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AWÓ XXVI '„.. ISSICNiTORAÍ PARA A CAPITAI" ¦¦ ,-¦"»-. V ..',;' -^ (vlOftO,.-''.-,. - Je.mqjlre, -. ..,¦-,. n\\(W \ > í'.j*GA.i\!hNTO AiaANTAt.'0.' Nuiiirm niihu—íllli r,;í« ''¦;.¦-""i 110 I; li A li í; OAOÜIM HORERfQ DE AZEVEDO MARQUKS ;.f Ailüjiiiislrailor-José liaria de Azevedo- Marques NI 6877 ASSIGNATURAS* pÃÍÍAF.OIIA ¦ Miínií. .... . IWofl Seuieslrc. . . . . ' U/JOOO VOAM M(.( Al IAM Al O 1}|.-IuiiiIij lií/eBitlij 2? ("¦». PAULO Mubh ...,«„, aa ,!«, Outubro de 189» •sa*? VBAUL CHRONICA POLÍTICA A Consítí«tní« volta á carga contra o se- nado, à propósito da questão—accordo. A divergência fez explosão— exclama o no« vo orgao do partido liberal ; e eil-o á bater caixa em signal de regosijo por tao propicio evento. Dominado, porém, pelo impulso dos seus costumados enthusiasmos, o novo orgao libé- ral tresvaria. Adversário político; diz elle; àpplaudimos o procedimento dos dois grupos em que se di' vidio a maioria, do senado ; abraçamos o sr, Cotegipe e abraçamos o sr. Rio Branco. Em seguida, acerescenta : para nós, não serviram, nem o partido nem o paiz ; servi- ram as suas paixões. , Passando á considerar a posição do seu amigo ministro, dfe . s. ex. como partidário não podia prestar melhor serviço ao seu par- tido, e como ministro não menos ao paiz.' : Quanta incongruência ! Applausos .pára o procedimento de grupos que nao servem nem ao partido nem ao paiz; elogios ao ministro, que se liga â um desses grupos, aceitando o accordo offerecido, por que, por esse modo, prestou serviço ao paiz. Desenhadas assim as feições dos dois gru- pos da maioria conservadora, e do ministro da fazenda, passa a Constituinte, para comple- tar o quadro, a assignalar a posição dos seus amigos liberaes do senado. Exprime-se nos seguintes termos : «Mas. o que lucrou o paiz ? «O conhecimento de uma unica verdade a de nada se fazer sem sacrifício dos princi- pios I Os liberaes que apoiam a situação, e os que a ella fazem opposiçao, estiveram em seus postos.» Ora, eis ahi uma extranha.apreciação. A maioria do senado, dividiu-se em dois grupos; nenhum dell'es'sèrve"ü*o-paiz, masáa suas paixOes ; os liberaes, dividindo-se tam- bem, alliaram-se áquellys dois grupos; entre- tanto, quer uns quer outros, estiveram em seus postos I E digam os sábios da escriptura, Que segredos sao estes da natura I O jornal de palácio e o orgtto dos íntimos do sr. Abelardo, em falta de argumentos para encobrirem os disparates do seu patrão e do seu amigo, na campanha que move contra a câmara municipal, aggridem o seu presi- dente. Para uns, o presidente da câmara munici- pai ó senhor absoluto, para outro, è apenas acompanhado por três vereadores; para ura, a opposiçao na câmara ó ineficaz, porque conta apenas três membros, para outro a opposiçao é representada pela verdadeira maioria da câmara. Para ambos, porém, o presidente da cama- ra é vaidoso, é déspota, é sultão, é raivoso e apaixonado. £ nisto cifra-se toda a argumentação dos paladinos da presidência para demonstrar que ~ FOLHETIM F o sr. Abelardo é a primeira auetoridade da provincia; que está um pouco acima do pre- sidente da câmara municipal ; que pôde sus- pender os vereadores e mandar responsabili- sal os ; que nenhuma auetoridade na provin- cia lhe é igual ou superior ; que o sr. Abe- lardo é superior ao presidento da câmara por que lhe pôde!dar ordens, \ ej que lhe pôde dar ordens porque lhe ó superior, e outras que- jandas novidades, que assignaiam os altos conhecimentos de organisação administrati va dos orgttos do partido "liberal* paulista. A Constituinte extranha que publicássemos o offlcio dirigido pela câmara municipal a auetoridade superior antes de ter elle chegado ao seu destino. Se á Constituinte quizesse ter o trabalho de acompanhar os actos da administração muni- cipal em sua suecessao, e esse seria o melhor expediente para a posição quo assumiu de censor dn câmara, saberia que esse offlcio foi lido na penúltima sessão, e approvado pela maioria dos vereadores presentes, Nao nos compete explicar a demora na re- messa do officio ao presidente da provincia, para o que, por certo, .deve hajver motivo jus- tiGcavel, como a extracçao das 'copias das ac- tas, Engana-se ainda a Constituinte, quando nos julga com praça nas fileiras do liberalismo de 1834. Si tivsse lido corn attenção o officio da câmara, que lhe mereceu tantas recrimina- çOes, verificaria justamente o contrario da sua assarçao, pois, assignalando o principio descentralisador do acto addicional, com re- laçao ao elemento provincial, estranhou a câmara o pouco desenvolvimento dado á au- lonomia municipal—facto esse que disse de- notar o que é o liberalismo no Brazil. E' notável a pouca attenção qua a Consti- tuinte presta aos assumptos sobre que escreve, o que a leva á constantes contradicções e ine- xatidOes. BEVÍSTA D>S JORNAIS Capital 23 de Outubro Jornal 'ia Tarde—Dá noticias e revistados jornaes. Gazeta do Povo —Traz Noticiário, 24 de Outubro Provincia de S. Paulo— Traz algumas apreciações sobre a votação do orçamento ge- ral du império no senado, votação que consi- dera um notável acontecimento político, que abriu funda scisao na maioria conservadora do senado, ao mesmo passo que parece desti- nado á produzir um movimento análogo no grupo dos altos representantes da situação. O que é exacto, diz a Provincia, ó que a pesada e duríssima lormenta de impostos vae ser decretada, á vista do apoio que os con- servadores do senado deram á ultima hora ao governo. «Este accordo tem merecido coramentarios de todo o gênero, e parece fora de duvida que A. GAIVOTA Romance de costumes TOU FERNittY CABALLEHO 8KOUNDA PAUTE Ji completamente restabelecido o Qlho da Con- dessa, chegar, a noite, que esta designara pnra rseeber Man.. Tinham chegado algumns vi- sitas quando Raphael Ariaa entrou precipitada- mente. ²Prima, dieie, venho pedir-te um favor: se m'o recusas, vou daqui direito atirar comigo da cabeça... p.ra a minha cama, gob pretexto de ama enxaqueca monstro. ²Jesus! replicou a Condessa. De que modo posso eu evitar tamanha desgraça ? ²V... aabel-o, continuou Raphael. Hontem tive carta de um dos meus collegas de embaixada, o Visconde de Saint-Léger. ²Tira-lhe o Saint e o Visconde, e deixa Léger tiú crú, disse o general. ²Bem, di«<8 Raphael o meu amigo, que.se- gundo o meu tio, nio á nem visconde nem santo, recomenda-me um príncipe italiano. —Um príncipe! pois nio I diase em tom de mofa o general. Porque nao ba de chamar-se a. cousas pelos;- seu. nomes 1 O que é natural é qu. .ej. algum carbonario, algum communista, alguma verdadeira praga. E donde é esse prin- clpeT Nio sei, respondeu Haphael : o qu. .ei á qu. nKo passa de um formidável escândalo, sen- do pura e simplesmente o conluio de varias pretonçOes individuaes desses que medram â guiza de parasitas á sombra da politica o dos Calões.» Dar a denominação de escândalo ao accordo feito no sanado entre a opposiçao e o gover- na, para o fim de equilibrar o orçamento, as- sumpto que deve ser extranho á politica, so- bretudo em presença das dificuldades finan- ceiras e econômicas que aííligem o paiz, ó dar prova inconenssa da exaltação partidária dos sectários da democracia modtrna. No presente caso, além de exaltação ha incoherencia, pois sao constantes por parte dos democratas as invectivns contra o seutido, cujo patriótico procedimento, em face dos desmandos do governo tem aido acrethente censurado como produeto da sua obstinada opposiçao á tudo e a todos. E' o caso de dizer-se, preso por ter cão e preso por nao ter eBo. Se resiste, ó apaixonado e intransigente ; se cede, avilta-se, coopera para um escán- dalo. Os democratas sao mesmo assim. Constituinte— Publica um quadro demons- trativo do exercicio dos professores do curso de preparatórios annexo á Faculdade de Di- reito e dos demais empregados, e como com- plemento do quadro anteriormente publica- do sobre os lentes e para corroborar a sua opin ao em favor das incompatibilidades ab- solutas. Defendendo a condueta do presidente da provincia na luta que abriu com a câmara municipal, aggride a pessoa do seu presi- dente. E' preciso que seja- bera fraca a causa do seu amigo, para obrigar os 'defensores do sr. Abelardo á semelhante systema de defeza. O orgao da intimidade dosr. Abelardo pro- cura turvar as águas na câmara municipal, assignalando o avassalamanto das conscien- cias dos dignos vereadores que compõe a maioria da câmara.& prepotência da vontade despotica do seu presidente, Nao daremos ao procedimento da Consli- tuinte o nome que lhe compete ; dir-lhe-he- mos apenas, que perde o sau tempo : a maio- ria da câmara municipal inspira-se no raes- mo pensamento—o bem do município—; nis- so estão concordes a maioria da câmara e o seu presidente. Honra lhes seja feita. Em outro lugar damos conta do seu tercei- ro editorial sobre a votaçüo do senado no or- çamento geral do império. «adraitModo assim, diz o decreto, no império do Brazil uma nova tropa, cuja utilidade tem sido assaz reconhecida naa principaes mo- narchias da Europa, onde semelhantes corpos tsm sido creadua, protegidos e honrados por seus augustos imperantes. Diz «Artnitage» : A instituição deste corpo produziu Hinda maior sensação do que o outro decreto. O Imperador escolhia os indivíduos que nelle deveriam servir a sou arbítrio, d'entre a mocidade daa principaes íamilias do Rio de Janeiro ; toJos os indivíduos nelle alia- taJoe, «fussem quaea fussem os seus princi- pios», eram obrigados, a prestar juramento de implícita obediência (2/ a S.JA". I. e muitos que estimariam bem evitar o honroso encargo que lhe fira imposto ncbaraoi-se na posição pouco apetecivel de «servirem de garantias dos sentimentos daa pessoas com quem eram relacionadas. (3j Pelo decreto de 11 de Dezembro poz o go- verno em effectivo seqüestro a propriedade e bens doa portuguezes ; era a guerra de facto que iniciava-se. Apenas notaremos que ou por esquecimento ou para chamar a si a «gloria» da medida uao declarara o ministro «José Bi- nifacio»,qne tal resolução fora tomada «depois de ouvido» o onsalho de estado, sendo que na sessão de 4 do mesmo raez no conselho dos pro-.uradirea foi isto decidido, por pr posta do Imperador. Completou esta medido o decreto de 30, referendado pelo ministro da marinhB, «Luiz da Cunh» Moreira», (4) depois de ouvido o conselho de estado, concedendo a todos, oa- cionaes e estrangeiros,, faculdade de armarem coraarica, e dando o regimento para as cartas de corao contra o pavilhão portuguez. Na mesma data o miniatro da fazenda «Martim Francisco » expedira egualraente uma tarifa especial aduaneira para aa merca- doriaa portuguezas. Nao refere igualmente quBH decit-ao fora tomada com audiência do conselho do estado, sendo que eata matéria foi ahi resolvida na m<-auia sessão de 4 de De- zambro. Parecerá de pouca monta eata observação, masjustficavel para bem etnhecer-se a coope- ração do conselho nestas principaes medidas do governo, e fazar saliente a collaboraçao de todos oa brazileiros patriotas que si tomavam ostensivamente a responsabilidade de taes actos, justo é que nao sejam tidos em menor consideração. Além de varias medidas relativas ao exer- cito e marinha, encontra-se o decreto de 23 de Dezfinb o creando no Rio-Grande do Sul, uma companhia de miliciosdoa homens «par- dos », para guarniçao da cidade de Porto Ale- gre ; e referiraol-o lembrando a proposta que cohsta ter sido feita por «Joeé Bonifácio », no conselho dos procuradores, para fundar-se uma «caixa» para liberdade doa a mula- tos» (?1) a carta diz o seguinte : a Peço-lhe que faça conhe- cer ao meu recummendado aa mulheres unle bel Ias e amáveis, rs reuniõeH mais escolhidas, e as antigüidades mai» notáveis da formosa Sevilha, esse jardim das Hesperides. » ²O jardim do Alcaçar é que elle lia de querer dizer, observou a Murqueza, ²E' provável, proseguiu Raphael. Quando me vi encarregado desta missão, som saber a que santo encommendnr-me, oceorrou-mo a luminosa idéa do recorrer a minha prima, e pedir-lhe liceu- ça para trazer o príncipe a sua casa; porque deste modo poderá conhecer as mulheres maia bellas e amáveis, a sociedado mais escolhida, e (accresceB- tou em voz baixa, indicando cor. o dedo a me- za do tresillo) as antigüidades mais notáveis de Sevilha. ²Olha que esta ali minha múu, murmurou a Condessa, doeatundo a rir máo grado seu : es um insolente-. E acerescentou em voz alta : « terei muito gosto em recebel-o. » ²Bem, muito bem I exclamou o general, bar.- lhando violentamente as cartas. Animem-n'os, abram-lhes as portas de par cm par, tra^am-n^os nas pnlminhaa, que piles divertirão a sua custa, e depois rirão de si. ²Acredite, tio, que noa desforramos bam, res pondeu Raphael. E' certo que ae prestam a isso admirável mente. Alguns vrm com o unico desi- gnio de procurar aventuras, mui persuadidos de que a Hespanha é a terra clássica desses lances. O anno passado tive eu um ás costas com essa mo- nomania. Era um irlandez, parente de lord \V. ²Tão parente como eu o bou do grão-turco I disse o general batendo com a muleta. ²O espirito do heroe da Mancha, continuou Raphael, apoderára-ae do meu irlandez, a quem chamarei Veiie Brin (1). porque me esqueceu o verdadeiro nome. Uma tarde passeávamos nós n. praça do Duque. O céu escureceu, e rebentou de repente um temporal -. eu tratei de procurar abri- go ; mas elle continuou pasaelando, porque tinha vontade de experimentar um temporal hespanhol. A's justas observações que lhe fiz de que ia euchar- car-seató aos ossos; respondeu que quantotinha em-cima de si era nater-proof (2), o cbapéo, o c- (1) Nomo poético de Irlanda, (8) A* prov. d*agu.. Tribuna Liberal—A tarefa do dia consistiu n'um extenso c/iingwneníí) contra o sr. dr Antônio Prado, presidente da câmara munici pai. C0MMUN1CAD0 Estudos Histórico Políticos mistério or 1822—1823 k a política nos «ANDIUDA9» (Continuação ) Na mesma data,l°de Dwmbro referendou o ministro da guerra, «Jo8i Vieira de C»r- valho» (1) o decreto que dora uma organia,- çao regular e permanente á guarda de honra (1) «Vise, nio de Lagec.» bsco, os calças, as luvas, as botas, tudo Abando nei-o á sua sorte. ²E' possível isso, Raphael? disse a Condessa. ²E' mais: é provável, diase o general; na- r.hum inglez se deita aem ter feito uma extrava- ganei». ²Continua, Raphael, continua, ülho. supplicou a Marqueza, porque eu prevejo que esse temerário soube por experiência própria qne se nSo deve ten- tar a Deua. ²Pois o meu Erin, continuou Raphael, estava recebendo a água como u arca de Noé, quando ca- hiu um raio na arvore debaixo da qual se aseen- tara. ²Ora, oral gritaram todos, isso ti historia; cousas do Raphael I ²E' verdado, exclamou este exaltado; infor- mem-ee, se querem, de maie da cem pessoas, que presencearam o facto. Asseguro que uma acácia inteira e real desabou sobre o meu pobre Erin. Por fortuna, estava collocado de tal maneira, que evitou o choque do tronco ; mas ficou preso entre os ramos, como um paesaro na gaiola. Debalde gritava, debalde prodigalisava a praga nacional e as promessas de notas de banco a quem fosse Boocorrel-o. Teve que aguentar-sa na sua prisão vegetal quasi todo o aguaceiro. Atinai passou a tormenta, e tornou a sahir a gente para a rua. Acudiram em sou auxilio ; mas a cousa não era tao fácil: tiveram que trazer serras e machados, e cortar os ramos mais grossos. A' proporção que cahiam as paredes docalabouço, ia-se descohrindo parte por parte a triste Qgura do Qlho da Irlanda. Todos ob nater-proof tinham feito fiatco. Os bra- cos, os aabellos e as abas do chapéu pendiam tris tes e perpendiculares para a terra. Parecia um navio empavesado em calmaria padre. Imaginem os chistes, as zombarias que descarregaria sobre o pobre Brio . nossa gente sevilhana, de st tio mofador. e lombetaír*. O bota do homem teve que paisar alo ao* pelo tusto . pelo aguacilro, mas por um riso homerieo, do qual na sua terra nao tirla nem a maia leve idéa, Confesio com vergonha, que tendo voltada na intenção de reunir-me a elle, nio tive valor e fugi. ²E não teve mais conseqüências o caso 1 per- guntou a Uarqueta. NSo o in l-:i-.i a meditar '• ²Nenhuma conseqüência, nem na ordem phy- eica nem na ordem moral. Os inglezes têm cela folegos como os gatos. O unico resultado foi de». O anno de 1823 encontrou bem modifi- cados os elementos que tinham especialmente concorrido para os principaes actos da noBsa independeucia e da acciamaçBo do primeiro Imperador; o partido democrático, donomi- nado « demagogo » tinha desapparecido d. luta politica, tendo sido presos on expatriados os seus chefes ostensivos; no exterior estava definida a posição du Brazil em relação á au- tiga metrópole ; no governo, os « Andradaa » tendo posto em jogo os seus elementos parti- darios, em Outubro (5) acharam se de entBo em diante senhores da situação, e como vimos nao pouparam aos seus adversários e inimigos pessoaes, sob o pretexto de políticos, vexamea e perseguições, exerciam, pois, toda a prepotência. (2)O juramento era de «fidelidade e inteira obdieocib», Dàcr, art. 22. (3)Esta «guarda da honra» fundira as guardas cívicas de S. Paulo e Rio de Janeiro, creada, peloa decretos de 9 o 25 de Setembro. (4)«Visconde do Cabo Frio». (5)Quando demittidos . pedido, e dalii a três dias reintegrados « por solicitação » do povo e tropa do Rio de Janeiro. truir-se-lho a nos mater-proof. Msh não foi essa a mais trágica daa aventuraB do meu heroe. Trou- xera-o a Hespanha uma decidida n liai ção a ladrões: queria vel-o» a todo custo. O gosto de ser roubado ora a sua idéa lixa, o seu capricho, o objecto da sua viagem ; teria dado doz mil suecos de batatas para vêr de perto Josó Maria no seu formoso trajo andaluz e com a sua abotoadura de dobrOes de ou- ro. Trazia exprafeso porá elle um punhal com pu- nho de ouro a um par de pistolas de Manton. ²Armar os nossos inímipoa t exclamou o gene- ral. !''.' esse o seu prurido. Sempre os mesmos. ²Querendo ir a MBdrid, continuou Raphael, e sabendo que a diligencia tinha o mão gosto de levar escolta, deoidiu-ao a ir no carro do correio. Todos ob meus argumentos, para dissuadil-o foram inu- tois. Partiu effectivamente, e para de Cordova, realizaram-bb os bsub ardentes desejos. Topou oom ladrões, mas não com ladrões de bom tom, ladrões faskionables, como Jo-ó Maria, qua parecia urna braz. de auro montada uo sou brioso alazão Eram ladrões de pouco mais ou menos, pedestres, com- muns e vulgares. Rem sabem o que é ser vulgar om Ingliterra NSo ha empéstado. não ha leproso que inspire a um inglez tanto horror como aquillo que é vulgar. Vulgar I A esta palavra, cobre-sa Al- bion da sua mais espessa nebrina: ob iandys caem no spleen mais n6gro ; as laiys enohem-se de dia- bos atues, (3) as miss sentem vascas e as modistas tem ataques de nervos. Não é estranho portanto que Erin se julgasse infamado, deixando-se roubar por ladrOea vulgares ; assim defendeu-se como um leão. Nio defendia comtudo o seu thesouro. pois m'o confiara até a volta, e o que delle tinha em mais apreço, consistia n'um ramo de salgueiro que cobria o túmulo de Napoleão, um sapato de setim de uma bolera. do tamanho de uma casca de noz, e uma collecçao de caricaturas de lord \Vseu tio. ²Isso.pinta o homem, diste o general. ²Mas eu nio faço mtls que dar á tiramilli, ditas 1 Ranhael. Vou-me e floo. ²Que? Vaes-te, deixando o pobrs Brin nas mios dos ladr&ea** E' preciso que acabes a tua historia, disse . Condessa . A 8 de J.neiro dirigiu D. Pedro uma pro- clamaçao aos braaileiros residentes em Por- tug.l, chamaudo-os á voltarem para o Brasil, sob pena de perderem oa foros da cidadãos, do Imperi-, e serem seqüestradas suas proprie- dadea, exceptuando aquelles que se ach.8a.em em estudos na,universidade de Coimbra, de- creto de 18 de Fevereiro.t E no mesmo dia decretara . organisação de um regimento de estrangeiros, para reforçar o exercito nacional. Para commemorar o anniversario do 8 de Janeiro de 1822, dia du Fico, foram conce- didos á cidade do Rio de Janeiro o titulo de Muito leal e heróica —, e ao aenado da ca- mara, 6 tratamento de IllustrJBsimo. Fo- ram igualmente distinguidos . cidade de Sa- bará, çjtn o titulo da Fidelisaim»''—, « villa da Barbacena Nobre e multo leal —, a cidade de S. Paulo Imperial —, a co- marca de Itú Fidolissima —, e Villa Rica —• Imperial cidade de Ouro Preto. Apresentando o ministro da fazenda, « M.r- tim Francisco », o plano da uma aubscripçBo mensal para augmento da marinha de guer- ra do Império, foi elle approvado por decreto de 24 da Janeiro. Segundo o referido plano : « Todo cidadão que voluntariamente quisea- se concorrer para tBo útil e importante objec- to assignaria acçOea de 800 réia mensaes, cor- rendo-se a aubaíripçBo no principio de cada mez. sem obrigação de entrar com toda a quantia que tivease aubacripto, por ser um verdadeiro donativo. Logo que houvesse em caixa quantia com a qual se podesae comprar uma embarcação, teria a devid. applicaçBo. A subscripçüo deveria durar trea annos.» Pelo ministério da marinha foi a 29 de Março declarado em estado de rigoroso blo- queio o porto da Bahia, emquanto naquella cidade existissem tropas portuguezas. Persistindo sempre « José Bonifácio » na sua politica de perseguições,expediu oa avisos de 18, 20 e 22 de Março, de 28 de Abril, de 24 de Maio e 11 de Junho, pelos quaea re- commendava á policia do Rio de Janeiro que vigiasse «José da Costa Carvalho», (6) «JoBo Carlos Augusto' de Oeynhausen, e Francisco lgnacio de Souza Queiroz », que tinham sido retirados de S. Paulo para a côr- te, e o fizesse escrupulosamente porque mos- travam por « seus ditos e acçOes sentimentos criminosos e perversos 1 què se lhes instauras- se processo como « conspiradorea contra o governo estabelecido 1 » (7). Para oa srs. « Andradaa »— governo esta- bolecido—eram as auas pessoas e opiniOes ; oa filiados à soa facção er.m patriotas ; cen- surar oa seus actoa públicos um demagogo ou conspirador poderia fazel-o I Seria sincera a crença de que elles achavam-ee identifi- cados com a c.uaa do Brazil, e que portanto deveriam perseguir a todoa que discord.oaem do seu procedimento, ou nBo fossem affeiçoa- dos aos seus sentimentos ¥ « Chegando por este tempo de Moçombi- que em um. embarcação mercante doua (de- putados nomeados pelas índias portuguesas ás cortes de Lisboa, «Bernardo Pires d. Silva » e o desembargador «Antônio José ide Lima Leitão »,suspeitou-os « Josó Bonifácio » de inimigos do Brazil, e mandou-os « reco- lher presos » á fortaleza da Ilha das Cobras, até que aproatado um navio dinamarquez, oo fez transportar p.ra bordo delle e seguir via- gem p.ra Lisboa, recusando-lhes tod. a com- municaçao com pessoas de terra (16 \ de Março).d « Passou ordena par. ae dissolver em Per- nambuco um. sociedade que ali existia e cui- dava de propagar doutrinas revolucionárias (20 de Março). « Recommendou que se deportasse da pro* vincia « Cypri.no Joeé Barata » que incitava as massas ínfimas dasocied.de para . desor- dem e auarchia (24 de Maio,1. « Declarando que reprovar, o acto da de- posição e deportaçBo do governador d.s armas « Pedroso », perpetrado pel. junta do Per- nambuco, « ratificou-o » todavia afim de nBo levantar mais conflicto?, mandando que o co- ronel « Joaquim José de Almeida » o aubati- tuiasa no posto, e que a junta se abativesse de exceder da .Içada de suas funcçOea privati- vas. » (8). O aviso de 11 de Junho referia-se ao padre « Diogo Antônio Feijó », que nove annos de- uoia, na sessão de 21 de Maio de 1832, da ca- mara doe deputadoa, ninda lembrar, o seu roaontimento nas seguintes palavras: « Despedir com abraços a um homem, cha- maio patricio honrado, em quem ae confia que hsj. de promover a traoquillidade do paiz par. onda parte ; entretanto, no primeiro correio, m.nd. que esta mesmo homem « sej. vigiado por todoa oa meios oceultos », parque aos sentimentos .n.rchicos e « sedicioaos » reúne . mais refinada dissimulação, isto sim é hypocrisi., Feijó nBo faz outro tanto. t> Fora est. ordem expedida quando regres- s.ndo « Feijó » de Lieboa, partir, do Rio de Janeiro psr. S. Paulo ; e segundo lê-aé -n. sua necrológio, (9) motiv.da por ter elle-feito sentir . « José Bonif.cio » oa males qne d. politic. adaptada pelo eeu ministério deviam provir ao Brazil. Estud.ndo-ss oa actos do ministério de 1822 a 1823 n.da maia do que elle praticou pode- ri. razoavelmente exigir-se - n. parto admi- niatr.tiv.; quanto possível esforçou-se por d.r ao paiz um. organização propri., qua garantiu, ia. existência independente á de- i.OTolTeus por forças vilães; o exercite, & (3) To kave the btue devils, tar os diabos atues i expressão familiar ingleza que corresponde . estar de máo humor, [Coniinie) (6) Marque: de MonfAlegre. (7| Avisos de 22 de Março e 28 da Abril. (8) Conselheiro « Pereira d. Silva ». Hiet, d. fund. do império. (9} Por Mello Moraes.

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CHRONICA POLÍTICA

A Consítí«tní« volta á carga contra o se-nado, à propósito da questão—accordo.

A divergência fez explosão— exclama o no«vo orgao do partido liberal ; e eil-o á batercaixa em signal de regosijo por tao propicioevento.

Dominado, porém, pelo impulso dos seuscostumados enthusiasmos, o novo orgao libé-ral tresvaria.

Adversário político; diz elle; àpplaudimoso procedimento dos dois grupos em que se di'vidio a maioria, do senado ; abraçamos o sr,Cotegipe e abraçamos o sr. Rio Branco.

Em seguida, acerescenta : para nós, nãoserviram, nem o partido nem o paiz ; servi-ram as suas paixões. ,

Passando á considerar a posição do seuamigo ministro, dfe . s. ex. como partidárionão podia prestar melhor serviço ao seu par-tido, e como ministro não menos ao paiz.'

: Quanta incongruência !Applausos .pára o procedimento de grupos

que nao servem nem ao partido nem ao paiz;elogios ao ministro, que se liga â um desses

grupos, aceitando o accordo offerecido, porque, por esse modo, prestou serviço ao paiz.

Desenhadas assim as feições dos dois gru-pos da maioria conservadora, e do ministro dafazenda, passa a Constituinte, para comple-tar o quadro, a assignalar a posição dos seusamigos liberaes do senado.

Exprime-se nos seguintes termos :

«Mas. o que lucrou o paiz ?«O conhecimento de uma unica verdade a

de nada se fazer sem sacrifício dos princi-pios I

Os liberaes que apoiam a situação, e os quea ella fazem opposiçao, estiveram em seus

postos.»

Ora, eis ahi uma extranha.apreciação.A maioria do senado, dividiu-se em dois

grupos; nenhum dell'es'sèrve"ü*o-paiz, masáasuas paixOes ; os liberaes, dividindo-se tam-bem, alliaram-se áquellys dois grupos; entre-tanto, quer uns quer outros, estiveram emseus postos I

E digam os sábios da escriptura,

Que segredos sao estes da natura I

O jornal de palácio e o orgtto dos íntimosdo sr. Abelardo, em falta de argumentos paraencobrirem os disparates do seu patrão e doseu amigo, na campanha que move contra acâmara municipal, aggridem o seu presi-dente.

Para uns, o presidente da câmara munici-

pai ó senhor absoluto, para outro, è apenasacompanhado por três vereadores; para ura, aopposiçao na câmara ó ineficaz, porque contaapenas três membros, para outro a opposiçaoé representada pela verdadeira maioria dacâmara.

Para ambos, porém, o presidente da cama-ra é vaidoso, é déspota, é sultão, é raivoso eapaixonado.

£ nisto cifra-se toda a argumentação dospaladinos da presidência para demonstrar que~

FOLHETIM F

•o sr. Abelardo é a primeira auetoridade daprovincia; que está um pouco acima do pre-sidente da câmara municipal ; que pôde sus-pender os vereadores e mandar responsabili-sal os ; que nenhuma auetoridade na provin-cia lhe é igual ou superior ; que o sr. Abe-lardo é superior ao presidento da câmara porque lhe pôde!dar ordens, \ ej que lhe pôde darordens porque lhe ó superior, e outras que-jandas novidades, que assignaiam os altosconhecimentos de organisação administrativa dos orgttos do partido

"liberal* paulista.

A Constituinte extranha que publicássemoso offlcio dirigido pela câmara municipal aauetoridade superior antes de ter elle chegadoao seu destino.

Se á Constituinte quizesse ter o trabalho deacompanhar os actos da administração muni-cipal em sua suecessao, e esse seria o melhorexpediente para a posição quo assumiu decensor dn câmara, saberia que esse offlcio foilido na penúltima sessão, e approvado pelamaioria dos vereadores presentes,

Nao nos compete explicar a demora na re-messa do officio ao presidente da provincia,para o que, por certo, .deve hajver motivo jus-tiGcavel, como a extracçao das 'copias das ac-tas,

Engana-se ainda a Constituinte, quandonos julga com praça nas fileiras do liberalismode 1834. Si tivsse lido corn attenção o officioda câmara, que lhe mereceu tantas recrimina-çOes, verificaria justamente o contrario dasua assarçao, pois, assignalando o principiodescentralisador do acto addicional, com re-laçao ao elemento provincial, estranhou acâmara o pouco desenvolvimento dado á au-lonomia municipal—facto esse que disse de-notar o que é o liberalismo no Brazil.

E' notável a pouca attenção qua a Consti-tuinte presta aos assumptos sobre que escreve,o que a leva á constantes contradicções e ine-xatidOes.

BEVÍSTA D>S JORNAIS

Capital

23 de Outubro

Jornal 'ia Tarde—Dá noticias e revistadosjornaes.

Gazeta do Povo —Traz Noticiário,

24 de Outubro

Provincia de S. Paulo— Traz algumasapreciações sobre a votação do orçamento ge-ral du império no senado, votação que consi-dera um notável acontecimento político, queabriu funda scisao na maioria conservadorado senado, ao mesmo passo que parece desti-nado á produzir um movimento análogo nogrupo dos altos representantes da situação.

• O que é exacto, diz a Provincia, ó que apesada e duríssima lormenta de impostos vaeser decretada, á vista do apoio que os con-servadores do senado deram á ultima hora aogoverno.

«Este accordo tem merecido coramentariosde todo o gênero, e parece fora de duvida que

A. GAIVOTA

Romance de costumesTOU

FERNittY CABALLEHO

8KOUNDA PAUTE

Ji completamente restabelecido o Qlho da Con-dessa, chegar, a noite, que esta designara pnrarseeber Man.. Tinham chegado já algumns vi-sitas quando Raphael Ariaa entrou precipitada-mente.

Prima, dieie, venho pedir-te um favor: sem'o recusas, vou daqui direito atirar comigo dacabeça... p.ra a minha cama, gob pretexto deama enxaqueca monstro.

Jesus! replicou a Condessa. De que modoposso eu evitar tamanha desgraça ?

V... aabel-o, continuou Raphael. Hontemtive carta de um dos meus collegas de embaixada,o Visconde de Saint-Léger.

Tira-lhe o Saint e o Visconde, e deixa Légertiú • crú, disse o general.Bem, di«<8 Raphael o meu amigo, que.se-gundo o meu tio, nio á nem visconde nem santo,recomenda-me um príncipe italiano.

—Um príncipe! pois nio I diase em tom demofa o general. Porque nao ba de chamar-sea. cousas pelos;- seu. nomes 1 O que é naturalé qu. .ej. algum carbonario, algum communista,alguma verdadeira praga. E donde é esse prin-clpeT

— Nio sei, respondeu Haphael : o qu. .ei á qu.

nKo passa de um formidável escândalo, sen-do pura e simplesmente o conluio de variaspretonçOes individuaes desses que medram âguiza de parasitas á sombra da politica o dosCalões.»

Dar a denominação de escândalo ao accordofeito no sanado entre a opposiçao e o gover-na, para o fim de equilibrar o orçamento, as-sumpto que deve ser extranho á politica, so-bretudo em presença das dificuldades finan-ceiras e econômicas que aííligem o paiz, ó darprova inconenssa da exaltação partidária dossectários da democracia modtrna.

No presente caso, além de exaltação haincoherencia, pois sao constantes por partedos democratas as invectivns contra o seutido,cujo patriótico procedimento, em face dosdesmandos do governo tem aido acrethentecensurado como produeto da sua obstinadaopposiçao á tudo e a todos.

E' o caso de dizer-se, preso por ter cão epreso por nao ter eBo.

Se resiste, ó apaixonado e intransigente ;se cede, avilta-se, coopera para um escán-dalo.

Os democratas sao mesmo assim.

Constituinte— Publica um quadro demons-trativo do exercicio dos professores do cursode preparatórios annexo á Faculdade de Di-reito e dos demais empregados, e como com-plemento do quadro já anteriormente publica-do sobre os lentes e para corroborar a suaopin ao em favor das incompatibilidades ab-solutas.

Defendendo a condueta do presidente daprovincia na luta que abriu com a câmaramunicipal, aggride a pessoa do seu presi-dente.

E' preciso que seja- bera fraca a causa doseu amigo, para obrigar os 'defensores do sr.Abelardo á semelhante systema de defeza.

O orgao da intimidade dosr. Abelardo pro-cura turvar as águas na câmara municipal,assignalando o avassalamanto das conscien-cias dos dignos vereadores que compõe amaioria da câmara.& prepotência da vontadedespotica do seu presidente,

Nao daremos ao procedimento da Consli-tuinte o nome que lhe compete ; dir-lhe-he-mos apenas, que perde o sau tempo : a maio-ria da câmara municipal inspira-se no raes-mo pensamento—o bem do município—; nis-so estão concordes a maioria da câmara e oseu presidente.

Honra lhes seja feita.

Em outro lugar damos conta do seu tercei-ro editorial sobre a votaçüo do senado no or-çamento geral do império.

«adraitModo assim, diz o decreto, no impériodo Brazil uma nova tropa, cuja utilidade temsido já assaz reconhecida naa principaes mo-narchias da Europa, onde semelhantes corpostsm sido creadua, protegidos e honrados porseus augustos imperantes.

Diz «Artnitage» : A instituição deste corpoproduziu Hinda maior sensação do que o outrodecreto. O Imperador escolhia os indivíduosque nelle deveriam servir a sou arbítrio,d'entre a mocidade daa principaes íamilias doRio de Janeiro ; toJos os indivíduos nelle alia-taJoe, «fussem quaea fussem os seus princi-pios», eram obrigados, a prestar juramentode implícita obediência (2/ a S.JA". I. e muitosque estimariam bem evitar o honroso encargoque lhe fira imposto ncbaraoi-se na posiçãopouco apetecivel de «servirem de garantiasdos sentimentos daa pessoas com quem eramrelacionadas. (3j

Pelo decreto de 11 de Dezembro poz o go-verno em effectivo seqüestro a propriedade ebens doa portuguezes ; era a guerra de factoque iniciava-se. Apenas notaremos que ou poresquecimento ou para chamar a si a «gloria»da medida uao declarara o ministro «José Bi-nifacio»,qne tal resolução fora tomada «depoisde ouvido» o onsalho de estado, sendo quena sessão de 4 do mesmo raez no conselho dospro-.uradirea foi isto decidido, por pr postado Imperador.

Completou esta medido o decreto de 30,referendado pelo ministro da marinhB, «Luizda Cunh» Moreira», (4) depois de ouvido oconselho de estado, concedendo a todos, oa-cionaes e estrangeiros,, faculdade de armaremcoraarica, e dando o regimento para as cartasde corao contra o pavilhão portuguez.

Na mesma data o miniatro da fazenda«Martim Francisco » expedira egualraenteuma tarifa especial aduaneira para aa merca-doriaa portuguezas. Nao refere igualmentequBH decit-ao fora tomada com audiência doconselho do estado, sendo que eata matériafoi ahi resolvida na m<-auia sessão de 4 de De-zambro.

Parecerá de pouca monta eata observação,masjustficavel para bem etnhecer-se a coope-ração do conselho nestas principaes medidasdo governo, e fazar saliente a collaboraçao detodos oa brazileiros patriotas que si tomavamostensivamente a responsabilidade de taesactos, justo é que nao sejam tidos em menorconsideração.

Além de varias medidas relativas ao exer-cito e marinha, encontra-se o decreto de 23de Dezfinb o creando no Rio-Grande do Sul,uma companhia de miliciosdoa homens «par-dos », para guarniçao da cidade de Porto Ale-gre ; e referiraol-o lembrando a proposta quecohsta ter sido feita por «Joeé Bonifácio », noconselho dos procuradores, para fundar-seuma «caixa» para liberdade doa a mula-tos» (?1)

a carta diz o seguinte : a Peço-lhe que faça conhe-cer ao meu recummendado aa mulheres unle belIas e amáveis, rs reuniõeH mais escolhidas, e asantigüidades mai» notáveis da formosa Sevilha,esse jardim das Hesperides. »

O jardim do Alcaçar é que elle lia de quererdizer, observou a Murqueza,

E' provável, proseguiu Raphael. Quando mevi encarregado desta missão, som saber a quesanto encommendnr-me, oceorrou-mo a luminosaidéa do recorrer a minha prima, e pedir-lhe liceu-ça para trazer o príncipe a sua casa; porque destemodo poderá conhecer as mulheres maia bellas eamáveis, a sociedado mais escolhida, e (accresceB-tou em voz baixa, indicando cor. o dedo a me-za do tresillo) as antigüidades mais notáveis deSevilha.

Olha que esta ali minha múu, murmurou aCondessa, doeatundo a rir máo grado seu : es uminsolente-. E acerescentou em voz alta : « tereimuito gosto em recebel-o. »

Bem, muito bem I exclamou o general, bar.-lhando violentamente as cartas. Animem-n'os,abram-lhes as portas de par cm par, tra^am-n^osnas pnlminhaa, que piles divertirão a sua custa,e depois rirão de si.

Acredite, tio, que noa desforramos bam, respondeu Raphael. E' certo que ae prestam a issoadmirável mente. Alguns vrm com o unico desi-gnio de procurar aventuras, mui persuadidos deque a Hespanha é a terra clássica desses lances.O anno passado tive eu um ás costas com essa mo-nomania. Era um irlandez, parente de lord \V.

Tão parente como eu o bou do grão-turco Idisse o general batendo com a muleta.

O espirito do heroe da Mancha, continuouRaphael, apoderára-ae do meu irlandez, a quemchamarei Veiie Brin (1). porque me esqueceu overdadeiro nome. Uma tarde passeávamos nós n.praça do Duque. O céu escureceu, e rebentou derepente um temporal -. eu tratei de procurar abri-go ; mas elle continuou pasaelando, porque tinhavontade de experimentar um temporal hespanhol.A's justas observações que lhe fiz de que ia euchar-car-seató aos ossos; respondeu que quantotinhaem-cima de si era nater-proof (2), o cbapéo, o c-

(1) Nomo poético de Irlanda,(8) A* prov. d*agu..

Tribuna Liberal—A tarefa do dia consistiun'um extenso c/iingwneníí) contra o sr. drAntônio Prado, presidente da câmara municipai.

C0MMUN1CAD0

Estudos Histórico Políticosmistério or 1822—1823 k a política nos

«ANDIUDA9»

(Continuação )

Na mesma data,l°de Dwmbro referendouo ministro da guerra, «Jo8i Vieira de C»r-valho» (1) o decreto que dora uma organia,-çao regular e permanente á guarda de honra

(1) «Vise, nio de Lagec.»

bsco, os calças, as luvas, as botas, tudo Abandonei-o á sua sorte.

E' possível isso, Raphael? disse a Condessa.E' mais: é provável, diase o general; na-

r.hum inglez se deita aem ter feito uma extrava-ganei».Continua, Raphael, continua, ülho. supplicoua Marqueza, porque eu prevejo que esse temeráriosoube por experiência própria qne se nSo deve ten-tar a Deua.

Pois o meu Erin, continuou Raphael, estavarecebendo a água como u arca de Noé, quando ca-hiu um raio na arvore debaixo da qual se aseen-tara.

Ora, oral gritaram todos, isso ti historia;cousas do Raphael I

E' verdado, exclamou este exaltado; infor-mem-ee, se querem, de maie da cem pessoas, quepresencearam o facto. Asseguro que uma acáciainteira e real desabou sobre o meu pobre Erin.Por fortuna, estava collocado de tal maneira, queevitou o choque do tronco ; mas ficou preso entreos ramos, como um paesaro na gaiola. Debaldegritava, debalde prodigalisava a praga nacional eas promessas de notas de banco a quem fosseBoocorrel-o. Teve que aguentar-sa na sua prisãovegetal quasi todo o aguaceiro. Atinai passou atormenta, e tornou a sahir a gente para a rua.Acudiram em sou auxilio ; mas a cousa não eratao fácil: tiveram que trazer serras e machados, ecortar os ramos mais grossos. A' proporção quecahiam as paredes docalabouço, ia-se descohrindoparte por parte a triste Qgura do Qlho da Irlanda.Todos ob nater-proof tinham feito fiatco. Os bra-cos, os aabellos e as abas do chapéu pendiam tristes e perpendiculares para a terra. Parecia umnavio empavesado em calmaria padre. Imaginemos chistes, as zombarias que descarregaria sobreo pobre Brio . nossa gente sevilhana, de st tiomofador. e lombetaír*. O bota do homem teve quepaisar alo ao* pelo tusto . pelo aguacilro, mas porum riso homerieo, do qual na sua terra nao tirlanem a maia leve idéa, Confesio com vergonha, quetendo voltada na intenção de reunir-me a elle, niotive valor e fugi.

E não teve mais conseqüências o caso 1 per-guntou a Uarqueta. NSo o in l-:i-.i a meditar '•

Nenhuma conseqüência, nem na ordem phy-eica nem na ordem moral. Os inglezes têm celafolegos como os gatos. O unico resultado foi de».

O anno de 1823 já encontrou bem modifi-cados os elementos que tinham especialmenteconcorrido para os principaes actos da noBsaindependeucia e da acciamaçBo do primeiroImperador; o partido democrático, donomi-nado « demagogo » tinha desapparecido d.luta politica, tendo sido presos on expatriadosos seus chefes ostensivos; no exterior estavadefinida a posição du Brazil em relação á au-tiga metrópole ; no governo, os « Andradaa »tendo posto em jogo os seus elementos parti-darios, em Outubro (5) acharam se de entBoem diante senhores da situação, e como jávimos nao pouparam aos seus adversários einimigos pessoaes, sob o pretexto de políticos,vexamea e perseguições, exerciam, pois, todaa prepotência.

(2) O juramento era de «fidelidade e inteiraobdieocib», Dàcr, art. 22.

(3) Esta «guarda da honra» fundira asguardas cívicas de S. Paulo e Rio de Janeiro,creada, peloa decretos de 9 o 25 de Setembro.

(4) «Visconde do Cabo Frio».(5) Quando demittidos . pedido, e dalii a

três dias reintegrados « por solicitação » dopovo e tropa do Rio de Janeiro.

truir-se-lho a fé nos mater-proof. Msh não foi essaa mais trágica daa aventuraB do meu heroe. Trou-xera-o a Hespanha uma decidida n liai ção a ladrões:queria vel-o» a todo custo. O gosto de ser roubadoora a sua idéa lixa, o seu capricho, o objecto dasua viagem ; teria dado doz mil suecos de batataspara vêr de perto Josó Maria no seu formoso trajoandaluz e com a sua abotoadura de dobrOes de ou-ro. Trazia exprafeso porá elle um punhal com pu-nho de ouro a um par de pistolas de Manton.

Armar os nossos inímipoa t exclamou o gene-ral. !''.' esse o seu prurido. Sempre os mesmos.Querendo ir a MBdrid, continuou Raphael, e

sabendo que a diligencia tinha o mão gosto de levarescolta, deoidiu-ao a ir no carro do correio. Todosob meus argumentos, para dissuadil-o foram inu-tois. Partiu effectivamente, e para lá de Cordova,realizaram-bb os bsub ardentes desejos. Topou oomladrões, mas não com ladrões de bom tom, ladrõesfaskionables, como Jo-ó Maria, qua parecia urnabraz. de auro montada uo sou brioso alazão Eramladrões de pouco mais ou menos, pedestres, com-muns e vulgares. Rem sabem o que é ser vulgarom Ingliterra NSo ha empéstado. não ha leprosoque inspire a um inglez tanto horror como aquilloque é vulgar. Vulgar I A esta palavra, cobre-sa Al-bion da sua mais espessa nebrina: ob iandys caemno spleen mais n6gro ; as laiys enohem-se de dia-bos atues, (3) as miss sentem vascas e as modistastem ataques de nervos. Não é estranho portantoque Erin se julgasse infamado, deixando-se roubarpor ladrOea vulgares ; assim defendeu-se como umleão. Nio defendia comtudo o seu thesouro. poism'o confiara até a volta, e o que delle tinha emmais apreço, consistia n'um ramo de salgueiro quecobria o túmulo de Napoleão, um sapato de setimde uma bolera. do tamanho de uma casca de noz,e uma collecçao de caricaturas de lord \V seutio.

Isso.pinta o homem, diste o general.Mas eu nio faço mtls que dar á tiramilli,

ditas 1 Ranhael. Vou-me e floo.Que? Vaes-te, deixando o pobrs Brin nas mios

dos ladr&ea** E' preciso que acabes a tua historia,disse . Condessa

. A 8 de J.neiro dirigiu D. Pedro uma pro-clamaçao aos braaileiros residentes em Por-tug.l, chamaudo-os á voltarem para o Brasil,sob pena de perderem oa foros da cidadãos, doImperi-, e serem seqüestradas suas proprie-dadea, exceptuando aquelles que se ach.8a.emem estudos na,universidade de Coimbra, de-creto de 18 de Fevereiro. t

E no mesmo dia decretara . organisação deum regimento de estrangeiros, para reforçaro exercito nacional.

Para commemorar o anniversario do 8 deJaneiro de 1822, dia du Fico, foram conce-didos á cidade do Rio de Janeiro o titulo de— Muito leal e heróica —, e ao aenado da ca-mara, 6 tratamento de — IllustrJBsimo. Fo-ram igualmente distinguidos . cidade de Sa-bará, çjtn o titulo da — Fidelisaim»''—, «villa da Barbacena — Nobre e multo leal —,a cidade de S. Paulo — Imperial —, a co-marca de Itú — Fidolissima —, e Villa Rica—• Imperial cidade de Ouro Preto.

Apresentando o ministro da fazenda, « M.r-tim Francisco », o plano da uma aubscripçBomensal para augmento da marinha de guer-ra do Império, foi elle approvado por decretode 24 da Janeiro. Segundo o referido plano :« Todo cidadão que voluntariamente quisea-se concorrer para tBo útil e importante objec-to assignaria acçOea de 800 réia mensaes, cor-rendo-se a aubaíripçBo no principio de cadamez. sem obrigação de entrar com toda aquantia que tivease aubacripto, por ser umverdadeiro donativo. Logo que houvesse emcaixa quantia com a qual se podesae compraruma embarcação, teria a devid. applicaçBo.A subscripçüo deveria durar trea annos.»

Pelo ministério da marinha foi a 29 deMarço declarado em estado de rigoroso blo-queio o porto da Bahia, emquanto naquellacidade existissem tropas portuguezas.

Persistindo sempre « José Bonifácio » nasua politica de perseguições,expediu oa avisosde 18, 20 e 22 de Março, de 28 de Abril, de24 de Maio e 11 de Junho, pelos quaea re-commendava á policia do Rio de Janeiro quevigiasse «José da Costa Carvalho», (6)«JoBo Carlos Augusto' de Oeynhausen, eFrancisco lgnacio de Souza Queiroz », que játinham sido retirados de S. Paulo para a côr-te, e o fizesse escrupulosamente porque mos-travam por « seus ditos e acçOes sentimentoscriminosos e perversos 1 què se lhes instauras-se processo como « conspiradorea contra ogoverno estabelecido 1 » (7).

Para oa srs. « Andradaa »— governo esta-bolecido—eram as auas pessoas e opiniOes ; sóoa filiados à soa facção er.m patriotas ; cen-surar oa seus actoa públicos eó um demagogoou conspirador poderia fazel-o I Seria sinceraa crença de que só elles achavam-ee identifi-cados com a c.uaa do Brazil, e que portantodeveriam perseguir a todoa que discord.oaemdo seu procedimento, ou nBo fossem affeiçoa-dos aos seus sentimentos ¥

« Chegando por este tempo de Moçombi-que em um. embarcação mercante doua (de-putados nomeados pelas índias portuguesasás cortes de Lisboa, «Bernardo Pires d.Silva » e o desembargador «Antônio José ideLima Leitão »,suspeitou-os « Josó Bonifácio »de inimigos do Brazil, e mandou-os « reco-lher presos » á fortaleza da Ilha das Cobras,até que aproatado um navio dinamarquez, oofez transportar p.ra bordo delle e seguir via-gem p.ra Lisboa, recusando-lhes tod. a com-municaçao com pessoas de terra (16 \ deMarço). d

« Passou ordena par. ae dissolver em Per-nambuco um. sociedade que ali existia e cui-dava de propagar doutrinas revolucionárias(20 de Março).

« Recommendou que se deportasse da pro*vincia « Cypri.no Joeé Barata » que incitavaas massas ínfimas dasocied.de para . desor-dem e auarchia (24 de Maio,1.

« Declarando que reprovar, o acto da de-posição e deportaçBo do governador d.s armas« Pedroso », perpetrado pel. junta do Per-nambuco, « ratificou-o » todavia afim de nBolevantar mais conflicto?, mandando que o co-ronel « Joaquim José de Almeida » o aubati-tuiasa no posto, e que a junta se abativesse deexceder da .Içada de suas funcçOea privati-vas. » (8) .

O aviso de 11 de Junho referia-se ao padre« Diogo Antônio Feijó », que nove annos de-uoia, na sessão de 21 de Maio de 1832, da ca-mara doe deputadoa, ninda lembrar, o seuroaontimento nas seguintes palavras:

« Despedir com abraços a um homem, cha-maio patricio honrado, em quem ae confiaque hsj. de promover a traoquillidade dopaiz par. onda parte ; entretanto, no primeirocorreio, m.nd. que esta mesmo homem « sej.vigiado por todoa oa meios oceultos », parqueaos sentimentos .n.rchicos e « sedicioaos »reúne . mais refinada dissimulação, isto simé hypocrisi., Feijó nBo faz outro tanto. t>

Fora est. ordem expedida quando regres-s.ndo « Feijó » de Lieboa, partir, do Rio deJaneiro psr. S. Paulo ; e segundo lê-aé -n.sua necrológio, (9) motiv.da por ter elle-feitosentir . « José Bonif.cio » oa males qne d.politic. adaptada pelo eeu ministério deviamprovir ao Brazil.

Estud.ndo-ss oa actos do ministério de 1822a 1823 n.da maia do que elle praticou pode-ri. razoavelmente exigir-se - n. parto admi-niatr.tiv.; quanto possível esforçou-se pord.r ao paiz um. organização propri., quagarantiu, ia. existência independente á de-i.OTolTeus por forças vilães; o exercite, &

(3) To kave the btue devils, tar os diabos atues iexpressão familiar ingleza que corresponde . estarde máo humor,

[Coniinie)

(6) Marque: de MonfAlegre.(7| Avisos de 22 de Março e 28 da Abril.(8) Conselheiro « Pereira d. Silva ». Hiet,

d. fund. do império.(9} Por Mello Moraes.

Page 2: Seuieslrc. . ' U/JOOO VOAM M(.( Al IAM Al O 110 I; li A li ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06877.pdf«O conhecimento de uma unica verdade a de nada se fazer sem sacrifício

CORREIO PAuus'1'AiHU—Sabbado, 25 de Outubro de 1679

naaTO.rjrr-JWTnTr^-"' inntaà

n.rlnha, thesouro receberam Importantesmodificações, convenientemente constituída^ ;a industria, o commercio s a Bgricultura 1-ram igualmente favorecidos.

Maa quanto ao aeu procedimento político,oi merucem elogioa alguns octoa isolados deuui ou outro miniatro, a política caractensti-ca do chefe do gabinete, tJoté Bonifácio deAndrade e Silva» foi a mais arbituria e ty-rounicn.

Ainda bem que o próprio imperador, quede perto conhecia os «AudradaB», reconhe-oendoofalso terreno para o qual guia-yam-n'o taes conselheiros, em tempo subati-tuiu-oe, e proclamou aos povoa eate triumphod. verdade sobre o erro, d» contitucionBlidadesobre o despotismo.

E' a proclamaçao de 19 Ae Julho de 1H«,tendo sido demtttido o ministério a 17, o jul-«amento do Imperador sobre a política doa«Andrada8»,Beusex miniatroa; e nelle eu-contram-se sentenças que nunca deveriamesquecer os reis, em relaçBo aos seus con-e-lheiros.

HABITANTES DO BBAZ1I..

«O governo constitucional, que se nBo

gula pela opiniBo publica, que a ignora,torns-Be o fiagello da humanidade.

O monarcha que nBo conhece esta verdadeprecipita-se nos abysmos, o ao sou reino oubo seu impado em um pelago da desgraçaauma após de outras. .

A Providencia concedeu-me o conhecimen-to desta verdade, bazeei sobre ella o mau sys-temB, ao qual sempre serei fiai.

A despotismo, e as arbitrariedades tBo pormim dotestadaa, ha pouco vos acabei de daruma prova, entre as muitas que vos teuhodado Todos podemos ser enganados, mas osmon^rchas pouvas vezes ouvem a verdade.e seB uBo procuram, ella nunca lhes apparece;

quando chegam aconhecel a, devem-n a ee-jruir. Eu a conheci, isso fiz.

Ainda que por ora nao tenhamos umaCjnstituiçao pela qual nos governemos, comtudo temos aquellas bases estabelecidas pelarazão, aa quaea devem ser invioláveis, SBoellss-os sagrados direitos da segurança indi-vidual e de propriedade, e da immunidada.d.casa do cidadão. So até aqui ellas tem sidoatacadas e violadas, é porque o vosso Impe-radomao tinha sabido que so praticavamsemelhantes despeitamos e arbitrariedades,impróprias de todos os tempos e contrarias aoeyatema que abraçamos. Ficao certos queellas aerBo de heja em diante mantidas reli-ffioaameute ; vós vivereis felizes, seguros noseio de voasse famílias, uos braços da vossasternas esposas, e rodeados de vcsssoe caros li-lhos. Embora incautos quizeram denegriraminha constltuicionalidade ella sempre ap-

parecerá triutnphante, qual eol dissipando omais espesso nevoeiro. Contae comigo assimcomo eu conto convasco. e vereia a democra-cia e o despotismo agrilhoado, por uma justaliberdade.» IMPERADOR.

«jjiu.'iüii||.i'.iim™i

ALLEMANHA¦jiaeaiMiiflMilJiiiu.JJ"1''""

cldootnl e Orientai»muri

Hainaut, Lego o Na-

FIM

EXTERIOR

INGLATERRA

O governo ingle. offerecera aua mediaçãoper. o arranjo daa quesiOes pendentes entre oEgypto e a Abys8Íni«.

Em Londres catava causando sérias appre-benaões a agitação produzida na Irland» pelopartido do Home-Rule. que com Paruell afrente incitava os arrendatários a n&o pag»-rem os arrendamentos aos proprietários. Nadamenos de 300 arrendatários de lord Normadbytinham recusado pagarem-lhe o quo lhe esta-ram devendo.

Segundo o Daily-News, o gabinete exarai-nava se conviria convocar o parlamento emsessão extraordinária para cecupar-se do ai-

guna BBSumptos de alta importância.O Daily Telegraph publica extensas iofor-

maçOss b respeito do ex-rei doa Zulus, Cet-tiwayo, extrahidas do diário de um ex-prieio-neiro hollandez, e. segundo as quaes, estavaaquelle disposto, depois da batalha de Ulun-di, a faxar todas as coucessOsa exigidas pelaInglaterra.

Escrevem de Candahar &•) Times qua a co-lumna ingleza chegara em 30 de Setembroa Khelatichelzai.

As tribus parecem amigáveis para com obinglezes e mal dispostas para com o emir.

Foram cortadas aa communicaçOes dos in-glezes com Sbutargardan.

O Ttmíí julgava que Caboul uSo opporiaresistência aos inglezes.

O Evening-Standard publica um telegramma de Pehawar, dizendo que aa tribus dasmontanhas cercam o coronel Gordon, em Pei-•wer-K-.tal.

A posiçSo do coronel é critica.Forom-lhe enviados reforços.Diz o Daily News que quatro regimentos

do~Tu»keBtan marchavam Bobre Caboul, puraajudar os insurgentes.

Communicam de Simla que a columna docommando do general Roberts chegara a Za-bidabad.

Os inglezes repelliram, no dia i, os ata-qoea das tribus dos Ghilzais aobre as cristasde Shutargard.n.

Dizem de Simla que noa batalhões afghansinsurgente*, enfraquecidos pelo cholera, começara . deserção.

A visita do principe de Bismaik a Viaunacontinuava a Ber o asSumpto de preferenciada impiens» europóa. Cada qual comentavao fado ao seu modo, e emquanto que a im-

preuea officicaa de Viouna appluudja a conte-reocia cumo um penhor a goro de paz, umafolha húngara, o IXoyd; Jo Peath, respondia-lhe por estes teimos:

« Os povos esquecem depressa oa aggravoB.Sao crianças, que ao chegar o primeiro dia de

primavera nBo ee lembram quj ha inverno.Prova-o de um modo sorpr.-h-ridontc o enihu-aiusmo popular que estala lnje em Vieuoa emvolta do priucipa de Biamatk.

O homem que duraute muito iempo causoua desventura da Auetria ; que noa fez porcor-rer todos os graus da miséria, da humilhaçãoe da vergonha ; que levou os nosaos exércitosdo Schleawig-H.-lstein a Sadowa; que mudouna nossas victorias de Custozza e de Lissa emderrotas políticas ; qua fez cahir a bandeiradu Áustria de todas aa alturas em que fluc-tuava ; que arruinou e aunullou, porque heaprouve, a influencia da Áustria ; que lhetransformou allianç-a tradicionaes em hoeti-lidades; que ainda recentemente eucurvoti amonarchia debaixo da vontade da RusBÍa, enos incumbio a leste de uma posiçBo que nBo

podemoa austeutar eeufto á custa de despozBasuperiores ias nossas forçaa; em uma palavra,o homem em cuja acçBo se deve quanto aÁustria tem soffrido como maldição cruel,essa homem é recebido hoje em Vienna entreapplaueoa, como um heroe ou um homem deestado que tivesse remediado no campo debatalha ou noa gabiuetes da Europa todo omal que nos tom feito 1 »

A despeito de todoa essas commentarios oconjecturas, os pactos secretos que acaso sefizerem na celebre visiti hao de, ao menospor emquanto, conservar o sau catacter reser-vado, e apenas parece licito crer que a inaoi-festaçao da eetreiteza do relaçOes entre os doisimpérios nBo inicia uma politica pffenaivu,principalmente polas declaraçO.-a feitas peloprincipe de Bismark ao embaixador da Françana visita que lhe fez em ViennB.

Alam dessa visita, eó duus outras fez ochanceller do imperie allemao : uma ao em-baixador da Turquia, outra a monsenhor J-i-cobini, núncio do Papa.

«Nessas três viaitas, diz uma foiha eatran-j geira, so accentoa a política do momento duchanceller alIemBo. Dastruir quaeaquer ap-prehensOes que à França pudesse causaraintima alliança coma Auatria, e por esse meioafaBtar aquella naçBo de uma combinação cuma Rússia. Manifestar â Turquia oa seus dose-joa de assegurar a sua existência e desenvol-vimento pela fiel execução do tratudo de Ber-Iim. Facilitar o camisa» para sa aplansreinas difficuldades com a Santa Sé.»

Emquauto ao tao explorado antagonismodoB príncipes de Bismark e Gortschak ff, separece ter algum fundamento, à vista da dis-cus8ao acrimoniosa travada entro a imprensaofficiona allema e russa, cenvem por outrolado reconhecer também que os imperadoresAlexandre e Guilherme coueagram-sa recipro-camenteaffsciuosi» estima, que data de muitosannoa, a que, pelo menos emquanto viveremambos, nao será fácil um rompimento entre oadoia impérios.

Ainda ora difficil apreciar o verdadeiro ca-racter das oleiçOes primarias para a camarados deputados da Prússia no entauto que jásoubemos pelo tolegrspho do resultado com-pleto das eleiçOea sacundarias.

Bismark, já du v Itade Vienna, occupavB-se em Bsrlim com ca trabalhos do aeu miniate-riu. Teve diversas conferências com K<mdell,qne regressara para a suaombnix-ída da Rumae recebeu varias fezes o embaixador.d» Rus-SIS

No dia l do corrente realizou-aü em Lnipizga abertura do reichsgericht, tribunal supremoallemao, reconstituído segundo as novas leia

judiciarias, que começaram a vigorar desdeaquella data.

HESPANHA

A fipoca, jornal mini teria! de Heapanha,diz quu desiippareceriam em breve aa queixasdoa hespaohoes, o propósito d..a «locument.ade reaitiouoiii exigidos pelas autoridodea por-ti guezaa aos hespanhoea residentoa em lor-tügal. ,

Dizem d« Perpignan qua a fronteira estamuito vigiada*; E* geral » tranquillidade,nem ha indícios de conspiração alguma contraa Hjapanha. , , ,

O goveruo nBo diminuirá oa direitoB deimportação de cereaes simBo com a approvaçBo daa cortes, aa quaea não discutir Bo eateBísumpto antea do fim de Jaoeiro próximo.

Diziam que o guverno ibérico tenciouavamandar para Cuba grande reforço de tropa.

A H-íspanha, cuja apparencia ó calma,ameaça alguma couaa de extraordinário.

Fallava-se que o rei havia pedido à AUe-manha a sua coadjuvaçBo para sustentar othrono.

Um collega de Lisboa, o propósito da tran-

quillidade appareute, escreva estaa liobas :

« Por que ó que a Agoncia Havas tem guar-dado o mais absoluto silencio acerca daa pri-eO^s, etc, etc, que tem havido no viaiohoreino , ., , ..

Que motivos teve o governo de Madrid paramandar cobrir de trop-s as estradas por ondeAffonso XII havia -le regressar a Madrid t

P„r que é que foi augmentado o pessoal da

p liei» secreta, <fné etn Paris está és ordeneào sr Marquz de Moliua, embaixador deH apanha n..quella cidade'?

Ficamos hoje por aqui e recomunndamoBhi s cptimistas que se munam de óculos de verao longe. »

ao seu mortnario silencio ; perdi o meu tem

po : e o sr. Vincent ainda no direito de re-

produzir oe «eus aneganhos nost. ínfeliü co-marca. , í-

Um promotor da toais de trinta annoa deestud ia par» obter a carta de bacharel, dota-do da uma paciência invejável e tBo distincto,com» o ar. Vincent, assaz conhecido nessa ca-

pitai, o nesta comarca, pelos actos. que temdesempenhada, quer como particular, quercomo fonooionario publico, á bom desejar,uBo deve ser demittido, e muito menos pro-uBo deve ser nemiiuou, o mu.. --- „m.h„ „cessado, deve ser.guardado para outroa tantos do nest.,ç dado..

ultimamento no S. Cario em Nápoles en ata.Adela G.rbioi que no theatro Cario Feíics emGênova produziu tal enthueiatmo no Aidaune foi chamada k «cena 18 vezes.

Entre os t»uoreeo sr. Francisco Gianini,

qne no theatro de Mesitna «gradou extraor-ditíariàmeuta', Í'V'7-, . . . Tr

Os baiy lotios sBo os ara. Joio Dominici e V.Cottone, e cs baixos os srs. Mirabella e Fra-dell(;ui.

A orchesiraó confiada á direcçBo de mães-troOresto Bimboni, vautajosamente conheci-

commettimeutos.Nada mais direi ; a justiça da situação

presente é especial ; uao chega até dós nestecantinho do Império; e si no caminho do

pensamento continuar á sar devorada, comosempre, ficaroi com a satisfação de ir regis-trando esses factos na opinião publico.

Franca, 28 de Setembro da 1879.

Antônio Luiz Pebeiba da. Cunha..

Theatro S. JoséCompanhia dbamatica do Theatbo Gtmna.sio

DO HlO DE JASBIBO, DIUIQIDA PELO A.BTISTA

FobtadoCohlho.

0 artista Furtado Coelho, nBo lhe sendopoesivol concluir aa 12 récitaa de assiguatu-ra annuncindaa, faz por este meio um publicotestemunho de agradecimento nao tó ao g»-Deroso publico paulistano, como a sua illus-trada imprensa jornalística, qua tautaa e taocontinuadas provas lhe deram de apreço esympathia a elle, a sua esposa e a todos osartistas da sua companhia.

Os srs. a98ignantea terão a bondada de re-clnmnrem com os seus bilhetes a importânciadus 2 récitaa de assigoatura nao realizadas,oa rua Direita n, 6.

SECÇÃO JUDICIARIA

Tribunal da RelaçãoSESSÃO DE 24 DE OUTUBRO DE 1879

Foi proferido o seguinte

iulgamenlo

Appellaçau crime n. 557.— Itapetininga.Appellantê, o juiz de direito.Appellados,.Hilário e Maria da Conceição.Relator, o ar. Noguair».Revisores, ossrs. Uchôa e Rocha.Juiz, o sr. Brito.Exposta, relatada e discutida a causa, ne-

garam proviinuoto á appellaçBi, e confirma-ram a seutença appellada, pelo voto de Mi-nerva, contra os votos dos srs. Nogueira eUchôa.

DISTBIBUIÇiO

Appellação eivei

EscrivBo Andrade.N 526—Taubaté.Appellantê; Jordão Lobato do Moura.AppelUdo, coronel Murcullino Josó de Car-

valho.Aosr. desembargador {íogueira.

Hippodromo Paulistano

Cavallos queHippodromo:

Bayard.

Neuville.

Prineeza.

Nelson.

Pirata.

devem ganhar amanha no

1" PAREÔ

2" PAREÔ

3" PABBO

4" PABBO

5' PARSO

6» PABBO

Saint-Clair, em 2o o Pampeiro e3"Ser<;n

7* TABEO ( PUNQAS )

Pitonguy. a_ F> M_

Italiani

SECÇÃO LIVRE¦owvhww»**™*

Franca

FRANÇA

Aa folhas fr.ncezaa vôm cheias de noticiasde banquetes e de extractos de discursos: Po-nem et verba. A 29 de Setembro, anniveraarioo.talicio do Conde de Cbambord, só nas im-medisçOes do Pariz deram os legiti i.istas 11banquetes, em todos os quaes foi lida umamenc.gem dirigida ao mesmo conde.

O ministro da instrucçBo. Júlio Ferry,tombem fôrsobaequiado com dirersoa banque-tes, sendo um doa ultimoa offerecido pelo con-eelho municipal de Marselha, e no qual, comonos outros, foram proferidos vários discursos,coío tbema obrigado era a apologia doB pro-jectn. da l*i relativos »o ensino, e particular-mente do f»moao .rt. 7*.

A reuniBo do» donos das fundições em Ch.r-leroy§ Paris, foi significada e importante ani-m»çao n» industri» de ferro em todo o p.ií,eaper.ndo-sa que eeja dur.dour».

RÚSSIA

Segundo o que tr.insmittiam de Odesa» aoLloyd, de Pesth, fôra um conselho puramentemilitar, a que assistiram os geueraes maisemiuentea do exercito, com o fim do assentarem um novo plano da mobilisaça-, maia effl-caz e rápido do qua o existente, e em certosreformas na organisaça > .Io mrcito >; nos F9r-viços administrativos e sanitário.

A outra versão era que, iuhh do qne a si-tuaçao militar, oecupára a attençBo do oouse-lho a situação politica, o sobretudo a politicaa seguir no Oriunte.

A presença de Lobauoff.Katifrnann a outrospersonagens que têm tomudo pane importantenos negócios do Oriente dava grande proba-bilidado a eata auppoaiçBo.

Ccntinnavam os incendiod, ten Io subido a2,978 os quo se deram em Agosto, causandoprejuízos, que se calculavam na somma de 20milhOas de rublus.

O governo descobrira um novo meio de re-primir a imprensa, conferindo no ministro dointerior o direito de prohibir áa folhas queincorressem em censura, que publicassem an-nuucios I

ITÁLIA

Asseguravam algumas folhas italianas queGaribaldi, julgando-se offendido com o poucocaso que o goverao fizera doa seus conselho*,e de mais . mBia descontente por nfto ter con-seguido a annullaçao do seu casamento com aara. Raimondi, resolvera naturalisar-se cida-dao francez, e que para esse fim já bb tinhadirigido a Victor Hugo, incumbindo-o de da7os pasaoa necessários.

BÉLGICA

A lut» entro o partido liberal e os cleri-cães, na Belgics, entrara em um periodo par-ticuí.rmente agudo, depois qme o actual mi-nisterio resolveu publicar e pôr em execuçB»» nova lei relativa ao ensim primário n.ses-OoIbb publicas. Logo que a lei foi vot»d», ooito clero belga protestou energic.mente ecomeçou a orgenizar aa forças de que dúpO*para oppir k execução dessa lei um» resisteo-ei» deeesperad».

Em conseqüência das »me.ç*i do excrm-munhaa por psrte do clero belga, já 6e ii-nhom demittido 1,332 preceptor»s o»s pn.-viociis de Antuérpia, Brabante, Fl.ndres Os-

Na Tribuna Liberal de 21 do corrente, como titulo —deuuucÍB— os lauibareiros corren-do em def-za da preaidencia, produziram effei-to contrario ; accuaaram o ministro da jusliç»o (r/rnaram saliente a injustiça de que fuivictima, demonstrando que o ministro uBoenviou a denúncia documentada, que dei cm-tra o promotor publico, á presidência p*«r»responsabilisal-i, mas sim para que informas-se, ouvindo o deuuuiiado, o que s. exc. fez,devolyondo depois a denuncia ao governo 1

A injustiça do acto originário da época,

qua iitrovossamoa, nâo necessita de documen-tos, e nem devo descer á urao discussão comos ílefenscres de palácio, e muito menos como sr. Biruabé Vtncant, porém, em abono d»verdade direi duas palavras.

Offendidoa os meus direitos, tendo acompa-nhado com os próprios olhos o stimmario e o

julgamento, peraute o jury, do réo BdnedtctoCampo de BolhOas, qne teutára contra a ml-uha existência, à mando de Bdversarios, quando me achava, no dia 5 de Agosto, áa portasd» matriz, para exercer o meu direito de ei-dadfto, fui impellido por um dever de honraa denunciar o promotor, por faltas graves,que commettera, eque constituem um delicto,quer no aummario, quer n» confecção do li-bello, d'ondj arredou tesleinuuhnB presen-ciaes, aubstituindo-as por outras alheias aofacto, quer finalmente na organieaçBo do juryde sentença, aceitando o conselho á medidb,quo odefenaor recusava; circumatanciaa essas,

que deram em resultado s absolvição do sica-rio, por sois votoa.

O governo que tem como ministro da justi-çb o sr. L ff yette, nBo póle ser aceusado se-nBo de injusto, porque Babe perfeitamente,que uma denuncia documentada e consistenteem factoa graves, nBo podia ter o simples pro-cedimentode Budisncia da parte do aceusado,mas sim Bujeital-i á um» prova perante o po-der competente, ou apeal-o do cargo, queexerce.

Acreditava que e. exc. era incapaz do pro-cedimento, que escolheu ; contava certo, eemcontestação, qua a denuuai» teri» o seu cura»ordinário, no emtanto o ministro manda queo preaidente informa sobre factos de que nBotem conhecimento, de:n de ouvir o juiz dedireito da comarc». e como recurso de mo-mento se sati.ftz com as injurias e c.lum-oj»?, que o bom sensi »« repelle, e quo mef .r»m irrog»d»8 pelo ar. Vmcei.t, como meiote defi-z» I

Bem podia ter endereçado • miqh» queix»e denuncia bo juiz de direto ; m.s, p»ra queo dHnunci«do lívaase du.s pen«P, um» pai»opinião publica e outr» p*lo Tribuo.l compe-teote, julguei m«is acertado me dirigir aoministério; e afiai enganei-me; todo voltoo

Tutte le volte che 1. aventura con ognisorte di disaatri colpi Ia nostra terra nativa,Ia mutua aasiatenza che mai manco nel cuoeitaliano seppa alleggerire i dauni arrecati daforza mBggiori.

I cittadini italiani ali'esterodiedero semprebuona prova in cio', e non regtarooo dietro»i loro confratelli che nou ebbero ia necessitadi lasciare Ia pátria, Ia femiglia.

Or. appunto ai preaenta una disgraziatacircostanza in cui dobbiamo dar prova deinoatro patriottismo, e dei' dispiacere cheproviam. per coloro che ebbero a soffrir,mali immeritati e rerciO tratti dalla vitalaboriosa alia piú sconfortante miséria.

Le innundazioui, le eruzioue, i terremotiliBtrussere alcune delle piú bello contrade

dÚtalia e a noi iflcombe l'obbligo di soecer-rere alnieno le famiglie povere che si trovano,per queati arvenimenti, prive di tetto o dllavoro.

Tutte le cittá d*ItBli» con ottimo peusieroinviano denaro a quei luoghi che 1. sventuraebbe 9 visitare e dovremo noi estoureidi mandara il uoatro pbolo ?

Nu I GPItaliani resideuti in S. Paolo coo-correríouo esai purê in questa nobil garadinoatrando com« benchó emigrati sono sem-pr« degni figli d'una grande Nazione.

S-) pregia pertantoil aottu aegnato avvisarecb» una 8otto8crizionu é aperta iu rua da Libertadn n. 5,8. brado ove si recevono i auseidihe earanno pos.-ia inviati alia CommisBÍonecnomiuata dal R. Governo Italiano.

Do jornal theatral La Platta que se pu-blica em Gênova, traduzimos o seguinte áreapeito da prima dona assoluta da com-

panhi» do sr. Narizano :«Veio,cantou e venceu.«Venceu phraee por phraee, nota por nota.«NBo houve um fcó pedaço da apaixonada

p»rte da protogonista da Aida uo qual o sra.Garbini nBo provocasse do publico do theatroPoliteama o appiouso geral e espontâneo.Suavíssima no fiual daa primeiras phrases doterceto ; revelação de grande artista Do recNUtivo do primeiro monólogo ; revelação doverdadeira cantora na romanz», inspirado deum sentimento todo oriental na invocçnoaos numes; magnífica na característica pre-ca ; ideal da dôr no grandioso dueto das ri»vaes, ideal de BÍfecto na romanz* ás margensdo Nilo ; ideal da palxBo no dueto im.mediatoe sem rival no dueto final, tal é Adele Garbi-ni n» Aida de Verdi.

«Raras vezes temos ouvido uma cantoradesempenhar o eeu papel de um modo tBoperfeito... e o papel de 4t'd« difficilmente en-contra uma boa interprete.

«O melhor juiz em taes occasifto é o publicoque efllue constantemente k representaçõescomo a da Aida que corresponde completa-mente ao sau goato, e que facilita â critica anarração do seu êxito, podendo resumir-seella nestas palavras: Triumpho completo.

«A cantora que faz o objacto da gravurado presente numero,naaceu em Roma a 15 daAgosto de 1855. Teve como mestre PedroGuttari Cantou pela primeira mez na cida-da do Villetri nas operas lone do maestro Pe-tnillB, e no Barbeiro deSevilha de Rossip},

Cautoií depois nos theatros Politeama e uuArgentina de Roma. Em seguida cantou noPorto.fazendo parte da empreza do commenda-dor Gomes Cardim, actualmente emS. Paulo.

Em 1876 cantou uo graude theatro Apollode Roma ; dcpois no theatro communal deBolonha na opera Riensi do maestro Vegner.

« Com a experieucia da acena cresoerampara Adele Garbiui os suecessoa a passos gi-gantescos. Na interpretação desta ultimaopera a ara. Garbini chegou a, ser uma das,artistas especialmente ^qeriqa da pasa (Jqeditor Lucés,

« Na mesma ópera cantou em Florença noreal theatro Pergola. No passado carnaval foimuito applaudid» no Scala de MilBc, na ope-fosca do maestro commendador Carlos G'>mes.

Em Triestre teve parte na ultima prima-vera nas honras da abertura do theatro Poli*teamn na opera Rigoleto.

Foi depois a Monza para exhibir-se ali(por especial convite da casa Lucca de Milão)no Arribo // de Palmientsri. Agora revê-lou-se em o nosso theatro excellente Aida. Osuecesso da estação foi oasignalado pola era.Garbini na noite de quinta-fdra 5 do cor-rente.

« Assim na Aida como depois na scena dodelírio na Lúcia de Lamermoor a sra. Gar-bini foi honrada com as ovaçOes reservadassos eleitos da arte.

E a ara. Adele Garbini está ueite caso. »

Jury—Compareceram hontem á sessão 38jurados.

Obtiveram dispensa os senhores :Frederico A. de Alvarenga.J. B. de Castro e Souza. ,-..;Ficaram multados os senhores :Dr. Américo de Campos.Diniz Azambuja..Joaquim G.lrBo de França. - ,Jofto J. Baptista. (Dr. Jayme Serv»,Òommendador Bittencourt.M. Vieira de Moraes. >\Veríssimo F. de Paiva, , ,O tribunal julgou o processo em que ó pro-

nunciado uo art. 205 do código criminal, oindivíduo de nome Américo Curreia do Carmo,como autor dos ferimentos praticados em Bri-tabaldo Pereira, morador no Lageado.

O réo foi absolvido por 8 votos, tendo sido.a sua defeza feita pelo er. Luiz Gama,

H .je entra em julgamento o process.i ins-taurado a Justino Pereira Gomes, por homi-cido.

10-8 Fbancesco Antônio Babba,Agente consolare.

HDT.CIARIO GERAL

Companhia lyrica—Estros, hoje, noS. Joté, a companhia lyrica do sr. Narizano,que pretende dar alguna eBpectaculca, «té avirda d. compauhia do ar. Ferrari.

Canta-se a Traviata.Os jornaes do Rio Grande do Sul, onde es-

teve ultimamente a comp»nhÍ8, sBo concordesum elogial-B.

Além do peas-ml de coros e corpo de baile,traz a companhia uma numerosa orchestra,que dizepa aer muito boa.

Consta-nos que estai tomados todos os ca-marotea, o que b»virá grande concurranciaao espectaculo.

AjJreBpelto de. principaes »rtÍ8t»8 deatacompsnhl», enentramoa n. Sauon, jornal demodsa que sa public» n» corte, o seguinte :

«A comp.ohí. do sr. N»riz*no, temo» bb-gur.sinf.rmaçOss, é muito igual; os semartistas aBo couhecido» no mundo artístico »entre ellea cont» meamo algumas ootabili-dadis.

A->pnmai-donoi .bsolutas sfto; . sr..Rosí-c» Vercolini, dign. do norna do celebridadee que n» ultima eataçBu do Scoía obtovo gran-do sueceew: . ara A.Conti Foroni.quo contou

Enfermo—Consta-nos que está grave-mente enfermo, na capital,o sr. dr. Ruy Bar-bosa, deputado á assembléa geral legislativapela provincia da Bahia.

Parlamento-No dia 22 nBo houve aoa-B&o em nenhuma das casas do parlamento.

Beneficio —Tendo o sr. Furtado Coelhocedido o theatro â companhia lyrica do sr.Narizano, deve este emprezario contribuircom a quantia de um conto de réis em bane-ficio do Hospital de Variolosos e do Hospitalda Beneficência Portugueza, em substituiçãodo espectaculo já annunciado para o dia 27e que havia sido generosamente offerecidopelo sr. Furtado Coelho aquelles estabeleci-mentos de caridade.

E' caro maa é bom - Diz . Gazela [deNoticias de 23 qne . actuai Beasáo legisla ti-»a tem cuetsdo ao paiz só de subsídios »ossrs. senadores e deputados a quantia de doismil e tantos contos.

Acerescenta que nfto se póle dizer que B»jacaro, k vista d. excellente qualidade do ge-nero,

AcIob do Poder Legislativo-Estápublicado o decreto n. 2827 de 15 de Marçodo corrente anno, que dispOe o modo comodeve ser feito o contraoto de locação de servi-ços.

Estrada de ferro de Santo. ¦Jundlohy — O rel.tono semestral deitacomp«nhi» propoz que se distriboiue um di-videndona r.xfto ds li por •/. pref.«sndo com» distribuição .nterior 9 1/2 por •/. »° »nno-

aBevi.ta Bra*ilelra»-Eis o suo-mario dos artigo» quo compOom o n. publica-do a 15 do cortante : I-^O c.n.1 do P.n.-

Page 3: Seuieslrc. . ' U/JOOO VOAM M(.( Al IAM Al O 110 I; li A li ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06877.pdf«O conhecimento de uma unica verdade a de nada se fazer sem sacrifício

hú: CORREIO PÀUUSTANO-Sabbado, 25 de Outubro de 1879m4( pelo Almirante de Limiar*. II—Sicrifi-cio (continuação), por Fra.n^li(m Tavora. IIÍ—Apontamentos da Economia .Política, p.olodr. Aprigio Guimarães. IV—A'poesia popularno Br_zü (continuação), por Sylvio Romóro.V—Pesquizna sobre oa primitivos habitantesda America (continuação) por. J. Z. Rang-lde S. Paio. VI—Reforma da orthr.graphi»portugueza, pelo conselheiro H. de Beaure-paire Rih«n. VII—A assuada, por Machadode Asais. VIII—M^yebeer e a opàra na Hu-guenotes, por Alfredo d'E«rgQolle Taunuy.

AeoidoiUe—No dia 12, em Parnambu-co, um comp. rsa da companhia lyrica, qunali está trabalhando, subio aos andarsa supe-rioras io s canari j do thaatro S»nti Izibíl pe-ra ver o inachinismo e cahiu fracturando acabeça e bs pernas do quo vaio u fallecer.

Longevidade—Lê-se no Fluminense de22:

«Sa^ultou-se hont.m, era S. Gonçalo, osr.SoteroJosó S-ares cora a ed >i de d_ 105 anuos.O finado, qua er;t morador mais antigo d«quella fnguezia, deixa ums grande deac^n-denoia de filhes, natos, bisnetos e tatarsuatos.»

Relatório—Recebemos o da directoriada Companhia Sorocabana, apresentado á as-sembléa geral de accionistas, em sessão de 14de Setembro deste anno.

For curiosidade—Uma carta de Ge-nova falia de uma empreza que se propõemodificar o clima de Hespanha e França, fa-zendo com que reine nestes paizes uma prima-vera constante.

«Ninguém ignora, diz a carta a que allu-dimos, que existe uma poderosa corrente deágua quente, que, partindo do Equador, sedirige para o México, o deste ponto para aNoruega para o polo ártico.

Uma das ramificações desta corrente chegaa Inglaterra.

Desta grande corrente procedam caíra asasemanações que temperam o clima, graças ásquaes as ilhas britânicas sao manos frias queo Canadá e qua outras partes da terra collo-cadas aos mesmos gráos de latitude.

As ilhas de Guemesey e Fetsey, situadasna passagem dessa corrente, gosara de umclima mais benigno que a Bélgica.

«Os srs. Babinete Malapert tratam de collocamos arredores da ultima das ilhas deCabo Verde um dique de cinco kilometros,que mude a direcçüo da corrente para as cos-tas de Hespanha e França.»

&bdicitçi$a «ielaet.li. — Por talegram-mo da Londre-*, de 21 do oorrente consta que0 emir Iacub kan acaba de abdicar.

j?ar« a Imprensa—O ministro do rei-DO em Itália dirigiu a seguinte circular aosde mais miuiatrea :

«Afim da facilitar às tarefas <la imprensaperiódica no concernente á publicação dofactos que, se ficaiem ignorados oo foremmal referidos, podtm induzir r opinião pu-blica em apreciações errôneos acerca da adminiatraçSo, resolvi redigir um boletim qi:o-tldiano, que será expost) n'um*i saí» deiteministério à disposição d s correspondentes rredactores dos periódicos,

Este boletim, tomando por ba.!p dn'sna re-dacçSo as informações dirigidas ao miüUtsrippor todas as autoridades qua dello dependem,nBo contará mais do qua a exposioii pura osimples dos factos, de modo que a iraprema,sendo livre para fazer apraciBÇOcis qua julgarconvenientes, nSo possa altsràr a verdade.

Afim .de tornar maia útil o boletim, seriaconveniente que v. ex. dèVseás oídeus necéàsarias para que se me communiquem diária-monte todas as noticias circulares, nomaa-çOes, etc, concernentes a esse miui.terio equeqSo tendo caracter secreto, possam serpublicadas,

Estabelecendo assim a unidade dei-ta sarvi-ço, evitar-se-hao essas contradicçOj,s, que offti-recém occasião para os muis singulares commentarios da imprensi, e promovem a incre-dulidade no publico.»

Agencias «le eorreio—Foram creadasduas agencias do correio, uma na povoaç&ode'S. Manoel, e outra na freguezia do Bu-quira.

Bananal—Do Monitor Paulista tiramoso que segue :

lEstà designado o dia 11 de Novembro

Íroximo futuro para effectuar-se ao dr. Josó

uiz de Almeida Nogueira a entrega do mi-mo que lhe offerece o partido conservadordeste município.

Consta, corno se sabe, de uma penna deouro cravejadn de brilhantes, e do uma escre-vaninha de prata de finíssimo lavor.

Na sessão do jury deste termo celebradanos dias 9, 10 e 11 do corrente, abstiveram-se de comparecer trinta e tantos liberaes sor-teados, e o fizeram por ordem dos chefes da-

3uelle partido, interessados ou coraprometti-

os no processo crime pelo attentado do dia11 de Agosto.

O plano foi dictado pela conveniência devoltarem para a.urna os nomes daquelles ei-dadaos dóceis, afim de poderem ser sorteadospara a próxima futura sesslo que terá de co-nhecer do mencionado processo.

Conscios da injustiça de sua causa, que-rem os réos e seus protectores pedir absolvi-çao à condescendência do -espirito partidário.Esse desgraçado partido liberal, que tem en-campado tantos desatinos de seus directoreslocau. e ao qual persuadirão que é politicamuito nobre atacar com punhaes e rewol-vers a seus adversários, dará talvez mais es-sa prova de dedicação a seus chefes.

Os attestados de moléstia para os trinta etantos jurados liberaes que adoeceram forampassados pelo dr. Elpidio Rodrigues Seixas,interessado no plano como um dos réos pro-nunciados pelo dr. chefe de policia da pro-vincia.

Loj.'. Cap.*. Sete de Setembro—Hoje ( ha ) ssbs.'. msg.". para iaic.".neeta L j.'., con vida-se d todos os II.-L j. ¦. e dos diversos qquad.'.

da

Malas expedidas hoje— Recebem-seno correio até 8 hora* da manha, jornaes eimpressos, até 8 1/2 registrados e até 9 cartas ordinárias para Campinas, Migy-rairimAmparj, Araras. ltú, Iod&iatubt, JnndialiyPiracicaba, Rit-Claro. Liraeirn, CHpi*aryItatiba, PiriB8auuoga, Mogy Guassú, Casa

Bfunoa, Penha, Espirito Santo do Pinhal,ôerra-Negra e Tietê,...

Até 11 horaa cartas e jornaes, e até 11 1/2registrados para Santos e S. Vicente.

Ató 5 horas da tarde registrados, e até 6horas, cartas o jornaes para Mogy das Cru-zes, Guararema, Jscarehy, S. José, Caçapa-va, Taubaté, Pindamonhangaba, Rozeira, Ap-parecida, Guaratinguetá, Lorena, Bananal,Barreiros, Silveiras, Arôas, Pinheiros, Queluz, Barru Mansa, Rozende, Cruzeiro, S,.pé,Formoso, Capitão Mór, Cachoeira, Corto,Tres Barras, Puraty, Cunha, Itaquaquectuba,S. Miguel, Arujá, Patrocínio, Santa habel,Jambeiro, PiirahybuiiH, S. Sebastião, Villa-Bella, Caraguatatuba, S. José do Parabyiiu-ga, Santa Branca, Netividade, RedempçBo,Úbatuba, Santo Antônio do Pinhal, S. Ban-to, S. Luiz, Tremembô, Nazareth, Santo An-tonio da Cachoeira, Bragança, Atibaia, Ja-guary, Araraquurs, S. Carlos, Jahú, DousCórregos, Brotai.. Jaboticabal, Pasaa-Q,iatro,Entro Rios, S. Simfto, Cutia, Paruahyba,Alambary, Sarapuhy, Faxina, S. Miguel Ar-chaojo, Paraná pau e ma, Itipetininga, Baga-srein, GstSlBoj Éntre-Rioà', G.iyax, Jaraguá,Villa Formosm, Corumbá, Meiu Ponte, SantaOniz, Swii.ii Luzia, Prata, Patrocínio, Araxà,Bom-Fim, (Goyaz) Uborabs, Ciicoiule.Mocóca,B.tataes, Sau tu Rita do Paraíso, Santo An-tonio da Alegria, Santo Antônio da Rifana,Sacramento, S. Ssbaatifto do Paraíso, Passos,Cajnrú, ;Franca, Una, Piedade, Araçari-guama, S. Roquo, S)rocaba a Ipanema,

€« ix.it Ifieauísnacoa «t SJ.«iute de SSoc-eorro—O movimento do dia 24 de Outubro,foi o sfigiiinta .

Caixa Econômica

18 Entradas de deposito.5 Retiradas de ditos..

Monte de Sóccorro

2 Emprrsí.im s sobre penhores.6 Res2.«tsà de dito*.

75480001008000

136$000094S000

tòbituai'3» — S.dpultarata-éH no comitê-rio municipal, os seguintes cadáveres :

Dia 23 :Maria Cuít-idia do Nascimento, viuva, 60

annoa.Pauliuo, casad', 27 arm-.ia, escravo de d.

Maria Raphaela do Paula Suiza, fallecido nohospital de caridade, Febre remittente.

Maria Paula, solteiro, 30 anhqs, fallecidano hospital de caridade. Knterocolite chro-nica.

Cândida Augusta da Conceição, 50 anno»,solteira. Hypoatuia entartropicol.

Josó de Oliveira Paes. 15 horas, filho legi-timo da Jotto Baptista Pces a de d. Philadol-pha de Oliveira Paes, Inviabilidade.

". Si 5 _ íi3'& ._as.íW C0IIEEOÂLMERCADO DE PS. AULO

TABELLA dos preços porque foram vendidos osgêneros entrados hontem na respectiva Praça

.ENEROS

Mb . .1'üiicinho. .•V.r.iz. .Batatinha. .üatata doco .[''ürinha .Dita da milhoKoijão. .Fubá . .Milho •,'olvilhn •i.ará • .ftipiin. .Uallinhaa. .Leilões ¦Ovos . .Queijos ¦. .

PREÇOS

jij Cada 15 kiloa1.000 8 000 » » »•7JJ000 11.000 » GO litros5^000 81000 » » »

• » »Jl 3.200 » » »3j00O i » »bíjsooo i;ooo » » »

_...»,'»3:000 » » »

...• carga• «

Í600 S800 » uma» um

8400 > dúziajj • um

I

\¦ 'ãfaiBlIWlgwrawaM

Mercado de Símios

[Do uotto curretpondente)

23 da Outubro de 1819:

Effjctuaram-ae vend .s de mais cerca de 13,000saccas de cafó aoa preços anteriores.

Entraram a 22 do corrente - 400.658JkilosDeade o dia Io do corrente— 6.131,110 kiloR.Exiatencia — 30,000 saccas.

Termo médio daa entradas diárias desde o dial* do mez —4,649 Baccaa.

No meamo perloclo 1818—3.838 aaccaa.No mesmo periodo 1811— 3.832 saccaa.No meamo período 1816— 1,941 saccas.No meamo periodo 1815— 2,103 saccae.

A totalidade daa vendas de café nn prnea de San-toa do dia 13 do corrente até foi de de 99:016 aac-cas.

Acabamos da receber o seguinte telegramma o-bre os leilões bollandezea.

Rotterdam, 22 de Outubro :Os leilões foram nniraadoa e flzeram-se a preços

regulares.O preço pago pelo a uom ordina.bio Java » foram

de 3 1/4 centa, < acima » das avahaçies.Aa compras foram feitas principalmente para o

consumo.O preço médio pego pelo bom ordinário Jata foi

de 42 i\2 cenitt isto é 4 centa. acima das avalia-çOea.

Tudo foi vendido acima.

Mercado du mu

23 de Outubro de 1819 i

Café vendas—5,000 saccaB.

Preços por 10 kilos:

l* boa1* ordinária. . ... .

!.\i :;ó_.ei* — 60,000 aacoa..

1S0O0 a 1810065000 a 65400

Cambio a 90 d/v.Sobre Londres bancário 21 1/3 d.Sobre Londres part. 21 S/8 d.Sobrí Paria bancário 442 ra. por franco.Sobro Paris particular 440 ra. por franco.

24 de Outubno:Venderam-se hontem mniaalguns lotea do café.cuja totalidade não pudemos ainda averiguar e omercado cooserva-se Arme.Entraram a 23-411.117 kilosDesde o dia If-6.554,881 kilos.Exiatencia—36,000 Baccaa.Termo médio das entradaa diárias doado o dta

Io do mez-4,150 saccaB.No meamo periodo de 1818-3,850 aaccas.No mesmo periodo de 1811-3 932 aaccaa.No mesmo periodo de 1816-1.901 Baccaa.No meamo periodo de 2815—2,185 saccaa.

Mercado du Rio

24 da Outubro

Cafó vendaa—18,000 saccaa.

Preços por 10 kiloa i

Ia boa-IJOOO a 1S100.1' ordinária—68000 a 68100Rxisteneia- -52,000 saccas.

Câmbios n 90 d/v :Sobre Londres bancário 21 1/2 d.Sobrea Londrea particular 21 5/8 d. 21 11/6 d.Sobre Paris banenrio 442 rs. por frRnco.Sobre Paris particular 410 rs e 439 rs. por franco.

âlIUlOOS

brandes LeilõesDj fazendas, modas e miudeza?, ermaçilo rica,

cofre de forro, escrevaninhe.p, e todoa csricos moveis do uz > de familia, e tudo omais que existir ; para completa e real li-quidaçso do importante estabelecimento.

N. 7 7-Rua de São BentoPor conta de quem pertencer

1° LEILÃOSabbado Io de Novembro

( III1 SANT1E'IÇADO )

Altas pechinchas ao correr do martelo e semreserva^ havendo

Em quantidade :Algodões, morios, sodas, dam»scos do 18,

gorgorGas, cassas, ditas bordada», lasemiras,diagonaea, paunos finos preto e de cores, nobrezaa preta e de côr, linho e feio, popelines,gronadines, alpacas, merinós, panou pi!»t ,linho em ppças, cretones, atoalhado.", irlanpa«, creguellas, cassinetas, brios trançados,ditos de linho enfestado, ditos de Angola,gangas sortidas, riscadinhoa, percale, fustS,branco e de cores, mua.eliuap, tarlatinas,chitas em peça, dita para cdxas, cambraetasomol mui, asc.Gfsia (ioa, m.tios. panninhos, co-bertores, chailes, colxas-finHS brancas e decores, caixas de camizas, cortinas bordadas,sortimènto de saias bordadas, ditas de flanai-Io, pnletóts ricos para senhoras,calças de brimbranco e docôr, ditas de brim de côr, dúziasde carinzaa de linho o oxford, ditaa bordada?,,caroulas de crotone, ditas de linho, toalhas dealgodão e linho, felpudas etc, guardanapiade algodão e linho, cavoure, sobretudos, cor-pinhos bordados, coüetes, camisinhas, pu-nho.-', collarinhos, mandrioas, palies, dúziasde lenços, (chorpese fichús, vestidos feitos,gravatas para homem o Beuliora, yelludos,chapéos, filas ricas, leques de mailiin e ma-dreperoU, capas, avonta:s, dúzias de meiaspara homens, Benhoras e creanças, ditas deescossia finas, abertas, grinaldas, lilóJ, luvas,liras bordadaa om sortimnnto, diversidade òje.botOas. B tudo mais que é impossível descri-minar, pela variedade e quantidade, mas queserá presente tudo aos li-ilt.es,

lü LeilãoDia Io de Novembro

LeilãoÜE MUITOS MOVEIS

Apparelhos, louças avulsas, fogão patente, Wtu»dezas e o trespasse da casa com chácara

ROBERTO TAVARESfaba'

Quarla-íeira, 29 do corre.ntf;A's 10 1/2 horaa em ponto

RUA DO BRAZ QUASI EM FRENTE A'WREJA

Leilão do Hotel do NortePor conta e ordem de quem pertencer.

Havenao

Sofás, cadeiras, ditaa austríacas e de óleo,balcBo com gavetas, lavatorios com pedra,camas francezas, 10 ditas para solteiro, col-chO^s, trave.Beiro?, rico a grande espelho demogno à Pompadour, quadros bonito?, escar-radeiras, cb ua? de oreança, relógio «maricá-no, rico guarda vestidos, mesas avulsas, gu»r-da louças envidraç _di 8, mesas de j.niar, mar-quez^s, lavHtorio de ferro, cabide?, espelhos,baldes, jtrro e bacia, copos, talheres, banhei-ras de roda?, ditas para meio corpo, bacias deziuco, copos, garrafa?, cálice?, apparelhos dealmoço ejintar, barris vhsío?, vidraças, grau-de bateria de cozinha, utnnsi?, ele, etc. Umbom fogfio petaote luglez e o

TRESPASSE DA OA8A K CHÁCARA

Tendo contracto ptr quatro anuos com mui-tos compondo?, ;i ç > ri', gua, dita corrente nosfaodos e pagando o diminuti aluguel de 40Jpor mez.

Quarta-feira, 29 do corrente

Loteria da Provínciaelub &im^ nm^iA quarta e ultima parta da lotaria n. 19

em beneficio da mBtriz de Porto Feliz e ignjale Santa Caoilia da capital aerá extrahida a

27 do corrente (segunda-feira) no lugar e ho-ras do costume.

S. Paulo 25 de Outubro de 1879.O thesoureiro,

«—l Bento Joés Alves Pereira.

ESTRADA DE EERRO 1S, PAIHyppodromo Paulistano

Corridas do din 88 de Outubrode 1838

DA. LUZ E BRiZ DO HIPPODROMOPartida Partida

M11-0 H_1511-30 11—4512-0 12-1512-30 12-451-15 1-301—45 2-153-30 3-504-15 4_304-45 5_ o5—15 5_30

Preços das passagensBilhetes de ida e volta . . 1S000

Oa bilhete? acham-ae desde jâ a venda nasestaçOes da Luz e Braz.

Superintendência, 24 de Outubro de 1879.

2-1

W. SPEERS,

Superintendente interino.

Companhia Lyrica ItalianaEMPREZA CAMPANTICO

Roga-se aos cavalheiros que tomaram aa-8Ígoaturas, de vir receber os respectivos bi-lhetes e satisfazer a importância dos mesmosem casa do sr. H. L. Levy, até ao meio-dia.

S. Paulo, 25 de Outubro de 1879.

DULLEY M1LLER k BRÜNTONmudaram seu escriptorio para a travffaa doCollegio. 3_1

Companhia S. Paulo e Rio de. Janeiro

Esta companhia recebe propostas para for-necimento dos materiaes abaixo especificadosmediante as condiçSes que em seguida vSo es-tipuladas.

20,000 dormentes de 1 .-75 x 020 x 012200 » 2.50 x 020 x 016200 . 3.00 x O20 x 012500 postes telegraphicos (i,n>40 compri-

mento X 018 diâmetro.30 dúzias de taboas de cedro 5,00 x 03Q

X 0,025ou 20 palmos x 1 1/2 palmos * 1 polle-

Festa de 1 ? anniversai io do Clubem 31 de Outubro de 1879

Previne-se a todos os íllms. bis. sócios quadevendo effectuar so nodiaácioiaa feata deanniversario do club conforme mandam csestatutos, cora grande concerto e em que to-mam parte distinetas amadoras e amadoresdesta cidade, a banda de musica do club euma escolhida orchestra, at-salto d'armas,gymnBstica peloa alumnç.8 do club e baile emgrala ; h vista d«H graod"-* deapcv.He qun o clubfaz para esta fretu, B directoria lhe rega a b-neza de ae quitarem com o thesmireiro, faíen-do sciente que n recibo do corrente mez Bérvede bilhete de ingreeao para todoB os sócios.

Sacretaria do Club GyrauBBtico PortuguezBm S. Paulo, 15 de Outubro de 1879.

O 1* sacretbrio.—Gomes Cardtm.

Bom emprego de capitalVende-se uma excellente chácara em um

dos melhores arrabaldes da cidade, tendo umlindo sobrado para residência, um immensoquintal com horta e arvores fructiferaB e umgrande pasto.

Dista da cidade tres ou quatro minutostem bonds quasi a porta.

O quintal têm para msia de seiscentas bra-ças de comprimento e breve terá duas frentes,de modo a se poder fazer casas noa fundos ouvender terra nos.

Vende-ee soou com maia tres casinhas aolado que dao bons alugueis.

Para tratar com o dr. Paulo Egydio, em aeuescriptorio de advocacia das 11 às 2 horasda tarde, ao largo Municipal n. 7 (antigo lar-go da cadôa/, ou em sua residência no Morrodo Chá rua do Barão de Itapetininga.

10 dúzias de ditas dito (5,00 x 030 X 0,050ou 20 palmos x 1 1/2 palmos x 2 polle-10 dúzias de ditas dito 5,00 x 040 X0,020ou 20 palmos x 2 palmos x 3/4 polle-

gada.40 ditos de canella parda 5,00 v 030 x

0,025ou 20 palmos x \ 1/2 palmos X 1 polle-

gada.10 ditas de dita dita 5 00 x 030 x 0,050.

ou 20 palmos x 1 1/2 palmos x 2 polle-gadas.

CONDIÇÕES

1.'—as propostas serão dirigidas em cartafechada até o dia 31 do corrente ao inspectorgeral da estrada.

2.»—Serão aceitas propostas para todos osdormentes ou para parte delles.

3.*—Nellas deverão declarar os proponenteso lugar de sua residência, a qualidade aquantidade dos materiaes que se propõem afornecer com determinação da estação em qujserão entregues, e dos prasos para a respecti-va entrega, especificação de cera dormentes,por cada um poste telegraphico e por dúzia detaboas.

4.*—Os materiaes serão aceitos nas esta-çOes, ao longo da linha da Companhia, ou naestação do Braz da linha ingleza, devendo osproponentes declarar os preços de conformi-dade cem os lugares om que pretenderemfazer entrega.

A entrega total será feita em praso nuncasuperior a cinco mezes, contados da data daaceitação da proposta.

5.*—Os dormentes só serão aceitos tendo decerne as dimensões para os mesmos acima de-terminados e sendo serrados ou lavrados comquinas vivas.

Os postes telegraphicos serão descascados.6.'—Não serão admittidas senão as segnin-

tes madeiras : jacarandá pardo, massarandu-va preta, guamerim, peromerim, guatambúvermelho, canella preta, canella parda, ca-nella sassafras, dita itapanhao, passariúvapreta, baracui de pedra, ipé pardo, cabiuna,araribá, guatinga, canellinha, aroeira, taru-man, piúva ou ipeúna, garaúna, marmellada,canjarana, cachecain, mamoninho e batinga.

7.*—Os pagamentos serfio feitos à propor-eao que forem recebidos os materiaes peloalmoxarifado, deduzindo se de cada paga-mento ÍO '/• Para garantir o fiel cumprimentodo contracto até que seja couoluido o forneci-mento contractado,

8.'—A Companhia nao se obriga a aceitara proposta mais baixa, e sim o que maioresvantagens offerecer.

S. Paulo 8 de Outubr* de 1879./<;ivicio Víallaee da Gama Cochrane

lò—12 Inspector geraL

Para liquidarAproveitem

Paletóts sobre de panno fino . ,Ditos sobre finíssimos ....Ditos sobre de merind, panno muitofino 301000

Ditos sobre de alpaca lona muitofinos 20S000

Sobretudos de casimira leves muitofinos 201000

Paletóts de brins pardos finos. . 49000

25«000308000

33

Bazar AmericanoRUA DA IMPERATRIZ

ADVOGADO EM S. SIMÍ0O dr. Antônio Augusto da Oliveira

tem escriptorio da advocacia na villa deS. Sim&o, e encarrega-Be da todos ob Be-gooios de sua proflsa&o, tanto naquolletermo, como noa circumvizinhos.

10-6

A' ULTIMA HORA

No aenado continuou a 3.' discuasBo daproposta da outra câmara concedende umcredito extraordinário para soecorros aos £U-gellados pola sacca do Norte.

Oraram os srs. Correia e Silveira da Motta,Jaguaribe e presidenta do conselho, ficando adiscussão encerrada.

Na câmara temporária ntto houve sesslo.

Diz a «Gazeta » qua está resolvida a con»vocação extraordinária da assembléa gerallegislativa, em seguida a prorogaçao.

Anta-hontem realizou-se perante SS. MM.II. osr. Aymar a sua primeira conferência.

Foi muito applaudido.

Osr. BarBo do Cotogipo pedia dispensa dacommissno de constituiçlo no exame das elei-çOes da província do Eapirito Santo, por jul-gar-ae suspeito nessa assumpto.

Foi nomeado osr. senador Jaguaribe.

Constava que seria nomeado official do re-cistro de hypothecas o er. brigadeiro FariaRocha.

- •>;¦: ; .í.

Foram transferidos :Para o 14.* batalhão de infantaria o tenea-

ta'da companhia desta provincia, BelltrmiaoMoreira Temporal,

Para e .ta companhia o tinantt do 10.* Ao*tonio Gabriel da Silva Bueoo,

Oi telegrama»! de Londrei, de 32 de cor-rente dSo o mercado de cifé muito ectiva,preços firmieeimos e em alta.

Page 4: Seuieslrc. . ' U/JOOO VOAM M(.( Al IAM Al O 110 I; li A li ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06877.pdf«O conhecimento de uma unica verdade a de nada se fazer sem sacrifício

*•> C0flRBlOvt!A.uusTAwO—Sabbado, 25 do uutabro fa 1879

>|BM»StMBaÉeBM*.««!̂ ^ttem,*»* WÉsWs^taii^^i.Li-UlH11.^ !H" ' MilwswBBWa-MI

_^aaa>». i^«aau^BBl aaMMBB ^Êk\W\ BaaW l li lí ''-^'1 I- 1 1B I sflü ''^*|^i W' •

69 MA DE S. BENTO 69C*&JJLCDXOS<& TOM®^

de uma esplendida e escolhida factura de

Fftlllli*:•—«. IWIliM i iftiüJMil11 S^S

—jtfiaII ÜlTudo recebido da nossa oasa de Pariz

Só até terminar a estação lyrica¦¥=* A T=? J^TO

provincia de S. Paulo o melHor « o mais ri o^Jggggg ^ das jjgg^novidades, roupas brancas e tudo quanto e ne«*B*ilentíssimas Senhoras para.

69PISSEIO

Rua de S. Bento 09Guilherme Lebeis Júnior, E. de Andra .

¦de Lebeis, Maria C. de Aiídrade Botelho,]^.ííaria C. de Andrade Botelho Filha e Al-

fredode Andrade, fazem celebrar na egrejade 'Santo Antônio, sabbado 55 do.corrente, ás8 horaa dá manha, uma missa de7.« dia por halma de aua parenta D. Maria J. de AndradeFonseca esposa do dr. Antônio Augusto daFonaeca.residente no Bio Claro.

Para eate actos convidara as pessoas de suaamisade. __J__^^£_

t

Antouio Leme da Fooaeca e d. ClaraPrates da Fonseca mandam reaar umamiaaa de 7* dia no Seminário Episcopal és

7 1/2 horas da manha, por alma de sua eu-nhada, d. Maria S. de Andrade Fonseca.

Convidam os parentes e amigos. 2—2

Grande LoteriaD K

Província de Minas GeraesParaconhecimeulo de todos, publica-se <•

lista dos prêmios deata loteria :

ta de pellicaChegou grande 8ortimorjto§para aeuhoraa e

omens.

ALUGA-SE uma sala e alcova empapella- i |da e mobiliada na rua da Constituição n. 3 D. jTrata-se na mesma. 4—4

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O Dr. J. Ebolimudou o sou consultório, da rua do Commer-cio n. 8, para a rua do Imperador n. 3; on-de pi.de ser procurado das 11 horBS da manhaas 2 da tarde.— Reaidenoia--rua de SantaIphigenia n. 42. 30—23

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4 OOOgOOO.l.OOOüOOO.5O08U0020t$')00.

1400 de lOOjfOOO

5.00080008 000800010.00180007.0008000

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Sabbado, 25 de Outubrobailado, sob a direcçfto do maestro ar. Oreate

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(Lei n. 2314 de 11 do Julho de 1876.)A tenda doa bilhetea principiará noa pri-

meiroB diaa do mez de Janeiro viudouro.Deade já, porém, recebem-ae erjCommendas,

que podem aer dirigidas ao thèsoureiro, abai-xo aaaignado.

O pagamento doa premioa aerá feito, nacêrte, pelo B»nco do Brazil, e em Ouro Preto,na reBÍdencia do respectivo iheaoureiro.

Cada bilhete cuata 1008, e sao todoa divi-didoa em docimoe.

O thfaouroiro,fl_3 Cario» Gabriel Andrade.

Pílulas de constipaçãoDo Dr. Betoldi

Vende-se em caixinhaa e em vidroa grandeae pequenos ao8 preçoB de 18000, 2Í000 e emmaior porçio a vontade do comprador.

Loja do Pombo, rua da Imperatriz n. 1. B

AsPraçaídoRio^Santose S. Paulo

O abaixo aeiignado, deparando com umannuncio, inserto no Jornal do Commereioda 20, sob o titulo—Protesto de letras—decla-fa qoe nlo tem relaçlo alguma com o eeunome, o que naquelle ae requisita, quer comoletra'on conta e p»g»r.

Para. ob devidos fine, assim o faz publico emdois jornaes desta capital.

8. Paplo, 24 de Outubro de 1879.

TRAVI ATAVioletn.AKredeGerment .Flora . .Dmtor . .Gaaton . .Birfio .Msrqurz .Annica.Um criado

PersonagensS-a. A. Garbiui (1*soprano)Sr. F. G.Biiini (1° tenor)Sr. V Cottone (1« baryu.no)Sra. S. Spioger (Contraiu, aeseluta)Sr. A. Fradeloni (Bseac)Sr.N F«rri.Sr. L. Bazzeli.Sr. Villenova. 'Sra. Stampanoni.Sr. Gonzales.

Coros de cavalleiroae damaa, matadorea, heapanhoea, ciganoa e baile

Aa S horaa.— «s>—

PREÇOS

í-2 Antônio Marques da Silva.

Camarotes de 1' e 2' urdamCamarote de 3' ordem .Cadeiras de Ia cisas» .Cadeiras de 2* clasaó .G.-.lerias e entradas. .

308000201000

5800083000«OOO

Em conseqüência d. rapide» com que a companhia teve de am«i« o theatro nao

lhe foi possível debutar para a.bbado com outra opera a nao ser .TU A via ia.

Entretanto previn« ao publico que nao repetirá opera alguma a nlo pau

publico.

Theatro S. JoséCompanhia Lyrica Italiana

Empreza-A. Ferraridar principio àa 12 recital de asBignatura, obrigando-se a dar

&UARANY, 'mÊÍ:

mm> mmme.as maiarecitaaa serio preenchidas com operas escolhidas entre aa següintea :

Rei de Lahorejravador, Baile de mascatas, Barbeirode Sevilha, Força do destino, Fausto, Rigoleto

Elenco da companhiaSicranos MABIA DURAND, BRUSCHI CHIATTI. REPETO.-Contralto JÜLIA¦ JRANDI.P "SiSS

soprano BAMBELU.-T.norfa TAMAGNO, SENTINELLI, AMBBOSI.-B.rytoBos SPARAPANI, BROGGI.-Baixoi DONDI e COSTA

Regente da orchestra—Maeatrá oawallelra M. Bassí

S. Paulo, 18 de Outubro de 1879.

jp, 4o .Üorraib PittlllUl*».:<y.

A. FERRARI.

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