Sídrome de burnout

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Estudos recentes sugerem que o estresse pode ser mortal. No Brasil cerca de 70% da população economicamente ativa sofre as consequências do excesso de trabalho ou desconforto em relação à profissão. E, deste total, 30% é vítima de burnout.

A estimativa é de que os gastos com medicamentos e seguros em decorrência de problemas de saúde causados pelo estresse cheguem a quase 4% do Produto Interno Bruto (PIB).Fonte: Revista Mente e Cérebro – julho de 2006

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Síndrome de Burnout

Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido pelo psicólogo nova-iorquino Freudenberger como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".

Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores). Bancários também podem estar sofrendo dessa síndrome, pois lidam com outras pessoas e sofrem com os problemas financeiros dos seus clientes por diversas vezes.

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Sintomas

• Fortes dores de cabeça• Tonturas• Tremores• Muita falta de ar• Oscilações de humor• Distúrbios do sono• Dificuldade de concentração• Problemas digestivos.

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Estágios de burnout1 -Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;2- Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;3- Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;4- Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da autoestima é o trabalho;5- Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes.

6- Recolhimento;7- Mudanças evidentes de comportamento;8- Vazio interior;9- Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;10- E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.

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A Síndrome de "Burnout" em Professores

Sintomaticamente, a burnout geralmente se reconhece pela ausência de alguns fatores motivacionais: energia, alegria, entusiasmo, satisfação, interesse, vontade, sonhos para a vida, ideias, concentração, autoconfiança e humor.

Um estudo feito pelo MEC entre professores que decidiram não retomar os postos nas salas de aula, revelou que entre as grandes causas de estresse estavam a falta de recursos, a falta de tempo, reuniões em excesso, número muito grande de alunos por sala de aula, falta de assistência, falta de apoio e pais hostis.

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Causas de estresses nesses professores, por ordem decrescente:

• Políticas inadequadas da escola para casos de indisciplina;• Atitude e comportamento dos administradores;• Avaliação dos administradores e supervisores;• Atitude e comportamento de outros professores e profissionais;• Carga de trabalho excessiva;• Oportunidades de carreira pouco interessantes;• Baixo status da profissão de professor;• Falta de reconhecimento por uma boa aula ou por estar ensinando bem;• Alunos barulhentos;• Lidar com os pais.

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Quando perguntados sobre o que poderia ser feito para ajudar a diminuir o estresse, as estratégias mais mencionadas foram:

Dar tempo aos professores para que eles colaborem ou conversem; Prover os professores com cursos e workshops; Fazer mais elogios aos professores, reforçar suas práticas e respeitar seu trabalho; Dar mais assistência; Prover os professores com mais oportunidades para saber mais sobre alunos com comportamentos irregulares e também sobre as opções de programa para o curso; Envolver os professores nas tomadas de decisão da escola e melhorar a comunicação com a escola.

Como se pode ver, o burnout de professores relaciona-se estreitamente com as condições desmotivadoras no trabalho, o que afeta, na maioria dos casos, o desempenho do profissional. A ausência de fatores motivacionais acarreta o estresse profissional, fazendo com que o profissional largue seu emprego, ou, quando nele se mantém, trabalhe sem muito apego ou esmero.

Fonte: G1 – GloboNewsJornal O Estado de São PauloWikipediaRevista Mente e Cérebro – julho 2006MEC