que tudo no universo, incluindo Céu e da Terra, surgiu.

O arranjo dos sete planetas, entre B e C, são:a. Saturno;b. Júpiter;c. Marte;d. Sol;e. Vênus;f. Mercúrio;g. Lua;

Terra no centro.

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MESOPOTÂMIA - UNIVERSO

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FF é o lado côncavo da Terra, com sete zonas descritas como sombras, para as órbitas dos sete planetas. Este era o reino do rei do fantasma do mundo, o rei dos mortos.

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MESOPOTÂMIA - UNIVERSO

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G foi o Nadir que estava na montanha do mundo, que apoiou o firmamento superior, o Grande Oceano Celestial

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MESOPOTÂMIA - UNIVERSO

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II - é a região dos Grandes Caóticos cristalino do mar, que se estendem a uma distância desconhecida fora da zona zodiacal.

III - é o pivô da Estrela Central, no topo da montanha do Mundo, em que o firmamento gira.

IV - são resguardados os portões para o mundo subterrâneo, morada dos mortos, ou casa de espíritos das trevas, ou um lugar para a punição. No entanto, em que são ocultadas as águas da vida, e através desta região do submundo da noite do domingo viagem se realiza, de oeste para leste.

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EGÍPCIOS

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Latitude: 30° NLongitude: 31° E

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EGÍPCIOS - Dinastias

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Período dinástico primitivo - Dinastias I a II - 3100 a 2868 a.C.

Antigo Império - Dinastias III a VI - 2686 a 2160 a.C.

Período de instabilidade - Dinastias VII a X - 2160 a 2040 a.C.

Médio Império - Dinastias XI e XII - 2040 a 1786 a.C.

Período de instabilidade - Dinastias XIII a XVII - 1786 a 1567 a.C.

Novo Império - Dinastias XVIII a XX - 1567 a 1085 a.C.

Decadência e domínio estrangeiro - Dinastias XXI a XXXI - 1085 a 332 a.C.

Datas aproximadas

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EGÍPCIOS - Universo

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Conforme relatado por Robert Bauval & Graham Hancock:

De acordo com a narrativa dos antigos egípcios, Nut, a deusa do céu, e Geb, o deus da terra, tiveram uma

união sexual, mas foram rudemente separados por intervenção de Shu, o deus do ar, da atmosfera e da chuva.

Contundo a união produziu descendentessob a forma de Isis e Osiris, Nepthys e Seth.

Robert Bauval & Graham Hancock. Keeper of Genesis. A Quest for the Hidden Legacy of Mankind. Londres: Arrow Books, 1996. p. 238.

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EGÍPCIOS - Universo

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British Museum - 21st Dynasty, around 1025 BC

http://www.britishmuseum.org/explore/highlights/highlight_objects/aes/v/vignette_from_the_book_of_the.aspx

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EGÍPCIOS - Universo

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Nut – deusa do céu

Geb – deus da terra

Shu deusdo ar

LesteOeste

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EGÍPCIOS - deuses

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Amr Hussein. ABC Jeroglíficos. Edición Española. Trad. Ezzeldin Hassan. Egito, 2010. p. 20-22.

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GRÉCIA

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GRÉCIA

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Latitude: 38º NLongitude: 23º E

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GRÉCIA

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PENSAMENTO ANTES DOS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS

Testemunhos mais antigos:

Homero com as obras Ilíada e Odisséia do sec. IX ou VIII a.C. e obras de Hesíodo final do sec. VIII a.C.

Concepção de mundo:

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GRÉCIA

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A Terra (a deusa Gaia ou Géia) era uma superfície redonda, plana (a menos de suas irregularidades, como as montanhas), semelhante a um prato ou disco. O Céu (o deus Ouranos ou Urano) seria a metade de uma esfera oca, colocada sobre a Terra. Entre a Terra e o Céu existiriam duas regiões: a primeira, mais baixa, que vai da superfície do solo até as nuvens, seria a região do Ar e das brumas. A segunda seria o ar superior e brilhante, azul, que é visto durante o dia, e que era chamado de Éter. Embaixo da Terra, existiria uma região sem luz, o Tártaro. Em volta do Tártaro, existiriam três camadas da Noite (Nyx). A Noite é considerada como uma deusa assustadora, a quem todos os deuses respeitam. Em algumas descrições posteriores, a Noite tem grande importância, sendo considerada como anterior à maioria dos deuses.

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GRÉCIA

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GRÉCIA

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GRÉCIA

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A Terra conteria todas as regiões secas que eram conhecidas (Europa, Ásia e África). Todas elas seriam cercadas por uma espécie de rio circular, o Oceano, que iria até a borda onde o Céu e a Terra se encontram. O Oceano é descrito como a fonte e origem de todos os rios e mares. Homero chega a descrevê-lo com a origem de todas as coisas e dos próprios deuses, o que se assemelha ao mito babilônico.

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GRÉCIA – 600 a.C.

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OS FILÓSOFOS GREGOS ANTIGOS

Deixaram de associar o “Mundo Mágico” e interpretaram os fenômenos como Ciência. Mas, ainda

mantinham uma tradição sobre os movimentos perfeitos.

Órbitas Circulares

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OS FILÓSOFOS GREGOS ANTIGOS

GRÉCIA > 600 a.C.

PRÉ-SOCRÁTICOS

SOCRÁTICOS

PÓS-SOCRÁTICOS

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OS PERÍODOS PRINCIPAIS DO PENSAMENTO GREGO

I. Período pré-socrático - Problemas cosmológicos. Período Naturalista: pré-socrático, em que o interesse filosófico é voltado para o mundo da natureza;

II. Período socrático - Problemas metafísicos. Período Sistemático ou Antropológico: o período mais importante da história do pensamento grego (Sócrates, Platão, Aristóteles), em que o interesse pela natureza é integrado com o interesse pelo espírito e são construídos os maiores sistemas filosóficos, culminando com Aristóteles;

GRÉCIA > 600 a.C.

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III. Período pós-socrático ou Helenismo - Problemas morais. Período ético em que o interesse filosófico é voltado para os problemas morais, decaindo entretanto a metafísica;

IV. Período Religioso - assim chamado pela importância dada à religião, para resolver o problema da vida, que a razão não resolve integralmente.

GRÉCIA > 600 a.C.

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Os elementos fundamentais, i. é., a origem de tudo...

Thales (c. 624 – c. 546 a.C.) – água;

Anaxímenes (sec IV a.C.) – ar;

Heráclito (c. 536 – c. 470 a.C.) – fogo;

Xenófanes (c. 570 – c. 460 a.C.) – terra;

Empédocles (495/490 - 435/430 a.C.) – água, ar, fogo e terraRaízes básicas a partir das quais todas as coisas se constituíram.

GRÉCIA – Elementos fundamentais

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Anaximandro (c. 610 – c. 547 a.C.) – parece ter sido o primeiro pensador grego a propor uma teoria racional pela qual o mundo se forma a partir de uma matéria que existe por si mesma, e na qual não existe a intervenção de deuses ou outros seres sobrenaturais.

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

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Anaximandro - a Terra é um cilindro, com diâmetro três vezes maior do que a altura. O mundo habitado estaria em uma das superfícies planas do cilindro. Essa visão não é muito diferente da de um disco, que já foi indicada, e que existia já na época de Homero. No entanto, ele não vai propor que existe algo debaixo da Terra que a sustenta, como os pensadores anteriores. Ele vai dizer que a Terra está no centro de tudo, e que por isso fica em equilíbrio, não podendo se mover nem para um lado, nem para o outro. O céu deixa, portanto, de ser  imaginado como uma simples cúpula acima da superfície da Terra, e passa a ser pensado como algo que a cerca por todos os lados: uma esfera.

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

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GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

                                             

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Anaxímenes (sec IV a.C.) – a Terra é um disco achatado, muito fino, que flutua cercado pelo ar. Ela não cai apenas por ser muito fina e grande, por isso fica pairando, como uma folha no ar. Também os astros celestes – Sol, Lua, etc. – seriam discos finos, de fogo, que também flutuariam no ar. Por isso, seus movimentos seriam produzidos também pelo ar.

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

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GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

                                                  

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GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

                                                  

Empédocles (495/490 - 435/430 a.C.) – água, ar, fogo e terra. Raízes básicas a partir das quais todas as coisas se constituíram.

O Sol não seria formado de fogo, mas seria um tipo de objeto brilhante, capaz de refletir a luz do fogo celeste. A Lua, por sua vez, é descrita por Empédocles como sendo apenas iluminada pelo Sol. No processo de produção do mundo, a água seria, por fim, extraída da terra – seja por efeito da rotação do turbilhão, seja pelo aquecimento produzido pelo Sol, que faz a Terra “suar”.

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Pitágoras (c. 580 – c. 500 a.C.) – A Terra e o Universo eram esféricos e estava em rotação em torno de um fogo central, circundada por cinco zonas, associadas a outras tantas zonas celestes contendo as estrela e os planetas. Descreveu os movimentos regulares das estrelas e irregulares dos planetas. A Terra estava parada no centro do Universo.

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

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Para ele o centro do Universo existiria um fogo central chamado Eστíα. A Terra esférica giraria diariamente em torno deste fogo central, mostrando sempre a mesma face, o lado não habitável; a Europa e o mundo conhecido dos gregos ficaria do lado oposto ao fogo central. A partir do fogo central existem a Terra, Lua, Sol, Vênus, Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno.

O fogo central não era visto da Terra, porque a Anti-Terra, tinha sua órbita igual a da Terra e, consequentemente, esta ocultava o fogo da visão de qualquer um que estivesse na Terra.

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

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GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

Mercúrio

Vênus

MarteJúpiter Saturno

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GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

Nesse sistema chamado de Sistema Pirocêntrico os planetas, incluindo o Sol, a Lua e a anti-Terra, giram em órbitas circulares com o centro no fogo central, sendo esse considerado o centro do universo.

Perceba que temos 10 astros no total, número esse considerado perfeito pelos pitagóricos. Não se sabe ao certo, mas a anti-Terra poderia ter sido criada para formar o número perfeito ou então para explicar a frequência dos eclipses lunares.

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Sócrates (469 - 399 a.C)

Sócrates irá de certa forma dar continuidade a muitas das idéias da escola pitagórica, buscando provas da existência de um plano inteligente que existiria na construção do Universo. Entretanto, dirigia a sua atenção mais para o mundo das idéias do que para o mundo dos fenômenos naturais. Para Sócrates, o verdadeiro conhecimento humano é essencialmente a herança de uma vida anterior num mundo imaterial.

GRÉCIA - SOCRÁTICOS

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Platão (427 - 348 a.C.)

Num dos seus diálogos, intitulado Timeu, na segunda seção, encontramos a visão cosmológica de Platão. Timeu é um dos intervenientes, o mais sábio de todos em Astronomia. De acordo com o Timeu, o universo teria sido criado por um deus que “Isento de inveja, ele quis que todas as coisas fossem, na medida do possível, semelhantes a si mesmo”. Essa identidade entre o criador e sua criação tem um paralelo no Gênesis judaico-cristão, em que o Homem teria sido feito à imagem e semelhança do criador. Segundo o Timeu, o Universo teria sido criado como

GRÉCIA - SOCRÁTICOS

“…um animal, verdadeiramente dotado de uma alma e de inteligência, …”

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Sistema de Heráclides de Ponto (sec. IV a.C.)

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Sistema Híbrido

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Aristóteles (384 - 322 a.C.)

Discípulo de Platão, sistematizou um universo que criou raízes no mundo ocidental. Materializou o sistema de Platão estudado de forma geométrica por Cláudio Ptolomeu no século II d.C.

GRÉCIA - SOCRÁTICOS

No sistema de universo de Aristóteles existiriam cinco elementos fundamentais; quatro terrestres, a terra, o ar, a água e o fogo, e mais um elemento divino, o éter, elemento perfeito que comporia os céus, onde dominaria a perfeição.

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Os demais elementos, imperfeitos, formariam o mundo sublunar, onde reina a imperfeição. Cada elemento possuiría o seu lugar natural, onde:

Éter – nos céus;Água e terra – no centro do universo;Ar e fogo – região entre Terra e Lua.

Assim, a Terra estaria no centro do universo sendo esse modelo denominado Geocêntrico.

GRÉCIA - SOCRÁTICOS

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O universo para Aristóteles é finito, esférico e limitado pela esfera das estrelas fixas, fora da qual nada existia, nem mesmo tempo e espaço. A ordem de colocação dos planetas toma em consideração que a sua distância à Terra era tanto maior quanto mais lento fosse o movimento desse planeta entre as estrelas

GRÉCIA - SOCRÁTICOS

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GRÉCIA - SOCRÁTICOS

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GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS

Aristarco de Samos (280 a.C.) – Propôs a idéia de um Universo centrado no Sol e não na Terra; esta visão heliocêntrica foi somente adotada a 1800 anos mais tarde.

Erastóstenes (250 a.C.) – Determinou o raio da Terra, com o valor de r = 6.400 km. (erro menor que 1%)

Apolônio (~ 200 a.C.) – Empregou círculos cujo centro não coincidia com a Terra, mas estavam ligeiramente afastados dela – isto é, círculos excêntricos.

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TEORIA x OBSERVAÇÃO

Porém...

Além das estrelas fixas existiam sete astros

(Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno)

que fugiam completamente da regra do

“movimento perfeito”.

Para explicar estes movimentos eles criaramcada vez mais órbitas circulares...

O PROBLEMA...

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MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO

Terra

r

R

Planeta

O PROBLEMA...

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MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO

O PROBLEMA...

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MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO

O PROBLEMA...

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MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO

VÍDEO EPICICLO CALIL

O PROBLEMA...

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TUDO RESOLVIDO???

NÃO!!!

Com medidas cada vez mais sistemáticas percebeu-se que o sistema de Apolônio e outros ainda falhavam quando tratado

da retrogradação dos planetas.

O que fazer então???

O PROBLEMA...

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SISTEMA COMPLEXO DE EPICICLOS

Terra

Deferente

EpicicloPlaneta

Imagem: Prof. BoczkoImagem: Prof. Boczko

O PROBLEMA...

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CONFUSÃO COMPLETA!!!

O PROBLEMA...

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Temos então Κλαύδιος Πτολεμαiος (c. 100 – c. 170 d.C.)

Desenvolveu um modelo do Sistema Solar que durou cerca de

1.300 anos.

PTOLOMEU

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Κλαύδιος Πτολεμαiος (c. 100 – c. 170 d.C.)

PTOLOMEU

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Entre Ptolomeu e o século III d.C., em Alexandria, parece não ter surgido nenhum trabalho astronômico significativo. Os estudos agora se voltam do mundo natural para o mundo do espírito, com o desenvolvimento do neo-platonismo. O que resta são apenas comentadores das obras clássicas como Proclos, Philoponos e Simplício com algumas idéias originais sem uma Astronomia sistemática.

PTOLOMEU

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IMPÉRIO ROMANO

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IMPÉRIO ROMANO

Latitude: 41º 52’ NLongitude: 12º 30’ E

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O Império Romano

IMPÉRIO ROMANO

Situação de contorno:

- A Astronomia grega teve continuação no Egito helenístico;- Foi na Alexandria que foram formuladas as mais importantes teorias astronômicas da Antiguidade;- Em paralelo, os romanos começaram sua ascensão, dominando grande parte do mundo conhecido;- Os romanos não criaram grandes teorias astronômicas sendo essas incorporadas em partes dos gregos.

Dentro dos romanos destacam-se:

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Vitruvius (século I a.C.) – sua obra Os dez livros de Arquitetura apresenta no nono capítulo a visão da Astronomia romana da época tendo como foco final a construção de relógio solares (analema de Vitruvius).

Plínio, o Velho (c. 23 – 79 d.C.) – inclui um livro na sua enciclopédia História Natural, mas não fornece nenhum detalhe sobre Astronomia quantitativa.

Kosmas Indicopleustes (em 550 d.C.) defendeu a idéia de que a Terra era plana negando a idéia de que a Terra estivesse suspensa no meio do Universo.

Essa visão permaneceu até o Renascimento no meio popular

IMPÉRIO ROMANO

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IDADE MÉDIA

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A Astronomia no tempo da Idade Média

O motivo de grandes debates:ordem dos planetas e suas distâncias em relação à Terra*.

Discussões que não foram abordadas por Ptolomeu:- Brilho dos planetas*;- Trânsitos*; (Vênus - 06 junho 2012 - 01:29 - SS interior)- Estudo de cometas.

*Ambos para estudar as distâncias dos planetas em relação à Terra.

IDADE MÉDIA

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RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA

E A OBRA DE PTOLOMEU???

ENTROU EM DESUSO NESSE PERÍODO???

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RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA

Século XIII

Entre Tómas de Aquino, Alberto Magno e tantos outros destaca-se Johannes de Sacrobosco.

Escreveu uma pequena obra Tratado da esfera que baseava-se nas obras traduzidas para o latim referindo-se as idéias de Ptolomeu e Alfragano descrevendo os mecanismos celestes.

Essa obra foi significativa sendo utilizada amplamente nas mais importantes universidades européias até o século XVII.

Pensamentos dominante da época:

FÍSICA ARISTOTÉLICA COM PRINCÍPIOSDA ASTRONOMIA PTOLOMAICA

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RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA

Mas... sempre existem os que não concordam!!!

Não questionavam os ensinamentos da Igreja, mas os da ciência aristotélica. Essa atitude “rebelde” toma maior força a partir do século XIV e continua até o Renascimento.

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RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA

Nicolas de Cusa (1401-1464)De Docta Ignorantia

- Existência de um cosmo perfeito, esférico e infinito;- Universo ilimitado sem centro;- As estrelas estariam distantes uma das outras e não numa

única esfera;- Todos os corpos seriam formados pelos mesmos

elementos.- A Terra não poderia estar numa posição central;- A Terra e os demais astros possuíam movimento natural;- A Terra possui um movimento de rotação em torno do seu

eixo (à estudar ainda pelos especialistas);

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ANTES DE COPÉRNICO

Do século XV para o século XVI

Surge o “boato” de que a Terrapudesse estar em movimento

Discussão do argumento, contrapondo-lhe contra-

argumentos

Questionamento de argumentos de novas idéias

EFEITOS COLATERAIS APRESENTADOSPELOS CULTOS DA ÉPOCA

OS CULTOS DA ÉPOCA ERAM TREINADOS PARA “DERRUBAR” IDÉIAS NOVAS!!!

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ANTES DE COPÉRNICO

Celio Calcagnini (1479-1541)Um exemplo pré copernicano

A terra se movimenta

Girolamo Fracastoro (1483-1553)Giovanni Battista Amici (1512-1538)

Tentaram ressuscitar as esferas homocêntricasFracastoro = 77 esferas

A DISCUSSÃO ESTÁ ESQUENTANDO!!!

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COPÉRNICO - BIOGRAFIA

Surge então...

Nikolaj Koppernigk (1473-1543)

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COPÉRNICO - BIOGRAFIA

Surge então...

Nikolaj Koppernigk (1473-1543)

Nascido na Polônia, cidade de Torun tornou-se conhecido na Europa com o nome “latinizado” de Copernicus. Ingressa, em 1491, na Universidade de Cracóvia onde estudou as artes liberais que incluíam, entre outras, o estudo da Matemática e da Astronomia. Não obtido o título, em 1496, matricula-se na Universidade de Bolonha, na Itália, para estudar Direito. Conheceu as obras de Platão e teve contato com o astrônomo neo-platônico Domenico Maria Novara (1454-1504), que era contrário ao universo de Ptolomeu.

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COPÉRNICO - BIOGRAFIA

Em 1497 desenvolve suas primeiras observações astronômicas conhecidas. Nesse período leu Almagesto de Ptolomeu. Graças a um tio, Copérnico foi escolhido como cônego da diocese de Frauenburg dando-lhe segurança financeira pelo resto de sua vida. Estudou medicina em Pádua e obteve o título de doutor em Direito Canônico em Ferrara. Em 1504 retornou à Polônia escrevendo a obra Commentariolus onde fez uma breve descrição do seu sistema heliocêntrico. Estudos indicam que a estrutura do sistema heliocêntrico ocorrera entre 1510 a 1514.Copérnico distribui algumas cópias do manuscrito à colegas.Em 1530 (provavelmente) Copérnico completou a redação inicial de sua grande obra Sobre as revoluções dos Orbes Celestes, sendo publicado somente no ano da sua morte em 1543.

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SISTEMA HELIOCÊNTRICO

De Revolutionibus Orbium Coelestium - 1543http://ads.harvard.edu/books/1543droc.book/1543droc1.pdf

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PÓS-COPÉRNICO

Algumas décadas mais tarde, em 1610, Galileo Galilei (1564 -1642) fez descobertas que enterrariam de vez o sistema geocêntrico. Com a utilização da sua luneta, Galileu descobriu os quatro maiores satélites de Júpiter (que claramente não orbitavam a Terra) e as fases de Vênus.

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GALILEU GALILEI

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GALILEU GALILEI

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PÓS-COPÉRNICO

Nesta mesma época, dados de altíssima qualidade foram obtidos pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601), sendo auxiliado por Johannes Kepler (1571-1630).

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SISTEMA DE TYCHO BRAHETycho Brahe (1546-1601)

De mundi atherei recentioribus phænomenis,

Frankfurt, 1610Florence, Istituto e Museo di Storia

della Scienza, MED 1246, p. 189

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PÓS-COPÉRNICO

Nos primeiros anos do século XVII, Kepler após estudar minuciosamente os dados de Tycho Brahe, chegou à conclusão de que os planetas não se moviam uniformemente em círculos (eventualmente em epiciclos) em torno do Sol, mas simplesmente se moviam em elipses, com o Sol em um dos focos.

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LEIS DE KEPLER e NEWTON

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Em 1687 Isaac Newton formulou as leis de movimento e a lei da gravitação universal e deduziu algumas das mais significativas propriedades do movimento planetário e dos satélites. Porém, antes de se estabelecerem os princípios da mecânica, que permitiriam o estudo dinâmico dos movimentos dos corpos celestes, os estudos cinemáticos eram feitos com base nas observações. A dedução das três Leis de KEPLER precedeu o trabalho de Newton em vários anos.

A Mecânica Celeste foi introduzida por Newton, investigando que tipo de informação a respeito da força que atua sobre um planeta pode ser deduzida das Leis de Kepler.

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LEIS DE KEPLER

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Desde a época de Aristóteles, pensava-se que o único movimento natural e perfeito era o movimento circular e que os corpos pesados moviam-se necessariamente em círculos. Os planetas então girariam em trajetórias circulares ou emcombinações de círculos maiores.

Entretanto, Kepler, usando os dados observacionais de Tycho Brahe, começou a encontrar dificuldades em conciliar uma tal teoria com os fatos observados. De 1601 até 1606, tentou ajustar várias curvas geométricas aos dados de Tycho sobre as posições de Marte. Finalmente, encontrou uma solução: a ELIPSE. A órbita foi determinada, e Kepler publicou em 1609 suas duas primeiras leis do movimento planetário. Na verdade, em 1609, Kepler publicou uma outra lei, mas essa não é válida. A terceira foi publicada em 1619.

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E ASSIM...

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O quadro mostra os signos do zodíaco e o sistema solar com a terra ao centro.Andreas Cellarius; Harmonia Macrocosmica, séc. XVII – 1660-61.

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PARA SABER MAIS...

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Maria Helena Oliveira Lopes - A retrogradação dos Planetas e Suas Explicações

Antônio Manuel Alves Morais - Gravitação & Cosmologia: uma introdução

Roberto de Andrade Martins – O Universo: teorias sobre sua origem e evoluçãohttp://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Universo/

Colin A. Roman – História ilustrada da ciência - volumes 1 a 4.

Giovanni Schiaparelli – La Astronomía en el antiguo testamento

Albio Fabian Melchioretto - Enuma Elish, Atrahsis E O Gênesis: Perspectivas Míticas Diante Da Criação E Do Dilúvio - http://www.webartigos.com/articles/6361/1/Enuma-Elish-Atrahsis-E-O-Genesis-Perspectivas-Miticas-Diante-Da-Criacao-E-Do-Diluvio/pagina1.html#ixzz12KVEeaJj