Sistema Cardiovascular - Da homeostase ao Steady State

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Sistema Cardiovascular -Da homeostase ao Steady-state- Carla Lobo Cricya Mello Ícaro Calixto Fádia Salgado Jéssica Barbosa UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

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Sistema Cardiovascular-Da homeostase ao Steady-state-

Carla LoboCricya MelloÍcaro Calixto

Fádia SalgadoJéssica BarbosaJessica Américo

Lídia Santos

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁCENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

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ANATOMIA

Possui 5 faces; Base do Coração; 4 cavidade ou câmaras cardíacas; Divisões vascular; Hipertrofia do miocardío com treinamento.

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FISIOLOGIA Três tipos de células cardíacas; Contração similar ao músculo esquelético; Síncio e tipos de síncio; Potencial de membrana e potencial de ação; Tempo de despolarização; Volume cardíaco de pessoas treinadas.

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CICLO CARDÍACO O que é ciclo cardíaco? Sístole e diástole; Impulso elétrico; ECG; Vantagens do treinamento.

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O volume de ejeção é quantidade de sangue (em ml) bombeada pelo coração em cada batimento cardíaco

VOLUME DE EJEÇÃO

70 a 90ml/ batimento pra Homens destreinados100 a 120ml/batimento pra treinados50 a 70ml/batimento pra mulheres destreinadas70 a 90ml/batimento pra treinadas.Obs:Todos em repouso

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100 a 120ml/batimento em homens destreinados.150 a 170ml/batimento em homens treinados.80 e 100ml/batimento em mulheres treinadas 100 e 120ml/batimento em destreinadas

VOLUME DE EJEÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO

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Bomba muscular: tem a capacidade de gerar fluxo na direção do coração.

Bomba respiratória: a aceleração do fluxo sanguíneo dentro da veia cava, o que facilita o retorno do sangue para o coração.

Venoconstrição:Estreitamento das pequenas veias e vênulas que drenam os músculos

AUMENTO NO VOLUME DE EJEÇÃO

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Ou ritmo cardíaco é o número de vezes que o coração bate por minuto. A menor freqüência cardíaca registrada foi de 10 bpm (batimentos por minuto), pelo velocista Johnn Almeer.

O controle da Freqüência cardíaca depende de vários fatores, entre eles:

Nível de atividade do Sistema nervoso autônomo. Ações hormonais Automaticidade cardíaca.

FREQUÊNCIA CARDÍACA

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Em atletas de ambos os sexos, altamente treinados a freqüência em repouso se aproxima de 40 batimentos/min

Durante o exercício aumenta linearmente com o aumento da taxa de trabalho ou no volume de oxigênio

Entre pessoa de 18 a 30 anos a freqüência cardíaca máxima pode aproximar-se de 200 batimentos/min e tende a diminuir com a idade.

FREQUÊNCIA CARDÍACA

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Q = FC X VE(L/min) (batimento/min) (ml/batimento) Q = FC X VE(L/min) (batimento/min) (ml/batimento)

DÉBITO CARDÍACO

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Método de Fick:Débito Cardíaco= Consumo de O2 (mL/min) x100 (mL/min) Diferença a-vO2 (mL por100 mL de sangue)Débito Cardíaco= Consumo de O2 (mL/min) x100 (mL/min) Diferença a-vO2 (mL por100 mL de sangue)

McARDLE (2000)

MENSURAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO

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Método de Diluição do Indicador

Método de Reinalação de CO2

Débito Cardíaco: Quantidade de corante injetado Concentração média do Duração Corante no sangue X da Para a duração da curva curva

Débito Cardíaco: Quantidade de corante injetado Concentração média do Duração Corante no sangue X da Para a duração da curva curva

Débito Cardíaco= Produção de dióxido de carbono Diferença de v-a CO2Débito Cardíaco= Produção de dióxido de carbono Diferença de v-a CO2

MENSURAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO

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DC = entre 5 e 6 L/minINDIVIDUOS DESTREINADOSDC: 5L/min FC: 70bpm

VE:71mL por batimento

Q = FC X VEQ = FC X VE

DÉBITO CARDÍACO EM REPOUSO

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ATLETAS DE ENDURANCEDC: 5mL/min FC: 50bpm

VE: 100mL por batimento

Q = FC X VEQ = FC X VE

DÉBITO CARDÍACO EM REPOUSO

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Trabalho submáximo de curta duração (5 a 10 minutos)

FOX(2000)

DÉBITO CARDÍACO DURANTE O EXERCÍCIO

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Trabalho submáximo prolongado (mais de 30 a 60 minutos)

FOX(2000)

DÉBITO CARDÍACO DURANTE O EXERCÍCIO

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INDIVÍDUOS DESTREINADOSDC: 20 a 22L de sangue por minutoFC:195bpm

VE:103 a 113 mL de sangue por batimento

Q = FC X VEQ = FC X VE

DÉBITO CARDÍACO DURANTE O EXERCÍCIO

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ATLETAS DE ENDURANCEDC:35 a 40mLFC:195bpm

VE:210mL

Q = FC X VEQ = FC X VE

DÉBITO CARDÍACO DURANTE O EXERCÍCIO

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Lei de PoiseuilleFluxo = Gradiente de pressão X Raio do vaso Comprimento do vaso X Viscosidade

DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO

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EFEITOS DO EXERCÍCIO

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•Vasoconstrição de arteríolas mais calibrosas que irrigam tecidos metabolicamente menos ativos•Vasodilatação das arteríolas que irrigam músculos esqueléticos metabolicamente mais ativos

•Mecanismos auto-reguladores Aumento local da temperatura, Elevação no nível de CO2, Mg , K e H e nos níveis de adenosina e de ácido láticoRedução no O2

FATORES DE HIPEREMIA DO EXERCÍCIO

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Óxido Nítrico

FATORES RELAXANTES DE DERIVAÇÃO ENDOTELIAL

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Pressão arterial (PA) Pressão Sistólica (PS)

Pressão Diastólica (PD)

Pressão MédiaPM= PD + 1/3 pressão da pulso

Onde: Pressão do pulso = Psistólica - PDiastólica

HEMODINÂMICA

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HEMODINÂMICA

Idade em anos Pressão arterial em mmHg

4 85/60

6 95/62

10 100/65

12 108/67

16 118/75

Adulto 120/80

Idoso 140/160-90/100

Tabela de valores médios normais de pressão arterial:

Fonte: www.if.ufrj.br

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ATIVIDADE FÍSICA E PRESSÃO ARTERIAL

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Resistência ao fluxo Relação entre a pressão arterial e a resistência

ao fluxo é chamada de débito cardíaco (Q) e é dada pela fórmula:

Q= PA/R Utilizando o mesmo raciocínio... (TsPr):

Q= PM/ TsPr

HEMODINÂMICA

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ATIVIDADE FÍSICA E RESISTÊNCIA PERIFÉRICA TOTAL

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É o responsável pela ventilação pulmonarTransporta sangue arterial para os tecidos

corporais e carreia sangue venoso para longe destes tecidos

Fornece O2 para que as células o utilizem como energia sob a forma de ATP

FUNÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA

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Q= vO2

dif. a- vO2

Q: débito cardíaco (L/min)vO2: consumo de oxigênio (L/min)dif. a- vO2: diferença de oxigênio arterial e

venoso misto (ml/L)

EQUAÇÃO DE FICK (1870)

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Condição VO2 = VE x FC x Dif. a-vO2

Destreinados

Repouso 300 = 0,075* x 82 48,8

Exercício Máx. 3.100 = 0,112 x 200 138

Atletas de endurance

Exercício Máx. 5.570 = 0,189 x 190 155

Enunciado habitualmente em ml/batimento, por exemplo, 0,075 ml/batimento. (Dados para indivíduos destreinados de Ekblom et al., 10 e dados para atletas de endurance de Ekblom e Hermansen. 11)

DIFERENÇA DE UTILIZAÇÃO E TRANSPORTE DE O2 EM HOMENS

TREINADOS E DESTREINADOS

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Nos atletas de endurance o volume de ejeção é 70% mais alto

Essa diferença tão significativa demonstra claramente que o componente mais importante do sist. de transporte de O2 é o vol. de ejeção

CONSIDERAÇÕES

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HIPERTENSÃO

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Endurecimento das artérias em virtude de depósitos de substâncias adiposas em suas paredes;Resistência excessiva por parte do sistema cardiovascular emrelação à condução de sangue, emdecorrência de disfunção renal oualterações nervosas;

O QUE É?

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Pressões acima de140 mmHg/90 mmHg;

Alta mortalidade e morbidade;

Muito associada a outros fatores de risco.

O QUE É?

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O QUE É?

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Músculo necessita de sangue;Atividade nervosasimpática;Durante o exercício:vasodilatação;Pressão sistólica aumenta,pressãodiastólica mantém.Bom para hipertensos!

ATIVIDADE FÍSICA DINÂMICA

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Pouca vasodilatação;

Alta ação dequimiorreceptores;Aumentos pressóricosexpressivos.

Risco maior para hipertensos.

ATIVIDADE FÍSICA ESTÁTICA

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• Mesclar exercícios aeróbicos e resistidos.INDICAÇÃO

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CONCLUINDO...

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Obrigado!

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Referências Bibliográficas• cdof.com.br• DAHER, D. J.; DIOGUARDI, G.; GHORAYEB, N. e GUISELINI, M. Avaliação Cardiovascular pré-

participação na academia: Aspectos médicos e fisiológicos. Rev. Soc. Cardiol. Estado de São Paulo, Vol 15, Nº 2, 105-111, Março/Abril, 2005.

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ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro,2000.• FOSS, MERLE L.; KETEYIAN, STEVEN J.; Fox – Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte; 6ª

Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2000.• PIERIN, ÂNGELA M. G. Hipertensão arterial: uma proposta para o cuidar, 1ª ed. Manole.

São Paulo, 2004.• SELEÇÕES DO READER’S DIGEST Enciclopédia Seleções – O conhecimento na ponta dos

dedos. READRER’S DIGEST BRASIL, 2004• www.if.ufrj.br• www.unimedjp.com.br