Sinduscon Notícias Edição nº 15
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Mulheres conquistam espaço e já são referência no setor
Sinduscon Notícias
Selo Casa Azul Caixa Ponto de vista: Turismo
LUGAR DE MULHER É NA CONSTRUÇÃO
Lançamento UniConstruir3 6 7
4 e 5
Ano 2 | Edição 15 | Mar 10
A sétima edição dos Jogos da Construção
está com inscrições abertas até 30 de abril. Os
interessados devem adquirir o formulário de ins-
crição em sua empresa. Após isso devem enviar
junto com a documentação para o e-mail jogos-
[email protected]. Já tradicional no
calendário, os jogos reúnem sempre bom nú-
mero de trabalhadores e estimula a prática de
atividades esportivas. Em 2010, as competições
ocorreram no futebol society e sinuca.
Mais informações: (85) 8822.6429,
falar com Roberto do Valle.
O Sinduscon-CE foi um dos apoiadores do II
Salão Imobiliário do Ceará, ocorrido entre os dias
24 e 28 de março no Centro de Convenções, em
Fortaleza. A edição 2010 foi mais positiva que a
do ano anterior. No total, foram 150 expositores
(em 2009, 78), incluindo os grandes cearenses
e nacionais. As vendas ficaram em torno de R$
250 milhões (em 2009, R$ 220 milhões), com
21 mil visitantes (17 mil em 2009); e 3 bancos
financiadores: BB, CEF e Bradesco.
O Sinduscon-CE, o jornal O Povo e FA7
apresentaram, no último dia 03 de março, o
projeto “Melhores Empresas para Trabalhar”,
desenvolvido pelo Great Place Work Institute. O
prêmio irá listar as empresas que desenvolvem
as melhores práticas junto aos funcionários, atra-
vés da aplicação de pesquisas e acompanha-
mento dos processos. Durante o evento, foram
apresentadas as competências a serem adotadas
e a metodologia aplicada nas empresas.
No último dia 10 de março, em evento
bastante prestigiado, a Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN) realizou palestra para associa-
dos do Sinduscon-CE. O evento ocorreu no
auditório do sindicato e teve como palestran-
te a engenheira Daniela Pauer que trabalhou o
tema “Soluções CSN em aços revestidos – pre-
parando para Brasil 2014”.
Força e SensibilidadeEDITORIAL PAINEL SINDUSCON
Jogos da construção
Salão Imobiliário
Melhores empresas
Palestra
PQVC
Aniversariantes
Há até bem pouco tempo, a constru-ção civil se apresentava como território de acesso exclusivo aos homens. Mas com sua sensibilidade, competência, e perfec-cionismo, as mulheres quebraram mais este paradigma e hoje podem ser vistas ocupando cargos que vão desde o admi-nistrativo das grandes construtoras, defi-nindo rumos e tomada de decisões, até nos canteiros de obras.
Isto trouxe apenas benefícios para o se-tor, que ganhou indiscutivelmente em quali-dade com a presença feminina. Atualmente elas já são até mais procuradas que os ho-mens para funções que requerem mais es-mero e mostram um elevado interesse em buscar se aperfeiçoarem constantemente. Sem dúvida a superação é uma das princi-pais qualidades femininas.
Certamente, assim como aconteceu em outras atividades tradicionalmente desempe-nhadas pelos homens, como a aviação, carreira militar e alguns esportes, elas conquistarão cada vez mais espaço. O Sinduscon-CE tem orgulho de contribuir para a inserção cada vez maior das mulheres no mercado da construção civil, inves-tindo em qualificação e ações junto a este pú-blico específico, que aos poucos assumiu papel fundamental no setor.
E elas com certeza serão presença marcan-te nos cursos oferecidos pela recém inaugura-da UniConstruir, universidade Corporativa do Sinduscon, mais um sonho antigo do sindica-to que acaba de ser efetivado com os esforços do vice-presidente Ricardo Teixeira, o dire-tor Eugênio Montenegro e a superintendente Fátima Santana. A UniConstruir vem agregar ainda mais valor à construção civil cearense, que com o trabalho excepcional desenvolvido por nossos profissionais, homens e mulheres, ocupa lugar de destaque no cenário nacional.
Roberto Sérgio FerreiraPresidente do Sinduscon-CE
No último dia 03 de março aconteceu a
cerimônia de entrega dos notebooks aos me-
lhores projetos da turma inaugural da ofici-
na Construção Virtual, primeira iniciativa do
Programa Qualidade de Vida na Construção
(PQVC) em 2010. Os operários Josué Barros dos
Santos e Manuel Leonardo foram os contempla-
dos. A premiação, patrocinada pela Construtora
Mota Machado em parceria com o Sinduscon-CE,
foi entregue no canteiro de obras do Condomínio
Acqua, na rua Carolina Sucupira, 735 - Aldeota.
2
02/04 Eduardo Rocha Júnior Jofre02/04 Ricardo Fiuza Montenegro BM03/04 Alex Scipião Rodrigues de Lima Rodrigues Lima03/04 Francisco Abner Peixoto de Alencar ARA04/04 Arthur Moreira de Azevedo Neto Arthur Azevedo04/04 Giovanni Giuseppe Pompeu Magi Coigma04/04 Manuel Felix Ferreira Energibraz05/04 Pedro Brito do Nascimento Renda06/04 Antonia Adriana Araújo Alves Consfor07/04 Glaylson Pontes de Andrade Viana Triade08/04 Julio Capobianco Filho CCPS09/04 Pedro do Couto Galvão Suporte10/04 José Antônio Margilio Schuvarz Schahin10/04 Maria das Graças Dias de Sousa Delta/GDS11/04 Ana Karla Magalhães Holanda Barbosa JB12/04 Joaquim Sergio Lopes de Noronha Norteng15/04 Paulo Bezerra de Lima Gutenberg16/04 Francisco Jose Lima Matos Sol e Mar16/04 Gilberto Holanda Almeida P&G16/04 Zelio de Oliveira Junior Sinalvida17/04 Lisandro Carvalho Fujita Fujita17/04 Marcos Jose Moura Dubeux MD Colonial18/04 Ruth Barros de Almeida Integral20/04 Mateus Leandro de Oliveira MB20/04 Wellington Melo Borges Capella21/04 Rogerio Nora de Sá Andrade Gutierrez22/04 Gledston Peixoto Cavalcante CBC22/04 Ricardo Nobréga Teixeira Mercurius22/04 Romildo Rodrigues Nogueira Getel22/04 Rosilândia Maria Alves Dias Boa Terra23/04 Jânio Keilthon Texeira Costa Cosampa23/04 Cristiano Passos Sobral Galvão24/04 Aristeu de Oliveira Gurgel Eletrorural24/04 Joísa Ferreira dos Santos Construpac24/04 José Inácio Cortez Bezerra Cortez26/04 Carlos Alberto Studart Gomes Neto Jose Martins26/04 Francisco Roberto da Rocha Silva Filho Mozaiko26/04 Germana Marques Albuquerque Mendes Macrobase26/04 José Aragão e Albuquerque Arvoredo27/04 Raimundo Rogerio Rios Vermacon27/04 Ruth Almeida de Zelaya Integral28/04 Cláudio Henrique do Vale Vieira CVP28/04 Jaime Alex Boscov DPM29/04 Fernando Tavares Pereira Fertaper29/04 André Marinho Pontes Marquise Sul30/04 Maria Helena Castro Macedo Inel
EM FOCO
Educar para qualificar o mercado
O Sinduscon-CE promoveu um importan-
te passo para aprimorar e atualizar os conhe-
cimentos dos seus associados e demais profis-
sionais que atuam no mercado da construção
civil. Isso porque, no último dia 23 de mar-
ço, foi lançada a UniConstruir, Universidade
Corporativa do sindicato.
O presidente do Sinduscon-CE, Roberto
Sérgio Ferreira, destacou o investimento na ca-
pacitação do setor, que já vinha sendo feito com
os manuais e as oficinas do PQVC nos canteiros
e passa a abranger um público ainda maior com
a UniConstruir. “Acreditamos que o trabalhador
precisa separar um tempo para aprender, pois
a história nos mostra que as técnicas e formas
de trabalhar vão sendo atualizadas com o passar
dos anos, então, investir no estudo gera ganho e
um futuro próspero”, explica.
Em tempos de atualizações cada vez
mais rápidas do conhecimento, as universi-
dades corporativas aparecem como formas
de complemento estratégico do gerencia-
mento, do aprendizado e desenvolvimento
dos funcionários de uma empresas ou mem-
bros de uma organização.
O vice-presidente administrativo, Ricardo
Teixeira, ressaltou as vantagens da universi-
dade corporativa. “Estamos felizes por lançar
uma universidade com a credibilidade que a
parceria com a UFC nos traz e cursos com
maior mobilidade, adaptados às necessida-
des de qualificação do setor”, ressalta.
Sinduscon-CE lança a UniConstruir
3Para o diretor de investimentos internacio-
nais, Eugênio Montenegro, a UniConstruir tem
potencial para agregar muito a todos o ramos.
“Teremos um ganho na cadeia toda, incluindo
os clientes dos imóveis, pois capacitando dire-
tores, engenheiros, operários e demais profissio-
nais, toda a cadeia vai evoluir e, assim, o setor
vai construir mais e melhor. Isso se aplica tam-
bém aos investidores estrangeiros, que vão cons-
tatar que estamos investindo no setor, qualifican-
do nossa mão-de-obra”, destaca.
De acordo com a Superintendente do
Sinduscon-CE, Fátima Santana, coordenadora da
UniConstruir, a expectativa é de que no primei-
ro semestre sejam capacitadas 100 pessoas em
três cursos: Planejamento de canteiros de obras
e Segurança do Trabalho, Direito Imobiliário e
Inovações Tecnológicas. “Estes são apenas os
primeiros cursos que pretendemos oferecer. Sem
dúvida a UniConstruir é uma valiosa contribui-
ção para a construção civil cearense, cuja mão-
de-obra, que já é referência nacional, irá ganhar
ainda mais em qualidade e eficiência”, avalia.
O primeiro curso, Planejamento de cantei-
ros de obras e Segurança do Trabalho, é voltado
para engenheiros associados ao Sinduscon-CE,
arquitetos e outros profissionais que atuam em
empresas ligadas à construção civil e conta com
coordenação acadêmica do Prof. Dr. Augusto T.
de Albuquerque, além do engenheiro Luis Carlos
Aguiar Lopes como instrutor. As inscrições são li-
mitadas e podem ser feitas com Dalva Carvalho no
telefone (85) 3458-7068 ou com Sheyla Ferreira
no Sinduscon pelo telefone (85) 3246-1477.
“Sem dúvida a UniConstruir é uma va-liosa contribuição para a construção civil cearense, cuja mão-de-obra, que já é referência nacional, irá ganhar ainda mais em qualidade e eficiência”Fátima SantanaSuperintendente do Sinduscon-CE
Representantes da construção civil marcaram presença no evento
Diretoria do Sinduscon com os autores do manual de fundamentos do projeto estrutural
O presidente Roberto Sérgio em entrevista ao programa Painel Imobiliário
O presidente e a superintendente com os professores Barros Neto e Luiz Gonzaga (UFC)
Lugar de mulher é na construçãoCAPA
Mulheres conquistam espaço e já são referência no setor
“Nos últimos anos ocor-reu um aumento signi-ficativo na quantidade de mulheres atuando no mercado. Muito se deve ao fato de o preconceito estar sendo quebrado”Paula FrotaVice-presidente de Sustentabilidade
4
Até bem pouco tempo, o mais próximo
que uma mulher chegava de um canteiro
de obras era passando pela calçada. E esse
ato nem sempre era muito agradável por
causa dos assobios e “elogios” dirigidos a
elas pelos operários. Imaginar uma mulher
trabalhando lado a lado com os homens em
um ambiente assim era inconcebível há al-
gumas décadas, pois ia de encontro às re-
gras de recato impostas a elas, cujo papel
social se limitava unicamente ao cuidado
do lar e dos filhos.
Evidentemente que durante toda a his-
tória as mulheres ocuparam alguns espa-
ços, muitas vezes irrelevantes, no merca-
do de trabalho, normalmente como apoio
ao trabalho exercido pelos homens. Caso
executassem as mesmas atividades dos
homens eram quase sempre remuneradas
com valores bem inferiores aos recebidos
por aqueles. Foi necessário um fato trágico
para que a luta por igualdade entre os gê-
neros ganhasse força.
Em 8 de março de 1857 um grupo de
operárias nova-iorquinas tomou uma fá-
brica reivindicando melhores condições
de trabalho e salários dignos. Acabaram
trancadas no galpão, que foi incendiado.
Na ocasião, cerca de 130 mulheres mor-
reram. Assim a data foi escolhida pela
Organização das Nações Unidas como Dia
Internacional da Mulher.
Felizmente, mais de 150 anos depois,
com muita luta as mulheres conquistaram
espaço. Se a igualdade ainda não é a de-
sejada, vieram várias vitórias. Na cons-
trução civil, por exemplo, apesar de ser
um ambiente ainda marcado amplamente
pela presença masculina, elas vêm obten-
do grande destaque.
Segundo o presidente do Sinduscon-
CE, Roberto Sérgio Ferreira, o número de
mulheres tem aumentado sistematicamen-
te. “Apesar de elas ainda serem minoria,
o número de mulheres vem notavelmente
sofrendo incremento desde os anos 2000.
Inicialmente, elas ocupavam postos na área
de limpeza para entrega de obras. Hoje, no-
tamos a presença destacada também na pin-
tura e emassamento de cerâmica”, ressaltou.
Primeira mulher a ocupar um cargo na
diretoria do Sinduscon-CE, a atual vice-
presidente de sustentabilidade do sindi-
cato, Paula Frota, concorda com Roberto
Sérgio. De acordo com ela, é incontestá-
vel o aumento da presença feminina no
setor, especialmente nos últimos dois de-
vido à grande demanda de mão-de-obra
e novas ofertas de cursos de capacitação.
“Existem áreas onde elas são mais requi-
sitadas: as que requerem maior primor,
como o acabamento em geral (emassado-
ras, pintoras, azulejista). A qualidade do
trabalho delas é um grande diferencial de
acabamento”, explica.
O vice-presidente administrativo do
Sinduscon-CE, Ricardo Teixeira, con-
sidera que as mulheres passaram a ver
com bons olhos o mercado da constru-
ção civil. “Nos últimos anos ocorreu um
aumento significativo na quantidade de
mulheres atuando no mercado. Muito se
deve ao fato de o preconceito estar sen-
do quebrado. Hoje, as mulheres sabem
que podem atuar na construção civil.
Isso ocorre em todos os segmentos, tanto
na mão-de-obra mais qualificada quan-
to na mais técnica”, explica. “No caso
da mão-de-obra técnica, os avanços são
significativos. Nesse segmento especifi-
camente, o Sinduscon-CE deu sua parce-
la de contribuição quando passou a em-
pregar mão-de-obra vinda do programa
‘Mulheres Pedreiras”, complementa.
Nos cargos administrativos, a pre-
sença da mulher também teve um cres-
cimento muito intenso nos últimos anos.
Um exemplo disso é a Construtora
Colméia. Segundo o diretor da empresa,
Otacílio Valente, o perfil feminino para
a engenharia agrega valor no quesito or-
ganizacional. “Nós percebemos que as
mulheres possuem um zelo maior pelo
trabalho. Elas acrescentam muito a nossa
empresa pelo zelo que empregam quan-
do desempenham seu trabalho. Podemos
dizer que os homens possuem mais arro-
jo, porém elas têm maior disciplina or-
ganizacional”, explica.
A gerente de planejamento da Colméia,
Ana Virgínia, é um dos casos bem-sucedidos
da empresa. Ela começou na empresa como
estagiária e conquistou espaço devido ao
bom trabalho. Da mesma forma que Otacílio
Valente, ela também destaca o zelo da mu-
lher com o trabalho. “Desde minha entrada na
Colméia, vejo cada vez mais mulheres na em-
presa tanto nos cargos administrativos, quanto
nos canteiros de obras. Creio que nosso empe-
nho organizacional contribui para isso. Outro
fator para esse sucesso das mulheres é a recep-
tividade que encontramos aqui”, ressalta ela.
Influência femininaUma prova da influência que as mu-
lheres vêm exercendo no mercado pode
ser verificada através de pesquisa publica-
da recentemente pela revista “Pequenas
Empresas Grandes Negócios”. Nela indi-
ca-se que 54% das compras de materiais
de construção são decididas por mulheres.
Geralmente são donas de casa que acompa-
nham os maridos na escolha dos materiais
para construir suas próprias casas. Outras
são as próprias responsáveis pela renda e in-
vestimento familiar.
Mas existe também um percentual cres-
cente de profissionais (engenheiras, arquite-
tas, decoradoras, pintoras, bombeiras, ele-
tricistas, azulejistas...) que influenciam na
compra dos seus clientes. Estudos mostram
que as mulheres estão conquistando cada
vez mais o setor, até pouco tempo conside-
rado reduto masculino.
relacionamentos interpessoais em todas as
esferas para facilitar essa adaptação”.
Os obstáculos ainda existem, mas as
perspectivas para as mulheres, segundo
Paula, são excelentes. “A tendência é que
a presença feminina nos canteiros de obras
cresça bastante com a escassez de mão-de-
obra especializada no mercado, investimen-
tos para a Copa do mundo, programa minha
casa minha vida e Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC), contando ainda
com a expansão das instalações do SENAI
“Nas funções mais pe-sadas ainda existe o pensamento machista de ‘trabalho para homem’. Entretanto, aos poucos a consciência vai apare-cendo e mostrando que as funções da construção podem ser bem desempe-nhadas tanto por homens quanto por mulheres.”Ricardo TeixeiraVice-presidente Administrativo
5
Para Ricardo Teixeira, ainda existem
funções onde é discriminada a atuação fe-
minina. “Nas funções mais pesadas ainda
existe o pensamento machista de ‘traba-
lho para homem'. Entretanto, aos poucos
a consciência vai aparecendo e mostran-
do que as funções da construção podem
ser bem desempenhadas tanto por homens
quanto por mulheres. Mas já existem áreas
onde as mulheres são mais requisitadas. há
casos em que algumas chefias são preferen-
cialmente ocupadas por mulheres”, afirma.
Segundo ele, “o trabalho feminino tem
muita qualidade. A mulher agrega muito
em um canteiro de obras, por exemplo na
utilização de forma mais racional dos ma-
teriais de construção. A participação cada
vez maior das mulheres só tem a somar”,
garante Ricardo, que avalia ainda haver
preconceito no setor, embora esteja dimi-
nuindo gradativamente. “Óbvio que sempre
vão existir alguns homens que não vejam
com bons olhos a participação feminina em
nosso setor, porém eles não representam a
maioria de nossos trabalhadores”.
Paula Frota concorda com a opinião.
Segundo ela, o preconceito com as mulhe-
res que trabalham nessa área ainda existe,
mas que as práticas de consolidação do
trabalho da mulher nesse setor acabarão
com a discriminação. “As pessoas ainda
se surpreendem por ver uma mulher atu-
ando na linha de frente como empreiteira,
tocadora de obras. Ainda é necessário um
tempo para uma adaptação completa de
todos os lados”, avalia.
De acordo com Paula, que atua no mer-
cado de construção civil há 27 anos, foi
preciso se dedicar bastante para se impor
e ocupar seu espaço. “É comum as pessoas
pensarem que sou advogada ou mesmo da
imprensa, nunca acertam o que faço e sem-
pre se surpreendem quando sabem que te-
nho construtora ou mesmo que faço parte
da diretoria do sindicato. Mas é gratificante
desempenhar uma atividade que se gosta e
abrir novos caminhos sempre”.
A vice-presidente antecipa que o
Sinduscon-CE está produzindo uma carti-
lha que trata da “mulher na construção”
onde são abordados vários pontos dessa
nova realidade presente nos canteiros de
obra. “Ela trata desde os aspectos legais
(existem algumas leis específicas da mu-
lher), físicas, pois se faz necessário ba-
nheiro feminino, vestiários separados, e
Vencendo o preconceito
o programa Próximo Passo, do Governo
Federal, que tem oferecido capacitação
para os beneficiários do Bolsa Família, den-
tre as quais as mulheres. A procura feminina
nas turmas voltadas para a construção civil
tem sido expressiva”, finaliza.
Avanço ainda mantém desigualdade
O último estudo publicado – desen-
volvido pelo Instituto de Desenvolvimento
do Trabalho (IDT), Sistema Nacional de
Empregos do Ceará (SINE/CE), Secretaria
do Trabalho e Desenvolvimento Social,
DIEESE e Fundação SEADE – relevou
que as mulheres ocupadas na Região
Metropolitana de Fortaleza ainda pos-
suem um nível de rendimento 30% inferior
ao dos homens. O estudo foi apresentado
uma semana antes do Dia Internacional
da Mulher. A renda média de uma mulher
com emprego gira em torno dos R$ 645,00,
enquanto a de um homem é de R$ 918,00.
A disparidade de rendimento entre os
gêneros diminui, quando avaliado o rendi-
mento por hora trabalhada, uma vez que
elas enfrentam uma menor jornada de tra-
balho semanal (41 contra 45 horas). Ainda
assim, o rendimento médio horário das mu-
lheres é 22,9% inferior que dos homens (R$
4,77), com R$ 3,68. Outra marca negativa
são os 53,1% de mulheres desempregadas
em relação ao total da população da RMF,
o equivalente a 103 mil trabalhadoras nes-
sa situação. Assim, a taxa de desempre-
go feminina é bem superior à masculina
(10,0%), com 12,9%.
Na opinião do presidente do Instituto
de Desenvolvimento do Trabalho - IDT,
Francisco de Assis Diniz: “apesar da históri-
ca luta das trabalhadoras, as mulheres ainda
sofrem com as desigualdades no mercado de
trabalho, uma vez que são minoria entre os
ocupados e a maioria na situação de desem-
prego, além de ganharem menos do que os
homens numa mesma atividade ou função”.
Das 694 mil mulheres ocupadas na
RMF, 42,6% estavam no setor de serviços,
19,7% no comércio, 18,5% na indústria e
18,3% nos serviços domésticos. Neste últi-
mo, onde as relações de trabalho são mais
precárias, as mulheres expressam a maioria
dos ocupados, com R$ 323,00 em média
de salário e apenas 14% de trabalhadoras
tendo carteira assinada.
Fortaleza para que aumente a capacitação
para o setor da construção civil a fim de
atender à grande demanda existente e vin-
doura. Vale destacar ainda iniciativas como
SUSTENTABILIDADE
ESPAÇO ACADÊMICO
Caixa começará a distribuir Selo Azul até julho
Projeto oferece casas populares verdes por R$ 1000,00 o m²6
A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), com investimento da indústria de ci-
mento Holcim, desenvolveu cinco modelos
inovadores de habitações verdes destinadas
à baixa renda e que custam até R$ 1000,00
por metro quadrado. As plantas possuem
metragens que variam de 46 m² até 68 m².
Os projetos prevêem economia de energia
e água, conforto térmico, facilidades para
reciclagem e menor geração de resíduos.
De acordo com a assessoria de im-
prensa da indústria, o programa, cha-
mado “Minha Casa Holcim”, per-
mitirá aos consumidores de
baixa renda construir
habitações verdes por valores inferiores à
R$50 mil. O programa prevê a comercia-
lização das empreitadas em lojas de cons-
trução em todo o Brasil, onde será possível
adquirir o projeto, contratar a mão de obra
e adquirir o material de construção por
um valor inferior a R$ 1000,00 por metro
quadrado.
Entre os itens verdes contemplados pe-
los projetos estão: locais para o descarte
de lixo reciclável e óleo de cozinha usa-
do, iluminação natural, ventilação circu-
lar proporcionada por aberturas mais altas,
conforto térmico e acústico, tecnologia de
energia a gás ou elétrica com opção de
captação de luz solar e sistema de coleta e
reuso de água da chuva.
Os projetos também geram menos re-
síduos durante a obra, que foi programa-
da para ser executada em cerca de 60 dias.
Por enquanto, as plantas estão disponíveis
em revendas credenciadas nas cidades de
Vitória e do Rio de Janeiro. O próximo pas-
so da empresa é firmar parceria com ban-
cos para facilitar o acesso para o crédito ao
consumidor.
Fonte: www.revistasustentabilidade.com.br
A Caixa Econômica Federal (CEF) come-
çara a conceder até julho o Selo Azul para
empreendimentos que implantem projetos
de eficiência energética e de redução de im-
pacto ambiental na operação das edificações
concluídas. “Com o lançamento do Selo
Casa Azul, a Caixa pretende incentivar e
reconhecer os proponentes interessados em
construir de forma mais sustentável”, expli-
cou o Gerente Nacional de Meio Ambiente
da CEF, Jean Rodrigues Benevides.
A expectativa é conceder a certifica-
ção a aproximadamente 30 projetos ainda
em 2010. Para isso, o banco espera contar
com a adesão do setor da construção para
atingir a marca. Antes disso, a CEF vai lan-
çar uma cartilha em maio com os critérios
que devem ser adotados.
Seis diretrizes, que agregam 53 itens,
serão avaliadas para a obtenção do selo.
São elas o próprio projeto, qualidade ur-
bana, eficiência energética, conservação
de recursos materiais, gestão da água e
práticas sociais. As formas de incentivo
aos construtores que desejarem certificar
suas obras ainda não foram definidos pe-
los executivos da empresa. No entanto,
Benevides deixou claro que não haverá
redução de taxas ou outros critérios de
financiamento para projetos que desejem
implementar as tecnologias.
Segundo ele, o valor agregado que
o selo trará à construção quando a obra
estiver concluída pode ser considerado
um incentivo ao uso da metodologia, além
de se caracterizar como um diferencial de
venda. A assessoria de imprensa da CEF
informou que todos os itens previstos no
Selo Azul poderão ser financiados, desde
que estejam incluídos no orçamento da
obra e sejam aprovados pela equipe téc-
nica do banco.
Fonte: www.revistasustentabilidade.com.br
ESPAÇO JURÍDICO
FAP – Fator Acidentário de Prevenção: exação inconstitucional?
7
Dirceu Sampaio MedeirosGraduado pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR em 2007;Professor de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho;Atua na área de Direito Trabalhista
TurismoProfa. Rúbia Valério Pinheiro
PONTO DE VISTA
Desde o início da revolução industrial
vem se buscando formas efetivas de prote-
ção e prevenção contra os infortúnios que se
sucedem na vida dos trabalhadores. À épo-
ca, mínimas condições de vida já mudariam
completamente a face do proletariado que,
além de condições subumanas de existência,
recebiam salários ínfimos, que mal arcavam
com a própria sobrevivência do trabalhador.
Com o evolução do Direito do Trabalho,
estas proteções foram sendo enraizadas
nas próprias bases da Relação de emprego,
a ponto de, com o movimento criado no
México, em 1917, viu-se o início da consti-
tucionalização dos Direitos Sociais.
Hodiernamente, o Direito do Trabalho pro-
tege o trabalhador em quase todas as suas ne-
cessidades, e ainda em suas emergência, como,
por exemplo, os benefícios previdenciários ga-
rantidos pela própria Carta Magna, onde, um
empregado que se acomete de doença, laboral
ou não, tem garantido um valor mensal para sua
subsistência até o retorno às suas atividades.
Neste intuito vem sendo alterado o
Ordenamento Jurídico constantemente, fazendo
com que as empresas, cada dia mais, antecipe à
Máquina Administrativa, valores que, por ventura,
seriam entregues aos trabalhadores em situações de
emergências. Noutro ponto de vista, se estaria forçan-
do às empresas a prevenir os infortúnios pelo meio
mais rápido, onerando a própria relação de emprego.
Desta forma, foi criada a contribuição
SAT – Seguro de Acidente de Trabalho, que
passou a se chamar RAT – Riscos Ambientais
do Trabalho. Referida contribuição, com o
intuito de ressarcir os cofres públicos dos va-
lores gastos com aposentadorias por invali-
dez, acidentes de trabalho e outros valores
gastos com os próprios tratamentos.
Ou seja, no uso da faculdade garantida
na Constituição Federal, se criou um seguro
a ser pago pelas empresas para que, a depen-
der do risco que estas apresentem à socieda-
de, seriam obrigadas a pagar a contribuição,
a título de ressarcimento prévio por aconte-
cimentos que, talvez fossem ocorrer.
Funciona da seguinte maneira, a empresa
é classificada em risco de acidente em três ní-
veis (leve, médio ou grave), cada nível corres-
ponde a um valor de contribuição a ser paga,
a saber: leve – 1% (um por cento); médio – 2%
(dois por cento); grave – 3% (três por cento).
Além desta contribuição, que deve ser paga, a
empresa será classificada segundo um índice de fre-
qüência, gravidade e custo serão calculados segun-
do metodologia aprovada pelo Conselho Nacional
de Previdência Social. Referido índice, poderá va-
riar no percentual de 0,5 a 2,0, sendo multiplicado
ao valor do RAT já determinado, podendo a empre-
sa variar a sua contribuição ente os valores de 0,5%
(meio por cento) até 6% (seis por cento).
Desta forma, aconteceu que a Lei que
criou o fator a ser aplicado sobre a contri-
buição RAT, em nenhum momento, deixou
claro ao jurisdicionado quais seriam as clas-
sificações criadas, quais seriam os parâme-
tros aplicados, se limitando a alegar que o
Conselho Nacional de Previdência Social
iria aprovar o valor do FAT.
Resta, de maneira clara que, ao publicar
o FAT, o Poder Legislativo criou norma con-
dicionada, pois, para ser aplicada, deverá
existir outra norma que a esclareça.
Com efeito, o princípio da legalidade in-
forma que a tributação deve ser exigida ou
majorada por lei, porém, não informa que
tipo de lei. Quando isto ocorre, deve ser en-
tendido lei comum, sem quorum especial
para aprovação, porém, deverá ser por lei,
de forma nenhuma pode ser entendido como
sendo lei em sentido amplo.
O que se tem é uma violação ao princí-
pio constitucional da legalidade. Quando a
Constituição alega que apenas a lei poderá
exigir ou majorar tributos, referido princípio
deve ser respeitado em seu inteiro teor, sob
pena inconstitucionalidade.
Pelo exposto pode-se concluir que, ape-
nas quando Lei formal for publicada regula-
mentando a aplicação do FAP às empresas, é
que estas terão a obrigatoriedade de aplicá-
lo ao RAT, majorando ou reduzindo o valor
deste. Havendo a necessidade de apresenta-
ção de medida judicial para a suspensão da
cobrança de referido fator, pois não pode, o
jurisdicionado, se abster de cumprir a lei.
Muitos empreendimentos turísticos de pe-
queno, médio e grande portes despontam no
Ceará como resultado do fluxo crescente no
setor. Anualmente, de acordo com a Secretaria
Estadual do Turismo, esse número evolui em
aproximadamente 10%, provando que cada vez
mais a “Terra da Luz” é destino certo para os que
procuram um bom local para viajar a lazer.
Resorts, pousadas, parques aquáticos, restauran-
tes, entre outros negócios, buscam atender a uma
clientela que prima pelo conforto e pela qualidade
de serviços ofertados, numa era globalizada e com-
petitiva. Por isso, o mercado profissional do turismo
requer mão-de-obra altamente especializada, den-
tro das características tático-operacionais e de gestão
do setor. Percebendo essa necessidade, governos e
empresários têm feito um esforço conjunto para trans-
formar a famosa hospitalidade do cearense em marca
registrada de qualidade nos serviços prestados.
No segmento educacional, acreditamos
que o caminho é cada vez mais descentralizar
a oportunidade de formação para os jovens em
sua localidade de origem. O Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará -
IFCE, antigo Cefet, fortalece o ensino profissional
e tecnológico em consonância com as demanda
locais e regionais, e disponibiliza, em Fortaleza,
cursos superiores, em nível tecnológico, de
Gestão de Turismo e de Hotelaria, e um outro
curso de nível técnico em Guiamento Regional
e Especializado, no município de Quixadá.
Outras formações na área estão em fase
de planejamento para serem adotadas por no-
vas unidades do Instituto, que continuam sendo
inauguradas no Ceará. Além dessa oferta regu-
lar, a instituição direciona a formação do projeto
Mulheres de Fortaleza- subprojeto Mulheres Mil
- para o segmento turístico e capacita a segunda
turma de mais de 30 mulheres de baixa renda
para atuarem como camareiras ou governantas.
Certamente, muito ainda há por se fazer para
consolidar o Ceará como um destino atraente,
não só por suas belezas naturais, mas também
pela sua cultura e equipamentos estratégicos
para os diversos segmentos de turismo. Nesse ce-
nário, os novos investimentos servem como bús-
sola e estímulo às políticas educacionais voltadas
para a qualificação profissional na área.
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ExpedienteEste informativo é uma publicação mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará - www.sinduscon-ce.org.br
Concepção editorial: VSM Comunicação - www.vsmcomunicacao.com.br - Direção: Marcos A. Borges - Editora: Mônika Vieira (Mte CE 01277jp) Subeditor: Jerfson Lins (Mte CE 02086jp) - Redação: Jerfson Lins e Aurimar Monteiro - Produção: Vânia Feitosa e Andrea Araújo
Concepção visual: Gadioli Cipolla Comunicação - www.gadioli.com - Direção de arte: Cassiano G. Cipolla - Designer de fechamento: Samuel HaramiFotografias: Lee Rodrigues | Tiragem: 1.000 - Impressão: Expressão Gráfica
SINDUSCON NO INTERIOR
DESTAQUE
CONHEÇA O SINDUSCON-CE
Diretor JurídicoJosé Paulo Callado
A superintendente do Sinduscon-CE no
Cariri, Patrícia Neri Coelho, foi homenageada pela
Assembléia Legislativa do Ceará em evento de
comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A
solenidade, que contou também com a presença da
superintendente do Sinduscon-CE, Fátima Santana,
ocorreu no Plenário 13 de Maio. Na ocasião, a
Assembléia realizou ainda homenagem póstuma à
médica Zilda Arns, fundadora da pastoral da Criança.
O Sinduscon-CE recomenda aos seus as-
sociados em caso de qualquer ocorrência que
causar danos físicos e/ou materiais durante as
manifestações da greve dos trabalhadores sejam
tomadas as seguintes providências: comunicar
o fato ao CIOPS (190), anotando o protocolo da
chamada com data e hora; efetuar Boletim de
Ocorrência (BO) com informações detalhadas;
providencias exame de corpo de delito no IML
caso haja danos físicos; convocar o escritório do
advogado Cleto Gomes (4009.6999) com Dra.
Sílvia Vilar para se tomar as devidas providên-
cias; realizar fotos e/ou filmagens se possível e
providenciar o dossiê da documentação e enca-
minhar ao Sinduscon-CE para Fátima Santana.
O Sinducon-CE, juntamente com o Ibama
e o Sindserrarias, promoveu o Seminário so-
bre Questões Ambientais na Fiec no último dia
04 de março. O evento serviu como oportu-
nidade para que empresários se enquadrem
para evitar multas ou o embargo das obras por
não cumprirem os pré-requisitos básicos exigi-
dos pelo órgão. De acordo com o presidente
do Sinduscon-CE, Roberto Sergio, a iniciativa
busca facilitar o acesso dos associados a infor-
mações da legislação ambiental vigente, sen-
do uma oportunidade para tirar dúvidas sobre
a forma correta de registrar suas empresas e
projetos. “Como uma entidade representativa
de uma categoria, precisamos estar atentos aos
questionamentos existentes para facilitar o flu-
xo de informações e garantir a obediência às
normatizações exigidas por lei”, explica.
Homenagem
Greve na construção civil
Seminário
O diretor jurídico do Sinduscon-CE, José
Paulo Callado, escolheu a carreira de Engenheiro
Civil por gostar de construir e ver os resultados
de forma concreta. Alagoano de Maceió, ele
possui ampla bagagem profissional, já tendo
atuado como calculista, construtor, professor
universitário, assessor e em incorporadoras.
Sua entrada no Sinduscon-CE ocorreu em 1996,
quando o então presidente Crisanto Ferreira de
Almeida precisava de alguém com experiência car-
torária, jurídica e de Incorporações. Callado assumiu
então a coordenação do cálculo do CUB e participou
da elaboração de normas e leis junto à CBIC.
Nos 14 anos de atuação, ele destaca sua
participação na elaboração de leis e nor-
mas da ABNT de grande impacto, das Leis
de Alienação Fiduciária e do Patrimônio de
Afetação, além das duas última revisões NBR
12.721 das Incorporações Imobiliárias.
Com o tempo escasso, diante dos muitos
projetos e compromissos, nas horas vagas de-
dica-se a prazeres simples, como caminhar,
ir à praia e ao cinema. Para o futuro, espera
ainda contribuir para a legalização das obras
e defender associados e consumidores liga-
dos ao Sinduscon-CE.