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SIGNOS NÃO-LINGUÍSTICOS

Como já vimos, os homens utilizam-se dos signos linguísticos como prioritários para a comunicação, muito embora não existam somente eles como tradutores da realidade. Outros símbolos também têm o seu espaço na vida social: os gestos, as placas de sinalização de trânsito, a linguagem dos surdos-mudos, a sinalização náutica, as notas musicais etc.

ÍCONES – São sinais que substituem o objeto por uma relação de semelhança entre o significante e o significado. Tal relação é sempre necessária, não-convencional, que tem como fonte produtora a própria mente humana. Exemplos: Uma foto; a voz da pessoa; a planta de uma casa; o mapa de uma região; o esquema de um aparelho eletrônico; as onomatopéias. ÍNDICES – São sinais que estabelecem uma ligação direta entre o significante e o significado, por meio de uma relação de causa e efeito (relação metonímica). Trata-se de uma relação natural e que não depende de nenhuma convenção nem de regras. Exemplos: Fumaça e Fogo; Nuvens escuras e Tempestade; Água empoçada e Chuva; O cata-vento e a Direção do Vento; Febre e Doença. SÍMBOLOS – São elementos materiais que, como sinais instrumentais, nos fazem conhecer coisas abstratas. Há sempre uma tendência do ser humano de transformar o que é abstrato em concreto, como a ideia de justiça simbolizada pela balança. Outros Exemplos: A cruz como símbolo do cristianismo. O cetro como símbolo da realeza. Um pedaço de fazenda preta para significar o luto. Resumindo, o ícone visa a reproduzir, transferindo (caso de um quadro, que reproduz sobre a tela uma impressão sensorial), e o índice permite um raciocínio por inferência (a fumaça como índice de fogo), o símbolo procede através do estabelecimento de uma convenção (a balança como símbolo da justiça).