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Plantar árvores salva milhões de vidas nas grandes cidades

07/11/2016

Ainda há quem prefira derrubar árvores do que cuidar delas nas grandes cidades brasileiras. E isso tanto na esfera pessoal, quanto governamental. Afinal, elas “atrapalham” o desenvolvimento, a construção de prédios, os fios elétricos (que ainda não estão enterrados!!!!) e sujam ou destróem as calçadas… Mas, queiram ou não, o fato é que precisamos delas para ter qualidade de vida e isso tem se mostrado cada vez mais essencial nos metrópoles. Com o crescimento acelerado – a ONU prevê que, até 2050, cerca de 70% da população mundial viverá em cidades grandes – e as mudanças climáticas, cada vez mais as ondas de calor farão parte de nosso cotidiano. É estarrecedor, mas o calor excessivo mata mais de 12 mil pessoas/ano no planeta e, por isso, é um dos eventos mais ameaçadores, relacionados ao clima. Os idosos são as maiores vítimas, seguidos pelas crianças. Isso sem contar a poluição do ar, responsável pela morte de cerca de três milhões de pessoas, também por ano e no mundo.

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E o que pode amenizar esses problemas tão graves da nossa civilização? Além de um planejamento mais consciente, a melhor coisa a se fazer é plantar árvores, pelos motivos mais óbvios: elas ajudam a baixar a temperatura local, já que oferecem sombra e liberam vapor d’água, e limpam o ar, inclusive de materiais particulados lançados com a queima de combustíveis fósseis, os mais perigosos. É bom lembrar que a poluição do ar aumenta a incidência de doenças respiratórias e cardíacas graves, derrames etc. Com base nisso, a ONG The Nature Conservancy (TNC), uma das maiores organizações ambientais do mundo, conduziu estudo para identificar os reais efeitos das árvores em 245 grandes cidades do planeta. Mas não se trata apenas de confirmar que elas são vitais para nós, mas também de revelar dados palpáveis sobre investimentos. A TNC contou com a parceira do Grupo C40, que reúne prefeitos de grandes cidades mundiais no combate às mudanças climáticas. Assim, Planting Healthing Air ou Plantando Ar Puro, em tradução livre – apresentado

na semana passada na conferência anual da Associação Americana de Saúde Púbica –

indica que, com apenas US$ 4/habitante aplicados no plantio de árvores, é possível

reduzir significativamente a temperatura e a poluição de uma cidade e, assim, salvar

cerca de 4 milhões de pessoas da morte.

Deve-se levar em conta que a introdução de mais árvores no ambiente urbano,

também reduz a poluição sonora e distúrbios como stress e depressão.

Árvores são barreiras naturais que amenizam o calor em até 2ºC, filtram o ar poluído e

abafam o som. Ou seja, elas são ótimas aliadas na economia de qualquer cidade e

ajudam a diminuir os investimentos em saúde pública. E os impactos positivos não

param por aí. Toda e qualquer infraestrutura verde oferece ampla gama de

cobenefícios, que incluem habitat para a vida selvagem, controle de águas pluviais,

oportunidades de recreação e embelezamento de espaços públicos e privados nas

cidades.

Quanto custa

A partir de pesquisas locais aplicadas em escala global, foi possível apontar as cidades (e os bairros) nas quais esse tipo de investimento pode alterar consideravelmente a qualidade do ar (temperatura e poluição) e causar impactos positivos importantes. Entre outras cidades indianas, Bangladesh seria uma das mais beneficiadas com a medida. Também foram indicadas Jacarta, na Indonésia e Atlanta, na Georgia.

O investimento global necessário para garantir cidades mais limpas e frescas para 77 milhões de pessoas é de US$ 100 milhões/ano. Nesse pacote, também está incluída a redução da poluição de material particulado no ar de 68 milhões de pessoas.

O plantio de árvores é apenas uma das estratégias que podem ser adotadas pelos planejadores urbanos para mitigar o calor e a poluição do ar e do som e está

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completamente de acordo com as ações da ONU no combate às mudanças climáticas, além de atender diretamente a alguns dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Mas o relatório da TNC também apresenta outras estratégias como limitações no tráfego de automóveis.

O reltatório Plantando Ar Puro, da TNC, está disponível para download no site da organização. E você também pode ler as considerações do principal autor e cientista do estudo, Rob McDonald, em seu blog

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Acordo climático priorizará povos vulneráveis

Na abertura da COP 22, no Marrocos, líderes mundiais defendem medidas para

populações de áreas mais afetadas pelo aquecimento do planeta.

07/11/2016

Mais de 190 países definirão nas próximas duas semanas os detalhes do acordo

mundial que tem como desafio frear o aquecimento do planeta. A 22ª Conferência das

Partes (COP 22) sobre mudança do clima começou nesta segunda-feira (07/11) em

Marrakech, Marrocos, e dará atenção especial às populações mais expostas aos efeitos

do aumento da temperatura média global. Na Cúpula, o ministro do Meio Ambiente,

Sarney Filho, chefiará a delegação brasileira e defenderá questões como adaptação e

financiamento. Um espaço montado pelo governo federal divulgará as ações

ambientais brasileiras durante o evento.

O principal objetivo da Conferência é regulamentar o Acordo de Paris, concluído no fim

do ano passado e já em vigor desde a sexta-feira passada (4/11). O presidente do COP

22, o ministro de Relações Exteriores do Marrocos, Salaheddine Mezouar, destacou a

necessidade de ação imediata com foco nas pessoas que vivem em áreas mais

suscetíveis a eventos climáticos. “É preciso direcionar o trabalho para as populações

mais vulneráveis”, declarou. “Vamos mostrar consistência nessa agenda”, acrescentou.

FLORESTA

Líder na agenda climática, o Brasil entra otimista na COP 22. O diretor de Mudanças

Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Adriano Santhiago, destacou a

queda de 78% no desmatamento entre 2015 e 2004, ano de implementação do plano

de controle do corte ilegal de árvores na Amazônia. “Vamos fortalecer essas ações e

promover um maior aproveitamento econômico da floresta”, explicou. Segundo ele,

medidas nas áreas de energias renováveis, indústria e ciência também estão em curso.

A participação de todos os setores da sociedade será fundamental para o

cumprimento das metas brasileiras. “Esse é um esforço do país, incluindo governo,

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setor privado, organizações não-governamentais e academia”, afirmou. Santhiago

acrescentou que o momento é favorável para redefinir os modelos produtivos do país

e do mundo. “É a oportunidade de agirmos em termos de transformação tecnológica,

recursos renováveis, eficiência energética e agricultura”, exemplificou.

ÁFRICA

Por estar ocorrendo no Marrocos, no norte da África, esta edição da Conferência das

Partes promete dar destaque ao continente. Presidente da edição anterior da COP,

que ocorreu em Paris, a ministra do Meio Ambiente da França, Segolene Royal,

destacou que os países africanos estão entre os mais mobilizados e criativos frente à

mudança do clima. “Uma corrida contra o tempo está a nossa frente”, alertou. “Não

vamos reproduzir os mesmo erros do passado em relação ao processo industrial.”

Os desafios que a comunidade internacional terá pela frente também foram

lembrados. A secretária-executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre

Mudança do Clima (UNFCCC), Patricia Espinosa, declarou que as metas anunciadas

pelos países precisam ser incorporadas às políticas nacionais. Além disso, segundo ela,

é preciso avançar em relação ao financiamento internacional das medidas. “Nosso

trabalho já começou, mas ainda está longe de terminar”, resumiu.

SAIBA MAIS

Com o objetivo de manter o aumento da temperatura média global a bem abaixo de

2ºC em relação aos níveis pré-industriais e garantir esforços para limitar o aumento da

temperatura a 1,5ºC, o Acordo de Paris instituiu um processo com metas individuais de

cada país para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Nesse contexto, o

Brasil comprometeu-se a reduzir 37% das emissões até 2025, com indicativo de cortar

43%, até 2030.

Apesar de ser um fenômeno natural, o efeito estufa tem aumentado nas últimas

décadas e causado mudança do clima. Essas alterações decorrem do aumento

descontrolado das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano. A

liberação dessas substâncias na atmosfera ocorre por conta de diversas atividades

humanas, entre elas o transporte, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a

geração e o consumo de energia.

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Festa das Apas tem terceiro dia com sol e presença de público

As pessoas foram; o sol apareceu; e a Festa das Apas 2016 termina com a sensação de missão cumprida. Quem esteve hoje no futuro parque Nascente do Ribeirão Colônia pôde curtir a apresentação de bandas, fazer compras de produtos artesanais ou, simplesmente, relaxou à beira de um dos lagos; curtiu a família e os amigos. Para quem ainda não conhecia a agricultura orgânica da região, viu de perto os legumes e verduras fresquinhas colhidas nos sítios daqui e a Rota do Cambuci também apresentou a riqueza da Mata Atlântica, frutos e sabores ao alcance de todos. Para finalizar com chave ouro, houve um campeonato de Parelha e a história de Parelheiros foi relembrada a partir desse esporte que faz parte da cultura local. Os organizadores esperavam cerca de 1500 pessoas nos três dias de festa; pela quantidade que viu hoje no local, é provável que essa estimativa tenha sido alcançada.

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