Síndrome do bebê chiador

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SÍNDROME DO BEBÊ CHIADOR

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Síndrome do bebê chiador. Definição. A síndrome do Bebê Chiador é definida como a presença de sibilância em um período de um mês, ou pelo menos três episódios de chiado em um intervalo de dois meses, em crianças com menos de dois anos de idade. - PowerPoint PPT Presentation

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SÍNDROME DO BEBÊ CHIADOR

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DEFINIÇÃO

A síndrome do Bebê Chiador é definida como a presença de sibilância em um período de um mês, ou pelo menos três episódios de chiado em um intervalo de dois meses, em crianças com menos de dois anos de idade.

Chiado transitório: criança apresenta chiado nos primeiros dois anos de vida, mas que não desenvolveram asma na infância.

Chiado recorrente: crianças que começaram ou persistiram com o chiado no segundo ano de vida, podendo desenvolver a asma.

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FATORES PREDISPONENTES

Caixa torácica e musculatura respiratória: o lactente apresenta hiperinsuflação fisiológica, horizontalização das costelas, alta complacência do gradil costal, e o diafragma composto por menos fibras musculares resistentes a fadiga tornam a criança vulnerável ao aumento do trabalho respiratório e fadiga muscular.

Vias aéreas e alvéolos: a criança tem maior numero de glândulas mucosas por superfície de área brônquica, consequentemente pequeno espessamentos da mucosa levam a grande aumento na resistência ao fluxo aéreo e além disso, os alvéolos são relativamente grandes e em menor número. 2

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FATORES PREDISPONENTES

Tabagismo passivo: o fumo influencia no surgimento do chiado nos primeiros anos de vida;

Gênero: predomínio no sexo masculino, pois a maturação pulmonar fetal é mais lenta nos meninos tornando-os mais sensíveis a agressões tabagistas e virais;

Fatores ambientais: aglomeração domiciliar,

frequência em creches, poluição ambiental, desmame precoce são fatores somatórios que criam condições favoráveis às agressões virais. 3

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Infecções: podem ser virais (bronquiolite), bacterianas,

pelo HIV, tuberculose e infecções parasitárias;

Reações inflamatórias: como a asma, fibrose cística;

Síndromes aspirativas: por incoordenação da deglutição, obstrução esofagiana ou aspiração de corpo estranho;

Mal formações congênitas ou adquiridas;

Doenças extratorácicas (cardiopatias, imunodeficiências, exposição ao fumo e à poluição).

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TRATAMENTO

Medidas profiláticas: - promoção da higiene ambiental para evitar a hiper-

reatividade brônquica; - evitar exposição ao fumo; - afastar animais do ambiente doméstico; - imunização contra o vírus influenza; - afastar o lactente de creches e escolas.

Tratamento medicamentoso: - broncodilatadores (promovem o relaxamento da

musculatura lisa); - corticóides (ação antiinflamatória). 5

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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

O tratamento fisioterapêutico consiste na aplicação de técnicas de higiene brônquica e desinsuflação pulmonar e depuração das vias aéreas.

Ausculta pulmonar: importante para o reconhecimento do grau de sibilância, que comumente está associado à gravidade da doença e imprescindível para direcionar o eixo do tratamento. Colher sinais vitais como FC,FR.

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TÉCNICAS FISIOTERÁPICAS UTILIZADAS NO BEBÊ CHIADOR

Expiração lenta e prolongada (melhora da desinsuflação pulmonar);

Tosse provocada (facilita a expulsão do excesso de muco);

Drenagem postural (efeito gravitacional para a drenagem das secreções);

MHB: tapotagem, vibrocompressão (facilitar a depuração da secreção brônquica), AFE;

Aspiração nasotraqueal;

Posicionamento no leito;

Orientação aos pais e cuidadores.7