Significncia Dos Depsitos Quaternrios

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Significância dos depósitos sedimentares quaternários Prof.Dr. Emerson Martins Arruda

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  • Significncia dos depsitos sedimentares quaternrios

    Prof.Dr. Emerson Martins Arruda

  • Depsitos Correlativos

    Bigarella & Mousinho (1965) conceituam depsitoscorrelativos como seqncias sedimentaresresultantes dos processos de agradao ocorrendosimultaneamente como fenmenos de degradaona rea fonte. Referem-se, portanto, ao materialresidual, depositado em sees de recepo,resultante dos mecanismos morfogenticospretritos e atuais, motivados por diferenciaesclimticas, ajustamentos tectnicos ou implicaesde natureza antrpica, como os depsitostecnognicos.

  • Depsitos Tecnognicos

    Com relao ao conceito de depsitostecnognicos Oliveira (1990) destaca talrelao com a ao humana, originados pelatcnica, referindo-se a um novo perodogeolgico denominado de Quinrio ouTecngeno, perodo em que a atividadehumana passa a ser qualitativamentediferenciada da atividade biolgica namodelagem da biosfera, desencadeandoprocessos (tecnognicos) cuja intensidadesupera em muito os processos naturais;

  • Autores pesquisadores

    Joo Jos Bigarella

    Margarida Maria Penteado

    Maria Regina Mousinho de Meis

    Josilda Rodrigues da Silva Moura

    Antnio Carlos de Barros Correa

    Cludio Limeira Mello

  • Antiteatro na Bacia do Ribeiro do Poncianos, Planalto de Monte Verde - MG

    A foto mostra o preenchimento do anfiteatro pelos sedimentos de encosta. A mudana nacolorao e a concentrao da vegetao no fundo do mesmo, indicam umidade relacionada aoafloramento do lenol fretico e o escoamento pluvial vinculado aos cursos instalados em reasde fraquezas estruturais.

  • reas de acumulao formando interflvios. Estrada Poos de Caldas-

    Guaxup - MG

    Contato entre Colvio e material intemperizado vinculado a rocha s.

  • Duas geraes de terraos na regio de Pouso Alegre/MG, coleta de

    amostras nos dois nveis.

    1

    2

    1

    1 - Primeira gerao de terraos

    2 - Segunda gerao de terraos

  • Bloco-diagrama esquemtico da evoluo dos complexos de rampa

    Fonte: Meis e Moura (1984)

  • FEIES DEPOSICIONAIS COM SIGNIFICADO GEOMORFOLGICO

    FEIES DEPOSICIONAIS QUATERNRIAS SIGNIFICADO MORFOLGICO

    Complexos de Rampa de Colvio Feies deposicionais inclinadas associadas

    coalescncia de depsitos coluviais que se

    desenvolvem em direo s reentrncias hollows e fundos de vale.

    Rampas Alvio-Coluvionares Feies de geometria plana, horizontal a sub-

    horizontal, encontradas em hollows e fundos de vale

    no canalizados que apresentam ruptura abrupta

    com as encostas laterais e esto associadas a uma

    fase de entulhamento de antigos canais erosivos

    holocnicos por materiais alvio-coluvionares.

    Rampas Alvio-coluvionares Reafeioadas Rampas de alvio-colvio que apresentam

    suavizao da ruptura entre as encostas laterais e a

    reentrncia plana devido ao reafeioamento por

    coluviaes posteriores fase de entulhamento

    alvio-coluvionar.

    Terrao Nvel de sedimentao fluvial relacionado fase de

    entulhamento dos eixos de drenagem no Holoceno

    constituem a extenso no Holoceno constituem a

    extenso topogrfica das rampas alvio-coluvionares

    no domnio fluvial.

    Nveis de Sedimentao Recentes Associam-se s fases de encaixamento e deposio

    fluvial atual e subatuais.

    Fonte: Moura (1998)

  • Esquema evolutivo de cabeceiras de drenagem sob condies diferenciadas de dinmica do nvel de base, observadas a partir das caractersticas dos contatos da seqncia deposicional. A camadas descontnuas com contato erosivo; B camadas contnuas e superpostas.Fonte: Moura (1998)

    Modelo deposicional de um Anfiteatro.

  • TIPOLOGIA PARA ANFITEATROS

    Tipos de

    anfiteatros

    Morfologia Evoluo

    HC Geometria cncava em planta e

    perfil. Coalescncia de rampas

    convergentes para o eixo das

    reentrncias topogrficas complexo de rampas.

    Movimento de massa ou

    voorocamentos reafeioamentos pelas

    coluviaes posteriores.

    HCA Hollows cncavos articulados ao

    nvel de base da drenagem atual.

    Movimentos de massa ou

    voorocamentos reafeioados por

    eventos coluviais subsequentes. A

    dinmica das encostas acompanha o

    reencaixamento da drenagem.

    HCS Hollows cncavos suspensos,

    desarticulados do nvel de base

    atual da drenagem.

    Movimentos de massa. Anfiteatros que

    foram barrados pela sedimentao

    fluvial, ou que preservaram-se

    suspensos, mesmo com o

    esvaziamento do vale adjacente.

    HCP Hollows cncavo-planos

    caracterizados pela ruptura brusca

    das encostas laterais com o fundo

    plano horizontal ou inclinado, das

    reentrncias da topografia.

    Voorocamento e preenchimento dos

    paleocanais erosivos por materiais

    alvio-coluvionares.

    Fonte: MOURA (1998)

  • Elementos geomrficos de encostas em cabeceiras de drenagem.

    Fonte: Moura (1998)

  • Desenvolvimento de perfis tipo stoneline em ambiente latertico.

    H1 Horizonte argiloso mvelH2 Horizonte stone linea acumulao de pisolitosb remanescentes de crostac acumulao de ndulosH3 Saprolitos com estruturas preservadas

    Fonte: Porto (1996)

  • Fonte: RADAMBRASIL (1983)

  • Anfiteatro analisado em Poos de Caldas-MG, onde a tcnica de datao

    por LOE, contribuir para o estudo da paleogeografia da rea.

    Material vinculado a fluxo de detritos

    envolvido por matriz arenosa

  • Desarticulao de anfiteatros no municpio de Senador Amaral-MG

  • Fonte: Matsuda & Okada, (1968, apud Suguio 2001)

    Diversos Tipos de Relevo Deformados por Falhas.

    f-f = falha de rejeito lateralA = grben (fossa tectnica)B = escarpa de falha baixaC = faceta triangularD = desvio na direo do vale fluvialE = lagoa de falhaF = lagoa de subsidncia tectnicaG = bloco soerguidoH = intumescncia tectnicaI = escarpa de falha cegaJ = captura fluvialK = fraturas escalonadas

  • TCNICAS

    DE COLETA

    PARA ANLISE

    MICROMORFOLGICA

    E DATAO (LOE)

    INTRODUO DO

    TUBO DE PVC PARA

    RETIRADA DE MATERIAL

    PARA DATAO

    RETIRADA DE MATERIAL

    UTILIZANDO A CAIXA DE

    CUBIENA

    PARA ANLISE

    MICROMORFOLGICA

  • Anfiteatro desarticulado por soleiras, municpio de Queluz-SP

    Vista frontal do

    Anfiteatro analisado

    Faz. Sta. Rita

  • TENTATIVA DE CRONOLOGIA PARA O QUARTERNRIO TARDIO POR C14

    Anos AP (antes do presente) Condies Ambientais

    80.000 63.000 Condies mais frias e secas no norte da Austrlia.

    63.000 52.000 Registros espalhados de sedimentao sugerem rpidoaquecimento ao final do episdio isotrpico 3 (Venezuela, Brasil,

    ndia)

    40.000 Evidente esfriamento dos climas de montanha possivelmente

    mais secos (Amaznia e Uganda)

    32.000 20.000 Mais frio, provavelmente de mido a submido (Gana, SerraLeoa, Uganda, Brasil).

    22.000 12.000 Mais frio nas reas montanhosas e seco nas terras baixas. H18.000 anos o limite das rvores cai cerca de 1000 metros,

    reduo das chuvas em mais de 50 % (Amrica do Sul, frica,

    ndia, Sudeste da sia)

    12.500 11.000 Rpido aquecimento com climas instveis e chuvas torrenciaisnos trpicos. Sobe o nvel dos lagos na frica e nos demais

    continentes.

    11.000 10.500 Intervalo seco e frio em muitas reas cai o nvel dos lagos.

    10.500 8.000 Segundo perodo mido com altos nveis de lagos e maiordescarga dos rios. Restabelecimento das florestas.

    7.800 7.000 Nveis lacustres mais baixos e descargas fluviais mais baixas,frica Ocidental e Brasil.

    7.000 5.000 Maior umidade e modesta subida do nvel dos lagos.

    5.000 3.000 Fase seca do Holoceno Mdio, provavelmente muito severa(frica Ocidental).

    Ps 3.000 Maior umidade nos trpicos florestados com aumento das

    descargas dos rios, incio do impacto humano sobre as

    paisagens.

    Fonte: Thomas (1994)

  • CONDIES PALEOAMBIENTAIS VALE DO RIO DOCE

    P

    L

    E

    I

    S

    T

    O

    C

    E

    N

    O

    CRONOLOGIA (MIL ANOS) AMBIENTE

    Pleistoceno Inferior Semi-rido

    H

    O

    L

    O

    C

    E

    N

    O

    Holoceno Superior + seco que o atual

    Antes de 8.900 Vegetao de campo cerrado.

    8.810 7500 Matas-galeria (sedimentao lacustre)

    7500 5000 Clima + seco

    5.530 Formao florestal (elevao do nvel dos

    lagos)

    Presente Condies midas atuais

    Fonte: (Mello, 1997).

  • Referncias BibliogrficasARRUDA, E. M. Contribuio da Dinmica Morfoestrutural e Mosfoescultural na

    Estruturao da Bacia do Ribeiro Entupido, Complexo Alcalino do PassaQuatro-SP. Tese de doutorado. UNESP-Rio Claro. 150 p. 2008.

    BIGARELLA, Joo J. Et. al. Estrutura e Origens das Paisagens tropicais eSubtropicais. Florianpolis: Ed. UFSC, 1994.

    BIGARELLA, J.J. & Mousinho, M.R. consideraes a respeito dos terraos fluviais,rampas de colvio e vrzeas. Bol. Paran.Geogr., Curitiba, 16/17:153-198, 1965.

    CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. Editora Edgard Blucher, So Paulo, 1974,200 p.

    CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. Geomorfologia do Brasil. Ed. Bertrand Brasil, Rio deJaneiro, 1998, 392 p.

    OLIVEIRA, J. B. de. Formaes superficiais: viabilidade de emprego em projetos deplanejamento territoriais e de execuo no Brasil. Colquio Estudo eCartografia de Formaes Superficiais e suas Aplicaes em Regies Tropicais.S. Paulo, vol. 1, 303-310, 1978 (1983).

    PENTEADO ORELHANA, M. M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro,IBGE, 1983.