SHUSHOGI IVamos comear hoje a estudar o texto Shushogi. Otexto inicia comuma explicao dosignificado da prtica e da iluminao. A palavra iluminao no expressa muito em o !ue "uda!ueria di#er$ % uma palavra muito ocidental e d a impresso de ser algo extraordinrio. A palavra!ue "uda usou % mais corretamente tradu#ida por despertar$ estar acordado. &as despertar do!u'()espertardosonho$ verascoisascomclare#a$ taiscomoelasrealmentesoenocomoimaginamos !ue sejam. *oda a experi'ncia % distorcida pelo conte+do de nossa mente$ o !ue vemos$ouvimos e sentimos % interpretado de acordo com conceitos$ pr%,conceitos e id%ias$ coisas !ue jesto flutuando em nossa mente. -ssa % uma das ra#.es !ue fa# com !ue o "udismo seja muitodif/cil de ser entendido. 0comumduranteumaconversasoreo"udismoas pessoas perguntaremem!u'o"udistaacredita. O "udismo no % a religio do acreditar$ no se aseia em f% ou crenas$ antes se dedica a destruira!uilo 1 !ue as pessoas se agarram. O "udismo no ensina a acreditar nem em "uda$ !ue era umhomem como n2s e$ portanto$ no deve ser adorado como uma divindade. O "udismo tem vriashist2rias sore a humanidade de "uda e seus disc/pulos. 3ma ve# uma senhora vinha pela floresta ese deparou com Shariputra acocorado fa#endo suas necessidades. 4onta,se !ue ela ficou aismadacom a dignidade e ele#a de seu ato. A simples viso de Shariputra cumprindo algo !ue % normal atodos os seres humanos$ mas !ue nos envergonhamos$ impressionou a senhora a tal ponto !ue elatornou,se disc/pula de "uda. 5uando ouvimos pela primeira ve# essas hist2rias "udistas$ elas nosparecem ultrajantes$ mas isso % proposital. O texto !ue vamos estudar comea assim6TextoO completo esclarecimento do significado do nascimento e morte - eis a mais importante detodas as questes para os Budistas. Se h Buda dentro do nascer/morrer, no h nascer/morrer. Simplesmente compreenda que nascimento e morte so em si mesmo o !ir"ana, no existindonascimento e morte a serem odiados, nem !ir"ana a ser dese#ado. $nto, pela primeira "e%, "oc&estar li"re de nascimento e morte. Tomar consci&ncia deste pro'lema ( de import)nciasuprema*. 4omentrios de 7ensh8 Sensei9nesteprimeiropargrafoalgunsconceitossodestru/dos. :ascimentoemortesoomesmo:irvana. &aso!ue%o:irvana(:irvanano%umlugar.0umestado$ umamaneiradeverpaix.es$ semosventosdaspaix.es. ;iteralmenteapalavrasignificafogoextinto$ nonossocontexto seria sem ventos$ sem os ventos das paix.es$ sem movimento. :irvana % o estado em !ue apessoa no % movida pelas paix.es$ amor$ 2dio$ raiva$ ci+me$ apego$ posse$ medo. As pessoas normais vivemnomundocomofolhas levadas peloventonumcorredor$ seguematendo de um lado para o outro. :irvana % a perfeita calma. A folha cai$ se transforma em h+mus$vira planta novamente$ novamente folha e mais uma ve# cai$ neste ciclo no h nascimento e morte.-xiste somente o ciclo ou o fluxo e se voc' % calmo e o v' desta forma$ ele % :irvana. 5uando di#emos atingir o :irvana$ significa atingir a pa# proveniente da compreenso do ciclo$semenxergarfinsecomeos. 0comoolharparaumc/rculo,ondeestocomeoeofimdocirculo( S2 !uem v' in/cios e fins somos n2s$ ento nascimento e morte so em si mesmo$ :irvana. :o existindo nascimento e morte para ser rejeitado$ tam%m no h :irvana a ser desejado. Aoolharmos este sem in/cio nem fim e atingirmos a pa#$ :irvana % apenas o oposto do movimentode nascimentoemorte.O primeiro passo para livrar,sedo sofrimento%a compreensocorreta.Somos n2s !uem dividimos o mundo entre Samsara e :irvana. -sse % o mundo do Samsara ondeperamulamos tocados pelas paix.es e vemos como oposto$ o mundo do :irvana$ mas na realidadeo mundo do Samsara % o mundo do :irvana. A diferena est no nosso olhar. Onde uma pessoa v'dor e sofrimento$ nascimento e morte$ a outra v' fluxo sem nascimento e morte.Texto!ascer como ser humano ( algo raro+ ainda mais raro ( entrar em contato com o ,harmaBudista. -elas nossas "irtudes dopassadoentretanto, fomos capa%es noapenas denascerhumanos, mas tam'(m de encontrar o Budismo. ,entro do campo de nascimento e morte, ento,nossa "ida atual de"e ser considerada a melhor e a mais excelente de todas. !o desperdicemseus preciosos corpos humanos . toa, a'andonando-os aos "entos da imperman&ncia. !o sepode confiar na imperman&ncia. !o sa'emos quando nem onde a "ida transiente terminar.!ossos corpos no nos pertencem+ e a "ida, . merc& do tempo, continua sem parar nem por ummomento. /ssimqueafaceda#u"entudedesaparece, no(poss0"el encontrarnemmesmotra1osdela. 2uandopensamoscuidadosamente, desco'rimosqueotempo, uma"e%perdido,nuca "olta. 3rente . imperman&ncia, nem reis, ministros de estado, parentes, ser"os, mulher efilhos e #4ias raras podem nos socorrer. ,e"emos entrar no reino da morte a s4s, acompanhadosapenas pelo nosso 'om ou mau carma.*>a. &uitasve#es tradu#idacomosofrimentoapalavrasignifica na verdade c/clico ou insatisfat2rio.A vida % assim$ cheia de altos e aixos. )ois anosatrs nasceuumneto$ ocolo!uei nocoloeestavamuitofeli#. ?ojeestdiagnosticadocomleucemia. *ivemos ummomento maravilhoso comseu nascimento$ agora % o momento dosofrimentopeladoenaeseamanhelefor curadosernovamenteomomentodesorrir defelicidade. A vida % e sempre ser assim. Se tivermos sorte morreremos antes dos nossos filhos$por!ue triste#a mesmo % ver um filho morrer. 3ma ve# um rei perguntou para um &onge o !ue erafelicidade e ele respondeu$ @elicidade % morrer o av8$ o pai e depois o filho.