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SILVIP - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 6 – 7.º Esq. - 1050-121 Lisboa Capital social realizado: 750.000 Euros Matrícula n.º 66 637 da Cons. do Reg. Com. de Lisboa Contribuinte n.º 501 870 423 RELATÓRIO DA ATIVIDADE E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2012

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SILVIP - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A.

Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 6 – 7.º Esq. - 1050-121 Lisboa Capital social realizado: 750.000 Euros

Matrícula n.º 66 637 da Cons. do Reg. Com. de Lisboa Contribuinte n.º 501 870 423

RELATÓRIO DA ATIVIDADE E CONTAS DO EXERCÍCIO DE

2012

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SILVIP - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

CORPOS SOCIAIS MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL Luis Alberto Lopes Sáragga Leal (Presidente) Isabel Maria Martins Pinheiro Silveira Daninos (Secretária) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Luís Lopes Laranjo (Presidente – designado pelo do Montepio Geral - Associação Mutualista) Pedro Manuel Lopes Sáragga Leal (Vogal) António Augusto Serralha Ferreira (Vogal) FISCAL ÚNICO Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados, SROC (representada por José Maria Ribeiro da Cunha) Mário Paulo Bettencourt de Oliveira (Revisor Oficial de Contas suplente) A U D I T O R I A D O F U N D O V I P PricewaterhouseCoopers & Associados - SROC, Lda. (Auditor Registado sob o nº 9.077 na CMVM)

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Data da Constituição: 12 de junho de 1987

Contribuinte nº 501 870 423

Maria Teresa Martins Pinheiro Silveira 4.995 33,30% 33,30%Isabel Maria Martins Pinheiro Silveira Daninos 4.395 29,30% 29,30%Montepio Geral - Associação Mutualista 3.960 26,40% 26,40%Pedro Manuel Lopes Sáragga Leal 750 5% 5%Pedro Manuel Martins Pinheiro Silveira 150 1% 1%Henrique Manuel Fusco Granadeiro 150 1% 1%José Manuel Gonçalves Serrão 150 1% 1%José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva 150 1% 1%Luís Alberto Lopes Sáragga Leal 150 1% 1%Santiago Jorge Planas Almasqué 150 1% 1%Total 15.000 100% 100%

Lisboa, 31 de dezembro de 2012

O capital da SILVIP-Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. é de 750.000 euros, representado por 15.000 ações de 50 euros de valor nominal cada uma

Nº Ações % do Capital % Direitos VotosAccionistas

SILVIP - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

Matrícula nº 66 637 da Cons. do Reg. Comercial de Lisboa

Lista dos Accionistas da SILVIP

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SILVIP, SA RELATÓRIO DA ATIVIDADE E CONTAS DO EXERCÍCIO DE

2012

Senhores Acionistas:

Nos termos das disposições legais e estatuárias, cumpre-nos o honroso dever de submeter à apreciação de V. Exªs o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2012.

PONTO PRÉVIO: em 20 de julho de 2012, ocorreu o falecimento do Sr. Joaquim Carlos Silveira que foi, desde sempre, o Presidente do Conselho de Administração da SILVIP, SA. Foi ele que, em 1987, desenvolveu o projeto e depois a concretização da constituição do FUNDO VIP, um dos primeiros Fundos de Investimento Imobiliário (FII) a operar em Portugal. Devido ao seu dinamismo e ao profundo conhecimento do setor imobiliário, o Fundo VIP foi uma aposta ganha, em termos de rendibilidade e segurança dos investimentos, granjeando assinalável prestígio entre todos os FII e nos investidores em geral. Na Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 11 de setembro de 2012, ficou bem patente a consternação, apreço e amizade que os Acionistas fizeram questão em expressar, salientando a visão empresarial e capacidade de liderança, unanimemente reconhecidas ao Senhor Joaquim Carlos Silveira. Por unanimidade foi lavrado um sentido voto de pesar pelo seu falecimento. Nessa mesma Assembleia Geral foi designado, por unanimidade, como Presidente do Conselho de Administração, o Senhor Dr. Luis Lopes Laranjo, por indicação do Montepio, tendo, igualmente, sido deliberado que o Conselho de Administração passaria a ser constituído apenas por três Administradores. 1- ATIVIDADE ECONÓMICA

O ano de 2012 constituiu o prolongamento da situação crítica vivida nos anos anteriores, que, desde 2007/2008, tem marcado negativamente as economias da Zona Euro e, em particular, dos denominados países periféricos, nos quais, naturalmente, se inclui Portugal.

Ligeiros indícios recolhidos no último trimestre do ano, parecem querer apontar para que se esteja a iniciar um período de transição, que, contudo, não trará efeitos palpáveis no curto prazo. Por isso, o Banco de Portugal, no seu Relatório de inverno, continua a rever em baixa as suas projeções para a economia nacional, prevendo agora uma contração de 1,9% em 2013, sensivelmente o dobro da previsão governamental.

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No entanto, numa perspetiva mais animadora, segundo os dados divulgados pelo Governo, o deficit público atingido no final de 2012, de 5% do PIB, ficará abaixo do que fora acordado com a Troika (5,4%), em boa medida devido ao resultado da venda da concessão da ANA – Aeroportos de Portugal, SA.

As crises têm sempre uma componente psicológica, que contribui para agravar ou atenuar o processo económico e as suas consequências nos países, nos cidadãos, nos aforradores e nos investidores. Aliás, a expressão “confiança” tem uma forte base subjetiva, mas cuja perda agrava a evolução das economias para, ao contrário, se for ganha, a recuperação acelera-se e consolida-se.

Um bom contributo para que a dita confiança ressurja deve ser dado pelos “media” em geral, pondo de lado, ou pelo menos secundarizando, a máxima de que “o que é mau é que é notícia” e dando destaque a notícias e informações positivas, que também as há.

Na realidade, o nosso País não está isolado na contração do deficit em 2012. Economias, consideradas até há bem pouco, intocáveis e aparentemente imunes a crises, atravessam igualmente problemas, como é o caso da Alemanha, da França e do Reino Unido em que se verificaram PIB´s negativos.

Em Espanha não foi possível cumprir a meta estabelecida de 6,3% para o respetivo deficit público que, segundo declarações proferidas por destacados economistas e financeiros espanhóis, se terá situado nos 7,3%, muito acima dos 5% verificados em Portugal.

Em virtude de terem sido conferidas todas as prioridades à consolidação orçamental, muito por força das medidas preconizadas ou impostas pela Troika, Portugal atravessa uma fase de não-crescimento, criando alguma instabilidade social e de redução do consumo, geradora de desemprego e de afetação dos resultados das empresas em geral.

Há que acreditar numa evolução a médio prazo no sentido de, alcançado o equilíbrio das contas públicas, se iniciar um período de crescimento económico.

Para tal, será igualmente muito importante que as economias da Zona Euro recuperem rapidamente, em particular as dos países para os quais se dirige a maior parte das nossas exportações, com especial destaque para o caso da economia espanhola.

Espera-se assim que o setor imobiliário recomece também a sua recuperação, convergindo com a da economia do País, contribuindo para a criação de emprego e para o restabelecimento da confiança dos investidores, quer nacionais quer estrangeiros.

2- ATIVIDADE DA SILVIP

Os Fundos de Investimento Imobiliário têm vindo a confrontar-se com alguns problemas, designadamente ao nível da liquidez, mantendo, contudo, um assinalável poder de resistência, fruto de uma gestão prudente e ponderada.

Os Fundos Abertos, únicos destinados à captação da pequena e média poupança, são naturalmente os mais expostos à instabilidade da situação económica, recorrendo ao apoio dos

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Bancos Depositários e à contração de empréstimos, sempre que a respetiva sustentabilidade o requeira.

No caso do FUNDO VIP, gerido pela SILVIP, SA, mantém-se apenas o empréstimo de 10 milhões de euros do Montepio, tendo sido possível liquidar os empréstimos de 23,4 e 10 milhões de euros concedidos, respetivamente, pelo Barclays Bank e pelo Deutsche Bank, em virtude da venda do edifício Castilho, 5 em Lisboa, por 32,7 milhões de euros.

De referir que em setembro, a SILVIP, SA fez entrega, dentro do prazo contratual, na Câmara Municipal de Lisboa (CML) do dossier completo relativo à constituição de um Fundo de Investimento Imobiliário Fechado de subscrição particular, na sequência do processo de adjudicação, por aquele Município, da prestação de tais serviços, cuja decisão final se aguarda.

As Demonstrações Financeiras e Notas Anexas da SILVIP, SA, que constam do presente Relatório, foram preparadas de acordo com as “Normas de Contabilidade Ajustadas” (NCA), tal como definidas pelo Banco de Portugal, a partir de 2006, as quais incluem a aplicação das “Normas Internacionais de Relato Financeiro” (IFRS), em uso na União Europeia.

Nas “Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras” anexas, descrevem-se em detalhe as verbas e rubricas que constam do Balanço e Demonstração de Resultados.

A SILVIP, SA obteve, em 2012, um resultado líquido no montante de 35.167,26 euros.

A significativa diminuição deste resultado, comparativamente ao ano anterior, deve-se essencialmente à redução da comissão de gestão, efetuada como forma de contribuir para a redução de custos do FUNDO VIP e, consequentemente, para o reforço da sua rendibilidade.

3- PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Considerando que o Fundo de Reserva Legal atingiu já o valor máximo exigido por lei, vem o Conselho de Administração, no uso da sua competência, propor aos Senhores Acionistas que o resultado líquido no valor de 35.167,26 euros tenha a seguinte aplicação:

• FUNDO DE RESERVA LEGAL 0,00 € • DIVIDENDOS (2,34€/Ação) 35.100,00 € • RESERVAS LIVRES 67,26 €

Caso a proposta seja aprovada, as Reservas Livres passarão para 419.200,28 euros.

4- NOTAS FINAIS

A terminar, o Conselho de Administração deseja expressar os seguintes agradecimentos:

• Aos PARTICIPANTES DO FUNDO VIP, pela confiança depositada na gestão das suas poupanças;

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• Ao MONTEPIO GERAL, pelo decisivo e continuado apoio à sustentabilidade do FUNDO VIP;

• Ao FISCAL ÚNICO, pelo sistemático e competente desempenho das funções que lhe

estão atribuídas; Aos COLABORADORES da SILVIP,SA pela forma eficiente e dedicada pela qual desempenham as tarefas que lhes são confiadas.

Lisboa, 20 de fevereiro de 2012 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO LUIS LOPES LARANJO (Presidente) PEDRO MANUEL LOPES SÁRAGGA LEAL ANTÓNIO AUGUSTO SERRALHA FERREIRA

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ANEXO AO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (Artigo n.º 447.º e 448.º do Código das Sociedades Comerciais)

1 - Participações dos membros do Conselho de Administração no capital social da Silvip, S.A.

Número de ações detidas em 31 de dezembro de 2012

· Pedro Manuel Lopes Sáragga Leal 750

Nº Ações

2 - Participações dos acionistas no capital social da Silvip, S.A., em 31 de dezembro de 2012

Detentores de pelo menos 1/3 do capital social · (não aplicável)

Detentores de pelo menos 1/10 do capital social · Maria Teresa Martins Pinheiro Silveira 4.995 Ações 33,30% · Isabel Maria M. P. Silveira Daninos 4.395 Ações 29,30% · Montepio Geral Associação Mutualista 3.960 Ações 26,40%

O Conselho de Administração

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(em euros)

ACTIVONotas

Quadros Anexos

Valor antes: Provisões,

Imparidade e Amortizações (1)

Provisões, Imparidade e

Amortizações (2)

31/12/2012 Valor Líquido (3) = (1) - (2)

31/12/2011 PASSIVONotas

Quadros Anexos

31/12/2012 31/12/2011

Caixa 11 1.250 1.250 1.250 Passivos por impostos correntes 17 0 135.681

Disponibilidades em outras instituições de crédito 11 247.363 247.363 449.320 Outros passivos 18 363.399 427.783

Aplicações em instituições de crédito 12 1.416.259 1.416.259 1.815.938 TOTAL DO PASSIVO 363.399 563.464

Outros activos tangíveis 13 1.109.536 787.978 321.558 312.632 CAPITAL

Activos intangíveis 14 75.797 75.265 532 848 Capital 19 750.000 750.000

Activos por Impostos Correntes 15 29.315 29.315 0 Outras reservas e

resultados transitados 20 1.169.133 755.918

Outros activos 16 301.422 301.422 322.609 Resultado do exercício 10 35.167 833.215

TOTAL DE CAPITAL 1.954.300 2.339.133

TOTAL DO ACTIVO 3.180.942 863.243 2.317.699 2.902.597 TOTAL DE PASSIVO + CAPITAL 2.317.699 2.902.597

SILVIP - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 e 2011

O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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(em euros)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Notas Quadros Ano 2012 Ano 2011

Juros e rendimentos similares 60.587 66.239 Juros e encargos similares 4.280 5.543 Margem financeira 4 56.307 60.696 Rendimentos de instrumentos de capitalRendimentos de serviços e comissões 5 2.528.227 3.974.754 Encargos com serviços e comissões 5 649.671 792.028 Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (líquido)Resultados de activos financeiros disponíveis para venda (líquido)Resultados de reavaliação cambial (líquido)Resultados de alienação de outros activos 6 0 0 Outros resultados de exploração 7 15.254 -47.844 Produto bancário 1.950.117 3.195.578 Custos com pessoal 8 1.331.255 1.503.495 Gastos gerais administrativos 9 402.513 401.014 Amortizações do exercício 13/14 120.591 121.543 Provisões líquidas de reposições e anulaçõesCorrecções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líq. de reposições e anulações)Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperaçõesImparidade de outros activos líquida de reversões e recuperaçõesResultado antes de impostos 95.758 1.169.526 Impostos 60.591 336.311 Correntes 10 60.591 336.311 DiferidosResultado após impostos 35.167 833.215 Do qual: Resultado após impostos de operações descontinuadasResultado líquido do exercício 10 35.167 833.215

SILVIP - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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(em euros)

Saldo em 1 de Janeiro de 2011 750.000 932.578 811.560 2.480.918

Impacto da adoção das NCA'SConstituição de Reservas 16.560 (16.560) - Distribuição de Dividendos (975.000) (975.000)Distribuição aos Órgãos Sociais - - Resultado líquido do período 833.215 833.215

Saldo em 31 de Dezembro de 2011 750.000 949.138 833.215 2.339.133

Constituição de ReservasConstituição de Reservas 413.215 (413.215) - Distribuição de Dividendos (420.000) (420.000)Distribuição aos Órgãos Sociais - - Resultado líquido do período 35.167 35.167

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 750.000 - 1.362.353 35.167 1.954.300

O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DOS PERÍODOS DE DOZE MESES FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 31 DE DEZEMBRO DE 2011

SILVIP - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

Resultado líquido do período

Total do Capital Próprio

Outras Reservas e Resultados Transitados

Capital Reservas de justo valor

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(euros)Notas 31-12-2012 31-12-2011

Fluxos de caixa de actividades operacionaisJuros e proveitos recebidos 60 266 55 972 Juros e custos pagos ( 4 280) ( 5 543)Serviços e comissões recebidas 2 528 227 3 974 754 Serviços e comissões pagas ( 649 671) ( 792 028)Pagamentos de caixa a empregados e fornecedores (1 715 537) (1 886 278)

219 005 1 346 877

Variação nos activos e passivos operacionais:

Disponibilidades em bancos centrais - - Activos f inanceiros ao justo valor através de resultados - - Aplicações em instituições de crédito 400 000 350 000 Recursos de instituições de crédito - - Crédito a clientes - - Recursos de clientes e outros empréstimos - - Derivados de cobertura - - Outros activos e passivos operacionais ( 46 174) ( 162 090)

Fluxos de caixa líquidos das actividades antes de impostos sobre os lucros 572 831 1 534 787

Impostos sobre os lucros pagos ( 225 587) ( 380 291)

Fluxos de caixa líquidos das actividades de 347 244 1 154 496

Fluxos de caixa das actividades de investimentoCompra de imobilizações ( 129 201) ( 152 932)Venda de imobilizações - 115 945

Fluxos de caixa das actividades de financiamento ( 129 201) ( 36 987)

Fluxos de caixa das actividades de financiamentoDividendos de acções ordinárias pagos ( 420 000) ( 975 000)

Fluxos de caixa líquidos das actividades de ( 420 000) ( 975 000)

Efeitos da alteração da taxa de câmbio em caixa e seus equivalentes

- -

Variação líquida em caixa e seus equivalentes ( 201 957) 142 509

Caixa e equivalentes no início do período 450 570 308 061 Caixa e equivalentes no fim do período 248 613 450 570

( 201 957) 142 509

Caixa e equivalentes engloba:

Caixa 1 250 1 250 Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito 247 363 449 320

Total 248 613 450 570

SILVIP, S.ADEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012

(Montantes expressos em euros)

Nota 1 – Atividade

A SILVIP – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A,. é uma sociedade gestora de fundos de

investimento imobiliário constituída em junho de 1987, regulando-se o seu funcionamento em particular pelo Decreto-

Lei n.º 60/2002, de 20 de março. A sociedade tem a sua sede em Portugal, na Avenida Fontes Pereira de Melo, n.º 6 – 7º

Esq., em Lisboa.

Nota 2 – Principais políticas contabilísticas

2.1. Bases de apresentação

Até 31 de dezembro de 2005, inclusive, as demonstrações financeiras da SILVIP – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Imobiliário, S.A. foram preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos estabelecidos no

Plano de Contas para o Setor Bancário (“PCSB”) e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal.

No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho de

2002, na sua transposição para a legislação Portuguesa através do Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de fevereiro e do

Aviso n.º 1/2005, do Banco de Portugal, as demonstrações financeiras da SILVIP passaram a ser preparadas de acordo

com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como definidas pelo Banco de Portugal, a partir do exercício de

2006.

As NCA traduzem-se na aplicação às demonstrações financeiras individuais das Normas Internacionais de Relato

Financeiro (“IFRS”) tal como adotadas na União Europeia, com exceção de algumas matérias reguladas pelo Banco de

Portugal, como a imparidade do crédito a clientes e o tratamento contabilístico relativo ao reconhecimento em

resultados transitados dos ajustamentos das responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência apuradas na

transição; matérias não aplicáveis à SILVIP.

Os IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e as

interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Comitee (“IFRIC”), e pelos respetivos

órgãos antecessores.

As demonstrações financeiras individuais da SILVIP agora apresentadas, reportam-se ao exercício de 2012 e foram

preparadas de acordo com as NCA, as quais incluem os IFRS em vigor tal como adotados na União Europeia até 31 de

dezembro de 2009.

As políticas contabilísticas usadas na preparação das demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2012

são consistentes com as políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras com referência

a 31 de dezembro de 2011.

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As demonstrações financeiras estão expressas em euros. Estas foram preparadas de acordo com o princípio do custo

histórico, sendo as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2012 ajustadas de acordo com o novo normativo.

A preparação de demonstrações financeiras de acordo com as NCA requer que a SILVIP efetue julgamentos e

estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos,

custos, ativos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos

sobre as atuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade, ou

onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras encontram-

se analisadas na Nota 3.

2.2. Ativos Tangíveis

Os ativos tangíveis da SILVIP encontram-se valorizados ao custo deduzido das respetivas depreciações acumuladas e

perdas de imparidade. O custo inclui despesas que são diretamente atribuíveis à aquisição dos bens.

Os custos subsequentes com os ativos tangíveis são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios

económicos futuros para a SILVIP. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como custo, de

acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

VIDA ÚTIL (nº anos)

31.12.2012 31.12.2011

Equipamento

Mobiliário 8 8 Máquinas Ferramentas 5 5 Equipamento Informático (antes de 2006) 4 4 Equipamento Informático 3 3 Instalações Interiores

Grandes Reparações 10 10 Outras

Material Transporte 4 4 Locação Financeira

Auto 4 4

Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade, o IAS 36 exige que o seu valor recuperável seja

estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de um ativo exceda o seu

valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na demonstração dos resultados.

O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo

este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso

continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

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2.3. Ativos Intangíveis

Os custos incorridos com a aquisição, produção e desenvolvimento de software são capitalizados, assim como as

despesas adicionais suportadas pela SILVIP necessárias à sua implementação. Estes custos são depreciados de forma

linear ao longo da vida útil esperada destes ativos a qual se situa normalmente nos 3 anos.

Os custos diretamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas pela SILVIP, sobre os quais seja

expectável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um exercício, são reconhecidos e

registados como ativos intangíveis.

Todos os restantes encargos relacionados com os serviços informáticos são reconhecidos como custos quando

incorridos.

2.4. Locações

A SILVIP classifica as operações de locação: como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua

substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos no IAS 17 – Locações. São classificadas como

locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são transferidas

para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.

Locações operacionais

Os pagamentos efetuados pela SILVIP à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos

a que dizem respeito.

Locações financeiras

Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no ativo e no passivo, pelo custo de aquisição da

propriedade locada, que é equivalente ao valor atual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas

(i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e

(ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos

como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre

o saldo remanescente do passivo em cada período

2.5. Impostos sobre lucros

A SILVIP está sujeita ao regime fiscal tipificado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

(CIRC). Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes, os quais são os que se esperam que sejam pagos

com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto

aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. São também considerados os efeitos resultantes das

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diferenças temporárias entre os resultados antes de impostos e o lucro tributável, originadas no período ou decorrentes

de períodos anteriores, bem como o efeito de dos prejuízos fiscais reportáveis existentes à data de balanço.

A SILVIP não reconheceu impostos diferidos, por não existirem situações que se enquadrem nesse âmbito.

2.6. Provisões, Passivos e Ativos Contingentes

As provisões são reconhecidas pela SILVIP quando, e somente quando exista uma obrigação presente (legal ou

implícita), resultante de um evento passado, para cuja resolução é provável ser necessário um dispêndio de recursos

internos e cujo montante possa ser razoavelmente estimado.

Em 31 de dezembro de 2012 não se encontravam registadas quaisquer provisões.

2.7. Reconhecimento de Rendimentos de Serviços e Comissões

Os rendimentos de serviços e comissões, os quais consistem fundamentalmente nas comissões cobradas pela gestão do

Fundo VIP, são reconhecidos à medida que os serviços são prestados e, de acordo com o estipulado no regulamento de

gestão do Fundo VIP, aprovado pela Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM), com as alterações

introduzidas e aprovadas em 28 de dezembro de 2012..

2.8. Reconhecimento de dividendos

Os rendimentos de instrumentos de capital (dividendos) são reconhecidos quando o direito de receber o seu pagamento

é estabelecido.

2.9. Caixa e equivalentes de caixa

A caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a seis meses a contar da

data de balanço, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em outras instituições de crédito.

Nota 3 – Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações financeiras

As NCA estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos e requerem que o Conselho de Administração efetue

julgamentos e faça estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As

principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela SILVIP

são discutidas nesta nota com o objetivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados

reportados da SILVIP e sua divulgação.

As demonstrações financeiras da SILVIP não incluem estimativas significativas, para além das normais estimativas para

Encargos a Pagar com Remunerações, Impostos e Comissões de Gestão e Resgate.

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Nota 4 – Margem financeira

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Margem Financeira

Juros DO e Aplic. em instituições de crédito 60 587 66 239 Juros devedores de locação financeira ( 4 280) ( 5 543)

56 307 60 696

56 307 60 696

Nota 5 – Resultados de Serviços e Comissões

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Rendimentos de serviços e comissões

Outros proveitos de serviços e comissões

Comissão de Gestão 1 470 411 3 144 099 Comissões de Resgate 1 057 816 830 655

2 528 227 3 974 754

Encargos com serviços e comissões

Por compromissos assumidos perante terceiros - -

Outras comissões e prestações de serviços

Comissão de Comercialização ( 380 605) ( 472 685) Serviços Prestados por Terceiros ( 181 204) ( 226 794) Comissão de Distribuição de Rendimentos ( 87 862) ( 92 549)

( 649 671) ( 792 028)

1 878 556 3 182 726

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Nota 7 – Outros Resultados de Exploração

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Outros Resultados de Exploração

Outros Custos de Exploração

Outros Encargos e Gastos Operacionais Rendas em Locação Operacional ( 36 342) ( 26 474)

Quotizações / Donativos ( 14 175) ( 17 930) Outros Custos não Especificados ( 6 393) ( 3 891)

Outros Impostos Indirectos ( 2 829) ( 2 674)

Outros Rendimentos - Receitas Operacionais Reembolso Despesas 74 117 Outras Proveitos não Especificados 876 Excesso Estimativa (IRC) - 3 125

15 254 ( 47 844)

15 254 ( 47 844)

Nota 8 – Gastos com Pessoal

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Custos Com Pessoal

Vencimentos e Salários

Remunerações Orgãos Sociais a) 513 153 660 212 Colaboradores 634 077 688 157

Encargos Sociais Obrigatórios 184 025 155 126

1 331 255 1 503 495

1 331 255 1 503 495

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a) de acordo com a Lei 28/2009 esta rubrica é composto por:

(Em euros)Ano 2012 Ano 2011

Corpos Sociais

Mesa da Assembleia Geral Dr. Luís Alberto Lopes Sáragga Leal 2 000 2 000 Drª. Isabel Maria Martins Pinheiro Silveira Daninos 2 000 -

Conselho de Administração Sr. Joaquim Carlos Silveira 173 164 346 441 Montepio Geral (Associação Mutualista) 9 000 19 000 Dr. António Augusto Serralha Ferreira 185 224 158 929 Dr. Pedro Manuel Lopes Sáragga Leal 131 046 123 344

Fiscal Único Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados, SROC 10 719 10 498

513 153 660 212

Nota 9 – Gastos Gerais e Administrativos

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Gastos Gerais Administrativos

Com Fornecimentos 51 483 32 142

Rendas e Alugueres 115 872 115 756

Com Outros Serviços 65 103 59 774

Publicidade e Edição de Publicações 1 286 63 660

Serviços Especializados 164 070 128 729

Outros Custos 4 699 943

402 513 401 004

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Nota 10 – Impostos Correntes

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Imposto corrente

Do Ano ( 60 591) ( 336 311)

( 60 591) ( 336 311)

(Em euros)

% Valor % Valor

Resultado antes de Impostos 95 758 1 169 526

Imposto apurado até 12.500,00 € 12,5% - ( 1 563) superior a 12.500,00 € 25,0% ( 35 189) 25,0% ( 295 745)

Derrama 1,5% ( 2 112) 1,5% ( 17 933)

Tributações autónomas10,0% ( 482) 10,0% ( 421)20,0% ( 22 808) 20,0% ( 20 649)

Impostos Correntes ( 60 591) ( 336 311)

Resultado Líquido do Exercício 35 167 833 215

31.12.2012 31.12.2011

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Nota 11 – Caixa e Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Caixa 1 250 1 250

1 250 1 250

Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito no País

Depósitos à Ordem

CEMG 228 735 126 895 BPI 6 887 29 246 DB 11 741 252 452 BARCLAYS - 40 727

247 363 449 320

248 613 450 570

Nota 12 – Aplicações em Instituições de Crédito

Os depósitos a prazo estão constituídos na CEMG, são remunerados a taxas anuais variáveis que se encontram dentro

dos valores praticados no mercado, embora a taxa em vigor em 31 de dezembro de 2012 para todos os depósitos seja de

(2,65% e 3,40%) contra as taxas variáveis de 4,45% e 5,25% (31 dezembro de 2011)

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Aplicações em Instituições de Crédito no País

Depósitos a Prazo

Até 3 meses 200 000 1 600 000 Até 6 meses 1 200 000 200 000

Rendimentos a Receber 16 259 15 938

1 416 259 1 815 938

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Nota 13 – Ativos Tangíveis

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Outros Activos Tangíveis

Equipamento

Mobiliário e Material 205 051 242 082 Máquinas e Ferramentas - 14 663 Equipamento Informático 3 589 83 664

Instalações Interiores 392 934 392 934 Material de Transporte 226 700 153 776 Locação Financeira - Auto 217 253 216 136 Outro Equipamento 9 648 9 648

Em Curso (hardware) 54 361 - Sub-Total 1 109 536 1 112 903

Depreciações Acumuladas ( 787 978) ( 800 271)

321 558 312 632

(Em euros)Valor Depreciações Aumentos Depreciações Correcção de Abates ValorBruto Acumuladas Aquisições Exercício Depreciações Líquido

31-12-2011 31-12-2011 31-12-2012

Equipamento 896 766 ( 711 117) 72 925 ( 60 865) 131 770 ( 131 770) 197 709Locação Financeira a) 216 136 ( 89 154) 1 117 ( 58 612) 69 487Em Curso 54 362 54 362

Total 1112 902 ( 800 271) 128 404 ( 119 477) 131 770 ( 131 770) 321 558

(Em euros)Entidades Contratos Valor Valores Pagos Contratos Acertos Valores Valores

Contratado Anos Anteriores Efectuados Pagos Dívida31-12-2012

Banco BPI 2008101341 83 058 ( 71 085) 1 117 ( 13 090) 0Deutsche Bank 850011124 97 700 ( 25 419) 0 ( 24 254) 48 027Deutsche Bank 850011877 35 378 ( 6 188) 0 ( 8 424) 20 766

Total 216 136 ( 102 692) 1 117 ( 45 768) 68 793

Movimento do imobilizado Tangível no Ano de 2012

a) Locação Financeira

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Nota 14 – Outros Ativos Intangíveis

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Outros Activos Intangíveis

Sistema de Tratamento Automático de Dados 60 057 71 995 Sistema de Tratamento Automático de Dados ( em curso) - - Despesas com Constituição e Estabelecimento 15 740 15 740

Sub-Total 75 797 87 735

Depreciações Acumuladas ( 75 265) ( 86 887)

532 848

(Em euros)Valor Depreciações Aumentos Depreciações Abates ValorBruto Acumuladas Aquisições Exercício (Líquido) Líquido

31-12-2011 31-12-2011 31-12-2012

Desp. Estabelecimento 15 740 ( 15 740) 0Software a) 71 995 ( 71 147) 798 ( 1 114) 0 532

0

Total 87 735 ( 86 887) 798 ( 1 114) 532

Movimento do imobilizado Intangível no Ano de 2012

a) foram efetuados abates de software descontinuado no valor de 12.736 euros

Nota 15 – Ativos por Impostos Correntes

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Imposto corrente

IRC a recuperar de 2012 29 315 -

29 315 -

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Nota 16 – Outros Ativos

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Devedores e Outras Aplicações

Devedores Diversos 8 170 346 Serviços Prestados a Terceiros 91 164 - Cauções Diversas Prestadas 24 846 24 846

Rendimentos a receberComissão de Gestão a) 86 558 216 713 Comisões de Resgate a Receber 56 004 76 232

Despesas com Encargo DiferidoSeguros 3 874 3 972 Locação de Equipamentos 154 -

Contas de regularizaçãoRegularizações em Curso 30 652 500

301 422 322 609

a) Comissão de Gestão diz respeito ao valor reconhecido para dezembro de 2012, a receber em janeiro de 2013.

Nota 17 – Passivos por Impostos Correntes

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Passivos por Impostos Correntes

IRC a pagar - 135 681

- 135 681

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Nota 18 – Outros Passivos

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Sector Público Administrativo

IVA 2 897 -

Retenção de impostos na fonte Dependentes 22 589 29 518 Independentes 160 169

Contribuições para a Segurança Social 17 570 16 760

Credores Diversos

Dividendos 698 698 Credores p/ fonecedores de activos em locação financeira (nota 13) 68 793 113 444 Outros Fornecedores 3 280 1 735 Outros Credores - -

Encargos a pagar

Com Comissões de Comercialização (DB, CEMG, BPI) 87 872 55 718 Com Remunerações 159 540 209 741

363 399 427 783

Nota 19 – Capital

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Capital

Capital Realizado 750 000 750 000

750 000 750 000

O Capital Social encontra-se totalmente realizado e é constituído por 15.000 ações com um valor nominal de 50€ cada

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Nota 20 – Outras Reservas e Resultados Transitados

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2012 31.12.2011

Reservas

Reserva Legal a) 750 000 750 000 Outras reservas livres 419 133 5 918

1 169 133 755 918

a) A reserva legal só pode ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. O regime Geral

das instituições de crédito e sociedades Financeiras no n.º 1 do art.º 97 do Dec-Lei 298/92, de 31 de dezembro, exige

que a reserva legal seja anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à ocorrência do capital.

O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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