SÃO PAULO, 21 DE MARÇO DE 2013 · recebe workshop de parklet Evento convida arquitetos,...
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SÃO PAULO, 24 DE SETEMBRO DE 2014.
Parques e ocupações, os temas principais da reunião com o secretário
Por mais lazer e menos carros, Escola São Paulo
recebe workshop de parklet
Evento convida arquitetos, engenheiros, designers e pesquisadores a
participarem da oficina
Em meio a uma São Paulo que se renova e enxerga um horizonte menos
congestionado e cinzento, pequenas ideias dão claros sinais da transformação
que está por vir. Assim surgem os parklets, espaços de lazer instalados sobre
vagas de estacionamento em espaços públicos destinadas aos automóveis.
Assim, ao invés de carros, bancos, jardins, mesas, cadeiras, guarda-sóis,
aparelhos de exercícios e outros objetos de lazer dão um tom de descontração
artística ao cenário urbano da capital paulista. E nesta semana, o Coletivo
Parkl(IT), responsável pela implantação dos seis primeiros espaços instalados
na cidade, oferece “Workshop Escola de Parklet”, convidando especialistas em
mobilidade urbana, arquitetos, engenheiros, designers e pesquisadores a
participarem da experiência. A partir das 9h, na Escola São Paulo, com entrada
Catraca Livre.
Evento contará com participação do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad
Vá, chegue cedo e participe!
Para participar, as vagas são restritas e por ordem de chegada. A realização
do workshop é uma parceria com a CET (Companhia de Engenharia de
Tráfego) e Escola São Paulo durante a semana nacional de Mobilidade
Urbana.
PAULISTANOS SÃO CONTRA DEMOLIÇÃO DO MINHOCÃO,
DIZ DATAFOLHA
Uma pesquisa do Datafolha divulgada nesta terça-feira (22) mostra que 76%
dos paulistanos são contrários à demolição do Elevado Costa e Silva, o
Minhocão. Entre os defensores da manutenção da estrutura, 53% querem que
ela fique como está hoje, voltada para os automóveis, e 23% são favoráveis à
criação de um parque.
A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira (23) pelo jornal "Folha de S. Paulo".
Entre os entrevistados, apenas 7% acham que a estrutura deve ser demolida e
17% não souberam responder.
A desativação progressiva está prevista no Plano Diretor Estratégico (PDE),
sancionado neste semestre pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
A medida é polêmica, no entanto. A primeira audiência sobre a demolição,
realizada no dia 9 de setembro na Câmara, terminou em racha entre grupos
favoráveis à demolição total do elevado e a corrente que defende a
manutenção da estrutura e a transformação em um parque.
Pesquisa
Os dados divulgados nesta terça pelo Datafolha fazem parte de uma pesquisa
composta por 1.121 entrevistas com pessoas maiores de 16 anos. As
entrevistas foram feitas em 16 e 17 de setembro. A margem de erro é de 3
pontos percentuais.
Cúpula do Clima quer arrecadar US$ 200 bi até 2015
para reduzir emissões
Líderes mundiais mostram compromisso, mas sem anúncios concretos.
Brasil não assinou acordo global que quer zerar desmatamento até 2030.
Cúpula do Clima 2014 discutiu aquecimento global na sede da ONU em Nova
York (Foto: Reprodução/GloboNews)
Os líderes mundiais se comprometeram nesta terça-feira (23) na Cúpula do
Clima, realizada em Nova York, a aumentar os esforços para conter a
"crescente" ameaça do aquecimento global. Porém, o encontro teve poucos
resultados concretos.
De acordo com o resumo final divulgado pelas Nações Unidas, foi formada uma
coalizão entre governos, setor financeiro, bancos de desenvolvimentoi e líderes
da sociedade civil para mobilizar US$ 200 bilhões em investimentos voltados à
redução das emissões de carbono até o fim de 2015.
Um dos destaques do encontro foi a criação da “Declaração de Nova York
sobre Florestas”, que prevê reduzir pela metade o desmatamento até 2020 e
zerá-lo até 2030. Segundo a ONU, 150 parceiros assinaram o documento,
incluindo 28 governos, 35 empresas, 16 grupos indígenas e 45 ONGs e grupos
da sociedade civil. No entanto, o Brasil não aceitou o acordo.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, tinha dito nesta segunda-feira à
agência Associated Press que o país não fora “convidado a se engajar no
processo de preparação” da declaração. Em vez disso, segundo ela, o país
recebeu uma cópia do texto da ONU, que pediu para aprová-lo sem a
permissão de sugerir qualquer alteração.
O Itamaraty informou que o documento não é da ONU, mas dos países que o
assinaram, e que o texto necessitava de melhorias, por isso o Brasil optou por
não assinar.
O presidente dos Estados Unidos Barack Obama discursa nesta terça-feira (23) durante a
Cúpula do Clima na ONU, em Nova York (Foto: REUTERS/Mike Segar)
Promessas
"Há uma questão que marcará este século de modo mais espetacular do que
em todos os outros: trata-se da ameaça urgente e crescente das mudanças
climáticas", disse o presidente americano, Barack Obama, no encontro que
contou com a presença de aproximadamente 120 chefes de Estado e de
governo na sede da ONU.
Obama pediu um acordo mundial "ambicioso" nas negociações previstas para
dezembro de 2015 em Paris, e admitiu que os Estados Unidos e a China têm
uma "responsabilidade especial de liderança" por serem "as duas maiores
economias e emissoras de gases de efeito estufa".
A ONU quer limitar o aquecimento global a 2ºC em comparação com a era pré-
industrial, mas muitos cientistas afirmam que, considerados os níveis de
emissões de gases do efeito estufa, as temperaturas terão aumentado 4ºC até
o final do século 21.
No fim do dia, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, anunciou
que os Estados-membros tinham se comprometido a contribuir com US$ 2,3
bilhões para seu Fundo Verde para o clima, criado na Cúpula de Copenhague
em 2009 para enfrentar as consequências do aquecimento global.
"Hoje foi um dia histórico. Nunca antes tantos líderes se reuniram para uma
cúpula sobre o clima", disse Ban, destacando o "forte compromisso" por um
acordo no final do ano que vem. A França foi um dos poucos a fazer um
anúncio forte: uma contribuição de US$ 1 bilhão ao Fundo Verde.
A Alemanha já havia anunciado anteriormente uma contribuição semelhante,
que foi incorporada no cálculo feito pelo secretário-geral da ONU. A Coreia do
Sul e a Suíça ofereceram US$ 100 milhões cada uma; a Dinamarca, US$ 70
milhões; a Noruega, US$ 33 milhões e o México, US$ 10 milhões, de acordo
com a ONG Oxfam. O valor está muito distante dos US$ 10 bilhões pretendidos
pela ONU até o final deste ano.
Ativistas consideram a reunião em Nova York um ponto de inflexão na luta
contra o aquecimento global. No domingo (21), quase 600.000 pessoas saíram
às ruas em várias cidades do mundo. Em Nova York, a passeata reuniu
310.000 manifestantes.
"Podemos fazer história ou sermos ignorados. Agora é nosso momento de
agir", declarou no plenário o ator Leonardo DiCaprio, designado pela ONU
como mensageiro da paz contra o aquecimento global e que participou da
manifestação em Nova York.
A presidente Dilma Rousseff, durante discurso na
conferência da ONU sobre mudanças climáticas
(Foto: Roberto Stuckert Filho / PR)
América Latina olha para o Norte
Entre os países da América Latina, os presidentes que discursaram
defenderam as ações da região e exigiram que os países industrializados do
Norte assumam suas responsabilidades históricas.
"O Brasil não anuncia promessas, mostra resultados. Reduzimos a pobreza e
protegemos o meio ambiente", afirmou a presidente Dilma Rousseff, indicando
que no Brasil o desmatamento caiu 79% e que o país está cumprindo o
compromisso de uma redução de entre 36 e 39% das emissões de gases do
efeito estufa até 2020.
Dilma também citou o acúmulo de desastres naturais nos últimos anos,
atribuídos por muitos cientistas ao aquecimento global, e lembrou que os
fenômenos afetam mais os pobres. "Em um mundo de injustiça ambiental, os
pobres são os mais vulneráveis", disse a presidente brasileira, antes de pedir
ações sociais, incluindo um acesso maior a serviços públicos, à água potável e
à saúde.
Já o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou as "potências poluentes"
de procurarem se aproveitar do aquecimento global, pelo qual seriam
responsáveis, para aplicar sua fórmula capitalista. "Querem disfarçar as
mesmas fórmulas capitalistas tomando as bandeiras dos movimentos
ambientalistas", afirmou.
O presidente boliviano Evo Morales, que falou em nome do G77+China -
presidido por seu país -, afirmou que as nações desenvolvidas devem tomar a
iniciativa por sua responsabilidade histórica no aquecimento global. Morales
manifestou dúvidas em relação à sinceridade e à credibilidade de alguns, como
por exemplo, os países que não ratificaram ou abandonaram o Protocolo de
Kyoto, como Estados Unidos e Canadá.
Próxima escala: Peru
Mas a batalha para chegar a um acordo internacional está longe do fim. China
e Índia, que são ao lado dos Estados Unidos os maiores emissores de gases
do efeito estufa, não enviaram seus principais líderes ao encontro e estarão
representados apenas por um vice-primeiro-ministro, Zhang Gaoli, no caso de
Pequim, e pelo ministro do Meio Ambiente, no caso indiano.
Pequim e Nova Délhi resistem a reduzir as emissões porque não aceitam
desacelerar o crescimento e insistem que os países mais ricos devem pagar a
maior parte da conta. "A China está disposta a trabalhar com outros para
construir um futuro melhor", disse Zhang.
Quase 250 presidentes de empresas participaram da reunião de Nova York,
assim como instituições financeiras e ONGs. As primeiras reações das
organizações ambientais foram comedidas. "Saudamos os compromissos
assumidos pela França e por outros, mas são insuficientes", comentou a
ActionAid USA.
Para o Greenpeace, o anúncio é "um sinal importante para os países mais
vulneráveis, mas os detalhes continuam ambíguos'.
Os olhos do mundo estão voltados agora para o Peru, que em dezembro
organizará a conferência da ONU sobre o clima, na qual o presidente Ollanta
Humala espera que sejam estabelecidas "bases amplas e balanceadas para
um acordo universal vinculante em Paris".
Parque do Ibirapuera recebe na Semana Nacional do Trânsito
projeto destinado à educação de trânsito
Projeto Na Pista Certa proporcionará uma experiência única à garotada,
simulando o cotidiano vivido no trânsito das grandes cidades. Objetivo é
transmitir importantes conceitos de segurança viária, meio ambiente e inclusão
social.
As crianças da capital paulista que visitarem o Parque do Ibirapuera nesta
semana terão uma boa surpresa. Em comemoração à Semana Nacional do
Trânsito a garotada terá a oportunidade de participar do projeto Na Pista Certa,
ação em que realizarão atividades práticas envolvendo questões relacionadas
ao trânsito.
De 23 a 27 de setembro as atividades do projeto no Parque do Ibirapuera farão
parte da programação da Virada da Mobilidade, ação promovida por diversas
organizações não governamentais, em que o objetivo principal é propor
alternativas de locomoção mais sustentáveis e inteligentes em grandes
concentrações urbanas.
Alinhado a esse propósito, o projeto Na Pista Certa possui métodos
pedagógicos diferenciados e tem como meta ensinar valores e
comportamentos importantes para as crianças, como o respeito à sinalização e
às normas de trânsito, além de relacionar a segurança viária a temas como
meio ambiente e inclusão social.
Durante a ação, as crianças utilizarão bicicletas e carrinhos e também poderão
percorrer a pé um mini-trajeto viário com faixas e sinalizações, onde serão
orientadas por monitores que vão transmitir instruções sobre segurança do
condutor e do pedestre, faixas, mãos-de-direção, o uso correto do cinto, placas,
limites de velocidade e valores comportamentais.
De acordo com o presidente da MAPFRE no Brasil, Wilson Toneto, “É com
muita satisfação que levamos o projeto para um parque tão importante na
cidade de São Paulo, assim, seguimos com o nosso objetivo de transmitir
valores importantes para a formação do cidadão, contribuindo para uma
sociedade mais consciente em relação ao trânsito”, finaliza.
Público Alvo: crianças de 05 a 10 anos
Serviços (Parque do Ibirapuera):
Data: 23 a 27 de setembro
Horário: Terça a Domingo: 08h às 12h e das 13h às 17h
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana – Portão 10, em frente à
pista de corrida e ciclovia.
Haddad diz que espera decisão de urbanistas para decidir
melhor destino do Minhocão
Mais da metade dos paulistanos acha que o Minhocão deveria continuar como
está, mas servir carros e ônibus, segundo pesquisa Datafolha. O prefeito de
São Paulo, Fernando Haddad, diz que antes de tomar uma decisão definitiva, é
preciso esperar a avaliação de urbanistas. Haddad acredita que é cedo para
decidir o destino do Minhocão, que liga as regiões Leste, Oeste e Central.
Segundo ele, só quando for apresentada uma eventual alternativa de
deslocamento é que a discussão poderá evoluir, mas isso pode durar mais
alguns anos, já que o futuro da área deve ser definido por uma lei, prevista no
novo Plano Diretor, que vai estabelecer se o Minhocão será desativado ou
transformado em um parque. Uma pesquisa feita pelo Datafolha mostrou que o
elevado deveria continuar como está. Haddad comentou o assunto nesta terça-
feira durante a entrega de novos caminhões para coleta seletiva em mais dez
distritos da cidade. De acordo com o prefeito, a seleção do material será feita
mecanicamente nas centrais da Prefeitura. Com a circulação dos novos
caminhões, 85 distritos passam a ser atendidos pela coleta seletiva, parcial ou
totalmente.
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