SIMULADO UFU 2011

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Exercícios de Filosofia – Vestibular da UFU FILOSOFIA QUESTÃO 01 Sobre o pensamento de Heráclito de Éfeso, marque a alternativa INCORRETA. A) Segundo Heráclito, a realidade do Ser é a imobilidade, uma vez que a luta entre os opostos neutraliza qualquer possibilidade de movimento. B) Heráclito concebe o mundo como um eterno devir, isto é, em estado de perene movimento. Nesse sentido, a imobilidade apresenta-se como uma ilusão. C) Para Heráclito, a guerra (pólemos) é o princípio regulador da harmonia do mundo. D) Segundo Heráclito, o um é múltiplo e o múltiplo é um. QUESTÃO 02 Com base na teoria de Hobbes e no texto abaixo, marque a alternativa correta. O que Hobbes quer dizer falando de "guerra de todos contra todos", é que, sempre onde existirem as condições que caracterizam o estado de natureza, este é um estado de guerra de todos os que nele se encontram. BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Campus, 1991. p. 36. A) O estado de natureza e o estado de guerra estão relacionados apenas a alguns homens. B) Hobbes caracteriza a "guerra de todos contra todos" como algo que pode sempre existir. C) A "guerra de todos contra todos" independe de condições para existir. D) O estado de natureza caracteriza-se pela ausência de guerra. QUESTÃO 03 Leia atentamente o texto abaixo. Na filosofia de Parmênides preludia-se o tema da ontologia. A experiência não lhe apresentava em nenhuma parte um ser tal como ele o pensava, mas, do fato que podia pensá-lo, ele concluía que ele precisava existir: uma conclusão que repousa sobre o pressuposto de que nós temos um órgão de conhecimento que vai à essência das coisas e é independente da experiência. Segundo Parmênides, o elemento de nosso pensamento não está presente na intuição mas é trazido de outra parte, de um mundo extra- sensível ao qual nós temos um acesso direto através do pensamento.

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Exerccios de Filosofia Vestibular da UFUFILOSOFIA QUESTO 01 Sobre o pensamento de Herclito de feso, marque a alternativa INCORRET! " Se#undo Herclito, a realidade do Ser $ a imobilidade, uma ve% que a luta entre os opostos neutrali%a qualquer possibilidade de movimento! &" Herclito concebe o mundo como um eterno devir, isto $, em estado de perene movimento! Nesse sentido, a imobilidade apresenta'se como uma ilus(o! C" )ara Herclito, a #uerra *p+lemos" $ o princ,pio re#ulador da -armonia do mundo! ." Se#undo Herclito, o um $ m/ltiplo e o m/ltiplo $ um! QUESTO 0 Com base na teoria de Hobbes e no te0to abai0o, marque a alternativa correta! O que Hobbes quer di%er falando de 1#uerra de todos contra todos1, $ que, sempre onde e0istirem as condi23es que caracteri%am o estado de nature%a, este $ um estado de #uerra de todos os que nele se encontram! &O&&IO, Norberto! T-omas Hobbes! Rio de 4aneiro5 Campus, 6776! p! 89! " O estado de nature%a e o estado de #uerra est(o relacionados apenas a al#uns -omens! &" Hobbes caracteri%a a 1#uerra de todos contra todos1 como al#o que pode sempre e0istir! C"1#uerra de todos contra todos1 independe de condi23es para e0istir! ." O estado de nature%a caracteri%a'se pela aus:ncia de #uerra! QUESTO 0! ;eia atentamente o te0to abai0o! Na filosofia de )arm:nides preludia'se o tema da ontolo#ia!e0peri:ncia n(o l-e apresentava em nen-uma parte um ser tal como ele o pensava, mas, do fato que podia pens'lo, ele conclu,a que ele precisava e0istir5 uma conclus(o que repousa sobre o pressuposto de que n+s temos um +r#(o de con-ecimento que vai < ess:ncia das coisas e $ independente da e0peri:ncia! Se#undo )arm:nides, o elemento de nosso pensamento n(o est presente na intui2(o mas $ tra%ido de outra parte, de um mundo e0tra'sens,vel ao qual n+s temos um acesso direto atrav$s do pensamento! NIET=SCHE, >riedric-!filosofia na $poca tr#ica dos #re#os! Trad! Carlos ! R! de ?oura! In Os pr$'socrticos! S(o )aulo5 bril Cultural, 67@A! p! 6B6! Cole2(o Os )ensadores ?arque a alternativa INCORRET! " )ara )arm:nides, o Ser e a Cerdade coincidem, porque $ imposs,vel a Cerdade residir naquilo que N(o'$5 somente o Ser pode ser pensado e dito! &" )ode'se afirmar com se#uran2a que )arm:nides reDeita a e0peri:ncia como fonte da verdade, pois, para ele, o Ser n(o pode ser percebido pelos sentidos! C" )arm:nides $ nitidamente um pensador empirista, pois afirma que a verdade s+ pode ser acessada por meio dos sentidos! ." O pensamento, para )arm:nides, $ o meio adequado para se c-e#ar < ess:ncia das coisas, ao Ser, porque os dados dos sentidos n(o s(o suficientes para apreender a ess:ncia! QUESTO 0" ;eia o trec-o abai0o! E que e0iste o belo em si, e o bom em si, e, do mesmo modo, relativamente a todas as coisas que ent(o postulamos como m/ltiplas, e, inversamente, postulamos que a cada uma correspondeuma id$ia, que $ /nica, e c-amamos'l-e a sua ess:ncia *BE@b'c"! );TFO! Rep/blica! Trad! de ?aria Helena da Roc-a )ereira! AG ed! ;isboa5 >unda2(o Calouste HulbenIian! 6779! ?arque a alternativa que e0pressa corretamente o pensamento de )lat(o! " Somente por meio dos sentidos, em especial da vis(o, pode o fil+sofo obter o con-ecimento das id$ias! &" No pensamento platJnico, o con-ecimento das id$ias permite ao fil+sofo discernir a unidade inteli#,vel em face da multiplicidade sens,vel! C" )ara que a alma -umana alcance o con-ecimento das id$ias, ela deve elevar'se ilosofia! S(o )aulo5 ?oderna, 6778! p! 6EN! primeira id$ia clara e distinta encontrada por .escartes no traDeto das medita23es $ " a id$ia do co#ito *coisa pensante", pois na medida em que duvida, aquele que medita percebeque e0iste! &" a id$ia de coisa e0tensa, porque tudo aquilo que possui e0tens(o $ imediatamente claro e distinto! C" a id$ia de .eus, porque .eus $ a primeira realidade a interromper o procedimento da d/vida,no qual se lan2a aquele que se prop3e meditar! ." a id$ia do #:nio mali#no, porque somente atrav$s dele .escartes conse#ue suprimir o processo da d/vida radical! QUESTO 0& ;eia o trec-o e0tra,do da obra Confiss3es! Quem nos mostrar o &emR Ou2am a nossa resposta5 Est #ravada dentro de n+s a lu% do vosso rosto, Sen-or! N+s n(o somos a lu% que ilumina a todo -omem, mas somos iluminados por C+s! )ara que seDamos lu% em C+s os que fomos outrora trevas! SNTO HOSTINHO! Confiss3es IS! S(o )aulo5 Nova Cultural,67A@! N, lE! p!6BN! Cole2(o Os )ensadores Sobre a doutrina da ilumina2(o de Santo #ostin-o, marque a alternativa correta! "irradia2(o da lu% divina fa% com que con-e2amos imediatamente as verdades eternas em .eus! Essas verdades, necessrias e eternas, n(o est(o no interior do -omem, porque seu intelecto $ contin#ente e mutvel! &"irradia2(o da lu% divina atua imediatamente sobre o intelecto -umano, dei0ando'o ativo para o con-ecimento das verdades eternas! Essas verdades, necessrias e imutveis, est(o no interior do -omem! C"metfora da lu% si#nifica a a2(o divina que nos fa% recordar as verdades eternas que a almapossu,a antes de se unir ao corpo! ."metfora da lu% si#nifica a a2(o divina que nos fa% recordar as verdades eternas que a almapossu,a e que nela permanecem mediante os ciclos da reencarna2(o! QUESTO 0' O te0to que se#ue refere'se ilosofia! S(o )aulo5 Ptica, MEE@! Este te0to descreve " a concep2(o de ?ar0, que escreveu obras como Contribui2(o < Economia )ol,tica e O Capital! &" a concep2(o de Nicolau ?aquiavel, que escreveu, dentre outras obras, O )r,ncipe! C" a concep2(o de T-omas Hobbes, autor do ;eviat(! ." a concep2(o de 4ean 4acques Rousseau, autor de O Contrato Social! QUESTO 0 ;eia o te0to abai0o! 1 doutrina que l-es estou apresentando $ Dustamente o contrrio do quietismo, visto que ela afirma5 a realidade n(o e0iste a n(o ser na a2(oK alis, vai lon#e ainda, acrescentando5 o -omem nada mais $ do que o seu proDetoK s+ e0iste na medida em que se reali%aK n(o $ nada al$m do conDunto de seus atos, nada mais que sua vida1! SRTRE, 4ean')aul! O E0istencialismo $ um -umanismo! S(o )aulo5 Nova Cultural, 67A@, Col!Os )ensadores! p! 68! Tomando o te0to acima como refer:ncia, assinale a alternativa correta! "frase 1a realidade n(o e0iste a n(o ser na a2(o1 si#nifica que $ o -omem aquele que cria toda a realidade poss,vel e ima#invel, que o -omem $ o ser que cria o mundo todo a partir de sua e0ist:ncia! &" O e0istencialismo sartreano $ uma esp$cie muito particular de quietismo, porque afirma que o -omem $ livre a partir do momento em que dei0a a decis(o sobre a pr+pria e0ist:ncia nas m(os dos outros! C" Quando Sartre afirma que o -omem 1nada mais $ do que a sua vida1, ele est di%endo que todos s(o i#uais na indetermina2(o de seus atos e que, portanto, $ indiferente ser responsvel oun(o pelas a23es praticadas! ." O e0istencialismo de Sartre $ o contrrio do quietismo, porque defende que a vida -umana $ feita a partir das a23es e escol-as que cada ser -umano reali%a Duntamente com outros -omens! vida do -omem $ um proDeto que se reali%a em plena liberdade! (A)A*ITO E6 ' EM& ' E8C ' EN& ' EB. ' E9& ' E@ ' EA& ' E7. ' 6E X 66. X 6M X 68C X 6N. X 6B X69& X 6@& X 6AC X 67 X ME .