Sistema de Arquivos

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Sistema de Arquivos SENAI-PE Lucas Ferreira da Silva 16/9/2010

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Sistema de

Arquivos SENAI-PE

Lucas Ferreira da Silva 16/9/2010

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Sistema de Arquivos

Hierarchical File System (HFS)

É um sistema de arquivos desenvolvido pela Apple Computer para uso

em computadores rodando o Mac OS. Originalmente projetado para uso

em floppy e discos rígidos, ele também pode ser encontrado em suporte read-

only como CD-ROMs. HFS também pode ser referenciado como HFS Standard e Mac OS

Standard, sendo que o seu sucessor HFS+ também é chamado HFS Extended ou Mac OS

Extended. Também é um sistema de arquivos diferente encontrado no z/OS, um sistema

operacional dos mainframes da IBM.

Unix File System (UFS)

É um sistema de arquivos usado por muitos sistemas operacionais Unix e assemelhados.

Também é conhecido como Berkeley Fast File System (Sistema de Arquivos Rápido da

Berkeley), BSD Fast File System ou simplesmente FFS.

Extended file System (Ext)

Foi o primeiro sistema de arquivos criado especificamente para o Linux. Ele foi

desenvolvido por Rémy Card para substituir o sistema de arquivos do MINIX (Minix FS),

que havia sido inicialmente utilizado por Linus Torvalds para o recém-criado Linux.

Second Extended file System (Ext2)

É um sistema de arquivos para dispositivos de blocos (disco rígido, disquete, pen drive).

Foi desenvolvido para o Linux por Rémy Card para substituir o Ext (Extended file

system), que também havia sido criado por Rémy Card.

Third Extended file System (Ext3)

É um sistema de arquivos desenvolvido por Stephen C. Tweedie para o Linux, que

acrescenta alguns recursos ao Ext2, dos quais o mais visível é o journaling.

A principal diferença entre o Ext2 e o Ext3 é a implementação do journaling, que

consiste em um registro (log ou journal) de transações cuja finalidade é recuperar o

sistema em caso de desligamento não programado.

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Há três níveis de Journaling disponíveis na implementação do Ext3:

� Journal: os metadados e os dados (conteúdo) dos arquivos são escritos

no journal antes de serem de fato escritos no sistema de arquivos principal. Isso

aumenta a confiabilidade do sistema com uma perda de desempenho, devido a

necessidade de todos os dados serem escritos no disco duas vezes.

� Writeback: os metadados são escritos no journal, mas não o conteúdo dos

arquivos. Essa opção permite um melhor desempenho em relação ao modo journal,

porém introduz o risco de escrita fora de ordem onde, por exemplo, arquivos que

são apensados durante um crash podem ter adicionados a eles trechos de lixo na

próxima montagem.

� Ordered: é como o writeback, mas força que a escrita do conteúdo dos arquivos

seja feita após a marcação de seus metadados como escritos no journal. Esse é

considerado um meio-termo aceitável entre confiabilidade e desempenho, sendo,

portanto, o nível padrão.

Fourth Extended file System (Ext4)

É um sistema de arquivos do Linux desenvolvido para ser o sucessor do Ext3 a partir de

2006.

As novas funcionalidades propostas são: alocação tardia (delayed allocation); marcas

temporais com maior resolução (nanossegundos); verificação de integridade

do journal (journal checksums); suporte para tamanhos maiores de volumes e arquivos.

Mais extenções são introduzidas, compatibilidade com versóes anteriores, pré alocação,

mais rapido sistema de arquivo de verificação, alocador multibloco, melhor timestamps.

Deixa de existir um limite de sub-directorios no ext4.

New Technology File System (NTFS)

É o sistema de arquivos padrão para o Windows NT e seus derivados (2000, XP, Vista, 7,

Server -- 2003 e 2008) [CARRIER, 2005]. O NTFS foi desenvolvido quando a Microsoft

decidiu criar o Windows NT: como o WinNT deveria ser um sistema operacional mais

completo e confiável, o FAT não servia como sistema de arquivos por causa de suas

limitações e falta de recursos. Na época, o que a empresa de Bill Gates queria era

abocanhar uma fatia do mercado ocupada pelo UNIX. Anteriormente, ela já havia

tentado fazer isso em parceria com a IBM, lançando o OS\2 - no entanto as duas

empresas divergiam em certos pontos e acabaram quebrando a aliança. O OS\2 usava o

sistema de arquivos HPFS (High Performance File System - Sistema de Arquivos de Alta

Performance), cujos conceitos acabaram servindo de base ao NTFS.

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ReiserFS

É um sistema de arquivos usado geralmente em sistemas Linux. Este artigo fornece

informações sobre a versão 3.6.x do ReiserFS. Criado por Hans Reiser e inicialmente

mantido pela empresa The Naming System Venture (Namesys), o ReiserFS foi o primeiro

sistema de arquivos com suporte a “journaling” incluído no núcleo Linux 2.4+. São seus

patrocinadores as empresas Novell e Linspire, embora a Novell tenha anunciado em

Outubro de 2006 que o sistema de arquivos selecionado por omissão no Suse Linux

passou a ser o ext3.

Reiser4

É um sistema de arquivos, uma versão específica do ReiserFS, sendo em 2007 a última

versão disponível do poderoso Reiser.

File Allocation Table (FAT)

É um sistema de ficheiros desenvolvido para o MS-DOS e usado em versões do Microsoft

Windows até (e inclusive) o Windows Me.

File Allocation Table (FAT32)

O FAT32 foi implementado nos sistemas Windows 95 (OSR2), 98 e Millennium e ainda

possui compatibilidade com os sistemas Windows 2000 e XP, que utilizam um sistema

de arquivos mais moderno, o NTFS. O FAT32 é cerca de 6% mais lento que o

sistema FAT16. Como o tamanho do cluster é menor, existirão mais clusters no disco

tornando um pouco mais demorado o armazenamento de dados.

Windows Future Storage (WinFS)

É um novo sistema de arquivos que está sendo desenvolvido pela Microsoft. Inclui o

arquivamento de tags com metadados que seria implementado a partir da

versão Windows Vista, porém, devido aos inesperados problemas encontrados no

desenvolvimento desta versão, o WinFS acabou tendo seu uso adiado e deverá ser

disponibilizado como um pacote de atualizações para o Windows Vista. Este sistema

utiliza noções de bases de dados relacionais para agilizar pesquisas e agrupar arquivos

em pastas lógicas.

Anteriormente à revolução .NET ocorrida na Microsoft, esta tecnologia tinha o nome de

Storage+, nome que foi mudado para o atual WinFS. Na sua primeira versão beta (2005)

fora do sistema Vienna/Blackcomb, o WinFS parece pouco integrado com o Explorer.