SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE CUSTO DE...

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO – BACHARELADO SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE CUSTO DE ESQUADRIAS DE MADEIRAS JEAN JOÃO LEOPOLDO RONCHI BLUMENAU 2006 2006/1-24

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO – BACHARELADO

SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE CUSTO

DE ESQUADRIAS DE MADEIRAS

JEAN JOÃO LEOPOLDO RONCHI

BLUMENAU 2006

2006/1-24

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JEAN JOÃO LEOPOLDO RONCHI

SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE CUSTO

DE ESQUADRIAS DE MADEIRAS

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Universidade Regional de Blumenau para a obtenção dos créditos na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II do curso de Ciências da Computação — Bacharelado.

Prof. Paulo Roberto Dias - Orientador

BLUMENAU 2006

2006/1-24

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE CUSTO

DE ESQUADRIAS DE MADEIRAS

Por

JEAN JOÃO LEOPOLDO RONCHI

Trabalho aprovado para obtenção dos créditos na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II, pela banca examinadora formada por:

______________________________________________________ Presidente: Prof. Paulo Roberto Dias – Orientador, FURB

______________________________________________________ Membro: Prof. Everaldo Arthur Grahl, Titulação – FURB

______________________________________________________ Membro: Prof. Roberto Heinzle, Titulação – FURB

Blumenau, 19 de junho de 2006

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Dedico este trabalho a minha esposa Franciele ao meu pai Eugenio e minha mãe Lucia e a todos os familiares e amigos que me ajudaram diretamente na realização deste.

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AGRADECIMENTOS

À Deus, por estar presente em todos os momentos ruins e felizes da minha vida.

À minha esposa Franciele pelo apoio, incentivo, compreensão e carinho que recebi

durante a elaboração deste trabalho.

Aos meus pais, que me apoiaram durante toda a minha vida, e sem os quais não teria

chegado neste momento.

Aos meus colegas de trabalho e de faculdade, que contribuíram para meu crescimento

e tornaram este período de faculdade inesquecível.

Ao meu orientador, Paulo Roberto Dias, por ter acreditado na conclusão deste trabalho.

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Os bons livros fazem “sacar” para fora o que a pessoa tem de melhor dentro dela.

Lina Sotis Francesco Moratti

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RESUMO

Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um sistema de informação estratégico operacional para automatizar a obtenção do custo direto na fabricação de uma esquadria de madeira. O sistema fornece a relação dos componentes para a montagem das esquadrias de madeira orçadas, dando subsídios para um melhor aproveitamento de materiais utilizados no processo produtivo da organização. O sistema foi implementado na ferramenta Genexus.

Palavras-chave: Sistema de informação. Sistema de informação estratégico operacional. Custo. Componentes.

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ABSTRACT

This work presents the development of system information of operational strategical to automatize the attainment of the direct cost in the manufacture of a wooden window frame. The system will supply the relation of the assembly the components of the calculated wooden window frames, providing alternative optons for a better exploitation of materials used in the productive process of the organization. The system was implemented in the “Genexus” tool.

Key-words: Information of system. Information system of operational strategical. Cost. Components.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Componentes de um sistema...................................................................................18

Figura 2 – Tripé da organização (custo, tempo, qualidade) .....................................................21

Figura 3 – Impacto da alteração realidade................................................................................26

Figura 4 – Ciclos desenho - protótipo e desenho - produção ...................................................27

Figura 5 – Componentes formulas utilizadas ...........................................................................30

Figura 6 – Madeiras formulas utilizadas ..................................................................................31

Figura 7 – Custos operacionais fórmulas utilizadas .................................................................31

Figura 8 – Passagem de parâmetros agregados ........................................................................32

Figura 9 – Cálculo do custo e necessidade dos agregados .......................................................32

Figura 10 – Armazenamento na tabela de necessidade ............................................................33

Figura 11 – Sub-rotinas ............................................................................................................33

Figura 12 – Passagem de parâmetros madeira..........................................................................34

Figura 13 – Cálculo do custo e necessidade das peças de madeiras.........................................34

Figura 14 – Diagrama de atividades anterior a implantação ....................................................38

Figura 15 Planilha de calculo de custo. fonte...........................................................................39

Figura 16 – Caso de uso efetuados pelo funcionário (cadastros básicos) ................................49

Figura 17 – Caso de uso efetuado pelo analista da organização (cadastro de necessidades) ...50

Figura 18 – Caso de uso efetuados pelo vendedor (cadastros, listagem, elaboração das

estruturas) .........................................................................................................................51

Figura 19 – Diagrama de atividades.........................................................................................54

Figura 20 – Modelo entidade-relacionamento..........................................................................55

Figura 21 – Tela inicial do sistema...........................................................................................56

Figura 22 – Tela de cadastrar tipos...........................................................................................56

Figura 23 – Tela de cadastrar tipos...........................................................................................57

Figura 24 – Planilha linha de esquadria....................................................................................57

Figura 25 – Tela de cadastrar linha ..........................................................................................58

Figura 26 – Planilha de agregados............................................................................................58

Figura 27 – Tela de cadastrar agregados. .................................................................................59

Figura 28 – Planilha de funcionamentos ..................................................................................59

Figura 29 – Tela de cadastrar funcionamento ..........................................................................60

Figura 30 – Planilha de componentes.......................................................................................60

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Figura 31 – Tela de cadastrar componentes .............................................................................61

Figura 32 – Planilha de formatos..............................................................................................61

Figura 33 – Tela de cadastrar formato......................................................................................61

Figura 34 – Planilha tipos de madeira ......................................................................................62

Figura 35 – Tela de cadastrar madeira......................................................................................62

Figura 36 – Tela de cadastrar clientes ......................................................................................63

Figura 37 – Tela de cadastrar estados.......................................................................................63

Figura 38 – Tela de cadastrar parâmetros.................................................................................64

Figura 39 – Planilha ante da implantação do SIEGO...............................................................65

Figura 40 – Tela de lançamento de pedido de venda ...............................................................66

Figura 41 – Tela de montagem das esquadrias.........................................................................66

Figura 42 – Ficha Técnica ........................................................................................................67

Figura 43 – Comparativa do tripé organizacional ....................................................................69

Figura 44 – Tabela de estados ..................................................................................................74

Figura 45 – Tabela de linha ......................................................................................................74

Figura 46 – Tabela de formatos................................................................................................74

Figura 47 – Tabela de tipos de madeiras ..................................................................................75

Figura 48 – Tabela de funcionamentos.....................................................................................75

Figura 49 – Tabela de agregados..............................................................................................75

Figura 50 – Tabela de componentes.........................................................................................76

Figura 51 – Tabela de clientes..................................................................................................76

Figura 52 – Tabela de necessidade de agregados .....................................................................76

Figura 53 – Tabela de necessidade de madeira ........................................................................77

Figura 54 – Tabela de tipos ......................................................................................................77

Figura 55 – Tabela de parametrização......................................................................................78

Figura 56 – Tabela de necessidade básica de agregados ..........................................................78

Figura 57 – Tabela de necessidade básica de componentes .....................................................79

Figura 58 – Tabela de estruturas ..............................................................................................79

Figura 59 – Tabela capa do pedido...........................................................................................80

Figura 60 – Tabela itens do pedido ..........................................................................................80

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Componentes de uma janela com veneziana ..........................................................29

Tabela 2 – Custos operacionas de uma janela com veneziana .................................................30

Tabela 3 – Itens de madeira a ser fabricado de uma janea com veneziana ..............................30

Tabela 4 – Calculo do metro quadrado.....................................................................................31

QUADROS

Quadro 1 – Requisitos Funcionais............................................................................................38

Quadro 2 – Requisitos não Funcionais .....................................................................................38

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................13

1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO ........................................................................................15

1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO......................................................................................16

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................17

2.1 CONCEITOS.....................................................................................................................17

2.1.1 Informação e conhecimento ............................................................................................17

2.1.2 Sistema............................................................................................................................18

2.1.3 Sistemas de Informação ..................................................................................................18

2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E NIVEIS ORGANIZACIONAIS..............................19

2.3 SIEGO – SI ESTRATÉGICO PARA O GERENCIAMENTO OPERACIONAL ...........20

2.4 GENEXUS ........................................................................................................................22

2.4.1 DESENHO......................................................................................................................24

2.4.2 PROTOTIPAÇÃO ..........................................................................................................25

2.4.3 PRODUÇÃO...................................................................................................................26

2.5 ESQUADRIAS DE MADEIRA........................................................................................27

2.6 TRABALHOS CORRELATOS........................................................................................35

3 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA FORMA ÇÃO

DE CUSTO DE ESQUADRIAS DE MADEIRAS..........................................................36

3.1 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA SIEGO ..................................................................36

3.2 FASE I – PREPARAÇÃO DO PROJETO SIEGO...........................................................37

3.2.1 Passo 1 - Planejamento do grupo de trabalho .................................................................37

3.2.2 Passo 2 - Definição dos processos ..................................................................................38

3.2.3 Passo 3 - Motivação e instrução ao grupo de trabalho....................................................39

3.2.4 Passo 4 - Planejamento da implementação das idéias.....................................................40

3.2.5 Passo 5 - Preparação para acompanhamento das idéias..................................................40

3.3 FASE II – DETERMINAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE MELHORIAS........41

3.3.1 Passo 1 - Montagem do Banco de Dados........................................................................41

3.3.2 Passo 2 - Desenvolvimento e avaliação das idéias de melhorias ....................................44

3.3.3 Passo 3 - Seleção das idéias de potencial........................................................................45

3.4 FASE III - IMPLEMENTAÇÃO DAS IDÉIAS ...............................................................45

3.4.1 Passo 1 – Planejamento da Implantação .........................................................................46

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3.4.2 Passo 2 – Implementação e Rastreamento das ações de melhorias. ...............................46

3.5 REQUISITOS PRINCIPAIS DO PROBLEMA A SER TRABALHADO.......................47

3.6 ESPECIFICAÇÃO ............................................................................................................48

3.6.1 DIAGRAMA DE CASOS DE USO ...............................................................................48

3.6.2 DIAGRAMA DE ATIVIDADES ...................................................................................53

3.6.3 MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO ............................................................54

4 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA ..................................................................................56

4.1 RESULTADOS .................................................................................................................68

5 CONCLUSÕES..................................................................................................................70

5.1 EXTENSÕES ....................................................................................................................71

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................72

APÊNDICE A – Dicionário de dados ...................................................................................74

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1 INTRODUÇÃO

Conforme Laudon e Laudon (1999, p. 3), independentemente do tamanho, cada vez

mais as organizações necessitam dos sistemas de informação (SI) para reagir aos problemas e

oportunidades do ambiente de negócio. Estes sistemas estão transformando a maneira como o

trabalho é conduzido e como os produtos e serviços são produzidos. Com base nestas

informações, é crescente a preocupação de buscar melhorias nos sistemas de informações,

buscando tornar as organizações cada vez mais flexíveis a mudanças, tornando-as mais

competitivas.

De acordo com Dalfovo e Amorim (2000, p. 23), os administradores precisam estar

muito bem informados, pois a informação é a base para toda e qualquer tomada de decisão.

Sendo assim os SI tem um papel fundamental e cada vez maior em todas as organizações, pois

quando eficazes, podem ter um impacto enorme na estratégia corporativa e no sucesso

organizacional.

Os SI são tipos especializados de sistemas cada vez mais utilizados por executivos e

demais pessoas envolvidas no processo decisório e de planejamento de uma organização.

Segundo Laudon e Laudon (1999, p. 4), pode ser definido SI como um conjunto de elementos

ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam

(processamento) e disseminam (saída) os dados e informações.

A entrada (ou input) envolve a captação ou coleta de fontes de dados brutos de dentro

da organização ou de seu ambiente externo. O processamento envolve a conversão dessa

entrada bruta em forma mais útil e apropriada. A saída (ou output) envolve a transferência da

informação processada às pessoas ou atividades que a usarão. A realimentação (ou feedback)

é a saída que retorna aos membros adequados da organização para ajudá-los a refinar ou

corrigir os dados de entrada.

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De acordo com Dalfovo (2004, p. 20), os SI são divididos de acordo com as funções

administrativas, que, a mercê de suas características próprias, foram tratadas de forma

individualizada, entre as quais encontra-se:

a) Sistema de Informação para Executivos (EIS);

b) Sistema de Informação Gerencial (SIG);

c) Sistema de Informação de Suporte à Tomada de Decisão (SSTD);

d) Sistema de Suporte às Transações Operacionais (SSTO);

e) Sistema de Suporte a Tomada de Decisão por Grupos (SSDTG);

f) Sistema de Informação de Tarefas Especializadas (SITE);

g) Sistema de Automação de Escritórios (SIAE);

h) Sistema de Processamento de Transações (SPT);

i) Sistema de Informação Estratégico para o Gerenciamento Operacional (SIEGO).

De acordo com Dalfovo (2004, p. 25), a metodologia SIEGO é o processo de

transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da

organização e que proporcionam a sustentação administrativa para otimizar os resultados

esperados.

A metodologia SIEGO pretende ter um impacto na estratégia corporativa e no sucesso

da organização. Este impacto pode beneficiar a organização, os executivos da organização e

qualquer indivíduo que interagir com o mesmo. A metodologia SIEGO pode ser utilizada

como um gerenciador das informações necessárias aos executivos e tomadores de decisões da

organização. Entre as características principais da metodologia SIEGO, encontra-se seu foco

voltado para a redução dos custos operacionais e a melhoria continua na performance da

organização. Seu objetivo principal é alcançar melhorias operacionais em relação ao assim

denominado tripé (custo, tempo, qualidade), relevantes para cada decisão a ser tomada, tanto

no nível estratégico, quanto tático e operacional da organização.

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Através do sistema, foi possível dar subsídios para os executivos da organização no

processo de elaboração de orçamentos e da apuração do custo do produto a ser fabricado.

Tendo em vista que um dos fatores relevantes é o fator custo dos produtos fabricados pela

organização e a relação de tempo da elaboração destes, pretende-se diminuir o tempo de

atendimento ao cliente da organização bem como fornecer a relação de materiais ao qual

compõem o produto. Para a formação do custo foram utilizadas fórmulas, geradas através de

levantamentos feitos por equipe de consultoria da própria organização, as quais eram

armazenadas em planilhas do Excel.

1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO

O trabalho tem como objetivo substituir, as planilhas de Excel utilizadas para a

geração do custo das esquadrias pelo sistema de informação para geração do custo das

esquadrias de madeira.

Os objetivos específicos do trabalho são:

a) facilitar o processo de elaboração dos custos de esquadrias fabricadas;

b) dar subsídios para modelagem de produtos e custos seguindo padrões e regras

estabelecidos;

c) elaborar orçamentos para ajudar na melhoria da performance do processo

produtivo e de atendimento ao cliente da organização já que este processo já que

este processo não é automatizado na organização.

d) dar subsídios a melhoria da qualidade de seus produtos e serviços através de uma

ficha técnica onde serão descritos a composição de cada peça a ser fabricada bem

como o tipo de acabamento empregado a mesma.

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1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO

O trabalho está estruturado em seis capítulos, sendo que no primeiro capítulo são

apresentado a introdução, os objetivos e a estrutura do trabalho.

O segundo capítulo trata da fundamentação teórica que envolve informação e

conhecimento, sistema, sistemas de informação e níveis organizacionais, ferramenta Genexus,

divisão dos sistemas de informações, sistema de informação para o gerenciamento

operacional, esquadrias de madeiras e trabalhos correlatos.

O terceiro capítulo abrange o desenvolvimento do trabalho que envolve requisitos

principais do problema a ser trabalhado, especificação, implementação, casos de uso,

diagrama de atividade, modelo entidade relacionamento.

O quarto capítulo abrange a implementação do sistema, como foi aplicado a

metodologia SIEGO juntamente com suas respectivas fases.

O quinto capítulo trata da apresentação do sistema, mostrando suas funcionalidades.

O sexto capítulo apresenta as conclusões sobre o trabalho realizado juntamente com

extensões para trabalhos futuros.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste capítulo são abordados alguns conceitos relevantes para o trabalho. Também são

apresentados os SI de acordo com níveis organizacionais, os tipos de SI e como se relacionam

entre si. As características do SIEGO e suas fases de desenvolvimento e implementação são

descritas no decorrer do trabalho. Por fim tem-se uma seção sobre trabalhos correlatos.

2.1 CONCEITOS

Esta seção apresenta alguns conceitos relevantes para a realização do trabalho, como

sistema, sistema de informação, esquadrias de madeira e outros.

2.1.1 Informação e conhecimento

“Informação é o resultado do tratamento dos dados existentes a cerca de alguém ou de

alguma coisa. A informação aumenta a consistência e o conteúdo cognoscível dos dados.”

(CRUZ, 1998, p. 48).

De acordo com Oliveira (2002), a informação tem como propósito básico habilitar a

empresa a alcançar seus objetivos pelo uso eficiente dos recursos disponíveis, nos quais se

inserem pessoas, materiais, equipamentos, tecnologia, dinheiro, além da própria informação.

Neste sentido, a teoria da informação considera os problemas e as adequações do seu uso

eficiente, eficaz e efetivo pelos executivos da empresa.

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2.1.2 Sistema

Koontz (1986, p. 80 apund LAPOLLI, 2003, p. 24) afirma que “os sistemas são

constituídos de conjuntos de componentes que atuam juntos na execução do objetivo global

do todo. O enfoque sistêmico é simplesmente um modo de pensar a respeito desses sistemas

totais e seus componentes”.

2.1.3 Sistemas de Informação

Os Sistemas de Informação são tipos especializados de sistemas cada vez mais

utilizados por executivos e demais pessoas envolvidas no processo decisório e de

planejamento de uma organização. Segundo Laudon e Laudon (1999, p. 4), pode ser definido

SI como um conjunto de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada),

manipulam e armazenam (processamento) e disseminam (saída) os dados e informações.

A figura 1, mostra a interação dos componentes de um sistema.

Fonte: adaptado de Laudon e Laudon (1999, p. 4) Figura 1 – Componentes de um sistema

A entrada (ou input) envolve a captação ou coleta de fontes de dados brutos de dentro

da organização ou de seu ambiente externo. O processamento envolve a conversão dessa

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entrada bruta em forma mais útil e apropriada. A saída (ou output) envolve a transferência da

informação processada às pessoas ou atividades que a usarão. A realimentação (ou feedback)

é a saída que retorna aos membros adequados da organização para ajudá-los a refinar ou

corrigir os dados de entrada.

2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E NIVEIS ORGANIZACIONAIS

Segundo Laudon; Laudon (2004, p. 38) os sistemas de informação atendem aos

diferentes níveis organizacionais: sistema de nível operacional, do nível de conhecimento, do

nível gerencial e do nível estratégico.

Os sistemas do nível operacional dão suporte aos gerentes operacionais em atividades

elementares da organização, como vendas, contas a receber, folha de pagamento e fluxo de

matérias-primas dentro de uma fabrica. O principal propósito de um sistema desse nível é

responder a perguntas de rotina de uma organização.

Os sistemas de nível de conhecimento dão suporte aos trabalhadores do conhecimento

e de dados da organização. O propósito desses sistemas do nível de conhecimento é auxiliar a

empresa comercial a integrar novas tecnologias ao negócio e ajudar a organização no fluxo de

documentos.

Sistemas do nível gerencial atendem às atividades de monitoração , controle, tomada

de decisão e procedimentos administrativos dos gerentes médios. O principal propósito de um

sistema do nível gerencial é de produzir relatórios periódicos sobre as operações, em vez de

informações instantâneas.

Sistemas do nível estratégico ajudam a gerência sênior a atacar e enfrentar questões

estratégicas e tendências de longo prazo tanto na empresa quanto no ambiente externo. Estes

sistemas têm como preocupação principal compatibilizar as mudanças no ambiente externo

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com a capacidade da organização.

2.3 SIEGO – SI ESTRATÉGICO PARA O GERENCIAMENTO OPERACIONAL

De acordo com Dalfovo (2004, p. 25), a metodologia SIEGO pretende ter um impacto

na estratégia corporativa e no sucesso da organização. Este impacto pode beneficiar a

organização, os executivos da organização e qualquer indivíduo que interagir com o mesmo.

A metodologia SIEGO pode ser utilizada como um gerenciador das informações necessárias

aos executivos e tomadores de decisões da organização. Entre as características principais da

metodologia SIEGO, encontra-se seu foco voltado para a redução dos custos operacionais e a

melhoria continua na performance da organização. Seu objetivo principal é alcançar

melhorias operacionais em relação ao assim denominado tripé (custo, tempo, qualidade) da

organização. A metodologia SIEGO é o processo de transformação de dados em informações

que são utilizadas na estrutura decisória da organização e que proporcionam a sustentação

administrativa para otimizar os resultados esperados.

Tendo como um dos fatores relevantes para os executivos é o fator custo dos produtos

a serem fabricados pela organização. A organização onde será aplicado o sistema proposto

comercializa produtos que serão montados na hora da venda. Pretende-se auxiliar estes

executivos na parte do custo final de cada peça a ser fabricada, bem como disponibilizar a

relação de materiais, que compõem a esquadria além de diminuir o tempo operacional da

organização e melhorar a qualidade de seus produtos.

A figura 2 mostra o denominado tripé (custo, tempo, qualidade), ao qual à metodologia

SIEGO esta baseada.

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Fonte: adaptado de Dalfovo (2004, p. 27) Figura 2 – Tripé da organização (custo, tempo, qualidade)

De acordo com Dalfovo (2004, p.33), a metodologia SIEGO é dividida em três fases.

a) A primeira fase é a preparação do projeto; definem-se responsáveis e Unidades de

Análises. Treinam-se as equipes de trabalho. Iniciam-se os levantamentos e

alocações dos custos. Para a primeira fase são seguidos cinco passos para a

preparação do projeto SIEGO. O passo 1 é o planejamento do grupo de trabalho. O

passo 2 é a definição dos processos. O passo 3 é a motivação e instrução do grupo

de trabalho. O passo 4 é o planejamento e implementação das idéias. O passo 5 é a

preparação do grupo de trabalho para acompanhamento das idéias.

b) A segunda fase é a determinação e avaliação das ações de melhorias. Montam-se

um cenário, o levantamento e análise das idéias Brainstorming (é conhecida como

uma técnica para estimular a criatividade). A técnica Brainstorming é atribuída a

A. Osbom, sendo criada por volta de 1938, onde o objetivo geral é conduzir um

grupo de pessoas que tentam resolver um problema específico, coletando todas as

idéias da interação do grupo. Esta técnica depende da liberdade de pensamento,

permitindo e evitando críticas de avaliações prematuras das sugestões e da sinergia

que emerge na interação das idéias propostas, revisão das idéias e avaliação. Nesta

fase também se desenvolvem as ações de melhorias. Desenvolvem-se e avaliam-se

as idéias de melhorias. Faz-se a seleção de idéias. Monta-se o plano de

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implementação. Faz-se a montagem do Banco de Dados. Para a segunda fase são

seguidos três passos para a elaboração do SIEGO. No passo 1 é definida a

montagem do Banco de Dados. No passo 2 há o desenvolvimento e a avaliação das

idéias de melhorias. No passo 3 faz-se a seleção das idéias em potencial.

c) A terceira fase é a implantação das idéias. Geram-se itens de controles. Verificam-

se os impactos na organização. Verificam-se as execuções das ações aprovadas.

Esclarecem-se as idéias que estão em aberto. Fazem-se o controle e

acompanhamento da implantação e implementação do SIEGO. Para a terceira fase

são seguidos dois passos para a implantação a do SIEGO. O passo 1 é o

Planejamento da Implantação e o passo 2 é a implementação e Rastreamento das

ações de melhorias.

2.4 GENEXUS

Segundo Artech (2002), Genexus é uma ferramenta para desenvolvimento de

aplicações. Seu objetivo é auxiliar os analistas de sistema na implementação de aplicações no

menor tempo e com a melhor qualidade possível. Em linhas gerais, o desenvolvimento de

uma aplicação implica tarefas de análise, projeto e implementação. O caminho seguido por

Genexus para atingir estes objetivos é o de liberar as pessoas das tarefas automatizáveis, por

exemplo a implementação, permitindo a elas concentrar-se nas tarefas realmente difíceis e

não automatizáveis, como compreender o problema do usuário. Do ponto de vista teórico,

Genexus é uma ferramenta associada a uma metodologia de desenvolvimento de aplicações.

Como metodologia, tem alguns pontos em comum com as metodologias tradicionais, porém

com enfoques diferentes em outros. Em comum com as metodologias tradicionais, se mantém

a ênfase da análise e projeto sobre a implementação. Com Genexus, este enfoque é mais

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destacado, já que o desenvolvedor estará a maior parte do tempo realizando tarefas de análise

e o GeneXus em si, tarefas de projeto e implementação, por exemplo, normalização da base

de dados, geração de programas e outras. Por outro lado, alguns dos enfoques metodológicos

são bastante diferentes que os habituais, como, por exemplo, começar a análise da aplicação

pelas interfaces do usuário, a quase nula referencia da implementação física do sistema, e

outros.

A ferramenta de desenvolvimento Genexus é considerada uma ferramenta incremental.

De acordo com Artech (1992), Genexus é uma ferramenta baseada no conhecimento, cujo

objetivo é auxiliar o analista de sistema a implementar aplicações no menor tempo e com

maior rapidez possível e auxiliar os usuários durante todo o ciclo de vida das aplicações.

De acordo com Junior (2000), são mostradas algumas características da ferramenta

Genexus:

a) desenho automático e criação da base de dados;

b) geração e manutenção automática dos programas de aplicação;

c) prototipação integral das aplicações em microcomputador;

d) desenvolvimento de um único protótipo, independente da plataforma de produção;

e) linguagem complementar procedural;

f) distribuição do conhecimento corporativo, visando facilitar o desenvolvimento de

novas aplicações;

g) verificação da consistência e consolidação entre as aplicações desenvolvidas

separadamente.

O processo de desenvolvimento e manutenção da aplicação é bastante simplificado

quando realizado pela ferramenta Genexus. O ciclo de vida de uma aplicação desenvolvida

em Genexus é composto de três fases:

a) desenho;

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b) prototipação;

c) produção.

De acordo com Artech (1992), a ferramenta Genexus proporciona muitos benefícios

para os desenvolvedores de aplicações, aos quais cita-se abaixo:

a) os usuários, participantes do processo de desenvolvimento, ao sugerirem

modificações no protótipo podem ver o impacto que as mesmas causarão

rapidamente;

b) a automação no desenvolvimento, manutenção e documentação aumenta a

produtividade;

c) as aplicações desenvolvida em Genexus podem operar tanto em plataforma PC,

como em AS/400 ou em máquinas Risc.

2.4.1 DESENHO

De acordo com Dias (2002), o desenho da base de dados é um processo determinístico:

dado um conjunto de objetos do usuário, existe uma única base de dados relacional mínima

que o satisfaz. As bases de dados que a ferramenta Genexus desenha estão na terceira forma

normal e têm índices que são estritamente necessários.

Nesta fase é realizada a análise do sistema. É também nesta fase que são descritas as

visões dos usuários, as estruturas dos dados, os atributos, as fórmulas e as regras de trabalho.

A ferramenta Genexus utiliza-se de cinco objetos para desenhar uma aplicação:

a) transações: modificações interativas, que permitem ao usuário criar, modificar ou

eliminar informações da base de dados;

b) work panels: traduzidos por painéis de trabalho, são telas onde o usuário pode

fazer consultas interativas a base de dados;

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c) relatórios: conforme Artech (1992), um relatório é um processo que permite

visualizar as informações contidas na base de dados. A listagem é feita de forma

convencional, através da visualização em tela ou em papel;

d) procedimentos: processos em que o usuário pode inserir, alterar e excluir dados na

base de dados;

e) web objectss: conforme Dias (2002), possuem as mesmas características das work

panels. Permitem criar páginas WEB dinâmicas com as quais se implementam os

diálogos necessários e chamando procedimentos, permitem alterações na base de

dados.

2.4.2 PROTOTIPAÇÃO

O protótipo é importante por que permite que toda aplicação seja testada antes de se

passar à produção. Durante os testes o usuário pode trabalhar com dados reais, prever

alterações necessárias a adequação correta do sistema.

Descreve-se abaixo algumas vantagens da prototipação:

a) permite ver resultados de forma imediata;

b) permite a entrega parcelada dos requerimentos do usuário;

c) detecção de erros de forma rápida;

d) cumpre o compromisso dos usuários com o desenvolvimento;

e) sistemas de melhor qualidade.

A ferramenta Genexus utiliza a filosofia do desenvolvimento incremental. Na

ferramenta Genexus as trocas no projeto durante a implementação não são desgastantes, pois

ele constrói uma aplicação com uma metodologia de aproximações sucessivas, sem custo

adicional. Este procedimento é mostrado na Figura 3:

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Fonte: adaptado de Junior (2000). Figura 3 – Impacto da alteração realidade

2.4.3 PRODUÇÃO

De acordo com Junior (2000), a diferença existente na prototipação e produção é que a

prototipação é desenvolvida em um ambiente de microcomputador, enquanto a produção é

realizada no ambiente desejado pelo usuário.

A ferramenta Genexus trabalha com os seguintes ambientes:

a) IBM OS/2, AT, XT, PC;

b) IBM AS/400;

c) rede de microcomputadores;

d) processamento corporativo entre microcomputadores e AS/400.

O analista trabalha com inteira liberdade em um ambiente de prototipação, com uma

pequena base de conhecimento e, quando a aplicação estiver pronta é incorporada em outras

aplicações (JUNIOR, 2000).

Utilizando a ferramenta Genexus, a tarefa básica do analista é a descrição da

realidade.A partir do momento que isto modifica a atividade do analista e, também, o de seu

perfil de otimização, isto o transforma em um analista de negócios. Agora trabalha em alto

Programas de conversão

Nova realidade

Nova base de conhecimento

Base de dados reorganizada

Programas regerados

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nível, discutindo problemas com o usuário e testando com ele as especificações a nível de

protótipo, em vez de desenvolver sua atividade e através de tarefas de baixo nível como,

desenhar arquivos, normalizar, desenhar programas, programar, buscar e eliminar os erros dos

programas.

A partir da base de conhecimento, a ferramenta Genexus gera automaticamente tanto

os programas de criação / reorganização da base de dados como os da aplicação. Na Figura 4,

observam-se as fases do ciclo de desenvolvimento, quando utiliza-se da ferramenta Genexus.

Fonte: adaptado de Artech (1992).

Figura 4 – Ciclos desenho - protótipo e desenho - produção

2.5 ESQUADRIAS DE MADEIRA

Segundo Ferreira (1997), esquadria é a designação genética de portas e janelas, com

seus batentes e folhas, necessárias a uma construção. Estas esquadrias podem ser de ferro,

madeira, alumínio, pvc, e outros. Assim dá-se o nome do produto a que o comercializa, neste

caso esquadrias de madeira.

desenho

protótipo

produção

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Empresas de esquadrias de madeira são caracterizadas pela venda de suas matérias

primas, à madeira, depois de ter passado por um processo de industrialização para transformar

a madeira em produto acabado, em uma serralheria. Serralheria é o local onde são cortados e

calculados os tamanhos dos perfis necessários para a fabricação da esquadria, cortando-se os

mesmos e monta-se estes perfis para que se chegue ao produto final definido pela empresa

para posterior comercialização.

As serralherias de madeira geralmente produzem suas esquadrias sob medida,

derivando do tamanho que o cliente necessita. Então como os tamanhos das esquadrias são os

mais variados possíveis, o processo de orçamento pode não ser te total confiança, já que na

atualidade são usadas tabelas para os cálculos dos orçamentos, como mostraremos nas tabelas

a seguir.

Pode-se observar algumas das tabelas que anteriormente eram alimentadas de forma

manual, para calcular o custo de uma esquadria, bem como os materiais necessários para sua

fabricação.

A Tabela 1 mostra os componentes necessários para a fabricação de uma janela com

veneziana. Pode-se observar todas as ferragens necessárias para a elaboração da esquadria.

Como exemplo pode-se citar; roldanas, dobradiças, guias entre outros.

Tabela 1 – Componentes de uma janela com veneziana

Componentes ( B )

Item: Quant R$ Unit R$ Total Qt Tot

Amortecedor 4.00 0.15 0.60 4.00 dobradiças 12.00 6.00 72.00 12.00 pinos inferiores 2.00 0.80 1.60 2.00 proteçao varas crem 4.00 0.80 3.20 4.00 borrachas vedação 6.00 3.00 18.00 6.00 Roldana Guia/Venez 2.00 3.22 6.44 2.00 Parafuso 16.00 0.08 1.28 16.00 Prego 20.00 0.06 1.20 20.00 Roldana Duplas 4.00 3.22 12.88 4.00

Fonte: Principe Novo Milênio Esquadrias LTDA (2005a).

A Tabela 2 mostra os custos operacionais que irão ser incorporados ao custo da

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esquadria sendo que estes por sua vez podem ser alterados conforme a necessidade o gerente

da marcenaria.

Tabela 2 – Custos operacionais de uma janela com veneziana

Custos Operacionais ( C ) Descrição: %

Comissão 5.0% Custo Finaceiro 2.0% Desconto 5.0% Despesas Diversas MO inst 3.5% Energia elética 3.0% Frete 3.0% Impostos 6.0% Manutenção Equipamentos 2.0% Mão de Obra Fabricação 20.0% Prolabore 4.0%

Fonte: Principe Novo Milênio Esquadrias LTDA (2005b).

A Tabela 3 mostra a partes de madeira que terão que ser produzidas para a montagem

da esquadria, sendo que nesta tabela é informada a medida de cada item a ser fabricado.

Tabela 3 – Itens de madeira a ser fabricado de uma janela com veneziana

Madeira ( A ) Item: Qt Uni Com Larg Esp M3 20% R$ M3 R$ Unit R$ Total TOT

Caixa Lateral 2.00 1.20 0.2200 0.0350 0.0185 0.0222 890.00 19.74 19.74 2 Caixa Cabeceira 2.00 1.40 0.2200 0.0350 0.0216 0.0259 890.00 23.03 23.03 2 Regua 12.00 1.20 0.1200 0.0400 0.0691 0.0829 890.00 73.82 73.82 12 Espiga 18.00 0.35 0.1200 0.0400 0.0302 0.0363 890.00 32.30 32.30 18 Palheta de Venesiana 1.20 0.35 0.0370 0.0120 0.0002 0.0002 890.00 0.20 0.20 1 Sarrafo Trilho 2.00 1.40 0.0750 0.0400 0.0084 0.0101 890.00 8.97 8.97 2 Sarrafo Trilho 1.40 0.0450 0.0150 - - 890.00 - - - Baguete Vedação 2.00 1.20 0.0150 0.0100 0.0004 0.0004 890.00 0.38 0.38 2 Quadric - Horizont. ML 0.74 0.0400 0.0400 - - 890.00 - - - Quadric -Vertical ML 0.90 0.0400 0.0400 - - 890.00 - - - Quadriculado 1.40 0.0400 0.0400 - - 890.00 - - - Sarrafo e Tril. Ve-san 2.00 1.40 0.0450 0.0300 0.0038 0.0045 890.00 4.04 4.04 2 Fonte: Principe Novo Milênio Esquadrias LTDA (2005c).

Anteriormente para se saber o preço de custo de uma esquadria a ser fabricada a

empresa se baseia nas informações fornecidas pela união das tabelas 1,2 e 3, gerando o preço

de venda e a quantidade de metros quadrados (M2) utilizados de madeira para a fabricação.

Para o calculo do metro quadrado utilizado na fabricação anteriormente eram utilizados

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cálculos simples, onde são dividido o valor de custo pela altura da esquadria, e posteriormente

dividido novamente pela altura da esquadria.

Para exemplificar o calculo da metragem quadrada em um orçamento de uma janela de

4 folhas de correr sem bandeirola. Assumir-se-á que a janela tenha 1.40m de altura por 1,8.m

de largura e o custo proveniente da junção das tabelas mostradas anteriormente é de 283,49

teremos como resultado 112,5 metros quadrados conforme mostrado na Tabela 4.

Tabela 4 – Calculo do metro quadrado

JANELA MAD: ITAUBA OU ANGELIM – ESPESURA DAS FOLHAS: 3.0 CM FORMATO: RETA

2 FOLHAS VIDRO QUADRICULADO 4 FOLHAS VIDRO QUADRICULADO

Dimensão Largura Altura 0.80 0.90 1.00 1.10 1.20 1.30 1.40 1.50 1.60 1.80 M2

0.60 82.26 88.59 94.92 99.98 106.31 129.09 135.42 141.75 148.08 175.92 162.89 0.70 86.06 92.39 98.72 103.78 110.11 134.15 140.48 146.81 151.87 183.51 145.64 0.80 91.12 98.72 103.78 110.11 115.17 141.75 148.08 154.40 160.73 191.11 132.71 0.90 98.72 103.78 122.76 115.17 121.50 146.81 155.67 162.00 168.32 198.70 122.65 1.00 105.04 110.11 116.44 121.50 127.83 156.93 163.26 169.59 175.92 206.29 114.61 1.10 110.11 117.70 121.50 127.83 132.89 164.53 170.86 177.18 183.51 213.89 108.02 1.20 116.44 121.50 127.83 132.89 139.22 172.12 178.45 184.78 191.11 221.48 102.54

JANELA REGUA 6,5 CM CAIXA 2,5 CM

1.30 122.76 127.83 134.15 139.22 145.54 179.72 186.04 192.37 198.70 236.67 101.14 1.40 148.08 154.40 160.73 165.79 172.12 227.81 235.40 241.73 249.32 283.49 112.50 1.50 154.40 160.73 167.06 173.39 179.72 237.93 245.53 253.12 258.18 293.62 108.75 1.60 162.00 168.32 174.65 180.98 186.04 248.06 254.39 261.98 268.31 302.48 105.03 1.70 170.86 177.18 183.51 189.84 196.17 260.71 268.31 274.64 282.23 316.40 103.40 1.80 178.45 184.78 191.11 197.43 203.76 270.84 278.43 284.76 292.35 326.52 100.78

JANELA REGUA 10 CM CAIXA 2.5 CM

1.90 186.04 192.37 198.70 205.03 211.36 280.96 288.56 294.88 302.48 336.65 98.44 Fonte: Principe Novo Milênio Esquadrias LTDA (2005d).

A figura 5 mostra como era a planilha utilizada para lançamentos dos componentes de

cada esquadria a e as respectivas formulas utilizadas para os cálculos

Figura 5 – Componentes formulas utilizadas

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A figura 6 mostra como era o a planilha utilizada para lançamentos das peças de

madeira a serem fabricadas para a esquadria. Pode-se visualizar as fórmulas utilizadas para o

cálculo do metro cúbico utilizado e do valor de cada peça que faz parte da esquadria.

Figura 6 – Madeiras formulas utilizadas

A figura 7 mostra como era o a planilha utilizada para armazenamento de dados dos

custos operacionais. Pode-se observar que nesta planilha eram armazenados dados como

percentual de comissão, custos financeiro, descontos, entre outros que compunham o custo da

esquadria.

Figura 7 – Custos operacionais fórmulas utilizadas

Pode-se afirmar que com a unificação das três planilhas em uma, a empresa gerava o

preço de custo e preço de venda de cada esquadria. Deve-se ressaltar que cada união destas

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três planilhas formava o preço final e de custo de uma única esquadria.

A Figura 8 mostra como é feita a passagem de parâmetros da tela de estrutura para a

rotina de cálculo de agregados.

Figura 8 – Passagem de parâmetros agregados

A Figura 9 mostra como é o cálculo das necessidades dos agregados. São utilizadas

variáveis que são recebidas por parâmetros da figura 7, sendo que estas são utilizadas para

calcular os agregados utilizados na fabricação da esquadria.

Figura 9 – Cálculo do custo e necessidade dos agregados

A figura 10 mostra o armazenamento na tabela de necessidade dos agregados

utilizados na elaboração da esquadria. Para gravação em uma tabela é utilizado o comando

New para incluir registros e o comando When Duplicate para atualizar registros que já estão

inseridos em uma tabela.

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Figura 10 – Armazenamento na tabela de necessidade

A figura 11 mostra, as sub-rotinas utilizadas no processo de elaboração para busca de

informações em outras tabelas. Informações como nome e valor das mercadorias.

Figura 11 – Sub-rotinas

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A Figura 12 mostra como é feita a passagem de parâmetros da tela de estrutura para a

rotina de calculo de madeiras.

Figura 12 – Passagem de parâmetros madeira

A figura 13 mostra, o processamento dos cálculos para cada peça de madeira a ser

produzida para a montagem da esquadria, onde para que seja efetuado o calculo é necessário a

o recebimento dos parâmetros mostrados na figura 11. Nestes parâmetros recebidos são

alimentadas variáveis que são utilizadas para calcular as peças de madeira a ser produzida.

Pode-se citar como exemplo; caixa lateral, caixa cabeceira, espigas, palhetas de veneziana

entre outras.

Figura 13 – Cálculo do custo e necessidade das peças de madeiras

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Todas estas informações são armazenadas na tabela de necessidade para uma posterior

consulta de custo, do produto acabado ou até mesmo para verificar os componentes e

agregados que serão utilizados na elaboração da esquadria.

2.6 TRABALHOS CORRELATOS

Foram analisados dois Trabalhos de Conclusão de Curso correlatos: um cujo objetivo

foi o desenvolvimento de um SIG para calcular os custos diretos e indiretos envolvidos na

fabricação de um transformador (PETERSEN, 2004). O segundo trabalho tinha o objetivo de

formação de preços e controle de estoque para empresas de esquadrias de alumínio (LIRA,

2002).

O primeiro trabalho citado foi desenvolvido em ambiente Delphi, que utiliza uma

metodologia SIG, para a elaboração do custo dos transformadores.

O segundo trabalho citado foi desenvolvido em ambiente Delphi, juntamente com as

técnicas de raciocínio baseado em casos. Este por sua vez baseava-se somente na necessidade

de alumínios utilizados na fabricação da esquadria, sem se preocupar com componentes

agregados como fechaduras e outros.

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3 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA FOR MAÇÃO DE CUSTO DE ESQUADRIAS DE MADEIRAS

Conforme descrito anteriormente SIEGO é dividido em três fases. Para a primeira fase

do SIEGO, foram feitos vários levantamentos sobre o funcionamento da empresa. Foram

definidos os processos a serem automatizados recolhendo o maior número possível.

Na segunda fase do SIEGO, foram feitas avaliações juntamente com as pessoas

diretamente envolvidas nos processos do sistema, sendo que com isso surgiram vários pedidos

de alterações e alguns problemas nas primeiras definições do calculo de custos das esquadrias

cujo o qual após algumas reuniões foram resolvidas. Através destas reuniões também

surgiram várias idéias para melhorar o sistema, bem com a integração de módulos de contas a

receber, a pagar, emissão de notas fiscais entre outros.

Para a terceira fase o foi verificado a execução do sistema na organização para uma

verificação se o mesmo está coerente com as idéias propostas. Um dos fatores relevantes para

os executivos é o fator custo dos produtos que deverão ser gerados na elaboração do pedido

de fabricação. Através do sistema pode-se constatar um melhor aproveitamento de materiais,

devido aos relatórios que o sistema fornece e as cobranças feitas pela organização para

diminuição de desperdícios, juntamente proporcionando um atendimento mais ágil para com o

cliente.

3.1 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA SIEGO

Neste capítulo descreve-se a aplicação da metodologia SIEGO, conforme definido no

capítulo 2.3. Para a implementação do Sistema foi utilizada a ferramenta Genexus, gerando

para a linguagem de programação Visual Fox Pro 6.0, e armazenando os dados necessários

em arquivos Data Base Format (DFB);

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De acordo com Dalfovo (2004, p. 25), a metodologia SIEGO pretende ter um impacto

na estratégia corporativa e no sucesso da organização. Este impacto pode beneficiar a

organização, os executivos da organização e qualquer indivíduo que interagir com o mesmo.

Entre as características principais da metodologia SIEGO, encontra-se seu foco voltado para a

redução dos custos operacionais e a melhoria continua na performance da organização. Seu

objetivo principal é alcançar melhorias operacionais em relação ao assim denominado tripé

(custo, tempo, qualidade) da organização.

3.2 FASE I – PREPARAÇÃO DO PROJETO SIEGO

Para a fase I foram seguidos os cinco passos para preparação do projeto SIEGO. No

passo 1 foi definido o grupo de trabalho. No passo 2 foi levantado os processos relevantes

para a organização. No passo 3 foi consultado o autor da metodologia SIEGO várias vezes e

repassado informações ao grupo de trabalho definido. No passo 4 foi planejado como seria a

implementação das idéias dentro da organização. No passo 5 foi instruído e preparado o grupo

de trabalho fazer um acompanhamento das idéias implantadas.

3.2.1 Passo 1 - Planejamento do grupo de trabalho

Neste passo foram definidos os lideres para acompanhar o ciclo de trabalho, foi

definido na empresa Jean João Leopoldo Ronchi como líder do projeto juntamente com o

gerente de produção Rudi Soares e na academia o professor Paulo Roberto Dias. Neste passo

foi consultado por várias vezes o autor da metodologia SIEGO. Foram repassadas

informações do gerente de produção Rudi Soares que sanou duvidas quanto aos processos de

produção das esquadrias de madeira. Este autor foi o elo de ligação deste trabalho com a

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organização.

3.2.2 Passo 2 - Definição dos processos

Neste passo foi feito o levantamento do processo atualmente utilizado pela

organização. Após várias reuniões com o gerente Rudi Soares pode ser esclarecido como o

processo atual era executado.

Na figura 14 pode ser visualizado o diagrama de atividades antes da implantação da

metodologia SIEGO. Pode-se analisar as atividades que anteriormente eram executados de

forma manual, como a elaboração de orçamentos e o calculo do custo onde eram utilizadas

planilhas de Excel.

Figura 14 – Diagrama de atividades anterior a implantação

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Na Figura 15 pode-se visualizar como era feito o processo de implementação do custo

de um produto pela organização. A cada produto a ser fabricado era gerada uma planilha

nova, isso devido a cada produto ter suas próprias características.

Fonte: Principe Novo Milênio Esquadrias LTDA (2005d). Figura 15 Planilha de calculo de custo. fonte

3.2.3 Passo 3 - Motivação e instrução ao grupo de trabalho

Já estando bem integrado com o grupo de trabalho, tendo também definidos processos

e recursos a serem utilizados, o grupo começou a trocar as primeiras idéias sugeridas a partir

dos dados levantados nos passos anteriores. Isso aumentou ainda mais a integração até agora

já conquistada pela equipe visto que as opiniões diversas começaram a ser exposta pela

equipe.

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3.2.4 Passo 4 - Planejamento da implementação das idéias

Passo ao qual foram avaliadas as idéias, juntamente com as pessoas envolvidas direta

e indiretamente no projeto. Sendo informado como principal foco a redução do tempo de

espera do cliente para repasse de orçamentos. Anteriormente a empresa não disponibilizava de

nenhuma ferramenta de auxilio na elaboração dos mesmos tendo que primeiramente criar uma

planilha no Excel de cada esquadria a ser fabricada para a geração do custo e assim gerar o

preço de venda, processo ao qual a empresa demorava em torno de dois dias para repassar um

orçamento ao cliente chegando até mesmo a perder a venda pela demora. Foi elaborada a

geração da ficha técnica de cada produto a ser fabricado, pois anteriormente é gerada de

forma manual, ocorrendo uma série de erros na elaboração da mesma, devido a falta de

especificação mais detalhada de como o cliente solicitou. Também foram criados

procedimentos para o vendedor poder montar a esquadria solicitada pelo cliente no momento

da elaboração do orçamento, podendo interagir diretamente nos custos do produto final e na

margem de lucro do mesmo, aumentando a probabilidade do cliente efetuar a compra no

momento da negociação.

3.2.5 Passo 5 - Preparação para acompanhamento das idéias

Neste último passo da fase 1, definiu-se então que seriam utilizados relatórios para o

controle da implementação das idéias bem como seus resultados para a avaliação do

andamento do que foi previamente planejado.

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3.3 FASE II – DETERMINAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE MELHORIAS

Para a fase II foram seguidos os três passos para elaboração do SIEGO. No passo 1 foi

definido a montagem do Banco de Dados. No passo 2 foi feito o desenvolvimento e a

avaliação das idéias de melhorias. No passo 3 foi feita a seleção das déias de potencial para

melhorias futuras dentro da organização.

3.3.1 Passo 1 - Montagem do Banco de Dados

Passo onde foi feito o levantamento das tabelas necessárias para o armazenamento das

informações as quais atenderiam as necessidades da organização que foram citadas no passo 4

planejamento e implementação das idéias. A seguir são descritas estas tabelas.

O dicionário de dados encontra-se no apêndice A.

A tabela de estados é composta de atributos necessários para o armazenamento do

estado ao qual um cliente pertence.

A tabela de clientes é composta de atributos ao quais são necessários para o

armazenamento básico dos dados do cliente, fazendo referência com a tabela de estados

através do atributo UfCod que é chave primária da tabela de estados.

A tabela de linhas foi criada com o objetivo de armazenar as linhas de produtos que

fabricados pela organização. Como exemplo pode-se citar a linha 3.0 sem veneziana e a 3.2

com veneziana, sendo que conforme a linha o preço do produto varia.

A tabela de formatos foi criada com o objetivo de armazenar os tipos de formatos

fabricados pela organização. Como exemplo pode-se, citar os formatos; reto, arco, semi-arco,

sendo que conforme o formato a necessidades de materiais serão alterados.

A tabela de tipos de madeiras foi criada com o objetivo de armazenar os tipos de

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madeiras que são utilizadas na fabricação das esquadrias. Como exemplo pode-se, citar os

tipo de madeiras; angelim, itauba, cedro e outros. Conforme o tipo de madeira pode variar o

valor do metro cúbico da madeira, variando assim o preço do produto final.

A tabela de funcionamentos foi criada com o objetivo de armazenar os tipos de

funcionamentos das esquadrias a serem fabricadas. Como exemplo pode-se citar os tipos de

correr, abrir e outros.

A tabela de agregados, foi criada com o objetivo de armazenar as partes da esquadria

necessárias para que a mesma funcione adequadamente. Como exemplo pode-se citar;

borrachas de vedações, trilhos, dobradiças e outros.

A tabela de componentes, foi criada com o objetivo de armazenar a composição da

esquadria a ser montada. Como exemplo pode-se citar; caixa lateral, caixa cabeceira, espigas

e outros.

A tabela de tipos foi criada com o objetivo de armazenar os tipos de esquadrias

fabricadas pela organização. Como exemplo pode-se citar; janelas, portas, guarnições e

outras.

A tabela de parâmetros foi criada com o objetivo de armazenar a estrutura básica de

cada esquadria. Esta tabela faz vínculos através dos atributos ParmTipo e ParmLinCod, as

tabelas de tipos de esquadrias e a tabela de linha de esquadrias. Esta tabela é utilizada para se

cadastrar os valores de impostos genéricos, fretes e outros. A chave primária desta tabela é

composta de três atributos: ParmCod, ParmTipo e ParmLinCod. Os demais atributos são

necessários para a elaboração do preço final da esquadria.

A tabela de paramet1, foi criada com o objetivo de armazenar a estrutura básica das

esquadrias sendo que esta é uma complementação da tabela de parâmetros. Esta tabela faz

vínculos através dos atributos ParmTipo, ParmLinCod e ParmArgCod, as tabelas de tipos de

esquadrias, linha de esquadrias e agregados. Esta tabela é utilizada para armazenar agregados

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básicos. A chave primária desta tabela é composta de quatro atributos: ParmCod, ParmTipo,

ParmLinCod e ParmArgCod.

A tabela de paramet2, foi criada com o objetivo de armazenar a estrutura básica das

esquadrias sendo que esta é uma complementação da tabela de parâmetros. Esta tabela faz

vínculos através dos atributos ParmTipo, ParmLinCod e ParmCmpCod, as tabelas de tipos de

esquadrias, linha de esquadrias e componentes. Esta tabela é utilizada para se cadastrar os

componentes básicos. A chave primária desta tabela é composta de quatro atributos:

ParmCod, ParmTipo, ParmLinCod e ParmCmpCod.

A tabela de pedidos foi criada com o objetivo de armazenar as solicitações de

orçamentos e pedidos do cliente. A chave primária desta tabela é constituída do atributo

PedCod. Esta por sua vez faz vinculo com a tabela de cliente através do atributo CliCod.

A tabela de pedidos1, foi criada com o objetivo de armazenar os itens gerados na

elaboração do pedido ou orçamento que esta sendo gerado, acumulando os itens desejados de

cada cliente em um único pedido. A chave primária desta tabela é constituída dos atributos:

PedCod e PedIte. Esta por sua vez faz vinculo com a tabela de estrutura da esquadria através

do atributo PedEstrCod e PedEstrDes.

A tabela de necessidade de agregados foi criada com o objetivo de armazenar dados

de cada esquadria solicitada pelo cliente. Esta tabela faz vinculo indiretamente com a tabela

de agregados, sendo que a chave primária desta tabela é constituída dos atributos: EstrCod e

EstrArgCod. Esta vinculação é necessária para que posteriormente, consultar dados

armazenados da estrutura criada elaboração do orçamento ou pedido.

A tabela de estrutura foi criada para manter, armazenado os dados gerados a partir de

um orçamento ou pedido, tendo como principal objetivo manter a integridade da relação de

materiais que componham a esquadria. Informações como agregados, componentes e

complementos que por ventura venha a ocorrer de acordo com a escolha efetuada na venda.

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Pode-se recuperar os dados de estruturas que tenham sido geradas anteriormente e imprimir a

ficha técnica das mesmas. A chave primaria desta tabela é EstrCod. Com base nesta tabela

pode-se verificar que existe uma ligação entre as tabelas de necessidade de agregados e

necessidade de componentes.

3.3.2 Passo 2 - Desenvolvimento e avaliação das idéias de melhorias

O passo de desenvolvimento e avaliação da idéias de melhorias foi baseado na

necessidade da organização descrita no passo 4 que corresponde ao planejamento e

implementação da idéias. Foram verificadas as viabilidades de cada sugestão a ser

implementada e definidas quais seriam viáveis para a organização, sendo elas:

a) agilidade na elaboração de orçamentos, fazendo com que o cliente possa negociar

a compra no mesmo instante, não tendo que esperar até 2 dias para receber uma

proposta;

b) redução do tempo de espera, do cliente para ter em mão uma proposta de

orçamento bem como a entrega do produto final;

c) ficha técnica para ganhar credibilidade para com o cliente, fazendo que receba

exatamente o que foi tratado na venda sem erros de fabricação devido a definições

mau elaboradas.

d) disponibilizar uma ferramenta de auxilio na elaboração dos orçamentos;

e) interação entre o vendedor e o cliente, fazendo o vendedor induzir o cliente a

fechar a compra na hora da elaboração do orçamento, gerando produtos dentro da

realidade de cada cliente (Valor ou acabamento do produto final).

Neste foi avaliada a possibilidade da compra de novos equipamentos. Porem através de

reuniões pode-se verificar que com estas alterações não haveria a necessidade de um

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investimento deste porte, pois os equipamentos que a organização disponham já atendiam

satisfatoriamente.

3.3.3 Passo 3 - Seleção das idéias de potencial

Neste foram feitas as apurações de idéias em potenciais idéias as quais surgiu com o

uso da técnica de Brainstorming, técnica na qual incentiva as pessoal, ligadas ao projeto na

chamada chuva de idéias onde as pessoas informam melhorias sem se preocupar com o custo

ou se a idéia é boa ou não.

Para a fazer a analise das idéias em potencial foram feitas reuniões com o gerente de

produção Robson juntamente com o elaborador deste projeto para que fossem discutidos quais

as idéias seriam viáveis de se implementar dentro da organização. A partir destas reuniões

foram verificadas que os principais processos que teriam que serem alterados na organização

sendo definido que seria alterado o modelo atual de orçamentos e geração de necessidades de

materiais para geração do custo das esquadrias a serem fabricadas, sendo que com isso espera-

se reduzir custos da organização em nível de processo, bem como ganhar uma fatia maior de

mercado devido ao melhor atendimento e rapidez no atendimento.

3.4 FASE III - IMPLEMENTAÇÃO DAS IDÉIAS

Para a fase III foram seguidos dois passos para implantação do SIEGO. O passo 1 é o

Planejamento da Implantação e o passo 2 é a Implementação e Rastreamento das ações de

melhorias.

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3.4.1 Passo 1 – Planejamento da Implantação

Nesta fase foram definidas quais os pontos em que a metodologia SIEGO seria

aplicada para que as metas das idéias de melhorias sugeridas fossem alcançar de modo que os

dados com relação ao tripé (custo, qualidade e tempo) tivessem os melhores resultados.

Com relação ao tempo, foram apresentadas informações sobre elaboração de

orçamentos, de forma dinâmica, interagindo com o cliente. Também será possível atender o

cliente de forma mais rápida e objetiva podendo negociar a venda no momento da elaboração

do orçamento.

No item qualidade, foi resgatada a credibilidade junto ao cliente, pois os produtos eram

fabricados sem nenhuma instrução de como o cliente necessitou a esquadria, resultando em

erro na elaboração da mesma.

Por fim, em termos de custo, foram mostrados comparativos entre o custo de

elaboração de esquadrias em relação ao seu desperdício gerado.

3.4.2 Passo 2 – Implementação e Rastreamento das ações de melhorias.

Foi nesta etapa que pode-se implementar as idéias de melhorias sugerias e também

realizar o acompanhamento dos resultados das mesmas de modo que as melhorias com

relação ao tripé (custo, tempo e qualidade) fossem atingidas, alcançando-se desta maneira

também o objetivo deste trabalho de conclusão de curso.

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3.5 REQUISITOS PRINCIPAIS DO PROBLEMA A SER TRABALHADO

Este trabalho apresenta um Sistema de Informação para Formação de Custo de

Esquadrias de Madeira, o qual se baseou na metodologia SIEGO, para automatizar o

levantamento dos custos das esquadrias bem como a elaboração da composição da mesma.

Deste modo, agiliza-se a obtenção do preço de cada esquadria, para que os vendedores e

executivos possam negociar à venda do produto a ser produzido.

Requisitos Funcionais

RF01: O vendedor poderá modelar os esquadrias novas.

RF02: O funcionário deverá manter informações sobre tipos.

RF03: O funcionário deverá manter informações sobre formatos.

RF04: O funcionário deverá manter informações sobre estados.

RF05: O funcionário deverá manter informações sobre agregados.

RF06: O funcionário deverá manter informações sobre madeiras.

RF07: O funcionário deverá manter informações sobre linhas.

RF08: O funcionário deverá manter informações sobre funcionamentos.

RF09: O Vendedor deverá manter informações sobre clientes.

RF010: O Vendedor poderá registrar pedidos de fabricação.

RF011: O Vendedor poderá montar estrutura de produtos.

RF012: O Vendedor poderá visualizar a ficha técnica da esquadria.

RF013: O Vendedor poderá encaminhar ordens de produção para setores responsáveis.

Quadro 1 – Requisitos Funcionais

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Requisitos não Funcionais

RF014: O sistema deverá estar protegido por senha.

RF015: O sistema deverá ser executado em interface Windows.

RF016: O sistema deverá poder salvar relatórios gerados.

Quadro 2 – Requisitos não Funcionais

3.6 ESPECIFICAÇÃO

A especificação do aplicativo foi realizada utilizando modelagem Unified Modeling

Language (UML). Segundo Furlan (1998), a UML é a padronização da linguagem de

desenvolvimento orientado a objeto pra a visualização, especificação, construção e

documentação de sistemas.

Para a modelagem do sistema foram utilizados o diagrama de caso de uso e o diagrama

de atividades da UML, através da ferramenta Enterprise Architect, além do diagrama entidade

relacionamento (DER), com a ferramenta Genexus Corporate.

3.6.1 DIAGRAMA DE CASOS DE USO

De acordo com Bezerra (2002, p. 14), a UML independe de linguagens de

programação e de processos de desenvolvimento, ou seja, pode ser utilizada para a

modelagem de sistemas, ao importando a linguagem que será utilizada na implementação nem

a forma de desenvolvimento adotada.

Bezerra (2002) destaca que a utilização da UML envolve a criação de diversos

documentos, textuais ou gráficos, denominados artefatos de software, os quais são definidos

através dos diagramas da UML. Estes diagramas são: Casos de Uso, Classes, Objetos,

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Interação (Seqüência e Colaboração), Transições de Estados, Atividades e Implementação

(Componentes e Implantação).

O Modelo de Casos de Uso, conforme Bezerra (2002) é uma representação das

funcionalidades externamente observáveis dos sistemas e dos elementos externos ao sistema

que interagem com ele. Este modelo molda os requisitos funcionais e utiliza o diagrama de

casos de uso, utilizado na especificação deste SIEGO.

A construção deste diagrama foi feita através da ferramenta Enterprise Architect.

Os Diagramas de Casos de Uso do sistema são representados nas figuras 16, 17 e 18.

A figura 16 mostra alguns casos de uso que podem ser efetuados pelo funcionário. Esta

figura trata de operações que envolvem a manutenção de cadastros básicos do sistema.

Figura 16 – Caso de uso efetuados pelo funcionário (cadastros básicos)

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Na figura 17 são apresentados os casos de uso que envolvem a manutenção das tabelas

do sistema, bem como operação de cadastrar as necessidades básicas os quais são efetuados

pelo analista da organização.

Figura 17 – Caso de uso efetuado pelo analista da organização (cadastro de necessidades)

Na figura 18 são apresentados os casos de uso que envolve o lançamento do pedido de

venda, bem como a montagem da estrutura do produto solicitado pelo cliente.

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Figura 18 – Caso de uso efetuados pelo vendedor (cadastros, listagem, elaboração das estruturas)

A seguir é apresentada uma descrição breve dos casos de uso.

a) uc1: - cadastrar tipo: possibilita ao funcionário manter o cadastro de tipos de

produtos, sujo objetivo é cadastrar os tipos de madeiras utilizadas na fabricação da

esquadria;

b) uc2: - cadastrar linha: possibilita ao funcionário manter o cadastro de linha de

produtos fabricados. Como exemplo pode-se citar a linha 3.0 sem veneziana e a

3.2 com veneziana;

c) uc3: - cadastrar formato: possibilita ao funcionário manter o cadastro de formatos

de produtos que atualmente são fabricados pela organização. Como exemplo pode-

se, citar os formatos; reto, arco, semi-arco dentre outros;

d) uc4: - cadastrar estados: possibilita ao funcionário manter o cadastro de estados

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para posteriormente vincular este com o cadastro de clientes;

e) uc5: - cadastrar agregados: possibilita ao funcionário manter o cadastro de

agregados que compunham o produto final. Como exemplo pode-se citar;

borrachas de vedações, trilhos, dobradiças e outros;

f) uc6: - cadastrar madeira: possibilita ao funcionário manter o cadastro de tipos de

madeiras utilizadas no processo de fabricação da esquadria;

g) uc7: - cadastrar funcionamento: possibilita ao funcionário manter o cadastro de

modos de funcionamentos da esquadria. Como exemplo pode-se citar; correr, abrir

entre outros;

h) uc8: - cadastrar parâmetros: possibilita ao analista manter o cadastro de parâmetros

para cada produto, onde são alimentadas as informações padrões de cada modelo

que a organização produz;

i) uc9: - cadastrar necessidades básicas componentes: possibilita ao analista manter o

cadastro de necessidades básicas de cada produto;

j) uc10: - cadastrar necessidades básicas agregados: possibilita ao analista manter o

cadastro de necessidades básicas de cada produto;

k) uc11: - montar estrutura do produto: possibilita ao vendedor interagir com o

cliente no momento da venda, informado solicitações do cliente. Informações estas

como: tipo, madeira, tamanho dentre outros. Após informar todas as solicitações

pedidas pelo cliente o sistema gera automaticamente com base nos cadastros de

estruturas básicas alimentadas nos parâmetros, o preço de custo e de venda a

esquadria solicitada pelo cliente, inserindo automaticamente o código e preço do

produto no pedido de venda;

l) uc12: - cadastrar cliente: possibilita ao vendedor manter o cadastro de clientes;

m) uc13: - lançar pedido ou orçamento: possibilita que o vendedor possa gerar um

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orçamento ou pedido de fabricação das esquadrias, a serem fabricadas conforme

especificações solicitadas pelo cliente, sendo que para isso o vendedor chamara a

função de montar estrutura, onde com base em informações básicas cadastradas

(agregados, componentes e despesas fixas) o sistema gerará tanto a necessidade de

materiais bem como o preço de custo e de venda da esquadria, podendo assim

interagir com o cliente no momento da elaboração do orçamento ou pedido;

n) uc14: - visualizar ficha técnica: possibilita ao vendedor visualizar todos os

materiais e agregados que fazem parte de uma esquadria que foi elaborada no

momento da venda, conforme solicitação do cliente. A ficha técnica pode ser

visualizada de duas maneiras mostrando os valores de custos e de vendas

detalhadamente , bem como ocultando os mesmos para ser encaminhada ao

processo produtivo da empresa;

o) uc15: - encaminhar ordem de produção: possibilita o vendedor encaminhar a

relação de produtos a serem fabricados conforme solicitados no orçamento.

3.6.2 DIAGRAMA DE ATIVIDADES

Na figura 19 pode ser visualizado o diagrama de atividades, onde podem ser analisadas

as atividades vinculadas ao sistema. Este diagrama apresenta o processo inicial da elaboração

do orçamento até o processo de encaminhamento para o processo produtivo. Na atividade de

montar estrutura, é onde o sistema faz a geração do custo e a elaboração do preço de venda,

sendo que neste momento o sistema faz a checagem das necessidades básicas para a geração

da necessidade de materiais que iram compor a esquadria.

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Figura 19 – Diagrama de atividades

3.6.3 MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO

João (1993), afirma que o diagrama de entidade-relacionamento ou modelo de

entidade-relacionamento (MER) determina os relacionamentos entre as entidades que fazem

parte da administração da organização. O MER pode ser decomposto em modelos de dados

detalhados. O objetivo da sua construção é criar uma descrição da semântica dos dados da

realidade e suas necessidades informacionais, ou seja, aprender a realidade e transmitir

informações precisas sobre a mesma.

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Na figura 20 pode ser visualizado o modelo Entidade-Relacionamento gerado pelo

Genexus. Para a visualização dos atributos que compõem cada entidade, consultar dicionário

de dados no Apêndice A.

Figura 20 – Modelo entidade-relacionamento

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4 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA

Na figura 21, pode-se ver a tela principal do sistema, a qual apresenta para o usuário

as seguintes opções: cadastros, vendas, arquivo e parametrização.

Figura 21 – Tela inicial do sistema

A figura 22 mostra como era armazenado o dado referente ao tipo de esquadria a ser

fabricada.

Fonte: Principe Novo Milênio Esquadrias LTDA (2006e). Figura 22 – Tela de cadastrar tipos

Na figura 23 pode ser verificada a tela gerada para este tipo de informação sendo assim

somente uma única vez cadastrada bem diferenciada em relação ao modo antigo que para

cada modelo novo era informado novamente o tipo da esquadria novamente.

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Figura 23 – Tela de cadastrar tipos

A Figura 24 apresenta a planilha onde era informada a linha de produtos fabricados

pela organização.

Fonte: Principe Novo Milênio Esquadrias LTDA (2006f). Figura 24 – Planilha linha de esquadria

A Figura 25 apresenta a tela gerada no sistema para se cadastrar a linha de produtos

aos quais a empresa esta fabricando, conforme visto na figura 24 pode-se observar que para

cada esquadria era informada a linha do produto novamente. No sistema atual o usuário pode

cadastrar todas as linhas de produtos necessários e que a empresa esteja fabricando.

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Figura 25 – Tela de cadastrar linha

A Figura 26 mostra como era o armazenamento dos materiais agregados na fabricação

das esquadrias, sendo que para cada esquadria a ser fabricada era gerada uma nova planilha

para seu armazenamento e este ser mantido como um histórico futuro.

Fonte: Principe Novo Milênio Esquadrias LTDA (2006g). Figura 26 – Planilha de agregados

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A figura 27 mostra o cadastramento de agregados. Foi tornado de forma dinâmica pois

pode ser utilizado para várias esquadrias.

Figura 27 – Tela de cadastrar agregados.

A figura 28 apresenta a forma antiga de cadastro de tipos de funcionamentos das

esquadrias a serem fabricadas, este dado anteriormente era somente a nível de informação

Fonte: Principe Novo Milênio Esquadrias LTDA (2006h). Figura 28 – Planilha de funcionamentos

A Figura 29 apresenta a tela de cadastrar funcionamento atual, a qual o usuário poderá

cadastrar todas as variações de funcionamentos da esquadria a ser fabricada.

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Figura 29 – Tela de cadastrar funcionamento

A Figura 30 apresenta a planilha onde, eram informados todos os componentes que

componham a peça a ser fabricada sendo que para cada tipo de madeira e para cada esquadria

estes dados são variados.

Fonte: Principe Novo Milênio Esquadrias LTDA (2006i). Figura 30 – Planilha de componentes

A Figura 31 apresenta a tela de cadastrar componente atual, a qual o usuário poderá

cadastrar todas as peças que compõem uma esquadria padrão.

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Figura 31 – Tela de cadastrar componentes

A Figura 32 apresenta como anteriormente era alimentado os dados a respeito do

formato da esquadria a ser fabricada.

Fonte: Principe Novo Milênio Esquadrias LTDA (2006j). Figura 32 – Planilha de formatos

A Figura 33 apresenta a tela de cadastrar formato, a qual o usuário poderá cadastrar

todos os formatos de esquadria que a empresa fabrica.

Figura 33 – Tela de cadastrar formato

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Na Figura 34 pode ser visualizada de onde surgiu a necessidade de um cadastro de

tipos de madeiras juntamente com o preço do metro cúbico da mesma.

Fonte: Principe Novo Milênio Esquadrias LTDA (2006k). Figura 34 – Planilha tipos de madeira

A Figura 35 apresenta a tela de atual onde é cadastrado os tipos madeiras, utilizados

no processo de fabricação da esquadrias, juntamente com o preço do metro cúbico da mesma.

Figura 35 – Tela de cadastrar madeira

A Figura 36 foi criada conforme a análise feita na fase II da metodologia SIEGO, cujo

objetivo principal é manter os dados do cliente, sendo necessário este cadastramento para

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fazer vinculação entre a esquadria solicitada pelo cliente ao processo de fabricação e também

na elaboração de orçamento. Pois no processo anterior a implantação do sistema a grande

dificuldade é a perda de informações já que o cadastro dos clientes era feito em folhas comuns

de papel gerando uma de organização interna, criando uma má impressão ao cliente.

Figura 36 – Tela de cadastrar clientes

A Figura 37 apresenta a tela de cadastrar estado, a qual o usuário poderá cadastrar

todas as unidades de federações de seus clientes.

Figura 37 – Tela de cadastrar estados

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A opção Parametrização do menu é composta pela opção Parâmetros. A Figura 38

apresenta a tela de cadastrar parâmetros, a qual o usuário poderá cadastrar todas as variações e

definições de esquadrias básicas que estarão vinculadas ao tipo e linha de esquadrias. Estas

variações serão utilizadas para a montagem das esquadrias no momento da venda, neste

cadastro básico de necessidades não a necessidade de informar valores de custos de cada peça

que irá compor a esquadria pois o sistema calculará conforme o tamanho e tipo da mesma no

momento da geração de pedido ou orçamento, conforme especificações do próprio cliente.

Figura 38 – Tela de cadastrar parâmetros

A Figura 38 surgiu com base em informações da planilha de Excel ao qual era até

então utilizada na organização para elaboração de orçamentos em geral. Na Figura 39 pode

ser vista a planilha utilizada antes da implantação do sistema na organização.

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Fonte: Principe Novo Milênio Esquadrias LTDA (2006l).

Figura 39 – Planilha ante da implantação do SIEGO

A opção Venda do menu é composta pela opção, Pedido de Venda. A Figura 40

apresenta a tela de lançamento de pedido de venda, a qual o usuário poderá lançar um pedido

de venda vinculando-o a um cliente, e através desta poderá chamar, a montagem da esquadria

desejada pelo cliente. Esta tela foi criada com o principio de facilitar na elaboração de pedidos

ou orçamentos ao qual anteriormente a implantação do sistema levava em torno de 2 dias para

informar os cliente de quanto irá custar a esquadria solicitada.

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Figura 40 – Tela de lançamento de pedido de venda

A Figura 41 apresenta a tela de montagem das esquadrias sendo que a partir desta será

gerado o custo da esquadria a ser fabricada, bem como a relação de materiais que ela compõe.

Tela criada para facilitar na elaboração do custo da esquadria através desta tela o vendedor

pode interagir com o cliente montando o orçamento juntamente com o cliente. Através de

acompanhamentos na organização onde foi implantado o sistema pode-se verificar que a

média de espera do cliente para a elaboração de um orçamento ou pedido caiu de dois dias

para cerca de dez minutos, já contabilizados as negociações de preços.

Figura 41 – Tela de montagem das esquadrias

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A Figura 42 apresenta a ficha técnica da esquadria juntamente com seus agregados,

madeiras necessárias e materiais complementares para a fabricação da esquadria. Nesta pode-

se comparar os valores de custos e de venda com a planilha utilizada anteriormente pela

organização. Repare que o valor de custo gerado pelo sistema é de 644,92 contra 644,95

gerado pela planilha do Excel utilizada anteriormente, e um valor de venda de 719,76 contra

719,79 gerados pela planilha anteriormente utilizada pela organização.

Figura 42 – Ficha Técnica

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4.1 RESULTADOS

Tendo em vista que a metodologia SIEGO é baseada no tripé organizacional (tempo,

qualidade, custo), pode-se constatar que na utilização da metodologia SIEGO, foram gerados

inúmeros benefícios bem com agilidade na elaboração de orçamentos, diminuição do nível de

desperdícios de materiais, e um aumento significativo na qualidade do produto fabricado e

uma garantida que o mesmo vai sair do processo produtivo de acordo com a solicitação do

cliente. A Figura 43 mostra, os resultados alcançados com o uso do sistema implantado na

organização, baseado na metodologia SIEGO. Pode-se observar que houve uma significativa

melhora no tempo operacional em relação ao tempo de espera do cliente, quando a empresa

demorava cerca de 2 dias para a elaboração de orçamentos. Atualmente com a implantação do

sistema este tempo foi reduzido para cerca de 10 minutos. Pode-se citar ainda uma redução de

cerca de 30% no desperdício de materiais na fabricação das esquadrias somente com a

utilização da ficha técnica, listando todos os componentes e agregados de cada esquadria a ser

produzida. Em relação à qualidade, anteriormente a empresa perdia muita credibilidade junto

ao cliente, pois os produtos eram fabricados sem nenhuma instrução de como o cliente

necessitou a esquadria. Mas com o uso do sistema os erros na elaboração das esquadrias

tenderam a não ocorreram mais, pois o sistema disponibiliza para os marceneiros todas as

informações necessárias para que a mesma saia de acordo com a solicitação do cliente.

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Figura 43 – Comparativa do tripé organizacional

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5 CONCLUSÕES

Como demonstrado nas figuras 39 e 42, pode-se contatar que o principal objetivo de

subtituir a planilha anteriormente utilizada, pelo sistema de informação para geração do custo

das esquadrias de madeira foi alcançado, tornando o processo de elaboração dos custos e

preços de vendas mais fácil e rápido.

Com base nos resultados obtidos através de comparações feitas com casos reais dentro

da marcenaria Príncipe Novo Milênio LTDA, entre o processo manual e o aplicativo, conclui-

se que o software desenvolvido atende as necessidades ao que se propõe, além disso, com

uma maior confiabilidade nos resultados apurados, alem de proporcionar ao vendedor

interagir com o cliente no momento da elaboração do orçamento montado as esquadrias de

acordo com a necessidade do cliente e gerando várias opções de uma mesma esquadria ,

aumentando assim a probabilidade do cliente fechar a compra da esquadria.

Através da ficha técnica do produto constatou-se uma queda de desperdício de

materiais e aumento da qualidade do produto final, com isso a parte produtiva da empresa

tornou-se mais ágil e competitiva.

É importante ressaltar que o cálculo do custo bem como a necessidade de materiais

utilizados de uma esquadria requer um grande esforço devido às inúmeras variações de

tamanhos aos quais uma esquadria pode conter, todavia, o presente trabalho serve como

ferramenta para agilizar no processo de elaboração de um orçamento de venda bem como no

melhor aproveitamento de materiais cuja esquadria é composta, juntamente proporcionando

um atendimento mais ágil para com o cliente.

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5.1 EXTENSÕES

Em trabalhos futuros podem ser feitas integrações com a parte financeira da empresa,

juntamente com relatórios dinâmicos com isto tirando melhor proveito das informações

geradas pelo software desenvolvido. Pode-se também fazer a geração da imagem da esquadria

para visualização de como a mesma vai ficar antes da fabricação.

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APÊNDICE A – Dicionário de dados

O dicionário de dados gerado pelo Genexus é mostrado nas figuras 44 a 60.

Figura 44 – Tabela de estados

Figura 45 – Tabela de linha

Figura 46 – Tabela de formatos

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Figura 47 – Tabela de tipos de madeiras

Figura 48 – Tabela de funcionamentos

Figura 49 – Tabela de agregados

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Figura 50 – Tabela de componentes

Figura 51 – Tabela de clientes

Figura 52 – Tabela de necessidade de agregados

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Figura 53 – Tabela de necessidade de madeira

Figura 54 – Tabela de tipos

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Figura 55 – Tabela de parametrização

Figura 56 – Tabela de necessidade básica de agregados

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Figura 57 – Tabela de necessidade básica de componentes

Figura 58 – Tabela de estruturas

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Figura 59 – Tabela capa do pedido

Figura 60 – Tabela itens do pedido