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Página 2 Região discute prevenção a febre amarela Págin 7 Educação discute déficit de atenção Sexta-feira, Sábado e Domingo, 31 de Março, 1 e 2 de Abril de 2017 Rio Maina pode abandonar o SUS U ma mobilização em prol do Hospital Psiquiátrico Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV), conhecido como Rio Maina, foi realizada na quarta- -feira. A iniciativa foi promovida para cha- mar a atenção quanto a possibilidade de a Unidade deixar de atender pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Abraço da Paz contou com o apoio de profissionais de saúde e familiares de pa- cientes. O presidente da Câmara de Vereadores de Criciúma, Júlio Colombo falou do assunto. “Esperamos uma resposta positiva. Não podemos permitir que mais uma unidade de saúde seja afetada. As famílias e os pa- cientes contam com o atendimento”, ressal- tou Colombo. O Diretor Administrativo da Unidade, Mar- celo Sottano, explica que o valor repassado não é suficiente para arcar com as despe- sas. “O valor da tabela SUS é de R$ 49,00 por paciente, mas a despesa atualmente é de R$ 150,00 para casa um”, relata. Familiares relataram à comunidade presen- te a importância do hospital no Rio Maina. Maria de Lourdes Bernardo, moradora do bairro Renascer, diz que sem a clínica a filha não realizaria o tratamento. “Como mãe eu me sinto acolhida aqui. Graças ao atendimento, minha filha consegue viver em sociedade”, contou. A mobilização con- tou com o apoio de aproximadamente 300 pessoas.

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CORREIO DO SULSexta-feira, 31 de Março de 2017

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Região discute prevenção a febre

amarela

Págin 7

Educação discute déficit de atenção

Sexta-feira, Sábado e Domingo, 31 de Março, 1 e 2 de Abril de 2017

Rio Maina pode abandonar o SUS Uma mobilização em prol do

Hospital Psiquiátrico Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV), conhecido como Rio Maina, foi realizada na quarta-

-feira. A iniciativa foi promovida para cha-mar a atenção quanto a possibilidade de a Unidade deixar de atender pelo Sistema Único de Saúde (SUS).O Abraço da Paz contou com o apoio de profissionais de saúde e familiares de pa-cientes. O presidente da Câmara de Vereadores de Criciúma, Júlio Colombo falou do assunto.“Esperamos uma resposta positiva. Não podemos permitir que mais uma unidade de saúde seja afetada. As famílias e os pa-cientes contam com o atendimento”, ressal-tou Colombo.O Diretor Administrativo da Unidade, Mar-celo Sottano, explica que o valor repassado não é suficiente para arcar com as despe-sas. “O valor da tabela SUS é de R$ 49,00 por paciente, mas a despesa atualmente é de R$ 150,00 para casa um”, relata.Familiares relataram à comunidade presen-te a importância do hospital no Rio Maina. Maria de Lourdes Bernardo, moradora do bairro Renascer, diz que sem a clínica a filha não realizaria o tratamento. “Como mãe eu me sinto acolhida aqui. Graças ao atendimento, minha filha consegue viver em sociedade”, contou. A mobilização con-tou com o apoio de aproximadamente 300 pessoas.

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Região discute prevenção contra febre amarela

A Gerência Regional de Saúde reuniu, no audi-tório da Agência de Desenvolvimento Regio-nal (ADR) de Araranguá, os coordenadores que atuam nos setores de atenção básica e vigilância epidemiológica das prefeituras da

região.Entre os assuntos abordados, estava a vigilância em re-lação aos casos de epizootia, mais especificamente em primatas não humanos (macacos), que tem como obje-tivo a prevenção de casos humanos de febre amarela através da identificação precoce da circulação viral na população de macacos mortos ou doentes. A febre ama-rela é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos, de curta duração e de gravidade variável, mas que pode levar à morte.Segundo o biólogo Fábio Pereira Sabino, da Gerência Regional de Saúde, deve ser comunicado imediatamen-te à vigilância epidemiológica do município e à Gerência de Saúde para as medidas necessárias qualquer situa-ção de atropelamento, adoecimento ou morte de maca-cos. “Os macacos não transmitem a febre amarela para o homem. Eles são os primeiros a adoecer, por isso, nos alertam do perigo. A ocorrência de animais doentes ou mortos indica que a doença pode estar presente e

que há risco das pessoas também adquirirem a febre amarela”, disse.O biólogo ressalta que o Extremo-Sul não está locali-zada na área com recomendação da vacina. Portanto, devem procurar as Unidades Municipais de Saúde para o recebimento da mesma apenas as pessoas que pre-tendam viajar para estas áreas com pelo menos dez dias antes da viagem. Em Santa Catarina 162 municí-pios integram a Área com Recomendação para Vacina-ção (ACRV). Até o dia 24 de março, residências desses municípios serão visitadas por agentes comunitários de saúde para resgatar indivíduos não-vacinados, garan-tindo a prevenção e o controle da doença. Investigação de óbitos Durante o encontro, a coordenadora regional do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) Valdete Schuel-ter Tártare realizou capacitação com os coordenadores sobre investigação de óbitos de mulheres em idade fér-til, óbito materno, infantil e fetal. Ela falou sobre os crité-rios de avaliação de evitabilidade do óbito, e reforçou a importância de realizar a investigação em tempo hábil, para melhorar os dados estatísticos apresentados.

Em 25 de março de 2013, o administrador de em-presas, palestrante e coach Eduardo Dumortout Anton, de São Francisco do Sul, sofreu um aten-tado e foi atingido por quatro tiros – um no abdô-men, um na testa e dois na nuca – sofrendo um traumatismo crânio encefálico grave, com perda de massa cerebral.Ele esteve na Unesc (Univer-sidade de Criciúma) para falar sobre sua história e como os profissionais de Psicologia foram im-portantes em sua recuperação e retorno ao con-vívio social, durante a aula inaugural do curso de Psicologia.A palestra tem o título de ‘A reabilitação psicoló-gica de um paciente e sua família após tentativa de homicídio’.“Na palestra, após narrar as cenas do atentado, a internação e o coma enfoco a enorme contri-buição dos psicólogos na minha reabilitação, bem como dos meus familiares, que assim como eu, foram fortemente abalados por este episódio de violência urbana”, conta Anton.

Palestra aborda estresse pós

traumático

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Câncer de pele é o mais comum no BrasilDe acordo com dados do Instituto Nacional

de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA, estima-se que o câncer de pele (me-lanoma e não melanoma), atingiu, aproxi-madamente, 181 mil pessoas em 2016. É,

portanto, o que mais acomete pacientes no Brasil. “O câncer de pele é aquele que ocorre pela proliferação anormal de células da pele. É um tumor maligno que pode atingir toda a superfície do corpo do paciente. A doença é dividida em três tipos: carcinomas basocelu-lar e espinocelular (ou escamocelular) e o melanoma, o mais agressivo de todos”, revela o oncologista clínico do Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba, Dr. Roger Akira Shiomi.De acordo com o Dr. Shiomi, os sintomas variam con-forme o tipo do câncer. “No carcinoma, é comum surgir uma elevação na pele com uma cor mais perolada e vasos sanguíneos ao seu redor. Também é possível observar, no subtipo escamoso, uma ferida que não cicatriza”, explica. Já no melanoma, devido a sua gra-vidade, é recomendada a avaliação do ABCDE do me-lanoma pelo oncologista, pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e pelas Sociedades de Oncologia. “O AB-CDE ajuda a avaliar as características de risco, ou seja: A – a assimetria, que é quando se divide a imagem do tumor pela metade e um lado é diferente do outro; B – as bordas, ou seja, quando existe uma irregularidade e o tumor não é redondinho, simétrico; C – a coloração, que pode variar dentro de uma mesma lesão; D – as dimensões, sendo mais perigosas quanto maior forem as lesões; e o E – a evolução, ou seja, por exemplo, se a lesão passa de um tamanho e torna-se progressiva-mente maior”, observa. O câncer também pode atingir a parte sob a unha. “Ge-ralmente costumamos ver, abaixo da unha, o melano-ma de extremidade. Os pacientes que tiverem alguma mancha mais escura que não esteja relacionada a um trauma, ou seja, uma batida de futebol, por exemplo, devem ser investigados”, salienta o oncologista.O tratamento do melanoma depende do estágio da doença. Em casos iniciais, a cirurgia com ou sem ra-

dioterapia tem altas taxas de cura. “Já em casos mais avançados, quando a doença se espalha para algumas ínguas ou para outros órgãos, é possível se beneficiar da Imunoterapia, tratamento pelo qual o aumento da imunidade é quem mata o tumor, ou de terapias-alvo, que são direcionadas a um alvo específico do tumor”, afirma o oncologista.Os carcinomas podem ser tratados com cirurgia, radio-terapia ou terapias à base de congelação. “Em casos mais avançados, o paciente pode realizar quimioterapia ou as terapias-alvo”, comenta. Previna-seAs medidas de prevenção mais importantes contra o câncer de pele são: evitar os raios solares e fazer uso do filtro solar de fator de proteção 30 e de barreiras fí-sicas. “Deve-se evitar os horários de pico de sol, das

10h às 16h, utilizar chapéu e bonés, além dos óculos de sol, que também são importantes para evitar, inclusi-ve, a catarata. No caso das roupas, recomenda-se usar aquelas feitas com algodão. Hoje já existem tecidos de roupas mais modernos que têm protetores solares in-clusos”, comenta Dr. Shiomi.Não são apenas as pessoas com pele mais brancas e mais idosas que estão propensas a ter câncer de pele. Qualquer um pode apresentar a doença. “Existe uma classificação entre os tipos de pele chamada de fototipos. Eles variam desde fototipos mais claros, mais propensos a desenvolver o câncer de pele, até aqueles com mais pigmentação, com maior proteção da pele e, portanto, menor tendência ao desenvolvimento desses tumores malignos. Mas isso não quer dizer que é ine-xistente! Então, mesmo as pessoas de raça negra de-vem utilizar protetor solar e todas as medidas físicas. Prevenir é melhor que remediar”, afirma o oncologista.

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O Setor de Ensino da Gerência Re-gional de Educação promoveu, no auditório da Agência de De-senvolvimento Regional (ADR) de Araranguá, um encontro de

capacitação sobre o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH, nas esco-las da rede estadual.Participaram da reunião de trabalho os pro-fessores do Atendimento Educacional Es-pecializado (AEEs) e Articuladores de Edu-cação Especial, em sua maioria Assistentes Técnico-Pedagógicos das escolas regulares da rede estadual de ensino.Conceito de TDAH, dificuldades, como tra-balhar o transtorno nas escolas, entre outros temas ligados ao assunto integraram a pau-ta do encontro. Os esclarecimentos foram prestados pela professora da Apae de Turvo, Márcia Dal Toé Nazário Bardini.Crianças com Transtorno de Déficit de Aten-ção com Hiperatividade (TDAH) – caracteri-zado por níveis excessivos de desatenção, hiperatividade e impulsividade, em termos de desenvolvimento – são mais frequente-mente identificadas e tratadas no ciclo inicial do ensino fundamental. Seminário A técnica do Setor de Ensino da Gered, Elé-ria Karine Kunhasky Coelho Comin, convidou os representantes das escolas para o 1º En-contro de Altas Habilidades/Superdotação, que acontecerá no dia no dia 05 de abril, das 9h às 16h30min, no Centro Cultural Célia Belizária de Souza, em Araranguá. O even-to terá como objetivo debater e esclarecer

sobre o atendimento educacional especiali-zado e promover meios e instrumentos que favoreçam a identificação dos alunos para a implantação de um Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS)

na Região. O Seminário terá realização do Governo do Estado, por meio da ADR/Gered Araranguá, Secretaria de Estado da Educa-ção (SED) e Fundação Catarinense de Edu-cação Especial (FCEE).

Educação discute déficit de atenção

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