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@Medcão SINDROMES PSICÓTICAS Separação de transtornos psicóticos agudos e transitórios (F23. —) de esquizofrenia (F 20. ) O diagnóstico de esquizofrenia depende da presença de delírios, alucinações e outros sintomas típicos (descritos nas páginas 85-88) e é especificada uma duração mínima de 1 mês A maioria dos relatos clínicos e autoridades sugerem que, na grande maioria dos pacientes com essas psicoses agudas, o início dos sintomas psicóticos ocorre em poucos dias ou em 1-2 semanas e que muitos pacientes se recuperam com ou sem medicação dentro de 2-3 semanas. Portanto, parece apropriado especificar 1 mês como o ponto de transição entre os transtornos agudos nos quais sintomas do tipo esquizofrênico têm sido um aspecto e a esquizofrenia em si. A abstinência do agente tóxico é normalmente seguida pelo desaparecimento dos sintomas em 8-10 dias F 22 TRANSTORNOS DELIRANTES PERSISTENTES para evitar confusão diagnostica é construir uma sequência diagnostica que reflita a ordem de prioridade dada aos aspectos-chave selecionados do transtorno A. um início agudo (dentro de duas semanas) como o aspecto definidor de todo o grupo; B. Presença de síndromes típicas: estado rapidamente mutável e variável, aqui chamado "polimórfico", ao qual foi dado proeminência nos estados psicóticos agudos, a presença de sintomas esquizofrênicos típicos. C. Presença de estresse agudo associado: primeiros sintomas psicóticos ocorrem dentro de cerca de duas semanas de um ou mais eventos, que poderiam ser considerados como estressantes para a maioria das pessoas sob circunstâncias similares (luto, perda inesperada de parceiro ou emprego, casamento ou o trauma psicológico de combate, terrorismo e tortura) Forma de início Início agudo é definido como uma mudança de um estado sem sintomas psicóticos para um estado psicótico claramente anormal dentro de um período de duas semanas ou menos. Início abrupto (dentro de 48 horas ou menos) Uma recuperação completa usualmente ocorre dentro de 2 ou 3 meses, somente uma pequena proporção de pacientes com esses transtornos desenvolve estados persistentes e incapacitantes.

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SINDROMES PSICÓTICAS

Separação de transtornos psicóticos agudos e transitórios (F23. —) de

esquizofrenia (F 20. )

O diagnóstico de esquizofrenia depende da presença de delírios, alucinações e

outros sintomas típicos (descritos nas páginas 85-88) e é especificada uma duração

mínima de 1 mês

A maioria dos relatos clínicos e autoridades sugerem que, na grande maioria dos

pacientes com essas psicoses agudas, o início dos sintomas psicóticos ocorre em

poucos dias ou em 1-2 semanas e que muitos pacientes se recuperam com ou sem

medicação dentro de 2-3 semanas.

Portanto, parece apropriado especificar 1 mês como o ponto de transição entre os

transtornos agudos nos quais sintomas do tipo esquizofrênico têm sido um aspecto

e a esquizofrenia em si.

A abstinência do agente tóxico é normalmente seguida pelo desaparecimento dos

sintomas em 8-10 dias

F 22 TRANSTORNOS DELIRANTES PERSISTENTES

para evitar confusão diagnostica é construir uma sequência diagnostica que reflita a

ordem de prioridade dada aos aspectos-chave selecionados do transtorno

A. um início agudo (dentro de duas semanas) como o aspecto definidor de todo

o grupo;

B. Presença de síndromes típicas: estado rapidamente mutável e variável, aqui

chamado "polimórfico", ao qual foi dado proeminência nos estados psicóticos

agudos, a presença de sintomas esquizofrênicos típicos.

C. Presença de estresse agudo associado: primeiros sintomas psicóticos

ocorrem dentro de cerca de duas semanas de um ou mais eventos, que

poderiam ser considerados como estressantes para a maioria das pessoas sob

circunstâncias similares (luto, perda inesperada de parceiro ou emprego,

casamento ou o trauma psicológico de combate, terrorismo e tortura)

Forma de início

• Início agudo é definido como uma mudança de um estado sem sintomas

psicóticos para um estado psicótico claramente anormal dentro de um período

de duas semanas ou menos.

• Início abrupto (dentro de 48 horas ou menos)

Uma recuperação completa usualmente ocorre dentro de 2 ou 3 meses, somente uma

pequena proporção de pacientes com esses transtornos desenvolve estados

persistentes e incapacitantes.

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"Transtorno psicótico" é usado como um termo de conveniência para todos os

membros desse grupo

Nenhum dos transtornos nesse grupo satisfaz os critérios diagnósticos para

episódio maníaco (F30. —) ou depressivo (F32. —), ausência de causa orgânica, não

devem ser diagnosticados na presença de intoxicação óbvia por drogas ou álcool

F24 TRANSTORNOS DELIRANTES INDUZIDOS

Um transtorno delirante raro partilhado por duas ou, ocasionalmente, mais pessoas

que mantém laços emocionais íntimos (usualmente dependente ou subserviente à

pessoa que apresenta a psicose genuína)

Somente uma pessoa sofre, são induzidos no(s) outro(s) e usualmente desaparecem

quando as pessoas são separadas

são usualmente crônicos e de natureza persecutória ou grandiosa.

DIRETRIZES DIAGNPOSTICOS

• 2 ou mais pessoas com o mesmo delírio

• Relacionamento intimo

• Evidência temporal do desenvolvimento

Inclui: folie à deux; transtorno paranoide ou psicótico induzido; psicose simbiótica

Exclui: folie simultanée

F28 OUTROS TRANSTORNOS PSICÓTICOS NÃO ORGÂNICOS

Transtornos psicóticos que não satisfazem os critérios para esquizofrenia (F20. —)

ou para tipos psicóticos de transtornos do humor (afetivos) (F30—F39) e

transtornos psicóticos que não satisfazem os critérios sintomatológicos para

transtorno delirante persistente (F22. —) devem ser codificados aqui.

F29 PSICOSE NÃO ORGÂNICA NÃO ESPECIFICADA

Inclui: psicose SOE

Exclui: transtorno mentaí SOE (F99); psicose orgânica ou sintomática SOE (F09)

TIPO CARACTERISTICAS

F23.0 Transtorno

polimórfico agudo,

sem sintoma de

esquizofrenia

Um transtorno psicótico agudo no qual alucinações, delírios e perturbações da percepção são

óbvios, mas marcadamente variáveis, mudando de dia a dia ou mesmo de hora a hora.

Tumultos emocionais com sentimentos

intensos e transitórios de felicidade e êxtase ou ansiedade e irritabilidade

estão, também, frequentemente presentes (variáveis)

início abrupto e uma resolução rápida dos sintomas;

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apesar da variedade de sintomas, nenhum deve estar presente com

consistência suficiente para preencher os critérios diagnósticos para esquizofrenia

(F20. —) ou para episódio maníaco ou depressivo (F30. — ou F32. —).

F23.1 Transtorno

psicótico polimórfico

agudo com sintomas

de

esquizofrenia

Um transtorno psicótico agudo, o qual satisfaz os critérios descritivos para

transtorno psicótico polimórfico agudo (F23.0), porém, no qual sintomas

tipicamente esquizofrênicos estão também consistentemente presentes.

Se os sintomas esquizofrênicos persistem por mais do que 1 mês, o diagnóstico deve ser mudado

para esquizofrenia (F20. —).

F23.2 Transtorno

psicótico

esquizofreniforme

agudo

Um transtorno psicótico agudo no qual os sintomas psicóticos são comparativamente estáveis e

satisfazem os critérios para esquizofrenia (F20.) porem tem durado menos do que 1 mês, Algum

grau de variabilidade ou instabilidade emocional pode estar presente. Início agudo, critérios de

esquizofrenia presentes na maior parte do tempo e critérios para transtorno psicótico

polimórfico agudo não são preenchidos. Se os sintomas esquizofrênicos durarem mais do que 1

mês, o diagnóstico deve ser mudado para esquizofrenia (F20. —).

Inclui: esquizofrenia aguda (indiferenciada); transtorno esquízofreniforme breve; psicose

esquízofreniforme breve; oneirofrenia; reação esquizofrênica

Exclui: transtorno delirante (esquízofreniforme) orgânico (F06.2); transtorno esquízofreniforme

SOE (F20.8)

F23.3 Outros

transtornos psicóticos

agudos

predominantemente

delirantes

delírios ou alucinações (auditivas) comparativamente estáveis são os aspectos clínicos principais,

porém não preenchem os critérios para esquizofrenia (F20) ou episódio psicótico polimórfico

agudo (F23.0)

Início agudo

Se os delírios persistem por mais do que 3 meses, o diagnóstico deve ser mudado para transtorno

delirante persistente (F22. —).

Se apenas alucinações

persistem por mais do que 3 meses, o diagnóstico deve ser mudado para outro transtorno

psicótico não orgânico (F28).

F23.8 Outros

transtornos psicóticos

agudos e transitórios

Quaisquer outros transtornos psicóticos agudos que não são classificáveis sob qualquer outra

categoria em F23 (tais como estados psicóticos agudos, nos quais delírios ou alucinações

definitivas ocorrem, porém persistem só por pequenas proporções de tempo)

Estados de excitação indiferenciada devem também ser codificados aqui, se mais informação

detalhada acerca do estado mental do paciente não está disponível, desde que não haja evidência

de uma causa orgânica.

F23.9 Transtorno

psicótico agudo e

transitório, não

especificado

Inclui: psicose reativa (breve) SOE

ESQUIZOFRENIA

EPIDEMIOLOGIA

Conceito: doença caracterizada por distorções do pensamento, da percepção de si

mesmo e da realidade externa, além de inadequação e embotamento do afeto (OMS,

1998).

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1% da população Mundial sem diferenças de raças, idades e classes sociais → 0,92

para homens e 0,9% para mulheres

Início: 20 anos nos homens e 25 nas mulheres

Crises agudas: alucinação, delírio, desorganização do epensamento + períodos de

remissão dificuldade de expressão das emoções, apatia, isolamento social e um

sentimento profundo de desesperança.

Morte: suicídio (1º ano após diagnóstico), acidentes, outras patologias associadas

FR: drogas, baixa adesão terapêutica, baixa autoestima, estresse, desesperança,

isolamento, depressão e eventos negativos na vida do paciente.

Prejuízos cognitivos: dificuldade de abstração, déficit de memória,

comprometimento da linguagem e falhas no aprendizado.

Períodos de crises e remissão alternados → deterioração do paciente e da família

ETIOLOGIA

Foram criadas teorias com o intuito de explicar os fenômenos genéticos,

representadas por: Teoria genética, Teoria neuroquímica, distúrbio no

neurodesenvolvimento, alterações estruturais e teoria psicológica.

Teorias biológicos seriam aqueles ligados à genética e/ou aqueles que são devidos a

uma lesão ou anormalidade de estruturas cerebrais e deficiência em

neurotransmissores

Teorias psicossociais são aqueles ligados ao indivíduo, do ponto de vista psicológico

e de sua interação com o seu ambiente social, tais como: ansiedade muito intensa,

estado de estresse elevado, fobia social e situações sociais e emocionais intensas.

Teorias da mãe esquizofrênica”, definindo que comportamentos não aceitáveis

socialmente como: rejeição do filho e hostilidades eram constantes nas famílias das

pessoas que possuíam a doença.

Teorias genéticos: esquizofrenia entre gêmeos idênticos (50%) e probabilidades

variáveis entre gêmeos dizigóticos (aproximadamente 12%),

Teorias neuroquímicos: teoria dopaminpergica central → Nesse processo os

terminais dopaminérgicos são hiperativados gerando alucinações auditivas, ideias

delirantes e agitação psicomotora (usar inibidores D2)

Distúrbio no Neurodesenvolvimento: do feto ao crescimento → má nutrição fetal

leva a má formações fetais + prematuridade; doenças maternas (DM, DPOC, inanição

materna durante o primeiro trimestre de gestação)

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Alterações anatômicas: dimensões reduzidas da estrutura cerebral,; alargamento

do ventrículo cerebral; aumento dos sulcos corticais. Áreas mais afetadas: lobo

temporal, hipocampo e giro parahipocampal)

QUADRO CLÍNICO

POSITIVOS OU

PSICÓTICOS

NEGATIVOS DESORGANIZAÇÃO

excesso de distorções dos

processos mentais, como por

exemplo, alucinações, delírios

(perseguição, de referência e

de controle) e fala ou

comportamento desorganizado.

expressão de emoções

diminuída, apatia, falta de

motivação, retraimento, falta

de interesse em contatos

sociais, pobreza de fala,

desorganização da forma ou do

fluxo de pensamento é evidente

na produção da linguagem.

movimentos e gestos sem

objetivos, além de

apresentarem discurso

desorganizado,

Comportamentos bizarros

agressividade e hostilidade,

envolvendo expressões de

raiva, ressentimentos,

sarcasmo, abuso verbal,

comportamento violento,

irritabilidade, não

cooperatividade,

DIAGNÓSTICO

F20 ESQUIZOFRENIA

são caracterizados, em geral, por distorções fundamentais e características do

pensamento e da percepção e por afeto inadequado ou embotado.

Consciência clara e a capacidade intelectual estão usualmente mantidas, embora

certos déficits cognitivos possam surgir no curso do tempo.

Delírios explicativos, a ponto de que forças naturais ou sobrenaturais trabalham de

forma a influenciar os pensamentos e as ações do indivíduo atingido, de formas que

são muitas vezes bizarras

O paciente pode ver a si próprio como o pivô de tudo o que acontece.

Alteração da percepção: As alucinações, especialmente auditivas, são comuns e

podem comentar sobre o comportamento ou os pensamentos do paciente; cores ou

sons podem aparecer excessivamente vívidos ou alterados em qualidade e aspectos

irrelevantes das coisas comuns podem parecer mais importantes que todo o objeto

ou a situação;

Perplexidade é também comum no início e leva frequentemente a uma crença de que

situações cotidianas possuem um significado especial, usualmente sinistro, destinado

unicamente ao indivíduo.

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humor é caracteristicamente superficial, caprichoso ou incongruente.

Ambivalência e a perturbação da volição podem aparecer como inércia, negativismo

ou estupor. A catatonia pode estar presente

O começo pode ser agudo, com comportamento seriamente perturbado, ou insidioso,

com um desenvolvimento gradual de ideias e condutas estranhas.

Os sexos são mais ou menos igualmente afetados, mas o começo tende a ser mais

tardio nas mulheres → inevitavelmente crônico ou deteriorante

Devem estar presentes:

A. Eco do pensamento, inserção ou roubo do pensamento, irradiação do

pensamento;

B. Delírios de controle, influência ou passividade claramente referindo-

se ao corpo ou movimentos dos membros ou pensamentos específicos,

ações ou sensações, percepção delirante;

C. Vozes alucinatórias comentando o comportamento do paciente ou

discutindo entre elas sobre o paciente ou outros tipos de vozes

alucinatórias vindos de alguma parte do corpo;

D. Delírios persistentes de outros tipos que são culturalmente

inapropriados e completamente impossíveis, tais como identidade

política ou religiosa ou poderes e capacidades sobre-humanas (p. ex.,

ser capaz de controlar o tempo ou de se comunicar com alienígenas de

outro planeta);

E. Alucinações persistentes de qualquer modalidade, quando

acompanhadas por delírios "superficiais" ou parciais, sem claro

conteúdo afetivo, ou por ideias sobrevaloradas persistentes ou quando

ocorrem todos os dias durante semanas ou meses continuadamente;

F. Intercepções ou interpolações no curso do pensamento resultando em

discurso incoerente, irrelevante ou neologismos;

G. Comportamento catatônico, tal como excitação, postura inadequada ou

flexibilidade cérea, negativismo, mutismo e estupor;

H. Sintomas "negativos", tais como apatia marcante, pobreza do discurso

e embotamento ou incongruência de respostas emocionais, usualmente

DIRETRIZES DIAGNÓSTICAS

um mínimo de um sintoma claro, A a D ou sintomas de pelo menos dois dos grupos

referidos como E e H, devem estar claramente presentes pela maior parte do tempo

durante um período de 1 mês ou mais.

As condições que preenchem essas exigências sintomatológicas, porém de duração

menor do que 1 mês (tratadas ou não), devem ser diagnosticadas em primeira

instância como transtorno psicótico esquizofreniforme agudo (F23.2) e

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reclassificadas como esquizofrenia, se os sintomas persistirem por períodos mais

longos.

Fase prodrômica: sintomas e comportamento, tais como perda de interesse em

trabalho, atividades sociais, aparência pessoal e higiene, juntos com ansiedade

generalizada e graus leves de depressão e preocupação, precedeu o início dos

sintomas psicóticos durante semanas ou mesmo meses.

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS

O diagnóstico de esquizofrenia não deve ser feito na presença de sintomas

depressivos ou maníacos nítidos,

Se ambos os sintomas, esquizofrênicos e afetivos, se desenvolvem juntos e estão

igualmente balanceados, o diagnóstico de transtorno esquizoafetivo (F25. —) deve

ser feito

A esquizofrenia não deve ser diagnosticada na presença de doença cerebral clara ou

durante estados de intoxicação ou-de abstinência de drogas. Sendo assim,

Transtornos similares que se desenvolvem na presença de epilepsia ou outra doença

cerebral devem ser codificados sob F06.2 e aqueles induzidos por drogas, sob Flx.5.

PADRÃO DE CURSO

• F20.x0 Contínuo

• F20x1 Episódico com déficit progressivo

• F20x2 Episódico com déficit estável

• F20x3 Episódico remitente

• F20x4 Remissão incompleta

• F20x5 Remissão completa

• F20x8 Outro

• F20x9 Período de observação menor do que um ano

SUBTIPOS

SUBTIPOS CARACTERÍSTICAS

F20.ESQUIZOFRENIA

PARANÓIDE

Tipo mais comum, delírios estáveis paranoides (perseguição, missão especial, mudança corporal ou

ciúmes) acompanhados de alucinações auditivas (vozes ameaçadoras que dão ordens) e perturbação da

percepção (zunidos, assovios); alucinações olfativas ou gustativas, sensações sexuais

Transtorno do pensamento óbvio em casos agudos. Afeto menos embotado

Perturbações do humor (irritabilidade, raiva repentina, receio e suspeita.)

Sintomas negativos (embotamento afetivo e comprometimento da volição – não são dominantes)

Pode ser episódico com remissões parciais ou completas ou crônico.

DD: excluir psicoses epilépticas e induzidas por drogas , estado paranoide involutivo (F22.8) paranoia

(F22.0)

F20.1 ESQUIZOFRENIA

HEBEFRÊNICA

Mudanças afetivas são proeminentes, comportamento irresponsável, imprevisível e sem objetivo,

maneirismos, afeto superficial e inadequado. Pensamento desorganizado, divagações, queixas

hipocondríacas, tendência a solidão. Inicia na idade de 15 a 25 anos com rápido desenvolvimento de

sintomas negativos, embotamento afetivo e perda de volição (proeminentes); alucinações e delírios

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não são proeminentes. A personalidade pré mórbida é a timidez e a solidão. Período de 2 a 3 meses

de observação para fechar diagnóstico (garantir a manutenção dos sintomas)

F20.2 ESQUIZOFRENIA

CATATÔNICA

Perturbações psicomotoras proeminentes, alternância em se alternar entre extremos tais como

hipercinesia e estupor ou obediência automática e negativismo, agitação violenta. Comum em países

industrializados. Catatonia semelhando ao sonho (oniroide) com vividas alucinações. Seguintes

comportamentos deve dominar o quadro clínico: estupor ou mutismo; excitação (atividade motora sem

sentido), postura inadequada, negativismo (resistência imotidada), rigidez (manutenção da postura),

flexibilidade cérea (manutenção do membro na posição), obediência automática (cumprimento

automático de instruções) e perseveração de palavras e frases.)

F20.3 ESQUIZOFRENIA

INDIFERENCIADA

Satisfaz os critérios gerais, mas não se adequa a nenhum dos subtipos acima, ou apresenta aspectos

de mais de um deles. Essa rubrica deve ser usada somente para condições psicóticas (isto é, a

esquizofrenia residual (F20.5) e a depressão pós-esquizofrênica (F20.4) são excluídas)

F20.4 DEPRESSÃO-PÓS

ESQUIZOFRENICA

Um episódio depressivo, o qual pode ser prolongado, surgindo após uma doença esquizofrênica. Alguns

sintomas ainda podem estar presentes, mas não dominam o quadro. Os sintomas depressivos são

raramente graves para preencher os critérios de episódio depressivo grave (F32.2 e F32.3). está

associado ao aumento do número de suicídio.

F20.5 ESQUIZOFRENIA

RESIDUAL

Um estágio crônico no desenvolvimento de um transtorno esquizofrênico, no qual houve uma progressão

clara de um estágio inicial para um estágio mais tardio

caracterizado por sintomas "negativos" de longa duração (proeminentes), embora não necessariamente

irreversíveis. (retardo psicomotor, hipoatividade, afeto embotado, passividade e falta de iniciativa,

pobreza da quantidade ou do conteúdo do discurso, comunicação não verbal pobre através da expressão

facial, do olhar, da modulação da voz e da postura, autocuidado e desempenho social pobres); evidência,

no passado, de pelo menos um episódio psicótico bem definido satisfazendo os critérios diagnósticos

para esquizofrenia; pelo menos 1 ano com delírios e alucinações mínimas ou substancialmente reduzidos;

ausência de demência ou outro transtorno cerebral orgânico

F20.6 ESQUIZOFRENIA

SIMPLES

Incomum, insidioso, incapacidade de atender exigências da sociedade e declínio no desempenho

total. Delírios e alucinações não são evidentes. Os aspectos "negativos" característicos da

esquizofrenia residual se desenvolvem sem serem precedidos por nenhum sintoma francamente

psicótico. Conduta vagante, inatividade e sem objetivo. Difícil diagnóstico.

F20.8 OUTRA

ESQUIZOFRENIA

Inclui: esquizofrenia cenestopática e transtorno esquizofreniforme SOE

exclui transtorno esquizofreniforme agudo (F23.2); esquizofrenia cíclica (F25.2); esquizofrenia

latente (F23.2)

F20.9 ESQUIZOFRENIA

NÃO ESPECIFICADA

F21 TRANSTORNO ESQUIZOTÍPICO

Não existe perturbação dominante ou típica, mas algumas das seguintes podem estar

presentes:

A. Afeto inapropriado e constrangido (o indivíduo parece frio e distante);

B. Comportamento ou aparência que é estranho, excêntrico ou peculiar;

C. Pobre relacionamento com outros e uma tendência a retraimento social

D. Crenças estranhas ou pensamento mágico influenciando o comportamento e

inconsistentes com normas subculturais;

E. Suspeita ou ideias paranoides;

F. Ruminações obsessivas sem resistência interna, frequentemente com

conteúdos dismorfofóbicos, sexuais ou agressivos;

G. Experiências perceptivas inusuais, incluindo somatossensoriais (corporais) ou

outras ilusões, despersonalização ou desrealizaçao;

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H. Pensamento vago, circunstancial, metafórico, superelaborado ou

estereotipado, manifestado por um discurso estranho ou de outras formas,

sem incoerência grosseira;

I. Episódios quase psicóticos ocasionais e transitórios, com intensas ilusões,

alucinações auditivas ou outras e

Possui curso crônico com flutuações de intensidade, Ocasionalmente, ele evolui para

esquizofrenia franca, evolução e curso são usualmente aqueles de um transtorno de

personalidade. Se acredita ser parte do "spectrum" genético da esquizofrenia.

Não é recomendada para uso geral, pois não é bem definida; 3 ou 4 aspectos devem

ser definidos, e não deve ser preenchido critérios para esquizofrenia

Inclui: esquizofrenia borderline, esquizofrenia latente, reação esquizofrênica

latente, esquizofrenia pré-psicótica, esquizofrenia prodrômica, esquizofrenia

pseudoneurótica, esquizofrenia pseudopsicopática, transtorno de personalidade

esquizotípica

Exclui: Exclui: síndrome de Asperger (F84.5), transtorno de personalidade

esquizoide (F60.1)

F25 TRANSTORNOS ESQUIZOAFETIVOS

Esses são transtornos episódicos, nos quais ambos os sintomas, afetivos e

esquizofrênicos, são proeminentes dentro do mesmo episódio de doença de forma

simultânea

Outras condições nas quais sintomas afetivos são sobrepostos ou fazem parte de

uma doença esquizofrênica pre-existente ou nas quais eles coexistem ou se alternam

com outros tipos de transtornos delirantes persistentes são classificadas sob a

categoria adequada em F20 — F29.

Delírios ou alucinações humor-incongruentes em transtornos afetivos (F30.2, F31.2,

F31.5, F32.3 ou F33.3) não justificam por si só um diagnóstico de transtorno

esquizoafetivo.

DIRETRIZES DIAGNÓSTICOS

Apenas quando ambos, sintomas esquizofrênicos + afetivos definitivo simultaneos ou

distam poucos dias uns dos outros

TIPO CARACTERISTICA

F25.0 Transtorno

esquizoafetivo, tipo

maníaco

sintomas esquizofrênicos e maníacos são ambos proeminentes no mesmo episódio de doença

Humor: Elação, aumento da autoestima e ideias grandiosas, agressivo e ideias persecutórias.

energia, hiperatividade, concentração comprometida e uma perda da inibição social normal, roubo de

pensamento

Os transtornos esquizoafetivos do tipo maníaco são usualmente psicoses floridas com um início agudo,

recuperação total dentro de poucas semanas

Ter 1ou2/4 dos critérios de A a D de F20

Inclui: psicose esquizoafetiva, tipo maníaco; psicose esquizofreniforme, tipo maníaco

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F25.1 Transtorno

esquizoafetivo, tipo

depressivo

sintomas esquizofrênicos e depressivos são ambos proeminentes no mesmo episódio de doença

retardo, insônia, perda de energia, de apetite ou de peso, redução dos interesses normais,

comprometimento de concentração, culpa, sentimentos de desesperança e pensamentos suicidas.

Pensamentos irradiados, ou sofrendo interferência ou que forças alienígenas estão tentando controlá-

los; sensação de perseguição, escutam vozes,

são usualmente menos floridos e alarmantes que os episódios esquizoafetivos do tipo maníaco, porém

eles tendem a durar mais e o prognóstico é menos favorável.

Ter Pelo menis 2 sintomas depressivos + Ter 1ou2/4 dos critérios de A a D de F20

F25.2 Transtorno

esquizoafetivo, tipo

misto

sintomas de esquizofrenia (F20. —) + transtorno afetivo bipolar misto (F31.6)

Inclui: esquizofrenia cíclica psicose esquizofrênica e afetiva mista

F25.8 Outros

transtornos

esquizoafetivos

F25.9 Transtorno

esquizoafetivo, não

especificado

Inclui: psicose esquizoafetiva SOE

CRITÉRIOS DE KURT SCHNEIDER

Interessado em identificar sintomas patognomônicos, como Bleuler. Ele estabeleceu

uma hierarquia de sintomas, de acordo com sua importância para o diagnóstico da

esquizofrenia – Sintomas de 1ª Ordem (considerados bastante sugestivo de

esquizofrenia) e Sintomas de 2ª Ordem (com menor valor para o diagnóstico da

doença). Ele dizia que a presença de sintomas de 1ª Ordem não era obrigatória para

o diagnóstico de esquizofrenia.

1ª Ordem: Percepção delirante, alucinações auditivas (vozes que fazem comentários

e/ou vozes que dialogam entre si), sonorização do pensamento, roubo do pensamento,

vivências de influência sobre o pensamento, difusão do pensamento.

2ª Ordem: Outros distúrbios sensoperceptivos, intuição delirante, perplexidade,

disposições de ânimo depressivos ou maníacos, vivência de empobrecimento afetivo.

Estas concepções descritas anteriormente influenciaram as classificações e os

critérios atuais como o DSM IV (Diagnostic and statistical manual of mental

disorders) e a CID 10 (Classificação internacional das doenças).

Mais recentemente, Crow (1980) classificou esquizofrenia com Tipo I (com sintomas

positivos – delírios, alucinações) e Tipo II (com sintomas negativos – embotamento

afetivo, pobreza de discurso).

TRATAMENTO

A esquizofrenia requer tratamento para toda vida, através de medicamentos e

terapias psicossociais que ajudam a melhora os sintomas da doença.

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Apoio do CAPS

Para que eles possam ser integrados na sociedade e dar apoio aos familiares que

convivem com esse paciente. Quando os pacientes passam pelos períodos de crise

são necessárias às internações hospitalares para segurança, higiene, alimentação

adequada e qualidade de vida.

Objetivos: evitar recaídas, suicídios, promover reabilitação e diminuir o stress

familiar

FÁRMACOS

• Risperidona: comprimidos de 1, 2 e 3 mg →

• Quetiapina: comprimidos de 25, 100, 200 e 300 mg

• Ziprasidona: cápsulas de 40 e 80 mg

• Olanzapina: comprimidos de 5 e 10 mg

• Clozapina: comprimidos de 25 e 100 mg

• Clorpromazina: comprimidos de 25 e 100 mg; solução oral de 40 mg/mL

• Haloperidol: comprimido de 1 e 5 mg solução oral 2 mg/mL

• Decanoato de haloperidol: solução injetável 50 mg/Ml

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MONITORIZAÇÃO

• Avaliar: idade, medidas Antropométricas (peso, altura, circunferência

abdominal e do quadril), três medidas de pressão arterial em datas

diferentes, dosagens de colesterol total e frações, triglicerídios e glicemia

de jejum. (refeitos em 3 – 12 meses)

• A dosagem do nível sérico de prolactina deverá ser solicitada sempre que

houver relato de sintomas compatíveis com alterações hormonais, como

diminuição da libido, alterações menstruais, impotência e galactorreia.

• HF: síndromes neurolépticas malignas, distonia/discinesia

• tentativa de/risco de suicídio, obesidade, hipertensão arterial sistêmcia,

diabete mélito e outras comorbidades clínicas

• repetir a avaliação para verificar os efeitos adversos às medicações em

3,6,12 meses.

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QUESTÕES LEGAIS

INIMPUTABILIDADE

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• A doença mental não é tratada como fator que enseja diretamente a

inimputabilidade → ausência de vontade ou entendimento, diretamente

relacionadas com um desenvolvimento mental incompleto ou retardado.

• Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou

desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou

da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de

determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº

7.209, de 11.7.1984) (BRASIL, 1940).

• A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de

perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou

retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato

ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela

Lei nº 7.209, de 11.7.1984) (BRASIL, 1940).

• Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos

às medidas previstas nesta lei;

• CONSEQUENCIAS

o Art. 96. As medidas de segurança são:

▪ I- Internação em hospital de custódia e tratamento

psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado;

▪ II - sujeição a tratamento ambulatorial.

IMPUTABILIDADE

• Imputabilidade é a capacidade de entender o caráter ilícito do fato e de

determinar-se de acordo com esse entendimento. O agente deve ter

condições físicas, psicológicas, morais e mentais de saber que está realizando

um ilícito penal, não apenas aquele que tem capacidade de intelecção sobre o

significado de sua conduta, mas também de comando da própria vontade, de

acordo com esse entendimento.

• três causas que excluem a imputabilidade: doença mental;

desenvolvimento mental incompleto; desenvolvimento mental

retardado; embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força

maior (art.28 §1º) e patológica.

SEMI-IMPUTABILIDADE

• A semi-imputabilidade, redução da capacidade de compreensão ou

vontade, não exclui a imputabilidade. Sendo constatada, o juiz poderá

reduzir a pena de 1/3 a 2/3 ou impor medida de segurança

• Para a aplicação da medida de segurança é necessário que o laudo de

insanidade mental indique como recomendável essa opção.

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ESQUIZOFRENIA- ela é bem discutida no direito penal, porque o infrator

conhecido como esquizofrênico é considerado tanto como inimputável, quanto

como semi-imputável. O doente mental tem que ser diagnosticado por ser uma

doença psiquiátrica, identificando um quadro de alta desorganização cerebral.

CURATELA (Lei 13.146/2015)

• determinado encargo que por lei, alguém capaz, é nomeado para reger,

administrar os bens, e tomar decisões de uma pessoa, em regra maior, que

não pode fazê-lo por si mesmo.

• A curatela assemelha-se à tutela por seu caráter assistencial, destinando-se,

igualmente, à proteção de incapazes.

• curatela apresenta cinco características relevantes:

o Os seus fins são assistenciais;

o Tem caráter eminentemente publicita;

o Tem, também, caráter supletivo da capacidade;

o É temporária, perdurando somente enquanto a causa da incapacidade

se mantiver (cessando a causa, levanta-se a interdição);

o A sua decretação requer certeza absoluta da incapacidade.

• curatela pode ser legítima, testamentária ou dativa. O cônjuge ou

companheiro, Na falta das pessoas mencionadas, compete ao magistrado a

escolha do curador

• O Decreto n. 24.559/34, que estabelecerá normas de proteção à pessoa e

aos bens dos deficientes mentais, criando no artigo 27, § 2º, a figura do

administrador provisório. A ele incumbia receber as pensões, administrar os

bens e tomar as providencias em favor dos deficientes mentais, enquanto não

colocados sob o regime da curatela

REFERÊNCIAS

SILVA, A.M. et.al ESQUIZOFRENIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Revista

UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 13, n. 30, jan./mar. 2016, ISSN 2318-2083

(eletrônico)

MATOS A.L.S.D; PONTES, K.L.; PEREIRA, A.C REVISÃO TEÓRICA DA

ESQUIZOFRENIA E IMPLICAÇÕES CAUSADAS PELA DOENÇA NA VIDA DO

PORTADOR E DOS FAMILIARES Francisco Beltrão/PR, 01, 02 e 03 de outubro de

2014.

BRASIL, MS - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: Esquizofrenia-

Portaria SAS/MS nº 364, de 9 de abril de 2013.

https://jus.com.br/artigos/52732/a-inimputabilidade-penal-dos-doentes-mentais