SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO CONCEITOS BÁSICOS E NORMAS TÉCNICAS.
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SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
CONCEITOS BÁSICOS E NORMAS TÉCNICAS
O QUE É ?
Um sistema de detecção e alarme de incêndio é um conjunto de elementos
planejadamente dispostos e adequadamente interligados para
detectar precocemente princípios de incêndio, fornecer sinalizações
audiovisuais e comandar dispositivos de segurança e/ou extinção
TIPOS DE SISTEMAS
• CONVENCIONAL
• ENDEREÇÁVEL
• ENDEREÇÁVEL ANALÓGICO
• ENDEREÇÁVEL ANALÓGICO ALGORÍTMICO
CONVENCIONAL
Sistema no qual a central de alarme, sinaliza sonorae visualmente a ocorrência de um princípio de incên-dio e identifica o circuito de detecção e a área por este protegida. A identificação do dispositivo do circuito é visual e no campo.
Fim de linhaNo último elemento
Central convencional
Até 20 dispositivos convencionais normalizados
Circuito Aberto
Circuito de sirenes
SISTEMA CONVENCIONAL
ENDEREÇÁVEL
Sistema no qual a central de alarme sinaliza sonora evisualmente a ocorrência de um princípio de incêndio,e identifica o circuito, dispositivos em alarme e a áreaprotegida por esses dispositivos.
Circuito em classe A
SISTEMA ENDEREÇÁVEL
Dispositivos de entrada e saída endereçáveis normalizados
Circuito em classe B
Circuitos convencionaisendereçados por módulo
ENDEREÇÁVEL E ANALÓGICO
Sistema no qual a central de alarme sinaliza sonora evisualmente a ocorrência de um princípio de incêndio,e identifica o circuito, dispositivos em alarme e a áreaprotegida por esses dispositivos.
Além disso o sistema disponibiliza recursos e funçõesque auxiliam o pessoal, treinado, na operação e manu-tenção do sistema.
PRINCIPAIS FUNÇÕES AUXILIARES
• Habilitação/Desabilitação ponto a ponto.
• Aviso de câmara de detecção suja.
• Ajuste de sensibilidade.
• Etc.
ENDEREÇÁVEL ANALÓGICO / ALGORÍTMICO
Sistema que muito se assemelha ao sistema endere-çável analógico nas operações, porém se diferenciana forma como é feita a detecção, que esse sistema menos vulnerável aos alarmes indesejados. (falsos)
Os Algorítmos:
O que são ?
Que vantagens proporcionam?
Os Algorítmos são fórmulas matemáticas baseadas em maisde 3.000.000 de horas de incêndios reais, simulados em laboratórios eobtendo-se gráficos como este:
ALGORÍTMOS
ALGORÍTMOS
Uma vez obtidos milhares de gráficos para cada tecnologia de detecção(iônica, ótica, térmica, ...) superpõem-se todos eles:
ALGORÍTMOS
Destes gráficos superpostos determina-se a faixa de validade para cada tecnologia de detecção e para cada tipo de fogo:
ALGORÍTMOS
Para que uma detecção seja interpretada como fogo, a leitura do sensordeve permanecer dentro da faixa durante um tempo determinado.
ALGORÍTMOS
Quando a leitura de um sensor procede de um ruído elétrico ou de uminseto introduzido na câmara sensora, não se interpreta como fogo.
ALGORÍTMOS
Se a leitura de um sensor procede de um golpe de fumaça, como o produzidopor uma baforada de fumaça de cigarro, tampouco se interpreta como fogo.
ALGORÍTMOS
Em outros sistemas, essas situações seriam interpretadas erroneamente como incêndio, uma vez que ultrapassam os limites pré-estabelecidos.
ALGORÍTMOS
Os sistemas ALGORITMICOS são mais rápidos que os sistemas analógicospois a detecção não depende de um nível de sensibilidade pré-fixado e sim da forma do gráfico.
Inteligência no Controle
Sensores/módulos funcionam como simples sondas.
Sensor / módulo
0011010100110100111010011001111
Central
Sonda Analógica
AlarmePré-alarme
Avaria
Processo Analógico+ Atuações
O fluxo de informações circulantes no cabo é muito intensa. A central decide tudo.
Tecnologia analógica simples.
Inteligência Distribuida
Sensores / módulos funcionam de forma inteligente e processam grande parte da informação, pois possuem um microprocessador.
Sensor / módulo
00110...................................................1111
Central
AlarmePré-alarme
Avaria
Processo Analógico-Algorítmico
Micro + algoritmos
001100011001001011
Processo Lógico+ Atuações
O fluxo de informações circulante no cabo, mínima. Reporta as mudanças de estado.A central + os detectores decidem.
Tecnologia analógico-algorítmica de última geração.
TECNOLOGIA DE DETECÇÃO
• Pontual
• Linear
• Aspiração
DETECÇÃO PONTUAL DE FUMAÇA
• Detector iônico• Detector fotoelétrico
(ou ótico)
DETECÇÃO PONTUAL DE FUMAÇA
Câmara ótica
Câmara iônica
DETECÇÃO PONTUAL DE TEMPERATURA
• Detector de temperatura fixa• Detector termovelocimétrico• Detector dual (fixa + variável)
DETECÇÃO PONTUAL DE CHAMAS
• Ultra violeta – UV• Infra vermelho – IR• Dupla tecnologia UV + IR
DETECÇÃO PONTUAL MULTICRITÉRIO
• Ótico térmico (OT)• Ótico térmico iônico (OTI)• Ótico ótico térmico (O²T)• Ótico térmico CO
5
0
4
3
2
1
1500300 600 900 1200TEMPO/SEGUNDOS
Vo
ut/V
OL
TS
Câmara óticaCâmara IônicaSensor de temperatura
RESPOSTA TÍPICA PARA UM UM FOGO COM RESPOSTA TÍPICA PARA UM UM FOGO COM CHAMA ABERTACHAMA ABERTA
5
4
3
2
1
0 1000 1300 1600 1900 2200 2500
Vo
ut / V
OL
TS
RESPOSTA TÍPICA PARA UM FOGO DE RESPOSTA TÍPICA PARA UM FOGO DE
DESENVOLVIMENTO LENTODESENVOLVIMENTO LENTO
Câmara óticaCâmara IônicaSensor de temperatura
TEMPO/SEGUNDOS
TF1 Fogo Aberto em madeira
TF2 Fogo lento em madeira
TF3 Fogo lento em algodão
TF4 Fogo aberto em plásticos(PU)
TF5 Fogo em liquido (n-heptane)
TF6 Fogo em líquido (spirit)
Detec
tor d
e fu
maç
a
Foto
elét
rico
Detec
tor m
ultis
enso
r
(Ótic
o, T
érm
ico,
Iôni
co)
Detec
tor M
ultis
enso
r
(Ótic
o/Té
rmic
o)
Especialmente adequado
Adequado Inadequado
Teste de fogoAcc.to EN54
Detec
tor d
e te
mep
erat
ura
term
ovel
ocim
étric
o
Detec
tor d
e fu
maç
a
(Iôni
co)
DETECÇÃO PONTUAL APLICAÇÃO ESPECIAL
• Câmaras de detecção para dutos
• Detector de faíscas• Intrinsecamente seguros
para áreas classificadas (Zonas 1 e 2)
DETECÇÃO LINEAR DE FUMAÇA
• Transmissor e Receptor
•Transmissor/receptor com prisma
DETECÇÃO DE FUMAÇA POR ASPIRAÇÃO
• Com um ou dois detectores pontuais multicritério
• Laser
DETECÇÃO DE FUMAÇA POR ASPIRAÇÃO
DETECÇÃO LINEAR DE TEMPERATURA
• Par de fios isolados (p/ várias) com revestimento externo para várias aplicações.
• Fibra ótica
DETECÇÃO LINEAR DE TEMPERATURA
EQUIPAMENTODE AIR SAMPLING
DETECTORDE FUMAÇA ANALÓGICO
DETECTORDE FUMAÇACONVENCIONAL
SPRINKLER
DETECTOR DE CALOR
TEMPO
TAMANHO ECOMPOSIÇÃODO FOGO
Causas Mortis nos Incêndios (NFPA, 1981)
0
20
40
60
80
Outras Coração Acidentes Chamas Fumaça
““CAUSAS MORTIS” NOS INCÊNDIOSCAUSAS MORTIS” NOS INCÊNDIOS
100908070605040302010
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
PO
RC
EN
TA
GE
M
TEMPO EM MINUTOS
PROBABILIDADE DE SOBREVIDAPROBABILIDADE DE SOBREVIDACOM RESTRIÇÕES DE OXIGÊNIO (OCOM RESTRIÇÕES DE OXIGÊNIO (O22))
75%75%
50%50%
25%25%
““CAUSAS MORTIS” NOS INCÊNDIOSCAUSAS MORTIS” NOS INCÊNDIOS
0 1 2 3 4 5 6 7 8
1200
1000
800
600
400
200
Tempo em horas
Tem
pera
tura
em
ºC
CURVA TEMPO X TEMPERATURACURVA TEMPO X TEMPERATURA
FATORES QUE ESTIMULAM A INSTALAÇÃO DE DETECÇÃO
1. Necessidade de proteger vidas, patrimônio e garantir a continuidade das atividades.
2. Exigência de seguradoras.
3. Exigências dos bombeiros, Prefeituras, etc.
DEFINIÇÃO DO SISTEMA
1. Fase de projeto – consultar segurança, seguradora, bombeiros, instaladores e manutenção.
2. Identificar as razões da proteção (vida, propriedade, etc)
3. Análise de risco nas áreas a proteger.4. Extensão da proteção (parcial ou total)5. Avaliar os recursos disponíveis (humanos,
financeiros, etc)
NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS - ABNT
• NBR 9441/98 – EXECUÇÃO DE SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
• NBR 11836 – DETECTORES AUTOMÁTICOS DE FUMAÇA
• ACIONADORES MANUAIS NBR 13848/97
IMPORTÂNCIA DA NORMA NBR 9441/98
Os parâmetros definidos na norma refletem os resultados de testes e ensaios laboratoriais e de campo e visam garantir a detecção precoce de incêndio e a rápida intervenção das forças de extinção.
ITENS DA NORMA MAIS NEGLIGENCIADOS
• Projetista sem conhecimento da área de incêndio.
• Tipos e posicionamento de acionadores manuais.
• Quantidade, tipos e posicionamento de sinalizadores audiovisuais.
• Tecnologia de detecção inadequada.
ITENS DA NORMA MAIS NEGLIGENCIADOS
• Redução de área de cobertura dos detectores por interferências (Ar Condicionado, Vigas)
• Posicionamento dos detectores em tetos altos e inclinados.
• Detector na entrada de ar condicionado.
• Desqualificação do instalador e materiais inadequados.
ITENS DA NORMA MAIS NEGLIGENCIADOS
• Fonte de alimentação e baterias sub dimensionadas.
• Supervisão de avarias• Sinalização audiovisual da central fora dos
padrões e confusas.• Documentação e instruções ausentes ou
em outro idioma.• Pessoal de operação e manutenção
desqualificado e/ou destreinado.