Shannon Weaver Catarina Burnay

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O Modelo de Shannon e Weaver (1949) Introdução à Comunicação Catarina Duff Burnay 25 Fevereiro 2010

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O Modelo de Shannon e Weaver (1949)

Introdução à ComunicaçãoCatarina Duff Burnay

25 Fevereiro 2010

O Modelo de Shannon e Weaver (1949)Introdução à Comunicação

Claude Elwood Shannon (30 Abril 1916; 24 Fevereiro 2001):nasceu nos EUA;

Formou-se na Universidade de Michigan em Matemática e Engenharia Eléctrica;

Mestrado e doutoramento no MIT – Massachusetts Institute of Technology (Boston).;

Laboratórios Telefónicos Bell.

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O seu objectivo era o de encontrar uma maneira de se usar os canais de comunicação com a máxima eficácia, atendendo à quantificação da informação e à capacidade dos canais em transportá-la.

TEORIA DA INFORMAÇÃO, demonstrando que cada canal de comunicação tem uma velocidade limite característica.

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A Teoria Matemática da Comunicação, no Bell System Technical Journal, em Julho e Outubro de 1948.

modelo básico de comunicação, no fundo, um

processo linear.

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fonte de informação, que produz uma mensagem ou uma cadeia de mensagens a transmitir.

A mensagem é transformada em sinais pelo transmissor.

Estes sinais são adaptados ao canal, que leva ao receptor.

O receptor vai reconstruir a mensagem e, a mensagem recebida, chega ao destino.

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Exemplos:

TELEFONE: o canal é o fio, o sinal é a corrente eléctrica, o transmissor e o receptor são os auscultadores. A fonte de informação e o destino são os indivíduos que estão a falar ao telefone.

CONVERSA: a boca é o transmissor, o sinal são as ondas sonoras que passam através do canal do ar, o ouvido do interlocutor é o receptor.

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Nível A: problemas técnicos (com que precisão se podem transmitir os símbolos de comunicação?)

Nível B: problemas semânticos (com que precisão os símbolos transmitidos transportam o significado pretendido?)

Nível C: problemas de eficácia (com que eficácia o significado recebido afecta a conduta da maneira desejada?)

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O nível A está relacionado com o motivo para a criação do modelo – tentar perceber que cada canal tem a sua capacidade e que, dependente da mensagem e do canal, posso transmitir informação, de forma mais precisa ou de forma menos precisa.

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A informação é uma redução da imprevisibilidade.

Para medir a quantidade de informação, Shannon e Weaver utilizam o sistema de numeração binário denominado bit (Binary Digit), uma sequência de 0 e 1.

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O nível B implica a percepção da mensagem, isto é, de que forma é que é extraído o seu significado. De acordo com os autores, se se melhorar a codificação, aumentará a exactidão semântica.

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O nível C – problemas de eficácia – esta questão levou a críticas de que os autores entendem a comunicação como propaganda.

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Redundância e Entropia

Estes dois conceitos estão intimamente ligados com a questão da previsibilidade e da imprevisibilidade da informação.

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Redundância:

Reforço da mensagem;

A convenção é uma fonte importante da redundância.

Exemplo: “Abril… águas mil”

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Entropia:a redundância representa a normalidade e aproveita

os conhecimentos contextuais para reforçar a mensagem, a entropia representa a anormalidade;

Exemplos: um anúncio técnico num jornal, para uma minoria ;

Fiske : “uma mensagem de baixa previsibilidade é entrópica e contém muita informação e uma mensagem de elevada previsibilidade é redundante e contém pouca informação”.

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DeFleur (1970):

Analisa a correspondência entre o significado da mensagem produzida e o significado da mensagem recebida;

quando existe correspondência entre os dois significados, há comunicação;

esta correspondência é raramente perfeita.

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