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Profa Mirela Tinucci Costa Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária UNESP - Câmpus de Jaboticabal, SP Profa Mirela Tinucci Costa Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária UNESP - Câmpus de Jaboticabal, SP SINAIS e SINTOMAS SINAIS e SINTOMAS GASTROINTESTINAIS GASTROINTESTINAIS

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Profa Mirela Tinucci CostaDepartamento de Clínica e Cirurgia Veterinária

UNESP - Câmpus de Jaboticabal, SP

Profa Mirela Tinucci CostaDepartamento de Clínica e Cirurgia Veterinária

UNESP - Câmpus de Jaboticabal, SP

SINAIS e SINTOMAS SINAIS e SINTOMAS

GASTROINTESTINAISGASTROINTESTINAIS

salivação halitose

regurgitação disfagia

nausea vômito

diarréia disquesia

tenesmo constipação

anorexia alteração do apetite

polifagia parorexia

coprofagia borborigmos

flatus perda de peso

PU/PD anemia

choque dor abdominal

distensão abdominal

DEFINIÇÕES

disquesia dificuldade (defecação)

disfagia dificuldade de deglutição

flatulência acúmulo de gas

flatus expulsão de gases

DEFINIÇÕES

hematemese vômito com sangue

hematoquesia sangue nas fezes

melena sangue digerido (fezes)

DEFINIÇÕES

coprostase acumulo de fezes

obstipação constipação (fecaloma)

odinofagia dor a deglutição

parorexia (pica) apetite depravado

DEFINIÇÕES

ptialismo secreção excessiva (saliva)

tenesmo dor/difuldade (defecar/urinar)

xerostomia boca seca

dificuldade/dor a deglutiçãocausas obstrução

distúrbios de motilidadedor,…

lesão cavidade oralfaringeesôfago

DISFAGIADISFAGIADISFAGIA

1 - estágio oral: preensão do alimentoformação do bolo início do reflexo de

deglutição

DISFAGIA OROFARINGEANADISFAGIA OROFARINGEANADISFAGIADISFAGIADISFAGIA

2- estágio faringeano:

contrações da faringe

empurra o bolo aboralmente em

direção a faringe

DISFAGIA OROFARINGEANADISFAGIA OROFARINGEANADISFAGIADISFAGIADISFAGIA

DISFAGIA OROFARINGEANADISFAGIA OROFARINGEANA

3 – estágio cricofaringeano:

relaxamento do EESpassagem do bolo para esôfago fechamento do EESrelaxamento da faringe

DISFAGIADISFAGIADISFAGIA

sinais clínicos

dificuldade de apreensão

mastigação anormal

deglutição freqüente

alimento cai da boca

DISFAGIADISFAGIADISFAGIA

sinais clínicos agudos, persistentes,

e progressivos

lesões morfológicas

(CE, massas, inflamação)

DISFAGIADISFAGIADISFAGIA

sinais clínicos intermitentes

distúrbios de motilidade

observar como o animal se alimentaobservar como o animal se alimentaobservar como o animal se alimenta

DISFAGIADISFAGIADISFAGIA

Diagnósticovisa diferenciar a disfagia

exame físico detalhado (anestesiar)

exames laboratoriais Rx simples/contrastado/fluoroscopia biopsia US (?)

DISFAGIADISFAGIADISFAGIA

Esofagografia mostrando massa que comprime o lumen esofagiano.

divertículo esofágico

movimento retrogrado e passivo do

material ingerido em direção ao EES

(pouco tempo após a alimentação)

comum pneumonia aspirativa

REGURGITAÇÃOREGURGITAÇÃO

REGURGITAÇÃO

diferenciar de vômitodiferenciar de vômito

REGURGITAÇÃOCausas

megaesôfago (idiopatico/secundario)motilidade alteradaCEestenoseesofagitehérnia de hiatoneoplasiasgranuloma

REGURGITAÇÃOPistas

a) idade/raçaInício alimentação sólida anel vascular

pastor alemãosetter irlandêsbull dog inglês

REGURGITAÇÃOPistas

a) idade/raçaInício alimentação sólida megaesôfago congênito

desnutrição e fraquesa

pastor alemãogatos (infreqüente)

REGURGITAÇÃOPistas

b) qualquer idade e raça megaesôfago idiopático

mais comum em adultosraças miniaturaspastor alemão, golden retrievermiastenia focal 2 a 4 anos

9 a 13 anos

REGURGITAÇÃO

Spirocerca lupi, dense mass in the esophagus, positive-contrast barium study. Courtesy of Dr. Ronald Green

“Nunca coma uma toupeira viva”

REGURGITAÇÃOPistas

CE (aguda)1 a 3 semanas após anestesia geralvômitos crônicosingestão de ácidos, álcalis,…traumatoxinas (botulinica)neuromuscular/imunomediada

REGURGITAÇÃOEXAME FÍSICO

realizar manobra de Heimlich no tórax e abdomen produz saculação no lado esquerdo do pescoço.

oclusão das narinas e compressão dodo tórax produz saculação no pescoço.

REGURGITAÇÃO

REGURGITAÇÃODIAGNÓSTICOhistóricosinais/sintomas e exame físicoexames auxiliaresparasitologicotestes específicos tireoide

adrenalANA

VÔMITO

não é sintoma específico

requer anamnese detalhada

(estão envolvidos outros órgãos?)

VÔMITOCAUSAS

dieta drogastoxinas desordens metabólicasdesordens do estômagodesordens intestinaisdesordens abdominaisdesordens neurológicasetc....

VÔMITOINVESTIGAÇÃO1. duração e freqüência

agudo dieta inadequadaCEdrogas

crônico outros sintomas?área endêmica (Dirofilária)

VÔMITOINVESTIGAÇÃO2. conteúdo

alimento parasitas muco sanguebilegramamaterial com odor fecal

VÔMITOINVESTIGAÇÃO3. horário

até 30 min. gastrite, parasita7 a 10 h hipomotilidade

obstruçãomanhã hipomotilidade

gastrointestinal

VÔMITOINVESTIGAÇÃO4. natureza

em jato obstrução do piloro

improdutivo impactação estomacal

torção vólvulo/gástrica

VÔMITOINVESTIGAÇÃO5. ambiente

acesso a toxinas

doenças infecciosas

lixo

recuperação de alimento enterrado

VÔMITO

INVESTIGAÇÃO

HEMATÊMESE

investigar ingestão de AINES

inibem as PG renais isquemia e IRAinibem as PG renais inibem as PG renais isquemia e IRAisquemia e IRA

AINESoutras drogas (Azatioprina, sulfas, tetraciclinas )

status vacinalvermifugaçãoviagensoutros sintomas (PU/PD)

doenças metabólicas

parasitismo

reação ao alimento

gastrite crônica

síndrome do intestino irritável

desordens de motilidade

VÔMITO

DIAGNÓSTICO

histórico

exame físico completo (boca ao ânus)

exames complementares

biopsia

coprocultura

VÔMITO - PLANO DIAGNÓSTICO1 sinais e sintomas

2 duração (agudo x crônico)

3 freqüência

4 severidade (leve, moderado, severo)

5 dor, melena, choque

6 exames auxiliares

VÔMITO - PLANO DIAGNÓSTICO

exames auxiliares de diagnexames auxiliares de diagnóósticostico

hemograma completobioquímico séricoNa, Cl ou obstrução

K obstrução, vômitos, anorexia

azotemia

VÔMITO - PLANO DIAGNÓSTICO

exames auxiliares de diagnexames auxiliares de diagnóósticostico

bioquímico séricoBUN sangramento GI, azotemia

insuficiência hepática, anorexiaCREAT. azotemiaALT doença hepática, pancreatiteFA doença intestinal

VÔMITO - PLANO DIAGNÓSTICO

exames auxiliares de diagnexames auxiliares de diagnóósticostico

bioquímico sérico

PT desidratação, inflamação

enteropatia, doença glomerular,

doença hepática crônica, ascite

TRIGLI. pancreatite

VÔMITO - PLANO DIAGNÓSTICO

exames auxiliares de diagnexames auxiliares de diagnóósticostico

bioquímico séricoCOLEST. pancreatite, Diabettes

enteropatia, desvios PSAMILASE pancreatite, azotemia,

doença GI, obstrução duodenal

VÔMITO - PLANO DIAGNÓSTICO

exames auxiliares de diagnexames auxiliares de diagnóósticostico

bioquímico séricoCa desidratação, neoplasia

enteropatia, pancreatite necrotizante

GLICOSE Diabettes

sépses, neoplasia

VÔMITO - PLANO DIAGNÓSTICO

exames auxiliares de diagnexames auxiliares de diagnóósticostico

URINÁLISE

densidade + desidratação = azotemia

bilirrubinúria = doença hepática

glicosúria + cetonúria = DM

VÔMITO - PLANO DIAGNÓSTICO

exames auxiliares de diagnexames auxiliares de diagnóósticostico

Rx simples e contrastado

US

ENDOSCOPIA e BIÓPSIA

EXAME de FEZES

VÔMITO - PLANO DIAGNÓSTICO

GATOS com vômito crônico podemGATOS com vômito crônico podemter parasita gter parasita gáástrico strico Ollulanus tricuspisOllulanus tricuspis

pesquisar no filtrado de vômitopesquisar no filtrado de vômito(induzir com droga)(induzir com droga)

Scientific name: Ollulanus tricuspis English name: feline stomach worm

Final host: cat, fox, lion, tiger, occasionally pig, and dog

Intermediate host: none Location: stomach wall, mainly fundal region

Prevalence: +, mainly stray cats and wild cats Pathogenicity: ±

VÔMITO - PLANO DIAGNÓSTICO

GASTRINOMA

cães e gatos de meia idade a idososacomete o pâncreas

vômitos, anorexia, perda de peso

diarréia

INGESTÃO DE GRAMA

COPROFAGIA

PAROREXIA

INGESTÃO DE GRAMA

COPROFAGIA

PAROREXIA

INGESTÃO DE GRAMA• comportamento comum em cães e

gatos.

• muitas vezes não há motivo aparente

FISIOLFISIOLÓÓGICO ?GICO ?

• falta suplementação de fibra e mineral

(volumoso na dieta)

INGESTÃO DE GRAMA

gatos não tem vegetais na dietae

comem plantas ornamentais da casa

vaso com grama

INGESTÃO DE GRAMA

CÃESingerem grama a qualquer momento

vômito com grama + bile

HIPOMOTILIDADE GÁSTRICA ?

INGESTÃO DE GRAMA

CÃES DE GRANDE PORTE

ingerem grama compulsivamente

1º estágios da torção gástrica

INGESTÃO DE GRAMACães

sinais de desconforto GI

nauseados

ingestão de grama

vômito

alívio

INGESTÃO DE GRAMA

POSSIBILIDADES

alívio de desconforto gastroesofágio(gastrites, doença inflamatória intestinal)

INGESTÃO DE GRAMA

TRATAMENTO EMPÍRICO(ingestão freqüente)

bloqueadores H2 (bons resultados)

INGESTÃO DE GRAMA PARECE TER EFEITO TERAPEUTICO

INGESTÃO DE GRAMA PARECE TER EFEITO TERAPEUTICO

COPROFAGIA

COPROFAGIA

coelhos fisiológico

cães comum

gatos raro

COPROFAGIA

CAUSAS POSSCAUSAS POSSÍÍVEISVEIS

1 - comportamentais

ensinamento materno

repetir os cuidados maternos

COPROFAGIA

CAUSAS POSSCAUSAS POSSÍÍVEISVEIS

2 - ambientais

higiene deficiente

estresse

depressão

confinamento

COPROFAGIACAUSAS POSSCAUSAS POSSÍÍVEISVEIS3 - doenças

parasitismodeficiência nutricionalinsuficiência pancreáticamal absorçãopolifagia, ....

COPROFAGIA

CONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIAShalitoseexclusão familiar parasitismo

risco de viroses e bactérias

Dr André A. P. Gonçalves

CLASSIFICAÇÃO COPROFAGIA

CÃESa) comem fezes de herbívoros

fonte de nutrientesprodutos da digestão microbiana

b) comem fezes de gatociúmes ????

CLASSIFICAÇÃO COPROFAGIA

CÃESc) comem as próprias fezes

??d) comem fezes de cães adultos

submissão ?

COPROFAGIA

DIAGNDIAGNÓÓSTICO e MANEJOSTICO e MANEJO

tentar identificar a causa

qualidade da dieta/restrição

interagir mais com o cão

ossos de couro

COPROFAGIA

DIAGNDIAGNÓÓSTICO e MANEJOSTICO e MANEJO

suspender a caixa do gato

procurar doença de base

suplementação vitamínica

e mineral

COPROFAGIA

alterar o saborenxofre

vinagrepimenta

anischucrute,....

COPROFAGIATRATAMENTO

difícilfocinheiramodificar a relação dono/cãotreinar o animalalterar odor e sabor das fezesrepresálias

COPROFAGIA

TRATAMENTO

carne crua como única fonte de

alimentação por um período de

tempo.

(Profa Dra Flavia Borges Saad – UFLA,MG)

PAROREXIAPAROREXIA

Ingestão de produtos não próprios para a alimentação

oudepravação do apetite

Cãesterrameiascarpetepedraslixoconcretogravetos

Gatosterragramaparedeferrolã suga

mastiga

PAROREXIAPAROREXIA

DIAGNÓSTICO

semelhante a de coprofagia

dieta e ambiente

anemia???

PAROREXIAPAROREXIA

+ relacionado a comportamento

do que a doença

PAROREXIAPAROREXIA

TRATAMENTOrestringir acessoesconder,....

PAROREXIAPAROREXIA

DIARRÉIADIARRÉIA

indica disfunção intestinal

CAUSASdoença intestinal primáriadoença hepática e pancreáticadoenças outras (IR)

DIARRÉIADIARRÉIA

CLASSIFICAÇÃO quanto a:1 - localização (ID/IG)

SINAISCLÍNICOS

INTESTINODELGADO

INTESTINOGROSSO

Freqüência dedefecação

Normal aAumentada

Freqüente

Quantidade deFezes

Volumosa eAquosa

Pouca e semi-formada

Tenesmo UsualmenteAusente

UsualmentePresente

Disquesia UsualmenteAusente

UsualmentePresente

Sangue nasFezes

Melena Hematoquesia

Muco UsualmenteAusente

GrandeQuantidade

SINAISCLÍNICOS

INTESTINODELGADO

INTESTINOGROSSO

Gordura Na Mal Digestãoe Mal Absorção

Ausente

Perda de Peso Freqüente InfreqüenteVômito Freqüente InfreqüenteExame Retal Usualmente

NormalUsualmentedoloroso

Apetite UsualmenteAumentado

Normal

Flatulência Freqüente Infreqüente

DIARRÉIADIARRÉIA

CLASSIFICAÇÃO quanto a:1 - localização (ID/IG)2 - etiologia

DIARRÉIADIARRÉIA

CLASSIFICAÇÃO quanto a:

3 - mecanismos

osmótica absorção de soluto

secretória hipersecreção

exudativa permeabilidade

motilidade anormal

DIARRÉIADIARRÉIA

HistóricoAGUDO

doença infecciosa (jovens)parasitismocontato com outros animaisvacinação ?qualidade da água

DIARRÉIADIARRÉIA

HistóricoAGUDO

acesso a lixodrogas (antibiótico)brusca alteração da dietaestresseoutros sintomas

DIARRÉIADIARRÉIA

HistóricoCRÔNICO (>2 a 3 sem.)

tempointermitente/persistentealteração do apetiteperda de peso

DIARRÉIADIARRÉIA

Histórico

CRÔNICO (>2 a 3 sem.)

flatulência/borborígmos

ambiente

dieta

raça

DIARRÉIADIARRÉIA

Histórico

CRÔNICO (>2 a 3 sem.)

Pastor alemão

doença pancreatica

doença inflamatória intestinal

super crescimento bacteriano

DIARRÉIADIARRÉIA

Histórico

CRÔNICO (>2 a 3 sem.)

Shar-peis

doença inflamatória intestinal

super crescimento bacteriano

DIARRÉIADIARRÉIAHistórico

CRÔNICO (>2 a 3 sem.)

Cão hiperexcitável

síndrome do intestino irritável

Gatos (> 5 anos)

hipertireoidismo

DIARRÉIADIARRÉIACARACTERÍSTICAS DAS FEZES

tamanho e volumeconsistênciaalimento não digerido ?freqüênciasangue/muco?tenesmo ?

DIARRÉIADIARRÉIA

HEMATOQUEZIA - CAUSASCANAL ANAL

fissurassaculite

traumaneoplasias

DIARRÉIADIARRÉIAHEMATOQUEZIA - CAUSASCÓLON e RETO

proctitecolite idiopática

infecciosaparasitáriatraumáticaprolapsos, ....

DIARRÉIADIARRÉIA

HEMATOQUEZIA - CAUSASILEOCÓLICA

intussuscepção

DIARRÉIADIARRÉIA

DIARRÉIADIARRÉIA

SINAIS CLÍNICOS ASSOCIADOS

vômitoperda de pesoalteração de apetiteflatulênciaborborígmos

DIARRÉIADIARRÉIAEXAME FÍSICO

atitudegrau de hidrataçãopostura (dorso arqueado)

depressão + desidratação agudo

infecçãotóxica

DIARRÉIADIARRÉIA

EXAME FÍSICO

gravidade ? (risco de sépsis)

palpação abdominal cuidadosa

(dor, líquidos, organomegalia,...)

exame retal e anal

DIARRÉIADIARRÉIAPLANO DIAGNÓSTICO

- duração (aguda/crônica)- sinais clínicos associados- tipo de ambiente (exposição)- ID ou IG- freqüência- achados exame físico/ laboratorial

DIARRÉIA AGUDADIARRÉIA AGUDA

dieta

infecção viral parasitismo

+ comuns

DIARRÉIA AGUDADIARRÉIA AGUDA

exame de fezes

vários métodos e repetições (giardia)

dieta

alteração brusca da dieta

ingestão de lixo

intolerância ou alergia alimentar

DIARRÉIA AGUDADIARRÉIA AGUDA

diagnóstico

mais do histórico e resposta ao

tratamento do que de qualquer exame

- dietas hipoalergênicas (sinais crônicos)

DIARRÉIA AGUDADIARRÉIA AGUDA

diarréia aguda + depressão + febre

Investigar processos sistêmicos(exames laboratoriais)

DIARRÉIA CRÔNICADIARRÉIA CRÔNICA

DIARRÉIAS DE INTESTINO DELGADO

devido a:

mal digestão

mal absorção

desordens funcionais

mal digestão

insuficiência do pâncreas exócrino

mal absorção

- com perda protéica

- sem perda protéica

DIARRÉIA CRÔNICADIARRÉIA CRÔNICA

mal absorçãoDIARRÉIA CRÔNICADIARRÉIA CRÔNICA

PT muito baixa

biópsia intestinal

mal absorçãoDIARRÉIA CRÔNICADIARRÉIA CRÔNICA

exames complementares- hemograma

- avaliação seroprotéica- avaliação hepática- avaliação renal- urinálise- citologia fecal

mal absorçãoDIARRÉIA CRÔNICADIARRÉIA CRÔNICA

Terapêutica diagnóstica

- possíveis reações adversas ao alimento

- parasitas não visíveis (giardia)

- crescimento bacteriano

- instituir diagnóstico terapêutico

DIARRÉIAS DO INTESTINO GROSSO

DIARRÉIA CRÔNICADIARRÉIA CRÔNICA

freqüentes

- parasitológico de fezes

- vermifugação (como diagnóstico)

- resposta a alteração da dieta

DIARRÉIAS DO INTESTINO GROSSO

DIARRÉIA CRÔNICADIARRÉIA CRÔNICA

Diagnóstico laboratorial

- citologia fecal

- cultura fecal

- pesquisar clostridiose

- biópsia de cólon

BORBORIGMOS BORBORIGMOS

e e

FLATULÊNCIASFLATULÊNCIAS

BORBORIGMOsom gerado pela movimentação de gás e fluidos nos intestinos e estômago

FLATULÊNCIApresença de gás e fluidos nos intestinos e estômago

resultam do tipo de dieta (rica

em carboidratos) e/ou problemas

sistêmicos

BORBORIGMOS e FLATULÊNCIASBORBORIGMOS e FLATULÊNCIAS

Aerofagiadeglutição excessiva de gás

- excitação- alimentação rápida- alimentação produtora de gás- hipomotilidade gástrica- obstrução gástrica

BORBORIGMOS e FLATULÊNCIASBORBORIGMOS e FLATULÊNCIAS

Flatus

eliminação do gás intestinal

pelo ânus

BORBORIGMOS e FLATULÊNCIASBORBORIGMOS e FLATULÊNCIAS

Flatus

BORBORIGMOS e FLATULÊNCIASBORBORIGMOS e FLATULÊNCIAS

Eructação

eliminação do gás estomacal

pela boca

BORBORIGMOS e FLATULÊNCIASBORBORIGMOS e FLATULÊNCIAS

BORBORIGMOS e FLATULÊNCIASBORBORIGMOS e FLATULÊNCIAS

Diagnóstico

histórico

exame físico

investigar o alimento oferecido

DiagnósticoFlatulência

+ inapetência+ perda de peso+ desconforto abdominal+ diarréia

BORBORIGMOS e FLATULÊNCIASBORBORIGMOS e FLATULÊNCIAS

BORBORIGMOS e FLATULÊNCIASBORBORIGMOS e FLATULÊNCIAS

análise fecalexames laboratoriais de rotinafunção pancreáticacultura fecalRxendoscopia

BORBORIGMOS e FLATULÊNCIASBORBORIGMOS e FLATULÊNCIAS

TRATAMENTOmanipulação da dieta

( carboidratos)alimentar várias vezes ao diatratar problema de baseDimeticona (Luftal)vermifugar

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECAL

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECAL

Raro em cães e gatos

CAUSAS

neurogênicas

não neurogênicas

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECALNeurogênicas

- iatrogênica traumascirurgias

- neuropáticas- cauda eqüina- defeitos medulares (congênito)- idiopática (idade, constipação)

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECAL

Não Neurogênicas

- distúrbios intestinais (enterites)

- trauma

- várias hérnia perineal

comportamental

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECALgatos sem caudaEnglish sheepdog

Bull dogsBoston terriers

agenesia da vértebra sacro caudal

DDééfict neurolfict neurolóógico pode ser tardiogico pode ser tardio

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECAL

EXAME FÍSICO

completo

perineal e anoretal

neurológico

avaliar se o ato de urinar é normal

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECAL

DIAGNÓSTICOhistóricoexame físico detalhadoRxproctoscopiamielografia e epidugrafia eletromiografia

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECAL

TRATAMENTOtratar problema de basemanipular dieta ( volume das fezes)medicamentos

Difenoxilato (Lomotil)Loperamida (Imosec)*

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECAL

TRATAMENTO

Difenoxilato (Lomotil)

0,1 a 0,2 mg/kg 8 -8 ou 12-12 h PO (cão)

0,063 mg/kg 8-8 h PO (gato)

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECAL

TRATAMENTO

Loperamida (Imosec)*

0,1 a 0,2 mg/kg 8 -8 ou 12-12 h PO (cão)

0,1 mg/kg 8 -8 ou 12-12 h PO (gato)

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECAL

TRATAMENTO

Loperamida (Imosec)* prolongado

ações tônus anal

absorção de fluidos no cólon

secreção

segmentação intestinal

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECAL

TRATAMENTO

desordens inflamatórias

Sulfassalazina (Azulfin®)

10 a 30 mg/kg 8-8 h PO (cães)

10 a 20 mg/kg 1 a 2 x/d PO (gatos)

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECAL

TRATAMENTO

desordens inflamatórias

Prednisolona (Meticorten®)

1,0 a 20, mg/kg 24-24 h PO (cães)

2,0 a 3,0 mg/kg 24-24 h PO (gatos)

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECAL

TRATAMENTO

desordens inflamatórias

Metronidazol (Flagyl®)

10 a 15 mg/kg 12-12 h PO

ou

10 a 30 mg/kg 12-12 h PO

INCONTINÊNCIA FECALINCONTINÊNCIA FECAL

TRATAMENTO

desordens inflamatórias

Mesalazina (Mesacol®)

10 mg/kg 24-24h PO

ou

10 mg/kg 24-24h via retal

CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO

CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO

Constipação

Ausência ou dificuldade de defecação

Obstipação

impactação no cólon e reto

CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO

Causas

- dietética

ingestão de cabelo, ossos,

pedras, chupeta, mailot.......

CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO

Causas

- ambiental/psicológica

local sujo, confinamento,

alteração da rotina, ....

CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO

Causas

- disquesia e tenesmo

desordens anoretais, trauma,

ortopédicas, ....

CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO

Causas

- obstrução retocólica

tumores/hipertrofia prostática,

cisto paraprostático, fratura

da pelve, divertículo retal, ....

CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO

Causas

- disfunção neuromuscular

lombossacral, megacólon,

hipotereoidismo, .....

CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO

Causas

- desequilíbrio eletrolítico

desidratação, hipocalemia,...

CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO

Causas

- drogas

anticolinérgicos, diuréticos,

bloqueadores dos canais de Ca,

sucralfato, ...

CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO

Diagnóstico

exame físico detalhado

exames laboratoriais de rotina,

avaliação tireoideana,

Rx, US

CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO

Tratamento

desobstrução (anestesia),

cirurgia, correção da dieta

(fibra), drogas (motilidade)

CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃOCisaprida (Prepulsid®) (+ lactulose)até 4 kg2,5 mg 8-8 h (30 min. antes da refeição)

4 a 18 kg5,0 mg (30 min. antes da refeição)

> 18 kg10 mg (30 min. antes da refeição)

CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO

Lactulose (Lactulona®)

1,0 mL/4,5 kg 8-8 h PO

Bisacodil (Dulcolax®)

5 a 20 mg/d PO (cão)

5 mg/d (gato)