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    ZIXAR L[ QXhWCURS SHEL YVRYTCURSO DE HEBRAICO

    MORH: Pr. SANDRO G. G. NOGUEIRADiretor Geral

    Pastor da Igreja Batista Vida Abundante em Santa Maria DF.Mestrado em Teologia pela fatespSo Paulo.

    Juiz Arbitral pelo TJAEM - Tribunal de Justia Arbitral e Mediao dos Estados Brasileiros.

    Telogo e Professor na FATADEB - Faculdade Teolgica da Assemblia de Deus de Braslia.Professor na FAETEB - Faculdade de Educao Teolgica de Braslia.Professor na FATEN - Faculdade Teolgica Nacional de Luzinia - GO.

    Professor no STEMM - Seminrio Teolgico Evanglico de Misses Mundiais.Registrado no CFT - Conselho Federal de Telogos do Brasil - N 000.083/061.

    Registrado no COPEV - DF - Conselho de Pastores Evanglicos do Distrito Federal.Registrado na ORMIBAN -DF - Ordem dos Ministros Batistas do Distrito Federal.

    Registrado na C.B.NConveno Batista Nacional - DFRegistrado no CFECHDF - Conselho Federal Evanglico de Capelania Hospitalar do DF.

    Membro da Academia Nacional de Doutores, Mestres e Telogos do Brasil.Contatos

    WWW.ULPAN.COM.BRE-mail: [email protected]

    Fone: (61) 30452188 ou (61) 96221288 / 86220402

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    UMA ANLISE DA ORIGEM E USO DA PALAVRA shekhnah NO VOACBULRIO EHINOLOGIA EVANGLICA CONTEMPORNEA

    PorProf. Pr. Jos Ribeiro Neto

    Professor Titular da Cadeira de Hebraico Bblico, Arqueologia do AT, Crtica do AT no Seminrio

    Teolgico Batista Nacional Enas TogniniSP; Mestrando em Teologia Bblica do AT pelo mesmoseminrioProfessor de Grego do NT e Hebraico Bblico na Misso Ebenzer Po

    INTRODUO

    Palavras hebraicas, aramaicas e gregas so freqentemente utilizadas pela mdia evanglica, deforma escrita, cantada, nomes de grupos musicais, lojas evanglicas, palavras em camisetas, livros,etc. Entretanto, na maioria das vezes, so cometidas diversas gafes ao representarem essas palavras,que apesar de escapar vista dos mais leigos, causam transtornos aos que conhecem essas lnguas.Mesmos editoras evanglicas de renome tm cometido erros absurdos em suas publicaes[3].

    Sinceramente, no sabemos quem culpar: o autor, que desconhecendo as lnguas originais, parafazer bonito, cita alguma palavra ou expresso de forma absurda; a editora, tambm para fazerbonito, quer transcrever com caracteres gregos e hebraicos as palavras da Bblia; algum revisor quepensa conhecer grego e hebraico, e para fazer mais bonito ainda, transcreve as palavras comcaracteres gregos e hebraicos [4]; ou quem sabe podemos culpar o computador por transcrevererradas as palavras nas lnguas bblicas.[5]Os absurdos seriam inumerveis e fugiria ao escopo desse simples ensaio, o que nos interessa ouso indiscriminado da palavra hn"ykiv. , popularmente pronunciada como Shekinah , na verdadeteria de ser lida shekhnah [6].H nomes de ministrios, msicas e at utilizao da mesma em comentrios sobre a Bblia sem queao menos algum pergunte: Em que versculo da Bblia aparece essa palavra? Ou : De onde vemessa palavra e o que significa?Como parece que ningum faz essa pergunta os levitas gostam de fazer letras com a palavrashebraicas, logo, o povo canta sem conhecimento.[7]

    1. /shekhnah/na Bblia

    No h na Bblia Hebraica a palavra shekhnh, simplesmente no ocorre nem uma nica vez, o queseria razo suficiente para tomar cuidado com o termo. Ora, se no ocorre na Bblia como queveio a fazer parte do vocabulrio de nossa hinologia? Realmente no tenho como responder essapergunta satisfatoriamente, mas posso levantar pelo menos uma hiptese: suspeito que algumdescobriu essa palavra em algum comentrio bblico que por sua vez deve ter tido algum contatocom tradies judaicas que usam essa palavra, como mais abaixo veremos, e como ningum foiverificar na Bblia Hebraica, ou por falta de capacidade ou por preguia, assim, a palavra, meio quepor tradio, foi associada presena divina e incorporada mais tarde em vrios livros e hinos

    http://biblistas.blogspot.com/2007/12/que-shekhnah-essa-uma-anlise-da-origem.htmlhttp://biblistas.blogspot.com/2007/12/que-shekhnah-essa-uma-anlise-da-origem.htmlhttp://biblistas.blogspot.com/2007/12/que-shekhnah-essa-uma-anlise-da-origem.htmlhttp://biblistas.blogspot.com/2007/12/que-shekhnah-essa-uma-anlise-da-origem.html
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    evanglicos.A palavra que mais se aproxima de /shekhnah/ na Bblia hebraica e que realmente tem a mesmaraiz o verbo /shkhan/ [8], tambm /shkhen/, tendo o significado de habitar, residir, morar , alis,a palavra /shekhnah/ foi tirada dessa raiz, justamente por causa do significado, ou seja, a

    /shekhnh/ foi associada habitao, presena de Deus. Entretanto a habitao de Deus oupresena de Deus o /mishkn/, o Tabernculo, que representava a presena divina no meio do

    povo de Israel.H alguns ainda que dizem que/shekhnh/significa A Glria da presena de Deus, ousimplesmente a Glria de Deus, ou presena de Deus; outra vez devemos corrigir, a palavra paraGlria na Bblia Hebraica /kavod/, significando abundncia, honra, glria. Essa palavra a quesempre ocorre para se referir Glria de Deus. Vejamos abaixo alguns exemplos do uso dessapalavra na Bblia Hebraica:

    x. 16.7

    E amanh vereis a glria do SENHOR, porquanto ouviu as vossas murmuraes contra oSENHOR [9]

    x. 40.34Ento a nuvem cobriu a tenda da congregao, e a glria do SENHOR encheu o tabernculo;

    1.1 A presena de Deus

    O termo utilizado para presena na Bblia hebraica lifney , que significa diante de, na presena de, uma preposio em hebraico, veja os exemplos abaixo:

    Sl 68.4 (68. 3 em portugus)

    Mas alegrem-se os justos, e se regozijem napresena de Deus, e folguem de alegria.

    Uma outra traduo possvel seria ao invs de na presena de Deus, diante de Deus.

    Sl 114:7

    Treme, terra, na presena do Senhor, na presena do Deus de Jac.

    Sendo assim, no usada a palavra shekhnah para presena na Bblia Hebraica e sim a preposio

    lifney, mas ento de onde vem essa estranha palavra?

    2. A origem da palavrashekhnah

    Como j verificamos que a palavra shekhnah no de origem bblica resta-nos verificar a origemde tal palavra. verdade, como j vimos acima, que a palavra shekhnah da mesma raiz do verbo bblico

    /shkham/ habitar, residir, morar. Todavia, tal palavra no faz parte do vocabulrio da BbliaHebraica, mas uma criao posterior da teologia rabnica e mais usada pelos msticos cabalistascom acepes estranhas teologia evanglica crist e por isso mesmo deve-se evitar us-la.

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    Para comprovar que tal palavra tem sentidos perigosos e de uso posterior na teologia rabnica,vejamos as citaes abaixo:

    /shekhnh/ Residncia real, realeza (...) esp. Shechinah, Presena Divina, inspirao sagrada. (x.25.8) [10]

    O texto de x. 25.8 no original hebraico o seguinte:

    faro para mim um santurio, e habitarei no meio deles.

    Aqui, na Bblia Hebraica, utilizado o verbo /shkhan/ no perfeito do qal na primeira pessoa dosingular e a forma indica uma ao completa no futuro, ou seja, faro e eu habitarei, na narrativahebraica a ao vista como j realizada.[11] Mas no ocorre nesse texto a palavra shekhnah. Porque, ento o autor acima faz referncia a esse texto?A referncia que em o Targum de nquelos[12] traz a seguinte traduo para x. 25.8:

    e eles faro diante de mim um santurio e farei habitar minha shekhnah no meio deles

    Podemos entender, pela citao acima e por outras ocorrncias da palavra shekhnah no Targum,que a mesma surgiu dessas tradues aramaicas e assim se desenvolveu toda uma teologia rabnicacom base nessas tradues.[13]Outra prova de que a palavra de desenvolvimento posterior encontramos na seguinte citao:

    Deus habita no cu. Para indicar sua presena e manifestao na terra, em poca posterior seemprega com muita freqncia a palavra shekhnah (o ). Assim, por uma parte, se mantmplenamente a transcendncia de Deus, e por outra, se expressa sua presena terrena. A shekhnah semanifesta especialmente no santurio e em determinadas circunstncias consideradas mais, oumenos sagradas. Serve como exemplo Ex 25.8, TM, ; no Targum de nquelos .[14] [15]

    Essa traduo do texto da Bblia Hebraica para o aramaico do Targum de nquelos gerouposteriores interpretaes judaicas e um desenvolvimento teolgico mstico cabalista, comopodemos tambm verificar abaixo:

    (...) Outros eufemismos foram tambm imaginados como substitutos do antigo nome YHVH. Amais importante designao rabnica da presena de Deus no mundo Shechinah, baseada naexpresso bblica de que Deus reside (shachen) no meio de seu povo, no Tabernculo (mishkan)durante a peregrinao no deserto e em Sua Casa no monte Sion. Mas a aplicao da Shechina ampliada para estender-se relao de Deus com a histria e todo o comportamento moral-religioso.

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    Um midrash explica que embora a Shechinah viesse terra ao tempo da criao, em conseqnciados pecados do homemos de Ado, Caim, a gerao do dilvio, e assim por diante - , a Shechinahretirou-se a cus cada vez mais altos, para ser de novo trazida terra pelos patriarcas e outroshomens justos (Num. R. XIII:2). Quando Israel aceitou a Torah no Sinai e levou adiante instruespara o culto de Deus construindo o Tabernculo, Deus estava de novo plenamente presente:Porque o Santo, abenoado seja Seu Nome, estava sozinho em Seu mundo, Ele ansiava por morar

    com suas criaturas em regies terrenas, mas no o fez. Contudo, to logo foi construdo oTabernculo e o Santo, bendito seja Ele, fez Sua Shechinah residir no mesmo e os prncipes vieramtrazer sua oferendas, o Santo, abenoado seja, disse Seja escrito que neste dia foi criado o mundo

    (Num R. XIII:6).[16](...)Os rabis usam o conceito da Shechinah para designar a proximidade de Deus aos homens em vriosmomentos de santidade extra. Por exemplo, a Shechinah est presente quando homens estudam aTorah (Pirkei Avot 3:3), quando rezam juntos (Pirkei Avot 3:9), quando sbios tomamconhecimento de doutrinas esotricas (B. T. Ag. 14b). A Shechinah atrada por atos especiais dehospitalidade, benevolncia e lealdade. Juzes que proferem veredictos justos fazem a Shechinahdeter-se em Israel (B. T. San 7a). [17]

    (...) A Shechinah um termo designativo de Deus com a conotao e proximidade palpvel e amorprotetor (a radiaoda Shechinah, as asas da Shechinah). A mais alta bem-aventurana dojusto gozar a radiao da Shechinah no Mundo Porvir (B. T. Ber. 17a). Converter um gentio aojudasmo p-lo sob as asas da Shechina (Mekhilta, II 186).A dcima sefirah, Malkhut, tem um elaborado simbolismo prprio. a Rainha, a sefirahespecificamente feminina; tambm o correlativo divino do povo de Israel. A dcima sefirah ocanal entre o mundo divino e os inferiores no divinos.[18]

    Percebe-se claramente que o surgimento e o desenvolvimento teolgico da palavra shekhnah foialgo que se deu no meio rabnico, se desenvolveu, assumiu conceitos msticos preocupantes.

    Consideraes Finais

    As lnguas bblicas so muito importantes para o aprofundamento teolgico e correto entendimentodas palavras inspiradas que o Esprito Santo de Deus escolheu utilizar para revelar a Sua SantaPalavra a ns. Todavia, a falta de conhecimento profundo dessas lnguas tem gerado um usoindiscriminado das mesmas a ponto de at mesmo palavras que no fazem parte do vocabulrio dohomem bblico comearem a fazer parte da hinologia e do vocabulrio evanglico de nossos dias.Este breve estudo tem como objetivo alertar para que tenhamos mais cautela ao utilizarmos palavrasgregas e hebraicas em nossa hinologia, propagandas, nomes de ministrios, etc. Ao utilizarmospalavras que no conhecemos devemos consultar pessoas amplamente capacitadas para termos

    certeza de que estamos usando um vocabulrio que condiz com a teologia bblica sadia.No af de dirimir controvrsias e demonstrar o seu notrio saber do Antigo Testamento e da vastacultura hebraica que possui, certo pregador afirmou que a "SHEKINH" somos ns. Em suagrandiloquncia verbal, afirmou que, ao olhar a si mesmo no espelho, v a "SHEKINH" de Deus,pois ele a "SHEKINH".

    Entre "glrias" e "aleluias" (sic) de uma multido que, encandeada pelo rubro da mensagem,

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    ignorava as razes da f e mais se interessava pela "emoo bblica", o prezado pregador disse multido que cada um deles era a "SHEKINH" de Deus. Mais uma vez o conhecimento de Deus,por meio do ou da Sagrada Escritura, era desprezado e usurpado pelapseudoconcordncia, falsa aplicao e paralogismo verbal.

    Sentido etimolgico. "SHECHINAH", ad litteram, significa "habitao". Se ainda me lembro bem

    das aulas primrias de lnguas bblicas, este vocbulo procede do aramaico shekn, isto , "habitar",e refere-se Habitao de Deus sobre a pessoa, a congregao de Israel, ou objeto sagrado como aarca ou o tabernculo. A ideia que Deus "pousava" ou "pairava" sobre algo, irradiando seu kabd.Segundo os rabinos, a "SHEKINH" "pairava" ou "pousava" sobre os judeus que oravam oucitavam o Shma. O termo no aparece nas pginas das Escrituras Hebraicas, sendo, portanto, umvocbulo tardio, prximo, talvez, da poca do Segundo Templo.

    Conceitos judaicos. Talvez seja necessrio explicar um pouco mais o semema, embora estejaescrevendo sem auxlio de meu dicionrio, que, infelizmente, deixei na "cidade dos prncipes"(Joinville, SC). O consensus gentium atribui um sentido distorcido a este termo, mas qual oconceito verdadeiro?

    Na literatura midrashica o termo usado para substituir o Nome divino. Preocupados com oemprego indevido do Nome Sagrado, os exegetas judeus usavam vez por outra o vocbulo"SHEKINH" para substitu-lo. "SHEKINH" referia-se Presena ou Radincia de Deus, ou atmesmo ao prprio Senhor manifestado. De acordo com a compreenso dos exegetas e msticos do

    judasmo, a "SHEKINH" era uma teofania muito frequente no relacionamento entre Deus e Israel.Neste sentido, a manifestao divina a Moiss, na teofania visvel e audvel da sara ardente, era aapario da "SHEKINH", ou a presena da deidade pairando sobre a sara. Afirmavam ainda osexegetas talmdicos que a "SHEKINH" "abraou" amorosamente a Moiss no monte Sinai, assimcomo uma galinha aos seus pintinhos.

    No perodo mais tardio, prximo poca do Segundo Templo, a palavra "SHEKINH" foi usadapara substituir a linguagem antropomrfica empregada para Deus. Quando alguns aspectos dafilosofia neoplatnica foram inseridos na teologia judaica atravs dos escritores alegricos emidrashicos, o uso de "SHEKINH", para referir-se deidade, foi aliado expresso Bat kol, isto, "a Voz de Deus". Os dois vocbulos foram usados intercambiavelmente, e a distino entreambos no est clara na literatura cabalista e talmdica. Mesmo aps a destruio do SegundoTemplo, 70.d.C., os judeus entendiam que a "SHEKINH" ainda os acompanhava.

    Consideraes Neotestamentrias. Nas pginas do Novo Testamento tambm no encontramosqualquer meno "SHEKINH", conforme a concepo talmdica. possvel que o escritor aosHebreus (1.1-4) tenha usado [apaugasma] (v.3), "efulgncia", "brilho", "radincia","esplendor" como epizeuxe desta manifestao divina no Antigo Testamento. Todavia, a"SHEKINH" fora substituda pela encarnao do Verbo: "E o Verbo se fez carne e habitou entrens, e vimos a sua glria (), como a glria do Unignito do Pai, cheio de graa e de verdade"(Jo 1.14).

    Eis aqui a verdadeira "SHEKINH": nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, encarnado, manifestadoem carne, com toda (doksa) do Pai. Ele , conforme Hb 1.1-4, a hypstasis (), a"essncia", a "substncia", a prpria "natureza" do Pai encarnada, ou ainda a "impresso", a"estampa", a "gravao"o (kharakter) do Pai. Tambm o Filho descrito como, o esplendor do Pai. Esta ltima palavra, sendo neutra no grego, tem o sentido ativo de

    emitir brilho, a glria ou a "SHEKINH" que radiava dEle. As percopes que afirmam tais verdadesso tantas que nos omitimos cit-las, a fim de que no prolonguemos a querela.

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    Portanto, a "SHEKINH" de Deus no sou eu, nem o pregador que deu ensejo a esse ensaio, ouqualquer outra pessoa, a no ser a Bendita Pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Quando olho noespelho, vejo um homem que necessita da graa e misericrdia de Deus, um ser-ai, noabandonado, amado pelo Pai. O Esprito de Deus habita em ns, no entanto, no somos o Esprito; aglria de Deus habita no crente atravs de seu Esprito, todavia no somos a glria: "Temos, porm,esse tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus e no de ns" (2 Co

    4.7).

    Bibliografia Utilizada

    SELTZER, Robert M.. Povo Judeu, Pensamento I, II: A experincia judaica na histria. Rio deJaneiro: A. KOOGAN editor, 1990JENNI, Ernest; WESTERMANN, Claus. Diccionario Teolgico Manual Del Antiguo Testamento.Tomo II. Madrid: Ediciones Cristiandad, s/dFRANCISCO, Edson de Faria. Manual da Bblia Hebraica. 2. Ed. So Paulo: Vida Nova, 2005JASTROW, Marcus. A Dictionary of the Targumim, The Talmud Babli and Yerushalmi, and The

    Midrashic Literature. London/New York: Luzac & Co./ G. P. Putnams Sons, 1903RIBEIRO NETO, Jos. Hebraico para Principiantes. So Paulo: Emunah Editora, 2005HARPER, William Rainey. Elements of Hebrew Syntax by an Inductive Method. 6. ed. New York:Charles Scribners Sons, 1901CABTREE, A. R. Sintaxe do Velho Testamento. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, s/dDAVIDSON, A. B. Introdutory Hebrew Grammar: Hebrew Syntax. 3. Ed. New York: CharlesScribners Sons, 1924COWELEY, A. E. Gesenius Hebrew Grammar. Second English Edition. Oxford: Clarendon Press,

    s/dJON, Paul. Grammaire de LHebreu Biblique. Roma: PIB, 1947WALTKE, Bruce K. et alli. Introduo Sintaxe do Hebraico Bblico. So Paulo: Cultura Crist,2006

    [1] Tabelas extradas de RIBEIRO NETO, Jos. Hebraico para Principiantes. So Paulo: EmunahEditora, 2005, p. 9-10[2] os quadrados so s representao das consoantes hebraicas os sinais voclicos so os que estoabaixo dos quadrados[3] Um famoso dicionrio de uma conhecida editora, saiu simplesmente com o alfabeto hebraicocompletamente errado, imagine quem usar tal dicionrio e tentar aprender hebraico com ele.[4] s vezes tento descobrir como determinados revisores, autores ou editoras chegaram quelesconjuntos de caracteres, pois no significam nada, nem em grego, nem em hebraico nem em

    aramaico, a no ser que esteja em alguma lngua que eu desconhea e que use esses caracteres, mascom certeza no esto na Bblia Hebraica ou Grega e muito menos Aramaica.[5] Por incrvel que parea, algumas pessoas acham que basta escrever a palavra em portugus noeditor de texto e depois mudar o tipo de letra para a fonte hebraica e automaticamente o computador

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    transforma a palavra do portugus para o hebraico, grego e aramaico, ainda bem que no, se assimfosse, meus quinze anos de estudos das lnguas bblicas e de Teologia seriam inteis.[6] A pronncia do khaf /kh/ no existe em portugus e seria o equivalente ao espanhol /j/ em hijo, um som de um r bem forte[7] Os. 4.6 ...ky-atah haddaata maastha veemaskha mikahen ly... porque tu o conhecimentorejeitaste, eu rejeitarei a ti sacerdote diante de mim (Traduo Literal) - a partcula ky indica o

    motivo pelo qual o povo est perecendo, pelo fato do sacerdote ter rejeitado o conhecimento, evisto que era tarefa do sacerdote a transmisso e ensino da lei (Lv 10.11; Dt 17.8-13), o povo sofriapor causa do erro de seus lderes corrompidos, cuidado para os que se autodenominam ou sodenominados levitas.[8] H ainda o nome /shekhaneyh/ em I Cr 3.21, traduzido em nossas Bblias como Secanias e quesignifica YaHWeH habita[9] Almeida Corrigida Fiel[10] Marcus JASTROW. A Dictionary of the Targumim, The Talmud Babli and Yerushalmi, andThe Midrashic Literature, p. 1573b[11] alguns autores chamam de perfeito proftico, outros evitam essa terminologia e preferem dizerque a forma qatal com sentido de ao completa no futuro, Para maiores detalhes consulte:

    HARPER, William Rainey. Elements of Hebrew Syntax by an Inductive Method. 6. ed. New York:Charles Scribners Sons, 1901, pgs. 51-92; tambm CABTREE, A. R. Sintaxe do VelhoTestamento. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, s/d, pgs. 54-123; e ainda DAVIDSON, A. B.Introdutory Hebrew Grammar: Hebrew Syntax. 3. Ed. New York: Charles Scribners Sons, 1924,pgs. 144-203, ou ainda COWELEY, A. E. Gesenius Hebrew Grammar. Second English Edition.Oxford: Clarendon Press, s/d, pgs. 309-341; e com maiores detalhes em JON, Paul. Grammaire deLHebreu Biblique. Roma: PIB, 1947, pgs. 289-358 este mesmo livro foi traduzido para o Inglscom o ttulo: A Grammar of Biblical Hebrew. Roma: Editrice Pontificio Istituto Biblico, 2000, ovolume II parte trs trata da sintaxe, pgs. 353-651. H tambm o livro WALTKE, Bruce K. et alli.An Introduction to Biblical Hebrew Syntax. Winona Lake, Indiana, USA: Eisenbrauns, 1990, obra

    j traduzida (louvado seja Deus ! J) em portugus como Introduo Sintaxe do Hebraico Bblico.So Paulo: Cultura Crist, 2006[12] O Targum de nquelos uma traduo do texto da Bblia hebraica para o aramaico feita,provavelmente no II sc. d. C., para maiores detalhes sobre as tradues aramaicas chamadastargumim confira Edson de Faria FRANCISCO. Manual da Bblia Hebraica, p. 406-419[13] outras referncias em que ocorre a palavra shekhnah nos targumim so: (x. 20:21; 25:8;29:45s; 33:3, 5, 14, 20; Lv. 26:12; Nm. 35:33; Dt. 1:42; 31:17s; 32:20, 40; 2 Sm. 7:5f; 1 Re. 6:13;8:16; 9:3; 11:36; 2 Re. 21:4, 7; 23:27; Is. 1:15; 5:5; 17:11; 28:10; 48:15; 54:8; 56:5; 57:17; 59:2;60:13; 66:1; Jr. 2:7; 7:12, 15; 14:10; 15:1; 16:18; 33:5; Ez. 7:22; 36:5; 37:27; 38:16; 39:7, 23s, 29;43:7, 9; Os. 2:5, 25; 5:15; 9:12; 11:9; 13:14; Jl 2:27; 4:17; Sf. 3:7; Ag. 1:8; Zc. 2:9, 14s; 8:3; Ml.

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    3:12; Sl. 132:14; Ct. 5:1; 6:11)[14] Ernest JENNI; Claus WESTERMANN. Diccionario Teolgico Manual Del AntiguoTestamento. Tomo II, p. 1135-1142, vocbulo !kv[15] a transliterao foi adaptada para a que estamos utilizando para evitar confuses[16] Robert M. SELTZER. Povo Judeu, Pensamento I: A experincia judaica na histria, p. 265[17] Robert M. SELTZER. Povo Judeu, Pensamento I: A experincia judaica na histria, p. 266

    [18] Robert M. SELTZER. Povo Judeu, Pensamento II: A experincia judaica na histria, p. 433