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Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de Bibliotecas Escolares Sessão 7 Síntese da Sessão: O Modelo de AutoAvaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Conclusão) A actividade desta sessão incidiu na fase de transferência e comunicação para o exterior dos resultados de avaliação apurados no processo de auto-avaliação da BE e incorporados na auto- avaliação de cada escola. Foram pedidas duas tarefas aos formandos: 1. Elabore um quadro que permita cruzar o tipo de informação resultante da auto-avaliação da BE nos seus diferentes Domínios com os Campos e Tópicos estabelecidos pela IGE, nos quais aquela informação deve ser enquadrada. 2. Tendo por base a amostra de Relatórios de avaliação externa que elegeu, faça uma análise e comentário crítico à presença de referências a respeito das BE, nesses Relatórios. Nesta sessão, cinco, dos actuais 32 formandos, não apresentaram o trabalho proposto dentro do prazo estipulado para esta sessão ( Ana Paula Dias, Graça Caldeira, Lurdes Silva, Mª Cristina Rosa e Rita Fernandes). Mas recordamos que se o trabalho ainda for colocado na plataforma, mesmo com atrasos, ele será tido em consideração na classificação do trabalho final. Duas colegas entregaram a 2ª tarefa com um ligeiro atraso (Filipa Neves e Teresa Villas Boas) mas este ainda foi aceite porque foi colocado no fórum antes da abertura da nova sessão. Dos que participaram na sessão com trabalhos, apenas uma formanda não realizou a 2ª tarefa dentro do prazo ( Paula Ferraz) Esta actividade revelou-se extremamente importante por ter constituído uma oportunidade dos formandos reflectirem sobre o modo como a Biblioteca Escolar pode ser incorporada no processo de auto-avaliação da própria escola e de se aperceberem da menor ou maior visibilidade que as bibliotecas escolares têm nos relatórios de avaliação externa do IGE, com vista a alterar procedimentos que conduzam a uma melhoria. O modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares implica o desenvolvimento de práticas organizacionais de avaliação interna, numa perspectiva de auto-regulação, que permite uma análise crítica do desempenho e impulsiona

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Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de Bibliotecas Escolares Sessão 7

Síntese da Sessão:

O Modelo de Auto‐‐‐‐Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias

de operacionalização (Conclusão)

A actividade desta sessão incidiu na fase de transferência e comunicação para o exterior dos

resultados de avaliação apurados no processo de auto-avaliação da BE e incorporados na auto-

avaliação de cada escola.

Foram pedidas duas tarefas aos formandos:

1. Elabore um quadro que permita cruzar o tipo de informação resultante da auto-avaliação

da BE nos seus diferentes Domínios com os Campos e Tópicos estabelecidos pela IGE, nos

quais aquela informação deve ser enquadrada.

2. Tendo por base a amostra de Relatórios de avaliação externa que elegeu, faça uma análise

e comentário crítico à presença de referências a respeito das BE, nesses Relatórios.

Nesta sessão, cinco, dos actuais 32 formandos, não apresentaram o trabalho proposto dentro do

prazo estipulado para esta sessão ( Ana Paula Dias, Graça Caldeira, Lurdes Silva, Mª Cristina Rosa e

Rita Fernandes). Mas recordamos que se o trabalho ainda for colocado na plataforma, mesmo

com atrasos, ele será tido em consideração na classificação do trabalho final. Duas colegas

entregaram a 2ª tarefa com um ligeiro atraso (Filipa Neves e Teresa Villas Boas) mas este ainda foi

aceite porque foi colocado no fórum antes da abertura da nova sessão. Dos que participaram na

sessão com trabalhos, apenas uma formanda não realizou a 2ª tarefa dentro do prazo ( Paula

Ferraz)

Esta actividade revelou-se extremamente importante por ter constituído uma oportunidade dos

formandos reflectirem sobre o modo como a Biblioteca Escolar pode ser incorporada no processo

de auto-avaliação da própria escola e de se aperceberem da menor ou maior visibilidade que as

bibliotecas escolares têm nos relatórios de avaliação externa do IGE, com vista a alterar

procedimentos que conduzam a uma melhoria. O modelo de auto-avaliação das Bibliotecas

Escolares implica o desenvolvimento de práticas organizacionais de avaliação interna, numa

perspectiva de auto-regulação, que permite uma análise crítica do desempenho e impulsiona

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práticas que fomentam a mudança e melhoram o funcionamento das bibliotecas. Neste sentido, o

modelo de auto-avaliação é um instrumento precioso para ajudar a biblioteca a preparar-se para

incorporar o processo de avaliação da escola porque o que a IGE pretende mesmo é que as escolas

aprendam a construir e utilizar mecanismos de auto-regulação e dispositivos de auto-avaliação de

modo a reforçar a sua autonomia.

Com a primeira tarefa, pretendia-se que os formandos elaborassem uma tabela/documento que

os ajude, no futuro, a seleccionar a informação relevante, relativa aos resultados da Biblioteca (e

que consta dos relatórios de auto-avaliação da sua Biblioteca), para integrar no relatório de auto-

avaliação da escola. Esta grelha pretende ser um documento claro e objectivo, que seja

orientador, e que demonstre onde é que a informação dos dois documentos se cruza. Na verdade,

constatou-se que todos os domínios do modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares se

articulam com os campos de análise da IGE e que o conhecimento prévio dessa articulação, por

parte dos professores bibliotecários, será muito importante para que este possa demonstrar a

importância da Biblioteca e o seu impacto positivo nas aprendizagens dos alunos e no sucesso da

própria escola.

Pela primeira vez, demos orientações específicas para a realização deste trabalho, apresentando

um exemplo para vos facilitar a interpretação da tarefa. Nunca o tínhamos feito propositadamente

porque as orientações e exemplos dados vos condicionam, de certo modo, levando-vos todos a

seguir a mesma linha de raciocínio e a apresentar o mesmo tipo de trabalho, o que nem sempre é

o melhor. No entanto, conscientes da complexidade das tarefas e do natural cansaço que todos

sentem, optamos por apresentar orientações específicas e, daí, que as grelhas apresentadas pelos

formandos sejam todas muito idênticas e correspondam, em linhas gerais, ao que era solicitado.

Não se destacando nenhuma em particular.

A 2ª tarefa exigia um trabalho de análise e reflexão crítica. Pedia-se que seleccionassem uma

amostra de relatórios de avaliação externa de escolas e que comentassem a presença, ou não, das

referências à BE nesses relatórios. Para evitar grandes discrepâncias no número de relatórios

analisados, indicámos como limite o número de quatro relatórios. No entanto, alguns formandos

só se debruçaram sobre um ou dois relatórios o que não é suficiente como amostra, para que se

faça uma análise comparativa das realidades. O que interessava nesta actividade é que tivessem

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consciência do que se diz nos relatórios de avaliação externa sobre as Bibliotecas Escolares e para

construir essa consciência há que ler vários relatórios e perceber as suas diferenças e

semelhanças. A maior parte dos formandos retirou dos relatórios as referências às bibliotecas e

apresentou-as, comentando-as. E era isso mesmo que se pretendia: que a partir da análise dessas

referências se fizesse um comentário crítico, não chegava apresentar apenas as referências.

Deviam também justificar a escolha da vossa amostra (uma vez que ficou ao vosso critério) e

apresentar conclusões. Consideramos que os trabalhos das formandas (entre outros) Zelinda Cruz

e Teresa Vilas-Boas (apesar de entregue com um ligeiro atraso) são bons exemplos do que se

pretendia com esta segunda tarefa.

Esta formação está quase a chegar ao fim e parece-nos que os formandos que chegaram até aqui

fizeram um longo percurso e se empenharam muito, apesar de todas as dificuldades sentidas.

Tentámos que o trabalho fosse colaborativo e procurámos não intervir muito e não dar muitas

pistas para que tivessem espaço para interpretar os enunciados à vossa maneira e apresentar

trabalhos originais. Estamos certos que aprenderam muito e que quando estiverem a trabalhar

nas vossas bibliotecas terão oportunidade de reflectirem sobre o que aqui foi sendo debatido e,

talvez nessa altura, alguns dos aspectos que aqui se trabalharam fiquem mais claros. O trabalho

nesta plataforma de aprendizagem foi, para muitos, uma novidade, mas adaptaram-se bem e,

depois da primeira sessão, começaram a sentir-se mais à vontade. Por tudo isto, e por muito mais,

Parabéns!

Os formadores

Carlos Pinheiro

Helena Araújo

Dezembro de 2009