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SHANTI - NOVEMBRO/2008 - PÁGINA 2

EXPEDIENTE

EDITORIAL

“Vida”

Ricardo Movits

Os desenhos de Yuri PyjakRicci, assim como a capa de

Ricardo Movits estãodisponíveis para venda eserão enviados via e-mail

para impressão.

Solicitação:[email protected]

No próximo dia 23,comemoramos o ani-versário de Sai Baba,um Avatar que desper-ta a curiosidade e incre-dulidade daqueles quenão o conhecem profun-damente. Ao contrárioda tradição, Sai Babagosta de dar presentesno dia do seu aniversá-rio, portanto, faça seupedido.

Alertamos nesta edi-ção, a crueldade que es-tão fazendo com nos-sos irmãos chimpanzés;é preciso agir e reagir aesta atitude irracional eprimata.

Gengis Khan tambémé nosso entrevistadodesta edição e, apesarde tanta “crueldade”, es-condia-se um homemtemente, que reconhe-cia que havia algo aci-ma dele.

Boa leitura!

SAI BABA é um Avatar, um Serque já nasceu com a Perfeição di-vina, e diz-se que pessoas que en-tram em contato com Ele, seja emsonhos, meditação ou pessoalmen-te, jamais serão as mesmas.

Afirma que sua vinda ao planetaTerra, faz parte duma encarnaçãotríplice de Avatar. Na sua vida pas-sada, Ele foi Shirdi Sai Baba, nestavida Sathya Sai Baba e, encarnaránovamente como Prema Sai, doisanos depois de concluir a sua se-gunda encarnação, que segundo opróprio, terá o seu termo aos 96anos de idade, em 2023.

Longos são os dias que se mis-turam em minha mente, trazendolembranças distantes de outras eras,outras fontes.

Tendo como lema a certeza daminha origem, Uma com a Luz Mai-or, me vejo atuando em planos di-ferentes e dos quais tenho o conhe-cimento intuitivo e o discernimento.Uma com a Terra.Uma com o Todo.Eu sou, sendo, sabendo de tudo umpouco e sempre aprendendo.Creio no Ontem, Hoje, Amanhã,Sempre.Como a Verdade Maior.Saindo do véu de Maia, vejo comclareza o sempre de tudo.Tudo sempre é. Nós humanos é queseparamos as coisas.Elas estão juntas, o tempo é cria-

ção nossa.Tempo é sempre!

Meu ser é.Sei que sou.E nesse ser consciente, englobo to-dos e tudo.Ultrapasso as barreiras do Eu e che-go a Nós.Há uma diluição sem alienação.Um estado de alerta tranqüilo.Uma observação sem crítica.Um aceitar sem imposições.Uma resposta sem perguntas.Um simples respirar e sentir.Sentindo mais do que sabendo.A eternidade do meu ser.Isto é Tao.

QUEM É SAI BABA

Questionado sobre como con-segue fazer os seus milagres, SAIBABA, responde que isso é possí-vel porque Ele é DEUS e a únicadiferença entre ele e as outras pes-soas, é que Ele tem consciênciadesse fato, enquanto o resto da

humanidadeainda nãocompreen-deu essa re-alidade. Asua defini-ção de Deusé: “Deus é igual ao homem me-nos o ego, sendo o ego a crençailusória na separação, no medoe no egoísmo” continua afirman-do que “é a nossa mente que criaa escravidão” e “é ela tambémque cria a libertação”.

Diz que só existe uma religião,a religião do Amor. Só existe umidioma, o idioma do coração. Sóexiste uma classe social, a Huma-nidade. Só existe um Deus, e Eleé Onipresente.

Sathya Sai Baba é um dos líde-res religiosos mais importantes denossos tempos e, como todoAvatar, não traz uma nova religião,mas a Eterna Verdade, existenteem todas as religiões.

Quer saber mais? Acesse o sitewww.sathyasai.org.br e saiba maissobre este Ser Único e Ímpar, queno dia do seu aniversário (23/nov),adora dar presentes. Faça seu pe-dido!

Om Sai Ram

O SEMPRE

Sonia AmaralJornalista, Taoísta, Escritora e

Introdutora daTécnica Chi-Kun no Brasil

[email protected]

Direção/Edição:Laura Fahning

[email protected] gráfico/

editoração:Iza Pyjak

[email protected]:

Yuri Pyjak [email protected]

Parceiro:[email protected]

blog:http://revistahorizonte

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Quando a editora de Shanti de-terminou que eu girasse as engre-nagens do tempo e me dirigisse aMongólia, com a finalidade de en-trevistar Genghis Khan, minha pri-meira providência foi buscar fonteshistóricas para que eu pudesse, an-tes de partir, colher algumas infor-mações a respeito do fundador doImpério Mongol.

Logo descobri que, até meadosdo século XIII, os mongóis ignora-vam a escrita e, assim, os trinta pri-meiros anos de GK, quase a meta-de de sua vida, estão perdidos notempo.

Busquei, então, fontes estrangei-ras ou mesmo crônicas mongóisposteriores à morte do grande guer-reiro, evitando chegar à sua presen-ça desprovido de qualquer informa-ção em torno de sua vida.

Uma pesquisa inicial levou-me atéMichel Houáng, autor de um livro so-bre a saga de GK. Segundo ele, exis-tem duas crônicas mongóis, prova-velmente escritas após sua morte. Aprimeira, “O Livro da Dinastia deOuro”, relata a história da linhagemde Genghis Khan. Dela, há uma ver-são chinesa, de 1263 e outra, persa,de 1303. A segunda crônica, “Histó-ria secreta dos mongóis”, compõem-se de uma genealogia mitológica deGK, uma narrativa épica de seu rei-nado e de parte do reinado de Ogedei,seu filho e sucessor.

Há, ainda, relatos de vários via-jantes medievais, dos quais o maisfamoso é Marco Pólo, com inúme-ros dados sobre a vida cotidiana dosmongóis.

De posse destas informaçõespreliminares, mergulhei no turbilhãodos séculos e iniciei uma das maisdramáticas entrevistas já realizadasnesta minha atividade de repórterno tempo.

Shanti – Fale-me um pouco, doinício de sua vida.

Genghis Khan – Nasci em umatenda de feltro, com um grande coá-gulo de sangue na mão direita. Se-gundo a tradição do meu povo, istosignificava um futuro glorioso no cam-po das armas.

Era uma época violenta e rude,onde as vinganças provocadas porraptos de mulheres e roubo de cava-los, podiam ensangüentar inúmerasgerações. Meu nome é Temudjin,nome escolhido por meu pai, por sero nome de um valente guerreiro tár-taro por ele vencido, observando atradição das estepes, segundo a qual,o inimigo vencido comunicaria ao ven-cedor, através de seu nome, suas for-ças e suas energias. Hoje, olhando omeu império, vejo que o prognósticomarcado na minha mão foi cumprido.

S – Então o Grande Khan crê queseu destino, suas conquistasterritoriais e políticas, foram determi-nados pela influência de um simplescoágulo?

GK – Talvez você não acredite, poispertence a uma outra cultura, mas astradições representam a vontade so-berana dos deuses. Impõem suasmarcas e apontam direções. Os ho-mens não podem fugir de seus desíg-nios. Pelas armas, tracei os rumos deminha vida.

Depois de séculos de separação ede conflitos tribais, consegui, a muitocusto, reunir sob um mesmo estan-darte, a totalidade dos povos mongóisque, antes, eram apenas comunida-des que viviam em tendas esparsas eem grupamentos isolados, ora se ali-ando, ora se atacando. Eram nôma-des violentos, que viviam em um es-paço sem fronteiras.

S – Como foi possível esta unifica-ção, já que se tratavam de comunida-des bárbaras e violentas? Coloca-las

“Entendo que omundo terreno,está composto

por quatroelementos: a

terra castanha,complemento docéu, mãe nutriz

e princípio defertilidade. A

água, ligada aocéu por meio da

chuva. Asnascentes, que

são sagradaspor estarem,

geralmente, nocimo das

montanhas e,portanto, mais

próximas ao céue, por fim, o

fogo purificadore a madeira que

o alimenta.”

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lado a lado não deve ter sido fácil.GK – Em função da comple-

xidade da tarefa, lancei mão detodos os meios possíveis. Agipelo sabre e pela diplomacia;pelo terror e pela persuasão;pela violência e pela astúcia. De-pois de unificar o meu povo, sub-juguei e arrasei todos os povosque ousaram cruzar o meu ca-minho e mesmo aqueles que jul-guei interessante dominar. Hoje,todos tremem quando ouvem omeu nome. Com certeza, cons-truí um império que os historia-dores irão consi-derar como “omais vasto impé-rio do Universo”.

S – Perceboque Temudjim éorgulhoso deseus feitos e, emtom presunçosoe arrogante, falade fronteiras noseu colossal im-pério. Segundoseu relato entusi-asmado, elecompreende a re-gião da atualMongólia, partedo extremo sovi-ético, o norte daCoréia, muitasprovíncias chine-sas e vastas re-giões da ChinaOcidental, as ex-repúblicas sovi-éticas do Quirguistão, Tajiquistão,Turcomanistão, Czaquistão,Uzbequistão, todo o Irã setentri-onal, parte do Afeganistão, daSibéria e do Paquistão, várias re-giões do Mar Negro e alguns prin-cipados russos.

GK – Além de todas estasconquistas, meus exércitos ata-caram, dominaram e arrasaramcidades de grande significadocomo Pequim, Samarcanda,Kabul e Bukhara. Derramei mui-to sangue e participei de mas-sacres e matanças de popula-ções inteiras. Assim, fui constru-indo meu império, não só com aponta do meu sabre sujo de san-gue, mas, também, com habili-dade política, inteligência, deter-minação e, acima de tudo, sedede conquista e disposição para

o combate.S – Enquanto ele se vangloria

de seus feitos, passo a analisa-lo.É um tipo corpulento, atarracado,rosto cheio e marcante. Seus ca-belos são grisalhos e assombrancelhas arqueadas. Suasorelhas se destacam do gorrobranco que usa e têm os lóbulosmuito alongados, sinal de sabedo-ria, pois, segundo a tradição, eraesta a forma das orelhas de Buda.Indago se, diante de tantos sinaise o apoio dos deuses a seu favor,suas vitórias e suas conquistas

não foram fáceis demais.GK – Este é um engano seu.

Ao lado de vitórias sofri, também,alguns revezes. Muitas vezes tivede fugir, esconder-me em caver-nas. No início, tinha apenas novecavalos com os quais defendia aspropriedades de minha família.

Em uma certa ocasião, minhamulher foi raptada e quando con-segui resgata-la, ela estava grá-vida de seu raptor. Meu filhoBelgutei, ficou tão revoltado que,com suas próprias mãos, assas-sinou todos os prisioneiros queparticiparam do rapto de suamãe, matando, igualmente, seusfilhos e seus netos. Também eufui raptado, sofrendo muito comuma pesada canga de madeiraque me puseram ao pescoço. Deoutra feita, fui ferido em uma ar-téria importante e, por pouco não

morri, perdendo quase todo omeu sangue.

S – A crônica “História dosMongóis” registra que Temudjinera, algumas vezes, capaz degestos de mansidão e atos debondade, mas também, era le-vado a adotar atitudes de vio-lência incompreensíveis eincontroláveis.

Entendo que o modo de vidados nômades e a época em quevivia, não predispunha a gestosmais refinados e elegantes. In-dago sobre a noção que este

guerreiro predadortem de Deus.

GK – Eu e meupovo cremos emum Deus, criadordos mundos visível einvisível. Ele conce-de os bens e infligeos castigos. Entre-tanto, nós, mongóis,não lhe dirigimosnem preces, nemlouvores e não te-mos nenhum ritualpara honra-lo.

Como nômadese habitantes das flo-restas, nós consa-gramos uma aten-ção especial às ele-vações naturais,como colinas, mon-tanhas e mesmo,pedras isoladas. En-

tendo que toda elevação do ter-reno, por mais simples que seja,está repleta de significados ocul-tos.

S – Que tipo de significados?GK – As elevações naturais

representam um impulso, aomenos embrionário, em direçãoao céu e escala-la simboliza oalcance de um lugar onde as pre-ces são melhor ouvidas por Deuse uma caminhada ascensionalem direção a Ele.

Todas as montanhas são sa-gradas para o povo mongol. Poresta razão, depois de ter minhamulher raptada e meu acampa-mento invadido, ocasião em quetudo foi roubado e destruído, eume refugiei na montanhaBurquan-Qaldun e as divindadesdaquele local salvaram minhavida para que, mais tarde, eu

Círculo laranja, domínio de Gengis Khan

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SHANTI - NOVEMBRO/2008 - PÁGINA 5pudesse ser o Chefe Supremo.

S – Que circunstâncias deter-minaram a escolha do seu nomepara receber o poder total?

GK – Quando decidi rompercom um poderoso e falso ami-go, senhor de um grande exérci-to, fui seguido por todos os queme eram fiéis e, perto do MonteGuralgu, foi proposto o meunome para o cargo de “Khan”.Nascia, ali, a idéia de se restau-rar o canato que, há tempos,havia caído em desuso e a cria-ção de uma autoridade única so-bre todas as clãs e subclãsmongóis. Fui, então, designado“Cinggis-Khan” ou Genghis Khan,como fiquei conhecido.

S – Ele pára de falar e me fitaos olhos, como se esperasse umareação de espanto ou de admira-ção pelo que me acaba de dizer.Percebo que seu ego é ávido deelogios e de reconhecimentos.Afinal, ele é Genghis Khan, o des-truidor cruel que faz reinar o ter-ror nos povos conquistados, siti-ando e incendiando cidades, de-golando mulheres, velhos e cri-anças e escravizando prisioneiros.

Tenho conhecimento que, apartir de sua investidura no po-der supremo, foi reunido um po-deroso e fiel exército a seu re-dor, integrado por homens deextrema fidelidade, grande sen-so de obediência, coragem e dis-posição para a luta.

Ele me interrompe e se adi-anta.

GK – Após ter o meu nomeescolhido, as primeiras providên-cias foram destinadas a reunir naminha mão, o cetro e o sabre,isto é, a justiça e a força. É claroque sabia que o meu poder es-tava apoiado em bases jurídicas,mas na realidade, ele repousavamesmo era na força. A partir deum determinado momento, mi-nhas milícias, agressivas, cruéise violentas, transformaram-seem um terrível e quase invencívelpoder.

S – Bases jurídicas? Que ba-ses jurídicas podem sustentaruma situação de arbítrio, radica-lismo e poder absoluto, como oseu?

Ele parece sentir a pergunta eidentificar nela uma crítica vela-

da aos seus métodos. É claro queisto não o agrada. Esfrega asmãos, olha para o vazio e dizcom uma certa impaciência:

GK – Bases jurídicas, sim! Oshomens não podem viver sem leisque disciplinem seu comporta-mento. Logo que me tornei Khan,providenciei uma atualização dasleis ancestrais dos povosmongóis. Eram usos, costumes,tradições, em resumo, eram leisorais que definiam hierarquia, pro-priedades, procedimentos religio-sos, prerrogativas das clãs e re-gulavam as relações entre os po-vos mongóis. Assim, estabeleciuma ordem mongol e determineique ela fosse aplicada, com ex-tremo rigor, a todos os povossubjugados.

S – Do bojo desta resposta,surge o ditador arbitrário, que falaem ordem jurídica, mas entendeque a lei maior é a sua própriavontade. A história registra que,ao estabelecer seu código de leis,GK demonstrou seu senso de or-dem, sua sede de autoridade eseu rigor disciplinatório exacerba-do, que beirava à crueldade. Taisleis repousavam em princípioslacônicos e objetivos. Com umaponta de vaidade ele cita, parameu espanto, as bases mais re-presentativas do seu código jurí-dico:

GK – É dever dos mongóisacorrer ao meu chamado, obe-decer às minhas ordens, matarquem eu quiser. Aquele que nãoobedecer, terá a cabeça separa-da do corpo. Igualmente, implan-tei a pena de morte para o homi-cídio, furto de gado, receptaçãode bens ou de escravos fugidos,intervenção de um terceiro duran-te um duelo.

S – E durante os períodos deguerra? Há recomendações espe-ciais?

GK – Claro que sim. Durantetais períodos, apliquei leis marci-ais que, como você sabe, não dãomuito valor à vida humana, prin-cipalmente quando se trata detraidores ou inimigos. Elas sãobem explícitas: “A sentinela de-satenta, será morta”; “O mensa-geiro-flecha que se embriaga,será morto”; “Quem esconder umfugitivo, será morto”; “O guerrei-

ro que, sem direito, se apropriardo butim, será morto”; “O che-fe incapaz, será morto”.

S – Enquanto ele relacionauma série de proibições e reco-mendações, todas punidas coma pena de morte, fico pensandocomo seria o universo mítico ereligioso deste homem,dominador e cruel, que corta opescoço de crianças, mulheres evelhos, como quem corta umgraveto? Segundo informaçõesobtidas entre seus homens, so-mente os xamãs que cercam oGrande Khan ousam desafiar suaautoridade. Entendo, então, queGenghis Khan respeita as potên-cias ocultas do Universo. Indagosobre sua visão a respeito de ri-tos e mitos, de deuses e demô-nios, da astrologia e cosmogoniados mongóis.

GK – Acredito que energiasvitais sustentam o Universo,onde se distinguem um mundodo céu e um mundo da terra. Noprimeiro, reinam deuses distribui-dores de energia, que se mani-festam por fenômenoscataclísticos e por “sinais do des-tino”, como este grande coágu-lo de sangue na minha mão. Elespodem se desdobrar em forçassecundárias e são, ao mesmotempo, guardiões da ordem uni-versal.

S – Não há dúvida que GK éuma personalidade multifa-cetada. Ao mesmo tempo emque o perfil do predador impla-cável, é capaz de analisar o Uni-verso sutilizado dos aspectosesotéricos. E o mundo terreno?Quais suas características maismarcantes?

GK – Entendo que o mundoterreno, está composto por qua-tro elementos: a terra castanha,complemento do céu, mãe nutrize princípio de fertilidade. A água,ligada ao céu por meio da chu-va. As nascentes, que são sa-gradas por estarem, geralmen-te, no cimo das montanhas e,portanto, mais próximas ao céue, por fim, o fogo purificador e amadeira que o alimenta.

S – Diante do meu espantoface à profundidade e sutilezadas palavras de GK, permaneçoem silêncio, enquanto ele conti-

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nua a falar.GK – Existem, ainda, inúme-

ras outras manifestações divinas.O cume das montanhas, as ár-vores que ligam a Terra ao céucom suas raízes para o fundo eseus ramos para o alto, os ro-chedos, os animais totêmicos, asestatuetas e demais suportespara a alma, todos ligados a for-ças invisíveis, benéficas ou ma-léficas que, por ritosencantatórios ou depreciatóriosé preciso repelir ou adotar.

S – Quem seria, realmente,este homem de aspectos tãocontraditórios? Um soberanorude, bárbaro e espoliador? Umdéspota oriental dominado poruma ambição desmesurada ouum conquistador hábil, determi-nado a oferecer aos povosmongóis um lugar ao sol? Ummístico, dominado por forçasocultas e incontroláveis? É difícilestabelecer o perfil de GK, dadaa multiplicidade de facetas queele apresenta.

A “religião” dos mongóis, eraa mística cósmica que engloba-va o culto às forças da nature-za, aos animais divinizados e àsmontanhas sacralizadas. Não ti-nha Cânones nem dogmas e erauma mistura caótica de idolatria,zoolatria, politeísmo, culto an-cestral etc. Logo abaixo dosdeuses, que manobravam esteuniverso de crenças, pontificavaa figura de GK que, com todo opoder na mão, inspirava terror,medo, respeito. Indago se eleconsidera um Deus. Ele sorri,empunha sua espada e eu temopela minha cabeça. Levanta-se,abre os braços e proclama emtom profético:

GK – Todos os homens sãodeuses, pois, como o próprioDeus maior, têm a capacidade decriar e destruir. Mas, muitos pou-cos sabem disto.

S – Segundo Michel Hoáng,historiador e profundo conhece-dor do tema, após forjar o mai-or número já existente, GK mor-reu aos 72 anos, deixando paraa posteridade a imagem do dés-pota sedento de poder e de san-gue. O seu funeral determinou,talvez o último massacre e o úl-

timo derramamento de sangue.Em agosto de 1227, um gigan-

tesco cortejo deixou a curva doRio Amarelo e tomou a direçãonorte, através do deserto de Gobi.A caravana reunia, além de milguerreiros com seus sabres e ar-queiros a cavalo, um verdadeiroexército comboiando pesadas car-roças de montaria, bois, mulas ecamelos de carga. O veículo quetransportava os despojos doGrande Khan, era puxado por umaquinzena de bois e uma poderosaescolta cercava a carroça envoltapor estandartes que deixavam flu-tuar, ao vento, longas pontas.

Durante dias e dias, graças aindicações secretas que somentealguns conheciam, o longo cor-tejo avançava, conduzindo o lí-der morto à sua terra natal, parao descanso eterno.

Por todo lugar que passou, acaravana espalhou a morte. Qual-quer sinal avistado durante o tra-jeto era morto e oferecido emsacrifício funerário. As ordens re-cebidas tinham força de lei: aténova ordem, ninguém deveria to-mar conhecimento ou revelar amorte do Khan. Qualquer caça-dor, guardador de rebanho, qual-quer acampamento que reconhe-cesse o carro fúnebre tinha, ime-diatamente, toda a sua popula-ção degolada. Assim o cortejo foieliminando qualquer ser humano,homem, mulher, velho ou criançaque, por infortúnio, cruzasse acaravana dos mil guardas do fa-lecido Temudjin. Os corpos dasvítimas permaneciam abandona-dos até que os animais selvagensviessem farejar e devorar os des-pojos.

Ao chegar ao acampamentoimperial, a cavalgada cessou e jáuma silenciosa multidão estavareunida. Pouco a pouco a cons-ternação deu lugar à histeria. Se-gurando as crianças no colo paraque pudessem ver o carro fune-rário, as mulheres lançavam gri-tos de dor e explodiam em choroe em lamentos ritualísticos.

Vieram, então, os xamãs, ves-tindo longas túnicas ornadas commotivos esotéricos, fitas colori-das, pontas de flechas, rabos deanimais. Traziam na cabeça es-

tranhos gorros de pele de urso,de marmota e de lobo. Algunsseguravam um grande tamborachatado, no qual batiam lenta-mente, enquanto entoavamsons agudos de lamúria. Emtranse, gesticulavam e faziamlibações que durariam por inú-meros dias.

Finalmente, vestido compompa e um manto de seda,Gengis Khan foi colocado em cin-co caixões, embutidos uns nosoutros. O corpo foi depositadosobre uma pesada carroça or-nada com estandarteshonoríficos e, em meio a lamen-tos do povo mongol, Temudjinempreendeu sua derradeira via-gem. Segundo a tradição foi en-terrado ao pé de uma grande ár-vore, no cume de uma monta-nha sagrada.

Abriu-se uma enorme cova e,antes dos despojos, fizeramdescer a tenda de feltro do ilus-tre morto, inteiramente monta-da, jóias, armas, recipientescheios de alimentos, jarros deleite, muitos escravos degolados,cavados com freios, arreios ebridas.

Graças ao acúmulo destasoferendas, o Grande Khan po-deria entrar no outro mundoprovido de alimentos para forti-ficar o corpo, de leite para aque-cer o coração, bem como deuma manada de éguas egaranhões para cavalgar na eter-nidade.

Encerradas as cerimônias fú-nebres, o local do sepulcro tor-nou-se secreto e uma guardaferoz interditou o acesso a ele.Até hoje, apesar das pesquisas,ninguém descobriu a sepulturade Gengis Khan.

Retorno à redação de Shanti,relembrando, ainda emocionado,de uma frase sua: “Meus des-cendentes vestirão roupas deouro, montarão corcéis sober-bos e abraçarão belas jovens. Eterão esquecido a quem devemisso.”

Mas o povo mongol nunca oesqueceu. Foi esta, a única vezque se enganou o homem quejamais sofreu uma derrota, anão ser para a morte.

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SHANTI - NOVEMBRO/2008 - PÁGINA 7

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Esta é a primeira revistaeletrônica distribuída de formagratuita. Paulo Stekel é seuresponsável e, acordamos, que aunião é que faz a força, por istoestamos disponibilizando o e-mailda revista([email protected]) eseu blog no expediente, para quevc tenha mais uma fonte deinformação. Caso queria recebê-la da mesma forma que recebe aShanti, é só pedir através do e-mail da revista. É um excelentetrabalho, vale a pena verificar!

A ORIGEM DAS COISAS

Este documentário é um dos traba-lhos mais importantes da atualidade faceao que todos estão vivendo e ao quese aproxima - igualmente de todos nós- em razão do modelo de civilização queadotamos e no qual acreditamos.

Tire um tempo (20 min) para ver epasse adiante...

http://videolog.uol.com.br/video.php?id_video=353307

Fiquei impressionada. Não deixem de

ler e repassar, vamos nos conscientizare mudar!

Fátima Louzada

Revista Horizonte

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SHANTI - NOVEMBRO/2008 - PÁGINA 8

“Pensar globalmente e agir local-mente”. Esse é o mote dos estrate-gistas consultores empresariais. To-davia, o refrão já era protagonizadopor religiões e filosofias da antigui-dade.

Hoje, quando conceitos de disci-plinas como “Gestão de Pessoas” ou“Gestão do Conhecimento” são emi-tidos por jovens professores univer-sitários, nada mais estão fazendo,em suas aulas, que cantarolando oque sábios e santos discorriam aosque lhes seguiam.

Eis o cerne da questão. A turbu-lência mundial, em conseqüência doavanço vertiginoso científico etecnológico, está provocando umavisibilidade difusa da vida. Enxergaracontecimentos de forma autênticarequer postura arguta com interpre-tação de cenários, às vezes disfor-mes, mas que guardam, entre si, cor-relações estáveis e recorrentes eque levam a contornos de ambien-tes-resposta às indagações do ho-mem do século XXI.

Matemática, Física, Música, Ad-ministração, Psicologia, Religião, Arte,dentre outros saberes, são instru-mentos indispensáveis à compreen-são dos fatos.

Alvin Toffler (A Terceira Onda),Herman Kahn (O Ano 2000), ThomasFriedman (O Mundo é Plano), PeterDrucker (Uma Era deDescontinuidade) e tantos outros vi-dentes-estrategistas, com suas res-pectivas obras, são os profetas quesurgiram a partir da metade do Sé-culo XX, cujas previsões acontece-ram e estão acontecendo no mundodos negócios, das relações interna-cionais e das novas descobertas daciência aplicada. Paralelamente,Krishnamurti, Pietro Ubaldi, HumbertoRohden, Leadbeater, Khalil GibranKhalil anteviram, também, fatoresintervenientes à existência humana,só que com um viés mais voltado parao lado espiritual da criatura, na bus-ca da transformação do homem ve-lho no homem novo, com responsa-bilidade cósmica e universal.

Aquecimento global, violência ur-bana, dependência por drogas (de-nominado por nós como “comunhãocom a besta do apocalipse”), pro-miscuidade sexual e consumo mega-lomaníaco de bens de serviço e ma-terial são aspectos ameaçadores àhecatombe planetária, no que dizrespeito ao seu ambiente ecológicoe moral.

Essa deve ser a leitura do cida-

dão que tem responsabilidade sociale percebe como deve estar inseridonessa “teia do bem”, cujo desafio éreverter uma situação catastróficapara o Planeta.

Vejam a ousadia de Allan Kardecem GÊNESE, ainda no meado do Sé-culo XIX, ao afirmar que “o materia-lismo pode por aí ver que o Espiri-tismo, longe de temer as desco-bertas da ciência e o seupositivismo, lhe vai ao encontro eos provoca, por possuir a certezade que o princípio espiritual, quetem existência própria, em nadapode sofrer”.

Nesta assertiva, Kardec estabe-lece que a pesquisa e o estudo sãosuporte para o entrecruzamento dasidéias espirituais e o pensamento con-temporâneo corrente. Fixa que a vi-são global dos acontecimentos é aimposição para desvelar o simbolismoque moldura nossas Existências e nosfaz ator sensato para o desfecho fe-liz de uma complexa trama.

Mas é no LIVRO DOS ESPÍRITOS,precisamente na resposta à pergunta628, que o Codificador da DoutrinaEspírita antevia a perspicáciauniversalista, concluindo que “para oestudioso não há nenhum sistemaantigo de filosofia, nenhuma tra-dição, nenhuma religião, que sejadesprezível, pois em tudo hágermens de grandes verdades quese bem pareçam contraditóriasentre si”. E finalizava aclamando paraque “não desprezasse os objetosdo estudo que esses materiais ofe-recem, pois são ricos e podem con-tribuir grandemente para o escla-recimento de cada um de nós”.

A macro visão é, portanto, a sal-vaguarda para a recomposição dosdesvios psíquicos perturbadores da or-dem planetária.

No momento em que no Brasil des-pontam implementações e estudospara a produção do biocombustível,do aumento da colheita de grãos parasaciar a fome do mundo, da explora-ção da força motriz nuclear comoenergia limpa, através de tecnologiaautóctone, com centrifugadoresantigravitacionais, a fim de manter odesenvolvimento sustentável do Orbe,de protocolos médicos para amenizaro sofrimento da AIDS e determinadostipos de cânceres, é imperativo quese revejam posições comportamentais,na busca de se contribuir na cons-trução de um mundo melhor, a partirda Pátria do Evangelho.

Al Gore ex-vice-presidente dos

EUA, em seu livro “UMA VERDADE IN-CONVENIENTE”, que depois se trans-formou em filme, conclama a todos ase tornarem “um catalisador da mu-dança”, oferecendo dicas para, pes-soalmente, ajudarmos a solucionar acrise climática.

Pode parecer tolice, mas é aí quesurge o conceito de se “agir local-mente” neste mundo globalizado.Desde os serviços de gestão admi-nistrativa, passando pelos setores daconstrução civil, infra-estrutura, in-dustrialização, saúde e comércio atéa produção intelectual intangível,cada um de nós, em suas atividadesprofissionais, pode ser o elo para agrande reconstrução de um Sistemajusto e produtivo, sem impactos aomeio-ambiente. Basta para isso am-pliar a Consciência de Auto-respon-sabilidade que deve eclodir nas pes-soas. Enfim, desabrochar o sentimen-to de religiosidade, produto da mes-cla dos raios da compaixão e da ra-zão, segundo os teosofistas.

Logo, esse é o Brasil que o PapaBento XVI percebeu, em sua visitade junho de 2007, quando o calor ea acolhida do seu povo, de acordocom Dom Odilo Pedro Scherer, Arce-bispo de São Paulo, fê-lo externarter vivido “horas intensas e ines-quecíveis com o olhar dirigido aNossa Senhora”. O olhar do SantoPadre percebeu a devoção seconectando a potencialidadeintelectiva do homem brasileiro, o quetrará reflexos promissores na produ-ção maciça de energia alternativa,esperança para se afastar o proces-so entrópico das condições de vidaa que a Raça Humana está submeti-da.

Neste crepúsculo de 2007 e al-vorecer de 2008, conclama-se aoleitor que reflita sobre tudo que foiexposto e pense o que se pode serfeito, isoladamente ou em grupo, paraque a Convergência Planetária seconcretize, com uma postura de Re-ligiosidade, neste Mundo Global. Emisto acontecendo, a Terra deixará deser um Planeta em provas e expia-ções para transformar-se em umMundo Regenerado.

PAZ E SABEDORIA

A CONVERGÊNCIA PLANETÁRIA

Antonio Celente VideiraConselheiro e Tesoureiro da

Fundação Cristã Espírita CulturalPaulo de Tarso

Rádio Rio de Janeiro 1.400AM.e-mail: [email protected]

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A primeira notícia que setem dos Maias, data do ano de600 A.C, tempo em que apa-receram simbologias esculpidasem pedras.

No ano de 300 D.C come-ça o desenvolvimento dosMaias, seres que dedicam suavida a estudar e registrar a Ga-láxia.

Os Maias construíram suasmaravilhosas cidades, seus lu-gares cerimoniosos e suas pi-râmides ao sul do México, naprovíncia de Yucatán, Hondurase Guatemala. Deixaram grava-dos na pedra suas mensagenssobre o tempo, o percurso doSol, da Lua, de Vênus e sobreo caminho que a humanidadedeverá seguir para chegar aocrescimento da Luz e a NovaEra, e não para o materialismoe a auto destruição.

Depois de quase 600 anosde intensa atividade construto-ra e de um assombroso desen-volvimento científico, no ano830 D.C, todo o povo Maia de-saparece de maneira voluntá-ria e consciente. Abandonamtudo, ficando somente algunsguardiões do legado que elesnos deixaram.

As Sete Profecias estãoapoiadas em estudos científi-cos e religiosos sobre o funci-onamento do Universo.

� Primeira – esta profeciafala sobre o final do medo. Dizque o nosso mundo de ódio ematerialismo terminará no sá-bado, 22 de dezembro de2012. Neste dia a humanidade

deverá escolher entre desapare-cer como raça pensante que ame-aça destruir o Planeta, ou evoluirpara a integração harmônica comtodo o Universo, compreenden-do que tudo está vivo e consci-ente, que somos partes dessetodo e que podemos existir emuma era de Luz.

Esta profecia diz que a partirde 1999, resta-nos apenas 13anos para realizarmos as mudan-ças de consciência e atitude, a fimde que possamos nos desviar docaminho da destruição para o qualavançamos. Os Maias sabiam queo nosso Sol (Kinich-Ahau), é umser vivo que respira e que a cadacerto tempo se sincroniza com oenorme organismo no qual exis-te, a Galáxia, e que ao receberuma labareda de luz do centrodesta, brilha mais intensamente,produzindo em sua superfície aschamadas erupções solares.

Para os Maias, os processosde respiração da Galáxia sãocíclicos e nunca mudam o quemuda é a consciência do homemque passa por eles sempre emum processo para a perfeição.Eles predisseram que desde o ano3013 A.C a 5125 anos mais nofuturo, ou seja, no sábado 22/12/2012, o Sol, ao receber umforte raio sincronizador do cen-tro da Galáxia, trocaria sua pola-ridade e produziria uma gigantes-ca labareda radiante.

Neste período a humanidadeterá que estar preparada paraatravessar portas que nos deixa-ram os Maias, transformando acivilização atual, apoiada no

medo, em uma vibração maisalta de harmonia. Só de manei-ra individual se pode atravessara porta que permita evitar ogrande cataclismo que sofrerá oPlaneta, para dar começo a umaNova Era, um sexto ciclo do Sol,de 5125 anos.

�Segunda – esta anunciouque o comportamento de todaa humanidade mudaria rapida-mente a partir do eclipse solarde 11/08/1999. Serãoincrementados os acontecimen-tos que nos separam, mas tam-bém os que nos unem, criandouma instabilidade emocional: omedo, a agressão, o ódio, asfamílias em dissolução, osenfrentamentos por ideologia,religião, modelos de moralidadee nacionalismo. Simultaneamen-te mais pessoas encontrarão apaz interior. Surgirão homenscom altíssimos níveis de ener-gia interna, mas também, far-santes que pretenderão obter lu-cro à custa do desespero alheio.

A partir de 1999 começariaa era do “tempo do não tem-po”, uma etapa de mudanças rá-pidas necessárias para renovaros processos geológicos, soci-ais e humanos. Ao final do ciclocada um seria seu próprio juiz,será quando o ser humano en-trará no grande salão dos espe-lhos para analisar tudo o que fezna vida. Ele será classificado pe-las qualidades que conseguiu de-senvolver, sua maneira de agir,seu comportamento com osoutros e com o Planeta.

O céu e o inferno se mani-

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festarão ao mesmo tempo ecada ser humano viverá em um,ou outro, dependendo de seupróprio comportamento. No céucom a sabedoria para transcen-der o que acontecerá; no infer-no para aprender com a dor ecom o sofrimento; duas forçasinseparáveis.

�Terceira – uma onda de ca-lor aumentará a temperatura doPlaneta provocando mudançasclimáticas, geológicas e sociais demagnitude sem precedentes e auma velocidade assombrosa.

O homem contribuiu bastan-te para o aquecimento global:desflorestamos o Planeta, con-taminamos o ar com as emis-sões de nossos automóveis,transformamos o Planeta numgrande chiqueiro. As nossas fá-bricas mandam para a atmosfe-ra toneladas de gases tóxicos;o solo e as águas estão enve-nenados. Teremos furacões, ter-remotos, estiagens e chuvasprolongadas.

Tudo isso causará um forteimpacto na economia, porquehaverá desabastecimento, faltade água, alimentos, energia elé-trica. O preço desses produtosse elevará o que irá gerar fomee descontentamento social. Au-mentará o número de pragas, in-setos e doenças tropicais comoa malária.

�Quarta – essa profecia dizque o aquecimento do Planeta,causado pela conduta predadorado homem e por uma maior ati-vidade do Sol, acelerará o der-retimento do gelo dos pólos.

Os Maias se basearam no girode 584 dias do Planeta Vênus paraefetuar seus cálculos solares. Elesdeixaram registrados em seu“Códice Drede” que a cada 117giros de Vênus, marcada a cadavez que o Planeta aparece nomesmo ponto do céu, o Sol so-fre alterações e aparecem gran-des manchas ou erupções dovento solar. Advertiram também,que a cada 1.872.000 Kines, ouseja, 5.125 anos, acontecem al-terações ainda maiores e quequando isso ocorrer, a humani-dade deve estar preparada, poisé um presságio de destruição e

grandes mudanças.O efeito estufa causado, prin-

cipalmente, pela ação danosa dohomem, está provocando altera-ções no clima e aumentando atemperatura dos mares. O gelodas calotas polares está se der-retendo rapidamente, elevando onível dos mares, o que produziráinundações nas terras costeiras,e modificações morfológicas dosContinentes.

Devemos nortear nossasações de forma positiva e cres-cer com as dificuldades que en-contramos. Todas as profecias sedestinam a uma mudança deconsciência, pois o Universo estágerando todos esses processos,a fim de que nos expandamospara a Galáxia.

�Quinta – diz que todos ossistemas, baseados no medo sobos quais está fundamentada anossa civilização, se transforma-rão simultaneamente com o Pla-neta e com o ser humano, dandolugar a uma nova realidade deharmonia.

Os sistemas falharão para queo ser humano enfrente-se a simesmo, a fim de que ele percebaa necessidade de reorganizar a

sociedade e continuar no cami-nho da evolução que nos levaráa entender a criação.

Quase todas as economiasdo mundo estão em crise e osistema de controle de informa-ção pode sofrer um colapso,com o aumento da atividadesolar, que poderá danificar ossatélites.

Com as labaredas solares, re-cebemos uma dose incomum deraios ultravioletas que expandaa atmosfera superior, diminuin-do a pressão que exista sobreos satélites que estão a baixasaltitudes.

A economia e as comunica-ções são sistemas frágeis einterconectados com todos osoutros. A rede elétrica é sensí-vel às labaredas solares. Ela é acoluna vertebral de nossa soci-edade.

Os sistemas religiosos base-ados em um Deus que infundemedo, também entrariam emcrise. Surgiria um único caminhoespiritual comum a toda huma-nidade que terminará com todosos limites estabelecidos entre asdiferentes formas de ver Deus.

�Sexta – fala que nos pró-

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ximos anos aparecerá um co-meta cuja trajetória colocaráem risco a própria existência doser humano.

Os Maias viam os cometascomo agentes de mudanças,que vinham para por em equilí-brio o movimento existente,para que certas estruturas setransformem, permitindo a evo-lução da consciência coletiva.

Todas as coisas têm um lu-gar que lhes corresponde, to-das as circunstâncias, até mes-mo as mais adversas, são per-feitas para gerar mais compre-ensão sobre a vida e para de-senvolver a consciência sobre a

criação. Por isso, o ser humano,está constantemente enfrentan-do situações inesperadas que ge-ram sofrimento. Esse é um modopara que ele reflita sobre suas re-lações com o mundo e os outros.Assim, ao longo de muitas expe-riências em muitas vidas, ele en-tenderá as leis naturais da razãoe da criação.

Para os Maias, Deus é a pre-sença da vida em todas as for-mas e sua presença é infinita.

Os Maias sempre estudarama registraram os eventos do céue esse seu alerta, é para prevenira humanidade, do perigo que cor-re, por não conhecer as órbitas e

os períodos de grandes resíduosque se cruzam com a trajetóriada Terra. Para um homem mo-derno, descobrir com antecedên-cia grandes asteróides, que pos-sa causar sua extinção e entãodesvia-los, seria uma grande fa-çanha e o fato crucial que nosuniria como espécie.

�Sétima – ela nos fala domomento em que o sistema so-lar, em seu giro cíclico, sai da noitepara entrar no amanhecer da Ga-láxia. Fala também, que nos 13anos que vão desde 1999 até2012, a luz emitida a partir do cen-tro da Galáxia, irá sincronizar to-dos os seres vivos e permitir-lhesque concordem, voluntariamente,com sua transformação interna,produzindo novas realidades, quedarão a todos a oportunidade demudar e romper suas limitações,através do pensamento.

A energia adicional do raioemitido por Runacku (centro daGaláxia), ativa o código genéti-co de origem divina nos seres hu-manos que estejam em altafrequência de vibração.

A capacidade de ler o pensa-mento entre humanos, revoluci-onará totalmente a civilização.Desaparecerão todos os limites,terminará a mentira para sem-pre, porque ninguém poderáocultar nada, começará umaépoca de transparência e de luzque não poderá ser ocultada pornenhuma violência ou emoçãonegativa.

Iremos compreender que so-mos parte de um único organis-mo gigantesco e iremos nosconectar com o Planeta, uns comos outros, com o nosso Sol ecom a Galáxia inteira. Todos osseres humanos entenderão queos Reinos Mineral, Vegetal e Ani-mal e, toda matéria espalhadapelo Universo, desde um átomoaté uma Galáxia, são seres vi-vos com uma consciênciaevolutiva.

A partir do sábado 22/12/2012, todas as relações serãobaseadas na tolerância e na fle-xibilidade, porque o homem sen-tirá os outros como parte de simesmo.

Neide Baccheschi

“Iremos compreender que somos parte de umúnico organismo gigantesco e iremos nos

conectar com o Planeta, uns com os outros, como nosso Sol e com a Galáxia inteira.”

Yuri Pyjak Ricci R

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Há cem anos, existia uma po-pulação de 1 milhão de chim-panzés. Atualmente, se você forotimista, dirá que restam ape-nas 100 mil animais, encontra-dos em números significativosapenas em quatro dos 25 paí-ses em que existiam original-mente. Eles se extinguiram empelo menos quatro destes paí-ses. Recentemente o programaFantástico, da Rede Globo, in-formou que no início do séculopassado, havia 1,5 milhão dechimpanzés na África, hoje, sãomenos de 200 mil e, se a ma-tança continuar neste ritmo,daqui a 10 ou 15 anos estarãoextintos. http://fantastico.globo.com/Jornalis-mo/FANT/0, ,MUL759640-15605,00.html

Chimpanzés e humanos têmem comum 96% da composi-ção genética. Os chimpanzéssão inteligentes, cooperam en-tre si, manifestam alegria, dore medo e aprendem com osmais velhos. Podem usar ferra-mentas e são capazes de assi-milar a linguagem dos sinais.

Estes fascinantes primatascorrem riscos de extinção, mascontam com a ajuda de cientis-tas como Jane Goodall, que há40 anos estuda e luta pela pre-servação desta espécie.

No site http://bichos.uol.com.br/sitesespeciais/chimpanzes/detalhes.jhtm,você pode aprender sobre oschimpanzés e ler uma entrevis-ta exclusiva com a amiga de-les, a primatologista JaneGoodall.

Homens e chimpanzés têmum ancestral comum, uma cri-atura semelhante ao macacoque viveu na Terra há cerca deseis milhões de anos.

O tempo se encarregou de

esculpir os genomas do maca-co e do homem em sentidos di-ferentes, de acordo com umaanálise publicada na Nature jun-to com o estudo.

A maioria das diferenças en-tre o homem e o chimpanzé re-side nos trechos de DNA que pa-recem ter pouca ou nenhumafunção. No entanto, três mi-lhões de pares de genes se di-ferenciam em áreas funcionais,inclusive os genes produtoresde proteína do núcleo do DNA.Cinqüenta e três genes presen-tes no genoma humano nãoexistem ou existem de formaimperfeita no genoma do chim-panzé. Assim, o próximo desa-fio será descobrir o que essesgenes fazem. Eles poderiam ex-plicar por que somos humanos?

Um estudo da UniversidadeJohn Moores de Liverpool, na In-glaterra, afirma que Chimpanzésse consolam com abraços e bei-jos. Mostra o estudo que oestresse dos chimpanzés víti-mas de agressão foi reduzidoquando outro primata lhe ofe-recia um abraço ou um beijo.De acordo com Orlaith N.Fraser, do Centro de Pesquisaem Antropologia Evolutiva ePaleontologia da universidadebritânica, isso é particularmen-te interessante porque o com-portamento (beijos e abraços)só é visto após um conflito. Esteestudo poderá ser visto nestesite http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u413271.shtml

Diante do exposto, acesse oslink’s, se familiarize com o queestá acontecendo com nossosirmãos e, tome conhecimentode mais detalhes desta terrívelameaça a um ser tão inofensi-vo e tão indefeso.

SOS CHIMPANZÉSOs chimpanzés enfrentam uma grande ameaça por causa do comércio ilegal de carne de

macaco. Este comércio é tão perigoso quanto à destruição de seu habitat.

Os chimpanzés sãointeligentes, cooperamentre si, manifestamalegria, dor e medo e

aprendem com os maisvelhos. Podem usarferramentas e são

capazes de assimilar alinguagem dos sinais.

Laura Fahning